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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no.44


Versão no.02 data: 02/09/2019

Assunto: Novas Conexões do Grupo B

Áreas de aplicação
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 2

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ........................................................................................... 2

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 3

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 3
6.1 Consulta do pedido de fornecimento de energia elétrica .................................................................. 3
6.2 Consulta das ordens de obra através do GOM.NET ......................................................................... 6
6.3 PROCEDIMENTO PARA NOVA LIGAÇÃO ..................................................................................... 9

7. ANEXOS .................................................................................................................................................. 39

RESPONSÁVEL OPERAÇÕES COMERCIAIS DE REDE CEARÁ


Jorge Luiz Junior

DOCUMENTO INVÁLIDO SE IMPRESSO OU GRAVADO 1


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Assunto: Novas Conexões do Grupo B

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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO

Este documento define a metodologia para atividades específicas quanto a forma de ingresso e execução de
uma solicitação de fornecimento de uma nova ligação. Para a consulta da solicitação serão utilizados os
sistemas corporativos Synergia e Gestão de Obras e Manutenção - GOM NET, contido no escopo de
Operações Comerciais Ceará (NCO CE).

Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes da Enel Brasil.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


1 24/01/2018 Emissão de Instrução de Trabalho
Alteração do item 6.3.2.7 Vistoria da Unidade Consumidora
2 02/09/2019
Inclusão do item 6.3.4 Padrão de entrada subterrâneo

3. UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Responsável pela elaboração do documento


 Operações Comerciais Ceará.

Responsável pela aprovação do documento:


 Operações Comerciais Ceará;
 Qualidade de Processos Brasil.

4. REFERÊNCIAS

 Resolução Normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em vigor;


 Procedimento Organizacional n.426 Conexão Clientes;
 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;
 Código Ético do Grupo Enel;
 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0006-INBR - Realização e Aplicação da Pré APR;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0023 - INBR - Segurança em Eletricidade;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0085 - INBR - EPI/EPC;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0086 - INBR - Sinalização Viária.

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5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE

Palavras Chaves Descrição


GOM.NET Sistema Comercial
OS Ordem de Serviço
Synergia Sistema Comercial

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

6.1 Consulta do pedido de fornecimento de energia elétrica

O Sistema Comercial pode ser acessado através do ícone disponível na área de trabalho, onde se pode
executar o login no sistema.

As ordens de serviço de nova ligação podem ser visualizadas através da árvore CIENTES: EXECSERV,
conforme Figura 1.

Figura 1: Tela Synergia

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Em Consultas e Relatórios seleciona-se a opção Consulta de Ordens.

Digita-se o número da OS de nova ligação (marcar opção Ligação Nova), conforme Figura 2.

Figura 2: Tela Synergia – Consulta de Ordem de Serviço

Na etapa de vistoria da Nova Ligação, caso o executor identifique que necessita de ampliação ou reforma da
rede de distribuição, é inserido no sistema comercial Synergia o retorno de NECESSITA EXTENSÃO DE
REDE.

Caso, além da falta de rede, haja defeito técnico, deve ser preenchido e entregue o CVT e dado o retorno
NECESSITA EXTENSÃO DE REDE COM DT.

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Figura 3: Tela Synergia – Consulta de Ordem de Serviço

Esta ordem no sistema comercial Synergia permanece no estado SUSPENSA e através de interface com o
sistema técnico – GOM.NET, é gerado uma ordem de elaboração de projeto, conforme Figura 4 abaixo.

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Figura 4: Tela Synergia – Consulta de Ordem de Serviço


6.2 Consulta das ordens de obra através do GOM.NET

Consultamos este sistema quando o pedido de fornecimento de nova ligação necessitar de obras
complementares de distribuição de energia elétrica.

Para acesso ao sistema GOM.NET entra no site: http://gomemp.for.e-corpnet.org/login.aspx,executa-se


(conforme Figura 5) , depois insere usuário e senha (conforme Figura 6).

Figura 5: Tela Inicial GOM.NET

Figura 6: Tela GOM.NET- Entrar com Usuário e Senha

Em seguida é apresentada a tela para a escolha do perfil do usuário:

Figura 7: Tela GOM.NET

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Escolha o perfil. Após esta etapa o sistema GOM NET é carregado no Internet Explorer e sua tela principal é
a seguinte, conforme Figura 8.

Figura 8: Tela GOM.NET

Através do menu principal podem ser acessados os seguintes módulos: Projeto, Obras, Consulta, Interface,
Relatórios e Home. Para a consulta de uma informação de projeto utilizamos o modelo Projeto, conforme a
seguir:

6.2.1 Módulo Projeto

Para acesso as funcionalidades do módulo Projeto, através de um dos menus citados no item anterior, abre-
se o menu abaixo, conforme Figura 9:

Figura 9: Tela GOM.NET


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6.2.2 Funcionalidades

Para facilitar sua utilização, o sistema possui uma série de funcionalidades no que se refere ao Despacho de
Solicitações, Vincular Projetista, Programação da obra, Levantamento de Campo e Acompanhamento de
Projeto como podem ser observado na figura 10 abaixo:

Figura 10: Tela GOM.NET

Através da funcionalidade Acompanhamento de Projeto inicia-se a consulta ao estado no qual se encontra o


estudo do Projeto, conforme Figura 11 e 12.

