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CONTEÚDO
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4. REFERÊNCIAS
Código Ético do Grupo Enel;
Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
Procedimento Organizacional n.375, Gestão da Informação Documentada;
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ASTM 391-65;
SAE J765;
Aspectos de Segurança e Saúde constantes da Constituição Federal, Leis, Decretos, Portarias,
Normas Regulamentadoras; Lei nº 6.514, de 22-12-1977, Portaria nº 3214, de 08-06-1978, Instruções
Normativas e Resoluções no âmbito Federal, Estadual e Municipal;
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Inmetro.
5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Palavras Chaves Descrição
ABNT/NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas
CLT Consolidações das Leis do Trabalho;
NR Norma Regulamentadora;
PROERGO Programa de Ergonomia;
6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
a) Equipamentos de Cargas – equipamentos manuais, mecânicos ou motorizados, operados pelo
homem, utilizados na movimentação de materiais e equipamentos, tais como: monta-carga, pontes
rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, guindastes, carrinhos manuais e caminhões com guindauto
e etc.;
b) Condição Crítica – caracterizada quando a carga possuí uma das seguintes situações:
Em caso de dano, a carga afetará a produção em mais de 50%;
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6.1 Responsabilidades
6.1.1. Responsável:
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j) Assegurar que todo trabalho com carga seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nas instruções de trabalho da
infraestrutura e redes Brasil e de suas empresas contratadas.
6.1.2. Empregado:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho com carga, inclusive nas instruções
de trabalho expedidos pela infraestrutura e redes Brasil;
b) Colaborar com a empresa na implementação das disposições contidas nos procedimentos da
infraestrutura e redes Brasil;
c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outros empregados que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho;
e) Estar utilizando todos os equipamentos de proteção individual e coletiva para trabalhos com carga e
de acordo com a atividade que for realizar.
O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional habilitado, qualificado, capacitado e autorizado em segurança do trabalho.
Os profissionais que irão ministrar os treinamentos, deverão possuir:
a) O Curso deverá ser supervisionado por um Engenheiro Mecânico;
b) Certificado de treinamentos, e/ou experiência profissional na carteira de trabalho;
c) Para primeiros socorros: formação em socorrista ou na área de Saúde.
As empresas poderão contratar o serviço de treinamento através de empresas do ramo ou profissionais
autônomos.
6.2.2. Capacitação
Considera-se empregado capacitado para trabalhos de elevação de carga aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho com carga;
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6.2.3. Reciclagem
Deve realizar treinamento periódico bienal ou sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas (Teórico e Prático), conforme
conteúdo programático definido por cada empresa da infraestrutura e redes Brasil ou de suas empresas
contratadas de acordo com suas atividades.
Nos casos das situações dos subitens “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático deverão
atender a necessidade que os motivou.
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a) Todo trabalho com carga deve ser realizado por empregados, onde sempre um dos executores deverá
assumir a função de supervisor da atividade;
b) Todo serviço deve possuir a autorização para execução através de Ordem de Serviço, Ordem de
Trabalho e Permissão de Trabalho - PT;
c) No caso do executante apresentar condições físicas ou psicologicas que o impeçam de trabalhar,
deve ser informado ao responsável pela a atividade e paralizar o serviço até a substituição do referido
empregado;
d) Não trabalhar sob condições climáticas adversas como chuva, neblina, calor excessivo, entre outros;
e) Os equipamentos de carga deverão ser operados de forma segura, levando em conta a segurança
dos empregados envolvidos e do próprio operador.
f) Os operadores de equipamentos motorizados, além da habilitação, deverão realizar exames médicos
periodicamente, conforme exames estabelecidos no Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO de cada Empresa da infraestrutura e redes Brasil.
g) Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão possuir identificação especial
(certificado) fornecido pela empresa contratada, como uma forma de autorização para estarem
desempenhando esta atividade e como meio de assegurar que foram devidamente treinados e
capacitados para tal;
h) Os operadores, antes de iniciar a movimentação de cargas, deverão proceder a inspeções visuais
preventivas nos equipamentos de forma a garantir que os mesmos estejam aptos para o
funcionamento seguro;
i) Antes da movimentação da carga o operador deverá assegurar-se do peso da mesma de forma que
o equipamento utilizado tenha capacidade compatível;
j) Todos os equipamentos de movimentação de cargas deverão ter a sua capacidade de carga pintada
em sua superfície e em local visível;
k) Os ganchos utilizados para içar as cargas deverão conter travas de segurança de modo a evitar
possíveis acidentes com cargas em movimento;
l) Quando a carga estiver em movimento o operador do equipamento não deverá dar atenção a terceiros
que de alguma forma possam distraí-lo no exercício de sua atividade. Exceção nos casos em que a
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operação estiver sendo monitorada por um terceiro ou quando qualquer empregado sinalizar a
necessidade de “parada imediata”;
m) Quando da utilização de talhas, guinchos e pontes rolantes, as cargas a serem içadas deverão estar
na posição normal em relação ao cabo, de forma a evitar que este saia da roldana e provoque à
queda ou dano da carga/equipamento causando riscos a segurança dos empregados e operador;
n) A movimentação de cargas deverá ser iniciada e encerrada de forma lenta e progressiva,
independentemente do equipamento que esteja sendo utilizado. Durante o deslocamento deverão ser
evitados movimentos bruscos, tais como acelerações ou freadas bruscas;
o) As operações de subida e descida das cargas deverão ser feitas com o equipamento parado e travado
para evitar deslocamentos e conseqüentes acidentes. As cargas deverão ser içadas somente até as
alturas necessárias para a disposição das mesmas. Quando no trajeto for necessário vencer
obstáculos e as cargas tiverem que ser elevadas, cuidados especiais deverão ser tomados, elevando-
se somente até a altura mínima necessária e promovendo o deslocamento de forma lenta e gradual;
p) Deve existir um sistema de comunicação efetivo entre o operador do equipamento de carga e o
empregado que estiver direcionando a carga, seja por rádio, telefone ou equivalente. Sinais manuais
devem ser combinados, treinados e praticados para que o entendimento seja sincronizado e não
ocorra nenhum conflito com os sinais padrões;
q) O operador nunca deve deixar uma carga suspensa durante a realização dos trabalhos ou até mesmo
após o encerramento do expediente. Ao baixar a carga, deve certificar-se que estão bem posicionadas
no local, sem que haja o risco de tombamento ou deslizamento. Se for necessário, utilizar pallet,
calço, cavalete metálico (postes) ou outro dispositivo para posicionamento da carga;
r) Se houver corte de energia ou parada súbita do equipamento, o operador deve certificar-se de que
os equipamentos estejam desligados e freados, pois após o retorno da energia estes podem se
movimentar;
s) Tambores, cilindros e outros materiais não devem ser transportados sem que os mesmos estejam
devidamente fixos e seguros;
t) Em momento algum, a carga suspensa poderá passar sobre o operador ou outros empregados que
estejam trabalhando na área;
u) No caso de passagem sobre a posição do operador, este processo jamais poderá ser realizado, este
deve se posicionar em outro local e se for necessário solicitar o apoio de um membro da equipe para
auxiliar no deslocamento da carga suspensa;
v) Nenhum equipamento de içamento de cargas deve ser carregado além do que foi descrito nas
especificações de capacidade do fabricante;
w) A carga a ser içada deve estar dentro da capacidade de carga da sua especificação existente;
x) Quando houver içamento de cargas que não se conhece com exatidão, o empregado responsável
pela atividade deve assegurar-se que o peso da carga não exeda a capacidade do guindaste;
y) Quando se usam cintas ou correntes slinga resistentes de rotação com um fator de segurança, este
deve ser o recomendado e utilizado de acordo com os parâmetros do fabricante. Não é permitido a
utlização de estropo de aço para movimentação de poste.
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6.2.5. Quais os motivos mais comuns que originam acidentes na movimentação de cargas?
