Você está na página 1de 21

PNBV Nº: ET-3010.

63-1000-910-TKP-953
PROCEDIMENTO PARA TESTE
DE CABOS DE BAIXA TENSÃO FSTP Nº: B20257-000F-PP-053

Rev.: B Pag: 1 de 21

Número: C.6100 / P-CO-53 Rev. B

MARLIM SUL
PROJETO P-51

REV. DESCRIÇÃO DATA EXECUTADO VERIFICADO APROVADO


B Para comentários PNBV 19/02/08 UMBERTOALMEIDA ALMIRMARQUES JORGEFARIA

Propriedade da FSTP Pte. Ltda. – Este documento contém informação confidencial sendo proibida a utilização fora de sua finalidade.
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................ 1

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS .............................................................. 1

3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS............................................................... 2

4. REFERÊNCIAS ..................................................................................... 3

5. CONDIÇÕES GERAIS .......................................................................... 3

6. DESCRIÇÃO DETALHADA .................................................................. 4

7. RESPONSABILIDADES ..................................................................... 16

8. ANEXOS ............................................................................................. 16

REV: 02
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO


EMITIDO POR : UMBERTO ALMEIDA REV: 02
APROVADO POR: JORGE FARIA
DISCIPLINA: COMISSIONAMENTO DATA: 19 / 02 / 08

HISTÓRICO DA REVISÃO
REVISÃO Nº DESCRIÇÃO
0 Para comentário PNBV
1 Liberado para construção
2 Para comentário PNBV
3

1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo verificar todas as conformidades de
Fornecimento, Montagem e Condições para Pré-Energização, Energização e Pré-
Operação baseados em DOCUMENTOS DE PROJETO APROVADOS E
CERTIFICADOS para CABOS DE FORÇA E DE COMANDO EM BAIXA TENSÃO
que fazem parte de Malha Operacional de Elétrica.

As verificações previstas são aquelas constantes da Folha de Testes (Inspeção


Mecânica e Elétrica) para Cabos de Força de Média Tensão, abaixo descrita:
Î FOLHA TESTES TKP-953-01 - CABO BT – FORÇA
Î FOLHA TESTES TKP-953-02 - CABO BT – COMANDO
Î FOLHA TESTES TKP-953-03 - CABO BT - TELECOM

2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
Deverão estar disponibilizados pela contratante seguintes documentos técnicos
para suporte à essas atividades:-

2.1 – desenhos funcionais e esquemáticos, manuais e data sheets específicos


para cada componente elétrico em questão (desde que pertinente), fornecidos
pelos fabricantes;

2.2 – interligação de cabos elétricos e de instrumentação fornecidos pelo


projeto;

2.3 – estudos de proteção e seletividade elétrica

2.4 – data-book de fornecedores

2.5 – data-sheet de fornecedores

2.6 – procedimentos de instalação e testes de fornecedores

2.7 – Folha de Teste de item Condicionável de Elétrica, acima mencionado


aprovada – própria para o item a ser testado - previamente preenchida com
informações básicas de projeto (tag, tag da malha ao qual o item pertença,
sistema / subsistema, etc.) Abrangendo todas as verificações a serem
executadas.
REV: 02 Fl. 1 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS

3.1 EQUIPE

3.1.1 Técnicos de elétrica qualificados/habilitados, inclusive para os quesitos da NR-10,


com experiência em atividades de comissionamento elétrico;

3.1.2 Eletricistas qualificados/habilitados, inclusive para os quesitos da NR-10, com


experiência em atividades de apoio em comissionamento elétrico.

3.2 ATIVIDADES ANTECESSORAS

Para que esta atividade seja iniciada deverão ser observadas as seguintes
condições:

3.2.1 Todas as atividades de montagem deverão estar total e efetivamente concluídas


bem como aquelas de re-trabalhos de fabricantes motivados por pendências de
fornecimento, etc.

3.2.2. Que não haja trabalho em áreas próximas que possam interferir na execução dos
testes

3.3 SEGURANÇA

3.3.1 A PT (permissão de trabalho) – quando pertinente – deverá estar liberada e


especificar atividades, abrangência física, cuidados, etc.
Independentemente da abrangência das informações contidas na PT, toda e
qualquer atividade em Eletricidade deverá ser norteada pelo conteúdo da NR-10.

