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LAUDO TÉCNICO

EMPRESA:
Razão Social: Voler Móveis Ltda

Endereço: Rodovia RS 122, Km 125

Bairro: Interior

Cidade: Antônio Prado RS

CNPJ: 02.086.396/0001-99
I.E: 003.0011795

EQUIPAMENTO: ELEVADOR DE CARGA


NUMERO ELEVADOR: 01

Caxias do Sul, 22 de Março de 2022.


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Caxias do Sul - RS (54) 30282160
CNPJ: 06.283.235/0001-14
LAUDO TÉCNICO
LAUDO TÉCNICO

1. OBJETIVO DO LAUDO

O presente laudo tem por objetivo conferir as condições de segurança dos operadores do
ELEVADOR DE CARGA, com os dispositivos de segurança instalados relacionados a seguir e
suas conformidades vigentes.

2. NORMAS UTILIZADAS

 NR 12 – 17 dezembro 2010 – Segurança no Trabalho em Máquinas e


Equipamentos;
 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
 NBR NM 213 – 1:2000 Segurança de máquinas – Conceitos fundamentais,
princípios gerais de projeto. Parte 1: Terminologia básica e Metodologia.
 NBR NM 213 – 2:2000 Segurança de máquinas – Conceitos fundamentais,
princípios gerais de projeto. Parte 2: Princípios técnicos e especificações.
 NBR 14009 – Segurança de máquinas – Princípios para apreciação de riscos.
 NBR 14153 Segurança de máquinas – Partes de sistema relacionado a
segurança – Princípios gerais de projetos.
 NBR 13759 Segurança de máquinas – Equipamentos de parada de
emergência – Aspectos Fundamentais – Princípios para projeto.
 ABNT NBR 14153:1998 – Segurança de Máquinas – Partes de sistemas e
comando relacionadas à segurança – Princípios gerais para projeto.
 ABNT NBR ISO 13852:2003 – Segurança de Máquinas – Distâncias de
segurança para impedir o acesso a zonas de perigo pelos membros
superiores.
 IEC 60204-1:2005 – Safety of machinery – Electrical equipment of machines –
Part 1 – General requirements
 EN 60947-5-1:1991 – Low-voltage switchgear and controlgear. Part 5: Control
circuit devices and switching elements. Section 1 – Electromechanical control
circuit devices. (IEC 947-5-1:1990);
 NBR NM 272 – Segurança de máquinas, Proteções – Requisitos Gerais para o
Projeto e Construção de Proteções Fixas e Móveis;
 NBR NM 273 – Segurança de Máquinas, Dispositivos de Inter travamento
Associado a Proteções;
 NBR 14154 – Segurança de máquinas – Prevenção de partida inesperada;
 NR 17 – Ergonomia;

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3. LIMITES DA MÁQUINA

- Denominação: ELEVADOR DE CARGA


- Marca: Não Possui
- Capacidade: 2.500 Kg
- Tensão: 380 v
- Número Equipamento: 01

4. APRECIAÇÃO E REDUÇÃO DE RISCOS:

4.1. Fundamentação Teórica

A apreciação de riscos proposta neste trabalho segue os princípios determinados pela


NBR 14009: 1997 em consonância com o determinado pela Norma Regulamentadora NR-12,
da portaria nº 3214/78.
A base para o desenvolvimento da apreciação de riscos está composta pelas seguintes
etapas:

Identificação dos perigos Estimativa dos riscos Avaliação dos riscos

NBR 14009:1997 Hazard Rating Number Hazard Rating Number


Categoria (NBR14153) Categoria (NBR14153)

4.2. - Hazard Rating Number (HRN)


Este método é reconhecido internacionalmente e utilizado para estimar
adequadamente os riscos identificados. A opção pelo HRN deve-se a sua versatilidade a bom
nível de escalas mensuráveis, permitindo uma maior amplitude no resultado dos riscos
avaliados. Sua fórmula e a seguinte:

Nível de Risco= LO x FE x DPH x NP

Uma apresentação rápida pode ser feita conforme a tabela 1 a seguir:

Tabela 1: valores para metodologia Hazard


METODOLOGIA COMPLEMENTAR: HAZARD (NBR 14009)
NP - Nº
PESSOAS / FE - (HRN = LO x FE x DHP x
RISCO LO - PRBABILIDADE FREQUENCIA DHP - GRAU LESÃO NP)

