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63-1000-910-TKP-953
PROCEDIMENTO PARA TESTE
DE CABOS DE BAIXA TENSÃO FSTP Nº: B20257-000F-PP-053
Rev.: B Pag: 1 de 21
MARLIM SUL
PROJETO P-51
Propriedade da FSTP Pte. Ltda. – Este documento contém informação confidencial sendo proibida a utilização fora de sua finalidade.
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ÍNDICE
1. OBJETIVO ............................................................................................ 1
3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS............................................................... 2
4. REFERÊNCIAS ..................................................................................... 3
7. RESPONSABILIDADES ..................................................................... 16
8. ANEXOS ............................................................................................. 16
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HISTÓRICO DA REVISÃO
REVISÃO Nº DESCRIÇÃO
0 Para comentário PNBV
1 Liberado para construção
2 Para comentário PNBV
3
1. OBJETIVO
Este procedimento tem por objetivo verificar todas as conformidades de
Fornecimento, Montagem e Condições para Pré-Energização, Energização e Pré-
Operação baseados em DOCUMENTOS DE PROJETO APROVADOS E
CERTIFICADOS para CABOS DE FORÇA E DE COMANDO EM BAIXA TENSÃO
que fazem parte de Malha Operacional de Elétrica.
2. DOCUMENTOS APLICÁVEIS
Deverão estar disponibilizados pela contratante seguintes documentos técnicos
para suporte à essas atividades:-
3. PRÉ-REQUISITOS BÁSICOS
3.1 EQUIPE
Para que esta atividade seja iniciada deverão ser observadas as seguintes
condições:
3.2.2. Que não haja trabalho em áreas próximas que possam interferir na execução dos
testes
3.3 SEGURANÇA
3.3.2 Todas as atividades que possam ser afetadas por estes testes deverão estar
temporariamente suspensas até o final deste.
3.3.5 Antes de Iniciar os testes, mesmo sabendo que os Testes que serão realizados,
são de Pré – Energização, o Técnico deverá certificar-se que não haja nenhuma
Tensão nos Barramentos , Cabos ou Equipamentos, usando equipamento
adequado para Baixa e Média Tensão. NR-10
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4. REFERÊNCIAS
5. CONDIÇÕES GERAIS
6. DESCRIÇÃO DETALHADA
PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO PARA ATIVIDADES PREVISTAS NAS
FOLHAS TESTES TKP-953-01 - CABO FORÇA – BAIXA TENSÃO,
TKP-953-02 - CABO DE COMANDO EM BAIXA TENSÃO
TKP-953-03 - CABO PARA TELECOMUNICAÇÕES EM BAIXA TENSÃO
6.1.2 Estas informações servirão de base para auxiliar / confrontar com as informações
obtidas nos testes a serem realizados bem como com aquelas obtidas dos data-
books e data-sheets de fornecedores.
6.2.1.2.2 Verificar se o prensa-cabos aparenta estar montado com todos seus recursos
(inclusive, “o-rings” de vedação)
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6.2.1.2.3 Caso o cabo e prensa-cabos tenha sido montado previamente em uma chapa de
montagem para posterior montagem ao equipamento de origem/destino, verificar
se esta chapa possui juntas de vedação compatíveis e está montada com todos
os seus parafusos de fixação.
6.2.1.4.1 Verificar se o cabo está corretamente identificado (inclusive após ter sido
executado o teste de “continuidade” – continuidade ponto-a-ponto).
6.2.1.5.1 No interior de equipamento, caixas de ligação, etc o cabo também deverá estar
identificado no ponto mais próximo ao de entrada (junto ao prensa-cabos).
6.2.1.5.2 Todas as “pernas”ou “fases”do cabo (já aberto) deverão estar identificados junto
aos seus pontos de conexão. Esses pontos de conexão deverão, igualmente,
estar identificados de alguma forma (letras, código de cores, etc)
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6.2.1.9.2 Esses conectores não deverão apresentar sinais de que tenham sido, seja qual
for o motivo, “trabalhados” no campo para qualquer tipo de adaptação,
descaracterizando sua melhor condição de superfície de contato e qualidade de
conexão. Exemplo:- alteração no diâmetro do furo de montagem para adaptação
ao diâmetro de parafusos. Além disso, podem ocorrer casos em que se esqueceu,
até mesmo, de “ escariar” o furo executado,
6.2.1.10.1 Uma vez o cabo montado, testado (inspeção mecânica e testes elétricos) e com
seus registros aprovados deverá ser procedido ao torque dos terminais de
conexão para garantia de boa conexão.
