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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no. 943


Versão no.01 Data: 27/04/2020

Assunto: Escavação em locais energizados / desenergizados

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço: -
Linha de Negócio: - Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ..................................................................... 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO............................................................................................... 2

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ............................................................................... 2

4. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 2

5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS .......................... 3

6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE ................................................................................................................. 3

7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO.................................................................................................................. 4
7.1 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ........................................................................................ 4
7.2 Procedimento a ser adotado em Ampliações Fora de Área Energizada .......................................... 6
7.3 Procedimento a ser executado Dentro de Área Energizada (Área britada) ...................................... 6
7.4 Tipos de escavação ........................................................................................................................... 7
7.5 Execução de Escavações .................................................................................................................. 7
7.6 Tipos de escoramento ..................................................................................................................... 13
7.7 Principais Riscos Relacionados ...................................................................................................... 14

8. ANEXOS .................................................................................................................................................. 15
Esse documento não possui anexos. .......................................................................................................... 15

RESPONSÁVEL POR OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO AT


Roberto Silva Vieira

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Instrução de Trabalho no. 943
Versão no.01 Data: 27/04/2020

Assunto: Escavação em locais energizados / desenergizados

Áreas de aplicação
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1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Este documento define as instruções que deverão ser utilizadas para escavação em locais energizados /
desenergizados para construção e/ou ampliação de subestações ou intervenções em linhas de distribuição
de alta tensão em operação.
Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil, na operação de distribuição Goiás.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


1 27/04/2020 Emissão da Instrução de Trabalho

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO


Responsável pela elaboração do documento:

 Operação e Manutenção AT.


Responsável pela aprovação do documento:
 Operação e Manutenção AT;

 Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Goiás.

4. REFERÊNCIAS
 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada;
 Código Ético do Grupo Enel;
 Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
 NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual.

 WKI-HSEQ-HSE-17-0002-INBR - Aterramento de redes desenergizadas;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0003-INBR - Habilitação de Acesso a Áreas de Risco;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0008-INBR - Trabalhos em altura;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0013-INBR - Comunicação e tratamento de acidentes;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0017-INBR - Movimentação de carga;

 WKI-HSEQ-HSE-17-0021-INBR - Gestão de Trabalho Seguro;


 WKI-HSEQ-HSE-17-0023-INBR - Segurança em Eletricidade;
 WKI-HSEQ-HSE-17-0024-INBR - Proteção de Máquinas e Equipamentos;
 WKI-HSEQ-ENV-17-0035-INBR - Diretrizes para o Gerenciamento de Resíduos.

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5. POSIÇÃO DO PROCESSO ORGANIZACIONAL NA TAXONOMIA DE PROCESSOS


Value Chain: Networks Management
Macro Process: Operation and Maintenance
Process: Network Operation

6. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE
Palavras Chave Descrição

Compactação É o serviço que utiliza compactador mecânico ou soquetes manuais para


que o aterro não fique solto e ocorra um futuro recalque.

Desmonte Mecânico É a ação de desmontar utilizando máquina e/ou equipamento.

Drenagens É o escoamento, por meio de tubos e valas, das águas em excesso num
terreno.

Erosões É a degradação produzida na camada terrestre por agentes externos


(produzida pelas chuvas), ação destrutiva do vento sobre as rochas.

Escavação É a operação da remoção de um determinado volume de material do solo,


abaixo do nível natural do terreno, isto é, ato de abrir buracos, valas,
tubulões e cortes.

Escavação Manual É a escavação onde utiliza-se o auxílio de picaretas, pás, enxadas, ou outra
ferramenta manual, para execução do trabalho.

Escavação Mecânica É a escavação onde se utilizam equipamentos apropriados como retro-


escavadeiras, escavadeiras de esteiras.

Escora Peça estrutural para amparar e sustentar. Trabalha fundamentalmente a


compressão.

Escoramento Continuo É aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as peças da
posição vertical deverão estar justapostas.

Escoramento de Vala É a proteção executada dentro da vala, podendo esta ser metálica, de
madeira, para se evitar desmoronamentos proporcionando assim, maior
segurança ao empregados que estiver realizando os trabalhos.

Escoramento Descontinuo É aquele que não cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as peças
da posição vertical ficam distanciadas entre si.

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Gerente de Projeto Profissional indicado pela ENEL responsável pelo empreendimento

LDAT Linha de Distribuição de Alta Tensão

SDAT Subestação de Distribuição de Alta Tensão

OSE Ordem para Serviço Especial - Documento emitido pelo COS que autoriza a
execução dos serviços e indica os responsáveis pelas atividades

COS Centro de Operação do Sistema

Gerente de Obras Profissional indicado pela ENEL responsável pelo empreendimento

Fiscal de Obra Profissional indicado pela ENEL que será responsável pela fiscalização em
campo da execução da obra

7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

Procedimentos para escavação

A seguir, é descrito os procedimentos que deverão ser seguidos para Escavação de Solos.