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1 ATÉ QUASE 0,5 ANUALME 0,1
DHP 1= Arranhão / Escoriação
1 2 0,033 IMPROVÁVEL 0 NTE 0 <2 RARO
3 ATÉ ALTEMENTE 1,0 MENSALM 0,5 DHP 2 = Dilaceração / corte / ≤2A>
2 7 1,00 IMPROVÁVEL 0 ENTE 0 enfermidade leve 6 BAIXO
8 ATÉ 1,5 SEMANAL 1,0 DHP 3 = Fratura leve de ossos - ≤6A>
4 15 1,50 IMPROVÁVEL 0 MENTE 0 dedos das mãos / dedos dos pés 50 ATENÇÃO
16
ATÉ 2,5 DIARIAME 2,0 DHP 4 = Perda de 1 ou 2 dedos ≤ 50 A >
8 50 2,00 POSSÍVEL 0 NTE 0 das mãos / dedos dos pés 100 SIGNIFICATIVO
51
1 ACIM ALGUMA 4,0 TURNOS 4,0 DHP 5 = Perda de 1 ou 2 dedos ≤ 100 A
2 A 5,00 CHANCE 0 DE HORAS 0 das mãos / dedos dos pés > 500 ALTO
DHP 6 = Amputação de perna /
5,0 CONSTAN 8,0 mão, perda parcial da audição ou
8,00 PROVÁVEL 0 TEMENTE 0 visão. ≤ 500 EXTREMO
DHP 7 = Amputação de 2 pernas
ou mãos, perda parcial da
MUITO 10, audição ou visão em ambos
10,00 PROVÁVEL 00 ouvidos ou mãos.
12, DHP 8 = Enfermidade
15,00 CERTEZA 00 permanente ou crítica
15,
00 DHP 9 = Fatalidade

4.3. Categoria de Segurança


A norma NBR 14153:2013 - Segurança de máquinas - Partes de sistemas de comando
relacionadas à segurança - Princípios gerais para projeto - especifica os requisitos de
segurança e estabelece um guia sobre os princípios para o projeto de partes de sistemas de
comando relacionadas à segurança. Isso inclui sistemas programáveis para todos os tipos de
máquinas e dispositivos de proteção. As categorias são definidas em B, 1, 2, 3 e 4. O diagrama
1 mostra a definição destas categorias.

S – severidade do ferimento
S1 leve (normalmente reversível)
S2 grave (normalmente irreversível)

F – frequência e tempo de exposição


F1 raro a relativamente requente e/ou baixo tempo de exposição
F2 frequente até continuo e/ou tempo de exposição longo

P – possibilidade de evitar o perigo


P1 possível sob condições específicas
P2 quase nunca possível

Diagrama 1: Definição de categorias de Risco

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CATEGORIA
B 1 2 3 4
S1
P1
F1
P2
S2
P1
F2
P2
V

4.4. Perigos Verificados

Atividade do operador: com a ponte em operação, (emergência liberada), pode se


içar carga até seu limite nominal da talha, movendo assim materiais até seu destino desejado,
realizando acompanhamento visual do processo.
Atividade de manutenção: realizar intervenção na ponte rolante, em seus
componentes, quando necessário.
Perigos identificados:

 Perigo mecânico:
o Perigo de esmagamento;
o Perigo de quedas;
o Perigo de prender;

 Perigo elétrico:
o Ao efetuar manutenção no painel elétrico;
o O restante é comando 24 vca;

Pessoas envolvidas: operadores, mecânicos de manutenção e eletricistas de


manutenção;

4.5. Medidas de segurança existentes:

4.5.1. Aplicação do método HRN para as medidas existentes:

Hazard Rating Number considerando as medidas de segurança existentes para os


seguintes itens:

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4.5.1.1. Perigo Mecânico:

Tabela 2: definição do perigo mecânico.


