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1. ENSINAVA A PRIMITIVA IGREJA QUE DEUS É UMA TRINDADE?

Sumári

o
1. Parte 1 — Ensinavam Jesus e seus discípulos a doutrina da Trindade?......2

2. A Doutrina da Trindade..................................................................................2

3. Anátemas Pronunciados Contra Opositores..................................................3

4. O Que Significa a Doutrina da Trindade........................................................4

5. Examine as Escrituras....................................................................................5

6. O Que Muitos Peritos Dizem..........................................................................6

7. Acha-se “Subentendida”?...............................................................................7

8. Referências:....................................................................................................9

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1. Parte 1 — Ensinavam Jesus e seus discípulos a doutrina da Trindade?

Ensinavam Jesus e seus discípulos a doutrina da Trindade? Ensinavam-na os


líderes da igreja dos séculos que seguiram? Como se originou essa doutrina? E por que é
importante saber a verdade sobre essa crença? A partir da Parte 1, considerará estas
perguntas numa série de artigos.

AQUELES que aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus reconhecem que têm a
responsabilidade de ensinar outros a respeito do Criador. Dão-se conta também de que a
substância do que ensinam sobre Deus tem de ser verdadeira.

Deus censurou os “consoladores” de Jó por não fazerem isso. “Jeová passou a


dizer a Elifaz, o temanita: ‘Minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois
companheiros, pois não falastes a verdade a meu respeito assim como fez meu servo
Jó.’” — Jó 42:7.

O apóstolo Paulo, ao considerar a ressurreição, disse que seríamos “achados


como falsas testemunhas de Deus” se ensinássemos sobre as atividades de Deus algo
que não fosse verdadeiro. (1 Coríntios 15:15) Visto ser assim no que concerne à
ressurreição, quão cuidadosos precisamos ser ao abordar o ensino a respeito de quem é
Deus!

2. A Doutrina da Trindade

Quase todas as igrejas da cristandade ensinam que Deus é uma Trindade. The
Catholic Encyclopedia (Enciclopédia Católica) diz que o ensino da Trindade é “a doutrina
central da religião cristã”, definindo-o do seguinte modo:

Assim, nas palavras do Credo Atanásio : "o Pai é Deus , o Filho é Deus , e
o Espírito Santo é Deus , e ainda não existem três deuses, mas um Deus ".
Nesta Trindade de Pessoas, o Filho é gerado pelo Pai por uma geração
eterna , e o Espírito Santo procede por uma procissão eterna do Pai e do
Filho . No entanto, apesar dessa diferença quanto à origem, as Pessoas
são co-eternas e co-iguais: todas iguais são incriadas e onipotente.” [1]

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The Baptist Encyclopædia (Enciclopédia Batista) dá uma definição similar. Ela diz:
“[Jesus] é . . . o eterno Jeová . . . O Espírito Santo é Jeová . . . O Filho e o Espírito Santo
são colocados em exata igualdade com o Pai. Se este é Jeová, os demais também o
são.” [2]

3. Anátemas Pronunciados Contra Opositores

Em 325 EC, um concílio de bispos, reunido em Nicéia, na Ásia Menor, formulou um


credo que declarava que o Filho de Deus era “Deus verdadeiro” assim como o Pai era
“Deus verdadeiro”. Parte desse credo declarava:

Mas, quanto aos que dizem que Houve [tempo] em que [o Filho] não
existia, e que, Antes de nascer, Ele não era, e que Ele veio à existência do
nada, ou que afirmam que o Filho de Deus é de diferente hipóstase ou
substância, ou que é criado, ou que está sujeito a alteração ou mudança —
a estes a Igreja Católica anatematiza. [3]

Assim, quem quer que acreditasse que o Filho de Deus e o Pai não eram co-
eternos, ou que o Filho foi criado, era destinado à perdição eterna. Pode-se imaginar a
pressão que tal conceito exercia sobre as massas de crentes comuns para que
concordassem com isto.

No ano 381 EC, reuniu-se outro concílio, em Constantinopla, e declarou que o


espírito santo devia ser adorado e glorificado como o Pai e o Filho eram. Um ano mais
tarde, em 382 EC, outro sínodo reuniu-se em Constantinopla e ratificou a plena divindade
do espírito santo. [4] Naquele mesmo ano, perante um concílio em Roma, o Papa
Dâmaso apresentou uma coletânea de ensinos a serem condenados pela igreja. O
documento, chamado de Tomo de Dâmaso, incluía as seguintes declarações:

“Se alguém nega que o Pai é eterno, que o Filho é eterno, e que o Espírito
Santo é eterno, este é herege.”

