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AULA 8 –

DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO
 A NBR 5410 considera 6 critérios para o correto dimensionamento dos
condutores.
 O dimensionamento final dos condutores é obtido na comparação destes
6 métodos considerando a maior seção resultante:

 1. Seção mínima. Conforme 6.2.6;


 2. Capacidade de condução de corrente. Conforme 6.2.5;
 3. Queda de Tensão. Conforme 6.2.7;
 4. Sobrecarga. Conforme 5.3.3;
 5. Curto-circuito. Conforme 5.3.4;
 6. Proteção contra contatos indiretos. Conforme 5.1.3;

 Atenção especial deve ser dada ao dimensionamento dos condutores na


presença de harmônicos. Conforme 6.2.6.4
INTRODUÇÃO
 Cores: A NBR5410 prevê no item 6.1.5.3 que os
condutores de um circuito devem ser identificados,
normalmente é feita a identificação por cores:
• Neutro (N) – Azul claro
• Proteção (PE) – Verde ou verde - amarelo
• PEN – azul claro com marcação verde - amarelo.
• Fase – Vermelho;
• Retorno – Preto.
1° MÉTODO DA
SEÇÃO MÍNIMA
MÉTODO DA SEÇÃO MÍNIMA
 Segundo a NBR5410 – 6.2.6.1.1 - As seções dos condutores fase, em
circuitos de corrente alternada, e dos condutores vivos, em circuitos
de corrente contínua, devem ser superiores aos valores dados na
tabela 47.
DIMENSIONAMENTO DO NEUTRO
• O neutro deve possuir a mesma seção dos condutores fase nos
seguintes casos:
• Circuitos monofásicos;
• Circuitos bifásicos com neutro (taxa de harmônicos inferior a 33%
da fundamental);
• Circuitos trifásicos com neutro (taxa de harmônicos inferior a 33%
da fundamental);
• Quando há harmônicos superiores a 33%, pode ser necessário
condutor neutro com seção superior.
• O neutro será menor que o condutor fase quando:
• Apenas nos circuitos 3φ;
• O circuito for presumidamente equilibrado;
• Contiver harmônicos inferiores a 15%;
• O neutro for protegido contra sobrecorrentes.
DIMENSIONAMENTO DO NEUTRO
Dimensionamento do Condutor de
Proteção (“Terra”)
• A norma recomenda condutores de proteção (PE) condutores
isolados;
• cabos unipolares ou;
• veias de cabos multipolares.
• Descrito na seção 6.4.3 da NBR 5410;
• Tal condutor tem por objetivo fornecer um caminho seguro
para correntes elétricas indesejáveis;
• O tipo de proteção e do condutor dependem do tipo de
aterramento da instalação;
• A seção não deve ser inferior ao determinado pela expressão:

I 2 t
S
k
Dimensionamento do Condutor de
Proteção (“Terra”)
• Os seguintes elementos metálicos não são admitidos
como condutores de proteção:
a) Tubulações de água;
b) Tubulações de gás ou líquidos inflamáveis;
c) Elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos;
d) Eletrodutos flexíveis (exceto quando para esse fim);
e) Partes metálicas flexíveis;
f) Armadura do concreto;
g) Estruturas e elementos metálicos da edificação.
Dimensionamento do Condutor de
Proteção (“Terra”)
 Condutor de proteção (PE) deve ser preferencialmente
isolado.
 Em alguns casos permite-se a utilização do condutor com
função dupla de neutro e proteção (PEN), cuja seção
mínima PE de 10mm² unipolar, ou 4mm² de for cabo
multipolar
2° MÉTODO –
CAPACIDADE DE
CORRENTE
INTRODUÇÃO
 Garante uma vida satisfatória do condutor e seu
isolamento submetidos aos efeitos térmicos da
corrente;
 Determinação da seção dos condutores;
 Tratado na seção 6.2.5 da NBR 5410, com tabelas para
a determinação das seções dos condutores;
 Uso de tabelas para correto dimensionamento dos
condutores, traduzindo os cálculos para a realidade;
 Fatores de correção:
 Fator de correção de temperatura (FCT) e
 Fator de correção para número de circuitos (FCNC).
MÉTODO DA CAPACIDADE DE
CORRENTE
• No dimensionamento de condutores elétricos através da
capacidade de condução de corrente o fator
preponderante é a temperatura. A ultrapassagem das
temperaturas determinadas pelo fabricante diminui a
vida útil da isolação do condutor.

