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Macapá- AP
2024
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I - INTRODUÇÃO
Dr. Gilbert, físico de sua majestade a Rainha da Inglaterra, foi o primeiro a fazer
algum trabalho realmente experimental abordando esse efeito.
Nos trabalhos em que o objetivo for avaliar as forças entre cargas elétricas ou
determinar a intensidade de campo elétrico (associado a qualquer distribuição de cargas
estáticas, seja em campos no vácuo ou no espaço livre), deve-se utilizar ferramentos
matemáticas adequadas para o desenvolvimento das expressões.
II – DESENVOLVIMENTO
da distância a partir de suas respectivas fontes, a carga elétrica pode ter polaridade
positiva ou negativa, ao passo que uma massa não apresenta tal propriedade.
Sabemos a partir da física atômica que toda matéria contém uma mistura de
nêutrons, prótons com carga positiva e elétrons com carga negativa, sendo que a
quantidade fundamental de carga corresponde à carga de um elétron indicado pela letra
e. A unidade pela qual a carga elétrica é medida é o Coulomb (C).
O módulo da carga e é:
−19
e=1 , 6 x 10 (C )
a) Duas cargas semelhantes (de mesmo sinal) se repelem, enquanto duas cargas
de poloridade oposta se atraem;
b) A força age ao longo de uma linha que une as cargas, e
c) Sua intensidade é proporcional ao produto dos módulos das duas cargas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas.
q1q2
F e21= 2
a R 12 (C)
4 π ε 0 R12
Onde:
Assim, a expressão,
q1q2
F e21= 2
a R 12 (C)
4 π ε 0 R12
para a força elétrica descreve o campo induzido por uma carga elétrica quando está no
espaço livre, e é análoga a expressão para a força gravitacional, sendo que podemos
estender mais a analogia pela definição da existência de uma intensidade de campo
elétrico (vetor E) devido a uma carga q da seguinte forma:
q
E= a
2 R (V/m) (no espaço livre)
4 π ε0 R
Onde:
A direção do campo elétrico define o sentido da força elétrica que surge entre
duas ou mais cargas. A partir dessa característica, o campo elétrico assume o atributo de
radialidade, pelas linhas de força assumirem uma configuração disposta em raios, as
quais podem apontar tanto para dentro quanto para fora da carga, ou seja, cargas de
sinal negativo e positivo, respectivamente.
Toda carga elétrica é capaz de influenciar o meio ao redor através do seu campo
elétrico. Quando duas ou mais cargas elétricas são colocadas em uma região próxima de
qualquer carga de prova, seus campos elétricos se somam vetorialmente, o que resulta
na intensidade do campo elétrico no ponto da carga de prova, essa soma resultante
chamamos de módulo de intensidade do campo elétrico e é justificada pelo princípio da
superposição.
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Δq d q C
ρ v = lim = ( )
Δv → 0 Δv d v m3
Onde:
Δ q, é a carga contida em Δ v .
