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AULA 11 -

LUMINOTÉCNICA
ACBAL ACHY
SUMÁRIO
• HISTÓRICO

• IMPORTANCIA DA ILUMINAÇÃO

• CONCEITOS BÁSICOS

• LÂMPADAS ELÉTRICAS
HISTÓRICO
• Em 1854 – Heinrich Goebel – Lâmpada incandescente filamento
de carvão;
• 1878 – Sir Joseph Wilson Swan – semelhante a Goebel;
• Thomas Alva Edison, em 1879, depois de várias experiências
conseguiu produzir um modelo capaz de ser produzido em escala
industrial;
• Em 1898 – Auer von Welsbach – substitui o filamento de carvão
pelo de ósmio;
• 1913 – filamento em espiral aumentando significantemente o
rendimento luminoso.
HISTÓRICO
• Geissler (1850) construiu a lâmpada que utiliza o efeito da
descarga elétrica (base da lâmpada fluorescente);
• 1907 – O filamento de ósmio foi substituído pelo de tungstênio
(pf: 3.387°C);
• 1901 – lâmpada de vapor de mercurio (Arons – lâmpada Cooper-
Hewitt);
• Claude apresentou em 1910 as lâmpadas com o funcionamento à
base de gases nobres e vapor de sódio
• 1934 – Surgi a primeira lâmpada fluorescente comercial;
IMPORTÂNCIA DA
ILUMINAÇÃO
• Tecnologia mais benéfica dos últimos anos: Iluminação
elétrica;
• Quando o projeto luminotécnico está coerente pode gerar
vários benefícios como:
• Proteção às vistas;
• Elevação do rendimento do trabalho;
• Diminuição de erros e acidentes;
• Melhor conforto visual;
• Bem-estar; e
• Segurança.
IMPORTÂNCIA DA
ILUMINAÇÃO
• O nível de detalhamento das tarefas tem relação direta com
a quantidade mínima e adequada de iluminamento;
• Um bom projeto de iluminação prevê:
• Nível de iluminamento suficiente para cada atividade;
• Distribuição espacial da luz sobre o ambiente;
• Escolha da cor da luz e rendimento;
• Escolha apropriada dos aparelhos de iluminação;
• Conhecimento da planta baixa da arquitetura para fixação
correta das luminárias.

Garantir uma iluminação adequada é uma das principais


responsabilidades não só dos projetistas, mas também de
administradores e autoridades locais.
CONCEITOS BÁSICOS
• LUZ – Radiação eletromagnética que emite ondas em
diferentes comprimentos capaz de produzir uma sensação
visível;

• Segundo Niskier, 2008 “É uma modalidade da energia


radiante que um observador verifica pela sensação visual
de claridade determinada no estímulo da retina, sob ação
da radiação, no processo de percepção sensorial visual”;

• A faixa de radiação eletromagnética detectada pelo olho


humano se situa na faixa entre 380 e 780nm (do
ultravioleta ao infravermelho).
CONCEITOS BÁSICOS
• ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
CONCEITOS BÁSICOS
• Radiações de menor comprimento de onda geram maior
intensidade de sensação luminosa quando há pouca luz
(crepúsculo, noite, etc.), enquanto as radiações de maior
comprimento de onda se comportam ao contrário.
CONCEITOS BÁSICOS
• Geralmente, julgamos que os objetos possuem cores bem
definidas, porém, se refletirmos melhor, percebemos que as
cores dos objetos é em função da radiação luminosa refletida.
CONCEITOS BÁSICOS
• Grandezas Fundamentais

1. Fluxo Luminoso

2. Intensidade Luminosa

3. Iluminância

4. Luminância
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Fluxo Luminoso
Símbolo: φ
Unidade: Lúmen (lm)
 É a radiação total da fonte luminosa, definido como a quantidade
de luz emitida por unidade de tempo;
 O lúmen é o fluxo luminoso dentro de um cone de 1
esferorradiano, emitido por um ponto luminoso com intensidade
de 1 candela (cd).
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Eficiência Luminosa
• É a relação entre o fluxo luminoso e a potência (W) consumida
por esta. Dada pela fórmula:

𝜙
𝜂=
𝑃𝑐
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Intensidade Luminosa
Símbolo: I
Unidade: candela (cd)
 É definida como a potência da radiação luminosa emitida numa
dada direção.
 Determinada pela razão do fluxo luminoso que sai da fonte
luminosa e se propaga num elemento de ângulo sólido.
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Intensidade Luminosa
 Verifica-se geralmente que as fontes de luz não
emitem a mesma intensidade luminosa em todas as
direções, além da influência da luminária utilizada.
Para representar essa distribuição, utilizam-se
diagramas polares, formando as curvas de
distribuição de intensidade luminosa.