Figura 11: Tela GOM.NET

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Figura 12: Tela GOM.NET

6.3 PROCEDIMENTO PARA NOVA LIGAÇÃO

O interessado deve efetivar a solicitação de fornecimento de energia elétrica em uma Loja de Atendimento
da Enel Distribuição Ceará. Os detalhamentos dos processos vistoria e execução de uma Nova Ligação
encontram-se nos itens a seguir.

6.3.1 Legislação

Prazos para vistoria e execução de Nova Ligação Nova:

Vistoria: Prazo máximo de 03 (três) dias úteis para Área Urbana e 05 (cinco) dias úteis para Área Rural a
partir da data de solicitação de fornecimento de energia elétrica ou do pedido de nova vistoria;

Execução da Ligação: Prazo máximo de 02 (dois) dias úteis para Área Urbana e 05 (cinco) dias úteis para
Área Rural a partir da data de aprovação do padrão.

Nota: Nos casos onde for necessária a execução de obras para o atendimento da unidade consumidora, o
prazo de vistoria começa a ser contado a partir do primeiro dia útil subsequente ao da conclusão da
obra, conforme cronograma informado pela distribuidora, ou do recebimento da obra executada pelo
interessado.

6.3.2 Execução do serviço de Nova Ligação

6.3.2.1 Etapa de Vistoria

Esta etapa inclui a vistoria no sistema elétrico de distribuição da Enel Distribuição Ceará, nas instalações da
unidade consumidora. Deve ser verificado também a legalidade da rede (clandestina).

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6.3.2.2 Identificação do Sistema Elétrico da Enel Distribuição Ceará

O vistoriador deve certificar se existe rede de distribuição da Enel Distribuição Ceará que permita a ligação
da unidade consumidora. O ramal de ligação em relação à rede de distribuição não deve ser superior a:

a) 30m da unidade a ser ligada se esta não tiver poste auxiliar;


b) 40m da unidade a ser ligada se esta tiver poste auxiliar.

6.3.2.3 Identificação de Rede Clandestina

O vistoriador deve certificar-se que a rede que conectará o cliente não se trata de rede clandestina.

As normas Enel Distribuição Ceará que tratam de redes de distribuição aérea são PE-031 (Padrão de
Estrutura - Rede Primária de Distribuição Aérea de Energia Elétrica Urbana e Rural), PE-038 (Padrão de
Estrutura - Rede Secundária de Distribuição Aérea 380/220V) e CP-01 (Critério de Projeto - Rede de
Distribuição Aérea de Média e Baixa Tensão) disponibilizados na página de Normas Técnicas da Intranet Enel
Distribuição Ceará.

As redes clandestinas podem ser identificadas da seguinte forma:

a) Rede nova de BT com cabo Número;


b) Rede com cabos que apresentem emendas;

Figura 13: Emenda no Cabo Pré-Reunido de Baixa Tensão no meio do vão.

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c) Redes de Baixa Tensão sem caixa de derivação;

Figura 14: Rede de baixa tensão sem caixa de derivação.

d) Final de rede de BT(ancoragem) em poste com esforço menor que 300 DAN;

Figura 15: Descrição do esforço do poste (300 DAN).

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e) Final de rede de BT(ancoragem) sem Aterramento acoplado ao Poste;

Figura 16: Aterramento acoplado ao poste

f) Postes sem a nomenclatura Enel Distribuição Ceará ao seu corpo;


g) Postes de BT com altura menor que 9m descrito no corpo do poste;

Figura 17: Descrição da altura do poste (9 metros)

Caso o executor tenha alguma dúvida quanto a identificação da rede clandestina, o mesmo deverá entrar em
contato imediatamente com o responsável Enel Distribuição Ceará para que o mesmo possa fornecer subsidio
para correta identificação. Caso não seja possível identificar se a rede é clandestina, dois representantes da
Enel Distribuição Ceará (Área Comercial e Técnica) devem deslocar-se ao local objetivando a correta
identificação.

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6.3.2.4 Necessidade de Pedido de Liberação de Carga (PLC)

Faz-se necessário um estudo prévio do sistema de distribuição da Enel Distribuição Ceará, caso a nova carga
instalada seja igual ou superior a:

a) 15 kW, exceto na cidade de Fortaleza;


b) 20 kW na cidade de Fortaleza;
c) 50% da potência nominal do transformador ao qual a unidade consumidora está ou será conectada.

Neste caso específico, o retorno a ser dado pelo vistoriador deve ser “NECESSITA DE PLC”. A ordem no
sistema Synergia fica na etapa de “ANÁLISE TÉCNICA” direcionada à área técnica, que tem um prazo de 02
(dois) dias para retornar com a necessidade ou não de elaboração de projeto (ampliação ou reforma do
sistema existente). Havendo necessidade de elaboração de projeto a ordem ficará “SUSPENSA”, aguardando
a execução da obra, caso contrário ficará apta para liberação da nova ligação. O vistoriador deve usar o
retorno “NECESSITA DE EXTENSÃO DA REDE”.

