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15/06/2.019 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 9
Teoria
Cabine Primária
Alvenaria
Blindada
Conceito Geral
Cabine Primária deve garantir a seletividade e a coordenação em relação a proteção da
concessionária.
A seletividade e coordenação deve garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica pelo maior tempo
possível até o limite dos componentes da instalação.
Obs.: Segundo o Corpo de Bombeiros de Blumenau (Santa Catarina), 57,47% dos incêndios de 2018 na cidade foram
causada por redes elétricas subdimensionada e fiação incompatível com os equipamentos.
Coordenação
A coordenação visa a garantir os seguintes pontos:
• A Seletividade
• A proteção de retaguarda
Seletividade
É a propriedade de dois ou mais relés não operarem simultaneamente para uma mesma
anomalia dentro de suas zonas de proteção.
Em Cabines Primárias geralmente são utilizadas a seletividade amperimétrica e/ou a cronológica, este conceito
chama-se “Seletividade Convencional”.
Seletividade
Seletividade Amperimétrica
É realizada por valor de corrente, o dispositivo que se encontra antes, tem um valor de
corrente de partida maior do que o que se encontra depois dele.
Seletividade Cronológica
É realizada por tempo de atuação, o dispositivo que se encontra antes, tem um tempo de atuação maior do que o
que se encontra depois dele.
Seletividade Convencional
É o tipo de seletividade que existe em uma Cabine Primária, onde o projetista utiliza-se da seletividade
amperimétrica e/ou da seletividade cronológica para garantir a proteção do sistema.
Seletividade
Seletividade
Seletividade
NBR 14039
Esta Norma estabelece um sistema para o projeto de instalações elétricas de média tensão,
com tensão nominal de 1,0kV a 36,2kV, à frequência industrial, de modo a garantir segurança e
continuidade de serviço.
Em uma subestação unitária com capacidade instalada menor ou igual a 300kVA, a proteção geral na média
tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções 50 e 51,
fase e neutro (onde é fornecido o neutro), ou por meio de chave seccionadora e fusível, sendo que, neste caso,
adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, deve ser realizada através de disjuntor.
Em uma subestação unitária com capacidade instalada maior que 300 kVA, a proteção geral na média tensão
deve ser realizada exclusivamente por meio de um disjuntor acionado através de relés secundários com as funções
50 e 51, fase e neutro (onde é fornecido o neutro),
15/06/2.019 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 22
2 – Normas
NR 10
Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a
implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e
a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e
serviços com eletricidade.
Aplicando-se às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção,
montagem, operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades,
observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as
normas internacionais cabíveis.
Quando em um determinado acessante ocorrer algum acidente e esta instalação estiver em desacordo
com a NBR, a Concessionária de energia poderá entrar com recurso contra o acessante em caráter civil e
criminal
Observações:
NBR 14039 e NBR 6856 – através do site da ABNT
Características
ANSI Descrição
As atuações dos relés de proteção são definidos por: 50 Sobrecorrente Instantânea de Fase
(1)
50N Sobrecorrente Instantânea de Neutro
- (1) Tempo Definido = uma vez ajustados o tempo e o valor 51 Sobrecorrente Temporizada de Fase
da grandeza de atuação, o relé irá atuar neste tempo para (1) E (2)
51N Sobrecorrente Temporizada de Neutro
qualquer valor acima ou abaixo, depende da proteção, do
27 Subtensão do circuito
valor ajustado ajustado. (1)
27-0 Subtensão da Alimentação do Relé
Função do Transformador
É transformar a tensão fornecida em média tensão para a tensão de utilização em baixa
tensão.
seco
Identificação do Transformador
Todo transformador possui uma “placa de
identificação” onde estão as informações desse
transformador.
É a potência do equipamento fornecida em kVA. Por exemplo: 75 kVA, 150 kVA, 300 kVA, etc.
Obs.: É usual a escolha do transformador com potência nominal ligeiramente superior a demanda contratada prevendo
um possível aumento de demanda sem a necessidade da troca do transformador.
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
Corrente gerada pela estabilização do fluxo magnético no transformador que aparece somente no momento da
energização. Em outras palavras, é o pico de corrente que o transformador gera ao ser alimentado e que é dissipado em frações
de segundos.
Em transformadores a óleo o inrush é da ordem de 8 x In e para transformadores a seco pode atingir até 16 x In. Esse
valor multiplicador é chamado de “Fator de Inrush” e normalmente é fornecido pelo fabricante do Transformador.
Capacidade de suportabilidade de sobrecarga do transformador., ou seja, é a corrente que o mesmo suporta por um
determinado tempo antes de sua avaria (queima).
Caso não tenha esse dado é possível calculá-lo através da impedância do transformador.