“Se alguém nega que o Filho de Deus é Deus verdadeiro, assim como o
Pai é Deus verdadeiro, tendo todo o poder, sabendo todas as coisas, e que
é igual ao Pai, este é herege.”

“Se alguém nega que o Espírito Santo . . . é Deus verdadeiro . . . que tem
todo o poder e sabe todas as coisas, . . . este é herege.”

“Se alguém nega que as três pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo,
são pessoas verdadeiras, iguais, eternas, contendo todas as coisas
visíveis e invisíveis, que são onipotentes, . . . este é herege.”

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“Se alguém diz que [o Filho que foi] feito carne não estava no céu com o
Pai enquanto estava na terra, este é herege.”

“Se alguém, embora diga que o Pai é Deus, e que o Filho é Deus, e que o
Espírito Santo é Deus, . . . não diz que eles são um só Deus, . . . este é
herege.” [5]

Os peritos jesuítas, que traduziram do latim o que acabamos de citar,


acrescentaram o seguinte comentário: “O Papa S. Celestino I (422-32) aparentemente
considerava estes cânones como lei; estes podem ser considerados como definições de
fé.” [6] E o perito Edmund J. Fortman declara que o tomo representa “sã e sólida doutrina
trinitarista”. [7]

Se você é membro duma igreja que aceita o ensino da Trindade, será que essas
declarações definem sua fé? E notou que crer na doutrina da Trindade, conforme
ensinada pelas igrejas, requer que acredite que Jesus estava no céu enquanto estava na
Terra? Este ensino é similar ao que Atanásio, clérigo do quarto século, declarou em seu
livro On the Incarnation (Sobre a Encarnação):

A Palavra [Jesus] não estava confinada ao Seu corpo, tampouco Sua


presença no corpo O impedia de estar presente também em outro lugar.
Quando El[e] transferiu seu corpo, El[e] não parou de também dirigir o
universo por Sua Mente e poder. . . . El[e] ainda é Fonte de vida para todo
o universo, presente em todas as partes dele; no entanto, fora do todo. [8]

4. O Que Significa a Doutrina da Trindade

Alguns concluem que o ensino da Trindade significa simplesmente atribuir deidade


ou divindade a Jesus. Para outros, a crença na Trindade simplesmente significa a crença
no Pai, no Filho e no espírito santo.

Contudo, um exame detido dos credos da cristandade mostra quão


lamentavelmente inadequadas são tais ideias em relação à doutrina formal. Definições
oficiais deixam claro que a doutrina da Trindade não é uma simples ideia. Em vez disso,
trata-se dum conjunto complexo de ideias independentes que foram reunidas no decorrer
dum longo período e, daí, entrelaçadas.

Do enfoque que a doutrina da Trindade recebeu após o Concílio de Constantinopla,


em 381 EC, do Tomo de Dâmaso, em 382 EC, do Credo Atanasiano, que surgiu algum
tempo depois, e de outros documentos, podemos determinar claramente a que a

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cristandade se refere com a doutrina da Trindade. Esta inclui as seguintes ideias
definitivas:

1. Diz-se que há três pessoas divinas — o Pai, o Filho e o espírito santo — na


Divindade.

2. Diz-se que cada uma dessas pessoas distintas é eterna, nenhuma tendo surgido
antes ou depois da outra.

3. Diz-se que cada uma é todo-poderosa, nenhuma sendo maior ou menor que a
outra.

4. Diz-se que cada uma é onisciente, sabendo todas as coisas.

5. Diz-se que cada uma é Deus verdadeiro.

6. Contudo, diz-se que não há três Deuses, mas um único Deus.

É óbvio, pois, que a doutrina da Trindade é um conjunto complexo de ideias, que


inclui pelo menos os elementos vitais supracitados e envolve ainda mais, conforme fica
revelado quando se examinam os pormenores. Mas, se consideramos apenas as ideias
básicas já citadas, é evidente que, se qualquer delas é removida, o que resta já não é a
Trindade da cristandade. Para se ter o quadro completo, todos esses aspectos têm de
estar presentes.

Com este entendimento melhor do termo “Trindade”, podemos agora perguntar:


Era um ensino de Jesus e de seus discípulos? Em caso afirmativo, devia ter aparecido
plenamente formulado no primeiro século da Era Comum. E, visto que o que eles
ensinavam se acha na Bíblia, então a doutrina da Trindade ou é ou não é um ensino
bíblico. Se é, deve ser claramente ensinado na Bíblia.

Não é razoável pensar que Jesus e seus discípulos ensinariam às pessoas a


respeito de Deus e, no entanto, não lhes diriam quem é Deus, especialmente levando-se
em conta que se esperaria que alguns crentes até sacrificassem a vida por Deus. Assim,
Jesus e seus discípulos deviam ter dado a mais alta prioridade a ensinar a outros esta
doutrina vital.

