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1.

INSTRUÇÕES NORMATIVAS

-LEI FEDERAL Nº 12.305 DE 02/08/2010: Institui a POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS


SÓLIDOS;

-RESOLUÇÃO ANVISA RDC Nº 222 DE 28/02/2018: Regulamenta o gerenciamento de


resíduos de serviços de saúde;

-RESOLUÇÃO CONAMA Nº 358, de 29/04/2005: Dispõe sobre o tratamento e a disposição


final dos resíduos dos serviços de saúde;

-Deliberação Normativa COPAM Nº 232/2019: Institui o Sistema Estadual de Manifesto de


Transporte de Resíduos

-Deliberação Normativa CODEMA Nº 01/2015: Obrigatoriedade de apresentação e análise do


PGRSS dos estabelecimentos geradores para expedição do Alvará Sanitário.

-Critérios Técnicos da ABNT e Normas Brasileiras Regulamentadores (NBRs).

2. INTRODUÇÃO

Todo estabelecimento regulado pela Vigilância em Saúde de Betim deverá elaborar um


documento que descreva o gerenciamento dos resíduos gerados durante as atividades, sejam
estes de risco Biológico (Grupo A), Químicos (Grupo B), Radioativos (Grupo C), e
Perfurocortantes (Grupo E) ou ainda, resíduos semelhantes aos domiciliares (Grupo D).

2.1. Estabelecimentos geradores exclusivos de resíduos sem risco (Grupo D) deverão


apresentar o Formulário ANEXO IV - Informe de Resíduos Comuns a cada processo de
concessão ou renovação de Alvará Sanitário.

2.2. Estabelecimentos geradores de um ou mais resíduos de risco (Grupos A, B, C e E) deverão


apresentar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - PGRSS que
contemple os seguintes itens:

2.2.1. Identificação, Atividades (CNAEs), horário de funcionamento, número de funcionários.

2.2.2. Responsável pela elaboração (pode ser terceirizado), implantação e monitoramento


(preferencialmente o RT do estabelecimento). Apresentar anotação, certificado, ou declaração
de responsabilidade técnica pela elaboração do PGRSS.

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2.2.3. Sobre os resíduos: Classificação, acondicionamento, quantificação, locais de geração,
tratamento prévio (se houver), armazenamento, coleta externa (empresa responsável,
tratamento, disposição final).

2.2.4. Descrição do itinerário dos resíduos (coleta interna) dos locais de geração até a coleta
externa com horários e dias.

2.2.5. Descrição dos coletores/contêineres e do armazenamento (abrigos) dos resíduos.

2.2.6. Descrição dos procedimentos para o manuseio seguro e adequado dos resíduos e ações
emergenciais em caso de acidentes.

2.2.7. Comprovantes de treinamento em gerenciamento de resíduos e exames de saúde.

2.2.8. Licenças ambientais e Contrato (quando cabível) com as empresas responsáveis pela
coleta, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos dos grupos ‘A’, ‘B’, e ‘E’.

2.2.9. Manifestos para Transporte de Resíduos Perigosos (MTRs) digitais comprovando a


coleta dos resíduos dos grupos (‘A’, ‘B’, ‘C’ e ‘E’) ou Certificados de destruição final desses
resíduos. O estabelecimento deverá estar cadastrado no site da Fundação Estadual do Meio
Ambiente - FEAM (http://mtr.meioambiente.mg.gov.br/) para emitir os MTRs e entrega-los à
empresa que irá transportar os resíduos a cada coleta.

2.2.10 Comprovantes de ingresso no Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não


Domésticos (PRECEND), para estabelecimentos que descartam resíduos químicos e biológicos
líquidos (em altas concentrações) na rede de esgoto.

Observações:

-Estabelecimentos que já apresentaram um PGRSS avaliado pela VISA e estão em processo de


renovação de Alvará Sanitário deverão apresentar o formulário ANEXO III - Relatório Anual
de Acompanhamento do PGRSS e os comprovantes de cumprimento das condicionantes do
Parecer Técnico do PGRSS apresentado.

-Não é necessário reapresentar o PGRSS completo à VISA a cada renovação do Alvará


Sanitário, salvo se for solicitado. Contudo, uma cópia atualizada do PGRSS deverá estar
disponível para consulta e fiscalização nas dependências do estabelecimento.