3.3.2 Todas as atividades que possam ser afetadas por estes testes deverão estar
temporariamente suspensas até o final deste.

3.3.3 Os equipamentos a serem testados deverão estar identificados, e as áreas


identificadas e isoladas, quando for aplicável, conforme critério a ser adotado em
comum acordo com a Segurança em P-51 – quando pertinente.

3.3.4 Todos os JUMP’s a, eventualmente, serem utilizados para dar condições de


simulação aos testes deverão ser de cores “vivas” e diferenciadas das cores da
fiação usadas na gaveta e/ou painel para fácil identificação e retirada posterior.

3.3.5 Antes de Iniciar os testes, mesmo sabendo que os Testes que serão realizados,
são de Pré – Energização, o Técnico deverá certificar-se que não haja nenhuma
Tensão nos Barramentos , Cabos ou Equipamentos, usando equipamento
adequado para Baixa e Média Tensão. NR-10

REV: 02 Fl. 02 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

3.3.6 Requisitos de saúde, Segurança e Meio AmbienteTodos os envolvidos na


execução das atividades previstas neste procedimento, deverão seguir as
recomendações e normas aplicáveis do respectivo canteiro de obras.

4. REFERÊNCIAS

4.1. Contrato N° 899.2.010.03-9 Anexo VIII – Directives for Commissioning.

4.2. N – 1600 Construção, Montagem e Condicionamento de Redes Elétricas

4.3. N – 1614 Construção, Montagem e Condicionamento de Equipamentos Elétricos.


4.4. IEEE 45 Recommended Practice for Eletric Installations on Shipboard.
4.5. IEC 60332 Test on Electric Cables under Fire Conditions.
.

5. CONDIÇÕES GERAIS

As atividades referentes à preservação, teste e instalação dos cabos de baixa


tensão devem seguir, rigorosamente, o disposto nos documentos de projeto e nos
documentos de fabricantes, conforme aplicável.
Quaisquer discrepâncias entre este procedimento, os documentos de projeto e/ou
documentos de fornecedores/fabricantes devem ser resolvidas pela supervisão de
comissionamento e Fiscalização, antes de dar prosseguimento aos testes.

Para executar as atividades descritas neste procedimento, utilizar equipamentos


de teste adequados e seguir as normas aplicáveis, conforme relação específica
apresentada no detalhamento de cada tipo de atividade.

Apresentar e/ou disponibilizar, com antecedência, para avaliação de Equipe e


Fiscalização de Elétrica e de comissionamento do cliente (PNBV) os certificados
de Aferição e de Rastreamento dos equipamentos, instrumentos e acessórios
padrões utilizados nos testes.

Este procedimento deverá ser de uso efetivo dos Técnicos e Supervisores de


campo e deverão estar sempre disponíveis na frente de trabalho.

Registrar os resultados das atividades de teste no formulário apropriado,(Folha de


Testes TKP-953 -01 cabo de Força BT) previamente aprovados pela equipe de
comissionamento e Fiscalização da PNBV.
As Pendências / Não-Conformidades levantadas, Impeditivas ou Não, deverão
ser registradas no Campo Observações das Folhas de Testes, além de,
obrigatoriamente já terem sido lançadas no SGC – Sistema de Gerenciamento de
Comissionamento.
No momento da apresentação das Folhas de Testes à Fiscalização para receber o
“Visto” ou “Anuência” e quaisquer delas contiverem Pendências / Não-
REV: 02 Fl. 03 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

Conformidades registradas, deverá ser apresentado, naquele momento, um


relatório que evidencie o devido registro (seqüência numérica do SGC, por
exemplo).

6. DESCRIÇÃO DETALHADA
PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO PARA ATIVIDADES PREVISTAS NAS
FOLHAS TESTES TKP-953-01 - CABO FORÇA – BAIXA TENSÃO,
TKP-953-02 - CABO DE COMANDO EM BAIXA TENSÃO
TKP-953-03 - CABO PARA TELECOMUNICAÇÕES EM BAIXA TENSÃO

6.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO EXECUTANTE E DO CABO ELÉTRICO


6.1.1 Tomando por base os quadros apresentados em 1- Informações Gerais da Folha
de Testes deverão ser preenchidas todas as informações técnicas (além do Tag
de Projeto) tiradas diretamente da placa metálica de informações afixada ao
equipamento.