6.3.2.5 Necessidade de Ampliação ou Reforma de Rede de Distribuição

Quando não existir rede de distribuição dentro das distâncias indicadas no item 6.3.2.2 ou cargas superiores
aos valores indicados no item 6.3.2.4, faz-se necessário a elaboração de projeto de ampliação ou reforma do
sistema existente. Neste caso a ordem ficará “SUSPENSA”, aguardando a execução da obra. O vistoriador
deve usar o retorno “NECESSITA DE EXTENSÃO DA REDE”. O tempo de contagem para o prazo de ligação
da unidade consumidora fica parado, prosseguindo a contagem a partir da energização da obra de
ampliação/reforma.

Figura 18: Necessidade de extensão de rede.

6.3.2.6 Existência de Dívida Pendente

O Atendente deve verificar se há débitos em nome do interessado (futuro titular da unidade consumidora)
junto a distribuidora, considerando sua área de concessão. Caso exista débito, o pedido de nova ligação ficará
condicionado ao pagamento do mesmo, sendo possível o parcelamento ou reparcelamento conforme previsto
no Art. 118 da Resolução da Aneel 414/2010. Neste caso não deve ser aberta a ordem de serviço, enquanto
não for comprovado o pagamento à vista do débito ou entrada do parcelamento caso o mesmo opte por
parcelar.
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6.3.2.7 Vistoria da Unidade Consumidora

Procedimento realizado pela Enel Distribuição Ceará na unidade consumidora, previamente à ligação, com a
finalidade de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança da Enel Distribuição Ceará.

Nesta etapa da vistoria devem ser obedecidas as seguintes prescrições:

a) Identificação da equipe: Ao chegar à unidade consumidora a equipe executora deve se apresentar


ao interessado devidamente identificado, através da vestimenta retardante a chamas e do crachá,
informar o motivo de sua visita, confirmar os dados cadastrais do consumidor e solicitar autorização
para realizar a vistoria na unidade consumidora.

Figura 19: Equipe de Nova Ligação Figura 20: OS de Nova Ligação

b) Identificação do imóvel: Se o interessado informar que a nova unidade consumidora está


eletricamente separada, o pedido de ligação nova poderá ser ingressado. Caso seja constatado na
vistoria que a unidade consumidora não está eletricamente separada, a ligação nova não será
executada e a ordem de serviço será finalizada. Deve ser entregue ao interessado o Formulário do
Anexo A, item 1.8 – Circuito elétrico não individualizado.

c) Carga da Unidade Consumidora: O vistoriador/eletricista deve comparar a carga declarada pelo


interessado indicada na ordem de serviço com o levantamento da carga, feito de forma criteriosa,
relacionando todos os aparelhos com suas devidas potências. Caso não seja possível identificar a
potência do aparelho, deverá considerar aparelho similar. Todos os equipamentos existentes no
imóvel devem compor a carga instalada (Watts), com exceção dos aparelhos elétricos danificados
ou queimados.

A rede da Enel Distribuição Ceará deve suportar a nova carga a ser ligada, se isto ocorrer, o retorno na
ordem de serviço deve ser: “VIÁVEL”.

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A carga instalada é utilizada para dimensionar o disjuntor de proteção e a seção mínima do condutor de
saída do medidor para a unidade consumidora.

Tipo de Ligação: Verificar qual o tipo de fornecimento solicitado e fazer a comparação com a
carga e tipos de equipamentos declarados. Dependendo da carga declarada e a comprovada na
inspeção, o vistoriador/eletricista deve definir o tipo de ligação em BT a ser executada: monofásica,
bifásica ou trifásica ou em MT. Deve-se atentar para os limites indicados no item 4.2.1.3;

Classificação da Unidade Consumidora: Os dados da vistoria em campo devem prevalecer


sobre os dados informados no atendimento:
 O vistoriador/eletricista deve registrar na ordem de serviço a classificação mais adequada
para a unidade consumidora, indicando a classe, a subclasse e a atividade;
 Quando a unidade consumidora estiver em zona rural, a carga instalada deve ser
subdividida em duas categorias: cargas com utilização para a atividade residencial e outra
para atividade rural. A predominância da carga se é residencial ou para fins rurais define,
para efeito de classificação, qual a tarifa a ser adotada para a unidade consumidora.
d) Padrão de Ligação da UC: O vistoriador/eletricista deve fazer a inspeção técnica das instalações
do padrão de ligação da unidade consumidora a fim de verificar sua adequação aos padrões técnicos
e de segurança da Enel Distribuição Ceará de acordo com a Norma Técnica NT-001. No momento
da inspeção o padrão de ligação já deve estar montado.

Instalação do Padrão – O padrão pode ser instalado na fachada do imóvel ou através de poste
auxiliar. A base do quadro de medição deve estar numa altura em relação ao piso acabado entre 1,40
e 1,50m. A instalação da caixa em policarbonato é sobreposta e a metálica é semi-embutida, conforme
Figuras 22 e 23.

Figura 21: Padrão com Medição Sobreposta Figura 22 : Padrão com Medição Semi-embutida

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Padrão na Fachada: Caixa de medição instalada na prede do imóvel. A caixa deve ser fixada, de
forma alinhada em superfície plana e reta, através de buchas e parafusos atarraxastes.