6.2.6.1. Planejamento
Todo trabalho com carga deve ser planejado, organizado e executado por empregado, habilitado, qualificado,
capacitado e autorizado.
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O planejamento deve envolver as atividades de intervenção no sistema da infraestrutura e redes Brasil, riscos
que uma atividade exercerá sobre a outra, método de elevação, quantidade e tipo de cintas utilizadas, riscos
e métodos de controle.
Deverá ser feito por empregado próprio ou da empresa contratada que irá realizar a atividade, que estejam
autorizados para realizar esta atividade.
No planejamento do trabalho devem ser verificados os seguintes pontos:
a) Tipo de carga a ser elevada;
b) Peso da carga: líquido e bruto;
c) Pontos de ancoragem da carga;
d) Equipamento de elevação (guindauto, ponte rolante, empilhadeira, outros);
e) Quantidade de equipamentos de elevação de carga;
f) Ângulo de fixação das cintas ou corrente slinga;
g) Centro de gravidade da carga;
h) Cálculo de elevação de carga;
i) Tipo de cintas ou corrente slinga e suas quantidades;
j) Quantidade de empregados necessários para execução da tarefa;
k) Percurso da carga elevada;
l) Utilização de cavaletes como base de apoio, para montagem de estrutura no poste, quando aplicável;
m) Delimitação e sinalização da área.
Todo trabalho com carga deve ser precedido de Análise de Risco e deve, além dos riscos inerentes ao
trabalho com carga, considerar:
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento a delimitação e sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem da carga;
d) Condições meteorológicas adversas, como chuva, neblina, calor em excesso entre outros;
e) Seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes e às orientações dos fabricantes;
f) Risco de queda de materiais, equipamentos e ferramentas;
g) Trabalhos simultâneos na área que apresentem riscos específicos;
h) Atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas instruções técnicas da infraestrutura
e redes Brasil e Legislação vigente;
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i) Riscos adicionais;
j) Condições impeditivas;
k) Situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o
tempo de atendimento em caso de acidente;
l) Necessidade de sistema de comunicação;
m) Forma de supervisão.
6.2.8. Supervisão
Todo trabalho com carga deve ser realizado sob supervisão. O responsável direto pela supervisão será o da
equipe ou encarregado.
6.3.1. Guindastes
a) As pontes rolantes são equipamentos projetados para transportar diferentes tipos de carga, tanto em
peso quanto em volume e dimensões;
b) As pontes rolantes deverão ser dotadas de sinalização sonora e luminosas que indiquem quando as
mesmas estiverem operando;
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c) A indicação da capacidade de carga da ponte deve ser pintada em cada lado do equipamento. Caso
o equipamento seja dotado de mais um guincho, cada um deles deve ter sua indicação de carga
marcada no próprio guincho. A marcação de carga deve ser legível do solo;
d) Quando a operação da ponte rolante for efetuada em cabines suspensas, esta deverá promover ao
operador visibilidade total do local no qual a carga estiver depositada, e o trajeto a ser percorrido do
local no qual a carga será disposta;
e) Os roletes da ponte rolante devem ser providos de dispositivos de limitação de fim de curso. Esses
dispositivos devem ser fixados e resistir à força neles aplicados;
f) Sempre que a operação da ponte rolante não permita movimentação à baixa velocidade e a operação
seja remota, a ponte deverá ser dotada de pára-choques para o guincho e para os trolleys ou outro
dispositivo automático que permita interromper a movimentação do equipamento em caso de
emergências;
g) Partes móveis expostas tais como engrenagens, jogos de parafusos, correntes e componentes
alternativos os quais podem constituir um risco sob condições normais de operação, devem ser
devidamente protegidas por dispositivos fixos e resistentes;
h) Cada unidade de içamento guincho deve ser equipada no mínimo com um dispositivo próprio de freio,
aplicado diretamente ao eixo do motor ou a alguma parte da engrenagem. O freio no guincho deve
ter ampla capacidade térmica para a freqüência de operação exigida para o serviço. O freio no
guincho deve ser automaticamente aplicado quando a energia é retirada;
i) Com relação aos acionamentos elétricos, quando um cabo condutor múltiplo é usado com uma
estação de botoeiras suspensa, a estação deve ser suportada de maneira satisfatória que proteja os
condutores elétricos contra tensão. A caixa de controle pendente (botoeiras) deve ser construída para
prevenir choque elétrico e deve ser claramente marcada para identificar suas funções;
j) Equipamentos elétricos devem estar localizados ou enclausurados de modo que partes vivas não
fiquem expostas a contatos acidentais durante condições normais de operação;
k) As roldanas que carregam cabos os quais podem ser momentaneamente descarregados devem ser
providas com proteções justas ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de volta para a
roldana quando a carga é novamente aplicada;
l) Durante o uso de cabos de içamento devem ser seguidas as recomendações do fabricante do
guincho.