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑁𝐴𝑁𝑆𝐼 =
2 Obs.: Ponto NANSI = Ponto ANSI de Neutro
O que é TC?
O Transformador de Corrente (TC) possui as seguintes finalidades:
Tipos de TC
Abaixo temos alguns tipos de TCs:
• TC de Medição
• TC de Proteção
TC de medição
Utilizados e dimensionados pela concessionária para gerar o sinal dos medidores, que avaliam o consumo daquele
determinado cliente.
De modo a proteger os medidores, o TC de medição satura após a corrente primária atingir 5 a 10 vezes a corrente
nominal primária do TC.
TC de proteção
Utilizados para gerar o sinal adequado aos relés de proteção, possibilitando correta atuação e garantia da
seletividade.
O TC de proteção deve representar fielmente a corrente primária até no mínimo 20 vezes a corrente nominal
primária do TC.*
A corrente secundária de um TC de proteção em uma Cabine Primária, em mais de 99% dos casos, será de 5A.
Dimensionamento do TC
• Conferir o burden do TC
Dimensionamento do TC
Corrente de Saturação:
O TC deverá fornecer fielmente um sinal de corrente secundária ao relé de proteção, referente ao sinal do
primário. A saturação só poderá ocorrer em casos onde a corrente for superior a 20 vezes a Corrente Nominal (IN)
primária do TC logo:
Partindo do principio que neste cálculo, geralmente, utiliza-se a maior corrente fornecida pela concessionária,
que via de regra é “Icc3 assim” (Corrente de Curto Trifásico Assimétrico)
Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:
Existe um fator encontrado no datasheet do TC, geralmente descrito como “Corrente de Curto Circuito Térmico”
ou chamado “Ith” que é um fator multiplicativo.
O resultado será em kA, se o TC for submetido a uma corrente acima do resultado da conta, o TC irá se danificar,
podendo até explodir.
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:
Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:
lth (x In) = 80
Dimensionamento do TC
Garantir a corrente térmica:
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:
A classe de exatidão define a condição de erro máximo admitido pelo TC para uma condição especificada.
Normalmente, se adota uma classe de exatidão, para aplicação em cabine primária de 10B50 ou 10B100, mas o que
significa cada item do código?
10 B 50
Valor em Volts
Erro máximo em %
TC de Baixa Impedância de quanto o TC consegue
para 20xIn secundária do TC entregar na condição de 20xIn
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:
Durante a elaboração do projeto de coordenação de seletividade, após ter calculado a RTC, você definirá a
classe de exatidão e deverá comprová-la através de cálculo.
Da impedância do TC (ZTC): Dado a ser obtido junto ao fabricante, na ausência desta informação,
podemos considerar 20% da carga do TC (10B50) que estamos
utilizando como base a Tabela 10 da NBR 6856.
A impedância do relé de proteção a ser utilizado : Dado a ser obtido junto ao fabricante
Impedância da fiação que interliga o TC ao relé: Calculada de acordo com o comprimento e a espessura (bitola) da
fiação.
Dimensionamento do TC
Classe de Exatidão:
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
𝑍𝑓𝑎𝑠𝑒 e 𝑍𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 são dados técnicos das entradas de corrente do relés de proteção
Dimensionamento do TC
Burden do TC:
portanto:
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥
Aspectos Gerais.
O que é?
O relé de proteção é um dispositivo que deve comparar uma grandeza do sistema com um
valor limite ou uma curva limite e caso esta grandeza ultrapasse estes valores promover uma ação
que garanta a integridade do sistema.
Qual a função?
O relé atua na função de proteção das instalações da cabine primária e da concessionária, dos equipamentos e da
segurança das pessoas em sua proximidade.
O ajuste correto do relé prevenira danos irreversíveis, incêndios nas instalações e desligamento de outros clientes
alimentados pelo mesmo ramal da concessionaria.
Existem milhares de cabines primárias instaladas em todo Brasil e a cada ano centenas delas são energizadas ou
modernizadas. Desde 2005 com a revisão das normas e edição da NBR14039 esta proibido o uso de reles primários nas
novas instalações e revisões de cabines primarias no território nacional.
Tipos de Relé:
Os relés de proteção se dividem em duas categorias:
• Primários ou diretos
• Secundários
Tipos de Relé:
Primários ou Direto
Tipos de Relé:
Secundário
São relés que utilizam transformadores de corrente ou tensão, cujo os valores secundários destes
transformadores são aplicados aos relés com isolação da rede de média tensão.
Por esse motivo são precisos, com maior estabilidade e mais seguros.
Tipos de Relé:
Secundário Eletromecânico
É um relé que desenvolve sua funções através de dispositivos eletromecânicos tais como eletroímãs e discos de
indução.
Consomem grande quantidade de energia dos transformadores aos quais são ligados.
