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CONTEÚDO
4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2
7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 5
7.1 Procedimentos Gerais de Prevenção de Quedas com diferença de nível ........................................ 6
7.2 Qualificação dos empregados para trabalhos em altura ................................................................... 6
7.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para trabalhos em altura ............................................. 7
7.4 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) para trabalhos em altura ............................................ 14
7.5 Atividades em transformadores de potência ................................................................................... 17
7.6 Atividades em disjuntores, transformadores de corrente e transformadores de potencial ............. 21
7.7 Atividades em chaves seccionadoras ............................................................................................. 21
7.8 Atividades em para-raios e isoladores ............................................................................................ 23
7.9 Atividades em estruturas metálicas desenergizadas, energizadas e aterradas ............................. 23
7.10 Atividades utilizando Plataforma Aérea - PTA................................................................................. 24
7.11 Atividades utilizando cesto aéreo Skyladder ................................................................................... 27
7.12 Atividades sobre telhados e lajes .................................................................................................... 28
7.13 Atividades utilizando andaimes ....................................................................................................... 31
7.14 Atividades em Estruturas de Linhas de Transmissão ..................................................................... 35
7.15 Inspeção e Manutenção dos Equipamentos ................................................................................... 51
8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 53
8.1 Confecção do laço com nó oito duplo ............................................................................................. 53
8.2 Confecção do laço com nó fiel ........................................................................................................ 54
8.3 Confecção do laço com nó meia volta fiel ....................................................................................... 54
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4. REFERÊNCIAS
Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada
Anexo XII da NR-12 equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em
altura
Norma Regulamentadora nº 18 - anexo IV Trabalho com Plataforma Aérea
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6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
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7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
As atividades em altura acima de 2,00 m do solo, executadas pelas equipes de manutenção e construção,
devem ser realizadas sempre com a utilização de SIPQs e SCPQs. O SIPQ/SCPQ deve permitir que os
trabalhadores fiquem ancorados em um ponto fixo de ancoragem - PoAnco, bem como devem propiciar o
resgate do trabalhador, em caso de mal súbito.
Obrigatoriamente as atividades em altura deverão ser executadas com dois ou mais trabalhadores, sendo
que durante a atividade obrigatoriamente um destes trabalhadores deverá ficar no solo. Em caso de algum
trabalhador se ausentar, este deverá ser substituído por outro trabalhador, ou a atividade deverá ser
paralisada, devendo todos os trabalhadores retornarem ao solo. Além disso, obrigatoriamente em nenhum
momento da atividade dois trabalhadores poderão ocupar simultaneamente a escada.
A relação apresentada a seguir mostra o procedimento recomendado para acesso, trabalho e resgate,
conforme o tipo de equipamento no qual será realizado a atividade. Sempre se deve verificar se o
procedimento recomendado aplica-se à situação observada, à tipologia da subestação existente, às
condições climáticas e a outros parâmetros existentes. Opcionalmente, alternativas de ferramentas para
trabalho em altura que garantam a segurança dos trabalhadores e otimizem a produtividade, tais como
plataformas elevatórias ou cestas aéreas isoladas, devem ser consideradas.
Os trabalhadores que irão realizar atividades em altura devem:
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Ser considerados aptos do ponto de vista médico ocupacional a realizarem trabalhos em altura;
Ser aprovados em treinamentos teóricos e práticos, com carga horária mínima de 16 horas, conforme
Anexo VII – Conteúdos programáticos dos treinamentos obrigatórios da SER-HSEQ-HSE-18-0093-
INBR - Diretrizes para Empresas da IN Brasil e Contratada.
Recomenda-se que a massa total dos trabalhadores e do ferramental não ultrapasse 100 kg.
As atividades em altura deverão ser suspensas quando:
A equipe não possuir Plano de Emergências para Trabalhos em Altura, e/ou os recursos necessários
para a resposta a emergências, conforme NR-35.
O planejamento dos trabalhos envolvendo risco de queda com diferença de nível deve ser feito por:
As unidades envolvidas na atividade: devem dispor de medidas de proteções coletivas projetadas
para cada situação;
Supervisão/Encarregados: através da Análise Preliminar da Tarefa elaborada com a Segurança do
Trabalho e da liberação para Trabalho em Altura.
A organização, detalhamento e conhecimento da equipe sobre o trabalho a ser desenvolvido deve ser feita
através do Diálogo Diário de Segurança, no início de cada turno de trabalho e no início de cada nova atividade,
coordenada pelo Encarregado/Supervisor.
A “Liberação do Trabalho em Altura” será feita pelo Encarregado/Supervisor do trabalho, após avaliação e
conferência de conformidade das condições de trabalho, preenchimento e assinatura do check list adotado.
No caso de haver alguma não-conformidade para a "Liberação do Trabalho em Altura", o
Encarregado/Supervisor deve regularizá-la para posterior liberação.
O documento de Liberação de Trabalho em Altura deverá ser encaminhado, no final da sua validade, para o
ponto focal de segurança do trabalho da UOAT.
O empregado que trabalha em "altura" só poderá iniciar suas atividades nos empreendimentos da empresa
depois de:
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Possuir as Análises Preliminar de Risco (APR) das atividades que coordenam, com o conhecimento
e a ciência de seu conteúdo;
Ter sido treinado para Liberação de Trabalhos em Altura.