6.3.3. Talhas
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Figura 3: Talha
O trabalho com as talhas manuais e elétricas é muito simples e seguro, porem pode acarretar
situações de perigo se os operadores destes equipamentos não o fizerem cuidadosamente e com
responsabilidade;
Portanto, as talhas devem ser operadas somente por pessoas especificadamente selecionadas e
treinadas, que tenham alto grau de responsabilidade e bom entendimento do funcionamento das
talhas;
A seguir citamos alguns cuidados a serem tomados na prática operacional das talhas;
Antes de iniciar a operação de içamento, deve-se certificar exatamente da carga a ser levantada, a
qual não deverá em hipótese alguma, ultrapassar a capacidade nominal da talha;
Observar se operação não colocará em risco pessoas que estejam na área;
O operador deve evitar que durante a operação da talha, sua atenção seja desviada por outras tarefas
ou motivos;
Todos os movimentos da talha devem ser testados pelo operador antes de iniciar o trabalho;
Caso algum comando não esteja funcionando satisfatoriamente, ajustes ou reparos tornam-se
necessários devendo comunicar prontamente os empregados responsáveis pela manutenção do
equipamento;
O operador deve situar-se em local seguro, de acesso fácil à corrente de acionamento, alavanca ou
botoeira de comando, e que lhe permita boa visão da talha e da carga;
A corrente da talha não pode ser enrolada na carga;
A carga deve ser fixada diretamente ao gancho da talha, ou através de laços e outros meios
adequados ao manuseio, cuidando-se para que não haja possibilidade de deslizamento, mesmo
quando a carga oscilar nas partidas e paradas;
A carga não deve ser elevada mais que alguns centímetros até se constatar que está devidamente
balanceada nos laços ou nos meios de manuseio da carga;
Deve-se cuidar para que a corrente não esteja retorcida, e, no caso de moitões, que os ramais da
corrente não estejam enrolados entre si ou que o moitão não tenha sido passado entre as correntes.
Verificar se a carga não esteja impedida por qualquer obstrução;
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A talha deve estar alinhada acima da carga, de tal forma que o içamento seja feito verticalmente, sem
arrastes que possam danificar a talha, o trole, além dos elementos de fixação;
As talhas não devem ser usadas para transporte de empregados e não podem ser operadas passando
as cargas acima das pessoas, principalmente quando estejam sendo usados dispositivos de pega de
carga como: eletroímã; sistema de vácuo e similares;
Caso a talha opere regularmente com cargas pequenas em relação a sua capacidade nominal, ou
seja, menos 10%, o operador deve testar os freios cada vez que operá-la com uma carga próxima da
nominal, levantando a carga um pouco acima do piso, e verificando a ação do freio, pois os ensaios
de frenagem são feitos com 10%, 100%, 150% ao valor nominal da carga conforme a norma NBR
10402;
Operador não deve abandonar a carga suspensa pela talha, a menos que sejam tomadas as devidas
precauções;
Não puxe o cabo da botoeira, isso pode ocasionar danos às conexões na caixa de comando. A
corrente de acionamento, alavanca e botoeira de comando deve estar sempre ao alcance da mão do
operador quando estiver manipulando a carga;
Dispositivo de segurança da talha não deve ser utilizado pelo operador para limitar o percurso do
gancho;
Não é permitido alterar a posição do fim de curso, porém em extrema necessidade deve-se consultar
o fabricante afim de se obter melhores orientações;
Na utilização de lingas, observe que o ângulo máximo de trabalho não exceda 45° Ao utilizar a talha
em conjunto com trole não permita choques do trole contra batentes fim de curso da monovia, isso
pode ocasionar danos na talha e no trole;
Não utilize duas talhas para operar em conjunto a mesma carga, porém em extrema necessidade
deve-se consultar o fabricante. Afim de se obter melhores orientações para este tipo de trabalho.
