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USO INTERNO

Instrução de Trabalho no.13


Versão nº.01 data: 28/12/2017

Assunto: Comunicação e tratamento de acidentes

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
Função Serviço:
Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

CONTEÚDO

1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ............................................................................ 2

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO................................................................................................... 2

3- UNIDADES DA VERSÃO DO DOCUMENTO ............................................................................................... 2

4. REFERÊNCIAS.............................................................................................................................................2

5. SIGLAS E PALAVRAS - CHAVE..................................................................................................................3


6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO......................................................................................................................3

7. ANEXOS ...................................................................................................................................................... 12

RESPONSÁVEL DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL


Rafael Graça

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USO INTERNO
Instrução de Trabalho no.13
Versão nº.01 data: 28/12/2017

Assunto: Comunicação e tratamento de acidentes

Áreas de aplicação
Perímetro: Brasil
Função Apoio: -
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Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes

1. OBJETIVOS DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO


Estabelecer critérios e procedimentos para identificação e tratamento de acidentes, incidentes e doenças
ocupacionais, análises de suas causas para definição, implementação e verificação das ações e sua eficácia,
sejam elas corretivas ou preventivas, pertinentes ou aplicáveis.

Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil e suas empresas contratadas.

2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO

Versão Data Descrição das mudanças


01 28/12/2017 Emissão da instrução de trabalho

3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO

Responsável pela elaboração do documento:

 Saúde, Segurança e Meio Ambiente Brasil

Responsável pela autorização do documento:


 Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade Brasil

 Qualidade de Processos

4. REFERÊNCIAS
 Código Ético do Grupo Enel
 Plano de Tolerância Zero à Corrupção
 Procedimento Organizacional n.375 Gestão da Informação Documentada
 NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica.
 Política 106 – Classificação, Comunicação, Análise e Informe de Incidentes;
 Aspectos de Segurança e Saúde constantes da Constituição Federal, Leis, Decretos, Portarias,
Normas Regulamentadoras; Lei nº 6.514, de 22-12-1977, Portaria nº 3214, de 08-06-1978,
Instruções Normativas e Resoluções no âmbito Federal, Estadual e Municipal;
 Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Inmetro;

5. SIGLAS E PALAVRAS-CHAVE

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Assunto: Comunicação e tratamento de acidentes

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Palavras Chaves Descrição


CLT Consolidações das Leis do Trabalho;

NR Norma Regulamentadora;

GHE Grupos Homogêneos de Exposição;

6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
6.1. Termos e Definições
6.1.1. Incidente:
Evento não desejável relacionado ao trabalho que possa causar uma interrupção de um serviço ou a redução
da sua qualidade e no qual uma lesão ou doença (independentemente de sua gravidade) ou fatalidade ocorreu
ou poderia ter ocorrido.
Obs: O acidente é um incidente que resultou em lesão, doença ou fatalidade;
A classificação completa dos tipos de incidentes e o critério para identificação destes estão descritas na
Política do Grupo Enel - Norma nº 106 “Clasificación, Comunicación, Análisis y Informe de Incidentes”.

6.1.2. Comunicado de Incidente:


Formulário contendo informações prévias do incidente.

6.1.3. Relatório de Acidente:


Relatório contendo informações da investigação do incidente, análise de causas e plano de ação.

6.1.4. Investigação do Acidente:


Levantamento in loco das informações do incidente e análise de todos os eventos ocorridos ou que deixaram
de ocorrer, suas causas e efeitos, que contribuíram para a existência do incidente. Elaboração do relatório
em formulário padronizado para todas as Empresas da infraestrutura e redes Brasil.

6.1.5. Plano de Ação:


Documento escrito, elaborado pela área onde houve a ocorrência, informando as Ações Corretivas e
Preventivas a serem adotadas no sentido de controlar ou eliminar os riscos a fim de se evitar ocorrências
similares. O Plano de ação deverá apresentar claramente o que será feito, quando será feito, como será feito
e quem será(ão) o(s) responsável(is) pela(s) implementação da(s) ação(ões).