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3. MODELO PARA MONTAGEM DO PGRSS

3.1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE

RAZÃO SOCIAL:

NOME FANTASIA:

CNPJ:

CNAE:

ENDEREÇO:

TELEFONE: . E-MAIL:

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:

DATA DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO:

MÉDIA DE ATENDIMENTOS E/OU PROCEDIMENTOS:_____/mês

NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS:

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

TIPO DE ESTABELECIMENTO: (Público ou Privado)

PORTE DO ESTABELECIMENTO:

( ) Pequeno: gera até 20Kg de RSS (grupos A, B e E) /mês

( ) Médio: gera de 20 a 50Kg de RSS (grupos A, B e E)/mês

( ) Grande: gera acima de 100Kg de RSS (grupos A, B e E)/mês

ESTRUTURA FÍSICA

Exemplos de descrição: Recepção, Copa, consultório, lavanderia, sanitários, Laboratórios com


piso em cerâmica e paredes revestidas de tinta a óleo lavável. Rede de esgoto: Tratamento pelo
sistema da COPASA, fossa séptica, etc.

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3.2. DADOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA PELO PLANO DE
GERENCIAMENTO

NOME:

RG:

PROFISSÃO:

REGISTRO NO CONSELHO:

ENDEREÇO RESIDENCIAL:

CIDADE:

ESTADO:

FONE:

E MAIL:

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3.3. CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS CONFORME RDC
222 DE 28/02/2018 E RESOLUÇÃO DO CONAMA 358 DE 29/04/2005 (Exemplos):

QUANTIDADE
CLASSIFICAÇÃO CARACTERIZAÇÃO
(Kg ou L/mês)

A1

Exemplos: Frascos plásticos de vacina (Vírus Atenuado/inativado)


usados, Bolsas transfusionais inutilizadas tubos plásticos ou bolsas
com amostras de sangue em forma livre etc.

A3

Exemplos: Peças anatômicas (membros) do ser humano, produto de


fecundação sem sinais vitais,com peso menor que 500 gramas ou
estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que
20 semanas, etc.

Grupo A A4
Infectantes Exemplos: Gazes, Algodão, Papel toalha, ataduras, luvas de
procedimento, máscaras, gorros usados em procedimentos invasivos,
que tiveram contato com sangue ou outros líquidos corpóreos, etc.

A5

Exemplos: Gazes, Algodão, Papel toalha, ataduras, luvas de


procedimento, máscaras, gorros usados em procedimentos com
pacientes ou animais

suspeitos ou confirmado para príons; órgãos tecidos ou fluidos


provenientes desses pacientes ou animais, etc.

Exemplos: Raticidas, inseticidas, medicamentos e desinfetantes


Grupo B vencidos ou inutilizados, reagentes de laboratório, bem como suas
Químicos respectivas embalagens primárias usadas: galões, frascos plásticos ou
de vidro, sachês, etc.

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Exemplos: resíduos de contraste iodado utilizado em cintilografia e
Grupo C
suas embalagens, ou material que teve contato direto com o
Radioativo
radiofármaco.

Úmido. Exemplos: Restos de alimento da cozinha, papel sanitário,


fraldas, guardanapos, resto de poda, equipos de soro, algodão ou
outro material utilizado em antissepsia de punções,abaixadores de
Grupo D
língua, etc.
Comuns
Seco. Exemplos: Papéis de impressão, Caixas de papelão,
embalagens plásticas, copos e talheres descartáveis, latinhas vazias,
etc.

Exemplos: Agulhas acopladas a seringas, fios de sutura com agulhas,


Grupo E lâminas de bisturi, ampolas usadas, escalpes para acesso venoso,
Perfurocortantes lâminas de microscopia, vidraria de laboratório quebrada (lâminas de
microscopia, frascos, etc).