 Geralmente essas curvas são construídas para uma


referência de 1.000 lm. Caso o fluxo seja diferente
basta referir os valores.
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Intensidade Luminosa
 As Curvas Fotométricas representam a distribuição espacial da
intensidade luminosa de uma lâmpada refletora ou de uma
luminária numa determinada superfície.
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Intensidade Luminosa
 Curvas Fotométricas
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Intensidade Luminosa
• Exemplo

Lâmpada / Luminária Intensidade Luminosa (cd)


Lâmpada incandescente – 100w 110
Lâmpada Fluorescente – 40w 200cd/1.000 lm
Projetor com refletor pintado 250cd / 1.000 lm
Projetor com refletor espelhado 700cd / 1.000 lm
Holofotes até 106 cd/ 1.000 lm
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Iluminância (Iluminamento)
 Simbolo: E
 Unidade: lux (lx)
 É definida como a densidade de fluxo luminoso, ou seja, a
relação entre o fluxo luminoso e a superfície sobre a qual
incide.
  lm 
 Pode ser expressa através da seguinte equação: E   lx  2 
A  m 
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
 Iluminância (Iluminamento)
• Exemplos

Situação Nível de Iluminância (lx)


Dia de sol no verão com céu aberto ~100.000
Dia com sol encoberto de verão ~20.000
Noite de lua cheia sem nuvens ~0.25
Rua bem iluminada 20~40
Noite estrelada ~0,001
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Luminância
Símbolo: L
Unidade: cd/m2
 É a intensididade luminosa de uma superfície (luminosa ou
iluminada) emitida (ou refletida) numa dada direção. É a medida
da sensação de claridade percebida pelo olho humano.
 Seu valor é obtido dividindo-se a intensidade luminosa da
superfície pela sua área, ou seja:

𝐼
𝐿=
𝐴 ∗ 𝐶𝑜𝑠 𝛼

 O limiar de percepção humano é da ordem de 10-5 cd/m2


GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Luminância
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Luminância
 Como é dificil medir a Intensidade Luminosa, pode-se recorrer a
outra equação:

  E cd
L

 m 2 
 Onde:
ρ = refletância ou coeficiente de reflexão;
E = iluminância sobre a superfície.
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
Luminância
 Refletância (ρ) de materiais e cores
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Índice de Reprodução de Cores
• IRC – Também chamado de Índice de Rendimento
Cromático
• Corresponde ao valor numérico que compara o
rendimento cromático de uma lâmpada com relação
a uma luz tomada como amostra com índice de 100
(luz solar);
• Exprime a capacidade da fonte luminonsa em fazer
um objeto iluminado exibir suas cores verdadeiras.
100  85  Otimo
85  70  Bom
70  50  Regular
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Índice de Reprodução de Cores
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Temperatura de Cor
• Trata-se de uma classificação da cor emitida pelas
fontes luminosas. É dada em Kelvins (K).
• Cores Quentes (Baixa Temperatura de Cor) Relacionam-se ao
aconchego;
• Cores Frias (Alta Temperatura de Cor) Transmitem a ideia de
impessoalidade, de um ambiente mais frio.

• Conforme a TC aumenta, a luz emitida perde a


coloração avermelhada e ganha coloração azulada.
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Temperatura de Cor
• Não tem vinculação
com a eficiência
energética da lâmpada,
não sendo válida a
impressão de que
quanto mais clara a
lâmpada, mais potente.
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Temperatura de Cor
GRANDEZAS FUNDAMENTAIS
• Vida útil
• Número de horas que a fonte de luz mantém seu fluxo
nominal.