Tipos de Relé:
Secundário Digital (Microprocessado)
Aspectos Gerais:
TCs
Relé Microprocessado
Aspectos Gerais:
Quantidade de Relés
Para a proteção de uma cabine primaria é necessário a utilização de três relés de fase e um de neutro ou de um
relé que englobe esta funções.
Tanto os relés de fase como os de neutro tem atuação temporizada a curva inversa, tempo definido e
instantânea.
Aspectos Gerais:
TCs
É importante garantir que não se deixe o secundário do TC “em aberto”, evitando danos ao mesmo.
Para garantir que isso não ocorra você deverá utilizar um bloco de teste e/ou um relé extraível com curto-
circuitador interno.
Aspectos Gerais:
Qual a importância do relé extraível?
Se o relé não for extraível é necessário desconectar e reconectar dezenas de fios o que pode
demorar muito tempo e tem alto risco de erros.
Aspectos Gerais:
Faixa de Ajuste
A faixa de ajuste do relé de proteção é de extrema importância, pois não adianta possuir o mais avançado relé
de proteção se o mesmo não permite a programação com os valores calculados.
Exemplo:
Se a corrente de corrente de partida calculada na media tensão for igual a 20 A e a relação de T.C. de 60
(TC 300/5).
Aspectos Gerais:
Termos
Os termos que usamos nos relés de proteção Microprocessados tem origem dos Relés Eletromecânicos.
Gráfico dilog
Podemos citar uma curva de sobrecarga que tem correntes de 80A a 1600A com tempos variando de 200s a 0,05s.
Além deste fato teremos que comparar graficamente curvas de dispositivos com variações ainda maiores.
Gráfico dilog
Curvas Normativas
A coordenação e a seletividade é visualizada através de uma curva de tempo de atuação:
As curvas são:
Elas são “inversa” pois “Quanto maior a corrente menor o tempo de atuação”.
Curvas Normativas
A proteção de curva inversa também pode ser chamada de curva a tempo dependente,
representada pela fórmula a seguir:
Curvas Normativas
Como é possível verificar cada modelo de curva possui alguns valores padronizados.
0,02
1 10
15/06/2.019 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 68
6 – Curva a Tempo Inverso
200
Curvas Normativas
K = 13,5
α=1 DT = 2
2 DT = 1,5
DT = 1
DT = 0,7
DT = 0,5
0,2 DT = 0,3
DT = 0,2
DT = 0,1
0,02
1 10
15/06/2.019 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 69
6 – Curva a Tempo Inverso
200
Curvas Normativas
K = 80
α=2
2
DT = 2
DT = 1,5
DT = 1
0,2 DT = 0,7
DT = 0,5
DT = 0,3
DT = 0,2
0,02 DT = 0,1
1 10
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6 – Curva a Tempo Inverso
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
Sua partida normalmente é na ordem de 4 a 8 vezes a corrente de partida de fase, ou com base em alguma situação
a ser protegida.
Geralmente é desativada , ajustando-se o pick-up para o máximo e o tempo de atuação para o máximo.
Geralmente é desativada, ajustando-se seu pick-up para o valor máximo e o tempo para o máximo.
Unidade Instantânea
A proteção instantânea e caracterizada por ter tempo aproximadamente zero (tempo de
atuação menor ou igual à 0,05s).
Instantâneo de Fase
Para fase é aplicada na proteção de curto circuitos.
Sua partida deve ser acima da corrente de magnetização do transformador e abaixo dos fusíveis e relé da
concessionária.
Instantâneo de Neutro
Para o neutro é aplicada na proteção de curto fase-terra.
Sua partida deve ser abaixo da corrente de partida do relé de neutro da concessionaria.
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
Instantâneo
Ipartida 200 A
Cálculos Necessários:
O que é?
Também conhecido como projeto de coordenação e seletividade, é um relatório onde
constam os cálculos de TC, das unidades temporizadas e instantânea, juntamente com o
coordenograma.
Para o desenvolvimento de um projeto de coordenação e seletividade precisaremos ter em mão alguns dados, tanto
por parte da concessionária, quanto da instalação.
Dados Necessários
Concessionária
Por parte da concessionária de energia, assim que solicitada, deverá fornecer, se não todos, alguns dos
seguintes dados:
Dados Necessários
Instalação
Cálculos Necessários
Com os dados obtidos deverá realizar os cálculos para obter:
• Corrente da demanda;
• Corrente Nominal do Transformador;
• Corrente de Magnetização do Transformador (Inrush);
• Ponto ANSI de Fase e Neutro;
• Especificação do TC de proteção;
• Comprovar o TC de proteção escolhido;
• Proteção de Sobrecorrente de Curva Inversa de Fase (ANSI 51);
• Proteção de Sobrecorrente de Curva Inversa de Neutro (ANSI 51N);
• Proteção de Sobrecorrente Instantânea de Fase (ANSI 50);
• Proteção de Sobrecorrente Instantânea de Neutro (ANSI 50N);
• Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido de Fase (ANSI 51) – Quando necessário;
• Proteção de Sobrecorrente de Tempo Definido de Terra (ANSI 51GS) – Quando necessário.