 Tipos de Caixa: Policarbonato ou Metálica (devem possuir n° do registro de certificação da


Enel Distribuição Ceará);

Figura 23: Quadro Monofásico Policarbonato Figura 24: Quadro Monofásico Metálico

Figura 25: Quadro Trifásico Policarbonato Figura 26: Quadro Trifásico Metálico

Fixação da Caixa: Policarbonato deve ser sobreposta e a Metálica semi-embutida;

Figura 27: Policarbonato sobreposta Figura 28: Metálica semi-embutida

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Fixação do Ramal de Ligação: Através do gancho olhal ou armação secundária, pontalete ou


poste auxiliar;

Figura 29: Gancho Olhal Figura 30: Armação Secundária Figura 31: Poste Auxiliar

Figura 32: Fixação no pontalete Figura 33: Fixação no poste auxiliar

 Eletroduto de Entrada: O eletroduto de entrada da caixa de medição deve estar localizado


do lado esquerdo da caixa (observador de frente para a caixa) e sempre deve estar
sobreposto à parede. O eletroduto deve ser de PVC rígido com seção de ½ polegada (20mm)
de diâmetro para ligação monofásica e 2 polegadas(60mm) de diâmetro para trifásica.

Figura 34: Eletroduto de Entrada Figura 35: Eletroduto de ½ “(20mm) Figura 36: Eletroduto de ½ “(20mm)

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Figura 37: Eletroduto de 2”(60mm) Figura 38: Eletroduto de 2”(60mm)

 Eletroduto de Saída: O eletroduto de saída da caixa de medição deve estar localizado do


lado direito da caixa (observador de frente para a caixa), podendo ser sobreposto à parede
ou embutido. O eletroduto deve ser de PVC rígido com seção de ½ polegada (20mm) de
diâmetro para ligação monofásica e 2 polegadas(60mm) de diâmetro para trifásica.

Figura 39: Eletroduto de Saída Figura 40: Eletroduto de Saída - Curva Box

Figura 41: Eletroduto de ½ Polegada Figura 42: Eletroduto de ½ Polegada

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Figura 43: Eletroduto de 2”(60mm) Figura 44: Eletroduto de 2”(60mm)

 Aterramento: Toda unidade consumidora deve ter o condutor neutro de suas instalações
internas individualmente aterrado. O condutor neutro deve ser instalado dentro de eletroduto
de PVC rígido. Este eletroduto deve ser embutido ou sobreposto à parede, através de
braçadeiras tipo unha, com buchas de nylon, parafusos e arruelas.

O condutor deve ser de cobre e sua seção varia de acordo com a seção do condutor fase do ramal de
ligação e da carga instalada.

A haste de aterramento pode ser seção circular (aço cobreado) de 15mm de diâmetro de comprimento
mínimo de 1,5m ou uma cantoneira de aço zincado perfil L(25x25x5x2000mm) de comprimento mínimo de
2,0m.

Figura 45: Aterramento Figura 46: Aterramento

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 Padrão utilizando Poste Auxiliar: O interessado pode optar por instalar o quadro num poste
auxiliar. Quando o poste de distribuição está localizado no lado oposto da unidade
consumidora esta pode utilizar o poste auxiliar para obter altura mínima necessária para
travessia do ramal de ligação. A caixa deve ser fixada ao poste com uso de duas fitas inox e
dois fechos.

Figura 47: Padrão em poste auxiliar

Figura 48: Poste para obter altura mínima Figura 49: Padrão em Poste

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e) Separação Elétrica para Unidades com Subdivisão (CASA ALTOS, FUNDOS, CASA A, CASA B, ETC):
A equipe deve verificar se as instalações da unidade consumidora estão separadas eletricamente
(exigir projeto elétrico) e se o cliente possui algum documento que comprove a posse/propriedade
da unidade (matrícula do imóvel). Verificar se o cliente já possui medidor no mesmo imóvel que foi
solicitado a ligação nova (mesmo que o novo ponto de entrega seja numa rua diferente).

Caso haja alguma não conformidade, deverá ser entregue o CVT (Comunicado de Visita Técnica)
informando ao cliente os devidos documentos complementares (projeto elétrico e matrícula do
imóvel) que ele deve apresentar em alguma Loja de Atendimento no máximo 120 dias após a data
da visita técnica. A ordem deverá ser finalizada com o retorno “NAO SUBDIVIDIDA”.

f) Defeito Técnico: Configura-se um defeito técnico (reprovação das instalações de entrada de


energia) as não conformidades de responsabilidade do interessado. Quando ocorre o defeito técnico
o tempo de vistoria é contado a partir da informação por parte do interessado que o defeito foi
corrigido.

