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Sumári
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1. Parte 1 — Ensinavam Jesus e seus discípulos a doutrina da Trindade?......2
2. A Doutrina da Trindade..................................................................................2
5. Examine as Escrituras....................................................................................5
7. Acha-se “Subentendida”?...............................................................................7
8. Referências:....................................................................................................9
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1. Parte 1 — Ensinavam Jesus e seus discípulos a doutrina da Trindade?
AQUELES que aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus reconhecem que têm a
responsabilidade de ensinar outros a respeito do Criador. Dão-se conta também de que a
substância do que ensinam sobre Deus tem de ser verdadeira.
2. A Doutrina da Trindade
Quase todas as igrejas da cristandade ensinam que Deus é uma Trindade. The
Catholic Encyclopedia (Enciclopédia Católica) diz que o ensino da Trindade é “a doutrina
central da religião cristã”, definindo-o do seguinte modo:
Assim, nas palavras do Credo Atanásio : "o Pai é Deus , o Filho é Deus , e
o Espírito Santo é Deus , e ainda não existem três deuses, mas um Deus ".
Nesta Trindade de Pessoas, o Filho é gerado pelo Pai por uma geração
eterna , e o Espírito Santo procede por uma procissão eterna do Pai e do
Filho . No entanto, apesar dessa diferença quanto à origem, as Pessoas
são co-eternas e co-iguais: todas iguais são incriadas e onipotente.” [1]
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The Baptist Encyclopædia (Enciclopédia Batista) dá uma definição similar. Ela diz:
“[Jesus] é . . . o eterno Jeová . . . O Espírito Santo é Jeová . . . O Filho e o Espírito Santo
são colocados em exata igualdade com o Pai. Se este é Jeová, os demais também o
são.” [2]
Mas, quanto aos que dizem que Houve [tempo] em que [o Filho] não
existia, e que, Antes de nascer, Ele não era, e que Ele veio à existência do
nada, ou que afirmam que o Filho de Deus é de diferente hipóstase ou
substância, ou que é criado, ou que está sujeito a alteração ou mudança —
a estes a Igreja Católica anatematiza. [3]
Assim, quem quer que acreditasse que o Filho de Deus e o Pai não eram co-
eternos, ou que o Filho foi criado, era destinado à perdição eterna. Pode-se imaginar a
pressão que tal conceito exercia sobre as massas de crentes comuns para que
concordassem com isto.
“Se alguém nega que o Pai é eterno, que o Filho é eterno, e que o Espírito
Santo é eterno, este é herege.”
“Se alguém nega que o Filho de Deus é Deus verdadeiro, assim como o
Pai é Deus verdadeiro, tendo todo o poder, sabendo todas as coisas, e que
é igual ao Pai, este é herege.”
“Se alguém nega que o Espírito Santo . . . é Deus verdadeiro . . . que tem
todo o poder e sabe todas as coisas, . . . este é herege.”
“Se alguém nega que as três pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo,
são pessoas verdadeiras, iguais, eternas, contendo todas as coisas
visíveis e invisíveis, que são onipotentes, . . . este é herege.”
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“Se alguém diz que [o Filho que foi] feito carne não estava no céu com o
Pai enquanto estava na terra, este é herege.”
“Se alguém, embora diga que o Pai é Deus, e que o Filho é Deus, e que o
Espírito Santo é Deus, . . . não diz que eles são um só Deus, . . . este é
herege.” [5]
Se você é membro duma igreja que aceita o ensino da Trindade, será que essas
declarações definem sua fé? E notou que crer na doutrina da Trindade, conforme
ensinada pelas igrejas, requer que acredite que Jesus estava no céu enquanto estava na
Terra? Este ensino é similar ao que Atanásio, clérigo do quarto século, declarou em seu
livro On the Incarnation (Sobre a Encarnação):
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cristandade se refere com a doutrina da Trindade. Esta inclui as seguintes ideias
definitivas:
2. Diz-se que cada uma dessas pessoas distintas é eterna, nenhuma tendo surgido
antes ou depois da outra.
3. Diz-se que cada uma é todo-poderosa, nenhuma sendo maior ou menor que a
outra.
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5. Examine as Escrituras
Em Atos, capítulo 17, versículo 11, diz-se que certas pessoas tinham ‘mentalidade
nobre’ porque ‘examinavam cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas
coisas eram assim’, isto é, as coisas ensinadas pelo apóstolo Paulo. Elas haviam sido
encorajadas a usar as Escrituras para examinar os ensinos até mesmo de um apóstolo.