1 Perigo Mecânico Valores HRN antes da Redução do risco
Valor
Parâmetro atribuído Descrição
Probabilidade de ocorrer - LO 8 PROVÁVEL
Frequência de exposição – FE 5 CONSTANTEMENTE
DHP 6 = Amputação de perna / mão,
Grau de severidade de dano - DPH 8
perda parcial da audição ou visão.
Número de pessoas expostas - NP 1 1 ATÉ 2
Nível de Risco (LO x FE x DPH x NP) 320 RISCO ALTO

Ações de Contenção do Risco:

 Instalação de emergência monitorada duplo canal categoria 4;


 Instalação de micros de final de curso;
 Comando e acionamentos 24 Vcc;
 Monitoração e redundância;
 Chave geral com trava cadeado para manutenção.

Tabela 3: definição da categoria de risco mecânico.


Definição da categoria de segurança necessária
Severidade S2 grave (normalmente irreversível)
raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de
Frequência F2
exposição
Probabilidade de evitar o
P1 possível sob condições específicas
perigo
Resultado da classificação Categoria 2 Recomenda-se categoria 4

Os valores HRN após as implementações das medidas de segurança são


apresentados na tabela 4 abaixo.

Tabela 4: definição do perigo mecânico após as medidas de controle.

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Valores HRN APÓS adotadas as ações para redução dos
2 Perigo Mecânico riscos
Valor
Parâmetro atribuído Descrição
Probabilidade de ocorrer - LO 1 ALTEMENTE IMPROVÁVEL
Frequência de exposição – FE 5 CONSTANTEMENTE
Grau de severidade de dano - DHP 3 = Fratura leve de ossos - dedos das
1
DPH mãos / dedos dos pés
Número de pessoas expostas - NP 1 1 ATÉ 2
Nível de Risco (LO x FE x DPH x NP) 5 RISCO BAIXO

4.5.1.2. Perigo Elétrico:


Tabela 5: definição do perigo elétrico.
3 Perigo Elétrico Valores HRN antes da Redução do risco
Valor
Parâmetro atribuído Descrição
Probabilidade de ocorrer - LO 8 PROVÁVEL
Frequência de exposição – FE 1 MENSALMENTE
Grau de severidade de dano - DHP 5 = Perda de 1 ou 2 dedos das mãos
4
DPH / dedos dos pés
Número de pessoas expostas - NP 1 1 ATÉ 2
Nível de Risco (LO x FE x DPH x NP) 32 RISCO ATENÇÃO

Ações de Contenção do Risco:


 Instalação de comando elétrico em BT;
 Instalação de painel elétrico de comando;
 Instalação de componentes elétricos de segurança que atendam a categoria 4;

 Tabela 6: definição da categoria de risco elétrico.


Definição da categoria de segurança necessária
Severidade S2 grave (normalmente irreversível)
raro a relativamente frequente e/ou baixo tempo de
Frequência F1
exposição
Probabilidade de evitar o
P2 quase nunca possível
perigo
Resultado da classificação Categoria 3 Recomenda-se categoria 4

Os valores HRN após as implementações das medidas de segurança são


apresentados na tabela 7 abaixo.

Tabela 7: definição do perigo após as medidas de controle.

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Valores HRN APÓS adotadas as ações para redução dos
4 Perigo Elétrico riscos
Valor
Parâmetro atribuído Descrição
Probabilidade de ocorrer - LO 0,033 QUASE IMPROVÁVEL
Frequência de exposição – FE 5 CONSTANTEMENTE
Grau de severidade de dano - DHP 2 = Dilaceração / corte /
0,5
DPH enfermidade leve
Número de pessoas expostas - NP 1 1 ATÉ 2
Nível de Risco (LO x FE x DPH x NP) 0,0825 RISCO RARO

Conclui-se através da aplicação do método Hazard Rating Number que a Ponte


Rolante avaliada neste documento enquadra-se em nível de RISCO DE ALTO e sua categoria
é 2 (DOIS), o que significa que pode ocorre falha em qualquer momento que resulte em dano.
Para evitar tal situação medidas adicionais devem ser adotadas.
Sempre devem ser priorizadas medidas para atingir a categoria 4, ou seja, mesmo
ocorrendo a falha a condição de segurança monitorada não é perdida e o equipamento entra
em um estado seguro.

4.6. Valores antes e após a redução do risco:

A tabela 8 apresenta os valores dos riscos antes e após a implementação das medidas
de segurança na ponte rolante.

Tabela 8: valores antes e após a implementação de segurança.


