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MANUAL DE OPERAÇÃO

Aparelho de localização de defeitos

shirla
(supervisor)

BAUR Prüf- und Messtechnik ▪ Raiffeisenstr. 8 ▪ A-6832 Sulz, Austria


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Índice

Índice

1  Generalidades .............................................................................................. 5 
1.1  Aplicação deste manual ....................................................................... 5 
2  Utilização ...................................................................................................... 6 
2.1  Teste de cabos e de revestimento de cabos ....................................... 6 
2.2  Pré-localização de defeitos de cabos e de revestimento de cabos .... 6 
2.3  Pós-localização de defeitos de cabos e de revestimento de cabos .... 7 
3  Características ............................................................................................. 8 
3.1  Equipamento de segurança ................................................................. 8 
3.2  Modos de operação ............................................................................. 8 
4  Princípio de medição e exatidão de medição ........................................... 9 
4.1  Princípio do circuito de Wheatstone .................................................... 9 
4.2  Medição em ponte segundo Glaser ................................................... 11 
4.2.1  Com dois condutores auxiliares e seção transversal
constante de condutor............................................................ 11 
4.3  Medição em ponte segundo Murray .................................................. 13 
4.3.1  Com dois condutores auxiliares e seção transversal não
constante ou diferentes resistências específicas dos
materiais dos condutores ....................................................... 13 
4.3.2  Com um condutor auxiliar e seção transversal constante do
condutor ................................................................................. 15 
4.3.3  Com um condutor auxiliar e diferentes seções transversais
do condutor ............................................................................ 15 
4.4  Localização de defeitos em um cabo com caixa de derivação ......... 17 
4.4.1  Exemplo ................................................................................. 19 
4.4.2  Distância desconhecida até a caixa de derivação ................. 20 
4.5  Erro de medição................................................................................. 21 
4.6  Comparação entre o método de queda de tensão e medição em
ponte................................................................................................. 22 
4.6.1  Cabo de plástico N2XSY com uma blindagem de cobre ....... 22 
4.6.2  Cabo de baixa tensão blindado com elevada seção
transversal .............................................................................. 23 
5  Elementos de operação ............................................................................ 24 
5.1  Unidade de operação......................................................................... 24 
5.2  Conexão do condutor terra ................................................................ 25 
5.3  Operação do menu ............................................................................ 25 
5.4  Visualização da tensão e da corrente................................................ 25 

892-060-4 iii / 58
Índice

6  Colocação em funcionamento ................................................................. 26 


6.1  Regras básicas importantes .............................................................. 26 
6.1.1  Descarregar e aterrar ............................................................. 26 
6.2  Preparar o aparelho para o teste de cabo ou de revestimento de
cabos ................................................................................................ 27 
6.2.1  Preparar o cabo ..................................................................... 27 
6.2.2  Conectar o cabo da terra de proteção ................................... 28 
6.2.3  Conectar o cabo de alimentação de alta tensão para teste .. 28 
6.2.4  Conexão de diversos tipos de cabo ....................................... 28 
6.3  Técnica de conexão para medição em ponte .................................... 29 
6.4  Aplicação de menu ............................................................................ 31 
6.5  Ligar e desligar a alta tensão............................................................. 32 
7  Teste de cabos e de revestimento de cabos .......................................... 34 
7.1  Configurações .................................................................................... 35 
7.2  Executar o teste ................................................................................. 36 
7.3  Finalizar antecipadamente o teste ..................................................... 36 
8  Pré-localização de defeitos / Ponte de medição .................................... 38 
8.1  Configurações .................................................................................... 38 
8.2  Setores ............................................................................................... 39 
8.2.1  Trabalhar com um só setor .................................................... 40 
8.2.2  Adição de setores .................................................................. 40 
8.3  Ajuste de zero .................................................................................... 41 
8.4  Repetir a medição .............................................................................. 43 
8.5  Finalizar a medição antecipadamente ............................................... 43 
9  Pós-localização de defeitos ...................................................................... 44 
9.1  Conexão e configurações .................................................................. 44 
9.2  Finalizar a medição antecipadamente ............................................... 46 
10  Atualizar o software................................................................................... 47 
11  Dados técnicos .......................................................................................... 48 
12  Manutenção ................................................................................................ 50 
12.1  Pessoal do serviço de atendimento ao cliente .................................. 50 
12.2  Mensagens de erro ............................................................................ 51 
12.3  Códigos de falha ................................................................................ 51 
12.4  Limpeza ............................................................................................. 53 
13  Escopo de fornecimento ........................................................................... 54 
13.1  Peças de reposição ........................................................................... 54 
14  Índice .......................................................................................................... 55 

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Generalidades

1 G ENERALIDADES

Kapiteluebersicht

Aplicação deste manual ............................................................. 5

1.1 Aplicação deste manual


Este Manual de Operação contém todas as informações necessárias, para colocar em
funcionamento e fazer uso do produto descrito.
 Leia todo o Manual de Operação antes de colocar o produto pela primeira vez em
funcionamento.
 Considere este Manual de Operação como parte do produto e guarde-o de forma
facilmente acessível.
 Em caso de perda do Manual de Operação, favor entrar em contato com a BAUR Prüf-
und Messtechnik GmbH ou o representante BAUR mais próximo
(http://www.baur.at/worldwide/).

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Utilização

2 U TILIZAÇÃO

Teste de cabos e de revestimento de cabos ............................. 6


Pré-localização de defeitos de cabos e de revestimento de cabos
.................................................................................................... 6
Pós-localização de defeitos de cabos e de revestimento de cabos
.................................................................................................... 7
O Aparelho de localização de defeitos shirla BAUR serve para o teste de cabos e de
revestimento de cabos, bem como para a pré e pós-localização de defeitos de cabos. A
integridade do isolamento pode ser examinada com uma tensão de teste DC de até -10 kV.
Além disso, shirla oferece a solução ideal para a pré-localização de defeitos em cabos
não-blindados, bem como em revestimentos de cabos. Para isso é utilizado o princípio da
ponte de medição segundo Murray e Glaser.
Para a localização exata de defeitos, shirla é utilizado como aparelho de alimentação com
amostra de pulso DC. A descarga do pulso de alta tensão ocorre no local do defeito para a
terra. Por meio do método da tensão de passo, pode ser obtido na superfície o cone de tensão
que se forma, podendo ser determinado assim com precisão o local do defeito.