• FATORES QUE DETERMINAM O LIMITE TÉRMICO:

• O tipo de isolação e de cobertura do condutor;


• O número de condutores carregados;
• A maneira de instalar os condutores;
• A proximidade de outros condutores;
• A temperatura ambiente ou a do solo.
MÉTODO DA CAPACIDADE DE
CORRENTE
A corrente transportada por qualquer condutor não deve
ser tal que a temperatura máxima não seja ultrapassada.
Tipo de Isolação Temperatura máxima Temperatura limite Temperatura limite
para serviço contínuo de sobrecarga de curto-circuito
(Condutor) - °C (Condutor) - °C (Condutor) - °C
Cloreto de polivinila (PVC) <300 mm² 70 100 160
Cloreto de polivinila (PVC) >300 mm² 70 70 140
Borracha etileno-propileno (EPR) 90 130 250
Polietileno-reticulado (XLPE) 90 130 250
Fonte: NBR-5410

 A escolha do tipo de isolação vai depender da utilização


do cabo e do local de instalação.
 Cabo instalado em local muito quente e ao sol ou cujo
ambiente seja quente (sala de caldeiras)...EPR ou
XLPE. (óbvio que são mais caros)
MÉTODO DA CAPACIDADE DE
CORRENTE
Alimentação do circuito Corrente Nº cond. carregados

Monofásico P 2 (dois)
Ifn 
Vfn  Cos 

Bifásico P 2 (dois)
Iff 
Vff  Cos 

Trifásico (equilibrado) P 3 (três)


Iff 
3  Vff  Cos 

Trifásico (3F+N) Pfn 4(quatro)


Ifn 
Vfn  Cos 
Usar fase mais carregada
NÚMEROS DE CONDUTORES CARREGADOS
6.2.5.6.1 O número de condutores carregados a ser considerado é aquele indicado na
tabela 46, de acordo com o esquema de condutores vivos do circuito. Em particular, no
caso de circuito trifásico com neutro, quando a circulação de corrente no neutro não for
acompanhada de redução correspondente na carga dos condutores de fase, o neutro
deve ser computado como condutor carregado. É o que acontece quando a corrente nos
condutores de fase contém componentes harmônicas de ordem três e múltiplos numa
taxa superior a 15%. Nessas condições, o circuito trifásico com neutro deve ser
considerado como constituído de quatro condutores carregados e a determinação da
capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser afetada do “fator de
correção devido ao carregamento do neutro”. Tal fator, que em caráter geral é de 0,86,
independentemente do método de instalação, é aplicável então às capacidades de
condução de corrente válidas para três condutores carregados.

NOTAS
• 1 As tabelas de capacidade de condução de corrente (tabelas 36 a 39) trazem colunas
para dois e para três condutores carregados, mas nenhuma coluna válida
especificamente para quatro condutores carregados. Por isso a determinação da
capacidade de condução de corrente para quatro condutores carregados deve ser feita
aplicando-se o fator de 0,86 às capacidades de condução de corrente válidas para três
condutores carregados — sem prejuízo dos demais fatores de correção eventualmente
aplicáveis, como os referentes a temperatura ambiente, resistividade térmica do solo e
agrupamento de circuitos.
2 - Alternativamente, o fator de correção devido ao carregamento do
neutro pode ser determinado caso a caso, de acordo com o método de
instalação, assumindo-se que quatro condutores carregados
correspondem a dois circuitos de dois condutores carregados cada. Nessas
condições, o fator de correção devido ao carregamento do neutro
corresponde então ao fator de agrupamento válido para dois circuitos e
para o método de instalação considerado (os fatores de agrupamento são
dados nas tabelas 42 a 45, de acordo com o método de instalação), e é
aplicável às capacidades de condução de corrente válidas para dois
condutores carregados.

3 - O fator de correção devido ao carregamento do neutro só é pertinente


a circuitos trifásicos com neutro.