Perigo HRN inicial Risco HRN final Risco Redução*
Mecânico 320 ALTO 5 BAIXO 98,438%
Elétrico 32 ATENÇÃO 0,0825 RARO 99,742%

*HRN final representada sobre o valor inicial

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5. OPERAÇÃO:

Equipamento utilizado para o TRANSPORTE DE CARGA. O sistema de segurança deve


ser verificado a cada situação a seguir:
- início de turno;
- após parada de manutenção;
- desligamento de energia de alimentação da ponte rolante;
- longo período de inatividade;
- troca de operador;
A verificação deve ser feita por meio de chek-list ou formulário apropriado que deve ser
mantido na empresa devidamente arquivado.

5.1. Funcionamento:
Esta ponte rolante serve para deslocamento de cargas até 3.000 Kg. Possui botão de
emergência em seu controle, monitorada por relé de segurança, duplo canal,
atendendo categoria 4.

a) Início de funcionamento: - ao ligar a ponte rolante pela primeira vez através da


chave GERAL, o operador deve conferir o correto funcionamento dos micros e
avisos sonoros e visuais, além do alinhamento da ponte rolante e do dispositivo de
parada de emergência(botão).

b) Início da operação: - Manter desacionado o botão de emergência.

c) Deslocamento de cargas: - Acione o botão para o movimento da carga, sendo


para frente ou para traz, ou sendo para cima ou para baixo, e importante sempre
executando uma posição por vez.

5.2. Sequência de operação – Anexo 2:

5.2.1. Energização: A energização do equipamento ocorre através da chave


seccionadora geral, situada ao lado do painel de força, assim a energia alimenta
o painel de acionamento e comando instantaneamente.

5.2.2. Emergência: Quando o botão de emergência for acionado, todo o sistema


de acionamento é desligado e a ponte rolante para na posição em que se
encontra.

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6. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA INSTALADOS

6.1 – Relé de Segurança:

Foram instalados no painel de comando elétrico, 2 relés de segurança


apresentado na figura 1 para o acionamento do botão de emergência.
O relé eletrônico de segurança 3TK28 atendem até às categorias de segurança de
nível 4 conforme as normas EN 954-1 / NBR 14153* e SIL 3 (Safety Integrity Level), de
acordo com a IEC 61508.
O circuito interno é redundante e independente. Dois processadores supervisionam-se
de forma dinâmica. Os drives de saída são também redundantes e independentes e
são supervisionados por uma rotina de auto teste cíclica. Todos os sinais de sensores
são verificados dinamicamente, desta forma é possível uma detecção de falha nos
sensores, nos cabos (conexão cruzada), etc. O transistor de efeito de campo (FET) é
comandado por ambos os processadores. Ao mesmo tempo, cada drive de saída é
comandado por um processador. Somente então a tensão do terminal de alimentação
A1 será comutada aos terminais de saída 14 + 24 de forma segura. Todas as chaves
eletrônicas (FET + drive de saída) são dinamicamente supervisionadas pelos
processadores.

Figura 1 – Relés de segurança.

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6.2 – Comando de Acionamento e parada:

Instalado de forma visível no comando o elevador, acionando assim sempre


que houver a movimentação de carga. Serve como acionamento e parada da máquina
com redundância na segurança.

Figura 2: Chave de contato.

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6.3- Dispositivo de Parada de Emergência:

Posicionado no controle, juntamente com os comandos de acionamentos


locais, monitorado por relé de segurança com porta dedicada, onde o acionamento
interrompe o funcionamento da ponte rolante, gerando alarme de segurança, conforme
NBR 13759.
Quando acionado, o botão de emergência deve ter sua condição restabelecida
somente depois de averiguada e sanada a causa do acionamento, deve-se destravar o
botão acionado.

6.4 - Anticolisão:
Instalados em todos os movimentos.
Os micros tem como objetivo evitar a colisão nos finais de curso, inibindo assim
o choque entre eles e a movimentação da carga inesperada por este motivo.

Figura 4: Micros de acionamentos

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6.5 - Chave Geral com Trava:

Instalado na parte lateral externa do comando elétrico.


Sua função é para realizar a interrupção de alimentação do comando elétrico,
tendo assim um local para trava cadeado atendendo normas.
A mesma tem que ser interrompida em caso de manutenção e/ou se houver
alguma anomalia na sua operação.