ES
Exemplos: Entulho, móveis em desuso, equipamentos inutilizados ou
Resíduos
respectivas partes, eletroeletrônicos e lâmpadas fluorescentes usadas.
Específicos

3.4. MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS

3.4.1- RESÍDUOS DO GRUPO ‘A’:

SUBGRUPO A1:

Exemplo de descrição do manuseio e acondicionamento: Bolsas transfusionais inutilizadas e


tubos com sobras de amostras de sangue: acondicionados em sacos com simbologia para
infectante na cor vermelha (o tratamento prévio não é realizado na unidade geradora) e
armazenados a -20ºC em um freezer vertical durante o tempo de

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arquivamento
ivamento (máximo 6 meses). Estes resíduos são manuseados somente por técnicos do setor
e são entregues diretamente ao funcionário responsável pela coleta externa somente no
momento do descarte. Os técnicos utilizam jaleco e luvas de procedimento ao manusear
manusea esses
resíduos, e os funcionários da coleta externa usam botas e luvas de borracha, máscaras e
macacão.

SUBGRUPO A2: descrição do manuseio e acondicionamento

SUBGRUPO A3: descrição do manuseio e acondicionamento

SUBGRUPO A4: descrição do manuseio e acondicionamento


acond

SUBGRUPO A5: descrição do manuseio e acondicionamento

3.4.2 - RESÍDUOS DO GRUPO ‘B’:

Exemplo de descrição do manuseio e acondicionamento: Resíduos químicos gerados nos


laboratórios (reagentes para análise vencidos e embalagens 1as), e no bloco cirúrgico
(medicamentos vencidos e embalagens 1as) são acondicionados em recipientes ou nas próprias
caixas originais. As ampolas de medicamentos após o uso, são acondicionadas em caixas para
perfurocortantes. Todos os coletores citados são identificados
identificados com a simbologia de resíduos
químicos. Esses resíduos são manuseados pelos funcionários de cada um dos setores e retirados
quando o volume dos recipientes atinge 2/3 do coletor. Os responsáveis pelo manuseio utilizam
EPIs conforme risco químico de cada
cada resíduo, conforme FISPQ, quando pertinente.

3.4.3 - RESÍDUOS DO GRUPO ‘C’: Descrição do manuseio e acondicionamento

3.4.4 - RESÍDUOS DO GRUPO ‘D’: Descrição do manuseio e acondicionamento

3.4.5 - RESÍDUOS DO GRUPO ‘E’: Descrição do manuseio e acondicionamento


onamento

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Exemplo de descrição do manuseio e acondicionamento: Os resíduos perfurocortantes gerados
nos laboratórios e no consultório são armazenados em caixas do tipo descarpack (capacidade de
13L) ou recipientes resistentes identificados com a simbologia de risco biológico ou risco
químico. As caixas de resíduos perfurocortantes infectantes são fechadas quando preenchidos
2/3 da capacidade, ensacadas com saco branco leitoso identificado, e transportadas ao
armazenamento temporário de resíduos infectantes. Os recipientes com perfurocortantes
químicos (ampolas de medicamentos ou frascos de reagentes quebrados, etc.) são retirados
ensacados, e levados ao Abrigo Temporário de Resíduos Químicos pelos próprios funcionários
dos setores de geração, onde permanecem até o a coleta externa. Os responsáveis pelo
manuseio dos resíduos do grupo ‘E’ utilizam EPIs conforme risco associado a cada resíduo
(biológico ou químico).

3.5. LOCAIS DE GERAÇÃO DOS RESÍDUOS (Exemplo):

Grupo de resíduo Locais de Geração

A1 Laboratório de Sorologia.

A2 Não se Aplica

‘A’ Infectantes A3 Bloco cirúrgico

A4 Todos os Laboratórios, Sala de Atendimento, Bloco Cirúrgico

A5 Não se Aplica

‘B’ Químicos Todos os Laboratórios, Bloco Cirúrgico, Sala de medicação

‘C’ Radioativos Sala de Cintilografia

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‘D’ Seco Todos os setores administrativos, todos os Sanitários, Cozinha,

Comuns Almoxarifado, todos os laboratórios e consultórios.


Úmido

‘E’ Perfurocortantes Todos os laboratórios, Sala de Atendimento, Bloco Cirúrgico, sala de


(infectantes, químicos Eutanásia (setores do Canil) e eventualmente, na cozinha e setores
ou comuns) administrativos (perfuro cortantes sem contaminação).