6.2.1.10.2 O torque a ser ministrado deverá ser consultado junto às informações fornecidas
pelo Fabricante do Equipamento ou conforme características do parafuso que foi
empregado (material x dimensões).
6.2.1.10.4 Após ter sido procedido o torque, o parafuso deverá ser marcado através de
marcador industrial.
6.2.2.1.1 Verificar se o cabo, ao longo de seu trajeto, pode estar submetido a curvas não
compatíveis com seu diâmetro. O comum é observar valores de no mínimo 8 a 12
vezes o diâmetro do cabo. Procurar observar esses raios de curvatura
inadequados junto às entradas de painéis e equipamentos, junto à passagem em
MBT’s e derivações / mudanças de leitos de cabos, etc.
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6.2.2.3.1 O cabo, em todo seu trajeto, deverá estar corretamente amarrado, observando
os critérios aprovados em Procedimento aprovado de montagem. Fitas de
amarração metálicas com revestimento emborrachado deverão ter sido aplicadas
em toda sua extensão de montagem.
6.2.3.2.2 Verificar se o prensa-cabos aparenta estar montado com todos seus recursos
(inclusive, “o-rings” de vedação).
6.2.3.4.1 Verificar se o cabo está corretamente identificado (inclusive após ter sido
executado o teste de “continuidade” – continuidade ponto-a-ponto).
6.2.3.5.1 No interior de equipamento, caixas de ligação, etc o cabo também deverá estar
identificado no ponto mais próximo ao de entrada (junto ao prensa-cabos).
6.2.3.5.2 Todas as “pernas”ou “fases”do cabo (já aberto) deverão estar identificados
junto aos seus pontos de conexão. Esses pontos de conexão deverão,
igualmente, estar identificados de alguma forma (letras, código de cores, etc)
6.2.3.9.2 Esses conectores não deverão apresentar sinais de que tenham sido, seja qual
for o motivo, “trabalhados” no campo para qualquer tipo de adaptação,
descaracterizando sua melhor condição de superfície de contato e qualidade de
conexão. Exemplo:- alteração no diâmetro do furo de montagem para adaptação
ao diâmetro de parafusos. Além disso, podem ocorrer casos em que se esqueceu,
até mesmo, de “ escariar” o furo executado,
6.2.3.10.1 Uma vez o cabo montado, testado (inspeção mecânica e testes elétricos) e
com seus registros aprovados deverá ser procedido ao torque dos terminais de
conexão para garantia de boa conexão.
6.2.3.10.1 Após ter sido procedido o torque, o parafuso deverá ser marcado através de
marcador industrial.
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6.3.2.1 OBJETIVO
6.3.2.1.1 Face aos possíveis erros ou enganos que possam ocorrer durante o Lançamento
e Conexões de cabos de força, essa atividade é destinada a verificar a
observação do correto endereçamento entre os pontos de Origem e Destino
previstos na(s) planilha(s) de lançamento e/ou ligação – em todos os
cabos/condutores (pernas) que pertencem a um circuito alimentador, nas suas
variadas possibilidades de formação abrangendo cabos singelos , bifásicos ou
trifásicos, observando-se principalmente, as suas identificações definidas
conforme projeto integrador entre os diversos fornecimentos/equipamentos.
6.3.2.3.2 Limpar uma área de contato na estrutura metálica, a fim de um bom contato;
S S
Cabo Elétrico
T T
Ponteira
Ponteira
+ -
Multímetro Industrial
Escala em Ôhms
.
Nota: Empregar o método acima para todas as pernas de cabos que pertençam ao
circuito.