6.1.2 Estas informações servirão de base para auxiliar / confrontar com as informações
obtidas nos testes a serem realizados bem como com aquelas obtidas dos data-
books e data-sheets de fornecedores.

6.1.3 Divergências darão origem a relato espefíco (RNC).

6.2 INSPEÇÃO MECÂNICA

6.2.1 NO EQUIPAMENTO DE ORIGEM (“DE” OU “FROM”)

6.2.1.1 SUPORTAÇÃO E AMARRAÇÃO EXTERNA

6.2.1.1.1 Verificar se o cabo elétrico está adequadamente suportado e amarrado conforme


detalhes típicos de projeto e procedimentos de lançamento e amarração
aprovados.

6.2.1.1.2 Deverão ser observados raios de curvatura mínimos aplicados ao cabo na


transição do suporte (leito de cabos, bandeja ou, até mesmo, suporte
complementar) ao ponto de montagem junto ao equipamento de origem.

6.2.1.2 MONTAGEM DE PRENSA-CABOS

6.2.1.2.1 Verificar se o prensa-cabos utilizado atende aos requisitos de projeto quanto à


especificação de classificação de área, material de composição, modelo de
aplicação bem como, principalmente, adequação à bitola externa do cabo.

6.2.1.2.2 Verificar se o prensa-cabos aparenta estar montado com todos seus recursos
(inclusive, “o-rings” de vedação)
REV: 02 Fl. 04 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.2.1.2.3 Caso o cabo e prensa-cabos tenha sido montado previamente em uma chapa de
montagem para posterior montagem ao equipamento de origem/destino, verificar
se esta chapa possui juntas de vedação compatíveis e está montada com todos
os seus parafusos de fixação.

6.2.1.3 ATERRAMENTO DE PRENSA-CABOS

6.2.1.3.1 Verificar se, conforme típico de aplicação e demais documentos de projeto o


(“s”) prensa-cabo (“s”) estão aterrados e de forma adequada.

6.2.1.4 IDENTIFICAÇÃO EXTERNA DO CABO

6.2.1.4.1 Verificar se o cabo está corretamente identificado (inclusive após ter sido
executado o teste de “continuidade” – continuidade ponto-a-ponto).

6.2.1.4.2 A identificação deverá estar conforme procedimento de montagem específico –


aprovado.

6.2.1.4.3 O TAG do Cabo deverá ter a sua composição alfa-numérica conforme o


procedimento aprovado bem como a composição do material de utilização e seu
respectivo modo de fixação/montagem ao cabo.

6.2.1.5 IDENTIFICAÇÃO INTERNA CABO / FASE

6.2.1.5.1 No interior de equipamento, caixas de ligação, etc o cabo também deverá estar
identificado no ponto mais próximo ao de entrada (junto ao prensa-cabos).

6.2.1.5.2 Todas as “pernas”ou “fases”do cabo (já aberto) deverão estar identificados junto
aos seus pontos de conexão. Esses pontos de conexão deverão, igualmente,
estar identificados de alguma forma (letras, código de cores, etc)

6.2.1.6. SUPORTAÇÃO / AMARRAÇÃO INTERNA

6.2.1.6.1 Verificar se, internamente, os cabos ou seus condutores-fase foram


convenientemente amarrados a suportes próprios do equipamento de tal forma a
oferecer rigidez a qualquer tipo de esforço (Mecânicos e/ou elétricos)

6.2.1.7 CONSERVAÇÃO ISOLAMENTO DO CABO OU CONDUTOR

6.2.1.7.1 Verificar, visualmente e através do tato, se o cabo ou seus condutores-fase


estão com quaisquer danos em sua superfície isoladora, causados por atividades
típicas de montagem, uso de ferramentas, etc.

REV: 02 Fl. 05 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.2.1.8 BLINDAGEM / ATERRAMENTO (SE APLICÁVEL)

6.2.1.8.1 Verificar especificações de projeto quanto à blindagem para cabos e quanto às


suas características de montagem. Atentar para o correto posicionamento ou
forma de passagem em TC’s.