3.6. COLETA INTERNA

3.6.1. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS E PROCEDIMENTOS NO MANUSEIO DOS


RESÍDUOS

Exemplo de descrição: A Coleta interna dos resíduos com risco químico (grupo B) ou biológico
(grupo A) é realizada manualmente pelos próprios funcionários de cada setor, sempre
utilizando os EPIs de acordo com o risco (Luvas, botas, Máscaras, macacão, etc.). Os resíduos
infectantes (grupo A) normalmente são recolhidos ao final do turno (manhã ou tarde)
dependendo do horário de expediente de cada setor. No bloco cirúrgico, a coleta é realizada
após cada grupo de procedimentos. Evita-se a superlotação dos coletores de resíduos biológicos
e químicos nos setores, retirando-se os sacos sempre antes de atingirem 2/3 da capacidade;
estes são amarrados firmemente antes do transporte até os locais de armazenamento temporário
de resíduos. As funcionárias da limpeza se responsabilizam pela coleta dos resíduos comuns
(grupo D), e trabalham utilizando botas e luvas de borrachas e gorros. A coleta desses resíduos
é realizada diariamente, logo após a limpeza de cada setor. Em caso de acidente com material
de risco biológico, o acidentado é orientado a lavar o local do ferimento/contato
abundantemente com água e sabão, e quando mucosas forem atingidas, lavar apenas com água
abundantemente ou soro fisiológico. O acidente deve ser comunicado imediatamente à chefia
imediata presente na unidade, que deverá orientar e encaminhar o funcionário acidentado
(dentro de 02 horas) à unidade de primeiro atendimento (UPA) mais próxima, indicando um
acompanhante para conduzi-lo. O estado vacinal do funcionário deverá ser verificado e este
deverá preencher o “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido” autorizando a coleta de
sangue para realização de testes rápidos. Deverão ser preenchidas: a Ficha de Comunicação e
Análise de Acidente de Trabalho (CAT) e a ficha do SINAN após resultado dos testes, para
acompanhamento e conclusão do caso. As ações imediatas em caso de acidente com resíduos
químicos são semelhantes às citadas acima, mas será considerada a via de contato (pele,

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mucosas, inalação ou ingestão), a quantidade envolvida, e os riscos associados ao produto
químico (irritante, corrosivo, cancerígeno, etc.).

3.6.2 - TRATAMENTO INTRA-UNIDADE

Exemplo de descrição: O líquido gerado no equipamento de análise do laboratório de sorologia


(lavadora) é armazenado em um galão de PEAD com capacidade de 5,0L. Quando preenchida a
metade do galão, adiciona-se solução de hipoclorito ao resíduo liquido que em seguida é
descartado na rede de esgoto através da pia. Recipientes de inseticidas usados são furados e pré
lavados com água em abundância (tríplice lavagem) na área de gramado do CCZE antes do
transporte para a empresa que recebe estes resíduos.

3.7. FLUXO (ITINERÁRIO) DOS RESÍDUOS DOS LOCAIS DE GERAÇÃO ATÉ O


ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO DE RESÍDUO

Exemplo de descrição: Os resíduos do grupo D (GD) são recolhidos diariamente de todos os


setores dos 2 pavimentos e seguem através do corredor central para o armazenamento
Temporário, e em seguida para a lixeira externa, de onde são coletados 3x por semana (2as,4as
e 6as feiras). O itinerário dos resíduos de risco químico (GB) e biológico (GA),
perfurocortantes (GE) encontram-se na planta baixa a seguir:

3.7.1. ITINERÁRIO DOS RESÍDUOS LEGENDADO (Exemplo)

LEGENDA

x Armazenamento provisório de resíduos Infectantes


Armazenamento temporário de resíduos Comuns
Lixeira externa para resíduos Comuns
ATR - Abrigo Temporário de Resíduos
URA - Unidade de Recolha de Animal
1 - Sala de Atendimento do Canil
2 - Sala de Eutanásia
3 - Bloco Cirúrgico
4 - Laboratório de Entomologia
5 - Laboratório de Esquistossomose
6 - Depósito de Inseticidas, Raticidas e Moluscicida
7 - Laboratório de Sorologia
8 - Laboratório de Análise de Água
GA + GE = Grupos A e E
GB = Grupo ‘B’ 10/5
GB = Grupo ‘D’
3.7.2. PLANTA BAIXA COM O ITINERÁRIO DOS RESÍDUOS

