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CARUARU
2015
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AMANDA SILVA SANTOS
JOSEFA JUSSARA DE OLIVEIRA BRITO
CARUARU
2015
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SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA......................................................................................................
3.HIPOÓTESES..........................................................................................................
4.OBJETIVO GERAL..................................................................................................
5.OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................
6.METODOLOGIA.......................................................................................................
7.REFERÊNCIAL TEÓRICO.......................................................................................
7. CRONOGRAMA......................................................................................................
8. RECURSOS FINANCEIROS..................................................................................
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................
ANEXOS......................................................................................................................
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1. JUSTIFICATIVA
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2. PROBLEMA A SER INVESTIGADO
3.HIPOTÉSES
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4. OBJETIVO GERAL
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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6. METODOLOGIA
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7. REFERENCIAL TEÓRICA
O tema Inclusão Social está sendo nos últimos anos, abordada com ênfase.
No geral, o que se discute são os meios e formas de aproximar o poder público e a
sociedade à discriminação sofrida por portadores de necessidades especiais no seu
dia-a-dia.
São seres humanos como nós, que estão sendo tratados de forma
preconceituosa ferindo uma sociedade que se diz democrática e acolhedora.
Felizmente já está aparecendo pessoas e grupos engajados na luta contra toda e
qualquer forma de injustiça para com os Portadores de Necessidades Especiais
estão sofrendo.
A cerca do tema Deficiência é possível destacar que: “É preciso ter uma visão
positiva de deficiência, pois uma criança deficiente não é uma criança defeituosa”.
(VIGOTSKY, 1995)
Muitas pessoas “normais”, quando estão diante de pessoas com deficiência,
ficam confusas, não sabendo qual a melhor forma de proceder diante delas. Isso é
natural, pois qualquer pessoa pode sentir-se desconfortável diante do “diferente”.
Mas, por meio da convivência, esse desconforto diminui e pode até mesmo
desaparecer.
Segundo Mantoan, Inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer
o outro, e assim ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes
de nós. (2005, p. 1)
As limitações físicas, mentais, intelectuais ou sensoriais passam a ser
consideradas atributos das pessoas, atributos esses que podem ou não gerar
restrições para o exercício de direito, dependendo das barreiras sociais ou culturais
que se imponham aos cidadãos com tais limitações, o que possibilita afirmar-se que
a deficiência é a combinação de limitações pessoais com impedimentos culturais,
econômicas e sociais.
“Quando falamos de uma sociedade inclusa, o convívio e o respeito com as
diferenças são características fundamentais. Essas diferenças não deverão
contribuir para a construção de critérios classificatórios mais ou menos
valorosos ou humanos, não justificando, dessa forma, excluir ou tratar as
pessoas com deficiência em posição de desvantagens perante o restante da
comunidade”. (SANTOS, 1995; BOFF, 2000)
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Glat (1995, p. 11), ao abordar sobre o tratamento tradicional ao portador de
necessidade especial afirma: “Tradicionalmente o atendimento aos portadores de
deficiência era realizado de maneira custodial e assistencialista. Baseada em um
modelo médico, a deficiência era vista como crônica e o deficiente como um ser
inválido e incapaz, que pouco poderia contribuir com a sociedade”.
Vivemos em uma sociedade onde falar de necessidades especiais ou
deficiências é imaginar alguns estereótipos ligados às pessoas incapazes e por
conta disso, discriminados pela sociedade. Estes se apresentam no pensamento do
indivíduo pelos próprios valores impostos pelo tipo de sociedade desigual, composto
de ricos e pobres, empresários e trabalhadores assalariados e um grande número
de pessoas que não tiveram oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.
Todas estas diferenças são representadas devido aos valores culturais que são
impostos, vindos de uma ideia de valores culturais que são estabelecidos.
Existe na sociedade inúmeras situações onde se estabelecem diferenças
entre as pessoas consideradas “normais” e aquelas que são vítimas de
necessidades especiais: os transportes coletivos sem adequações de uso para
pessoas portadoras de deficiência; os concursos públicos com exigências que
bloqueiam a participação de todos, exemplo de exames físicos e de aptidões
bloqueadoras de acesso ao portador de deficiência, entre outros.
Para Ribas (1998) “O indivíduo vive em constante interação com os valores
culturais que ele adquire no seu meio, formando uma rede de sentimentos,
preocupações e consequentes ações, porém, se sobrepõem os valores dominantes
que se perpetuam e se massificam no interior da sociedade”.
