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Seminário de História

Movimentos Sociais

Arthur C. Marques
João Pedro F. V. Caldas
Pedro Henrique de Sales M.
Lucas C. R. Neitzke
Rafael Siqueira Soares
Turma: 2°A-EM
Sumário

Capítulo 1: Movimentos Sociais 1


Capítulo 2: Ludismo 2
Capítulo 3: Trade Unions 3
Capítulo 4: Cartismo 4
Capítulo 5: Conclusão 5
Capítulo 6: Bibliografia 6
Capítulo 1: Movimentos Sociais

Os movimentos sociais são ações coletivas formadas por grupos


organizados da sociedade que procuram lutar por alguma causa social. Em
geral, o grito levantado pelos movimentos sociais representa a voz de
pessoas excluídas do processo democrático, que buscam ocupar os espaços
de direito na sociedade. Os movimentos sociais são de extrema importância
para a formação de uma sociedade democrática ao tentarem possibilitar a
inserção de cada vez mais pessoas na sociedade de direitos.
Os primeiros movimentos sociais visavam resolver problemas de
classes sociais e políticas, como a ampliação do direito ao voto ou o
desenvolvimento da tecnologia nas indústrias e nas formas de trabalho, tendo
como destaques alguns movimentos como:
-O Ludismo, que foi a primeira revolta por parte de operários contra suas
condições de trabalho;
-O Cartismo, que foi o primeiro movimento organizado da classe operária para
rever seus direitos políticos;
-As “Trade Unions”, que foram as primeiras associações formadas por
operários para defender seus direitos em ambiente de trabalho.

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Capítulo 2: Ludismo

O movimento ludista ou os quebradores de máquinas foi um movimento


que surgiu na Inglaterra durante a primeira revolução industrial. Durante esse
período, houve a substituição da manufatura pela maquinofatura, desse
modo, esse novo meio de produção fez com que existissem muitos
desempregados na Inglaterra.
A situação dos poucos que ainda conseguiam um emprego era
péssima, pois esses operários tinham muitos filhos para sustentar e as
condições de trabalho que eram impostas a esses serviçais eram desumanas,
pois tinham que trabalhar 15 horas por dia. Se houvesse algum acidente, o
trabalhador era demitido. Pais começaram a forçar seus filhos a trabalharem,
pois patrões preferiam pagar crianças por serem uma mão de obra mais
barata. Nessa perspectiva, essa necessidade por dinheiro, fez com que
mulheres começassem a se prostituir e a alta carga horária, proporcionou o
aumento do alcoolismo entre as pessoas.
Desse modo, com essa péssima qualidade de vida, pessoas
começaram a pensar que essa péssima qualidade de vida vinha das
máquinas, pois estas substituíram os operários. Assim, um certo dia, William
Ludd começou a quebrar as máquinas de seu patrão. Mesmo sem qualquer
comprovação, a história serviu de inspiração para vários operários que viam
nas máquinas a razão de sua condição de miséria.
Após a corte inglesa perceber isso, eles foram enforcados, e assim se
deu o fim do primeiro movimento operário.
Muitas pessoas utilizam o termo "ludita" até hoje. Hoje em dia, o termo
"ludita" identifica toda pessoa que se opõe à industrialização intensa ou a
novas tecnologias, geralmente vinculadas ao movimento operário
anarcoprimitivista.

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Capítulo 3: Trade Unions

As "Trade Unions" surgiram no Reino Unido no final do século XVIII e


início do século XIX como associações formadas por trabalhadores para
defender seus interesses e direitos no ambiente de trabalho. No início do
século XX, as "Trade Unions" se consolidaram como um importante
movimento social e político na Inglaterra, lutando pela melhoria das condições
de trabalho, salários mais justos, segurança no trabalho e proteção contra a
exploração dos empregadores.
Nessa época, as "Trade Unions" também se envolveram em importantes
lutas políticas, como a luta pelo sufrágio universal (direito de voto para todos
os cidadãos) e a luta pela criação de leis trabalhistas que protegessem os
direitos dos trabalhadores. Muitos líderes das "Trade Unions" se tornaram
figuras políticas importantes na Inglaterra, como Keir Hardie, que fundou o
Partido Trabalhista britânico em 1900.
As "Trade Unions" também influenciaram o surgimento de movimentos
similares em outros países, como a American Federation of Labor (AFL) nos
Estados Unidos, que foi fundada em 1886 e se tornou uma das principais
organizações de trabalhadores do país. As "Trade Unions" continuam
existindo e atuando em diversos países, sendo uma importante voz na defesa
dos direitos trabalhistas e da justiça social.

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Capítulo 4: Cartismo

O cartismo foi um movimento social e político surgido na Inglaterra na


década de 1830, durante a fase final da Revolução Industrial. Seu nome se
deve à Carta do Povo (People's Charter), um documento que reivindicava a
ampliação dos direitos políticos no país. Entre as reivindicações do cartismo
estavam o sufrágio universal masculino, a extensão do direito de voto a todos
os homens adultos, independentemente de sua renda ou propriedade, e a
realização de eleições anuais para o Parlamento.
O cartismo foi um movimento de massas que mobilizou operários,
artesãos, camponeses e outras camadas populares na luta por uma maior
participação política e igualdade de direitos. O movimento organizou grandes
manifestações, comícios e greves, que foram reprimidos com violência pelas
autoridades.
Embora não tenha alcançado todos os seus objetivos imediatos, o
cartismo teve um grande impacto na história da Inglaterra e do movimento
operário internacional. Suas reivindicações foram gradualmente incorporadas
à legislação britânica, e a luta pelo sufrágio universal masculino foi vitoriosa
em 1918. O cartismo também influenciou o surgimento de movimentos
similares em outros países, como a luta pelo sufrágio universal nos Estados
Unidos e na França.

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Capítulo 5: Conclusão

Sob essa ótica, faz-se necessário perceber que há uma antiga história
de tensões que representam grandes movimentos sociais do mundo
moderno. É impossível estabelecer uma fórmula única de funcionamento dos
movimentos sociais, visto que eles são diversos, defendem pautas distintas e
têm diferentes demandas de acordo com a sua localidade geográfica e seu
tempo histórico.
No entanto, algumas características podem ser elencadas como modos
comuns de funcionamento deles, assim pode-se relacionar esses 3
movimentos sociais, pois esses possuem características em comum, essas
sendo:
-Eles podem ser constituídos por diversos grupos que lutam pela mesma
causa
-Eles unem as pessoas em torno de uma causa comum.
-Eles visam uma reestruturação social que inclua os seus interessados no
poder comum e garanta os seus direitos de cidadãos.
Assim, podemos inferir que sem tais movimentos sociais viveríamos em
um mundo, sob as escolhas e interesses pessoais de um grupo pequeno de
pessoas, com o resto da sociedade sendo prejudicada.

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Capítulo 6: Bibliografia

-Caderno da Marta 8ºAno


- https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao
- https://www.todamateria.com.br/movimentos-sociais/
- https://www.politize.com.br/movimentos-sociais/

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