2.1 Teste de cabos e de revestimento de cabos


shirla oferece a possibilidade de executar testes de tensão em cabos de baixa tensão assim
como revestimentos de cabos até uma tensão de teste de 10 kV. A medição compreende,
além da exibição da corrente e da tensão, também uma medição da impedância do defeito.
Os testes dos revestimentos de cabos são executados para identificar danos no revestimento
do cabo. De acordo com a respectiva norma, é realizado um teste de corrente contínua. A
duração do teste deve ser fixada de acordo com as normas locais e pode ser ajustada no
aparelho.

A norma alemã DIN VDE 0276-620 recomenda testes após a instalação dos cabos.

2.2 Pré-localização de defeitos de cabos e de revestimento de


cabos
shirla possui uma ponte de medição integrada, que possibilita a pré-localização, com
elevadíssima exatidão, de defeitos de isolamento em revestimentos de cabos isolados com
plástico e curto-circuitos à terra (também de alta impedância) em cabos de baixa tensão com
revestimento de plástico não-blindados.
No projeto da ponte de medição integrada foi dada uma atenção especial a isto. A distância
do defeito pode ser lida diretamente em metros e porcentagem do comprimento total do
cabo Em cabos com diferentes segmentos, podem ser levados em consideração todos os
segmentos com seção transversal e material. Diferentes seções transversais e materiais têm
um efeito proporcional sobre a distância do defeito e, portanto, podem ser levadas em
consideração.

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Utilização

Em relação ao método de queda de tensão, a medição em ponte oferece a vantagem de uma


maior exatidão de medição. Através da fonte de alta tensão interna (até 10 kV) podem ser
medidos também defeitos de alta impedância muito elevados. As medições em ponte ocorre
conforme Murray e Glaser (ver Princípio de medição e exatidão de medição (na página 9)).

2.3 Pós-localização de defeitos de cabos e de revestimento de


cabos
A pós-localização de cabos e de revestimento de cabos baseia-se no princípio do método de
tensão de passo. Para isso é aplicada no cabo ou revestimento do cabo uma tensão periódica
de acordo com o esquema ilustrado abaixo. A tensão de pulso pode ser ajustada até 10 kV.
Com o aparelho de medição da tensão de passo (UL ou KMF1) podem ser localizados danos
no revestimento do cabo através do cone de tensão que se forma.
Para a identificação segura do defeito no cabo ou revestimento do cabo, podem ser enviadas
diferentes amostras de pulsos. Estão disponíveis as seguintes amostras de pulso: (ver
Pós-localização de defeitos (na página 44)).

1.

2.

3.

4.

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Características

3 C ARACTERÍSTICAS

Equipamento de segurança ....................................................... 8


Modos de operação .................................................................... 8
Uma vantagem essencial do aparelho encontra-se na capacidade de transporte, em especial
para utilização no local Através da construção compacta e a alimentação por bateria
integrada, o aparelho é bastante apropriado para a utilização no terreno Devido a uma
proteção completa contra respingos de água, pode-se trabalhar sem problemas também com
mau tempo. Um display gráfico com exibição de menu de todas as funções de controle
permite uma operação fácil e confortável. Os resultados do teste assim como da
pré-localização do defeito podem ser lidos facilmente com o USB Stick.

3.1 Equipamento de segurança


 Execução conforme VDE DIN 0104, EN 50191
 Bloqueio de ativação para alta tensão
 Interruptor de desligamento de emergência
 Indicação de estado de todas as funções de segurança importantes

3.2 Modos de operação


 Teste DC até 10 kV
 Pré-localização de defeitos segundo Murray e Glaser
 Pós-localização de defeitos segundo o método de tensão de passo

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Princípio de medição e exatidão de medição

4 P RINCÍPIO DE MEDIÇÃO E EXATIDÃO DE MEDIÇÃO

Princípio do circuito de Wheatstone ........................................... 9


Medição em ponte segundo Glaser ......................................... 11
Medição em ponte segundo Murray ......................................... 13
Localização de defeitos em um cabo com caixa de derivação 16
Erro de medição ....................................................................... 21
Comparação entre o método de queda de tensão e medição em
ponte ......................................................................................... 22
Todos os métodos de medição em ponte para a localização de defeitos em cabos, que
trabalham com corrente contínua, baseiam-se basicamente nos circuitos Wheatstone
alterados.

4.1 Princípio do circuito de Wheatstone

A ponte está compensada quando os pontos a e b se encontram no mesmo potencial. Neste


caso o galvanômetro indica zero.
Os pontos a e b estão no mesmo potencial, quando estiver atendida a seguinte condição:

ou
Se R4 é a resistência Rx procurada, pode-se determinar Rx:

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Princípio de medição e exatidão de medição

Na medição em ponte segundo Murray, o loop de cabo RS forma as resistências R3 e R4.

A exatidão de medição da ponte depende dos seguintes fatores:


 a corrente de ponte I
 a resistência de loop RS do loop de cabo
 a adaptação de potência da resistência interna do galvanômetro às resistências da ponte
 a sensibilidade do galvanômetro
 a linearidade do potenciômetro de medição
A exatidão de medição da ponte de medição pode ser determinada conforme a seguinte
equação, quando a resistência do defeito de cabo for muito maior do que as resistências da
ponte.

Onde:
IG Corrente do galvanômetro

RG Resistência interna do galvanômetro (20 kΩ)

I Corrente de ponte = U / RF

R Resistência do potenciômetro de medição (100 Ω)

RS Resistência do loop de cabo

0,15 Linearidade do potenciômetro de medição em %

O erro de medição do shirla é representado graficamente na figura 20 em função de RS e I.


Conforme a tabela obtém-se com I = 100 μA um erro de 0,5%.

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Princípio de medição e exatidão de medição

Exemplo
RS = 100 Ω

4.2 Medição em ponte segundo Glaser


4.2.1 Com dois condutores auxiliares e seção transversal constante de
condutor
A medição em ponte segundo Glaser é usada para a localização de defeitos de revestimento
de cabos de revestimentos de cabos defeituosos, como também para cabos de baixa tensão
não-blindados.
A distância do defeito pode ser determinada em função do comprimento total do cabo.