Para trabalhos onde haja riscos de queda do empregado, e o deslocamento vertical deste seja uma premissa,
caso seja possível ter uma linha de vida instalada verticalmente em estrutura fixa e resistente, o empregado,
além dos equipamentos deverá utilizar um dispositivo trava-quedas afixado na argola D da cintura do cinto de
segurança.
Para trabalhos onde haja riscos de queda do empregado, e o seu deslocamento horizontal seja necessário,
deve-se instalar uma corda ou linha de vida horizontalmente, em estrutura fixa e resistente, e prender seu
mosquetão ao cabo.
Para situações onde haja riscos de queda do empregado e o seu deslocamento vertical seja necessário, mas
não seja possível ou viável a fixação de uma linha de vida verticalmente (como é o caso de montagem de
andaimes tubulares), ou ainda para escaladas em estruturas metálicas, o cinto de segurança dos empregados
deverá estar equipado com talabarte modelo “Y”. Nesse caso, a escalada deve ser feita de forma tal que
sempre pelo menos um dos mosquetões esteja afixado na estrutura.
Para a seleção do dispositivo trava-quedas, deve-se considerar se a utilização será com corda ou cabo de
aço e qual a bitola desse, uma vez que existem trava-quedas específicos para cada faixa de bitola de cordas
e cabos de aço. Quando se definir pela utilização de cordas, elas devem ser sintéticas e trançadas.
A definição da bitola do cabo de aço ou corda a ser utilizado deve levar em consideração a queda dinâmica
da quantidade de pessoas que estarão afixadas a ela e a resistência do seu local de ancoragem.
Todos os Equipamentos de Proteção Individual, com exceção dos acessórios, deverão possuir número do
Certificado de Aprovação (CA) do Ministério do Trabalho.
O Kit básico de Equipamentos de Proteção Individual para trabalhos em altura é composto de:
Cabeçote de manobra;
Cinto paraquedista;
Dispositivo de ancoragem;
Fitas de ancoragem com identificação de resistência de carga;
Corda 75 metros (para estruturas de concreto);
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ICC;
Espora invertida;
Pedarol com fibra de vidro;
Gancho metálico.
Os equipamentos descritos devem atender no mínimo as especificações técnicas contidas na MAT-HSEQ-
HSE-19-0128-EDGO - Conjunto de Proteção para Trabalho em Altura e Conjunto de Resgate Aéreo. Uma
descrição sucinta de cada equipamento é apresentada a seguir.
a) Cinto paraquedista:
O cinto de segurança tipo paraquedista deve ser em peça única, constituída por cinturão abdominal, porta-
coxa e suspensório, conforme apresentado na “Figura 01 – Cinto paraquedista” .
b) Talabarte de posicionamento:
O talabarte de segurança simples, deve ser regulável, com proteção contra abrasão e comprimento máximo
de dois metros, conforme “Figura 02 – Talabarte de posicionamento”.
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Gancho de Ancoragem:
Dispositivo utilizado para fixação da linha de vida em estruturas, adaptável em cabeçote de vara de manobra
telescópica, a ser instalado pelo método à distância, sem que haja necessidade de escalada. O dispositivo é
constituído de uma argola para fixação da corda e gatilho com trava mecânica, conforme “Figura 06 –
Mosquetões tripla trava”.
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f) Agulhão:
O Agulhão é uma peça metálica única, com isolamento de 1 kV, utilizado para fixação da corda de linha de
vida em poste duplo “T”, conforme “Figura 07 – Agulhão”.
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j) ICC:
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k) Mochila ou bolsa:
Mochila ou bolsa em lona plástica impermeável, para acondicionamento do conjunto de segurança para
trabalhos em altura, conforme “Figura 12 – Mochila de acondicionamento”.
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A adoção de medidas de proteção coletiva contra quedas em altura deve ter prioridade sobre as medidas de
proteção individual. A adoção de proteções coletivas para a proteção contra quedas não elimina a
necessidade de utilização dos equipamentos de proteção individual básicos, como cinto de segurança e
capacete, durante o acesso a estruturas elevadas nos empreendimentos em construção.
Deve ser citado no projeto executivo e/ou ordem de serviço o padrão da medida de proteção coletiva, se
aplicável.
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Quando as proteções coletivas padronizadas não se adequarem a algum projeto executivo específico, as
unidades de demanda, juntamente com a área de Segurança do Trabalho, deverão desenvolver projeto de
proteção específico para a situação.
Os pontos de ancoragem dos cabos e linha de vida deverão ser avaliados previamente e, sempre que
possível, previstos nos projetos executivos.
Os projetos dos sistemas de interrupção de quedas de pessoas ou materiais por redes em estruturas verticais,
ou em trabalhos sobrepostos, deverão ser dimensionados por profissional habilitado.
Toda abertura no piso deve possuir proteção provisória resistente. Os pequenos desníveis em áreas de
passagem devem possuir rampas e as pontas de vergalhões devem ser protegidas.