Prescreve os métodos de ensaio das talhas de correntes com acionamento manual a serem realizados dentro
dos parâmetros fixados na NBR 10401. Os ensaios a serem efetuados são os seguintes:
Ensaios de freio;
Ensaios da corrente de carga;
Ensaio de funcionamento.
a) Ensaio de Freio: com 10%, 100% e 150% da carga nominal para medir a eficiência de frenagem,
neste ensaio o freio deve reter as cargas aplicadas;
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b) Ensaio da corrente de carga: aplica-se 10%, 200% e 10% da capacidade nominal da talha dividida
pelo número de ramais utilizados. A máxima deformação admitida é 0,5% do comprimento original;
c) Ensaio de ancoragem da corrente de carga: aplica-se carga correspondente a 250% da carga
aplicada à ancoragem quando a talha estiver carregada com a carga nominal, por um período de um
(1) minuto. Constatar a capacidade da ancoragem de suportar a carga aplicada sem romper ou
deformar permanente.
d) Ensaio para determinação do esforço de acionamento: aplica-se carga igual a 100% da capacidade
nominal da talha e mede-se o esforço de acionamento. O esforço de acionamento deve ser inferior a
50 daN e 30 daN para acionamento por corrente e alavanca respectivamente.
e) Ensaio de protótipo: carregar a talha com uma carga estática igual a pelo menos 400% da carga
nominal, durante no mínimo, um (1) minuto. Não é exigível que o freio retenha a carga, porém,
nenhuma parte da talha deve quebrar ou se deformar a ponto de permitir a queda da carga;
f) Ensaio de funcionamento: aplicar uma carga igual a 150% da capacidade nominal da talha.
A carga deve ser elevada e abaixada por um percurso suficiente para que todas as engrenagens deem, pelo
menos, uma volta completa. A talha não pode se romper ou se deformar permanentemente. A força de
acionamento não pode aumentar.
Embora existam cores para identificar a capacidade da cinta, isso nem sempre acontece. O que não pode
deixar de ser obedecida é a identificação através de etiqueta que fica dentro do olhal da cinta ou em seu
corpo, protegida ou não por uma capa.
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Auxilia na movimentação do poste, até o local de fincamento. Poderá ser utilizado uma corda também para a
movimentação do poste.