Resultados
Após realizado os cálculos, deverá montar:
O Coordenograma
O que denominamos de Coordenograma de Proteção que deve ser apresentado à concessionária é um gráfico
“Tempo x Corrente” com escala logarítmica que vai demonstrar as curvas de atuação do relé e as curvas dos
equipamentos a serem protegidos, permitindo verificar a coordenação e seletividade para qualquer valor de corrente.
Este gráfico é a representação da garantia que o equipamento de proteção mais próximo opere o mais rápido
possível antes do de retaguarda, tanto para faltas transitórias quanto para permanentes, possibilitando isolar o trecho
defeituoso no menor tempo possível.
Em Resumo é gráfico dilog “Tempo x Corrente” com a representação das atuações das proteções garantindo a
Seletividade e a Coordenação.
O Coordenograma
Normalmente serão plotados os seguintes pontos e curvas:
O Coordenograma
Elaboração
A curva do relé de proteção segue a formula abaixo onde será plotada no gráfico dilog.
𝑘 × 𝑑𝑡
𝑡 =
𝑀 𝛼−1
Para iniciar o coordenograma precisamos definir alguns pontos para a plotagem no gráfico.
𝐼𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑀=
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎
Elaboração
Elaboração
Relé concessionária
Preparação
Antes de ser iniciado o serviço de parametrização e comissionamento, deve-se ter em mãos
os dados do memorial de cálculo do projeto e o manual do relé especificado.
Com as informações do manual do relé, é possível saber como introduzir os parâmetros definidos através do
memorial de cálculo.
Os relés de proteção são parametrizados através de seu painel (I.H.M), porém existem relés com a possibilidade de
realizar a parametrização através de uma comunicação serial facilitando a parametrização do mesmo.
Parametrização
Relé a ser utilizado
Parametrização
Tabela Exemplo
Parâmetro Cor da Curva Descrição do Parâmetro Valor a Ajustar
TC ABC VM Relação do Transformador de Corrente das fases (RTC) 60
I partida VM Corrente de Partida da unidade de temporização de curva inversa de 20,0
fase
Curva VM Tipo de curva de atuação para fase MI
D.T. VM Ajuste do Dial de Tempo para curva de fase 0,2
I def. VM Corrente de partida da unidade de tempo definido de fase 6000*
T def. VM Tempo da unidade definido de fase 240**
I inst VM Corrente da unidade instantânea de fase 230
* Ajuste no máximo da escala (100 x RTC)
**Ajuste no máximo da escala
Parametrização
Tabela Exemplo
Parâmetro Cor da Curva Descrição do Parâmetro Valor a Ajustar
TC N VD Relação do Transformador de Corrente do neutro/GS (RTC) 60
I partida VD Corrente de Partida da unidade de temporização de curva inversa de 6,6
neutro
Curva VD Tipo de curva de atuação para neutro MI
D.T. VD Ajuste do Dial de Tempo para curva de neutro 0,1
I def. VD Corrente de partida da unidade de tempo definido de neutro/GS 3000*
T def. VD Tempo da unidade definido de neutro/GS 240**
I inst VD Corrente da unidade instantânea de neutro 76,7
* Ajuste no máximo da escala (50 x RTC)
**Ajuste no máximo da escala
Parametrização
Configurar o Relé
Parametrização
Configurar o Relé
Parametrização
Conferência dos parâmetros
É uma boa pratica, após a parametrização, conferir todos os ajustes se estão realmente iguais a tabela de
parametrização.
Caso haja alguma discrepância o ideal e anotá-la para anexar ao relatório fornecido ao cliente.
O que é
Comissionamento de instalações elétricas e/ou Subestação, é o ensaio de todos os
componentes dessa instalação e/ou Subestação na planta do cliente.
Nesta aula iremos comissionar o relé de proteção, verificando se o mesmo se encontra em suas funcionalidade
correta e plena.
Para isso, iremos precisar de uma “mala de testes” para geração de corrente e medição do tempo de atuação.
Testes
Para o comissionamento do relé necessitamos conectar uma mala de corrente na entrada do
relé e aplicar correntes em vários pontos da curva e do instantâneo do relé registrando o valor de
tempo de cada aplicação e comparando esta com o valor teórico de atuação.
Testes
Calibração do Relé de proteção
Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” e verificaremos no relé de proteção se os valores “medidos”
estão conforme ao injetado
Testes
Contatos de Saída
Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” para atuar as proteções devidas.