6.1.6. Não Conformidade:


Não atendimento aos requisitos legais e normas de segurança da infraestrutura e redes Brasil.

6.1.7. Ação Corretiva:


Ação para eliminar ou controlar a causa de uma não conformidade identificada ou outra situação indesejada.

6.1.8. Ação Preventiva:

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Ação para eliminar ou controlar/mitigar a causa de uma potencial não conformidade ou outra situação
potencialmente indesejada.
Nota 1: Pode existir mais de uma causa para uma não conformidade.
Nota 2: Ação corretiva é executada para prevenir a repetição, enquanto que a ação preventiva é executada
para prevenir a ocorrência.

6.1.9. Acompanhamento:
Monitoramento das ações corretivas e/ou preventivas indicadas no Plano de Ação;

6.1.10. Doença Ocupacional:


Doenças que causam alterações na saúde do trabalhador, provocadas por fatores relacionados com o
ambiente de trabalho e/ou por fatores inerentes à atividade laboral.

6.1.11. Local de Trabalho:


Local onde o empregado próprio ou de empresa contratada realiza suas atividades, podendo ser dentro ou
fora dos limites físicos da empresa, escritório, usina de geração ou conversora;

6.1.12. Responsáveis de Áreas, Pólos e Conversoras:


Empregado da infraestrutura e redes Brasil que seja responsável pela gestão de um local de trabalho, por
empregados próprios e/ou de empresa contratada.

6.2. Atribuições e Responsabilidades

6.2.1. Área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da Infraestrutura e Redes Brasil.


 Realizar a investigação dos incidentes e acidentes de trabalho de acordo com a Política nº 106;
 Monitorar as ações corretivas e preventivas dos planos de ação em curso;
 Acompanhar a execução do plano de ações corretivas e/ou preventivas indicados no relatório de
acidente de trabalho (Anexo B);
 Verificar a eficácia das ações corretivas ou ações preventivas propostas;
 Comunicar os acidentes do trabalho aos órgãos competentes;
 Comunicar o acidente a Alta Direção de Acordo com a Política nº 106;
 Os Engenheiros de Segurança do Trabalho devem definir, constituir, convocar e coordenar a
Comissão para investigação de acidentes do trabalho.

6.2.2. Empregados Próprios e de empresas contratadas


 Cabe aos Empregados próprios comunicar qualquer acidente ou incidente ao Técnico de Segurança
ou Engenheiro de Segurança da área/pólo/conversora e a seu superior imediato.
 Cabe o Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho da empresa contratada
comunicar qualquer acidente ou incidente inicialmente ao Técnico de Segurança do Trabalho ou

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Engenheiro de Segurança do Trabalho da área/pólo/conversora e ao Responsável da área a qual


preste serviço.

6.2.3. Responsáveis de Áreas, Pólos e Conversoras.


 Cabe aos responsáveis das áreas comunicar imediatamente ao nível hierárquico superior a
ocorrência de qualquer incidente com Empregados próprios e de empresas contratadas ocorridos na
sua área de atuação;
 Colaborar com o Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho na investigação do
incidente ou acidente, devendo elaborar os planos de ações corretivos e preventivos necessários
para evitar novos acidentes ou incidentes;
 Apoiar o Técnico de Segurança do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho na
investigação do acidente.

6.2.4. Responsável Regional / Gerente


 Orientar, quando for o caso, a tomada das providências previstas na legislação vigente (perícias
policiais, outros);
 Analisar o desenvolvimento das atividades, visando identificar não conformidades reais e potenciais
de acidentes e incidentes;
 Propor ou aprovar as ações corretivas e/ou preventivas;
 Validar e implementar as ações corretivas e preventivas;
 Definir e coordenar as ações corretivas, ações preventivas e planos de ação;
 Verificar a eficácia das ações corretivas ou ações preventivas propostas.

6.2.5. Diretores
 Validar e providenciar recursos para as ações corretivas e ações preventivas;
 Participar do grupo de análise de incidentes ou acidentes quando convocado pelo Responsável de
Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade;
 Acompanhar e garantir a realização dos planos de ação.