Qualquer desnível maior que 2,00 m, onde seja necessária a presença de empregados, deve ser protegido
por sistema de guarda-corpo com as seguintes características:
Travessão superior conectado aos montantes a 1,20 m de altura;
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Obs.: A corda para montagem de linha de vida deve ter o comprimento de três (3) vezes a altura de trabalho.
b) Mosquetões tripla trava;
c) Cinta de poliéster revestida com 550mm e com absorvedor impacto (ponto de ancoragem no topo da
escada);
d) Cinta de poliéster revestida com 2000mm e com absorvedor impacto (ponto de ancoragem na base
do poste);
e) Descensor - Sistema auto blocante para corda simples de 10mm a 11,5mm, com sistema anti-pane;
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Para estes trabalhos com a utilização de escadas deve ser fornecido o conjunto de trabalho em altura.
Antes do início das atividades, no local de trabalho, realizar a análise preliminar de riscos - APR e definir o
local de colocação da escada no poste.
Nota: Sempre que possível instalar a escada oposta a cruzeta
Antes do início das atividades, e após a execução da análise preliminar de riscos, deve-se colocar todos os
itens do conjunto de equipamentos de proteção individual e coletiva e demais materiais necessários sobre a
lona. A corda de linha de vida e resgate deverá permanecer na sua sacola de acondicionamento, sendo
retirada somente na hora da utilização.
Retirar a escada da viatura e colocar no solo próximo ao local do serviço, de forma a posicioná-la de maneira
tal que facilite seu içamento e colocação no ponto de trabalho.
Os eletricistas deverão se equipar com o cinturão de segurança tipo paraquedista, acoplando neste o conector
(mosquetão) tipo pera tripla-trava de segurança e interligando os dois pontos de fixação abdominais com os
dois pontos peitorais.
A atividade deve ser realizada utilizando acesso por escadas e trabalho por mecanismo próprio. A instalação
do sistema de trabalho em altura se dará da seguinte forma:
a) Preparar a linha de vida na escada, com descensor. Após isto, posicionar a escada no
transformador, amarrando sua parte inferior na estrutura do transformador, e a sua parte superior
no tanque de expansão, conforme “Figura 22 – Procedimento de amarração de escada em
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transformadores”. Essa atividade deve ser feita preferencialmente do solo com a ajuda de bastão
e gancho. (Recomenda-se que a escada seja posicionada do lado do suporte, para encaixar o
sistema de linha de vida);
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e) Com o auxílio de uma segunda pessoa, prender a extremidade da linha de vida na estrutura do
transformador, conforme “Figura 26 – Finalização do tracionamento da linha de vida”, sempre
mantendo a linha de vida tracionada (caso necessário utilize uma catraca para tracionar a corda);
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f) Prender o trava-quedas retrátil na linha de vida instalada, e desconectar o talabarte em “Y”, conforme
a “Figura 27 – Conexão do trava-quedas retrátil”;
g) Em caso de houver necessidade de resgate, este deverá ser feito utilizando maca SKED, com auxílio
de carretilha tripla-ação ligada à estrutura do transformador, conforme “Figura 28 – Maca SKED”.
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Nota: o resgate deverá ser feito através de carretilha tripla-ação com descensor, conectados à estrutura do
transformador por fita de ancoragem.
A atividade deve ser realizada utilizando acesso por escadas e trabalho por escadas e ancorado em
estruturas. A instalação do sistema de trabalhos em altura será da seguinte forma:
a) Realizar inspeção na escada, cordas, carretilhas, catracas, etc.;
b) Preparar com fita e mosquetão a ancoragem para a linha de vida. Instalar dispositivo de freio neste ponto;
c) Levantar e posicionar a escada, sempre utilizando duas pessoas;
d) Apoiar escada na estrutura, e ancorá-la no topo e na base;
e) Instalar o dispositivo trava-quedas na linha de vida;
f) Subir a escada, segurando nos montantes e sempre mantendo o talabarte em Y conectado após a
ancoragem da escada, e sempre acima da linha da cabeça;
g) Ao chegar no ponto de trabalho, conectar o talabarte Y em um dos pontos da estrutura existente, outro
na escada;
h) Criar olhal provisório, usando mosquetão e cinta, conforme a “Figura 29 – Olhal provisório de transposição
de linha de vida vertical-horizontal”;
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i) Realizar a travessia da linha de vida horizontal (mesma corda utilizada na linha de vida vertical, passada
através do olhal provisório), sempre mantendo os dois pontos do talabarte Y conectados à estrutura,
conforme a “Figura 30 – Trabalho em altura utilizando linhas de vida vertical e horizontal”;
j) Conectar a extremidade da linha de vida à estrutura, usando cintas, mosquetões e/ou outros mecanismos
disponíveis;
k) Após a instalação da linha de vida, os demais trabalhadores deverão subir utilizando trava-quedas, na
linha de vida vertical, e talabarte em Y, conectado à escada;
l) Ao chegar ao ponto de transposição, os trabalhadores deverão seguir o seguinte procedimento, na
seguinte ordem:
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A atividade deve ser realizada utilizando acesso e trabalho por escadas. A instalação das escadas será da
seguinte forma:
a) Realizar inspeção na escada, cordas, carretilhas, catracas, etc.;
b) Preparar com fita e mosquetão a ancoragem para a linha de vida. Instalar dispositivo de freio neste
ponto;
c) Levantar e posicionar a escada, sempre utilizando duas pessoas;
d) Apoiar escada na estrutura, e ancorá-la no topo e na base;
e) Instalar o dispositivo trava-quedas na linha de vida;
f) Subir a escada, segurando nos montantes e sempre mantendo o talabarte em Y conectado após a
ancoragem da escada, e sempre acima da linha da cabeça;
g) Ao chegar no ponto de trabalho, conectar o talabarte de posicionamento em torno da estrutura do
isolador ou do para-raios;
h) Realizar a atividade programada;
i) Descer da escada, desconectando o talabarte de posicionamento sem desacoplar o trava-quedas da
linha de vida.