Voltando ao portador de necessidades especiais os problemas decorrentes da
aceitação diante das limitações postas a ele iniciam-se no seio familiar e se alastram
no decorrer de sua vida, não impostos pela capacidade física ou mental, mas pelos
valores sociocultural dos que os cercam, colocando-o numa situação de
inferioridade.
As dificuldades são inúmeras para a sobrevivência do portador de deficiência,
porém as mudanças de valores acontecerão, quando a sociedade não se mostrar
indiferente diante da problemática, abrindo espaços para que o portador de
deficiência extravase suas potencialidades, fazendo parte do processo educacional,
do mercado de trabalho e do contexto social.
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A rejeição passa a instaurar-se desde o nascimento e se perpetua pelos anos
seguintes, após a constatação da problemática, passando a envergonhar-se e até
mesmo evitar a exposição do deficiente à sociedade. Araújo (1995, p. 52) afirma:
“Instalada a deficiência [...] pode acarretar [...] superproteção; segregação; piedade;
rejeição; e simulação”. A reprodução dessa relação dificulta o desfeche desses
estigmas que são adquiridos nas relações sociais.
A exclusão do portador de deficiência conforme a rotulação de incapaz devido
as suas características físicas, comportamentais, ou mesmo racial não sendo
possibilitados a aderir aos padrões consideráveis desejáveis ou normais em sua
comunidade. Partindo desse pensamento, afirma Glat (1995, p. 16): “A segregação
do deficiente é entendida em termos da sua não produtividade, por não contribuírem
economicamente com o sistema eles são marginalizados e reduzidos à categoria de
cidadão de segunda classe ou seres humanos inferiores”.
Afirmando o pensamento de Glat (1995), o indivíduo que não corresponde às
expectativas grupais é considerado anormal (fora de normal), e consequentemente
excluído total ou parcial do convívio social. Devido ao rótulo de “anormal”, todas as
atitudes e comportamentos deste indivíduo, são vistos a partir do referencial de
“anormalidade”, sua personalidade ou maneira no mundo será sempre considerada
“anormal”. E este é o grande drama dos portadores de deficiência, conforme afirma
(Glat, 1996, p. 17): “A partir do momento em que alguém é identificado (ou
diagnosticado) como desviante ou anormal, todas as suas outras características ou
atributos são submetidos, e ele passa a ser visto unicamente em termos de
categoria estigmatizante [...] Ele [...] é citado como um negro, um aidético, um
deficiente mental, e não como uma pessoa que entre outras características, é de
raça negra, é portadora do HIV, ou tem dificuldade cognitiva”.
Quando reforçamos os preconceito social diante de rótulos de anormalidade
do portador de necessidades especiais, não queremos afirmar que este não
possua limitações, as deficiências impõem impedimentos reais ao indivíduo,
porém, elas funcionam em nível muito baixo de autonomia e inserção social
do que seria permitido por sua capacidade orgânica (Glat, 1996, p. 18)
Atividades AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR MAIO JUN
2015 2015 2015 2015 2015 2016 2016 2016 2016 2016
Análise X X
institucional
Intervenções X X X
de grupo
Visitas X X X
domiciliares
Pesquisa de X X X X X X
campo
Reunião X X X X X X
Elaboração X X
de projeto
Execução e X X X
apresentaçã
o de projeto
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9. RECURSOS FINANCEIROS
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Blog Falando de Deficiência. Acessado em 12/11/2015
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Ensinando a turma toda. Revista Pátio – Revista
Pedagógica ano V, n. 20, Diversidade na Educação, Fev. / abr. 2002.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer?
Ed. São Paulo: Modern, 2006.
RIBAS, João Batista Cintra. O que é uma pessoa deficiente. Coleção Primeiros
Passos. São Paulo: Brasiliense, 1998.
www.serc.org.bracessado em 26/11/2015
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ANEXOS
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QUESTIONÁRIO A ASSISTENTE SOCIAL (ANEXO A )
15
QUESTIONÁRIOS AS FAMÍLIAS DOS PORTADORES DE
DEFICIÊNCIA (ANEXO B)
16
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
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Entrevistada (o)
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SOLICITAÇÃO DE CARTA DE ANUÊNCIA
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Assinatura dos alunos
Caruaru, 2015
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