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1- ACOLHIDA
PRECONCEITO INSTITUCIONAL
O racismo
A LGBTFOBIA
Além da sigla LGBT ainda existem termos que precisam ser esclarecidos:
Pessoas cisgêneras: Sã o aquelas que se identificam com o sexo que lhes foi
atribuído no nascimento.
Reveja as prá ticas correntes da instituiçã o, como atendimento com a porta aberta
por medo do adolescente, separaçã o desses adolescentes dos demais usuá rios,
atendimentos em dias separados, etc.
A Escuta Qualificada
A escuta qualificada pressupõ e empatia com o usuá rio, respeito aos seus direitos,
aos seus limites e à sua visã o de mundo. Para realizar a escuta é necessá rio
disposiçã o para ouvir o adolescente, sua trajetó ria e experiências. À medida que o
técnico se coloca como um ouvinte dedicado, abre-se a possibilidade de o jovem
refletir sobre o ato cometido. Ao se sentir respeitado, o adolescente poderá
estabelecer um vínculo de confiança com o técnico. Verbalizando sua histó ria de
vida, ele tem a chance de perceber que muitas vezes suas açõ es têm origem em
comportamentos mecâ nicos, sobre os quais nunca parou para pensar. Nesse
processo é possível trazer os fragmentos de sua vida e atribuir novo sentido para o
ato cometido. A escuta qualificada consiste ainda em:
Escutar é entender o que está sendo captado pela audiçã o, mas além disso,
colocar-se junto daquele que fala, acolhê-lo por meio de suas palavras.
O vínculo na acolhida
Tratar a pessoa com o nome ou o apelido com a qual prefere ser chamada.
O adolescente nã o pode confundir o técnico do Serviço de Medidas Socioeducativas
em Meio Aberto/CREAS com operadores da Segurança Pú blica ou do Sistema de
Justiça.
Alguns CREAS utilizam dinâ micas de grupo para tornar os primeiros contatos
menos institucionais. Atividades mais informais também podem ser realizadas fora
dos CREAS, caso se perceba que outros espaços possam facilitar a aproximaçã o
(praças, escolas, bibliotecas e outros). Isso nã o exime a equipe do Serviço de
Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de criar uma familiaridade do
adolescente com os CREAS.
Acolhida
Planejamento
Avaliaçã o
A acolhida
Você já estudou nesse curso o papel da acolhida e a sua importâ ncia para o
atendimento socioeducativo. Assista o vídeo a seguir buscando responder à s
perguntas:
A análise situacional
É nessa fase que ocorre a coleta de dados que irã o embasar a aná lise técnica sobre
o caso do adolescente. Lembre-se que o PIA é um documento sigiloso, sendo o seu
acesso restrito apenas a:
Ministério Pú blico
Avaliação:
Atenção!
PIA não deve ser utilizado como ameaça! É importante que você perceba que o
PIA nã o deve servir como um instrumento de ameaça ou puniçã o pelo
descumprimento de alguma atividade ou objetivo pactuado entre técnico e
adolescente. Frases como: “Eu vou anotar isso no seu PIA” ou “Eu vou comunicar ao
juiz o que você está fazendo” sã o graves desvios da natureza do PIA e do pró prio
atendimento socioeducativo.
Reveja as prá ticas correntes da instituiçã o, como atendimento com a porta aberta
por medo do adolescente, separaçã o desses adolescentes dos demais usuá rios,
atendimentos em dias separados, etc.
O Acompanhamento Individual
As visitas domiciliares nã o podem ser feitas sem prévio aviso aos usuá rios, salvo
quando outras tentativas de contato falharem. Essas visitas também nã o podem
ser vistas como um fim em si mesmo. Elas têm sentido pró prio e nã o sã o “metas”
quantitativas a serem batidas pelos técnicos.
Planejando a VD: a visita deve ter objetivos claros e ser planejada com
antecedência, de preferência com o um roteiro com perguntas e pontos a serem
observados. É recomendado que façamos três perguntas ao planejarmos uma
visita:
Quando visitar?
“Ao passo que a visita vai se desenrolando, seu conteúdo vai ganhando detalhamento
e profundidade.
Visitas Institucionais
Escolas
Centros profissionalizantes
Sempre é necessá rio acompanhar o usuá rio quando este for a outra instituiçã o?
Situaçã o judicial
Cadastro Ú nico
Qual é a avaliaçã o que ele faz dos atendimentos e das instituiçõ es, ó rgã os,
serviços, etc?
Atividades em grupo
Questão
As atividades de hip hop, rap, teatro, judô ou outras que ocorrem no CREAS
descaracterizam o serviço de medidas?
Relatórios de Acompanhamento
Forma dos relatórios. Os relató rios precisam ser escritos em papel timbrado
(oficial), pois representam a formalizaçã o da interlocuçã o entre o CREAS e o
Sistema de Justiça no que se refere ao acompanhamento do cumprimento da
medida socioeducativa pelo adolescente.
Responsabilizaçã o
Integraçã o social
A Vigilâ ncia Socioassistencial nã o deve se limitar aos dados exigidos pelos sistemas
do SUAS. Informaçõ es locais sã o cruciais para a realizaçã o da avaliaçã o da oferta
do Serviço de Medidas Socioeducativas. Cabe ao gestor municipal de Assistência
Social promover a interlocuçã o com:
Conselho Tutelar
Sistema de Justiça
Unidades de internaçã o (se houver no Município)
Dessa forma, espera-se uma troca de informaçõ es e dados relativos a apreensõ es,
atos infracionais, violaçã o de direitos, determinaçõ es judiciais, etc. As informaçõ es
locais, nã o temos dú vidas, incrementam as aná lises e ampliam o escopo da
avaliaçã o.
Conselhos tutelares
Por fim, cabe evidenciar a relevâ ncia da atuaçã o dos Conselhos Municipais de
Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) no controle social do atendimento
socioeducativo em meio aberto nos municípios, sem isentar os demais conselhos
setoriais locais da responsabilidade de fazer o controle social de suas respectivas
políticas.
A NOB-SUAS dedica um capítulo inteiro (Cap. VII) à importâ ncia da Vigilâ ncia
Socioassistencial para a estruturaçã o e aprimoramento dos serviços e da gestã o do
SUAS, estabelecendo parâ metros para o registro, sistematizaçã o, organizaçã o,
compartilhamento e transparência das informaçõ es. A normativa também dispõ e
sobre as competências da Uniã o, Estados, Distrito Federal e Municípios em relaçã o
à disponibilizaçã o de tecnologias, sistemas e apoio técnico para a organizaçã o e
implementaçã o da Vigilâ ncia Socioassistencial em todas nas instâ ncias da
federaçã o.
Já o Prontuá rio Eletrô nico do SUAS é um sistema informacional que visa melhorar
a qualidade dos serviços ofertados por meio da padronizaçã o e sistematizaçã o dos
dados sobre os serviços ofertados pelo SUAS. O sistema permite o registro
histó rico do atendimento a famílias e a indivíduos. O Prontuá rio Eletrô nico registra
também o tipo de medida socioeducativa que o adolescente está cumprindo, datas
de início e fim do cumprimento da medida e a unidade CREAS em que está sendo
acompanhado.
CENSO SUAS