Em caso de mal súbito a um dos trabalhadores, o resgate será feito através da linha de vida, descendo o
trabalhador utilizando o sistema de descensores.
OBS: Para outros modelos de equipamentos nos quais não seja possível a utilização da linha de vida, deve-
se:
j) Siga o item desta instrução referente à de montagem do andaime isolado;
k) Seguir Instrução Técnica 08, item 6.3.1.5. Andaimes Modulares para Trabalhos com Linha Viva;
l) Seguir Instrução - WKI-HSEQ-HSE-17-0009-INBR - Cesta aérea e Skyladder.
A atividade deve ser realizada utilizando acesso e trabalho ancorado à estrutura. A instalação do sistema de
trabalhos em altura será da seguinte forma:
a) Inspecionar detalhadamente estruturas, piso e condições do local;
b) Escolher pontos de ancoragem adequados para a instalação da linha de vida;
c) Preparar com fita, mosquetão a ancoragem para a linha de vida, instalando dispositivo de freio neste
ponto;
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e) Dispositivo de emergência que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma até o solo em caso de
pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
f) Sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida e buzina.
OBS: É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição ao
guarda corpo.
A Plataforma de Trabalhos Aéreos somente poderá ser operada por profissional qualificado e habilitado em
operação de PTAs. É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o
trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA. Antes do uso diário ou no início de cada turno devem
ser realizados check-list e teste funcional na PTA, verificando-se o perfeito ajuste e funcionamento dos
seguintes itens:
g) Controles de operação e de emergência;
h) Dispositivos de segurança do equipamento;
i) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
j) Sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
k) Painéis, cabos e chicotes elétricos;
l) Pneus e rodas;
m) Placas, sinais de aviso e de controle;
n) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral;
o) Demais itens especificados pelo fabricante.
Antes e durante a movimentação da PTA, o operador deve manter:
a) Visão clara do caminho a ser percorrido;
b) Distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco, conforme especificado em
projeto ou ordem de serviço;
c) Distância mínima de obstáculos aéreos, conforme especificado em projeto ou ordem de serviço.
O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da PTA, observando as condições da superfície, o
trânsito, a visibilidade, a existência de declives, a localização da equipe e outros fatores de risco de acidente.
A PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações superiores à especificada pelo fabricante.
Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local, devem ser tomadas precauções especiais,
especificadas em projeto ou ordem de serviço.
A PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto que tenha por finalidade lhe dar equilíbrio
(pranchões).
O equipamento deve estar afastado das redes elétricas, de acordo com o manual do fabricante, ou estar
isolado, conforme as normas específicas, obedecendo ao disposto na NR-10.
A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a impedir a circulação de
trabalhadores.
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A PTA não deve ser operada quando posicionada sobre caminhões, trailers, carros, veículos flutuantes,
estradas de ferro, andaimes ou outros veículos, vias e equipamentos similares.
Em hipótese alguma os trabalhadores que estão dentro do cesto poderão se conectar a uma estrutura
adjacente, salvo quando for haver a transposição para outra estrutura.
A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em nenhuma hipótese, e
deve estar visível no equipamento, o número máximo de pessoas por cesto. Não deve ultrapassar 2
trabalhadores respeitando o limite de peso do fabricante.
O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas áreas adjacentes à PTA, antes
de baixar a estação de trabalho.
Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base, desligada e protegida contra
acionamento não autorizado.
A PTA somente poderá ser operado do solo em caso de emergência
Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que:
a) Estabilizadores, eixos expansíveis ou outros meios de manter a estabilidade estejam sendo utilizados
conforme as recomendações do fabricante;
b) A carga e sua distribuição na estação de trabalho, ou sobre qualquer extensão da plataforma, estejam
em conformidade com a capacidade nominal determinada pelo fabricante para a configuração específica;
c) Todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos de proteção contra
quedas e outros riscos.
OBS: Todas as situações de mau funcionamento e os problemas identificados devem ser corrigidos antes de
se colocar o equipamento em funcionamento, devendo o fato ser analisado e registrado em documento
específico (Checklist)
Durante o uso da PTA, o operador deve verificar a área de operação do equipamento, a fim de certificar-se
de que:
a) A superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas pelo fabricante e projeto;
b) Os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância adequada, de acordo com o
projeto;
c) As distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e seus componentes sejam
respeitadas, de acordo com o projeto;
d) Não pode opera o equipamento com condições climáticas desfavoráveis (chuva, ventos forte, nevoeiros)
que indiquem a paralisação das atividades;
e) Estejam presentes no local somente as pessoas autorizadas;
f) Não existem riscos adicionais de acidentes.
Nota: Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista ligado ao guarda-
corpo do equipamento, conforme a “Figura 32 – Trabalho em altura utilizando Plataforma de Trabalhos Aéreos
- PTA”.
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Versão no.1 Data: 06/04/2020
Em hipótese alguma os trabalhadores dentro do cesto poderão se conectar a uma estrutura adjacente, salvo
quando for haver a transposição para outra estrutura.