Distância entre o início do cabo e o defeito:

A distância do defeito pode ser lida diretamente em metros e porcentagem do comprimento


total do cabo.
As garras jacaré não proporcionam um contato de passagem ideal! Sempre conectar G1 e G2
antes do borne HV K1 ou K2 (ver Técnica de medição para medição em ponte (ver "Técnica de
conexão para medição em ponte" na página 29)).
Isto é especialmente relevante em cabos com pequena seção transversal.

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Princípio de medição e exatidão de medição

Resistências para diferentes seções transversais e comprimentos

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Princípio de medição e exatidão de medição

4.3 Medição em ponte segundo Murray


4.3.1 Com dois condutores auxiliares e seção transversal não constante ou
diferentes resistências específicas dos materiais dos condutores

1 Caixa de conexão

A função multisetores leva em consideração os parâmetros individuais de setores.

Exemplo

O display exibe 79,5%.


Resistência do segmento esquerdo (1) (condutor de alumínio Ø 150 mm2, l = 500 m):

Resistência do segmento direito (1) (condutor de cobre Ø 50 mm2, l = 300 m):

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Princípio de medição e exatidão de medição

Comprimento fictício de condutor l'2:

Comprimento fictício total l':

Distância fictícia do defeito l'x:

Portanto, o defeito está no segmento direito (2).


Distância efetiva entre a caixa de conexão e o defeito:

Assim resulta:

Uma vez que o defeito se encontra no segmento direito (2), lx pode ser calculado como a
seguir:

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Princípio de medição e exatidão de medição

4.3.2 Com um condutor auxiliar e seção transversal constante do condutor


Com apenas um bom condutor auxiliar, uma medição em ponte conforme descrito em Com
dois condutores auxiliares e seção transversal não constante ou diferentes resistências
específicas dos materiais dos condutores (na página 13) não é possível.

A resistência da ponte de curto-circuito entra no resultado da medição. Deverá ser observada


quanto a uma seção transversal suficiente do condutor de conexão e a pequenas resistências
de passagem das conexões de aperto.
Distância entre o início do cabo e o defeito:

4.3.3 Com um condutor auxiliar e diferentes seções transversais do condutor


Com diferentes seções transversais do condutor ou materiais dos condutores com diferentes
resistências específicas, a medição em ponte conforme descrito em Com um condutor auxiliar
e uma seção transversal constante do condutor (ver "Com um condutor auxiliar e seção
transversal constante do condutor" na página 15) não é possível.

Exemplo
Um cabo tem um defeito entre dois condutores e o revestimento do cabo.

O defeito F1 pode ser localizado pelo processo de eco ou de ponte. L1 é usado como condutor
auxiliar. Se o revestimento do cabo e o condutor auxiliar L1 tiverem seções transversais

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Princípio de medição e exatidão de medição

diferentes, é necessário fazer uma conversão da invariante da resistência em relação a


comprimentos fictícios.

L Resistência específica

AL Seção transversal do condutor auxiliar

S Resistência específica do revestimento do cabo

AS Seção transversal do revestimento do cabo

Comprimento fictício do loop (convertido para a seção transversal e o material do


revestimento do cabo):

Distância entre o início do cabo e o local do defeito do revestimento do cabo:

Exemplo
Revestimento do cabo Alumínio 25 mm2

Condutor Cobre 50 mm2

Comprimento do cabo 3.200 m

 25 %

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Princípio de medição e exatidão de medição

4.4 Localização de defeitos em um cabo com caixa de derivação


Uma medição no ponto (A) resulta em um defeito de isolamento entre L3 e a blindagem.
Na extremidade B é colocada uma conexão de boa condutividade entre L1, L2 e L3. Se o
defeito não se encontrar entre a caixa de derivação e a extremidade (B), é medida a distância
entre o início do cabo (A) e caixa de derivação com uma medição em ponte.

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Princípio de medição e exatidão de medição

Numa segunda medição, a ponte de curto-circuito é removida entre os condutores na


extremidade B e montada na extremidade C.

A equação indica a distância entre o início do cabo (A) e o defeito no revestimento do cabo.
Esta é indicada em porcentagem da distância entre (A) e (C).

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Princípio de medição e exatidão de medição

4.4.1 Exemplo
Primeira medição
Um cabo com caixa de derivação a 500 m com um defeito entre o condutor L3 e o revestimento
do cabo. Nas extremidades (B) e (C) é colocada respectivamente uma ponte de curto-circuito
sobre os condutores L1, L2 e L3.

O ajuste da ponte é de 50%.

Foi medida a distância entre o início do cabo (A) e a caixa de derivação. Disto conclui-se que
o defeito do revestimento do cabo se encontra entre a caixa de derivação e a extremidade (C).

Segunda medição
A ponte de curto-circuito é removida entre os condutores na extremidade B e montada na
extremidade C.

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Princípio de medição e exatidão de medição

O segundo ajuste da ponte é de 70,6%.

4.4.2 Distância desconhecida até a caixa de derivação


A distância entre o início do cabo (A) e a caixa de derivação pode ser determinada através de
uma medição adicional. A medição ocorre segundo Murray (ver Medição em ponte segundo
Murray (na página 13)), sendo que somente os condutores sem defeitos são conectados e na
extremidade (C) é simulado um defeito (F).

O ajuste de ponte é:

Disto resulta:

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Princípio de medição e exatidão de medição

4.5 Erro de medição

Devido a resistências de passagem inadmissivelmente elevadas nas conexões de aperto,


correntes parasitas contínuas, seções transversais inconstantes dos condutores e outras
influências prejudiciais, o defeito também pode ser maior.
A figura é esclarecedora sobre como deve ser ajustada a limitação da corrente e da tensão.
Normalmente a shirla ajusta a tensão da ponte de tal forma, que a corrente necessária para
uma elevada exatidão comece a fluir.
Para o caso em que é obtida apenas uma corrente de fuga muito baixa, a exatidão da
medição pode ser melhorada através de interpolação linear.

Tensões parasitas
As tensões induzidas no circuito de medição por meio de cabos que se encontrem próximos,
podem influenciar os resultados de medição. No caso de sinais parasitas abaixo dos 75 mV (a
16 Hz) ou 250 mV (a 50 Hz), a precisão dos resultados da medição não deverá ser afetada.