Você deve fazer o mesmo.
Tenha presente que as Escrituras são ‘inspiradas por Deus’ e devem ser usadas
para “endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja
plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra”. (2 Timóteo 3:16,
17) Portanto, a Bíblia é completa em assuntos doutrinais. Se a doutrina da Trindade é
verdadeira, ela deve constar da Bíblia.
2. Encontro algum texto que diga que Deus se compõe de três pessoas distintas,
Pai, Filho e espírito santo, mas que as três são um único Deus?
3. Encontro algum texto que diga que o Pai, o Filho e o espírito santo são iguais em
todos os aspectos, tais como em eternidade, poder, posição e sabedoria?
Ainda que pesquise cabalmente, não encontrará um texto sequer que use a palavra
Trindade, nem um que diga que o Pai, o Filho e o espírito santo sejam iguais em todos os
aspectos, tais como em eternidade, poder, posição e sabedoria. Nem um único texto diz
que o Filho é igual ao Pai nestes aspectos — e, se houvesse tal texto, ele estabeleceria,
não uma Trindade, mas no máximo uma “dualidade”. Em lugar algum a Bíblia iguala o
espírito santo ao Pai.
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6. O Que Muitos Peritos Dizem
Muitos peritos, incluindo trinitaristas, admitem que a Bíblia não contém uma
concreta doutrina da Trindade. Por exemplo, The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia
de Religião) declara:
No que diz respeito aos fatos históricos deste assunto, The New Encyclopædia
Britannica declara:
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A fórmula em si não reflete a imediata consciência do período das origens;
ela foi o produto de 3 séculos de desenvolvimento doutrinal. [11]
7. Acha-se “Subentendida”?
Os trinitaristas talvez digam que a Bíblia “subentende” uma Trindade. Mas esta
afirmação foi feita muito depois de a Bíblia ter sido escrita. Trata-se duma tentativa de
interpretar a Bíblia conforme o que clérigos de tempos posteriores arbitrariamente
decidiram que devia ser doutrina.
Pergunte-se: Por que iria a Bíblia apenas “subentender” seu mais importante
ensino, isto é, quem é Deus? A Bíblia é clara em outros ensinos básicos; por que não
neste, o mais importante? Não produziria o Criador do universo um livro que fosse claro
no que diz respeito a ser ele uma Trindade, se este fosse o caso?
Um exemplo de tais textos é Mateus 28:19, 20. Ali, o Pai, o Filho e o espírito santo
são mencionados juntos. Alguns dizem que isto subentende uma Trindade. Mas, leia você
mesmo esses versículos. Há algo nesses textos que diga que os três são um só Deus,
que são iguais em eternidade, poder, posição e sabedoria? Não, não há. Dá-se o mesmo
com outros textos que mencionam os três juntos.
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singular, para Abraão e Isaque, em Gênesis 48:16. — Almeida; Tradução do Novo Mundo
das Escrituras Sagradas.
Os trinitaristas também apontam para João 1:1 em algumas traduções, onde se diz
que “a Palavra” estava “com Deus” e era “Deus”. Mas outras traduções da Bíblia dizem
que a Palavra era “um deus” ou era “divina”, significando, não necessariamente Deus,
mas alguém poderoso. Ademais, este versículo da Bíblia diz que “a Palavra” estava “com”
Deus. É razoável concluir que isto significa que ele não é esse mesmo Deus. E não
importa o que se conclua sobre “a Palavra”, o fato é que apenas duas pessoas são
mencionadas em João 1:1, não três. Vez após vez, todos os textos usados para tentar
apoiar a doutrina da Trindade falham por completo nisto quando examinados
honestamente.*
8. Referências:
2. The Baptist Encyclopædia, editada por William Cathcart, 1883, páginas 1168-9.
5. The Church Teaches, traduzido para o inglês e editado por John F. Clarkson, SJ,
John H. Edwards, SJ, William J. Kelly, SJ, e John J. Welch, SJ, 1955, páginas 125-7.
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8. On the Incarnation, traduzido para o inglês por Penelope Lawson, Edição de
1981, páginas 27-8.
9. The Encyclopedia of Religion, Mircea Eliade, editora chefe, 1987, Volume 15,
página 54.
10. The New Encyclopædia Britannica, 15.ª Edição, 1985, Volume 11, Micropædia,
página 928.
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