• Fator de fluxo luminoso – BF (ballast factor). Fator de


desempenho do reator. BF=fluxo obtido/fluxo nominal.
EQUIPAMENTO
• Fotometria
• Métodos de medida das grandezas luminosas. Permitem
determinar o fluxo luminoso, intensidade luminosa e curvas
de desempenho dos aparelhos de iluminação;
• Equipamento e procedimento de medida
• Para se conhecer os níveis de iluminância de interiores
realiza-se a sua medição com o auxílio de um fotômetro
calibrado em lux, chamado de luxímetro.
• Para lâmpadas novas, recomenda-se que, antes de realizar a
medida de iluminância, deixe a lâmpada em funcionamento
por um período de 100 horas e depois execute o teste.
• Em instalações com lâmpadas de descargas (vapor de
mercúrio, vapor de sódio, vapor metálico) depois de
energizada, aguardar pelo menos 30 minutos para realizar a
medida.
EQUIPAMENTO
• LD-510 – ICEL
• Display: Cristal líquido (LCD), 3 ½ dígitos (1999).
• Funções: Intensidade luminosa em Lux e memória.
• Seleção de escala: Manual.
• Indicação de sobrecarga
• Taxa de amostragem: 2,5 pts/s.
• Ambiente de operação: Interno,
com grau 2 de poluição.
• Fotodiodo de silício e filtro.
AULA 12 - LÂMPADAS
ELÉTRICAS
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• São Fontes de luz artificiais e são classificadas em três
categorias:
• 1. Lâmpadas Incandescentes;

• 2. Lâmpadas de Descargas; e

• 3. Lâmpadas de Estado Sólido (LED de potência)


LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Incandescentes
• Compostas por filamentos de tungstênio em espiral (1, 2 ou 3
vezes espiralado), que são aquecidos até a incandescência. Para
evitar que o filamento se oxide, o interior do bulbo é
preenchido por um gás inerte (geralmente o argônio ou
nitrogênio) ou pelo vácuo.
• A temperatura do filamento pode chegar a 2.500ºC (ponto de
fusão do tungstênio é de 3.400ºC).
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpada incandescente
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Incandescentes
• Geralmente são montadas sobre uma base de rosca ou sobre
soquetes (bipino);
• As roscas são identificadas pela letra “E” (rosca de Édson), seu
diâmetro externo (mm) e pelo comprimento (mm):

• E 10/13;
• E 14/20;
• E 27/25;
• E 40/45.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Incandescentes
• Eficiência: extremamente baixa;
• Vida útil: 800 horas;
• Índice de reprodução de cores (IRC): 100%;
• Uso: geral, residencial (ambientes íntimos), abajures, luminárias;
• Tensão de rede: 110 ou 220V
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Incandescentes
• Vantagens:
1. Ligação imediata;
2. Podem ser dimmerizadas;
3. Não há a necessidade de equipamentos auxiliares;
4. Tamanho reduzido;
5. Baixo custo;
6. Não há limitação quanto à posição de funcionamento;
7. Ótimo ICR;
8. Baixa temperatura de cor (mais aconchegante).
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Incandescentes
• Desvantagens:
1. Baixa eficiência;
2. Alta produção de calor;
3. Alta luminância (ofuscamento);
4. Baixa vida útil
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Halógenas
• Estas lâmpadas possuem bulbo tubular de quartzo no
qual são colocados aditivos de Iodo ou Bromo
(halógenos). Em temperaturas próximas a 1.400ºC o
halogênio adiciona-se ao gás contido no bulbo e,
através de uma reação cíclica, reconduz o tungstênio
volatizado de volta ao filamento (processo de
convecção);
• São lâmpadas de alta potência, mais duráveis, de menor
rendimento luminoso, menores dimensões e de menor
IRC. São entretanto mais caras.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Halógenas
• Eficiência: alta eficiência (baixa tensão de rede);