6.2.6. Comunicação do acidente

 Em casos de acidentes com empregados da Infraestrutura e Redes Brasil, caberá a Saúde


Ocupacional comunicar o acidente a família e participar das ações de assistências ao acidentado e
aos seus familiares.

Nota: Para empregados de empresas contratadas, a comunicação do acidente a família será feita pela
empresa do acidentado, sendo esta a responsável pelas ações de assistência ao(s) acidentado(s) e/aos
familiares.

6.3. Descrição de Procedimentos / Controle de Registros

6.3.1. Comunicação de Acidentes, Incidentes e Doenças Ocupacionais

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6.3.1.1. Incidentes e Acidentes com empregados da infraestrutura e redes Brasil.


 O empregado ou sua equipe deve informar de imediato ao Técnico de Segurança do Trabalho -
TST/Engenheiro de Segurança do Trabalho da regional/pólo sobre o incidente ou acidente e ao
responsável da área, através de contato telefônico ou outro meio de comunicação, garantindo a
eficácia da mesma, bem como nos casos de acidentes graves ou fatais.

 O Técnico de Segurança do Trabalho/Engenheiro de Segurança do Trabalho comunica o acidente ao


Responsável da Área de Segurança do Trabalho através de comunicação via telefonia e mensagem
de texto (SMS, WhatsApp, outros);

 O Técnico de Segurança do Trabalho/Engenheiro de Segurança do Trabalho deverá preencher e


enviar o formulário “Comunicação de Incidentes – CIN”, ANEXO 1. Este documento deve ser
encaminhado por e-mail ao Responsável da Segurança, Saúde e Meio Ambiente da contratante em
até 24 (vinte e quatro) horas após o ocorrido. O título do e-mail deve ser: “Incidente em (local), tipo
(gravidade: leve, médio, grave ou fatal) ”;

 O Responsável Segurança, Saúde e meio Ambiente deve comunicar ao Responsável da Segurança,


Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, através de contato telefônico, SMS, ou Whatsapp, garantindo a
eficácia da mesma;

 Responsável da Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade comunica o acidente para o


Presidente da Empresa, seus diretores e grupo de Segurança e Saúde do Trabalho – SST da
Infraestrutura e Redes Brasil.

 O Engenheiro de Segurança do Trabalho avalia a gravidade do incidente e caso seja classificado


como acidente com afastamento, solicitará o “Relatório de Investigação de Acidentes do Trabalho”,
ANEXO 2, ao Técnico de Segurança do Trabalho/Engenheiro de Segurança do Trabalho que
acompanhou o incidente;
Observação:
Deverá ser realizado o Relatório de Investigação de Acidentes do Trabalho, ANEXO 2 sempre que
houver:

 Ocorrência de incidente ou acidente envolvendo risco elétrico;


 Ocorrência de incidente ou acidente envolvendo risco de queda de altura;
 Ocorrência de incidente ou acidente envolvendo carga suspensa;
 Ocorrência de acidente com afastamento de qualquer natureza;
 Ocorrência de acidente fatal;
 Quando solicitado pela Segurança, Saúde e Meio Ambiente da Infraestrutura e Redes
Brasil.

 O relatório “Lições Aprendidas” deve ser enviado em até 48 horas ao Engenheiro Responsável para
que seja analisado e validado.
 O Relatório de Investigação de Acidentes do Trabalho, ANEXO 2 deve ser enviado em até 07 (sete)
dias corridos ao Engenheiro Responsável para que seja analisado e validado.

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 Com a validação do relatório, este é enviado para o empregado responsável pelo Delfos para que
seja feito o cadastro no sistema em até 48 (quarenta e oito) horas.
 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA deverá participar, em conjunto com o SESMT,
onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho.

Observações:

1) No caso de acidentes fatais, o Responsável da Área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente, deverá
enviar comunicação oficial a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRTE, em até 48
horas após ocorrido.
2) No caso de acidentes com graves e fatais com empregados Infraestrutura e Redes Brasil, o
Responsável da Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, deverá informar a Holding através
de e-mail (safety.enel@enel.com) e “Batteria” Service7 (batteria@enel.com), conforme a Política nº
106. Em caso de acidentes com a Linha de Negócios Regional, o contato deverá ser feito pelo
Responsável de Segurança da Linha de Negócios.
3) A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA deverá realizar reunião extraordinária
sempre que houver ocorrência de acidente grave ou fatal.