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5. Examine as Escrituras

Em Atos, capítulo 17, versículo 11, diz-se que certas pessoas tinham ‘mentalidade
nobre’ porque ‘examinavam cuidadosamente as Escrituras, cada dia, quanto a se estas
coisas eram assim’, isto é, as coisas ensinadas pelo apóstolo Paulo. Elas haviam sido
encorajadas a usar as Escrituras para examinar os ensinos até mesmo de um apóstolo.
Você deve fazer o mesmo.

Tenha presente que as Escrituras são ‘inspiradas por Deus’ e devem ser usadas
para “endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja
plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra”. (2 Timóteo 3:16,
17) Portanto, a Bíblia é completa em assuntos doutrinais. Se a doutrina da Trindade é
verdadeira, ela deve constar da Bíblia.

Convidamo-lo a pesquisar a Bíblia, especialmente os 27 livros das Escrituras


Gregas Cristãs, para ver por si mesmo se Jesus e seus discípulos ensinavam uma
Trindade. À medida que pesquisar, pergunte-se:

1. Encontro algum texto que mencione “Trindade”?

2. Encontro algum texto que diga que Deus se compõe de três pessoas distintas,
Pai, Filho e espírito santo, mas que as três são um único Deus?

3. Encontro algum texto que diga que o Pai, o Filho e o espírito santo são iguais em
todos os aspectos, tais como em eternidade, poder, posição e sabedoria?

Ainda que pesquise cabalmente, não encontrará um texto sequer que use a palavra
Trindade, nem um que diga que o Pai, o Filho e o espírito santo sejam iguais em todos os
aspectos, tais como em eternidade, poder, posição e sabedoria. Nem um único texto diz
que o Filho é igual ao Pai nestes aspectos — e, se houvesse tal texto, ele estabeleceria,
não uma Trindade, mas no máximo uma “dualidade”. Em lugar algum a Bíblia iguala o
espírito santo ao Pai.

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6. O Que Muitos Peritos Dizem

Muitos peritos, incluindo trinitaristas, admitem que a Bíblia não contém uma
concreta doutrina da Trindade. Por exemplo, The Encyclopedia of Religion (Enciclopédia
de Religião) declara:

Exegetas e teólogos hoje em dia concordam que a Bíblia hebraica não


contém uma doutrina da Trindade . . . Embora a Bíblia hebraica retrate a
Deus como o pai de Israel e empregue personificações de Deus, tais como
Palavra (davar), Espírito (ruah), Sabedoria (hokhmah) e Presença
(shekhinah), relacionar estas noções com a posterior doutrina trinitarista
seria ir além da intenção e do espírito do Velho Testamento.

Ademais, exegetas e teólogos concordam que o Novo Testamento


tampouco contém uma explícita doutrina da Trindade. Deus, o Pai, é a
fonte de tudo o que há (Pantokrator) e também o pai de Jesus Cristo; ‘Pai’
não é um título da primeira pessoa da Trindade, mas um sinônimo de
Deus. . . .

No Novo Testamento não há nenhuma conscientização refletiva da


natureza metafísica de Deus (‘trindade imanente’), nem contém o Novo
Testamento a linguagem técnica da posterior doutrina (hupostasis, ousia,
substantia, subsistentia, prosōpon, persona). . . . É incontestável que a
doutrina não pode ser estabelecida apenas à base de evidências bíblicas.
[9]

No que diz respeito aos fatos históricos deste assunto, The New Encyclopædia
Britannica declara:

Nem a palavra Trindade, nem a doutrina explícita, aparecem no Novo


Testamento. (...) A doutrina desenvolveu-se gradualmente com o decorrer
dos séculos, enfrentando muitas controvérsias (...) Foi só no 4.º século que
a distinção dos três e sua unidade foram reunidas numa única doutrina
ortodoxa de uma essência e três pessoas. [10]

A New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica) faz uma declaração


similar a respeito da origem da Trindade:

Há o reconhecimento da parte de exegetas e de teólogos da Bíblia,


incluindo um número constantemente crescente de católicos romanos, de
que não se deve falar de Trinitarismo no Novo Testamento sem sérias
restrições. Há também o reconhecimento intimamente paralelo da parte de
historiadores de dogma e de teólogos sistemáticos de que, quando se fala
de um Trinitarismo irrestrito, passa-se do período das origens cristãs para,
digamos, a última quarta parte do 4.º século. Foi somente então que aquilo
que se pode chamar de dogma trinitarista definitivo, ‘um Deus em três
Pessoas’, se tornou cabalmente assimilado na vida e no pensamento
cristãos. . . .