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Princípio de medição e exatidão de medição

Se os sinais parasitas ultrapassarem os 75 mV (a 16 Hz) ou 250 mV (a 50 Hz), deverá ser


considerada uma maior tolerância dos resultados de medição. No display, o maior desvio dos
resultados da medição é mostrado por meio de um sinal de aviso:

4.6 Comparação entre o método de queda de tensão e medição


em ponte
4.6.1 Cabo de plástico N2XSY com uma blindagem de cobre
Um cabo de plástico N2XSY com uma blindagem de cobre (seção transversal de 25 mm²)
apresenta um defeito de isolamento do revestimento externo do plástico em 50% do
comprimento total. O comprimento total é de 1000 m.

Medição pelo método de queda de tensão

Para a medição de U é utilizado um equipamento de medição de bobina móvel de 60 mV da


classe 1,5. Para se obter um desvio de ponteiro de 50% é necessária uma corrente de
medição de

22 / 58 892-060-4
Princípio de medição e exatidão de medição

No caso de uma tensão de alimentação de, no máx., 6 kV a impedância de falha RF não pode
ser maior que 70 kΩ. Aqui o erro de medição pode ser, p. ex., de 3%:

A fonte de tensão deve apresentar uma potência de 516 W.

Medição com a ponte de medição

Para uma segurança de medição de 1% pode ser retirada da figura 20 para Rs = 0,7 Ω uma
corrente de medição mínima de I = 500 µA.
A impedância de falha pode ser, portanto, no máx. 12 MΩ . A potência necessária da fonte
de tensão é: 3 W.

4.6.2 Cabo de baixa tensão blindado com elevada seção transversal


A vantagem do princípio da medição em ponte torna-se ainda mais visível na localização
falhas de terra em cabos de baixa tensão não-blindados com elevada seção transversal.
O revestimento do cabo é substituído por um fio simples de cobre defeituoso com uma seção
transversal de 150 mm2.

Medição pelo método de queda de tensão


Para o método de queda de tensão é necessário uma corrente de medição de I = 0,515 para
uma queda de tensão de 30 mV. A 6 kV a RF é, no máx., = 11,6 kΩ
Uma potência de

deve ser apresentada pela fonte de tensão.

Medição com a ponte de medição


Para uma exatidão de medição de 1% para Rs = 0,117 Ω pode ser retirada uma corrente de
medição mínima de I = 2 µA.
A resistência de falha pode ser, no máx., 3 MΩ . A potência necessária da fonte de tensão é
12 W.

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Elementos de operação

5 E LEMENTOS DE OPERAÇÃO

Unidade de operação ............................................................... 24


Conexão do condutor terra....................................................... 25
Operação do menu ................................................................... 25
Visualização da tensão e da corrente ...................................... 25

5.1 Unidade de operação

1 Conector USB
2 Chave geral
3 Teclas HV
4 Display
5 Botão de seleção
6 Indicador de status de alta tensão
7 Painel de conexão
8 Interruptor de desligamento de emergência

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Elementos de operação

5.2 Conexão do condutor terra

5.3 Operação do menu


Seleção dos campos no display
Através de giro do botão de seleção a marcação se move sobre os campos. Para a seleção é
necessário pressionar o botão.

5.4 Visualização da tensão e da corrente


De acordo com a forma de tensão escolhida são utilizados diferentes valores para a
visualização e introdução.

Localização de defeitos
Teste DC
de revestimento

Limitação da corrente e da tensão Valor máximo Valor máximo

Visualização da corrente e da tensão Valor momentâneo Valor momentâneo

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Colocação em funcionamento

6 C OLOCAÇÃO EM FUNCIONAMENTO

Regras básicas importantes ..................................................... 26


Preparar o aparelho para o teste de cabo ou de revestimento de
cabos ........................................................................................ 27
Técnica de conexão para medição em ponte .......................... 29
Aplicação de menu ................................................................... 31
Ligar e desligar a alta tensão ................................................... 32

6.1 Regras básicas importantes


shirla serve para o teste de segmentos de cabos isolados. Por isto, antes da conexão do
aparelho ao respectivo segmento de cabo, deverá ser assegurada a sua isolação e a sua
isenção de tensão. Deverão ser observadas aqui as normas de segurança legais e industriais!

Nunca utilize o aparelho num ambiente com risco de explosão!


Após o término correto de um teste o objeto de teste é descarregado com a unidade de
descarga integrada. Antes de tocar o objeto de teste ele deve ser aterrado. Após uma
descarga elétrica no cabo ou após uma interrupção da medição (p. ex. através do
pressionamento do interruptor de desligamento de emergência) ainda pode haver tensão no
objeto de teste, por isto, ele precisa ser primeiro descarregado totalmente e depois aterrado
antes de ser tocado.
Para uma descarga ou aterramento correto o cabo da terra de proteção da haste utilizada
deve ser ligado firmemente à terra da estação ou de proteção. Para a descarga ou
aterramento, a haste somente deve ser segurada pelo punho. Durante a descarga deve ser
observado o tempo de descarga mínimo indicado na haste de descarga.

6.1.1 Descarregar e aterrar


Após uma descarga elétrica no cabo ou após uma interrupção da medição (p. ex. através de
pressionamento do interruptor de desligamento de emergência) ainda pode haver tensão no
objeto de teste, por isto, ele deve ser totalmente descarregado antes da conexão ao shirla, e
após isso aterrado antes de ser tocado.
Para uma descarga ou aterramento correto o cabo da terra de proteção da haste deve ser
conectado firmemente à terra de proteção. A haste para a descarga ou aterramento somente
deve ser pega pelo punho.

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Colocação em funcionamento

Descarga

O cabo da terra de proteção da haste de descarga e de aterramento deve ser conectado à


terra da estação. O objeto de teste é tocado com a ponta da haste.
Durante a descarga deve ser observado o tempo mínimo de descarga indicado na haste de
descarga.

Aterramento

Para o aterramento do objeto de teste a resistência de descarga da haste de descarga e de


aterramento combinada pode ser curto-circuitada.