Essa atuação é gerada por um contato do relé de proteção que iremos ligar na “entrada binaria” da nossa mala
de testes para ver o tempo entre “injetar corrente” até “atuação do relé de proteção”
Testes
Função Matemática
Com a mala de testes nós iremos gerar “corrente” para atuar as proteções devidas, ver o tempo de fechamento
do contato do relé de proteção e comparar com o tempo teórico das curvas.
Exemplo:
Para o teste da curva podemos adotar três pontos 2, 4 e 6 vezes a corrente de partida.
Fase – P01 = 2 x 20 P02 = 4 x 20 P03 = 6 x 20
Neutro – P01 = 2 x 6,6 P02 = 4 x 6,6 P03 = 6 x 6,6
Testes
Função Matemática
Testes
Resultados
O fluxograma
Agora que já vimos os pontos a serem considerados para a elaboração do projeto de coordenação e seletividade,
vamos explicar de passo a passo, de uma forma simples, os procedimentos e a sequência para a elaboração dos cálculos.
Passo a Passo
Passo 1
Passo a Passo
Passo 2
Passo a Passo
Passo 3
Quando a concessionária não especifica o “Fator de Potência” devemos considerar o que está especificado no
“PRODIST – módulo 8 - Qualidade da Energia Elétrica” da ANEEL, Item “3. Fator de Potência”:
“Para unidade consumidora ou conexão entre distribuidoras com tensão inferior a 230 kV, o fator de potência no ponto de conexão
deve estar compreendido entre 0,92 (noventa e dois centésimos) e 1,00 (um) indutivo ou 1,00 (um) e 0,92 (noventa e dois centésimos)
capacitivo, de acordo com regulamentação vigente.”
Quanto a regulação de tensão depende da concessionária informar, mas normalmente é adotado 10%
Passo a Passo
Passo 4
Passo a Passo
Passo 1 ao 4 - Resumo
Passo a Passo
Passo 5
Passo a Passo
Passo 5 Corrente Nominal do Transformador
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
Inrush do Transformador
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ
Passo a Passo
Passo 5
Corrente de demanda contratada
𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑡𝑎𝑑𝑎
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3 × 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎
400
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 =
13,8 × 1,73 × 0,92
𝐼𝑛 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 18,2 𝐴
3 - Fornecimento
Demanda Contratada 400kW
Tensão Nominal 13,8kV
Variação 10%
Fator de Potência 0,92
Passo a Passo
Passo 5
Corrente Nominal do Transformador
𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 × 3
500
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 =
13,8 × 1,73
4 - Dados da Instalação
𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 = 20,9 𝐴
Potência do Transformador 500kVA
Impedância 5,00%
Fator de Inrush 10 x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
Tensão Nominal 13,8kV
Passo a Passo
Passo 5
Ponto ANSI do Transformador
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ×
𝐼𝑚𝑝𝑒𝑑â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
100
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 20,9 ×
5,00
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑓𝑎𝑠𝑒
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 =
2
Passo a Passo
Passo 5
Ponto ANSI do Transformador
Passo a Passo
Passo 5
Inrush do Transformador
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 20,9 × 10
𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 209 𝐴
4 - Dados da Instalação
Potência do Transformador 500kVA
Impedância 5,00% Transformador Fator de Inrush
Fator de Inrush 10 x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 à óleo 8 ou 10
Tensão Nominal 13,8kV
à seco 10 ou 12
Passo a Passo
Passo 6
Passo a Passo
Passo 6
Corrente Primária Máxima
𝐼𝑐𝑐𝑡𝑟𝑖𝑓á𝑠𝑖𝑐𝑜 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
𝐼𝑛 𝑇𝐶 =
20
Relação do TC
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑇𝐶 =
𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
Saturação térmica do TC
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Passo a Passo
Passo 6
Corrente Primária Máxima
5826
𝐼𝑛 𝑇𝐶 =
20
𝐼𝑛 𝑇𝐶 = 291 𝐴
1 - Dados de Curto Circuito
Simétrico Assimétrico
Logo o TC de Proteção a ser usado Trifásico 4047 A 5826 A
será 300 / 5, ou seja Bifásico 3504 A 5045 A
Fase-Terra 2982 A 4189 A
Quando houver 300 A no primária,
haverá 5 A no secundário Fase-Terra mínimo 195 A 199 A
Máximo na barra da SE 10000 A
Passo a Passo
Passo 6
Relação do TC
𝐼𝑝𝑟𝑖𝑚á𝑟𝑖𝑜
𝑅𝑇𝐶 =
𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜
300
𝑅𝑇𝐶 =
5
Passo a Passo
Passo 6
Verificando a Saturação do TC
Passo a Passo
Passo 6
Verificando ICC Máximo (Ith)
1 - Dados de Curto Circuito
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A
𝐼𝑡ℎ = 300 × 80