6.3.2. Abertura de Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT


 Em caso de incidentes e acidentes, envolvendo empregado próprio, o responsável pelo acidentado
deverá preencher a Comunicação de Acidente do trabalho via internet através do link abaixo. Deve
ser visto que ao final do cadastramento deve ser feita a impressão das 04 (quatro) vias, sendo uma
para o acidentado ou seu familiar, uma para a Infraestrutura e Redes Brasil e para o sindicato da
categoria.
http://www.dataprev.gov.br/servicos/cat/cat.shtm
 A Comunicação de Acidente do Trabalho deve ser incluída ao Relatório de Investigação de Acidentes
do Trabalho. Link de instruções para preenchimento da Comunicação de Acidente do Trabalho:
http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form002_instruções.html
NOTA1: Mesmo procedimento deve ser adotado para os acidentes sem afastamento do empregado.

6.4. Acidentes com empregados de Empresas Contratadas.

 O procedimento de comunicação deverá ocorrer de acordo com o item 6.3.1.1, quando da ocorrência
de incidentes com empregados de empresas contratadas a serviço da infraestrutura e redes Brasil,
informando todos os detalhes a Área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente da infraestrutura e redes
Brasil;

 O responsável da empresa contratada deve enviar o “Comunicado de Incidentes – CIN” ANEXO 1 e


cópia de todos os documentos de acordo com o ANEXO 3, ao Técnico de Segurança do polo/regional
onde ocorreu o acidente no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a ocorrência.

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6.5. Doenças Ocupacionais


 Em caso de doença ocupacional de empregados da Infraestrutura e Redes Brasil ou de empresas
contratadas, estes devem entrar em contato com o Médico do Trabalho da empresa em que
trabalham;

 O Médico do Trabalho deve constatar a doença ocupacional através de encaminhamento, se


pertinente, do paciente para exames complementares e/ou para médico especialista na área do tipo
de lesão identificada. O Médico do Trabalho deve avaliar as atividades diárias e o local de trabalho
do empregado para verificar a sua influência no aparecimento e desenvolvimento da doença;

 Com os dados da avaliação do local e os resultados e/ou pareceres médicos, o Médico do Trabalho
deve analisá-los, e em caso constatada a doença ocupacional, deve decidir se o tratamento será feito
sem afastamento do trabalho e/ou afastamento do trabalho do empregado para tratamento,
encaminhando o parecer ao responsável da área de lotação do empregado para que o mesmo emita
a Comunicação de Acidente do Trabalho, conforme o item 6.3.2;

 Caso o empregado faça seu tratamento sem afastamento, o Médico do Trabalho deve informar
através de parecer médico ao Responsável do empregado sobre as restrições de suas funções ou
solicitando a mudança temporária de suas funções ou posto de trabalho;

 O Médico do Trabalho deve informar a doença aos Técnico de Segurança do trabalho/Engenheiro de


Segurança do Trabalho, dando ciência quanto às restrições ou afastamento.

 O Médico do Trabalho deve também cadastrar o evento no sistema Delfos;

 Todo o histórico e relatórios da saúde dos empregados deve ser arquivado junto a suas fichas
médicas.

6.6. Investigação e Análise de Incidentes e Acidentes


A investigação do incidente consiste no levantamento de todas as informações sobre o incidente.
Na ocorrência de acidentes graves e fatais, deve ser formado um Grupo de Análise que ficará a frente da
investigação das causas, dinâmica e circunstâncias do acidente e estabelecer os planos de ações para
prevenir a repetição de eventos similares.
O Grupo de Análise será formado por:
 Um Coordenador (Segurança do Trabalho);
 Um representante da Área de Segurança do Trabalho polo/regional;
 Um ou mais especialistas sobre os assuntos que serão discutidos;
 Um representante da Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade;
 Um representante da Área onde ocorreu o acidente.
 Um representante da Área de Auditoria Interna no caso de acidentes fatais;
 Um representante da Área de Aprovisionamento no caso de acidentes com empregados de empresas
contratadas
.

