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Projetos de BT

Dimens. de condutores - 3º critério


(limite de queda de tensão)
● Limites NBR 5410/2004:
Para unidades consumidoras atendidas em tensão secundária (BT), o limite de queda
é 5%.
O limite de queda de tensão em circuitos terminais é de 4%.
E 7% nas outras denominações.
● Roteiro de dimensionamento:
a. Tabela 33, definir a "maneira de instalação".
b. Tabela 35, definir o tipo de isolação dos condutores.
c. Magnético ou não mag.
d. Monofásico ou Trifásico.
e. Tensão nominal do circuito.
f. IB= P(W) / UNL x cos φ
g. Fator de potência
h. Comprimento do circuito (l) em quilômetros (km)
i. Queda de tensão admissível escolhida em % e já dividida por 100.
j. Cálculo da queda de tensão unitária, em (V/A.km): Vunit = e(%)*U / IB*l
com o cálculo do item j, ir para as tabelas de queda de tensão ou não calcular e
definir Vunit de acordo com a tabela de tensão unitária e calcular e(%) =[ (Vunit * IB * l)


/ U ] * 100, e se ficar menor que o limite estabelecido, está de acordo.
Para TUE's: método facilmente empregado por conta da carga ficar em um único


ponto.
Para TUG's e iluminação: pela carga estar distribuída em vários pontos,
podemos usar este método mas considerando o l mais longo e usar a carga total do
circuito para cálculo da IB.

Cálculo de curto circuito


● Para saída do trafo: corrente presumida de cc obtida diretamente nos terminais
do secundário (380/220V). Pode ser calculada através das fórmulas de INS (corrente
nominal secundária do transformador) e IK (corrente cc):

(consultar tabela 2 p/ µK% e tabela 3 p/ valores médios de IK)

● Aproximado para condutores até 50 mm2:


❗Na ausência de dados, adotar sempre o pior caso.
(Dobrar o l em circuitos monofásicos )

❗Condições que resultam em um CC maior: condutores de maior seção e circuitos


com trechos curtos, por isso, estabelecemos um série de premissas técnicas.

Dimens. de condutores - 4º critério


(coordenação por regime de sobrecarga)
Utilizar a maior seção encontrada para ser testada, confirmando se o dispositivo de
proteção e o condutor escolhidos estão de acordo.
● Condição 1: IB ≤ IN ≤ I’Z
sendo I’Z=IZ*FCT*FCA
● Condição 2: I2 ≤ 1,45 * I’Z


sendo I2=α*IN
os disjuntores devem ser conforme ABNT NBR IEC 60947-2,ABNT NBR NM
60898 ou IEC 61009-2.1.

Dimens. de condutores - 5º critério


(coordenação por regime de curto circuito)
Obter uma coordenação adequada entre o condutor e o dispositivo de proteção
evitando problemas.
● Condição 1: Icn ≥ Icc
sendo Icc na origem do circuito e Icn no catálogo do disjuntor
● Condição 2: Tdd ≤ t
sendo Tdd na curva de atuação tempo x corrente do catálogo do disjuntor.
● Integral de Joule: Icc2 * t ≤ K2 * S2, assim temos:

Instalação de eletrodutos
● Pode ter mais de um circuito quando:
→Os circuitos pertencerem à mesma instalação sem transformar a tensão, seções
das fases em 3 valores sucessivos normalizados e condutores e cabos isolados com a
mesma temperatura máx de serviço contínuo.
→Circuitos de força e de comando e/ou sinalização de um mesmo equipamento.
● Ocupação dos eletrodutos:
→ 53 % no caso de um condutor
→ 31 % no caso de dois condutores
→ 40 % no caso de três ou mais condutores
● Comprimento máximo:
→Em trechos contínuos, não deve exceder 15m em linhas internas e 30m em
externas.
→Em trechos curvos, diminuir 3m destes limites para cada 90 graus (no máx 3).
→Quando não for possível evitar um lugar complicado para uma caixa intermediária,
utiliza-se um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para cada 6m
A =(LREAL − LMAX) / 6
Dimensionamento de eletrodutos
O tamanho nominal mínimo admitido nas instalações é o 16.