Item Principais defeitos técnicos encontrados


– Fora de padrão: caixa não homologada pela Enel
Distribuição Ceará, não apresenta o n° do registro;
– Altura da caixa fora dos limites: 1,40 a 1,50m a base em
relação ao piso acabado;
1 Caixa de medição – Embutida;
– Instalada internamente ao imóvel;
– Danificada;
– Falta suporte do medidor;
– Falta suporte do disjuntor.
– Falta instalação;
– Fora de padrão de ¾ polegada e de ação zincado;
– Sem altura adequada;
2 Pontalete
– Chumbamento inadequadamente;
– Chumbado em platibanda sem segurança, sem armação de
vigas de concreto.
– Falta instalação;
– Fora de padrão;
– Sem altura adequada;
Armação secundária /
3 – Próximo a sacada.
Gancho olhal
– Chumbamento inadequadamente;
– Chumbado em platibanda sem segurança, sem armação de
vigas de concreto.
– Embutido;
– Inadequado: não é rígido, diâmetro incompatível, possui
muitas curvas etc;
4 Eletroduto de Entrada
– Entrada pelo lado direito da caixa (observador na frente da
caixa)
– Obstruído.
5 Eletroduto de Saída – Falta instalação;
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– Inadequado: não é rígido, diâmetro incompatível etc;


– Obstruído.
– Falta instalação;
6 Ramal de saída – Seção do condutor incompatível com o disjuntor de
proteção.
– Falta instalação;
7 Disjuntor de Proteção
– Incompatível com a carga: o disjuntor máximo é de 40 A.
– Falta instalação;
8 Disjuntor de Proteção
– Incompatível com a carga instalada.
– Falta instalação da haste ou cantoneira;
– Falta instalação do condutor;
9 Aterramento
– Não está próximo a caixa de medição;
– Fora de padrão.

6.3.3 Etapa de execução da nova ligação da Unidade Consumidora

Esta etapa deve ser realizada após a vistoria devendo a UC estar APTA, sem nenhum impedimento de
responsabilidade do interessado (defeito técnico) ou da Enel Distribuição Ceará.

6.3.3.1 Identificação do Sistema Elétrico da Enel Distribuição Ceará

A equipe deve confirmar a existência da rede de distribuição da Enel Distribuição Ceará, identificar o
transformador que alimenta a rede de distribuição de baixa tensão que vai permitir a ligação da nova unidade
consumidora. Após a identificação do transformador proceder conforme a seguir:

 Anotar a potência e código do transformador;


 Verificar se a distância do transformador a UC está inferior a 400m (aproximadamente 10 vãos de BT).

Figura 50: Rede de Distribuição Figura 51: Transformador de Distribuição

6.3.3.2 Identificação da unidade consumidora

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Ao chegar à unidade consumidora a equipe executora deve se apresentar ao interessado fardada e


identificada através do crachá, devem informar o motivo de sua visita, confirmar os dados cadastrais do
consumidor e solicitar autorização para realizar a ligação da unidade consumidora.

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6.3.3.3 Fixação do ramal de ligação

A equipe executora deve analisar onde deve ser fixado o ramal de ligação e a posição da unidade
consumidora em relação à rede de distribuição da Enel Distribuição Ceará. Quando utilizar pontalete ou
gancho olhal a fixação do ramal de ligação deve ser feita com fio 4mm2.

a) UC no mesmo lado da rede de distribuição: a altura da fixação do ramal de ligação pontalete no


ponto mais baixo deve ser, no mínimo, de 3,50m.

Figura 52: UC do mesmo lado Rede de Distribuição Figura 53: UC do mesmo lado Rede de Distribuição

b) UC no mesmo lado da rede de distribuição: a altura do ramal de ligação em relação a via pública
no ponto mais baixo deve ser, no mínimo, de 5,50m.

Figura 54: UC do lado oposto Rede de Distribuição Figura 55: UC do lado oposto Rede de Distribuição

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c) Fixação do Ramal de Ligação em Platibanda: Na existência de platibanda que não possua


armação de vigas de concreto na unidade consumidora, não dever instalado pontalete na platibanda.

Figura 56: Unidade Consumidora sem Platibanda Figura 57: Unidade Consumidora com Platibanda

d) Ligação Trifásica: Nas ligações trifásicas a fixação do ramal de ligação deve ser realizada na
armação secundária ou no poste auxiliar.

Figura 58: Fixação ramal de ligação na Fachada Figura 59: Fixação ramal de ligação na Fachada

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Figura 60: Fixação do ramal de ligação no Poste Auxiliar Figura 61: Fixação do ramal de ligação no Poste Auxiliar

6.3.3.4 Eletroduto de Entrada

O eletroduto de entrada deve ser totalmente rígido, vedado e visível, ser instalado da forma mais retilínea
possível, não sendo permitidas curvas que impossibilitem o lançamento dos condutores. A curva do eletroduto
deve ficar 20 cm acima da armação secundária.

Figura 62: Eletroduto de Entrada Figura 63: Eletroduto de Entrada

6.3.3.5 Eletroduto de Saída

O eletroduto da saída do medidor para a unidade consumidora deve ser compatível com a seção do condutor
que se interliga à carga do imóvel. O eletroduto deve ser rígido e vedado, podendo ser sobre-posto ou
embutido.