A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em nenhuma hipótese,
assim como o número limite de ocupantes.
O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas áreas adjacentes à PTA, antes
de baixar a estação de trabalho.
Quando fora de serviço, a PTA deve permanecer recolhida em sua base, desligada e protegida contra
acionamento não autorizado.
A PTA somente poderá ser operado do solo em caso de emergência.
Para atividades que envolvam a utilização de cesto aéreo, deve-se seguir instrução operativa WKI-HSEQ-
HSE-17-0009-INBR - Cesta aérea e Skyladder.
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Versão no.1 Data: 06/04/2020
Para atividades em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por profissional
legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores (linha de vida, poste,
escadas e andaimes). Além disso, devem possuir projeto com ART de um profissional legalmente habilitado,
conforme a “Figura 34 – Modelo de Art”.
Toda atividade em telhados, coberturas e lajes deve seguir as mesmas orientações para trabalhos em altura
de outras atividades.
OBS: Não é permitida a realização de qualquer tipo de trabalho em telhados em dias de chuva.
Para as escadas de acesso, deverá ser enviado à área responsável o projeto das escadas de acesso,
especificando limites de carga e quantidade de pessoas, conforme a “Figura 35 – Modelo de projeto das
escadas de acesso”.
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Além disto, todas as linhas de vida sobre telhados, lajes e coberturas deverão ter projeto e ART, assinados
por profissional legalmente habilitado, conforme exemplificado na “Figura 36 - Modelo de projeto de linha de
vida”.
Quando da utilização de grampos de fixação para confecção de linha de vida, deve-se observar o correto
posicionamento destes grampos, conforme indicado na “Figura 37 – Padrão de grampos de fixação.
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O trabalhador deve sempre estar conectado à linha de vida, com esta preferencialmente acima do trabalhador,
evitando assim, o menor impacto de risco. Desta forma, deve-se trabalhar considerando preferencialmente
um fator de queda entre 0 e 0,5, conforme indicado na “Figura 38 – Posicionamento correto da linha de vida”.
Antes do início da atividade, ainda em solo, o trabalhador deverá realizar uma verificação de todos os itens
de segurança, conforme apresentado na “Figura 39 – Componentes de segurança do cinturão paraquedista”.
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Caso o trabalhador sofra alguma queda, o cinto de segurança tipo paraquedista deverá ser substituído
imediatamente, visando garantir a segurança do funcionário.
Em caso da utilização de andaimes para a execução de atividades em altura, deve-se observar os seguintes
quesitos:
a) Todo andaime fixo deve possuir um projeto executivo, aprovado por um profissional habilitado, com ART
específica, e devem seguir o disposto na Norma Regulamentadora NR-18;
b) No caso de instalações energizadas, os andaimes deverão ser do tipo isolado;
c) A forração do andaime deve cobrir toda a extensão do piso, evitando assim o surgimento de vãos. Além
disso, a fixação da forração deve ser feita de tal modo que não se desloque;
d) Em caso de utilização de tábuas como forração do andaime, estas devem ser de boa qualidade, não
apresentando nós, sinais de desgaste, lascas soltas, presença de cupins e formigas; além disso, devem
ter espessura mínima de 3 centímetros, quando os apoios estiverem distanciados por no máximo 1,0
metro, e de 4 centímetros, quando esta distância for de até 2,00 metros, não podendo ser usado
espaçamento superior a este comprimento;
e) Todo o perímetro do andaime deverá ser fechado por sistema de guarda corpo e rodapé;
f) É proibida a execução de qualquer mudança que altere as características de projeto do andaime, sem
prévia autorização do fabricante e do responsável técnico;
g) O acesso ao andaime deve ser de maneira segura, sempre com a utilização de escadas;
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h) Os andaimes tubulares não poderão ter sua altura maior que 4 vezes a menor dimensão da sua base, sem
que estejam estaiados;
i) Os andaimes não poderão ser móveis, ou seja, é proibida a utilização de andaimes com rodas. No lugar
destas, deverão ser usadas sapatas;
j) Os andaimes tubulares deverão possuir fixação nos encaixes dos módulos, por meio de contra pinos ou
travamento com parafusos e braçadeiras, conforme apresentado na “Figura 40 – Modelo padrão de
andaime fixo”.
Para as atividades a serem executadas na modalidade “Linha Viva”, quando não é possível a utilização de
escadas, skyladder ou cesta aérea, deve-se utilizar andaime, sendo este obrigatoriamente isolado. Além disto,
o andaime isolado também pode ser utilizado em situações nas quais se precisa de mobilidade, por exemplo
construção. Na “Figura 41 – Atividades com a utilização de andaimes isolados”, são apresentados exemplos
de atividades envolvendo a utilização de andaimes.