6.2.1.9 TERMINAL DE CONEXÃO

6.2.1.9.1 Verificar se os terminais de conexão são condizentes com a aplicação


observando-se o modelo, material de fabricação, dimensões.

6.2.1.9.2 Esses conectores não deverão apresentar sinais de que tenham sido, seja qual
for o motivo, “trabalhados” no campo para qualquer tipo de adaptação,
descaracterizando sua melhor condição de superfície de contato e qualidade de
conexão. Exemplo:- alteração no diâmetro do furo de montagem para adaptação
ao diâmetro de parafusos. Além disso, podem ocorrer casos em que se esqueceu,
até mesmo, de “ escariar” o furo executado,

6.2.1.10 TORQUE AO TERMINAL DE CONEXÃO

6.2.1.10.1 Uma vez o cabo montado, testado (inspeção mecânica e testes elétricos) e com
seus registros aprovados deverá ser procedido ao torque dos terminais de
conexão para garantia de boa conexão.

6.2.1.10.2 O torque a ser ministrado deverá ser consultado junto às informações fornecidas
pelo Fabricante do Equipamento ou conforme características do parafuso que foi
empregado (material x dimensões).

6.2.1.10.3 Deverá ser empregado Torquímetro aferido e com certificado de validade.

6.2.1.10.4 Após ter sido procedido o torque, o parafuso deverá ser marcado através de
marcador industrial.

6.2.2 NO ENCAMINHAMENTO DO CABO ATRAVÉS DE LEITOS DE CABOS E


BANDEJAS

6.2.2.1 RAIOS DE CURVATURAS COMPATÍVEIS COM CABO

6.2.2.1.1 Verificar se o cabo, ao longo de seu trajeto, pode estar submetido a curvas não
compatíveis com seu diâmetro. O comum é observar valores de no mínimo 8 a 12
vezes o diâmetro do cabo. Procurar observar esses raios de curvatura
inadequados junto às entradas de painéis e equipamentos, junto à passagem em
MBT’s e derivações / mudanças de leitos de cabos, etc.

REV: 02 Fl. 06 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.2.2.2 FORMAÇÃO / ARRUMAÇÃO NO LEITO DE CABOS OU BANDEJA

6.2.2.2.1Verificar se o cabo foi montado observando-se o correto trajeto em leitos de


cabos, bandejas ou suportes adicionais levando-se em consideração a sua
formação no leito bem como a arrumação.

6.2.2.3 AMARRAÇÃO NO LEITO DE CABOS OU BANDEJA

6.2.2.3.1 O cabo, em todo seu trajeto, deverá estar corretamente amarrado, observando
os critérios aprovados em Procedimento aprovado de montagem. Fitas de
amarração metálicas com revestimento emborrachado deverão ter sido aplicadas
em toda sua extensão de montagem.

6.2.2.4 PASSAGEM EM M.C.T´S

6.2.2.4.1 Verificar, a qualquer tempo, se o cabo (qualquer TAG) foi adequadamente


montado em sua (s) passagem (s) através de MCT’s. Averiguar se a Folha de
Verificação de Montagem de MCT’s para esses pontos foi liberada constatando o
TAG do cabo em questão.

6.2.3 NO EQUIPAMENTO DE DESTINO (“TO” OU “ATÉ”)

6.2.3.1 SUPORTAÇÃO E AMARRAÇÃO EXTERNA

6.2.3.1.1 Verificar se o cabo elétrico está adequadamente suportado e amarrado


conforme detalhes típicos de projeto e procedimentos de lançamento e amarração
aprovados.

6.2.3.1.2 Deverá ser observado raios de curvatura mínimos aplicados ao cabo na


transição do suporte (leito de cabos, bandeja ou, até mesmo, suporte
complementar) ao ponto de montagem junto ao equipamento de origem.

6.2.3.2 MONTAGEM DE PRENSA-CABOS

6.2.3.2.1 Verificar se o prensa-cabos utilizado atende aos requisitos de projeto quanto à


especificação de classificação de área, material de composição, modelo de
aplicação bem como, principalmente, adequação à bitola externa do cabo.