𝐼𝑡ℎ = 24000 𝐴
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝐼𝑚á𝑥 = 𝐼𝑠𝑒𝑐𝑢𝑛𝑑á𝑟𝑖𝑜 𝑇𝐶 × 20
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20
𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
Considerando (exemplo):
Comprimento de fiação = 20 metros
Espessura (bitola) = 4,0mm² de cobre
20
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
4
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,1Ω
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝑍𝑟𝑒𝑙é = 0,028Ω
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝑍𝑇𝐶 = 𝐼𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑇𝐶
Passo a Passo
Passo 6 Classe de exatidão
𝑉𝑠𝑎𝑡 = 22,8 𝑉
Passo a Passo
Classe de exatidão
Passo 6
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥
50
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
100
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
Passo a Passo
Passo 7
Passo a Passo
Passo 7 Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50)
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
* Critério de cálculo geralmente sugerido pela concessionária. 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
15/06/2.019 Proteção e Seletividade em Projetos de Entrada de Média Tensão (1 a 36,2kV) 140
I – Fluxograma e Projeto
Passo a Passo
Passo 7 Proteção Instantânea de Fase (ANSI 50)
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 230 𝐴
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
Passo a Passo
Passo 7 Proteção Temporizada Curva Inversa de Fase (ANSI 51)
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 20,0 𝐴
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
Passo a Passo
Passo 7 Verificando Ponto ANSI do Transformador
Passo a Passo
Passo 7 Verificando Ponto ANSI do Transformador
Conclusão:
A programação atual do relé, esta protegendo o transformador, pois o relé
Dados do relé Dados da curva esta programado para que ao identificar uma corrente de 418 A, ocorreria
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 20 K 13,5 um comando de desarme (TRIP) em aproximadamente 0,136 s.
Curva MI α MI
Dial te Tempo 0,2
Passo a Passo
Passo 8
• Elaboração do Coordenograma.
Que é a comparação gráfica das curvas de atuação dos elementos que compõe a instalação.
Iremos plotar em gráfico dilog, as curvas de cada elemento e estudar a interação entre elas.
Para fazer o coordenograma, iremos definir alguns pontos de plotagem da curva inversa, corrente
instantânea, ponto ANSI e Inrush.
Passo a Passo
Passo 8
Fase Neutro
Ipartida 51 Múltiplo Ipartida Ipartida 51N Multiplo Ipartida
2x 40 2x 13,32
4x 80 4x 26,64
20 6,66
6x 120 6x 39,96
8x 160 8x 53,28
Passo a Passo
Passo 8
FASE - Dial de Tempo = 0,2 - Curva = MI - K = 13,5 - α = 1,0
Fase
13,5×0,2 2,70 2,70
Ipartida 51 Múltiplo Ipartida Tempo 𝑡𝑀=4 = 1 −1 𝑡 = 4−1 𝑡= 𝑡 ≅ 0,90 𝑠
4 3
2x 40A 2,70s
4x 80A 0,90s
20 13,5×0,2 2,70 2,70
6x 120A 0,54s 𝑡𝑀=6 = 𝑡= 𝑡= 𝑡 ≅ 0,54 𝑠
6 1 −1 6−1 5
8x 160A 0,38s
Passo a Passo
Passo 8
Neutro - Dial de Tempo = 0,1 - Curva = MI - K = 13,5 - α = 1,0
Neutro
13,5×0,1 1,35 1,35
Ipartida 51N Multiplo Ipartida Tempo 𝑡𝑀=4 = 1 −1 𝑡 = 4−1 𝑡= 𝑡 ≅ 0,45 𝑠
4 3
2x 13,32A 1,35s
4x 26,64A 0,45s
6,66 13,5×0,1 1,35 1,35
6x 39,96A 0,22s 𝑡𝑀=6 = 𝑡= 𝑡= 𝑡 ≅ 0,22 𝑠
6 1 −1 6−1 5
8x 53,28A 0,19s
Passo a Passo
Passo 8
Passo a Passo
Passo 8
Passo a Passo
Passo 8
Curva de Fase
Ipartida 51 Ipartida Tempo
40A 2,70s
80A 0,90s
20
120A 0,54s
160A 0,38s
Instantâneo Fase
Ipartida 50 Tempo
230A 0,05s
Passo a Passo
Passo 8
Curva de Fase
Ipartida 51 Ipartida Tempo
40A 2,70s
80A 0,90s
20
120A 0,54s
160A 0,38s
Instantâneo Fase
Ipartida 50 Tempo
230A 0,05s
Passo a Passo
Passo 8
Neutro
Ipartida 51N Ipartida Tempo
13,32A 1,35s
26,64A 0,45s
6,66
39,96A 0,22s
53,28A 0,19s
Instantâneo Neutro
Ipartida 50N Tempo
76,7A 0,05s
Passo a Passo
Passo 8
Neutro
Ipartida 51N Ipartida Tempo
13,32A 1,35s
26,64A 0,45s
6,66
39,96A 0,22s
53,28A 0,19s
Instantâneo Neutro
Ipartida 50N Tempo
76,7A 0,05s
Passo a Passo
Passo 8
Passo a Passo
Passo 9
Passo a Passo
Passo 9
Passo a Passo
Passo 10
Passo a Passo
Passo 10
Passo a Passo
Passo 11
• Verificação se não há cruzamentos entre as curvas dos elementos comparados (Concessionária e Cabine
Primária)
Passo a Passo
Passo 11
Seletividade amperimétrica
Passo a Passo
Passo 11
Seletividade Cronológica
Passo a Passo
Passo 12
• Caso seja utilizada a função 51GS, definição da Unidade de Tempo Definido de Neutro
Passo a Passo
Passo 13
Nesse passo:
• Após ter feito todos os cálculos, deverá gerar o Memorial Descritivo, entregar à concessionária e
aguardar a “Aprovação” ou “Rejeição” do projeto.