4 - O fator de correção devido ao carregamento do neutro pode ser


dispensado nos casos em que a definição da seção dos condutores embutir
um sobredimensionamento dos condutores de fase, nos níveis
mencionados em F.2 e F.3.
MÉTODOS DE REFERÊNCIA
a) A1 – condutores isolados em eletroduto de seção circular
embutido em parede termicamente isolante;
b) A2 – cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido
em parede termicamente isolante;
c) B1 – condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre
parede de madeira ou alvenaria;
d) B2 – cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre
parede de madeira;
e) C – cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de
madeira;
f) D – cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
g) E – cabo multipolar ao ar livre;
h) F – cabos unipolares justapostos ao ar livre;
i) G – cabos unipolares espaçados ao ar livre.
Tabela 1 – Métodos de instalação e determinação das
colunas das tabelas 2, 3, 4, 5, 10 e 11
TABELA ISOLADA PARA B1
• Tabela para a determinação do condutor que atenda à
corrente de projeto definida(tabs. de 36 a 39 da NBR 5410-
2004): Tabela 36 – isolação PVC
Seção nominal Ifio (A) Ifio (A)
(mm²) Monofásico Trifásico
# 1,5 17,5 15,5
# 2,5 24,0 21,0
# 4,0 32,0 28,0
# 6,0 41,0 36,0
# 10,0 57,0 50,0
# 16,0 76,0 68,0
# 25,0 101,0 89,0
# 35,0 125,0 110,0
# 50,0 151,0 134,0
TABELA ISOLADA PARA B1
• Tabela para a determinação do condutor que atenda à
corrente de projeto definida(tabs. de 36 a 39 da NBR 5410-
2004): Tabela 37 – isolação EPR ou XLPE
Seção nominal Ifio (A) Ifio (A)
(mm²) Monofásico Trifásico
# 1,5 23,0 20,0
# 2,5 31,0 28,0
# 4,0 42,0 37,0
# 6,0 54,0 48,0
# 10,0 75,0 66,0
# 16,0 100,0 88,0
# 25,0 133,0 117,0
# 35,0 164,0 144,0
# 50,0 198,0 175,0
PRÁTICA
• Dimensionar os condutores para o circuito para um circuito de
chuveiro elétrico:

• Potência – 6.000W; Tensão fase-fase - 220 V;


• Isolação de pvc;
• Eletroduto de pvc embutido em alvenaria;
• Temp. Ambiente 30ºc

1º Seção mínima = 2,5 mm²


Capacidade condução 2 condutores carregados
Método de referência B1
= 4,0 mm²
6000
Ip   27,3 A 3#4,0 mm²
220 11
PRÁTICA 2
• Dimensionar os condutores para o circuito trifásico para um quadro de
distribuição de iluminação industrial:

• Potência - 45.600W (equilibrado) Tensão fase-fase - 220 V;


• Isolação de polietileno reticulado (XLPE);
• Condutores unipolares em canaleta fechada;
• Temperatura ambiente : 30ºc

QUADRO DE M EDIDORES CAIXA DE PASSAGEM ILUM INAÇÃO

Seção mínima = 2,5 mm²

Capacidade condução 3 condutores carregados


B1
45600
Ip   120 A = 35,0 mm²
3  220 11
3#35+1#25+1#16mm² (3F/1N/1PE)
MÉTODO DA CAPACIDADE DE CORRENTE
• Fator de correção de temperaturas ambientais diferentes de 30°C para
cabos não –enterrados e de 20°C (temp. do solo) para cabos enterrados.
ISOLAÇÃO
TEMPERATURA PVC EPR ou XLPE PVC EPR ou XLPE
Ambiente do solo
10 1,22 1,15 1,10 1,07
15 1,17 1,12 1,05 1,04
20 1,12 1,08 1,00 1,00
Tabela 40

25 1,06 1,04 0,95 0,96


30 1,00 1,00 0,89 0,93
35 0,94 0,96 0,84 0,89
40 0,87 0,91 0,77 0,85
45 0,79 0,87 0,71 0,80
50 0,71 0,82 0,63 0,76
55 0,61 0,76 0,55 0,71
60 0,50 0,71 0,45 0,65
65 0,65 0,60
70 0,58 0,53
75 0,50 0,46
80 0,41 0,38
A corrente de projeto deve ser dividida pelo fator de correção correspondente.
Ip’=Ip/fct
MÉTODO DA CAPACIDADE DE CORRENTE
• Aplicável para circuitos que estejam instalados em conjunto com outros
circuitos nas maneiras de instalar A, B, C e D.