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USO INTERNO
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b) Possibilite a montagem com a utilização de apenas dois trabalhadores, sem o uso de ferramentas
específicas;
c) Sua estrutura deve ser construída com tubos de fiberglass (ou material equivalente) com características
elétricas e mecânicas em conformidade com as normas IEC 60855 e ASTM F711, permitindo o uso em
instalações elétricas energizadas em até 138 kV, com garantia de isolamento e uma capacidade nominal
de trabalho até 300 daN no centro da plataforma;
d) O empregado deve sempre ficar conectado à estrutura do andaime, com a utilização de talabarte tipo “Y”,
conforme exibido na “Figura 42 – Atividades com a utilização de andaimes isolados”;
e) O andaime deve ser inspecionado diariamente antes de iniciar as atividades. A manutenção e ensaios
periódicos devem ser realizados, no mínimo, de acordo com as recomendações do fabricante e/ou
legislação específica;
f) Os andaimes podem ser utilizados por até dois eletricistas ao mesmo tempo;
g) A montagem do andaime, deve ser iniciada após o responsável/encarregado da equipe definir o
posicionamento da equipe de acordo com o nível de tensão, e o local de colocação das duas primeiras
sapatas;
H) As sapatas devem ser dispostas no solo de modo a formar um quadrado com um metro de lado ou
conforme a dimensão dos módulos, conforme “Figura 43 – Fixação da base do andaime”;
i) A cada quatro estágios deve-se estaiar o andaime, utilizando no mínimo um conjunto de quatro estais;
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USO INTERNO
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j) Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da seção transversal do andaime, com a distância do
mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação do estai do andaime ao solo;
k) Nos estais, entre seus pontos de fixação (andaime ao piquete), devem ser intercalados bastões isolantes,
olhal-olhal de 1500 x 25mm, conforme apresentado na “Figura 44 – Fixação dos piquetes”;
Montar entre os módulos do quarto e quinto estágio, uma travessa diagonal; a cada quatro estágios,
deve ser montada uma travessa diagonal, de modo a formar um “X” com a travessa diagonal
imediatamente inferior, conforme apresentado na “Figura 45 – Montagem de travessas nas
diagonais”;
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USO INTERNO
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A execução das atividades em postes, com o auxílio de escadas, deve obedecer a sequência seguinte:
a) Um dos eletricistas segura a escada. O outro desamarra a corda de extensão e instala, a cinta de
ancoragem, com absorvedor de energia, juntamente com um conector oval (mosquetão) tripla trava de
segurança.
b) A referida cinta deve ser envolvida como laçando os dois montantes, acima do degrau superior da escada
extensível. Devem ser dadas voltas na cinta, de forma a diminuir o seu tamanho e fixá-la melhor na
escada;
c) A finalização das voltas deve ser de tal forma que o conector oval (mosquetão) fique posicionado entre
os dois primeiros degraus e pelo lado anterior da escada;
d) Passar uma das extremidades da corda, por trás da escada base e por dentro do conector oval
(mosquetão) da cinta instalada na escada;
e) Conduzi-la pela frente da escada até o degrau inferior da escada base;
f) Finalizar com um nó fiel, no referido degrau, deixando sempre uma sobra de no máximo 40cm de corda,
conforme “Figura 46 – Preparação da escada”;
g) Posicionar a escada deitada no solo, de forma que esta fique com apenas uma das laterais (montantes)
tocando no solo. No caso da escada extensível, a base deve estar voltada para o poste;
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USO INTERNO
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h) Realizar o içamento da escada, com auxílio de três eletricistas, e no poste, considerando que a distância
da base da escada para a base da estrutura deve ser de no máximo ¼ da altura em que foi içada;
i) Amarrar a base da base da escada na altura do quarto ou quinto degrau da escada base, utilizando a
corda de extensão, passando-a em volta da estrutura, em forma de “X”, conforme mostrado na “Figura
48 – Içamento de escada”;
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USO INTERNO
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k) Instalar o descensor na corda, no lado oposto ao que está preso o degrau inferior da escada base (seguir
o esquema de instalação demonstrado pelo fabricante por meio de desenho);
l) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde já se encontra a extremidade da corda ancorada
com uma laçada;
m) Tencionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela passagem inferior do descensor;
n) Instalar dois travas quedas na corda linha de vida / resgate, na extremidade onde foi feito o laço em
forma de “oito”, conforme “Figura 51 – Término da montagem do sistema de resgate e trabalho em altura”
e “Figura 52 – Instalação de trava quedas. Dessa forma, está concluído e pronto para uso o sistema de
linha de vida e resgate para trabalhos em altura com uso de escada extensível;
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USO INTERNO
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o) Para instalação da linha de vida na escada singela seguir os mesmos passos aqui descritos,
desconsiderando as recomendações ou observações exclusivas da escada base e/ou da escada
extensível;
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USO INTERNO
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p) O eletricista da equipe que vai escalar a estrutura, estando equipado com cinturão tipo paraquedista
devidamente ajustado ao seu corpo e talabarte conectado ao cinto, conecta o seu trava queda no
conector (mosquetão tripa trava) tipo pera do cinturão. Faz a escalada com as duas mãos livres
deslizando pelos montantes;
q) A parte de cima da escada deverá ser fixada ainda do solo com a ajuda da vara telescópica e gancho;
r) Finalizando o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de vida/resgate iniciando pela retirada dos
equipamentos utilizados na base do poste (descensor, conector e cinta); em seguida, retira a corda linha
de vida/resgate da escada, recolhendo-a para sua sacola e procede a retirada da escada da estrutura
O processo de instalação da corda de içamento em escadas extensíveis deve ser feito conforme apresentado
na “Figura 54 – Montagem da corda de içamento”.