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Figura 64: Eletroduto de saída sobreposto Figura 65: Eletroduto de saída sobreposto

Figura 66: Eletroduto de saída sobreposto Figura 67: Eletroduto de saída embutido

6.3.3.6 Condutor de Saída

A seção do condutor de saída do medidor para a unidade consumidora deve ser compatível com o disjuntor
de proteção geral instalado no conjunto de medição. Este condutor não pode ter capacidade de condução
inferior à amperagem do disjuntor.

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Figura 68: Condutor de saída e disjuntor Figura 69: Condutor de saída e disjuntor

6.3.3.7 Disjuntor geral de proteção

Toda instalação consumidora deve ser equipada com dispositivo que assegure adequada proteção e permita
interromper o fornecimento em carga sem que o medidor seja desligado. A proteção geral deve ser feita
através de disjuntor termomagnético dimensionado de acordo com a carga instalada. A capacidade indicada
no disjuntor define a potência disponibilizada pela Enel Distribuição Ceará à unidade consumidora. É permitido
ao consumidor que a proteção geral fique instalada internamente à propriedade em caixa padronizada (caixa
de proteção opcional), ficando esta, no máximo, a 3 (três) m da caixa de medição, exceto nos casos que por
interesse da Enel Distribuição Ceará a medição fique em poste da rede de distribuição.

6.3.3.8 Aterramento

A equipe executora deve analisar o material utilizado no aterramento (haste, cantoneira, condutor e conector
de aterramento). O condutor de aterramento deve ser sem emendas, ter seção no mínimo a mesma do
condutor fase do ramal de ligação e ser protegido através de eletroduto rígido quando externamente à caixa
de medição. Ao terminal de aterramento, localizado na caixa de medição, devem ser ligados: o condutor
neutro, o condutor de proteção, todas as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica, e os
condutores de mesmo potencial, caso haja. No momento da execução da ligação a caixa de inspeção do
aterramento deve está coberta, com o piso reconstruído.

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6.3.3.9 Instalação do Medidor

O tipo de medidor a ser instalado depende do tipo de ligação. Para as ligações monofásicas utiliza-se medidor
monofásico e para as ligações bifásicas ou trifásicas o medidor trifásico. Deve-se atentar para as seguintes
etapas:
 Conectar os condutores de entrada e saída firmemente nos bornes do medidor;
 Sendo o condutor concêntrico de alumínio e o medidor cujo borne faz a compressão com parafusos,
deve-se utilizar o conector tubular revestindo o condutor;
 O condutor terra deve ser conectado juntamente com o condutor neutro no lado da carga.

6.3.3.10 Ramal de Ligação

A escolha da utilização do ramal de ligação depende da localização geográfica em relação à área de corrosão
e da carga instalada da unidade consumidora, devendo ainda observar as seguintes prescrições:

Figura 70: Elementos do componentes de entrada

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a) Área geográfica
 No Interior do Estado deve-se utilizar condutor de cobre quando a unidade consumidora estiver a
menos de 2km da orla marítima e em Fortaleza, na área de corrosão severa, a menos de 2km da
praia, duna, mangue, portuários salinos, embocadura de rios conforme DT-042;
 Nas áreas B1 e B2, quando a rede existente for de condutores nus em cobre, o ramal de ligação
deve ser utilizado também em cobre e não alumínio para evitar a pilha galvânica e
consequentemente a inevitável corrosão, desde que não existam caixa de derivação e capa
geleada. Resumidamente mostra-se abaixo a utilização de cabo concêntrico:

Tipo de Ramal de Baixa Tensão


FAIXAS DE CORROSÃO ATMOSFÉRICA
Condutores da rede de baixa tensão C B2 B1 A
Cobre Nu Cobre Alumínio + capa geleada Alumínio + capa geleada Alumínio
Alumínio Nu - Alumínio Alumínio Alumínio
Cobre pré-reunido com caixa de derivação Cobre Alumínio Alumínio Alumínio
Alumínio pré-reunido com caixa de derivação - Alumínio Alumínio Alumínio

b) Carga Instalada
 Para cargas até 30 kW os condutores utilizados no ramal de ligação devem ser cabos concêntricos
de cobre com seção de 4mm², 6mm² ou 10mm² ou de alumínio de 6mm², 10mm² ou 16mm²,
respectivamente.
 Os ramais trifásicos para carga instalada acima de 30 kW devem utilizar condutores pré-reunidos
de cobre de 16 mm² ou 35 mm² derivando direto da rede de baixa tensão.

c) Escolha das fases da rede de distribuição


 Deve-se medir com um alicate Volt-Amperímetro as correntes das fases da rede de distribuição,
com a finalidade de conectar a unidade consumidora nas fases menos carregadas.