6.2.3.2.2 Verificar se o prensa-cabos aparenta estar montado com todos seus recursos
(inclusive, “o-rings” de vedação).

6.2.3.2.3 Caso o cabo e prensa-cabos tenham sido montados previamente em uma


chapa de montagem para posterior montagem ao equipamento de origem/destino,
REV: 02 Fl. 07 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

verificar se esta chapa possui juntas de vedação compatíveis e se está montada


com todos os seus parafusos de fixação.

6.2.3.3 ATERRAMENTO DE PRENSA-CABOS

6.2.3.3.1 Verificar se, conforme típico de aplicação e demais documentos de projeto,


o(“s”) prensa-cabo(“s”) está aterrado e de forma adequada.

6.2.3.4 IDENTIFICAÇÃO EXTERNA DO CABO

6.2.3.4.1 Verificar se o cabo está corretamente identificado (inclusive após ter sido
executado o teste de “continuidade” – continuidade ponto-a-ponto).

6.2.3.4.2 A identificação deverá estar conforme procedimento de montagem específico –


aprovado.

6.2.3.4.3 O TAG do Cabo deverá ter a sua composição alfa-numérica conforme o


procedimento aprovado bem como a composição do material de utilização e seu
respectivo modo de fixação/montagem ao cabo.

6.2.3.5 IDENTIFICAÇÃO INTERNA CABO / FASE

6.2.3.5.1 No interior de equipamento, caixas de ligação, etc o cabo também deverá estar
identificado no ponto mais próximo ao de entrada (junto ao prensa-cabos).

6.2.3.5.2 Todas as “pernas”ou “fases”do cabo (já aberto) deverão estar identificados
junto aos seus pontos de conexão. Esses pontos de conexão deverão,
igualmente, estar identificados de alguma forma (letras, código de cores, etc)

6.2.3.6. SUPORTAÇÃO / AMARRAÇÃO INTERNA

6.2.3.6.1 Verificar se, internamente, os cabos ou seus condutores-fase foram


convenientemente amarrados a suportes próprios do equipamento de tal forma a
oferecer rigidez a quaisquer tipo de esforços (Mecânicos e/ou elétricos)

6.2.3.7 CONSERVAÇÃO ISOLAMENTO DO CABO OU CONDUTOR

6.2.3.7.1 Verificar, visualmente e através do tato, se o cabo ou seus condutores-fase


possam estar com quaisquer danos em sua superfície isoladora causada por
atividades típicas de montagem, uso de ferramentas, etc.

6.2.3.8 BLINDAGEM / ATERRAMENTO (SE APLICÁVEL)


REV: 02 Fl. 08 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.2.3.8.1 Verificar especificações de projeto quanto às especificações de blindagem


para cabos e quanto às suas características de montagem. Atentar para o
correto posicionamento ou forma de passagem em TC’s.

6.2.3.9 TERMINAL DE CONEXÃO

6.2.3.9.1 Verificar se os terminais de conexão são condizentes com a aplicação


observando-se o modelo, material de fabricação, dimensões.

6.2.3.9.2 Esses conectores não deverão apresentar sinais de que tenham sido, seja qual
for o motivo, “trabalhados” no campo para qualquer tipo de adaptação,
descaracterizando sua melhor condição de superfície de contato e qualidade de
conexão. Exemplo:- alteração no diâmetro do furo de montagem para adaptação
ao diâmetro de parafusos. Além disso, podem ocorrer casos em que se esqueceu,
até mesmo, de “ escariar” o furo executado,

6.2.3.10 TORQUE AO TERMINAL DE CONEXÃO

6.2.3.10.1 Uma vez o cabo montado, testado (inspeção mecânica e testes elétricos) e
com seus registros aprovados deverá ser procedido ao torque dos terminais de
conexão para garantia de boa conexão.

6.2.3.10.1 O torque a ser ministrado deverá ser consultado junto às informações


fornecidas pelo Fabricante do Equipamento ou conforme características do
parafuso que foi empregado (material x dimensões).