6.3.2.4.2.1 falta de continuidade - onde não foi possível localizar extremos dos cabos ou
condutores compatíveis com o endereçamento;
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6.3.2.4.2.2 quando foi localizado o cabo ou condutor porém, este(s) está (ão) montado(s)
fisicamente em local não previsto em planilha;
6.3.2.4.3 Quando não houver Deflexão do Multímetro, não tendo continuidade do cabo,
deverá ser criado um Relatório de Não Conformidade (RNC) e enviado para o
responsável pelo grupo ou serviço, que verificará a possibilidade da correção do
problema na hora, a fim de agilizar o processo. Não havendo condições de se dirimir a Não
Conformidade, o RNC será encaminhado para registro da pendência no SGC (Sistema de
Gerenciamento de Comissionamento), para garantir sua rastreabilidade; sendo informado,
na Folha de Teste, o número deste registro.
6.3.3.1 OBJETIVO
Verificar danos que possam ter sido causados ao cabo durante o processo de
montagem (manuseio de bobina e preservação, transporte de corte de lance cabo,
lançamento em leito e bandejas, tracionamento através de anteparas, arrumação
em leitos e bandeja,, entrada em equipamentos através de prensa cabos,
prparação e aplicação de terminais com identificação e amarração final ) e que
tenham modificado as características construtivas dielétricas do cabo comparado
com as informações de fábrica.
Porém, após essa verificação, e ao longo de todo o período de obra, deverá ser
feita essa verificação pois muitos outros fatores podem ocorrer para acarretar
danos ao cabo já testado.
6.3.3.2.2 Megger Industrial Eletrônico (com ajustes de tensão de 1000 VDC Com escala 0)
6.3.3.2.3 Luvas Próprias para uso em Eletricidade para atender a trabalho a serem
realiz\ados em classe de até 10 KV.
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6.3.3.2.4 Cabo de 6mm² com comprimento suficiente para descarregar os cabos testados
e cabos vizinhos.
6.3.3.2.7 Torquímetro
6.3.3.3.1 Generalidades:
6.3.3.3.1.1 Desconectar os Cabos, mantendo-os afastados entre si, bem como de qualquer
superfície de massa, em ambas as extremidades;
6.3.3.3.1.2 Fazer isolamento da área de teste, nas duas extremidades do cabo, colocando
placas visando a segurança das pessoas, evitando que se aproximem da área de
testes podendo causar graves acidentes;
6.3.3.3.1.4 Os cabos deverão estar com suas conexões concluídas e blindagens aterradas,
(conforme especificação do projeto)
6.3.3.3.1.5 Qualquer teste de isolamento só deverá ser feito com umidade relativa do ar
inferior a 80%;
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6.3.3.3.2.3.1 O Técnico conectará o cabo Megger L em “R”,’S” ou ‘T’; o cabo terra (E”) à
terra (com blindagem aterrada ) e o cabo ‘guard” nas restantes
jumpeada.(Quando o cabo tiver blindagem).
R S T R S T R S T
E G L E G L E G L
M M M
“R” contra terra (M) “T” contra terra (M)
“S” contra terra (M)
6.3.3.3.2.3.3 Ao final do teste em cada condutor, antes da troca de ligações para o início
de outro teste, o Técnico descarregará o cabo testado (com cabo de 6mm²), pois
os barramentos próximos e terminais primários de TC’s, pois as partes próximas
não aterradas ficarão carregadas eletrostaticamente, inclusive cabos e cubículos
vizinhos, desde que passem próximo ao cabo de teste.
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6.3.3.3.2.4.1 O Técnico conectará o cabo “linha” do Megger numa fase, o cabo terra em
outra fase, o cabo “guard” na fase que não esteja em teste e a blindagem de todos
os cabos à terra. O Técnico acionará o Megger e anotará as leituras em escalas
adequadas de 15 em 15 segundos até o primeiro minuto e de minuto em minuto
até a estabilização para no máximo de 10 minutos. Conforme Ilustração a seguir:
R S T R S T R S T
E G L
E G L E G L
M M M
6.3.3.4.1 Havendo uma variação muito grande entre as feses (principalmente se o cabo for
trifásico), ou valores muito baixos em comparação aos demais, é motivo de
apreensão.
7. RESPONSABILIDADES
ATIVIDADE RESPONSABILIDADE
Recebimento Inspetor da Disciplina (CQ) / Equipe de Comissionamento
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