• Vida útil: 2.500 horas;
• Índice de reprodução de cores (IRC): 100%;
• Uso: residencial decorativo e comercial;
• Tensão de rede: 110 ou 220V
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Halógenas
• Podem ser dimmerizadas, aumentam a vida útil, reduz
consumo, reduz fluxo luminoso e a luz fica mais
amarelada;
• São amplamente utilizadas em retroprojetores, refletores
de filmagens, faróis de carros, etc.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Dicróicas
• São lâmpadas montadas sobre espelho dicróico, que tem a
característica de refletir a luz mas não o calor, que é
eliminado na parte de trás do conjunto;
• Alguns modelos necessitam de transformadores auxiliares;
• Tem excelente IRC.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas Infravermelhas
• Não são apropriadas para a utilização como iluminação,
pois possuem espectro radiante com frequências na escala
do infravermelho (ondas de calor 780 – 1400 nm);
• Vida útil média de 5000 hs.
• Principais aplicações:
1. Produção de calor;
2. Secagem de tintas;
3. Estufas;
4. Fisioterapia.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga
• A luz emitida por essas lâmpadas ocorre na forma de
radiação não-visível, onde através da excitação de
gases ou vapores metálicos é produzido luz visível;
• A radiação emitida depende de vários fatores, dentre
eles:
1. Pressão interna da lâmpada;
2. Natureza do gás presente em seu interior;
3. Presença ou não de partículas metálicas ou
halógenas no interior do tubo.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga
• Podem ser de vários tipos:
1. Fluorescentes;
2. Vapor de sódio;
3. Vapor metálico;
4. Vapor de mercúrio;
5. Multivapor metálico;
6. Luz mista;
7. Luz de neon;
8. Etc...
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
• São geralmente tubulares e revestidas internamente de um
material fluorescente (cristais de fósforo);
• A descarga elétrica no tubo provoca a excitação dos átomos do gás
presente (geralmente vapor e mercúrio), o que libera energia na
forma de radiação ultravioleta. Essa radiação ao atravessar a
camada fluorescente do tubo transforma-se em radiação visível.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
• Eficiência: alta eficiência;
• IRC: 85%;
• Vida útil: de 7.500 à 10.000 hs;
• Tensão da rede: 110 ou 220 V;
• Uso: residencial e comercial.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas
Fluorescentes
• Essas lâmpadas necessitam de acessórios adicionais para
funcionar:
• Reatores: garantem a tensão necessária para partir a lâmpada e
funcionam como limitadores de corrente. Existem basicamente
3 tipos:
1. Convencionais (pré-aquecimento): consistem essencialmente de
uma bobina com núcleo de ferro (indutor). Necessitam de starter
para a ignição das lâmpadas. Tem alto consumo de energia (20 a
30% da potência da lâmpada);
2. Partida rápida: não necessitam de starter para ignição;
3. Eletrônicos: São mais leves e eficientes que os reatores
convencionais (~5% da potência da lâmpada). Possuem alto fator
de potência e elevada vida útil. Produzem uma partida rápida e
suave, operando em alta frequência (> 30kHz)
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Reator convencional (reator com pré aquecimento)
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Reator Eletrônico
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas Fluorescentes
Compactas
• Possuem características semelhantes às fluorescentes
tubulares, mas com várias inovações em relação a estas:
1. Reatores incorporados;
2. Possuem uma única extremidade com rosca padrão E27;
3. Menores e com fluxo lumino difuso.