Passo a Passo
Passo 13 Memorial Descritivo
Passo a Passo
Passo 13 Concessionaria
Passo a Passo
Passo 14
Passo a Passo
Passo 14 Parametrização
Umas das diferenças que podem ter que alguns relés são parametrizados com
os valores de Corrente em Amperes. Já outros relés são Parametrizados em
relação aos valores nominais dos relés (x In).
Passo a Passo
Passo 14 Comissionamento
Passo a Passo
Passo 15
Nesse passo:
• Alguma concessionárias lacram o relé para que não haja alteração nos parâmetros configurados.
Dados TC
Com base no exemplo, faça o seguinte projeto: Distância TC-Relé 10 metros
Dados de Curto Circuito
Bitola 4,0 mm²
Simétrico Assimétrico
Curva do relé da concessionária
Trifásico - 8100 A
Fase Neutro
Bifásico - 7000 A
𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 2400 A 480 A
Fase-Terra - 5100 A Temporizado
Curva – D.T. NI – 0,2 NI – 0,1
Fase-Terra mínimo - 200 A Instantâneo 𝑰𝒑𝒂𝒓𝒕𝒊𝒅𝒂 14400 2880
Máximo na barra da SE 10000 A Fornecimento
Dados da Instalação Demanda Contratada 1000kW
Potência do Transformador 1300 kVA Tensão Nominal 13,8kV
Impedância 4,50% Variação 10%
Fator de Inrush (x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟 ) 10 Fator de Potência 0,92
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
𝑰𝒏 𝒅𝒆𝒎𝒂𝒏𝒅𝒂 = 𝟒𝟓, 𝟓𝟑 𝑨
𝑰𝒏 𝒕𝒓𝒂𝒏𝒔𝒇𝒐𝒓𝒎𝒂𝒅𝒐𝒓 = 𝟓𝟒, 𝟒𝟔 𝑨
𝑰𝒏𝒓𝒖𝒔𝒉 = 𝟓𝟒𝟒, 𝟔𝟐 𝑨
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
Dados da Instalação
Potência do Transformador 1300 kVA
Impedância 4,50%
Fator de Inrush 10 x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
𝑃𝑜𝑛𝑡𝑜 𝐴𝑁𝑆𝐼 = 2 𝑠
Tensão Nominal 13,8kV
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
TC de Proteção
TC de Proteção
Verificando a saturação do TC
TC de Proteção
Verificando Icc Máximo (Ith)
𝐼𝑡ℎ = 𝐼𝑛 𝑇𝐶 × 80
Dados de Curto Circuito
𝐼𝑡ℎ = 450 × 80 Máximo na barra da SE 10000 A
𝐼𝑡ℎ = 36000 𝐴
𝐼𝑡ℎ > 𝐼𝑐𝑐𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜
36000 > 10000
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝒁𝑻𝑪 = 𝟎, 1Ω
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝑐𝑜𝑚𝑝.
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
𝑏𝑖𝑡𝑜𝑙𝑎
10 TC
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 ×
4 Distância TC-Relé 10 metros
Bitola 4,0 mm²
𝑍𝑓𝑖𝑎çã𝑜 = 0,02 × 2,5
𝒁𝒇𝒊𝒂çã𝒐 = 𝟎, 05Ω
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
TC de Proteção
Classe de Exatidão:
𝑽𝒔𝒂𝒕 = 𝟏𝟕, 𝟖𝑽
TC de Proteção
Burden do TC:
𝑉𝑠𝑎𝑡
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
𝐼𝑚á𝑥 = 5 × 20 𝐼𝑚á𝑥
𝐼𝑚á𝑥 = 100 𝐴 50
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 =
100
𝐵𝑢𝑟𝑑𝑒𝑛 = 0,5 Ω
Resultados
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 𝐼𝑛 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
50,08
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51 = 45,53 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 51𝑁 =
3
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
599,08
𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50 = 544,62 × 1,1 𝐼𝑝𝑎𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 50𝑁 =
3
Resultado final
O que é?