6.2.3.10.1 Deverá ser empregado Torquímetro aferido e com certificado de validade.

6.2.3.10.1 Após ter sido procedido o torque, o parafuso deverá ser marcado através de
marcador industrial.

6.3 INSPEÇÃO ELÉTRICA

6.3.1 NORMAS APLICÁVEIS:

6.3.1.1 PARA CABOS FORÇA

6.3.1.1.1 N1600 Construção, montagem e Condicionamento de Rede Elétrica

6.3.1.1.2 NBR- 5471 Condutores Elétricos

6.3.1.1.3 IEC 60079 Cabos Elétricos em Geral

REV: 02 Fl. 09 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.3.1.2. PARA CABOS DE COMANDO E PARA CABOS DE TELECOMUNICAÇÕES

6.3.1.2.1 N1600 Construção, montagem e Condicionamento de Rede Elétrica

6.3.1.2.2 NBR- 5471 Condutores Elétricos

6.3.1.2.3 IEC 60079 Cabos Elétricos em Geral

6.3.1.2.4 IEC 90092-352 Instalação Elétrica de Cabos de baixa Voltagem à bordo de


navio

6.3.2. CONTINUIDADE PONTO A PONTO

Verificar o Item Segurança referente a Norma de Segurança, no item 3.3.5 deste


procedimento.

6.3.2.1 OBJETIVO

6.3.2.1.1 Face aos possíveis erros ou enganos que possam ocorrer durante o Lançamento
e Conexões de cabos de força, essa atividade é destinada a verificar a
observação do correto endereçamento entre os pontos de Origem e Destino
previstos na(s) planilha(s) de lançamento e/ou ligação – em todos os
cabos/condutores (pernas) que pertencem a um circuito alimentador, nas suas
variadas possibilidades de formação abrangendo cabos singelos , bifásicos ou
trifásicos, observando-se principalmente, as suas identificações definidas
conforme projeto integrador entre os diversos fornecimentos/equipamentos.

6.3.2.2 EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS DE TESTE NECESSÁRIOS:

6.3.2.2.1 Multímetro Industrial ( com leitura Ôhmica ) Digital ou Analógico

6.3.2.2.2 Equipamentos para comunicação ( rádios de comunicação VHF, telefones ou


outro meio de se comunicação)
6.3.2.2.3 Cabo de 6mm² com comprimento suficiente para conectar as extremidades que
estejam sob teste e as demais fases/pernas

6.3.2.2.4 Termo higrômetro com Display de leitura de temperatura e umidade.

OBS: Todos os equipamentos de testes deverão estar com Certificado de Calibração


dentro do seu prazo de validade, de acordo com Planilha de Certificação de
Equipamentos/Instrumentos aprovada.

6.3.2.3 DESCRIÇÃO E MÉTODO DE TESTES

6.3.2.3.1 Ajustar o Multímetro Industrial na escala em Ohms;


REV: 02 Fl. 10 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.3.2.3.2 Limpar uma área de contato na estrutura metálica, a fim de um bom contato;

6.3.2.3.3 Conectar uma ponteira do Multímetro em uma extremidade do Cabo;

6.3.2.3.4 Conectar a outra ponteira do Multímetro à terra;

6.3.2.3.5 Conectar a outra extremidade do Cabo à massa;

6.3.2.3.6 Continuidade da fase “R”: (Exemplo)

6.3.2.3.6.1 Conectar a ponteira do Multímetro (+) em uma extremidade da fase R, a outra


ponteirado Multímetro (-) conectar à massa.

1 6.3.2.3.6.2 Conectar a outra extremidade do cabo fase R à massa.


R R

S S
Cabo Elétrico

T T

Ponteira
Ponteira

+ -

Multímetro Industrial
Escala em Ôhms
.
Nota: Empregar o método acima para todas as pernas de cabos que pertençam ao
circuito.

6.3.2.4 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

6.3.2.4.1 Quando a Deflexão do Multímetro for um valor de resistência Ôhmica próxima ou


igual a 0(zero);

6.3.2.4.2 Ao serem detectados Não-Conformidades do seguinte tipo, embora não limitadas


a essas:

6.3.2.4.2.1 falta de continuidade - onde não foi possível localizar extremos dos cabos ou
condutores compatíveis com o endereçamento;

REV: 02 Fl. 11 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.3.2.4.2.2 quando foi localizado o cabo ou condutor porém, este(s) está (ão) montado(s)
fisicamente em local não previsto em planilha;

6.3.2.4.2.3 quando se conseguiu caracterizar localização física e do cabo(s) e


condutore(s) porém , há Não-Conformidade na identificação de cabos ou
condutores;