A corrente de projeto deve ser dividida pelo fator de correção correspondente.


Ip’=Ip/fca
NOTAS
1) Esses fatores são aplicáveis a grupos homogêneos de cabos, uniformemente carregados;
2) Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetro externo,
não é necessário aplicar nenhum fator de redução;
3) O número de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a tabela refere-se:
• à quantidade de grupos de dois ou três condutores isolados ou cabos unipolares, cada grupo
constituindo um circuito (supondo-se um só condutor por fase, isto é, sem condutores em paralelo),
e/ou
• à quantidade de cabos multipolares que compõe o agrupamento, qualquer que seja essa
composição (só condutores isolados, só cabos unipolares, só cabos multipolares ou qualquer
combinação).
4) Se o agrupamento for constituído, ao mesmo tempo, de cabos bipolares e tripolares, deve-se
considerar o número total de cabos como sendo o número de circuitos e, de posse do fator de
agrupamento resultante, a determinação das capacidades de condução de corrente, nas tabelas 36 a
39, deve ser então efetuada:
• na coluna de dois condutores carregados, para os cabos bipolares; e
• na coluna de três condutores carregados, para os cabos tripolares.
5) Um agrupamento com N condutores isolados, ou N cabos unipolares, pode ser considerado
composto tanto de N/2 circuitos com dois condutores carregados quanto de N/3 circuitos com três
condutores carregados;
6) Os valores indicados são médios para a faixa usual de seções nominais, com dispersão geralmente
inferior a 5%.
PRÁTICA 3
• Dimensionar os condutores para o circuito de chuveiro elétrico do
exemplo anterior, considerando que o trecho possui mais três
circuitos:

Potência – 6.000w; tensão - 220 v; isolação de pvc; eletroduto de pvc


embutido em alvenaria; temperatura ambiente - 30ºc

1 2 3 4 2 3 4

CHUVEIRO
6000
Ip   27,3 A
220 11 8 cond. Carregados/2 =4 circuitos

Ip fctemp  1 27,3
Ip 
'
Ip '   42 A 3#10mm²
fctemp  fcagrup fcagrup  0,65 1 0,65
PRÁTICA 4
 Dimensionar os condutores para o circuito trifásico para um quadro de
distribuição de iluminação industrial do exemplo anterior, considerando a
temperatura de 35ºc e na mesma calha estejam passando mais 05
circuitos:
 Potência - 45.600W (equilibrado) Tensão - 220 V;
 Isolação de polietileno reticulado;
 Condutores unipolares em canaleta fechada;

CAIXA DE PASSAGEM

1 AL 1 AL 2 AL 3 2 4 AL 1

QUADRO DE M EDIDORES ILUM INAÇÃO

45600
Ip   120 A
3  220 11 15 cond. Carregados/3 =5 circuitos
Ip fctemp  0,96 120
Ip '  Ip '   208,3 A 3#70+1#35+1#16mm²
fctemp  fcagrup fcagrup  0,60 0,96  0,60
3° MÉTODO -
CRITÉRIO QUEDA
DE TENSÃO
INTRODUÇÃO Curva CBEMA - Define os níveis de
Nos motores o problema é a suportabilidade de QT dos
equipamentos eletrônicos
queda de tensão, pois a máquina
é de potência constante, logo esta
queda implica no aumento de
corrente.
CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO
• A operação adequada dos equipamentos elétricos é determinada pela
tensão aplicada nos seus terminais. Assim, a NBR 5410 estabelece os
limites máximos de queda de tensão permitidos nas instalações
elétricas.
ILUMINAÇÃO OUTROS USOS
A - INSTALAÇÕES ALIMENTADAS DIRETAMENTE POR UM
RAMAL DE BAIXA TENSÃO, A PARTIR DE UMA REDE DE
DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO 4% 4%
B - INSTALAÇÕES ALIMENTADAS POR SUBESTAÇÃO DE
TRANSFORMAÇÃO OU TRANSFORMADOR, A PARTIR DE
UMA INSTALAÇÃO DE ALTA TENSÃO 7% 7%
C - INSTALAÇÕES QUE POSSUAM FONTE PRÓPRIA 7% 7%
CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO
 Sugestão de aplicação de percentuais de queda de tensão nos diversos
trechos de uma instalação alimentada diretamente por subestações de
transformação, de forma a obter-se o limite máximo admissível de 7% de
queda de tensão.
AT