Figura 5: Seccionadora Tripolar com trava Cadeado

6.6 - Painel de Acionamento, Segurança e Comando:

Os componentes de segurança foram instalados dentro do painel de comando


dedicado, separados dos acionamentos, conforme figura 8. O painel de acionamento
possui chave seccionadora, o painel de Segurança e Comando possui fonte chaveada
para a alimentação dos equipamentos em baixa tensão de 24VCC, Relé de segurança
para monitoração dos dispositivos de segurança, conforme NR12.
Para realização de manutenção na ponte rolante, o painel deverá ser desenergizado, a
seccionadora do painel deverá ser desligada e bloqueada com cadeado devidamente
identificado. Depois do desligamento (desenergização) deverão ser feitos testes de
tensão zero, conforme NR10 para então realizar os trabalhos de manutenção.

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Figura 6: Painel de comando e segurança.


.

7. ABRANGÊNCIA DOS ITENS DE SEGURANÇA:


No Anexo II, é apresentado o diagrama elétrico da automação de segurança da ponte
rolante. Os dispositivos compreendidos neste laudo e sua avaliação, manutenção e inspeção
devem ser mantidos e garantidos pelo cliente.

8. MANUTENÇÃO
É necessário realizar planejamento de manutenção preventiva, com avaliações periódicas
do sistema de segurança implementado, a fim de garantir seu funcionamento e eficácia, desta
forma, recomendamos ser realizadas verificações pela empresa Alumistar Componentes Ltda,
com registro a ser arquivado para futuras inspeções.

8.1. Check list diário


Realizado pelos operadores da ponte rolante, antes do uso em cada turno, devem ser
verificados e testados os dispositivos de segurança como botão de emergência, anticolisão e
integridade das proteções físicas instaladas, conforme treinamento de Ordem de Serviço
realizado na entrega do Laudo.

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8.2. Exemplo de modelo de chek-list diário – Antes do início do turno


e/ou troca de operador.

Devem se checados, os itens apontados a seguir, diariamente, antes do início de cada


turno ou a cada troca de operador. Havendo qualquer inconformidade na segurança ou
estrutura física da ponte rolante eu possa colocar em risco a integridade do operador ou de
colaboradores que circulam nas proximidades O ELEVADOR DE CARGA DEVE SER LIGADO
OU OPERADO. Neste caso, deve-se informar imediatamente a situação ao responsável pela
segurança do trabalho da empresa e/ou responsável pelo setor produtivo em que se enquadra
O ELEVADOR DE CARGA, entregando este documento devidamente preenchido.

Nome do operador: ______________________________________________________


Assinatura do Operador: ______________________________________________________
Data: ____/_____/_____ Horário de verificação: ___:___hs
Início de turno ( )
Troca de Operedor ( )
Responsável pelo Setor:

1. Controle Remoto está com todos botões físicos?

( ) SIM ( ) NÃO

2. Aproximei o elevador nos extremos, o mesmo parou?


( ) SIM ( ) NÃO

3. Apertar botão de emergência e acionar as botoeiras. O mesmo não aciona não deve acionar.
A ponte acionou?
( ) SIM ( ) NÃO

4. Quando aciono o movimento de subida e descida.


A trava da porta funcioan?
( ) SIM ( ) NÃO

Itens verificados antes ou durante a operação OK NÃO OK


Botão de Emergência
Fiação elétrica conservada (não há fio exposto)
Micros fim de curso
Acionamento de botões
Dispositivos de controle (chaves)

Observações:

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8.3. Check list semestral


Realizado por profissional de manutenção treinado, devem ser avaliadas todas as
condições de funcionamento operacional da ponte rolante, conforme o sistema de segurança
originalmente instalado, verificando e testando itens como alinhamento das proteções,
conexões elétricas e anticolisão, conforme treinamento de Ordem de Serviço realizado na
entrega do Laudo.
Qualquer anomalia nos testes realizados acima deve ser imediatamente informada ao
setor de segurança, com o desligamento e desativação provisória da ponte rolante.