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O método de ancoragem da linha de vida em postes deve ser realizado observando as seguintes
características:
a) Montagem em um ponto com resistência mecânica tal que suporte 1500 kg, para suportar o impacto
resultante de uma eventual queda;
b) Na instalação, independente do dispositivo utilizado, deve-se sempre observar as distâncias de
segurança em relação à tensão de operação da rede de distribuição, conforme “IT 102- Enel - WKI-
HSEQ-HSE-18-0102-INBR - Manut. em Redes Energ. de Dist. nas classes de tensão de 11.4kV a 34kV
(Linha Viva)”;
c) Não é permitida a invasão, por parte da corda e/ou dispositivos de ancoragem, da área energizada;
d) Quando uma estrutura desprovida de aterramento temporário estiver localizada em um trecho que se
encontra desenergizado, somente com execução do teste de ausência de tensão, a instalação da corda
de linha de vida em área contaminada é permitida (método do laço de topo);
e) A instalação da linha de vida, neste caso, deverá ser executada com o profissional munido de luvas.
NOTA: O gancho pode ser instalado em acessórios da estrutura (cintas, por exemplo), desde que seja
possível identificar através de inspeção visual do solo as condições da fixação. A verificação destas condições
e necessária devido aos acessórios da estrutura estarem sujeitos a danos devido a descargas atmosféricas.
Portanto, não e permitido a instalação em acessórios que possuam dispositivos de fixação internos (parafusos
de mão francesa, por exemplo).
Quando do posicionamento da escada em postes, utilizando o método de laçada de topo executada do solo,
deve-se obedecer à sequência apresentada na “Figura 55 – Montagem de escada utilizando laçada no topo
executada do solo”.
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Outra possibilidade de se amarrar a escada ao poste é com o auxílio da vara telescópica, conforme
apresentado na “Figura 56 – Montagem de escada utilizando vara telescópica”.
A amarração da parte inferior da escada, por sua vez, deve ser executada conforme procedimento
apresentado na “Figura 57 – Amarração da parte inferior da escada”.
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Para atividades que envolvam a utilização do gancho de ancoragem, deve-se obedecer ao procedimento a
seguir:
a) Instalar a corda de vida no gancho utilizando um nó oito duplo;
b) Acoplar o gancho no cabeçote da vara telescópica utilizando um mosquetão para sustentar a corda;
c) Instalar o gancho em ponto fixo e seguro da estrutura;
d) Soltar e travar o gancho, conforme “Figura 58 – Utilização do gancho de ancoragem”;
e) Testar a linha de vida em relação à fixação;
f) Recolher a vara telescópica;
g) Retirar o mosquetão do cabeçote da vara telescópica;
h) Amarrar a parte inferior da linha de vida na mochila ou escada.
Outro método de içamento de corda de linha de vida é com a utilização do dispositivo ICC, cujo procedimento
de montagem é apresentado a seguir:
a) Passe a linha de vida dentro do ICC, finalizando com uma laçada, conforme “Figura 59 – Preparação do
ICC”;
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b) Conecte o ICC na vara telescópica, conforme “Figura 60 – Conexão do ICC na vara telescópica”;
c) Realizar a escalada na estrutura até o limite do final da escada, fixando o talabarte de posicionamento
em volta da escada/poste. Com auxílio de uma segunda pessoa, eleve a vara telescópica com o ICC já
instalado até o eletricista no topo da escada, que irá instalar o ICC no topo da estrutura, conforme “Figura
61 – Instalação do ICC”;
d) Com o auxílio da VTT, passe o ICC no ponto mais alto do poste, e puxe a linha de vida, conforme “Figura
62 – Instalação do ICC”;
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e) Com a linha de vida já instalada no topo da estrutura, realizar a instalação de um segundo dispositivo
trava-quedas, na mesma linha de vida do anteriormente instalado. Posteriormente desconectar o trava-
quedas instalado na escada, e conectar ao trava-quedas da linha de vida (sistema de transposição de
linha de vida), conforme “Figura 63 – Transposição de linha de vida e utilização dos pedaróis”.
OBS: em estruturas onde a escada não alcance o topo do poste, esse deve ser alcançado por meio de selas
tipo pedarol de fibra de vidro.
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f) Para possibilitar o resgate de vítimas, deve-se instalar a carretilha de tripla ação, como na “Figura 64 –
Carretilha de tripla-ação”, com o auxílio de uma fita de ancoragem instalada no poste;
g) Em estruturas nas quais é necessária a movimentação lateral do trabalhador, deve-se utilizar o trava-
quedas retrátil, presente na “Figura 65 – Dispositivo trava-quedas retrátil”, instalado com o auxílio de uma
fita de ancoragem, quando a estrutura não oferecer um ponto de ancoragem.