7.1 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

Requisitos mínimos determinados em normas e documentos aplicáveis.

7.1.1. Qualificação e Capacitação

Os membros da equipe devem possuir os níveis de habilitação e capacitação, conforme determina a SER-
HSEQ-HSE-18-0093-INBR - Diretrizes para Empresas da IN Brasil e Contratadas, no Anexo III – Tabela de
perfil de competências e Anexo – VII – Conteúdo dos treinamentos obrigatórios.

7.1.2. Recomendações gerais

a) Cumprir as Instruções de Trabalho de HSEQ, pertinente a atividade objeto desta Instrução de


Trabalho, que foram referenciadas nesta Instrução de Trabalho;

b) Separar e inspecionar antes do início das atividades todos os equipamentos de proteção individual e
coletiva, assegurando a quantidade adequada e o bom estado de conservação dos equipamentos;

c) Durante todas as fases de execução da atividade, utilizar equipamentos de proteção individual e


coletiva, visando assegurar a saúde e segurança;

d) Toda a operação da atividade de escavação deverá ser supervisionada por um profissional


qualificado, para fazer cumprir as medidas de segurança.

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e) Devem ser tomados cuidados especiais de segurança, emitindo-se previamente uma APR – Análise
Preliminar de Risco, abordando as principais etapas do trabalho e medidas preventivas a serem
implementadas.
f) Para atividades em construção ou implantação de subestações deve ser garantida ao trabalhador
iluminação adequada e uma posição de trabalho segura;
g) As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem dispor de equipamentos de
combate a incêndio instalado em abrigo contra intempéries;
h) Nos trabalhos de construção ou reforma próximas de instalações elétricas, devem ser adotadas
medidas preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto à altura,
confinamento, campos elétricos, magnéticos, umidade e outros agravantes, deve ser adotando-se a
sinalização de segurança;
i) Antes de iniciar os serviços de escavação ou fundação dentro da área energizada, certificar-se da
existência ou não de cabos elétricos e malhas de aterramento, devendo ser providenciada a sua
proteção, desvio e interrupção, segundo cada caso, ou ainda utilizar de dispositivos para
escaneamento do solo para localização de cabos diretos ao solo.
j) Os resíduos gerados durante a execução das atividades devem ser gerenciados conforme previsto
na legislação ou documentos aplicáveis;

7.1.3. Indicação de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo

Nas atividades descritas nesta instrução é obrigatório o uso dos equipamentos de proteção individual e
coletiva. Abaixo são relacionados alguns destes equipamentos como forma de mitigar riscos, sendo
necessário avaliação para cada etapa de serviço ou obra:

Equipamentos de proteção individual Equipamentos de proteção coletiva

Capacete aba total ou aba frontal, tipo II Andaimes, É proibida a execução de qualquer
mudança que altere as características de projeto
Óculos de segurança, lente verde ou fumê do andaime, sem prévia autorização do fabricante
e do responsável técnico**

Camisa, ATPV 8,0 Cal/cm 2


Escada extensível isolada ou cesto aéreo isolado*
Calça, ATPV 8,0 Cal/cm2

Botina de segurança, isolação 500V Elevadores de Obras

Kit básico de Equipamentos de Proteção


Dispositivos de Scanner de Cabos
Individual para trabalhos em altura

Máscaras Sinalização de Segurança

Luvas de Raspa

Abafador de Ruído

Tabela 01: EPIs e EPCs

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Notas:

 O uso da escada ou cesto aéreo é obrigatório nas manobras de abertura de chaves fusível ou
seccionadora tipo faca, se a demanda do trecho a ser interrompido, no instante do desligamento, for
superior a 120 kVA (5 A em 13,8 kV e 2 A em 34,5 kV).