Dados da Instalação
Dados da Instalação
Potência do Transformador 1300kVA
Impedância 4,50%
Fator de Inrush 10 x 𝐼𝑛 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑟
Fornecimento
Demanda Contratada 1000kW
Tensão Nominal 13,8kV
Variação 10%
Fator de Potência 0,92
Coordenograma
Resultados
TC Relação Exatidão
450 / 5 90 10 B 50
Nominais Corrente Tempo
Demanda 45,53 A -
Transformador 54,46 A -
Magnetização 544,62 A 0,10 s
Ponto ANSI Corrente Tempo
Fase 1210,10 A 2,0 s
Neutro 403,37 A 2,0 s
Resultados
Relé
Com a informação do relé a ser utilizado no painel, devemos ter em mãos o manual do mesmo.
Para o nosso exemplo, iremos utilizar o relé “URPE 7104” da “Pextron Controles Eletrônicos”
• Tecla ▲
Incremento dos valores de parâmetros
• Tecla E
“Entra” – confirma o valor do parâmetro ajustado
• Tecla ▼
Decremento dos valores de parâmetros
• Tecla R
Reset da Bandeirolas
Usado para acessar “segundo nível” de parâmetros (serial, ANSI 86) Teclas
Instantâneo
TC ABC = TC N
Unidades de Neutro pela entrada ID
Parâmetros
MemoDesc VALOR RELÉ VALOR
TC Relação 90 𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 90
𝑻𝑪𝑵 90
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏 50,08 Ipartida 50.2
Curva NI Curva NI
Dial de Tempo 0,20 D.T. 0.199
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 Máx. Idef. >599
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏 Máx. Tdef. 240
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎 599,08 Iinst. 599
𝐈𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐝𝐚 𝟓𝟏𝑵 16,69 Ipartida 16.5
Curva NI Curva NI
Dial de Tempo 0,10 D.T. 0.101
𝐈𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏𝑵 Máx. Idef. >199
𝐓𝐝𝐞𝐟𝐢𝐧𝐢𝐝𝐨 𝟓𝟏𝑵 Máx. Tdef. 240
𝐈𝐢𝐧𝐬𝐭𝐚𝐧𝐭â𝐧𝐞𝐨 𝟓𝟎𝑵 199,69 Iinst. 199
Parâmetros
RELÉ VALOR
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 90
𝑻𝑪𝑵 90
Ipartida 50.2
Curva NI
D.T. 0.199
Idef. >599 Tela da câmera
Tdef. 240 ou
Iinst. 599 Simulador
Ipartida 16.5
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. >199
Tdef. 240
Iinst. 199
Relé
Com a informação do relé a ser utilizado no painel, devemos ter em mãos o manual do mesmo.
Continuando com o nosso exemplo, iremos utilizar o relé “URPE 7104” da “Pextron Controles Eletrônicos”
Bornes do Relé
Ligações
Contato Função
1 e 14 Alimentação do Relé
2, 3 e 5 Comunicação Serial
4 Terra
Ligações
Ligações
Contato Função
Exemplo Prático.
RELÉ VALOR
Pick-Up Drop-Out
𝑻𝑪𝑨𝑩𝑪 90
𝑻𝑪𝑵 90 101% 99%
Ipartida 50.2
Curva NI
D.T. 0.199
Idef. >599
Tdef. 240
Iinst. 599
Ipartida 16.5
Curva NI
D.T. 0.101
Idef. >199
Tdef. 240
Iinst. 199
MemoDesc
https://pay.hotmart.com/O6613569K?off=i2z4x2r4
DURANTE O EVENTO
À vista ou 2x no cartão de Crédito
R$2.500,00
50% de desconto
(R$ 140,00)
com o CUPOM:
PROT_SEL_SP_2019_06_15
https://pay.hotmart.com/V6877629N?off=of1tfjdn
50% de desconto
(R$ 49,50)
com o CUPOM:
PROT_SEL_SP_2019_06_15
https://pay.hotmart.com/G7068479D?off=hmxuztr8
50% de desconto
(R$ 280,00)
com o CUPOM:
PROT_SEL_SP_2019_06_15
https://pay.hotmart.com/I6002572J?off=gy775p3s
suporte@treineinsite.com.br