6.2 Preparar o aparelho para o teste de cabo ou de revestimento


de cabos
6.2.1 Preparar o cabo
Desligar o objeto de teste em todos os pólos, proteger contra nova ativação e garantir a
isenção de tensão Isolar as partes contíguas que se encontram sob tensão. Deve ser
assegurado, que através da alta tensão aplicada não possam ocorrer arcos voltaicos ou
descargas disruptivas a partes contíguas da estação ou instalação de cabos. No caso de
objetos de teste multifilares, conectar todos os fios, com exceção daquele a ser testado, à
terra da estação. Em caso de necessidade, limpar os terminais para cabos.

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Colocação em funcionamento

6.2.2 Conectar o cabo da terra de proteção


Conectar shirla com o cabo da terra de proteção fornecido (amarelo-verde) na conexão da
terra de proteção (painel de conexão) à terra de proteção da estação. Para isso está fixado
um borne de parafuso no cabo da terra de proteção.

6.2.3 Conectar o cabo de alimentação de alta tensão para teste


Conectar a conexão da blindagem do cabo de alimentação de alta tensão ao revestimento
aterrado do cabo a ser testado. Conectar o conector de alta tensão ao condutor
correspondente do cabo a ser testado. Para isto, os bornes fornecidos deverão ser
encaixados no cabo de alimentação de alta tensão.

Observar as instruções para a descarga e aterramento, assim como as normas gerais de


segurança!

6.2.4 Conexão de diversos tipos de cabo


Pós-localização de defeitos de revestimento de cabo em cabo blindado trifásico

Teste do revestimento de cabo em cabo blindado trifásico

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Colocação em funcionamento

Teste do revestimento de cabo em cabo blindado monofásico

Teste de cabo em cabo não-blindado trifásico

6.3 Técnica de conexão para medição em ponte


Os bornes K1 e G1 são conectados com o fio defeituoso.

Medição em ponte segundo Glaser

892-060-4 29 / 58
Colocação em funcionamento

Medição em ponte segundo Murray

Deve ser observado, que os bornes de conexão para o galvanômetro G1 e G2, vistos da ponte,
sejam colocados atrás dos bornes do potenciômetro de medição K1 e K2. Deste modo, as
resistências de passagem dos contatos dos bornes K1 e K2 e as resistências dos fios de
medição L1 e L2 são adicionadas às resistências parciais de impedância relativamente alta do
potenciômetro de medição (1) e não às resistências de impedância provavelmente muito
baixa do loop de cabo (2).

RK: resistências de passagem de contato do borne


RL: Resistência do condutor de medição

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Colocação em funcionamento

6.4 Aplicação de menu


Após a conexão à rede e colocação em funcionamento aparece o menu principal. Lá podem
ser escolhidas todas as aplicações.

O menu principal proporciona a seleção das diferentes aplicações.


 Teste de cabos e de revestimento de cabos
 Localização de defeitos / Ponte de medição
 Pós-localização de defeitos
Com o botão de seleção podem ser escolhidos os diferentes itens de menu.
Ver também:
 Teste de cabos e de revestimento de cabos (na página 34)
 Pré-localização de defeitos/Ponte de medição (ver "Pré-localização de defeitos / Ponte de
medição" na página 38)
 Pós-localização de defeitos (na página 44)
 Girar o botão de seleção para a direita

A seleção atual se move para baixo.

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Colocação em funcionamento

 Pressionar o botão de seleção

A seleção atual é confirmada.

6.5 Ligar e desligar a alta tensão

Através das três teclas à esquerda do display é ligada e desligada a alta tensão no aparelho
de teste shirla.
A lâmpada de sinalização amarela integrada na tecla indica qual tecla deve ser pressionada
para o próximo passo.
O teste é iniciado com a liberação da alta tensão. Na medição em ponte (ver Pré-localização
de defeitos/Ponte de medição (ver "Pré-localização de defeitos / Ponte de medição" na página
38)) a liberação da alta tensão deve ocorrer após o ajuste zero. Para as configurações do
sistema e a introdução das seqüências de teste não é necessária a alta tensão.
As lâmpadas de sinalização verde e vermelha indicam o status do sistema.

Através da ligação da chave geral o aparelho é colocado no estado 'pronto para a operação'.
Este estado é sinalizado através da lâmpada verde acesa.

 Pressionar a tecla com uma lâmpada de sinalização acesa por pelo menos 1 segundo
Indicação por lâmpada de advertência vermelha intermitente (6 segundos).

32 / 58 892-060-4
Colocação em funcionamento

Para colocar o equipamento em operação é necessário pressionar a tecla durante a janela de


tempo intermitente. Se a tecla não for pressionada dentro deste tempo, o aparelho volta ao
estado 'pronto para a operação'.
 Pressionar a tecla com uma lâmpada de sinalização acesa por pelo menos 1 segundo

A operação é indicada através da lâmpada de advertência vermelha acesa.

Perigo: Perigo de ferimento por alta tensão!


Manuseio: Proteja o objeto de teste.
O aparelho é desligado através do pressionamento da tecla.

É ativado o dispositivo de descarga, que descarrega o cabo através de resistores. O aparelho


muda novamente para o estado 'pronto para a operação'.
Por motivos de segurança, a conexão de alta tensão deve ser aterrada antes de ser tocada.
Após a ativação do desligamento de emergência o shirla encontra-se no estado 'pronto para a
operação'. A mensagem de desligamento de emergência deve ser confirmada.

892-060-4 33 / 58
Teste de cabos e de revestimento de cabos

7 T ESTE DE CABOS E DE REVESTIMENTO DE CABOS

Configurações .......................................................................... 35
Executar o teste........................................................................ 36
Finalizar antecipadamente o teste ........................................... 36
Conectar o cabo monopolar de conexão de alta tensão para o teste de alta tensão. A conexão
pode ocorrer através dos terminais de conexão G ou através das garras jacaré.
O cabo de conexão de quatro pólos permanece separado galvanicamente e pode ser
guardado no compartimento de cabos.

O teste de cabos e de revestimento de cabos já se encontra previamente selecionado.

 Pressionar o botão de seleção

34 / 58 892-060-4
Teste de cabos e de revestimento de cabos

A seleção atual é confirmada.


Do menu principal chega-se ao menu "Teste". Aqui podem ser ajustados a tensão de teste e a
limitação do valor de corrente, bem como a duração do teste.
Através da seleção do valor de U, I ou do valor de tempo com o botão de seleção e através do
pressionamento do botão de seleção, pode ser ajustado o valor para a medição a ser feita.