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Para realizar a investigação de acidentes graves e fatais, o Grupo de Análise terá um prazo de 20 dias para
entregar o relatório.
Demais acidentes ficará sob a responsabilidade do Técnico de Segurança de Trabalho/Engenheiro de
Segurança do Trabalho realizar a investigação, ficando sob sua avaliação o convite de demais profissionais
para participar da investigação.

Devem ser seguidos os passos abaixo:

Passo 1: Inicio da investigação.


 Solicitar ao empregado ou à equipe que o local do acidente não seja descaracterizado;
 De acordo com a descrição do acidente, os investigadores poderão solicitar apoio de profissionais
especialistas na atividade para avaliar a situação do acidente;
 Avaliar o local do acidente: acesso ao local, condições físicas (tempo, presença de terceiros, outras
atividades próximas, estruturas energizadas próximas), situação da estrutura e equipamento;
 Tirar fotos do local para ajudar na elucidação dos eventos que culminaram no acidente e incluir no
relatório. Fotografar toda a cena, no mínimo de 04 ângulos diferentes e com diferentes zooms;
 Verificar toda a documentação relativa a atividade e dos equipamentos utilizados de posse da
vítima e/ou equipe. Fotografá-los;
 Recolher e analisar os equipamentos envolvidos no acidente (Equipamento de Proteção Individual,
Equipamento de Proteção Coletiva e ferramentas). Fotografá-los;
 Entrevistar individualmente as testemunhas do acidente a fim de recolher o máximo de
informações possíveis referentes ao acidente;
 Conversar com a(s) vítima(s), se houver condição;
 Analisar as imagens das câmeras veiculares de antes, durante e depois do acidente, com o
objetivo de verificar como a equipe trabalhava;
 Verificar se há câmeras de segurança próximas ao local do acidente que possam ter filmado o
evento;
 Em caso de atendimento ou internação hospitalar, manter contato com o hospital, para
informações sobre o estado de saúde do acidentado e avaliar a necessidade da equipe de
Medicina do Trabalho para intervir ou não no tratamento.

Passo 2: Levantamento de dados


 Índice de Prevenção de Acidente Laboral – O Técnico de Segurança do Trabalho/Engenheiro de
Segurança deve incluir no relatório quantas inspeções de Índice de Prevenção de Acidente Laboral -
IPAL (contratados e responsáveis) foram feitos na equipe nos últimos 6 meses. Informar se houve
irregularidade, se foi feito plano de ação e status do mesmo;
 Monitoria – Ao receber a Comunicação do Acidente, de imediato a monitoria deverá analisar os dados
referentes à equipe e encaminhar ao técnico responsável as filmagens do acidente.

 Empresa contratada – O Técnico de Segurança do Trabalho/Engenheiro de Segurança deverá


solicitar imediatamente a empresa contratada informações sobre o perfil do acidentado, certificados
de treinamentos, laudo psicológico, atestado de saúde ocupacional, folha de ponto do mês vigente.

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Essas informações devem ser solicitadas do acidentado e da equipe, conforme perfil de cargos da
infraestrutura e redes Brasil;
 Outras informações relevantes: Comunicação de Acidente de Trabalho, Ordem de Serviço/ de
Trabalho, Planejamento do Serviço, Boletim de Ocorrência da Polícia, Laudos Toxicológicos, perícias
policiais, áudio do Centro de Controle, croquis do serviço, ações dos responsáveis das áreas, entre
outros. A lista completa de documentos está na Planilha do Anexo 3;
 Se necessário a investigação, poderá ser feito uma simulação do evento para avaliação do
desenvolvimento das ações que culminaram no acidente.

