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DIMENSIONAMENTO DE
CONDUTORES ELÉTRICOS
INTRODUÇÃO
A NBR 5410 considera 6 critérios para o correto dimensionamento dos
condutores.
O dimensionamento final dos condutores é obtido na comparação destes
6 métodos considerando a maior seção resultante:
I 2 t
S
k
Dimensionamento do Condutor de
Proteção (“Terra”)
• Os seguintes elementos metálicos não são admitidos
como condutores de proteção:
a) Tubulações de água;
b) Tubulações de gás ou líquidos inflamáveis;
c) Elementos de construção sujeitos a esforços mecânicos;
d) Eletrodutos flexíveis (exceto quando para esse fim);
e) Partes metálicas flexíveis;
f) Armadura do concreto;
g) Estruturas e elementos metálicos da edificação.
Dimensionamento do Condutor de
Proteção (“Terra”)
Condutor de proteção (PE) deve ser preferencialmente
isolado.
Em alguns casos permite-se a utilização do condutor com
função dupla de neutro e proteção (PEN), cuja seção
mínima PE de 10mm² unipolar, ou 4mm² de for cabo
multipolar
2° MÉTODO –
CAPACIDADE DE
CORRENTE
INTRODUÇÃO
Garante uma vida satisfatória do condutor e seu
isolamento submetidos aos efeitos térmicos da
corrente;
Determinação da seção dos condutores;
Tratado na seção 6.2.5 da NBR 5410, com tabelas para
a determinação das seções dos condutores;
Uso de tabelas para correto dimensionamento dos
condutores, traduzindo os cálculos para a realidade;
Fatores de correção:
Fator de correção de temperatura (FCT) e
Fator de correção para número de circuitos (FCNC).
MÉTODO DA CAPACIDADE DE
CORRENTE
• No dimensionamento de condutores elétricos através da
capacidade de condução de corrente o fator
preponderante é a temperatura. A ultrapassagem das
temperaturas determinadas pelo fabricante diminui a
vida útil da isolação do condutor.
Monofásico P 2 (dois)
Ifn
Vfn Cos
Bifásico P 2 (dois)
Iff
Vff Cos
NOTAS
• 1 As tabelas de capacidade de condução de corrente (tabelas 36 a 39) trazem colunas
para dois e para três condutores carregados, mas nenhuma coluna válida
especificamente para quatro condutores carregados. Por isso a determinação da
capacidade de condução de corrente para quatro condutores carregados deve ser feita
aplicando-se o fator de 0,86 às capacidades de condução de corrente válidas para três
condutores carregados — sem prejuízo dos demais fatores de correção eventualmente
aplicáveis, como os referentes a temperatura ambiente, resistividade térmica do solo e
agrupamento de circuitos.
2 - Alternativamente, o fator de correção devido ao carregamento do
neutro pode ser determinado caso a caso, de acordo com o método de
instalação, assumindo-se que quatro condutores carregados
correspondem a dois circuitos de dois condutores carregados cada. Nessas
condições, o fator de correção devido ao carregamento do neutro
corresponde então ao fator de agrupamento válido para dois circuitos e
para o método de instalação considerado (os fatores de agrupamento são
dados nas tabelas 42 a 45, de acordo com o método de instalação), e é
aplicável às capacidades de condução de corrente válidas para dois
condutores carregados.