• Essas lâmpadas também apresentam elevada vida útil,


boa reprodução de cores, além de grande eficiência
luminosa. Possuem modelos em várias faixas de
temperatura de cores.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas
Fluorescentes Compactas
• Exemplos:
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Dissipação de calor – Incandescente x Fluorescente compacta
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas mistas
• São lâmpadas que reúnem as vantagens das lâmpadas
incandescentes e das de vapor de mercúrio. Elas possuem,
dentro da mesma lâmpada, um filamento de tungstênio e um
tubo de descarga a vapor de mercúrio;
• Não necessitam de nenhum equipamento auxiliar para
funcionamento. O filamento funciona como limitador de
corrente e como elemento de partida, o que dispensa o uso
de reatores;
• O tubo é revestido de material fluorescente;
• Possuem base de rosca, IRC médio de 60 e temperatura de
cor de 3.500 K.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas mistas
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Vapor de sódio
• O tudo de descarga da lâmpada de sódio é constituído de
sódio e uma mistura de gases inertes (neônio e argônio) a
determinada pressão (associada à tensão de ignição). A
descarga ocorre num invólucro de vidro tubular a vácuo,
coberto na superfície interna por uma camada de óxido de
índio
• Existem 2 tipos básicos
1. Lâmpadas de vapor de sódio a baixa pressão;
2. Lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Vapor de sódio a baixa
pressão
• Tem como vantagens a elevada eficiência, grande vida útil e
uma luminância de 7,5 a 14 cd/cm2;
• Como desvantagem tem a radiação luminosa quase
monocromática (luz amarela), o que resulta em um
baixíssimo IRC(~20), alterando a cor dos corpos;
• Atinge 80% de seu fluxo luminoso em aproximadamente 5
min.
• Dada sua alta luminância, deve ser instalada de 8 a 15 m de
altura.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Vapor de sódio a alta
pressão
• São lâmpadas com uma maior quantidade de sódio. Tem a
necessidade de se utilizar ignitor para a partida (~3kV);
• A luz emitida é “branco-ouro”, com razoável IRC;
• Possui elevada vida útil;
• Tem como desvantagem a elevada luminância, de 300 a
600 cd/cm2;
• As lâmpadas de 250/400W são montadas entre 6 e 10 m
de altura e de 15 a 30 m para potências superiores.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Vapor de Mercúrio
• São formadas por um tubo de quartzo ou vidro duro,
contendo uma pequena quantidade de mercúrio e gás
argônio, com 4 eletrodos (2 principais e 2 auxiliares para
partida);
• A radiação proveniente da descarga sob alta pressão de
vapor de mercúrio situa-se principalmente na zona visível,
o que muitas vezes dispensa o uso da camada
fluorescente. Mas, caso exista, melhora o IRC e distribui a
luz mais uniformemente e reduz o ofuscamento;
• A partida plena demora cerca de 3 min. Quando apagada,
necessita ser resfriada para o novo acionamento.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Vapor de Mercúrio
• Necessitam de reatores, ignitores e capacitores (para
aumentar o fator de potência);
• Possuem grande fluxo luminoso e elevada vida útil;
• Para lâmpadas de 250 W a altura da montagem deve estar
entre 5 e 8 m, por causa do ofuscamento (para potências
maiores pode ser necessário maior altura).
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas a multivapores
metálicos
• A adição de certos compostos metálicos halogenados ao mercúrio
(iodetos e brometos) permite tornar contínuo o espectro radiante,
obtendo um excelente IRC.
• As lâmpadas podem ou não possuir material fluorescente no bulbo
e possuem alto rendimento e vida útil.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Lâmpadas de Descarga: Lâmpadas a multivapores metálicos
• São especialmente recomendadas quando se requer uma boa
reprodução de cor associado a um elevado fluxo luminoso,
como estádios, ginásios, iluminação de fachadas, etc;
• Requer ignitor de partida e eventual capacitor para melhorar o
fator de potência.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• LEDs
• LED: Light Emissor Diode (diodo emissor de luz);
• Há menos de cinco anos, o led só era usado como indicador
luminoso em aparelhos;
• Com a evolução, ele deixou de ser um marcador para se
transformar num emissor de luz visível, e a cada ano os
módulos de LED aumentam cada vez mais seu fluxo
luminoso.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• LEDs
• Características
1. Não possuem filamentos nem descarga elétrica;
2. Trabalham em baixa tensão, normalmente 5, 12
ou 76 volts;
3. Grande eficiência energética;
4. Vantagem de não emitir radiações
infravermelhas e ultravioleta;
5. Cores variadas
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Espectro luminoso do LED branco
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Dispositivo opto eletrônico que é formado por uma junção PN
que ao ser diretamente polarizada, faz com que os elétrons
cruzem a barreira de potencial e se recombinem com as lacunas
ao se recombinar há a emissão de energia na forma de luz visível.
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Eficiência luminosa comparativa
LÂMPADAS ELÉTRICAS
• Temperatura de cor:
LUMINÁRIAS
LUMINÁRIAS
• Destinados a fixação das lâmpadas;
• Suas características devem atender:
• Técnico
• Modificarem o fluxo luminoso;
• Facilidade de instalação e manutenção
• Proteger a lâmpada
• Não-Técnico
• Formato agradável ao observador
• As luminárias devem ser escolhidas de acordo com
o uso final – industrial, residencial, ambiente
explosivo, etc...
LUMINÁRIAS
• Características quanto à direção do fluxo
luminoso
• Direta
• Luminárias refletores espelhadas “spots”
• Indireta
• Luminária decorativa
• Semidireta
• Efeito direto predomina
• Semi-indireta
• Efeito indireto predomina
• Geral-difusa
• Fluxo luminoso praticamente igual em qualquer direção
LUMINÁRIAS
• Características quanto à modificação do fluxo luminoso
• Absorção
• Absorve parte do fluxo luminoso, quanto mais escuro maior será
a absorção;
• Refração
• Direcionar o fluxo luminoso por um aparato óptico. Ex. Farol de
carro;
• Reflexão
• Modifica a distribuição do fluxo luminoso por meio da superfície
interna ou geometria
• Difusão
• Reduz a iluminância e consequentemente diminui o efeito do
ofuscamento;
• Louvers
• Painel interno constituído por aletas geralmente de cor branca.
LUMINÁRIAS
• Aplicação
• Depende do ambiente a iluminar e do tipo de
atividade desenvolvida no local
• Geralmente distribui-se nos tipo:
• Residencial
• Comercial;
• Industrial;
• Logradouros públicos;
• Para jardins;
LUMINÁRIAS
• Formas

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