6.3.5.4. Empilhadeiras
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Figura 7: Empilhadeira
a) A empilhadeira a ser utilizada deverá ser adaptada ao trabalho que irá realizar, devendo-se analisar
a natureza, forma da carga e peso para uma escolha correta;
b) O operador deve verificar sempre o peso e a distância do centro de gravidade da carga em relação à
torre da empilhadeira (encontro dos garfos);
c) As cargas instáveis devem ser fixadas de forma adequada e segura;
d) As empilhadeiras devem possuir sinalização sonora e luminosas no acionamento da marcha ré;
e) Ao transportar vários objetos diferentes o operador deve dispô-lo de modo a obter a melhor
estabilidade recorrendo, se necessário, ao uso de estrados, cintas slingas adequadas, correntes
slinga, recipientes especiais e outros. A velocidade de transporte deverá ser mantida de forma segura,
conforme orientações adquiridas nos treinamentos;
f) As curvas deverão ser efetuadas lentamente, evitando o risco de tombamento da empilhadeira e das
cargas. O operador deve dirigir com cuidado nas esquinas, usando sempre o giroflex ligado, a buzina,
com toques intermitentes e breves;
g) Ao deixar a empilhadeira, desligar o motor, engatar uma marcha, abaixar os garfos e puxar o freio de
mão. Calçar as rodas ao estacionar numa rampa. Ao estacionar procurar um lugar seguro que não
interfira com a circulação nem obstrua o acesso aos equipamentos de emergência;
h) Deve-se evitar descer rampas de frente com a empilhadeira carregada. A carga além de escorregar
do garfo, pode tombar o veículo. Manter a carga voltada para o alto da rampa. É obrigatório trafegar
de ré quando a carga obstruir a visão do operador;
i) Não transportar cargas apoiadas em apenas um garfo. Cuidar para que as cargas cilíndricas e
compridas não girem. Conservar a carga encostada na parte traseira dos garfos e manter a torre
inclinada para trás durante o transporte;
j) Nunca transportar uma carga elevada, pois a estabilidade do veículo estará comprometida. Transitar
com os garfos sempre pouco acima do chão (15 a 20 cm), mesmo com a empilhadeira descarregada;
k) Em locais onde se transporta materiais para dentro de caminhões ou containers com a utilização de
empilhadeiras, certificar-se que o veículo esteja devidamente estacionado e impossibilitado de efetuar
movimentos. O veículo deverá estar freado, engatado e de preferência com bloqueios que impeçam
movimentos das rodas;
l) O operador deverá ser devidamente habilitado e capacitado e ter a sua atenção completamente
concentrada na atividade que está desenvolvendo;
m) Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores de
carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
tranpostadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantidas de resistencia e segurança e conservados em perfeições de trabalho;
n) A capacitação da NR-11 é obrigatória para este tipo de trabalho e cabe ao empregador oferecer este
tipo de treinamento, além disso existem outros cuidados que devem ser tomados com relação a
operação de empilhadeiras, como a supervisão constante do empregado inicialmente, a fim de
identificar os riscos e alertar-lo sobre os perigos de acidentes;
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o) Direitos, deveres e regras de comportamento do condutor: O condutor deve ter sido instruído sobre
os seus direitos e deveres, assim como sobre a utilização do veículo, pelo que tem de conhecer o
conteúdo deste manual de instruções. Os direitos exigidos devem lhe ser garantidos;
p) Proibido a utilização por parte de empregado não autorizado: O condutor é responsável pelo veículo
durante o tempo em que o estiver a utilizar. Ele tem de impedir a sua utilização ou manuseio por parte
de pessoas não autorizadas. É proibido transportar ou elevar pessoas.
a) Ao ser utilizado deverá ser adaptada ao trabalho que irá realizar, devendo-se analisar a natureza,
forma da carga e peso para uma escolha correta;
b) O operador deve verificar sempre o peso e a distância do centro de gravidade da carga;
c) O guindauto deve possuir sinalização sonora no acionamento da marcha ré;
d) O operador deve dirigir com cuidado nas esquinas, usando sempre a buzina, com toques intermitentes
e breves, respeitando as sinalizações existentes;
e) Ao deixar o caminhão, desligar o motor, engatar uma marcha, abaixar os guinchos e puxar o freio de
mão. Calçar as rodas ao estacionar numa rampa. Ao estacionar procurar um lugar seguro que não
interfira com a circulação nem obstrua o acesso aos equipamentos de emergência;
f) Ao finalizar o estacionamento do caminhão, o motorista deverá posicionar as sapatas do caminhão
para evitar que tombe durante a movimentação da carga. As sapatas devem ser postas sobre terreno
firme para evitar que afunde com o peso da carga e se necessário colocar calços entre as sapatas e
o terreno;
g) Na realização de serviço certificar-se que o veículo esteja devidamente estacionado e impossibilitado
de efetuar movimentos. O veículo deverá estar freado, de preferência com bloqueios que impeçam
movimentos das rodas, bem como com a área isolada e sinalizada;
h) O operador deverá ser devidamente habilitado e capacitado e ter a sua atenção completamente
concentrada na atividade que está desenvolvendo.