SE
QGBT e Quadro Iluminação
3% Medidores 2% Terminal 2% Tomadas

 Sugestão de aplicação de percentuais de queda de tensão nos diversos


trechos de uma instalação alimentada em baixa tensão.

QGBT e Quadro Iluminação


Medidores 2% Terminal 2% Tomadas
CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO
• DADOS NECESSÁRIOS:
CÁLCULO DA QUEDA DE TENSÃO
• Material do eletroduto
e(%)  V
• Tipo do circuito (f-n , f-f ou 3f) Vunit 
• Corrente de projeto Ip  L
• Fator de potência médio
• Comprimento do circuito
• Esse processo de cálculo é
• Tipo de isolação do condutor
indicado no caso de circuitos
• Tensão do circuito, em volts
que atendem uma única carga
• Queda de tensão, e(%),
adimissível
• Maneira de instalar do
circuito
PRÁTICA
Calcule o condutor pelo critério da queda de tensão, para o exemplo anterior

1 2 3 4 2 3 4

15m

e(%)  V
Vunit 
Ip  L

0,02  220 V
Vunit   10,7
27,3 15 / 1000 A.Km
3#4 mm²

3#2,5 mm² - pelo critério de bitola mínima

3#4,0 mm² - pelo critério de capacidade de


condução de corrente simples.
3#10,0 mm² - considerando correção de
agrupamento e temperatura.
PRÁTICA
Calcule o condutor pelo critério da queda de tensão, para o exemplo anterior
CAIXA DE PASSAGEM

1 AL 1 AL 2 AL 3 2 4 AL 1

QUADRO DE M EDIDORES 35m 25m ILUM INAÇÃO

e(%)  V
Vunit 
Ip  L

2(%)  220 V
Vunit   0,61
120  60 / 1000 A.Km

3#70+1#35+1#16mm²

5#2,5 mm² - pelo critério de bitola mínima

3#35+1#25+1#16mm² - pelo critério de capacidade de


condução de corrente simples.

3#70+1#35+1#16mm² - considerando correção de


agrupamento e temperatura.
CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO
• Método simplificado para calcular a queda de tensão em circuito com
pequenas cargas e distâncias. Este método utiliza-se somente das cargas
ativas, sendo indicada para instalações residenciais.
R I  
V(%)  100 R ( p / 1 condutor )
V Sc
2  
Num circuito com 2 condutores carregados R
Sc

I1 I2 I3 I4 I5 I6

L1 L2 L3 L4 L5

2  l c
I 200    (li  I i )
Sc
V(%)  100  i 1
V Sc V
c Se for bifásico, usa Vff
200    (li  I i )
c
200    (li  Pi )
Sc  i 1 2
(mm ) S c  i 1
(mm2 )
Vc  V fn Vc  V fn
2
PRÁTICA
• DIMENSIONAR O CIRCUITO DE TOMADAS ABAIXO: - instalação em eletroduto de
pvc embutido em alvenaria; temperatura ambiente 30°c; isolação de pvc; tensão
127 V.

600 W/4,7A 600 w 600 w 100 W/0,8A 100 w

8m 3m 4m 3m 2m
 3#2,5 mm² - pelo critério de bitola mínima
 pelo critério de capacidade de condução de corrente simples (tem=30°c, sem outro circuito no
mesmo eletroduto).
2000
Ip   15,7 A 2 condutores carregados B1
127 11 = 3#1,5 mm²