7.1 Configurações
Através da seleção do botão de comando de configuração chega-se ao menu para a
configuração dos parâmetros limite, bem como ajustes de data e horário.

Ajuste da data e horário

Ajuste dos valores máximos para a tensão configurável, bem como corrente máxima de teste

Retornar ao menu selecionado

Função de protocolo

892-060-4 35 / 58
Teste de cabos e de revestimento de cabos

O relatório de teste ou o resultado do teste é emitido através da interface USB. O USB stick
deve estar inserido.
Através da seleção e confirmação do campo de relatório durante o teste, pode ser registrado
um número aleatório de pontos de medição. Os pontos de medição aparecem no relatório de
teste com carimbo de tempo, corrente de fuga e tensão.

7.2 Executar o teste


 Liberar a alta tensão

 Ligar a alta tensão

Perigo: Perigo de ferimento por alta tensão!


Manuseio: Proteja o objeto de teste.Tão logo a alta tensão seja ligada, acende a lâmpada de
sinalização vermelha e o teste inicia automaticamente.
Depois de decorrido o tempo de teste shirla desliga automaticamente e aparece o relatório de
teste.

7.3 Finalizar antecipadamente o teste


O teste pode ser finalizado a qualquer hora manualmente.
A saída é descarregada através da unidade de descarga, contudo, deve ser aterrada antes de
tocar.

36 / 58 892-060-4
Teste de cabos e de revestimento de cabos

 Para finalizar o teste, desligar shirla

892-060-4 37 / 58
Pré-localização de defeitos / Ponte de medição

8 P RÉ - LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS / P ONTE DE MEDIÇÃO

Configurações .......................................................................... 38
Setores ..................................................................................... 39
Ajuste de zero........................................................................... 41
Repetir a medição .................................................................... 42
Finalizar a medição antecipadamente ..................................... 43

8.1 Configurações
 Conectar o cabo da ponte de medição de 4 pólos
 Conectar as conexões G1, G2, K1 e K2 conforme o método de medição (Murray ou Glaser)
e observar, se são usados os bornes G fornecidos.
As garras jacaré não proporcionam um contato de passagem ideal! Sempre conectar G1 eG2
antes do borne HV K1 ou K2 (ver Técnica de conexão para medição em ponte (na página 29)).

A pré-localização de defeitos é selecionada automaticamente ao conectar os dois conectores


de cabo de teste.

38 / 58 892-060-4
Pré-localização de defeitos / Ponte de medição

Menu de seleção para a medição em ponte

 Selecionar o método Glaser ou Murray

 Retornar ao menu de seleção

8.2 Setores
shirla oferece a possibilidade de definir até 50 diferentes setores de cabos. Diferentes seções
transversais e materiais influenciam o valor das resistências específicas de condutor. Uma
vez que o resultado da medição é definido pelo valor médio do percurso total, podem surgir
desvios da verdadeira distância do defeito.
Para tais casos podem ser anexados outros setores. Assim que for definido mais do que um
setor, aparece a solicitação para definir a seção transversal do setor e o seu material (Al ou
Cu).

892-060-4 39 / 58
Pré-localização de defeitos / Ponte de medição

8.2.1 Trabalhar com um só setor


 Definir o comprimento
 Giro rápido = ajuste grosseiro
 Giro lento = ajuste fino

8.2.2 Adição de setores

1. Selecionar divisão de vários setores


Aparece a solicitação, definir para o 1º setor a seção transversal e o material. Alteração
do valor:
2. Selecionar com pressionamento do botão
3. O valor é ajustado através do giro do botão de seleção
4. Confirmar com pressionamento do botão
5. Selecionar o material através do giro do botão de seleção
Al = Alumínio, Cu = Cobre
6. Confirmar através de pressionamento do botão
A ativação do botão acrescenta o setor seguinte. Devem ser definidos o comprimento, a
seção transversal e o material.
7. Seleção da numeração seqüencial
8. Se necessário, podem ser adicionados ou cancelados outros setores.

Confirmar a introdução e retornar ao menu de seleção

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Pré-localização de defeitos / Ponte de medição

Através da seleção do botão de ajuste chega-se ao menu para a configuração do parâmetro


limite, bem como o ajuste da data e horário.

8.3 Ajuste de zero


Indicação do valor atual durante a medição

 Ajustar a ponte

A ponte de medição está ajustada após o desaparecimento da indicação do símbolo de


ajuste zero.
 Liberar a alta tensão

 Ligar a alta tensão

892-060-4 41 / 58
Pré-localização de defeitos / Ponte de medição

A medição inicia imediatamente após a ativação.

Perigo: Perigo de ferimento por alta tensão!


Manuseio: Proteja o objeto de teste.
Durante a fase de ajuste aparece a indicação de ajuste zero e apaga tão logo o ajuste tenha
sido realizado com sucesso. O resultado de medição é indicado em metros (sob consideração
das diferentes características de setores) e em porcentagem do comprimento total.

Caso o ajuste zero seja influenciado por tensões parasitas, após algum tempo, shirla forma a
média aritmética a partir do valor oscilante.
Se os sinais parasitas ultrapassarem os 75 mV (a 16 Hz) ou 250 mV (a 50 Hz), deverá ser
considerada uma maior tolerância dos resultados de medição. No display, o maior desvio dos
resultados da medição é mostrado por meio de um sinal de aviso:

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Pré-localização de defeitos / Ponte de medição

8.4 Repetir a medição


Reiniciar
 Selecionar o botão de reiniciar

A ponte de medição é novamente ajustada e a medição é iniciada automaticamente em


seguida.
Shirla não precisa ser desligado para a medição de repetição.

Função de protocolo
O relatório de medição ou o resultado da medição é emitido através da interface USB. O USB
stick deve estar inserido.

Finalizar a medição
 Para finalizar a medição, desligar shirla

8.5 Finalizar a medição antecipadamente


A medição pode ser finalizada manualmente a qualquer hora.
A saída é descarregada através da unidade de descarga, contudo, deve ser aterrada antes de
tocar.