1º Passo - Cálculo da área dos condutores do trecho


2º Passo - Determinação do eletroduto compatível
3º Passo - Verificar necessidade de aumento pelo número de curvas

Dimensionamento dos QD's: onde se concentra a distribuição de toda a instalação


elétrica, recebe os condutores dos ramais de ligação e dele partem os circuitos
terminais.
● Montagem e instalação:
- Deve ser de fácil acessibilidade, componentes identificados, componentes
independentes e quando fixados na porta, que seja de modo que não os prejudique,
também prever espaços reservas.

Diagramas unifilares e multifilares:


● Multifilares: é mais detalhado, quando utilizamos uma linha exclusiva para cada
condutor do circuito
● Unifilares: a partir de informações contidas no quadro de distribuição, é quando
temos uma linha representando a saída dos condutores de cada circuito
- Informações básicas que precisam conter no diagrama unifilar do QD:
a)Medidor e disjuntor da medição;
b) Circuitos alimentadores e sub-alimentadores;
c) Disjuntor geral (DTM e/ou DR);
d) Barramentos de Fase, N, PE;
e) Dispositivos de proteção contra surtos (DPS);
f) Balanceamento de fases (fase destinada para cada circuito);
g) Disjuntores dos circuitos terminais (número de polos e correntes nominais);
h) Tipo de carga e potências dos circuitos terminais (no caso de TUE, citar o
nome do
equipamento);
i) Numeração dos circuitos e seções dos condutores
- Devemos também observar a necessidade de DR's considerando as seguintes
coisas:
a)Locais com banheira ou chuveiro
b)Circuitos de tomadas externas
c)Circuitos de tomadas internas que possam ser usadas no lado externo
d)Circuitos em locais molhados ou destinado à lavagens (de roupa, louça, etc)
- Podemos colocar um DR geral ou individual, levando em consideração que:
DR geral: reduz o custo da instalação e qualquer fuga de corrente em qualquer
ponto da instalação irá ocasionar o desligamento total do sistema.
DR’s individuais: garantir um funcionamento mais adequado, pois só desligará o
circuito que está tendo fuga de corrente.
Opção intermediária: DR exclusivo para cada quadro.

Plantas de situação e localização:


● Situação: na escala 1:1000, mostra o terreno em relação à quadra e ruas
adjacentes. Deve conter:
a) Dimensões do terreno – testada,
profundidade e linha de fundos;
b) Contorno do quarteirão e se possível
as suas dimensões;
c) Distância à esquina mais conveniente;
d) Trechos dos quarteirões adjacentes;
e) Dimensões do passeio e do
logradouro;
f) Nome dos logradouros;
g) Numeração do lote;
h) Orientação geográfica;
i) Nome da planta e escala utilizada;
j) Outros dados que se fizerem necessários.

Espessuras:
- Grossa: contorno do terreno
- Média: elementos complementares ao desenho, e que identificam sua
localização
- Fina: linhas de cota, hachuras eventuais, linhas auxiliares, etc

● Localização: na escala 1:100, mostra o terreno com a construção, o local da


medição e a rede da via pública em relação ao lote. Nela, determina-se os limites do
terreno com a calçada e a rua, com denominação oficial. Deve conter:
a) Dimensões do terreno – testada,
profundidade e linha de fundos;
b) Cotas angulares quando necessárias;
c) Dimensões das construções, com projeção
da cobertura, bem como suas distâncias básicas
em
relação ao terreno;
d) Indicação do passeio e da rua;
e) Cotas de passeios e ruas;
f) Desenho de muros, acessos, elementos
construtivos, calçadas, etc.
g) Orientação geográfica (Indicação do norte
geográfico)
h) Nome da planta e escala utilizada;
i) Outros dados que se fizerem necessários.

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