6.3.2.4.3 Quando não houver Deflexão do Multímetro, não tendo continuidade do cabo,
deverá ser criado um Relatório de Não Conformidade (RNC) e enviado para o
responsável pelo grupo ou serviço, que verificará a possibilidade da correção do
problema na hora, a fim de agilizar o processo. Não havendo condições de se dirimir a Não
Conformidade, o RNC será encaminhado para registro da pendência no SGC (Sistema de
Gerenciamento de Comissionamento), para garantir sua rastreabilidade; sendo informado,
na Folha de Teste, o número deste registro.

6.3.3 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

6.3.3.1 OBJETIVO

Verificar danos que possam ter sido causados ao cabo durante o processo de
montagem (manuseio de bobina e preservação, transporte de corte de lance cabo,
lançamento em leito e bandejas, tracionamento através de anteparas, arrumação
em leitos e bandeja,, entrada em equipamentos através de prensa cabos,
prparação e aplicação de terminais com identificação e amarração final ) e que
tenham modificado as características construtivas dielétricas do cabo comparado
com as informações de fábrica.

Esse é um teste a ser verificado – a título de comissionamento – somente após


todo processo de montagem concluído.

Porém, após essa verificação, e ao longo de todo o período de obra, deverá ser
feita essa verificação pois muitos outros fatores podem ocorrer para acarretar
danos ao cabo já testado.

Independente desta(s) avaliação(s), antes de toda e qualquer energização, deverá


ser executada esta avalição como antecipação aos riscos complementares.

6.3.3.2 EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS DE TESTE NECESSÁRIOS

6.3.3.2.1 Equipamentos para comunicação ( rádios de comunicação VHF, telefones ou


outros meios para se comunicar)

6.3.3.2.2 Megger Industrial Eletrônico (com ajustes de tensão de 1000 VDC Com escala 0)
6.3.3.2.3 Luvas Próprias para uso em Eletricidade para atender a trabalho a serem
realiz\ados em classe de até 10 KV.

REV: 02 Fl. 12 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.3.3.2.4 Cabo de 6mm² com comprimento suficiente para descarregar os cabos testados
e cabos vizinhos.

6.3.3.2.5 Termo higrômetro com Display de leitura de Umidade e Temperatura.

6.3.3.2.6 Chaves apropriadas para desconexão e conexão dos cabos.

6.3.3.2.7 Torquímetro

6.3.3.2.8 OBS: Todos os equipamentos de testes deverão estar com Certificado de


Calibração dentro do seu prazo de validade, de acordo com Planilha de
Certificação de Equipamentos/Instrumentos aprovada.

6.3.3.3 DESCRIÇÃO E MÉTODO DE TESTE

6.3.3.3.1 Generalidades:
6.3.3.3.1.1 Desconectar os Cabos, mantendo-os afastados entre si, bem como de qualquer
superfície de massa, em ambas as extremidades;

6.3.3.3.1.2 Fazer isolamento da área de teste, nas duas extremidades do cabo, colocando
placas visando a segurança das pessoas, evitando que se aproximem da área de
testes podendo causar graves acidentes;

6.3.3.3.1.3 Verificar os valores de temperatura ambiente e umidade relativa do ar,


anotando –os na folha de testes;

6.3.3.3.1.4 Os cabos deverão estar com suas conexões concluídas e blindagens aterradas,
(conforme especificação do projeto)

6.3.3.3.1.5 Qualquer teste de isolamento só deverá ser feito com umidade relativa do ar
inferior a 80%;

6.3.3.3.1.6 Fator de Correção de Temperaturas, conforme tabela abaixo : (Catálago de


cabos Navais PIRELLI).

Fator de Correção de Temperatura Ambiente


Fatores de correção

Tempertura ambiente (ºc) 35 40 45 50 55

Tempertura máxima admissível


1,12 1,1 1 0,94 0,87
no condutor- 85ºC

REV: 02 Fl. 13 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.3.3.3.2 Testando com o Megger:

6.3.3.3.2.1 O Técnico deverá observar, no equipameno de teste (Megger), os terminais


“L”,”E” e “G”, que chamaremos de “linha”, “terra”(earth) e guard respectivamente.