Quando da necessidade de utilização do dispositivo agulhão, em postes tipo “duplo T”, o procedimento de
execução da atividade deverá ser feito conforme apresentado a seguir:
a) Instalar a corda de vida no agulhão utilizando um nó oito duplo;
b) Acoplar o agulhão no cabeçote da vara telescópica, utilizando um mosquetão para sustentar a corda de
vida;
c) Instalar o agulhão em sua totalidade em um furo da estrutura;
d) Laçar com a corda de vida a ponta e a base do agulhão;
e) Testar a linha de vida em relação à fixação;
f) Recolher a vara telescópica;
g) Retirar o mosquetão do cabeçote da vara telescópica;
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j) Amarrar a linha de vida no mosquetão que está conectado a fita de ancoragem para poder montar o
sistema integrado de trabalho e resgate;
k) Realizar a subida na escada; assim que chegar ao topo, o trabalhador deve se prender com o talabarte
de posicionamento em volta da escada, conforme “Figura 67 – Montagem do agulhão”;
l) Com o auxílio de uma segunda pessoa, elevar a vara telescópica até o trabalhador que está posicionado
na escada, conforme “Figura 68 – Içamento de vara telescópica”;
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m) Após a etapa “l)”, conectar o agulhão no poste, envolvendo o poste e o agulhão com a fita de ancoragem;
Para o caso de postes que já possuam linha de vida, o procedimento de subida deverá ser o mesmo do que
o apresentado anteriormente, com a diferença de que o trabalhador deverá subir com um trava-quedas
específico no cabo de aço (utilizado para a transposição de linha de vida), conforme “Figura 69 – Escalada
em poste com linha de vida fabricada”.
Nota: nesses casos, deve-se requisitar a ART referente ao projeto da linha de vida.
O resgate em estruturas deverá ser realizado conforme procedimentos descritos a seguir. OBS: todas as
equipes envolvidas em trabalho em altura deverão passar por treinamentos teóricos e práticos com técnicas
de salvamento em altura.
a) Certificar-se de que há necessidade de resgate/salvamento;
b) Entrar em contato com o Centro de Operação da Distribuição (COD/COS), informando a emergência e
solicitando o desligamento/isolamento do alimentador/ LDAT;
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c) Antes de realizar o resgate analisar todos os pontos de riscos para os socorristas. O socorrista
(colaborador devidamente capacitado para realizar o resgate/salvamento) deve buscar alternativas de
resgate, tais como a utilização de veículo com cesto aéreo;
d) Se o acidentado estiver em área energizada, certificar-se através de teste com detector de tensão se a
rede está desligada, providenciando o aterramento temporário da rede, utilizando o procedimento de
desenergização apresentado na NR-10 (5 regras de ouro);
e) Utilizar os EPIs e kit de resgate/salvamento, os quais deverão estar montados na estrutura de trabalho;
f) De posse do kit resgate/salvamento, escalar a estrutura utilizando a linha de vida do acidentado, que já
se encontra instalado no poste;
g) Após alcançar o acidentado, o socorrista deve passar o seu talabarte, fixar seu trava-quedas o mais alto
possível, inspecionar adequadamente a ancoragem da linha de vida, bem como as condições do cinto e
alças de ancoragem do acidentado;
h) Liberar os pés, talabarte e demais partes do acidentado, movimentando-o de forma a deixá-lo em posição
lateral à estrutura, ficando o mesmo suspenso apenas pelo trava-quedas na corda;
i) Posicionar-se adequadamente e efetuar a liberação das vias aéreas do acidentado, caso necessário;
j) O socorrista deve conectar a carretilha de tripla ação na vítima, e então soltar seu talabarte, deslocando-
se até o lado do acidentado oposto ao poste;
k) Iniciar a descida da vítima até o solo através da carretilha de tripla ação, controlando a velocidade de sua
descida através do freio da carretilha. Nota: Neste momento a corda estará passando pela polia, sendo
que uma extremidade estará ancorada na vítima.
No momento do resgate, deve-se verificar os seguintes itens:
p) Boas condições físicas dos cintos;
q) Correto travamento dos mosquetões;
r) Corda de salvamento livre (não estar enroscada ou presa);
s) Correta ancoragem da corda;
t) Sistema de descida (descensor) corretamente instalado;
u) Garantir que não haja queda ao liberar o trava-queda do acidentado e o talabarte do socorrista.
Periodicamente o trabalhador deverá executar inspeção e manutenção nos EPIs e EPCs relacionados a
atividades em altura, considerando:
a) Utilização: utilizar os equipamentos exclusivamente para o que se destina. Trabalho em ambiente vertical
e planos elevados;
b) Inspeção: o trabalhador deverá verificar seus equipamentos e informar ao seu superior ou técnico de
segurança, as anomalias encontradas. Verificar estado das costuras, fitas e funcionamento dos metálicos,
antes e após a utilização. Caso o equipamento tenha sido submetido a esforço considerável (queda, por
exemplo), informar e solicitar imediatamente a gerência e/ou área de segurança do trabalho inspeção
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minuciosa do conjunto. Caso um item do conjunto apresente anomalia, este deve ser substituído
imediatamente;
c) Manutenção: a limpeza e conservação dos equipamentos é de responsabilidade do empregado. Utilizar
para limpeza somente água morna ou fria e sabão neutro. A secagem dos equipamentos deve ser
realizada somente à sombra. Manter os pontos de conexão e dispositivos articuláveis lubrificados com
micro-óleo;
d) Reposição / reparos: durante o prazo de validade do conjunto, caso necessário sua substituição, essa só
ocorrerá após avaliação do técnico de segurança e/ou supervisor da área, que deverá tomar as devidas
providências. A empresa será responsável pela reposição do material, após análise do mesmo. Portanto,
o empregado deverá informar ao seu superior imediato ou técnico de segurança qualquer desvio
encontrado no conjunto. A informação deverá ser através de formulário próprio, onde empregado e
superior/técnico de segurança registrarão e assinarão entrega e apontamento de material.
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8. ANEXOS
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