 Todo andaime fixo deve possuir um projeto executivo, elaborado e aprovado por um profissional
habilitado, e montado por um profissional capacitado com ART específica, e devem seguir o disposto
na Norma Regulamentadora NR-18. No caso de instalações energizadas, os andaimes deverão ser
do tipo isolado. É proibida a execução de qualquer mudança que altere as características de projeto
do andaime, sem prévia autorização do fabricante e do responsável técnico;

7.2 Procedimento a ser adotado em Ampliações Fora de Área Energizada

Deve ser pedido pelo profissional Gerente de Obras ou Unidade Regional solicitante a abertura de OSE
distintas para as atividades de obras civis, e montagem eletromecânica autorizar a execução dos serviços
pelo COS.
Antes de iniciar os serviços de escavação de solos, certificar-se da existência ou não de redes de água,
esgoto, tubulação de gás, cabos elétricos e de telefone, devendo ser providenciada a sua proteção, desvio e
interrupção, segundo cada caso. Em casos específicos e em situações de risco, deve ser solicitada a
orientação técnica das concessionárias quanto à interrupção ou à proteção das vias públicas.
As atividades de escavação de solos em Obras de Construção de Subestações elétrica fora da área
Energizada pode ser efetuada com a utilização de máquinas e/ou equipamentos indispensáveis para a
execução dos serviços.
O local da obra deverá ser limpo frequentemente, evitando o acúmulo de entulho. O material resultante de
escavações, remoções e limpeza deve ser retirado da área de construção e/ou terreno, sendo que este deve
ser destinado de forma correta.
Nos trabalhos de construção, foram da área energizada devem ser adotadas medidas preventivas destinadas
ao controle dos riscos de umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de
segurança.

7.3 Procedimento a ser executado Dentro de Área Energizada (Área britada)

Obras em subestações são atividades que devem ser tratadas com o máximo cuidado e planejamento, tendo
em vista que, normalmente a subestação que está passando por ampliação está energizada e em operação
norma.
Deverão ser abertas OSE’s distintas para os serviços de obras civis, montagem eletromecânica, cablagem,
comissionamento, acesso a casas de comando e/ou sistema de proteção controle e supervisão.
Nesta situação, obrigatoriamente o responsável pela atividade deverá ser um profissional da área elétrica.
Em casos especiais, tais como: escavações nas proximidades de equipamentos energizados, montagens de
equipamentos no interior de vãos energizados, etc., deve-se analisar junto ao COS a necessidade de OSE
adicional para esta atividade específica, a ser solicitada pelo profissional Gerente de Obras ou Unidade
Regional solicitante.

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Durante a execução destes serviços, diariamente, deverá ser impreterivelmente aberta (início) e interrompida
(término) junto ao COS, as OSE’s da obra pelos respectivos responsáveis indicados nos documentos. As
atividades da contratada deverão atender ao horário de início e término indicados na OSE.
Nos trabalhos de construção ou reforma próximas de instalações elétricas, devem ser adotadas medidas
preventivas destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto à altura, confinamento,
campos elétricos, magnéticos, umidade e outros agravantes, deve ser adotando-se a sinalização de
segurança, bem como observar as distâncias de segurança nas proximidades com equipamentos
energizados.
Antes de iniciar os serviços de escavação ou fundação dentro da área energizada (área britada), certificar-se
da existência ou não de cabos elétricos e malhas de aterramento, devendo ser providenciada a sua proteção,
desvio e interrupção, segundo cada caso, ou ainda utilizar de dispositivos para escaneamento do solo para o
caso de cabos diretos ao solo.
As atividades de escavação executadas dentro da área energizada (área britada), deverá ser feita de forma
manual, utilizando-se de ferramentas com cabos de madeira e não muito longos, de forma a evitar contato
acidental com partes energizadas.
As demolições necessárias à execução da obra deverão ser feitas dentro da mais perfeita técnica, tomados
os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a estrutura remanescente.
Deverá ser procedida periódica remoção de todo o entulho e detritos que venham a se acumular na obra no
decorrer da execução dos serviços.
Havendo demolição de alvenaria o corte deverá ser realizado cuidadosamente, atentando as dimensões de
projetos, preservando as alvenarias e revestimentos que não serão removidos.

7.4 Tipos de escavação

7.4.1. Escavação manual

A escavação manual é executada utilizando-se ferramentas manuais diversas (enxadão, picareta,


escavadeira, pá e outras) em perfeito estado de conservação.

7.4.2. Escavação Mecânica

Neste tipo de escavação a operação é executada utilizando-se equipamentos mecânicos específicos


(retroescavadeira, pá carregadeira e outras) em perfeito estado de conservação.

7.5 Execução de Escavações

Deve-se antes do início dos trabalhos levarem em consideração todas as possibilidades de riscos no processo
de escavação.
A proteção coletiva deve sempre ter prioridade sobre as proteções individuais. Devendo esta, prever a adoção
de medidas que evitem a ocorrência de desmoronamento, deslizamento, proteção de materiais e acidentes
com pessoas, máquinas e equipamentos.
A escavação será iniciada com a autorização do responsável pela frente de serviço. A autorização deverá
estar sempre disponível, seja por parte dos executores, seja por parte das fiscalizações.