6.3.3.3.2.2 O Técnico deverá observar também a identificação do cabo e fases “R”,”S”e


“T”e suas respectivas blindagens (deverão estar aterradas) que chamaremos de
“M”(terra)

6.3.3.3.2.3 Fase “R”, “S’, “T” contra terra(M)

6.3.3.3.2.3.1 O Técnico conectará o cabo Megger L em “R”,’S” ou ‘T’; o cabo terra (E”) à
terra (com blindagem aterrada ) e o cabo ‘guard” nas restantes
jumpeada.(Quando o cabo tiver blindagem).

6.3.3.3.2.3.2 O Técnico acionará o Megger e anotará a leitura por tempo mínimo de 1


minuto e no máximo 5 minutos. Com Megger ajustado para 500 VDC, escala de 0
(zero) , conforme ilustração a seguir:

R S T R S T R S T

E G L E G L E G L

M M M
“R” contra terra (M) “T” contra terra (M)
“S” contra terra (M)

6.3.3.3.2.3.3 Ao final do teste em cada condutor, antes da troca de ligações para o início
de outro teste, o Técnico descarregará o cabo testado (com cabo de 6mm²), pois
os barramentos próximos e terminais primários de TC’s, pois as partes próximas
não aterradas ficarão carregadas eletrostaticamente, inclusive cabos e cubículos
vizinhos, desde que passem próximo ao cabo de teste.

REV: 02 Fl. 15 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

6.3.3.3.2.3.4 Executar o mesmo processo em todas as fases que pertençam ao circuito


alimentador.

6.3.3.3.2.4 Entre fases:

6.3.3.3.2.4.1 O Técnico conectará o cabo “linha” do Megger numa fase, o cabo terra em
outra fase, o cabo “guard” na fase que não esteja em teste e a blindagem de todos
os cabos à terra. O Técnico acionará o Megger e anotará as leituras em escalas
adequadas de 15 em 15 segundos até o primeiro minuto e de minuto em minuto
até a estabilização para no máximo de 10 minutos. Conforme Ilustração a seguir:

R S T R S T R S T

E G L
E G L E G L

M M M

“R” contra “S” “R” contra “T” “S” contra “T”

6.3.3.4. CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

6.3.3.4.1 Havendo uma variação muito grande entre as feses (principalmente se o cabo for
trifásico), ou valores muito baixos em comparação aos demais, é motivo de
apreensão.

6.3.3.4.2 Resultados inesperados serão investigados, procurar-se-à determinar causas e


analisar-se-à seus efeitos, sendo satisfatório conclui-se que foi analisado se não
satisfatório deverá ser criado um Relatório de Não Conformidade (RNC) e
enviando para o responsável pelo grupo ou serviço, que verificará a possibilidade
da correção do problema na hora, a fim de agilizar o processo. Não havendo
condições de se dirimir a Não Conformidade, o (RNC) será encaminhada para
REV: 02 Fl. 15 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

registro da pendência no SGC (Sistema de Gerenciamento de Comissionamento),


para garantir sua rastreabilidade; sendo informado, na folha de Teste, o número
deste registro.

7. RESPONSABILIDADES

ATIVIDADE RESPONSABILIDADE
Recebimento Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de Comissionamento

Armazenagem/Preservação Inspetor da Disciplina (CQ)/Equipe de Preservação do


Comissionamento
Verificação e Teste Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de Comissionamento

Aprovação Fiscalização PNBV e DNV (onde for aplicável)

8 ANEXOS

8.1 Folha de Teste de Cabo – BT - FORÇA


8.2 Folha de Teste de Cabos – BT - COMANDO
8.3 Folha de Teste de Cabos – BT - TELECOM

REV: 02 Fl. 16 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

FOLHA DE TESTE DE CABOS DE FORÇA

REV: 02 Fl. 17 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

FOLHA DE TESTE DE CABOS DE COMANDO

REV: 02 Fl. 18 de 19
C.6100 / P-CO-53

PROCEDIMENTO PARA TESTE DE CABOS DE BAIXA TENSÃO

FOLHA DE TESTE DE CABOS DE TELECOMUNICAÇÃO

REV: 02 Fl. 19 de 19

Você também pode gostar