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Pós-localização de defeitos

9 P ÓS - LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS

Conexão e configurações......................................................... 44
Finalizar a medição antecipadamente ..................................... 46

9.1 Conexão e configurações


Conectar cabo HV monopolar para o teste de alta tensão. A conexão pode ocorrer através
dos bornes de conexão G ou através de garras jacaré.
O cabo de conexão de quatro pólos permanece separado galvanicamente e pode ser
guardado no compartimento de cabos.

1. Selecionar pós-localização de defeitos

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Pós-localização de defeitos

Através da seleção do botão de ajuste chega-se ao menu para a configuração do


parâmetro limite, bem como o ajuste da data e horário.

2. Realizar as configurações
 Selecionar a tensão de pulso (U:)

 PSelecionar amostra de pulso ( ) (ver Pós-localização de defeitos de cabos e


de revestimento de cabos (na página 7))

 Ajustar a duração do pulso ( ) em minutos

 Ajustar o tempo de retardo ( ) até o início da operação por pulsos


3. ► Liberar a alta tensão

4. Ligar a alta tensão

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Pós-localização de defeitos

A operação por pulsos inicia imediatamente após a ativação ou após o decurso do tempo de
espera ajustado.

Perigo: Perigo de ferimento por alta tensão!


Manuseio: Proteja o objeto de teste.
A seqüência de pulsos ativada é indicada através da intermitência da seta de alta tensão e do
símbolo de pulso. shirla desliga automaticamente após o decurso do tempo de pulso definido.

9.2 Finalizar a medição antecipadamente


A pós-localização de defeitos pode ser finalizada manualmente a qualquer hora.
A saída é descarregada através da unidade de descarga, contudo, deve ser aterrada antes de
tocar.
 Para finalizar a pós-localização de defeitos desligar shirla

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Atualizar o software

10 A TUALIZAR O SOFTWARE

O software da BAUR é aprimorado continuamente. Para que os mais novos conhecimentos


estejam disponíveis no seu aparelho, é possível atualizar o software do aparelho.
Em caso de dúvidas, por favor entre em contato com a BAUR Prüf- und Messtechnik GmbH ou o
representante BAUR mais próximo (http://www.baur.at/worldwide/).

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Dados técnicos

11 D ADOS TÉCNICOS

Geral

Tensão de entrada 110 VAC … 240 VAC, 50 Hz / 60 Hz

Consumo de potência 200 VA

Display digital de LCD iluminado, ajuste automático de


Display
brilho, 320 x 240 pontos

Temperatura de operação -20 … +50 °C

Temperatura de armazenamento -40 … +60 °C

Umidade relativa do ar sem condensação

Dimensões (L x A x P) 440 x 490 x 220 mm

Peso < 20 kg

Teste

Tensão de saída 0 … 10 kV

Corrente de saída 10 mA @ 5 kV, 5 mA @ 10 kV

Resolução do display de corrente 1 A

Precisão do display de corrente ± 10 A

Medição de resistência Sim

Faixa de medição da resistência 0,01 M ... > 1 G

Limitação de tensão e de corrente configurável

Pré-localização de defeitos

Método de medição Ponte de medição segundo Murray e Glaser

Tensão de medição / Tensão de ponte 100 V ...10 kV, configurável

Corrente de medição até 50 mA, configurável

Precisão da corrente de medição ± 0,1 %

Seqüência de medição totalmente automático

Setores de cabos definíveis 50

Limitação de tensão e de corrente Sim

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Dados técnicos

Pós-localização de defeitos

Tensão de pulso 100 V … 10 kV

Corrente de pulso max. 700 mA

Amostra de pulso 4 amostras de pulso selecionáveis

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Manutenção

12 M ANUTENÇÃO

Kapiteluebersicht

Pessoal do serviço de atendimento ao cliente ......................... 50


Mensagens de erro .................................................................. 51
Códigos de falha....................................................................... 51
Limpeza .................................................................................... 53

12.1 Pessoal do serviço de atendimento ao cliente


O pessoal do serviço de atendimento ao cliente BAUR
 possui formação, experiência e instruções correspondentes,
 possui conhecimentos sobre normas, determinações, instruções de prevenção de
acidentes e relações de operação específicas,
 está em condições de executar as tarefas necessárias e ao mesmo tempo identificar
possíveis riscos e evitar acidentes,
 tem a obrigação de informar imediatamente alterações que surjam no equipamento e que
afetam a segurança,
 está familiarizado com o equipamento, seu funcionamento e possíveis fontes de risco,
 possui conhecimentos para a manutenção e reparo do equipamento e
 foi expressamente autorizado pela BAUR a abrir o equipamento e a executar alterações
no equipamento.

50 / 58 892-060-4
Manutenção

12.2 Mensagens de erro


Em caso de ocorrência de uma mensagem de erro, proceda do seguinte modo:
1. Verifique a tensão de alimentação e os cabos de conexão e terra.
2. Anote o texto da falha e o procedimento que deu origem à ocorrência da falha.
3. Entre em contato com o representante BAUR (http://www.baur.at/worldwide/) mais
próximo.

12.3 Códigos de falha


Códi
Tipo de falha Solução
go

1001 Falha de alta tensão Reiniciar o aparelho

1001 Falha de alta tensão Reiniciar o aparelho

1005 Falha interna de USB Reiniciar o aparelho

1005 Falha interna de USB Reiniciar o aparelho

1006 Falha interna de EEPROM Reiniciar o aparelho

1006 Falha interna de EEPROM Reiniciar o aparelho

Datum/Uhr stellen und Gerät neu


1007 Falha do relógio de tempo real
starten

Ajustar data/horário e reiniciar o


1007 Fehler der Echtzeituhr
aparelho

1008 Erro de memória Reiniciar o aparelho

1008 Erro de memória Reiniciar o aparelho

Desativar desligamento de
1009 Desligamento de emergência ativo
emergência

Desativar desligamento de
1009 Desligamento de emergência ativo
emergência

1010 Erro de memória Reiniciar o aparelho

1011 Falha de conversão digital-analógica Reiniciar o aparelho

1011 Erro de memória Reiniciar o aparelho

1012 Falha interna de EEPROM Reiniciar o aparelho

1012 Falha interna de EEPROM Reiniciar o aparelho

1013 Não há dados de calibração Disponibilizar dados de calibração

Disponibilizar dados de calibração


1014 Dados de calibração inválidos
válidos

1015 Sobretensão Reiniciar o aparelho

2001 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2001 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