Δq d q C
ρ s= lim = ( )
Δ s →0 Δ s d s m2
Onde:
De forma similar, se a carga for distribuída ao longo de uma linha, que não
precisa ser reta, caracterizamos a distribuição em termos de densidade linear de cargas
ρl , definida como
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Δq d q C
ρl =lim = ( )
Δ l →0 Δl d l m
O campo elétrico foi apresentado no item II-2, com base nos resultados
experimentais de Coulomb em relação à força elétrica entre corpos carregados. A lei de
Coulomb, a qual foi apresentada primeiro, considerou cargas elétricas no vácuo ou
espaço livre, diz que
Onde:
A expressão
q V
E= a ( )
2 R
4 πε R m
Para o campo elétrico (E) devido a uma única carga pode ser estendida para
determinação do campo devido a múltiplas cargas pontuais. Começamos considerando
duas cargas pontuais, q 1 e q 2, localizadas Segundo os vetrores posição R1 e R2 a partir
da origem do sistema de coordenadas dado, conforme a figura abaixo. O campo elétrico
(E) é calculado para o ponto P com o vetor posição (R). Em P, o campo elétrico E1
devido a carga q 1 sozinha é dado pela equação
q1 (R−R1 ) V
E 1= 3
) (
4 πε ⃒ R−R1 ⃒ m
q2 (R−R2 ) V
E2= ( )
4 πε ⃒ R−R2 3⃒ m
E=E1 + E2
1 q1 ( R−R 1 ) q 2 ( R−R2 ) V
E= [ + ]( )
4 πε ⃒ R−R 1 3⃒ 3
⃒ R−R2 ⃒ m
Generalizando o resultado anterior para o caso de N cargas pontuais, o campo
elétrico (E) no vetor posição (R) provocado pelas cargas q 1 , q 2 , … , q N localizadas nos
pontos com vetores posição R1 , R 2 , … , R N , é dado por
1
N
qi ( R−R i ) V
E= ∑
4 πε i=1 ⃒ R−R i 3⃒ m
( )
dq ρ v d v' V
dE= 2
a R= 2
aR ( )
4 πε R 4 πε R m
Onde:
Aplicando o princípio da superposição linear, o campo elétrico total (E) pode ser
obtido pela integração dos campos gerados por todas as cargas que compõem a
distribuição de cargas. Portanto,
❑ ❑
1 ρv d v '
E=∫ d E = ∫ a
v' 4 πε v' R ' 2 R
(distribuição volumétrica)
É importante notar que, em geral, tanto R ' quanto a R ' variam como uma função
da posição ao longo do volume de integração v ' .
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Se a carga for distribuída por uma superficie S ' com uma densidade superficial
de carga ρ s' então d q =ρs d s ' , e caso a carga seja distribuída ao longo de uma linha l '
com uma densidade linear de carga ρl ' então d q =ρl d l '. Consequentemente,
❑
1 ρS d S '
E= ∫
4 πε S ' R ' 2 R
a
(distribuição superficial)
❑
1 ρ l dl '
E= ∫
4 πε l ' R ' 2 R
a
(distribuição linear)
Trata-se do fenômeno físico que faz com que o campo elétrico seja sempre nulo
no interior dos materiais condutores. Isso ocorre devido à forma como as cargas
elétricas distribuem-se ao longo da superfície dos condutores em equilíbrio eletrostático.
Por exemplo, quando um corpo condutor é eletrizado por meio de algum dos
processos de eletrização, as cargas elétricas são distribuídas uniformemente em sua
superfície. Isso acontece porque as cargas elétricas tendem a afastar-se, de acordo com o
princípio da repulsão entre cargas de mesmo sinal, até atingirem uma condição de
repouso, o equilíbrio eletrostático.
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VI INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA
VI-1 ORIGENS
A interferência eletromagnética pode ter diversas origens, incluindo
equipamentos eletrônicos próximos, fontes de radiofrequência, descargas atmosféricas,
motores elétricos, entre outros. Se não for devidamente controlada, a EMI pode causar
falhas em dispositivos, perda de qualidade de sinal em sistemas de comunicação e
interferência prejudicial em operações eletrônicas.
Filtros de EMI: Incorporar filtros de EMI nos circuitos elétricos para atenuar ou
bloquear frequências específicas de interferência. Esses filtros podem ser instalados em
linhas de energia ou em sinais de comunicação.
V CONCLUSÃO
VI REFERÊNCIAS
HAYT, W.H.; BUCK, J.A. Eletromagnetismo. 8. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
https://www.vivaceinstruments.com.br/pt/artigo/emi-interferencia-eletromagnetica-em-
instalacoes-industriais-e-muito-mais, em 19 de janeiro de 2024, às 21h02min
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-blindagem-eletrostatica.htm, em
19 de janeiro de 2024, às 21h02min
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https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/blindagem-eletrostatica.htm, em 19 de janeiro
de 2024, às 21h04min