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Instrução de Trabalho no. 17
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Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
a) Selecionar os instrumentos apropriados para manipular a carga e que estejam para a capacidade
correta conforme os cálculos para elevação da carga;
b) Os instrumentos devem possuir os laudos de ensaios atualizados, do contrário, deverão ser
separados e ensaiados;
c) As cintas de fibra sintética também devem estar identificadas com as capacidades de içamento,
conforme a angulação;
d) Inspecionar a corrente ou cabo metálico antes de usá-los:
e) Procure evidências de entorses, quebras ou danos causados por aquecimento;
f) Em caso de perda de diâmetro nominal, consultar o fabricante para determinar o limite do desgaste;
g) Ao inspecionar outros instrumentos a serem utilizado:
Não usar acessórios de içamento cujas extremidades estejam corroídas, gastas, dobradas ou
postas incorretamente;
Se há mais de um fio quebrado no encaixe do terminal, o cinto ou o cabo deve ser substituído;
Inspecionar as amarras em relação à capacidade de elevação de cargas e possíveis danos.
6.5.1. Inspeção
Manter registros atualizados e disponíveis para análise e revisão por parte da pela infraestrutura e
redes Brasil.
Itens a serem inspecionados de acordo com cada equipamento de elevação decarga:
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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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6.5.3. Talhas
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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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6.5.4. Empilhadeiras
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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
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c) Freios: de pé e de mão;
d) Sinalização: sonora e visual (indicação da capacidade de carga);
e) Bateria: água e cabos;
f) Combustível: nível;
g) Painel: amperímetro, termômetro, manômetro, buzina, combustível e horímetro;
h) Pneus: pressão e estado de conservação;
i) Pedais: embreagem, freio e acelerador;
j) Vazamentos: água, óleo e combustível.
A conformidade da empilhadeira será avaliada através das manutenções realizadas pela infraestrutura e
redes Brasil, as quais devem observar os seguintes aspectos:
a) Situação da buzina e faróis de iluminação;
b) Situação dos pneus;
c) Situação dos garfos e seus dispositivos de travamento;
d) Se há vazamento de G.L.P.;
e) Extintor de incêndio;
f) Vazamento de óleo hidráulico e cárter;
g) Situação dos freios e lanternas de sinalização;
h) Nível do óleo do cárter;
i) Nível da água do radiador;
j) Verificar o funcionamento do conjunto hidráulico;
k) Verificação geral dos equipamentos elétricos.
a) Sistema hidráulico;
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Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
Os ensaios não destrutivos, se realizarão sob os critérios estabelecidos na Seção 5 da ASME e AWS D1.1,
nos termos e definições incorporados na AWS A 3.0 e ASTM 391-65.
Os testes de estabilidade se baseiam nos conceitos de SAE J765.
As tolerâncias e limitações são tomadas a partir das recomendações que são inerentes, juntamente do que
já foi mencionado.
Antes de iniciar a atividade, todos os equipamentos que serão utilizados na elevação de cargas devem ser
testados por uma empresa a ser previamente aprovada pela infraestrutura e redes Brasil antes de serem
descartados, para assegurar que o cumprimento dos requisitos operacionais incluindo funções, tais como:
Mecanismos para içar e baixar carga;
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Função Serviço: -
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Nenhum equipamento de içamento de cargas deve ser reclassificado em excesso das capacidades de carga,
a menos que as mudanças sejam aprovadas pelo fabricante do equipamento.
Os testes operacionais e de capacidade de carga devem ser repetidos anualmente. Os documentos de
certificação que comprovam os testes operacionais de carga devem ser enviados à infraestrutura e redes
Brasil.
Após a data de publicação, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução técnica serão
considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades cabíveis.
7. ANEXOS
Esse documento não possui anexo.
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