 pelo critério de queda de tensão


c
200    (li  I i )
Sc  i 1

Vc  V fn
200  (1 / 56)  [(20  0,8)  (18  0,8)  (15  4,7)  (11 4,7)  (8  4,7)]
 2,67(mm2 )
2 127
= 3#4,0 mm²
4° MÉTODO –
SOBRECARGA
5° MÉTODO –
CURTO-CIRCUITO
MÉTODO DA SOBRECARGA E
CURTO-CIRCUITO
• Não é exatamente um critério de dimensionamento;
• Descritos no capítulo 5.3 e nas seções 5.7.4, 6.3.4 e 6.3.7
da NBR 5410;
• Condutores vivos devem ser protegidos por dispositivos
de seccionamento automático contra sobrecargas;
• Deve ser coordenada com a proteção contra curto-
circuitos;
• Seletividade quando dois ou mais dispositivos são
colocados em série;
• A proteção dos condutores contra sobrecargas não
garante necessariamente a proteção dos equipamentos;
MÉTODO DA SOBRECARGA E
CURTO-CIRCUITO
• A proteção contra sobrecarga tem função de proteger o
circuito e não a carga!!

• A proteção contra curto-circuito também tem a função de


proteger o circuito. Evitar que o cabo seja danificado, por
isso a proteção será definida de maneira que o disjuntor
atue em um tempo inferior aquele que o cabo suporta a
corrente de curto-circuito.
MÉTODO DA SOBRECARGA E CURTO-CIRCUITO
• Proteção contra sobrecarga
• Dispositivos protegendo um circuito contra
sobrecargas devem satisfazer às duas condições:

IB  In  IZ e I 2  1, 45  I Z

• Onde:
• Ib :corrente de projeto do circuito, em A;
• Iz :capacidade de condução de corrente dos condutores;
• In :corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente
de ajuste para dispositivos ajustáveis);
• I2 :corrente convencional de atuação, para disjuntores, ou
corrente convencional de fusão, para fusíveis.
MÉTODO DA SOBRECARGA E CURTO-CIRCUITO

• Proteção contra curto-circuitos


• Não é exatamente um critério de dimensionamento;
• Descrito na seção 5.3.4 da NBR 5410;
• A suportabilidade a curto-circuitos também pode modificar a
seção dos condutores;
• Os condutores devem ser protegidos por dispositivos de proteção
com as seguintes características:

Ik  Ir
• Onde:
• Ik :corrente de curto-circuito presumida;
• Ir :corrente máxima de interrupção (ruptura) do dispositivo de
proteção
MÉTODO DA SOBRECARGA E CURTO-CIRCUITO

• A integral de Joule (energia) que o dispositivo deixa passar, deve


ser inferior ou igual a energia necessária para aquecer o
condutor:
I 2 t  K 2  S2
• Onde:
• I : corrente de curto-circuito presumida simétrica;
• t : é a duração do curto-circuito, calculado para o disjuntor (curvas
do fabricante), em segundos;
• K : constante definida pela isolação do condutor;
• S : seção do condutor em mm2.
 Se a proteção
escolhida só abre
uma corrente de
curto de 2000A em 4
ciclos só poderemos
usar cabos pirastic de
mais do que 4mm².
 Se a proteção
escolhida só abre
uma corrente de
curto de 2.000A em 4
ciclos só poderemos
usar cabos eprotenax
de 4mm².
6º Método – Proteção
contra contatos indiretos
INTRODUÇÃO
• Se aplica nos casos em que este tipo de proteção é
atribuído aos dispositivos de sobrecorrente.
• Descrito na seção 5.1.3 da NBR 5410;
• Assegura que o circuito seja automaticamente desligado
caso ocorra alguma falta à terra ou à massa;
• Destina-se a evitar tensão de contato;
• Princípios básicos:
a) Aterramento;
b) Tensão de contato limite;
c) Seccionamento da alimentação.
PROTEÇÃO CONTRA CONTATO
INDIRETOS
• Requisitos básicos para proteção contra
choques:
• Equipotencialização da proteção;
• Seccionamento automático:
• Dispositivos de proteção à sobrecorrente;
Esquemas: TN-C, TN-CS e IT (Neutro isolado)
• Dispositivos de proteção a corrente diferencial-
residual (DR).
Esquemas: TN-S, TT e IT (Neutro com impedância)
• Independente do aterramento, o uso de DR
tornou-se obrigatório.
PROTEÇÃO CONTRA CONTATO
INDIRETOS
• Equipotencialização da proteção

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