1 2 3 4 2 3 4
CHUVEIRO
6000
Ip 27,3 A
220 11 8 cond. Carregados/2 =4 circuitos
Ip fctemp 1 27,3
Ip
'
Ip ' 42 A 3#10mm²
fctemp fcagrup fcagrup 0,65 1 0,65
PRÁTICA 4
Dimensionar os condutores para o circuito trifásico para um quadro de
distribuição de iluminação industrial do exemplo anterior, considerando a
temperatura de 35ºc e na mesma calha estejam passando mais 05
circuitos:
Potência - 45.600W (equilibrado) Tensão - 220 V;
Isolação de polietileno reticulado;
Condutores unipolares em canaleta fechada;
CAIXA DE PASSAGEM
1 AL 1 AL 2 AL 3 2 4 AL 1
45600
Ip 120 A
3 220 11 15 cond. Carregados/3 =5 circuitos
Ip fctemp 0,96 120
Ip ' Ip ' 208,3 A 3#70+1#35+1#16mm²
fctemp fcagrup fcagrup 0,60 0,96 0,60
3° MÉTODO -
CRITÉRIO QUEDA
DE TENSÃO
INTRODUÇÃO Curva CBEMA - Define os níveis de
Nos motores o problema é a suportabilidade de QT dos
equipamentos eletrônicos
queda de tensão, pois a máquina
é de potência constante, logo esta
queda implica no aumento de
corrente.
CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO
• A operação adequada dos equipamentos elétricos é determinada pela
tensão aplicada nos seus terminais. Assim, a NBR 5410 estabelece os
limites máximos de queda de tensão permitidos nas instalações
elétricas.
ILUMINAÇÃO OUTROS USOS
A - INSTALAÇÕES ALIMENTADAS DIRETAMENTE POR UM
RAMAL DE BAIXA TENSÃO, A PARTIR DE UMA REDE DE
DISTRIBUIÇÃO DE BAIXA TENSÃO 4% 4%
B - INSTALAÇÕES ALIMENTADAS POR SUBESTAÇÃO DE
TRANSFORMAÇÃO OU TRANSFORMADOR, A PARTIR DE
UMA INSTALAÇÃO DE ALTA TENSÃO 7% 7%
C - INSTALAÇÕES QUE POSSUAM FONTE PRÓPRIA 7% 7%
CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO
Sugestão de aplicação de percentuais de queda de tensão nos diversos
trechos de uma instalação alimentada diretamente por subestações de
transformação, de forma a obter-se o limite máximo admissível de 7% de
queda de tensão.
AT
SE
QGBT e Quadro Iluminação
3% Medidores 2% Terminal 2% Tomadas
1 2 3 4 2 3 4
15m
e(%) V
Vunit
Ip L
0,02 220 V
Vunit 10,7
27,3 15 / 1000 A.Km
3#4 mm²
1 AL 1 AL 2 AL 3 2 4 AL 1
e(%) V
Vunit
Ip L
2(%) 220 V
Vunit 0,61
120 60 / 1000 A.Km
3#70+1#35+1#16mm²
I1 I2 I3 I4 I5 I6
L1 L2 L3 L4 L5
2 l c
I 200 (li I i )
Sc
V(%) 100 i 1
V Sc V
c Se for bifásico, usa Vff
200 (li I i )
c
200 (li Pi )
Sc i 1 2
(mm ) S c i 1
(mm2 )
Vc V fn Vc V fn
2
PRÁTICA
• DIMENSIONAR O CIRCUITO DE TOMADAS ABAIXO: - instalação em eletroduto de
pvc embutido em alvenaria; temperatura ambiente 30°c; isolação de pvc; tensão
127 V.
8m 3m 4m 3m 2m
3#2,5 mm² - pelo critério de bitola mínima
pelo critério de capacidade de condução de corrente simples (tem=30°c, sem outro circuito no
mesmo eletroduto).
2000
Ip 15,7 A 2 condutores carregados B1
127 11 = 3#1,5 mm²
IB In IZ e I 2 1, 45 I Z
• Onde:
• Ib :corrente de projeto do circuito, em A;
• Iz :capacidade de condução de corrente dos condutores;
• In :corrente nominal do dispositivo de proteção (ou corrente
de ajuste para dispositivos ajustáveis);
• I2 :corrente convencional de atuação, para disjuntores, ou
corrente convencional de fusão, para fusíveis.
MÉTODO DA SOBRECARGA E CURTO-CIRCUITO
Ik Ir
• Onde:
• Ik :corrente de curto-circuito presumida;
• Ir :corrente máxima de interrupção (ruptura) do dispositivo de
proteção
MÉTODO DA SOBRECARGA E CURTO-CIRCUITO