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Identificar as interferências do local (tubulações/canalizações subterrâneas, condutoras de água, esgoto,


cabeamento telefônico, elétrico etc.).
Realizar estudo preliminar das possíveis interferências, junto as concessionárias responsáveis, arquivos
técnicos etc., mapeando assim os pontos de interferências.
A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.
Instalar isolamento da área de escavação, podendo esta, ser com barreira de isolamento (tapumes ou
cerquites).
Sinalizar com placas de advertência todos os riscos existentes, considerando a sinalização noturna (sistemas
de sinais refletores) para melhor visualização os riscos.
Outros tipos de sinalizações que poderão ser utilizadas:
 Bandeirolas;

 Cavaletes;

 Cones;
 Fitas;
 Pedestal com iluminação;
 Sinalizações luminosas.

Figura 01: Sinalização e isolamento

O tráfego próximo as escavações, deverá ser preferencialmente desviado, na sua impossibilidade, deve-se
limitar com sinalização a redução de velocidade dos veículos que ali circulam.
Devem ser construídas no mínimo 02 vias de acessos distintas, uma para pedestre e outra para veículos,
devidamente sinalizadas e protegidas com cerquites.
Em estreitamento de pistas em via pública, deve-se consultar o órgão de trânsito local. Havendo necessidade
contatar polícia militar.

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Quanto a escavação que possa apresentar fator de risco de desmoronamento, deverá se providenciar o
escoramento adequado.
No escoramento de madeira deverá ser utilizado madeiras duras, sem nós e de boa qualidade.
Nas frentes de serviços de escavação manual, será necessário um encarregado observando o trabalho e a
distância mínima entre os funcionários, de modo que um não atinja um ao o outro, permitindo um trabalho
seguro com a ferramenta e/ou equipamento que esteja manejando.
Escavações manuais com profundidade superiores a 1,25 m, serão executadas após terem sido autorizadas,
escoradas, taludadas e verificadas a estabilidade das paredes da vala.

Figura 02: Trabalhos em escavações

Tábuas de proteção deverão ser empregadas visando à segurança do trabalhador que está no fundo da vala,
pois impede que ferramentas ou pedras que estão na beira da vala caiam dentro da mesma.
Tábuas verticais, utilizadas nos escoramentos, deverão ter na parte superior, ou seja, na parte externa à vala,
suas pontas cortadas em ângulo de 45, evitando assim, as possíveis rachaduras quando do uso da marreta
para sua fixação no solo.
É obrigatório o escoramento para qualquer profundidade em solos predominantemente arenosos com lençol
freático sobre a escavação.
O entroncamento deverá ser executado de forma sequencial, ou seja, de acordo com a abertura da vala.
Utilizar patamares (plataformas ou bermas) nas escavações com profundidade superiores a 5,00 m, a fim de
melhorar as condições de estabilidade com também reduzir a velocidade de escoamento das águas
superficiais do talude.
Os acessos para permitir a entrada, circulação e saída de operários devem ser amplos e permanentemente
desobstruídos, para permitir um fluxo contínuo e fugas rápidas em casos de emergência.
Quando houver necessidade de trânsito sobre a escavação, serão construídas passarelas de largura mínima
de 0,80m, para pessoas, e 4,00m, para veículos, protegidas por rodapé de 0,20m e guarda-corpo com altura
mínima de 1,20m, em ambos os lados (“Figura 03: Passarela para pedestre” e “Figura 04: Passarela para
veículos”). Estas estruturas deverão estar apoiadas conforme projeto elaborado por profissional habilitado.

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Figura 03: Passarela para pedestre

Figura 04: Passarela para veículos

Frentes de serviço onde houver escavação mecanizada deverão estar isoladas e sinalizadas. O acesso
deverá ser autorizado pelo responsável pela frente de serviço.
Os equipamentos mecanizados utilizados na escavação devem ser inspecionados periodicamente e quando
identificadas não conformidades, o equipamento não poderá ser utilizado sem autorização do responsável
pela frente de serviço.
O equipamento só poderá ser operado por pessoa devidamente habilitada e autorizada.
Quando o local for em declive, não depositar o material na cabeceira superior da vala.
Todo talude deverá ter sua superfície alinhada e desempenada pela própria máquina de escavação, não
devendo permitir sobre sua superfície matacões, rochas ou nenhuma outra estrutura que possa desestabilizar
sua estrutura.
As escavações serão paralisadas quando houver chuvas e presença de lençóis freáticos, redes pluviais,
esgotos, redes d’águas, etc. O responsável pela frente de serviço deverá analisar e decidir as medidas
necessárias para continuidade da escavação com segurança.
O equipamento mecanizado de escavação deverá ser mantido desligado ao termino do trabalho e/ou na
paralisação temporária. O operador deve verificar a necessidade da instalação de calços.