Passo 3: Analise da Causa Raiz


 Realizar a Analise de Causa Raiz para levantamento das causas básicas do acidente.
 Passo 4: Fechamento do relatório / Lições aprendidas
 Solicitar da Área envolvida no acidente o Plano de Ação;
 O Técnico de Segurança do trabalho/Engenheiro de Segurança do Trabalho deverá encaminhar o
relatório de investigação de acidente para o Engenheiro Responsável pela Análise dos incidentes em
até 7 (sete) dias corridos (Exceto acidentes graves e fatais);
 O Técnico de Segurança do trabalho /Engenheiro de Segurança deverá encaminhar as Lições
Aprendidas para a Engenheiro Responsável em até 48 (quarenta e oito) horas após a ocorrência do
acidente;
 A apresentação Lições Aprendidas deve ser atualizada após o fechamento do relatório do acidente e
encaminhada novamente ao Engenheiro de Segurança.

O Engenheiro de Segurança Responsável pela Avaliação do Acidente deve:


a) Agendar reunião com empresa parceira em até 48 horas.
b) Validar o relatório recebido pelos técnicos e encaminhar para inclusão no Delfos e acompanhamento
do plano de ação e demais relatórios;
c) Divulgar o acidente para a lista afim de que seja divulgado em Diálogo Diário de Segurança, se
necessário.

O Responsável pelo Delfos deve:


a) Inserir o acidente no Delfos em até 48 horas após o ocorrido;
b) Inserir o relatório final do acidente e plano de ação no Delfos.

6.7. Plano de Ação, Ações Preventivas e Corretivas


Após o levantamento das causas do acidente, o Técnico de Segurança do trabalho ou Engenheiro de
Segurança do Trabalho em conjunto com o responsável da Área do polo/regional, conversora do Acidentado
e/ou dos Locais de Trabalho envolvidos, devem elaborar as ações preventivas e corretivas que visem eliminar
as causas raiz do incidente/acidente.
6.7.1. Acompanhamento do Plano de Ação
O Técnico de Segurança ou Engenheiro Responsável pelo Acompanhamento do Plano de Ação deve:

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 Acompanhar o plano de ação informado no relatório de acidente;


 Encaminhar relatório quinzenal para a Lista Equipe Prevenção dos Riscos do Trabalho com o
andamento dos planos de ação dos acidentes;
 Preencher controle de sanções e encaminhar a Osvaldo Leite, Vania Porto e Briefing.

O Técnico de Segurança do trabalho /Engenheiro deverá acompanhar o retorno do acidentado ao trabalho,


bem como as sanções aplicadas.

6.7.2. Divulgação dos Relatórios de Acidentes Graves e Fatais


Um relatório de acidente em formato eletrônico, classificado como “Confidencial”, será enviado pelo
Coordenador do Grupo de Analises para:
 Empregador / Cliente Interno;
 Responsável da Linha de Negócios Global / Função de Serviços Globais envolvido;
 Country Manager e Responsável Regional (se presente);
 Responsável da Linha de Negócios / Função a nível País;
 Responsável Global de Aprovisionamento (em caso de acidente ocorrido com empregado de empresa
contratada);
 Responsável de Segurança do Trabalho da Holding;
 Responsável da Segurança do Trabalho da Linha de Negócios envolvida (em caso de acidente
ocorrido com a Linha de Negócios);
 Responsável de Recursos Humanos e Organização e Responsável da Unidade de Segurança do
Trabalho País10 (em caso de acidente ocorrido em Mercado, Staff e Serviços);
 Responsável da Área de Auditoria da Linha e País.

6.8. Controle de Registros

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 Nota: Com o objetivo de garantir a atualização das informações indicadas e/ou geradas por esse
procedimento, caso o sistema informatizado esteja inoperante, os controles poderão serem realizados
através das planilhas que seguem a mesma formatação dos relatórios gerados pelo sistema.

6.9. Observações:
Após o vencimento do prazo acima, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução técnica,
serão considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades cabíveis.

7. ANEXOS
Comunicação de Incidentes – CIN”, ANEXO 1
Relatório de Investigação de Acidentes do Trabalho”, ANEXO 2
Documentos necessários do relatório de investigação de acidentes de trabalho – ANEXO 3);
C - Política nº106 “Classificación, Comunicación, Analisis y Informe de Incidentes”

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