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Tópicos da NBR 5410/2004
Prof. Raphael Amaral da Câmara, Dr.
Prof. Dalton de Araújo Honório, Dr.
raphael@dee.ufc.br
dalton@dee.ufc.br
Na última aula…
Quadros de distribuição
200 ⋅ ρ ⋅ ∑ ( Lc ⋅ I c )
Sc = (mm 2 )
∆Vc ⋅ V fn
Onde,
ρ - Resistividade do material condutor (cobre 1/56Ω . mm2/m );
Lc - Comprimento do circuito, em m;
Ic - Corrente total do circuito, em A;
∆Vc - Queda de tensão máxima admitida em projeto, em %;
V fn - Tensão entre fase e neutro, em V.
Dimensionamento de circuitos
Queda de tensão
Queda de tensão em sistema trifásico (3F ou 3F-N)
A Fig. abaixo mostra o ponto inicial do circuito a partir do qual devem ser
consideradas as quedas de tensão regidas por norma.
C
Secundário do
Trafo
QGF
CCM Motores
C
100 ⋅ 3 ⋅ ρ ⋅ ∑ ( Lc ⋅ I c )
Sc = (mm 2 )
∆Vc ⋅ V ff
Onde,
ρ - Resistividade do material condutor (cobre 1/56Ω . mm2/m );
Lc - Comprimento do circuito, em m;
Ic - Corrente total do circuito, em A;
∆Vc - Queda de tensão máxima admitida em projeto, em %;
V ff - Tensão entre fases, em V.
Dimensionamento de circuitos
Queda de tensão
Queda de tensão em sistema trifásico (3F ou 3F-N)
A queda de tensão no circuito trifásico, na sua fórmula mais completa, pode ser
obtida através de:
3 ⋅ I c ⋅ Lc ⋅ ( R ⋅ cos φ + X ⋅ senφ )
∆Vc = (%)
10 ⋅ N cp ⋅ V ff
Onde,
N cp - Número de condutores em paralelo por fase;
R - Resistência do condutor, em mΩ/m;
Lc - Comprimento do circuito, em m;
Ic - Corrente no circuito, em A;
X - Reatância do condutor em mΩ/m;
V ff - Tensão entre fases, em V;
φ - Ângulo do fator de potência da carga.
Dimensionamento de circuitos
Queda de tensão
Queda de tensão em sistema trifásico (3F ou 3F-N)
Calcular a seção do condutor que liga um QGF ao CCM, sabendo-se que a carga é
composta por dez motores de 10cv, IV pólos, 380V, fator de serviço unitário, e o
comprimento do circuito é de 150m. Adotar o condutor unipolar isolado em PVC,
instalado no interior de canaleta não ventilado, admitindo uma queda de tensão
máxima de 5%. (Considerar Fp=0,85 e η=86%)
te ⋅ I cs
Sc =
234 + T f
0,34 ⋅ log
234 + T i
Onde,
I cs - Corrente simétrica de curto-circuito, em kA;
te - Tempo de eliminação de defeito, em s;
T f - Temperatura máxima de curto-circuito suportada pela isolação do condutor, em oC;
Ti - Temperatura máxima admissível pelo condutor em regime normal de operação, em
oC;
Dimensionamento de circuitos
Critério da Capacidade de Corrente de Curto Circuito
a) Limitação da Seção do Condutor para uma Determinada corrente de curto-circuito;
OBS(1): Lembrando que:
Tabela: Temperaturas características dos Condutores (Fonte: NBR 5410/04)
Dimensionamento de circuitos
Critério da Capacidade de Corrente de Curto Circuito
Exemplo de Aplicação:
Considerando-se que numa situação foi utilizado o cabo de 25mm2 / XLPE 90oC, o
tempo de eliminação do defeito realizado pelo fusível foi de 0,5s para uma corrente
simétrica de curto-circuito de 4,0kA no extremo do circuito, determinar a seção
mínima do condutor.
1o Método
0,5 ⋅ 4, 0
Sc = 19,9mm 2
234 + 250
0,34 ⋅ log
234 + 90
Logo, o condutor de 25mm2 satisfaz a esta condição de curto circuito.
Dimensionamento de circuitos
Critério da Capacidade de Corrente de Curto Circuito
Exemplo de Aplicação: Capacidade máxima de curto circuito
admissível para o condutor de 25mm2
2o Método (Gráfico)
0,5s
30ciclos
16, 667 ms
- A corrente das fases não contiver uma taxa de terceira harmônica e seus
múltiplos superior a 15%;
I n= I a 2 + Ib 2 + Ic 2 − I a ⋅ Ib − Ic ⋅ ( I a + Ib ) [A]
Obs(1) : Para um circuito totalmente equilibrado onde as correntes de fase são iguais, o valor
de In é nulo.
Dimensionamento de circuitos
Critérios para dimensionamento da seção mínima do condutor de
neutro
No caso de circuitos polifásicos e de circuitos monofásicos a três condutores, o
neutro deve ser dimensionado considerando-se a carga da fase mais carregada, a partir
da seção de fase de 25mm2. A corrente que determina o valor da seção do neutro pode
ser expressa por:
Dcm
In = [A]
V fn ⋅ cos(ψ )
Onde,
Quadros de distribuição
Divisão de circuitos