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As escavações com mais de 1,25m de profundidade devem dispor de escadas de acesso em locais
estratégicos, que permitam a saída rápida e segura dos trabalhadores em caso de emergência.

Figura 05: Instalação de escadas em escavação de vala com mais de 1,25m de altura

Os cortes e aterros devem ser protegidos quanto aos deslizamentos de taludes, erosões, drenagens,
revestimentos e tudo aquilo que seja necessário para a estabilidade da obra, (“Figura 06: Revestimento das
áreas de corte ou aterro” e Figura 07: Proteção contra desbarrancamento, utilizando sistema de revestimento
e escoramento”).

Figura 06: Revestimento das áreas de corte ou aterro.

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Figura 07: Proteção contra desbarrancamento, utilizando sistema de revestimento e escoramento.

A permanência do responsável pela escavação na frente de serviço é obrigatória.


Nas escavações com carregamento diretamente sobre caminhões, deve ser estacionada a uma distância
correspondente a metade da profundidade da escavação, afim de não provocar o rompimento do talude,
(“Figura 08: Distanciamento sem escoramento”).

Figura 08: Distanciamento sem escoramento

Quando não houver transporte imediato do material retirado da escavação, o mesmo deverá ser colocado
dentro da obra, sinalizada, a uma distância superior à metade da profundidade da vala e de tal forma que não
dificulte a circulação de máquinas, equipamentos e pessoal envolvidos na obra.
Ao estacionar o equipamento, manter a concha do mesmo encostada/estacionada no piso.
Os buracos escavados devem ser imediatamente protegidos e sinalizados, para evitar riscos de queda de
trabalhadores, conforme, (“Figura 09: Proteção e sinalização de buracos” e “Figura 10: isolamento da área
escavada”).

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Figura 09: Proteção e sinalização de buracos

Figura 10: Isolamento da área escavada

7.6 Tipos de escoramento

O escoramento deverá ser dimensionado de acordo com a profundidade e a natureza do solo a serem
escavados, devendo serem consideradas as dimensões reais da escavação. Abaixo, os tipos de
escoramento.
Pontaleteamento: Deverá ser usado quando se tratar de terreno argiloso de boa qualidade e estável, em valas
com profundidade de até 2,00m.
Descontínuo: Deverá ser utilizado em toda vala com profundidade igual ou superior a 1,8 m e que apresente
terreno de boa qualidade ou seja, em solos estáveis, não podendo ser usado em solos de argila mole,
arenosos e na presença de água.
Contínuo: Deverá ser utilizado esse tipo de escoramento em valas de até 4.00m e em qualquer tipo de solo,
com exceção do solo arenoso com presença de água.
Especial: O escoramento especial deverá ser utilizado em solos instáveis como terrenos moles, tipo argila
orgânica, ou sem coesão – areias finas. O uso desse escoramento é obrigatório.

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Metálico Madeira: O escoramento metálico madeira deve ser utilizado nas escavações com valas profundas,
em solos instáveis como, por exemplo, terrenos sem coesão ou em escavação em terrenos argilosos muito
moles, com argila orgânica mole preta, ou ainda em valas necessariamente de grandes dimensões. Na
cravação deverá ser garantida a verticalidade dos perfis, não se admitindo variações.
Estaca-Prancha Metálica: Nos casos de solos com argila mole, arenoso e na presença de água deverá ser
utilizado o escoramento estaca-prancha metálica. Estes escoramentos deverão ser perfeitamente estanques
ao carregamento de material. As estacas-prancha deverão ser novas ou estarem em perfeito estado de
conservação, não se admitindo na sua cravação qualquer irregularidade que comprometa a estabilidade e a
estanqueidade. Na cravação deverá ser garantida a sua verticalidade, não se admitindo qualquer variação e
nem irregularidade no perfeito encaixe das peças.

7.7 Principais Riscos Relacionados

 Queda de pessoas ao mesmo nível.


 Queda de pessoas ao interior da escavação.

 Desabamento de materiais, terras, rochas.


 Desmoronamento do terreno ou de edifícios adjacentes.

 Entalamento.

 Inundações.
 Pancadas com objetos e ferramentas.

 Colisões de veículos.
 Capotamento de máquinas.

 Atropelamento com veículos.


 Ruído.
 Outros riscos decorrentes da interferência com outras canalizações subterrâneas (electricidade, gás,
água, etc.)

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8. ANEXOS
Esse documento não possui anexos.

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