Figura 71: Rede nua de BT Figura 72: Alicate Volt-Amperímetro

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d) Cabo concêntrico de alumínio


 Deve-se ter cuidado especial na utilização do cabo concêntrico de alumínio, principalmente, devido
a sua maleabilidade, podendo ocorrer no momento da conexão nos bornes do medidor ou na caixa
de derivação danificá-lo, causando uma má conexão e por consequência um ponto quente. Veja
um passo-a-passo da preparação do cabo concêntrico de alumínio com a utilização do terminal
adaptador bimetálico:

1. Não enrolar malha do neutro 2. Aplicação do terminal na 3. Utilizando o alicate para


antes de colocar a cunha; malha; fixação da cunha;

4. Enrolar a malha após a 5. Desencapar FASE o cabo 6. Medir com o terminal


fixação da cunha; no tamanho de 2 terminais; adaptador;

7. Utilizando o alicate para 8.Terminal adaptador 9. Aplicação da fita isolante;


fixação da cunha; aplicado;

10. Acabamento com a 11.Terminal adaptador para 12. Terminal adaptador para
fita isolante; aplicação no Medidor; aplicação na CAIXA DE
DERIVAÇÃO.
Figura 73: Passo a passo da preparação cabo concêntrico de alumínio

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No caso da conexão no medidor que possui bornes com conexão por parafuso para o aperto do condutor,
deve ser utilizada a cunha mostrada no item acima. Para os medidores modernos, que pressionam o condutor
através de uma chapa, não se faz necessário a aplicação desta cunha.

Figura 74: Bornes com conexão por parafuso Figura 75: Bornes com conexão por chapa

Figura 76: Utilizar cunha no cabo de alumínio Figura 77: Não precisa utilizar cunha no cabo

e) Conectores utilizados
São utilizados conectores do tipo cunha para conexão da rede de distribuição nua da Enel Distribuição
Ceará com os cabos concêntricos.

Figura 78: Conector de alumínio Figura 79: Conector de cobre

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Figura 80: Componentes do conector cunha Figura 81: Conector cunha montado

Figura 82: Modo de aplicação do conector cunha

- Utiliza-se um alicate tipo bomba d’água n° 10 para conexão da rede de distribuição nua da Enel
Distribuição Ceará ao cabo concêntrico.

Figura 83: Alicate bomba d’água – n° 10 Figura 84: Conector tipo cunha

f) Capa Geleada
 A capa geleada é fabricada em polietileno, com aditivo de graxa de silicione, mastique e insertos
para acomodação e selagem dos conectores, que garante a proteção contra radiação ultravioleta,
sujeira e poluição.
 Nas conexões com a rede de distribuição de cobre utilizando cabo de alumínio concêntrico (áreas
B1 e B2), aplica-se o conector cunha juntamente com a proteção da capa geleada.

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Figura 85: Conector tipo cunha Figura 86: Capa geleada

6.3.3.11 Conclusão da ligação

Concluídas as etapas de instalação do medidor e do ramal de ligação, devem ser adotados alguns requisitos
de qualidade e segurança das instalações.

 Verificar se há algum vazamento nas partes metálicas do quadro de medição;


 Verificar se existe inversão de fase no medidor e nas tomadas da unidade consumidora;
 Verificar se há tensão adequada na entrada e na saída do medidor e nas tomadas da unidade
consumidora;
 Selar a tampa do bloco e da caixa do medidor;
 Indicar na Ordem de Serviço os dados na unidade consumidora, tais como, carga instalada, disjuntor
utilizado, atividade e área (urbana, rural).

6.3.4 Padrão de entrada subterrâneo

Este tópico e os itens que se seguem serão destinados exclusivamente para unidades que possuem padrão
de entrada subterrâneo, não podendo então ser utilizado para outros tipos de padrão de ligação nova.

6.3.4.1 Vistoria de ligação nova

6.3.4.1.1 Caixa de conexão/proteção do Padrão de Entrada

A Caixa de conexão/proteção deve conter Disjuntor Termomagnético e Barra Equipotencial


para a conexão do neutro, terra e cabo de proteção, conforme Figura 87, onde "D" deve
obedecer a distância mínima recomendada de 10cm para conexão dos cabos aos
equipamentos de proteção. A face inferior da caixa de conexão/proteção deve estar
posicionada a uma altura entre 1,4m e 1,5m. A caixa de conexão/proteção pode ser embutida
na parte interna da propriedade, e neste caso deve ser instalada na parede que faz limite com
a via pública, e o mais próximo possível da Caixa de Passagem.

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Figura 87: Detalhe da caixa de proteção

6.3.4.1.2 Eletroduto do ramal

O eletroduto de ramal deve possuir necessariamente um diâmetro nominal de 2 polegadas e ser tipo
rígido. Na extremidade inferior, ao nível do solo, é necessário o uso de uma curva longa (com diâmetro
equivalente ao eletroduto) para que esta seja encaixada na caixa de passagem.

6.3.4.1.3 Eletroduto de aterramento

O eletroduto de aterramento deve possuir necessariamente um diâmetro nominal de ½ polegada e


ser tipo rígido. Na extremidade inferior, ao nível do solo, é necessário o uso de uma curva longa (com
diâmetro equivalente ao eletroduto) para que esta seja encaixada na caixa de passagem.

6.3.4.1.4 Caixa de Passagem

Deve ser instalada no Padrão de Entrada uma Caixa de Passagem a 60cm de profundidade do nível
do solo e a 40cm da edificação. Para possibilitar o serviço de conexão realizado pela Distribuidora,
deve haver um espaço livre de 40cm de raio sobre a projeção da Caixa de Passagem. Caso o nível
do solo seja variável, deve ser considerada como referência de solo a maior profundidade presenciada
historicamente na região.