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Manutenção

2002 Ultrapassagem de tempo da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2002 Ultrapassagem de tempo da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2003 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2003 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2004 Ponte de medição digital não está pronta Reiniciar o aparelho

2004 Ponte de medição digital não está pronta Reiniciar o aparelho

2005 Falha de autoteste da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2005 Falha de autoteste da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2006 Falha de ajuste zero da ponte de medição digital Verificar a conexão

2006 Falha de ajuste zero da ponte de medição digital Verificar a conexão

2007 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2008 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2009 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2010 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2011 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2012 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

2013 Falha de comunicação da ponte de medição digital Reiniciar o aparelho

4001 Falha do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4002 Falha do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4003 Falha do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4004 Falha do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4005 Falha do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4006 Falha do conversor digital-analógico Reiniciar o aparelho

4007 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4008 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4009 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4010 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4011 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4012 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4013 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4014 Falha de comunicação do módulo de potência Deixar o aparelho esfriar e reiniciar

4021 Falha de comunicação do módulo de potência Reiniciar o aparelho

4022 Falha do módulo de potência, falha ao setar o Reiniciar o aparelho

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Manutenção

conversor digital-analógico

Falha do módulo de potência, falha na leitura do


4023 Reiniciar o aparelho
conversor digital-analógico

9002 Potenciômetro de balanço na extremidade inferior Verificar a conexão

9003 Potenciômetro de balanço na extremidade superior Verificar a conexão

9004 Ultrapassagem do tempo no ajuste Verificar a conexão

9005 Mudança de polaridade Verificar a conexão

9006 Sem possibilidade de ajuste fino Verificar a conexão

Em caso de reocorrência de uma mensagem de erro, favor dirigir-se à BAUR Prüf- und
Messtechnik GmbH ou o representante BAUR mais próximo (http://www.baur.at/worldwide/).

12.4 Limpeza
 Limpe os visores apenas com um pano seco ou ligeiramente úmido.
 Utilize produtos de limpeza não-agressivos para limpar os gabinetes.
 Proteja os comandos durante o armazenamento.

Perigo: Os equipamentos danificados representam um perigo para o usuário!


Manuseio: Não utilizar produtos de limpeza abrasivos, produtos químicos ou benzina. Não
deixar entrar qualquer líquido no equipamento!

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Escopo de fornecimento

13 E SCOPO DE FORNECIMENTO

Peças de reposição .................................................................. 54

Escopo de fornecimento
 Cabo de conexão de alta tensão
 Cabo de conexão de ponte de 4 condutores
 Bornes de conexão
 Conjuntos de cabos de curto-circuito para a técnica de conexão de ponte
 Condutor de aterramento
 Cabo de alimentação
 USB Stick
 Alça para transporte
 Manual de operação

Opcionais
Necessário para a pós-localização de defeitos de revestimento de cabos com o método de
tensão de passo:
 receptor de busca KMF, 1 inclusive hastes de aterramento e condutores de conexão
ou
 conjunto de acessórios para pós-localização de defeitos de revestimento de cabos,
inclusive hastes de aterramento e condutores de conexão (se existir UL 30)

Outros opcionais
 Haste de descarga e de aterramento GDR 20-125

13.1 Peças de reposição


 Condutor terra (460-741)
 Cabo de alimentação
 Bornes de conexão (551-133)
 USB Stick (310-078)
 Alça de transporte (670-071)
 Cabo de curto-circuito com bornes (460-745)

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Índice

14 Í NDICE

Descarregar e aterrar - 26

Distância desconhecida até a caixa de
Adição de setores - 40
derivação - 20
Ajuste de zero - 41

Aplicação de menu - 31
Elementos de operação - 24
Aplicação deste manual - 5
Equipamento de segurança - 8
Atualizar o software - 47
Erro de medição - 21

Escopo de fornecimento - 54
Cabo de baixa tensão blindado com elevada
Executar o teste - 36
seção transversal - 23
Exemplo - 19
Cabo de plástico N2XSY com uma blindagem
de cobre - 22

Características - 8
Finalizar a medição antecipadamente - 43, 46
Códigos de falha - 51
Finalizar antecipadamente o teste - 37
Colocação em funcionamento - 26

Com dois condutores auxiliares e seção
transversal constante de condutor - 11 Generalidades - 5
Com dois condutores auxiliares e seção
transversal não constante ou diferentes L 
resistências específicas dos materiais dos Ligar e desligar a alta tensão - 32
condutores - 13
Limpeza - 53
Com um condutor auxiliar e diferentes seções
transversais do condutor - 15 Localização de defeitos em um cabo com caixa
de derivação - 17
Com um condutor auxiliar e seção transversal
constante do condutor - 15 M 
Comparação entre o método de queda de Manutenção - 50
tensão e medição em ponte - 22
Medição em ponte segundo Glaser - 11
Conectar o cabo da terra de proteção - 28
Medição em ponte segundo Murray - 13
Conectar o cabo de alimentação de alta tensão
para teste - 28 Mensagens de erro - 51

Conexão de diversos tipos de cabo - 28 Modos de operação - 8

Conexão do condutor terra - 25 O 


Conexão e configurações - 44 Operação do menu - 25
Configurações - 35, 38

D  Peças de reposição - 54
Dados técnicos - 48 Pessoal do serviço de atendimento ao cliente -
50

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Índice

Pós-localização de defeitos - 44
Pós-localização de defeitos de cabos e de
revestimento de cabos - 7
Pré-localização de defeitos / Ponte de medição
- 38
Pré-localização de defeitos de cabos e de
revestimento de cabos - 6
Preparar o aparelho para o teste de cabo ou de
revestimento de cabos - 27
Preparar o cabo - 27
Princípio de medição e exatidão de medição - 9
Princípio do circuito de Wheatstone - 9


Regras básicas importantes - 26
Repetir a medição - 43


Setores - 39


Técnica de conexão para medição em ponte -
29
Teste de cabos e de revestimento de cabos - 6,
34
Trabalhar com um só setor - 40


Unidade de operação - 24
Utilização - 6


Visualização da tensão e da corrente - 25

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892-060-4

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