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A fórmula em si não reflete a imediata consciência do período das origens;
ela foi o produto de 3 séculos de desenvolvimento doutrinal. [11]

7. Acha-se “Subentendida”?

Os trinitaristas talvez digam que a Bíblia “subentende” uma Trindade. Mas esta
afirmação foi feita muito depois de a Bíblia ter sido escrita. Trata-se duma tentativa de
interpretar a Bíblia conforme o que clérigos de tempos posteriores arbitrariamente
decidiram que devia ser doutrina.

Pergunte-se: Por que iria a Bíblia apenas “subentender” seu mais importante
ensino, isto é, quem é Deus? A Bíblia é clara em outros ensinos básicos; por que não
neste, o mais importante? Não produziria o Criador do universo um livro que fosse claro
no que diz respeito a ser ele uma Trindade, se este fosse o caso?

O motivo de a Bíblia não ensinar claramente a doutrina da Trindade é simples: esta


não é um ensino bíblico. Se Deus fosse uma Trindade, ele certamente teria tornado isto
claro, de modo que Jesus e seus discípulos pudessem tê-la ensinado a outros. E essa
informação vital teria sido incluída na inspirada Palavra de Deus. Não teria ficado para
homens imperfeitos estarem às voltas com ela séculos depois.

Quando examinamos os textos que os trinitaristas apresentam como evidências de


que a Bíblia “subentende” uma Trindade, o que descobrimos? Uma avaliação honesta
revela que os textos apresentados não falam acerca da Trindade da cristandade. Em vez
disto, os teólogos procuram impor a esses textos suas idéias preconcebidas sobre uma
Trindade. Mas tais idéias não se acham nos textos bíblicos. De fato, essas idéias
trinitaristas conflitam com o claro testemunho da Bíblia como um todo.

Um exemplo de tais textos é Mateus 28:19, 20. Ali, o Pai, o Filho e o espírito santo
são mencionados juntos. Alguns dizem que isto subentende uma Trindade. Mas, leia você
mesmo esses versículos. Há algo nesses textos que diga que os três são um só Deus,
que são iguais em eternidade, poder, posição e sabedoria? Não, não há. Dá-se o mesmo
com outros textos que mencionam os três juntos.

Quanto a ver implicações trinitaristas, em Mateus 28:19, 20, no uso de “nome” no


singular para o Pai, o Filho e o espírito santo, convém examinar o uso de “nome”,

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singular, para Abraão e Isaque, em Gênesis 48:16. — Almeida; Tradução do Novo Mundo
das Escrituras Sagradas.

Os trinitaristas também apontam para João 1:1 em algumas traduções, onde se diz
que “a Palavra” estava “com Deus” e era “Deus”. Mas outras traduções da Bíblia dizem
que a Palavra era “um deus” ou era “divina”, significando, não necessariamente Deus,
mas alguém poderoso. Ademais, este versículo da Bíblia diz que “a Palavra” estava “com”
Deus. É razoável concluir que isto significa que ele não é esse mesmo Deus. E não
importa o que se conclua sobre “a Palavra”, o fato é que apenas duas pessoas são
mencionadas em João 1:1, não três. Vez após vez, todos os textos usados para tentar
apoiar a doutrina da Trindade falham por completo nisto quando examinados
honestamente.*

Outro fator a considerar é este: Se a doutrina da Trindade tivesse sido ensinada


por Jesus e seus discípulos, então certamente eclesiásticos de destaque que vieram
imediatamente após eles também a teriam ensinado. Mas será que tais homens, hoje
chamados de Pais Apostólicos, ensinavam a doutrina da Trindade? Esta pergunta será
considerada na Parte 2 desta série.

8. Referências:

1. The Catholic Encyclopedia, 1912, Volume XV, página 47.

2. The Baptist Encyclopædia, editada por William Cathcart, 1883, páginas 1168-9.

3. A Short History of Christian Doctrine, de Bernhard Lohse, Edição de 1980,


página 53.

4. Ibid., páginas 64-5.

5. The Church Teaches, traduzido para o inglês e editado por John F. Clarkson, SJ,
John H. Edwards, SJ, William J. Kelly, SJ, e John J. Welch, SJ, 1955, páginas 125-7.

6. Ibid., página 125.

7. The Triune God, de Edmund J. Fortman, Edição de 1982, página 126.

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8. On the Incarnation, traduzido para o inglês por Penelope Lawson, Edição de
1981, páginas 27-8.

9. The Encyclopedia of Religion, Mircea Eliade, editora chefe, 1987, Volume 15,
página 54.

10. The New Encyclopædia Britannica, 15.ª Edição, 1985, Volume 11, Micropædia,
página 928.

11. New Catholic Encyclopedia, 1967, Volume XIV, página 295.

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