6.3.4.1.5 Fio Guia

Cliente deverá instalar, entre a caixa de conexão/proteção e a Caixa de Passagem, um fio guia não
condutor pela parte interna dos eletrodutos que suporte a tração dos condutores do ramal de ligação.

6.3.4.1.6 Haste de Aterramento

O aterramento deve ser feito com a utilização de condutor de cobre, conforme Tabela 1, e utilização
de haste de aterramento de aço cobreado com seção circular, de comprimento mínimo de 150cm.
Para mais informações consultar o anexo da norma da Enel Distribuição Ceará CNC-OMBR-MAT-18-
0124-EDCE. Deve ser possível visualização da haste de aterramento dentro da Caixa de Passagem.

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1. Caixa Conexão/Proteção Padrão de Entrada;


2. Eletroduto do ramal conforme Tabela 1;
3. Eletroduto de aterramento de ½ polegada;
4. Caixa de Passagem (C:15cm x L:15cm x
A:10cm);
5. Curva longa conforme o eletroduto do ramal,
para condutores do ramal;
6. Curva conforme o eletroduto de aterramento,
para condutor de aterramento;
7. Haste de Aterramento.

 Observações:

1. Todos os materiais instalados nesse processo


devem ser de responsabilidade do cliente;
2. Cabe ao cliente no momento da ligação do ramal
a indicar a localização precisa da caixa de
passagem.

Figura 88: Padrão de entrada

Tabela 1: Dimensionamento do Ramal de Ligação e da Proteção Geral


Seção do Ramal de Ligação
Enel Distribuição Ceará (kVA)
Potência Disponibilizada pela

Seção mínima do condutor

(mm²)
Carga Instalada (kW)
Tipo de Fornecimento

de saída do medidor para

Eletroduto do Ramal de
unidade consumidora
Disjuntor de Proteção

Diâmetro Nominal do

Condutor Mínimo de
Corrente Máxima do

Aterramento (mm2)
Cobre
Entrada
(mm2)

(Pol)
(A)

Neutro
Fase

até 4,0 16 3,52 2,5 10 10 10


4,10 a 5,0 20 4,40 2,5 10 10 10
Monofásica

5,10 a 6,25 25 5,50 4 10 10 10


6,26 a 8,0 32 7,04 4 10 10 10
8,1 a 10,0 40 8,80 6 10 10 10
10,10 a 12,50 50 11,00 10 16 16 10
12,51 a 16,0 63 13,86 16 16 16 10
2
Maior que 19 25 16,45 4 16 16 16
19,10 a 24,0 32 21,06 6 16 25 16
Trifásica

24,10 a 30,0 40 26,33 10 16 25 16


30,10 a 37,0 50 32,91 10 16 25 16
37,10 a 47,0 63 41,46 16 16 25 16
47,10 a 60,0 80 52,65 25 25 25 25
60,10 a 75,0 100 65,82 35 35 25 25

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6.3.4.2 Execução da ligação nova

6.3.4.2.1 Distância entre Centro de Medição e Unidade Consumidora

A conexão de novos consumidores deve ser feita na caixa de medição agrupada (centro de medição)
mais próxima da UC, desde que a mesma possua espaço para novas conexões e esteja à uma
distância menor ou igual a 100 metros, conforme figura 89. Caso não exista essa condição, a equipe
deverá finalizar a ordem com o retorno “NECESSITA DE EXTENSÃO DA REDE”. O tempo de
contagem para o prazo de ligação da unidade consumidora ficará congelado, prosseguindo a
contagem a partir da energização da obra de ampliação/reforma.

Figura 89: Distância entre o Centro de Medição e a UC

6.3.4.2.2 Instalação do medidor e ramal de entrada

A equipe deverá instalar o medidor (monofásico ou trifásico) em um espaço disponível no Centro de


Medição, efetuar a conexão no barramento e medidor, conforme Figura 89. Após instalação do
medidor, a equipe deverá cavar uma vala a partir do centro de medição até a caixa de passagem
instalada pelo cliente. A vala deverá possuir uma profundidade igual a caixa de passagem do cliente.

Nesta vala, deverá ser alocado um eletroduto corrugado de 2 polegadas até a caixa de passagem do
cliente e paralelamente a equipe deverá passar o ramal de entrada através do eletroduto. Após o
passo anterior, a equipe deverá usar o cabo guia deixado pelo cliente para puxar o ramal de entrada
através do eletroduto rígido de 2 polegadas instalado pelo cliente e efetuar a conexão na caixa de
proteção, conforme Figura 90.

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Espaços destinados a
instalação dos medidores

Barramento para
conexão do medidor

Barra equipotencial.

Figura 89: Centro de medição Figura 90: Caixa de proteção do cliente

6.3.4.2.2 Sinalização
Logo após a construção do padrão de entrada, todas as escavações realizadas para instalação dos
materiais devem ser recompostas ao nível do solo visando evitar acidentes. Durante a recomposição
devem ser instaladas fitas de sinalização acima dos bancos de dutos, conforme padrão indicado nas
Figura 91 e Figura 92;

20 cm

Figura 91 – Fita de sinalização Figura 92 – Distância da Fita de Sinalização para o eletroduto

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7. ANEXOS

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