9. RECOMENDAÇÕES

As proteções físicas fixas podem ser removidas somente por pessoal autorizado do setor
de manutenção, com o objetivo exclusivo de manutenção. Para isso, a seccionadora geral do
painel principal deve estar na posição desligada (desenergizada) com cadeado de bloqueio
devidamente identificado, conforme a NR-10. Após a manutenção, as proteções deverão ser
recolocadas em sua posição original;
Sempre acionar o botão de emergência para a realização de setup ou limpeza;
O ciclo de operação não deve ser iniciado caso alguma pessoa estiver em situação de
risco na ponte rolante;
Caso ocorram danos nas proteções físicas instaladas, o operador deve acionar o botão
de emergência e comunicar a manutenção;
Em caso de acidente, o elevador de carga deve ser interditado pela empresa Voler
Móveis Ltda e a SERVITEC LTDA deve ser comunicada para realizar a inspeção do elevador.

10. DEFINIÇÃO DA CATEGORIA DE RISCO

Com base na Norma NBR 14009/97 e NP EN 292 (Segurança de Máquinas) após a


implementação dos dispositivos de segurança acima citados, a ponte rolante em questão está
classificada como Categoria de Redução de Risco 1 (Baixo) X 1 (Remota).

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11. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Manter um plano de manutenção preventiva, incluindo a inspeção periódica dos
dispositivos de segurança instalados. Chek list de itens de segurança diário é
recomendado antes de o operador iniciar sua jornada.
Em caso de manutenção, os itens a serem substituídos devem atender
rigorosamente as mesmas características descritas neste LAUDO e em substituição aos
equipamentos instalados.
Fica vetada qualquer alteração em qualquer sistema da ponte rolante, sob
imediata anulação deste laudo.

EM CASO DE FALHA E/OU MAU FUNCIONAMENTO DE QUALQUER DISPOSITIVO


DE SEGURANÇA DA PONTE ROLANTE, INTERROMPER IMEDIATAMENTE A
OPERARAÇÃO E COMUNICAR A MANUTENÇÃO, E A SERVITEC LTDA.

12. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR


Promover a capacitação dos operadores do ELEVADOR DE CARGA antes que
assumam sua função.
Elaborar os procedimentos escritos com a sequência lógica segura de todas as
atividades relacionadas o elevador de carga dando ciência a todos os empregados envolvidos
e fixando em local visível para fácil acesso e consulta.

12.1. EPI’S
A operação e acompanhamento de funcionamento, ou Manutenção da ponte rolante
somente pode ser feita quando o funcionário estiver utilizando EPI’s adequados, como óculos
de proteção e protetor auricular e calçado de segurança. Ainda deve ser utilizado creme de
proteção para as mãos, roupas adequadas e longas, além de luvas de raspa de couro.

12.2. ATERRAMENTOS ELÉTRICOS


Manter o aterramento elétrico em perfeito estado de funcionamento conforme
recomendações da NBR 5410 e NBR 5419, certificado por profissional devidamente habilitado.

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13. CONCLUSÃO FINAL DO LAUDO

A empresa SERVITEC LTDA, localizada na Rua Ana Pozenatto, 159, Bairro Bela vista –
Caxias do Sul – RS – Brasil – CEP 95076-520 - Fone (54) 3028 2160 / 99132 9006 realizou o
projeto e a instalação do sistema de segurança da máquina informada no capítulo 1 deste
Laudo para a empresa Alumistar Componentes Ltda. Após esta data, quaisquer alterações de
características das proteções físicas, projeto elétrico ou mecânico não são de responsabilidade
da empresa SERVITEC LTDA.
A instalação foi concluída com testes e aprovação técnica do Engenheiro de Segurança
do Trabalho Sr. Moisés Citton Campagnaro conforme ART n°__________ e a aprovação do
cliente realizada pelos representantes da empresa SERVITEC LTDA e operadores e
funcionários da Manutenção da empresa Alumistar Componentes Ltda. Desta forma, conclui-se
que o Elevador de Carga apresenta um baixo risco, possibilitando a operação de acordo com
nível de segurança aceitável conforme normas de segurança vigentes, desde que atendidas
instruções contidas neste Laudo.
Observando as recomendações citadas nas medidas complementares de segurança de
acordo com as normas vigentes, consideramos que o ELEVADOR DE CARGA atende as
normas de segurança vigentes, dispostas nos itens 3 à 12 deste Laudo.

Caxias do Sul, 22 de março de 2022.

Este laudo foi elaborado por:

_______________________________________
Eng Moisés Citton Campagnaro
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