Portão URA
Baias do Canil

A 1
T GB GB 2 GA
R
Portão GA + GE GA + GE
GA
Lateral

GD
3

GB
GA + GE GB
x
4 6
5

ATR

Acesso
Lateral

GD

GD

GB

GD

Portão Principal

3.8. ARMAZENAMENTO NOS ABRIGOS TEMPORÁRIOS DE RESÍDUOS:

3.8.1. GRUPOS ‘A’ e ‘E’

Exemplo de descrição: Os resíduos infectantes (inclusive as caixas com perfurocortantes) são


armazenados dentro de um coletor plástico com tampa acionada por pedal, rodas, e capacidade
para 1000L, que permanece estacionado em um Abrigo Temporário de Resíduos (ATR)

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localizado próximo ao portão externo lateral (ver planta baixa). Esse ATR tem piso em
cerâmica, paredes revestidas com tinta a óleo lavável, ponto de iluminação, ralo sifonado, porta
com chave e identificação externa. Há um ponto de água externo próximo.

3.8.2. GRUPOS ‘B’ e ‘E’

Exemplo de descrição: Os resíduos químicos (medicamentos ou reagentes vencidos ou


inutilizados e respectivas embalagens 1as) são armazenados em suas caixas originais ou em
recipientes resistentes. Já as ampolas de medicamento quebradas são acondicionadas em caixas
com perfurocortantes (tipo ‘descarpack’) identificadas com símbolo de resíduos químicos.
Após fechamento, estas caixas e os outros resíduos são alocados dentro de uma bombona
plástica com capacidade de 60L alocada em um Abrigo Temporário de Resíduos (ATR)
construído em alvenaria, com porta metálica fechada com cadeado e identificação externa
(simbologia de resíduos químicos). O ATR se localiza próximo ao portão do 2o pavimento,
onde há uma canaleta de escoamento e um ponto de água próximo (ver planta baixa).

3.8.2. GRUPO ‘C’:

Não se aplica.

3.8.3. GRUPO ‘D’

Exemplo de descrição: Os resíduos comuns úmidos (não recicláveis) são armazenados


temporariamente em uma área coberta no corredor de acesso à recepção (ver planta baixa)
dentro de um coletor com tampa acionada por pedal identificado como resíduo comum e
capacidade para 100L. Esses resíduos são recolhidos do armazenamento temporário 3x por
semana e transportados para a lixeira externa montada sobre uma haste de ferro de 1,0m
localizada na calçada em frente ao estabelecimento. Os resíduos comuns secos permanecem
dentro de um coletor identificado com a simbologia de resíduos recicláveis localizado próximo
ao coletor de resíduos não recicláveis. A cada 15 dias, estes resíduos são entregues a um
cooperado de uma empresa de recicláveis.

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3.9. COLETA EXTERNA DE RESÍDUOS (Exemplos):

Grupo de Empresa que coleta e Freqüência e horário Tratamento Unidade de


resíduo veículo utilizado no da Coleta Destinação final
transporte

A1,
Empresa 'X' S.A. 3x/semana 12:00h Autoclavação e
A2 Aterro sanitário
(Caminhão Baú) as 13:00h trituração

A 3x/semana, ou
Empresa 'X' S.A.
A4 conforme demanda Não se Aplica Aterro Sanitário
(Caminhão Baú)
12:00h as 13:00h

A5 Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica

Aterro sanitário
Empresa 'Y' S.A. . 1x/Trimestre Incineração ou (Cinzas) ou rede de
B
(Caminhão) 11:30h as 12:30h neutralização esgoto (líquidos
inertes)

C Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica Não se Aplica

ViaSolo Engenharia
Seco Ambiental S.A.* Conforme demanda Reciclagem ASCAPEL*
(Caminhão)

D
ViaSolo Engenharia
Ambiental S.A.* 3x/ semana, 07:00h Aterro sanitário
Úmido Não se Aplica
(Caminhão – 08:00h (Essencis-MG)
basculante)

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Empresa de
Conforme demanda, reciclagem de lixo
Veículo Próprio e em horário Reciclagem/ eletrônico/
Outros
(Caminhonete). previamente Reaproveitamento Distribuidora oficial
agendado de cartuchos para
impressora

Empresa 'X' S.A. 3x/semana 12:00h Autoclavação e


E Aterro sanitário
(Caminhão Baú) as 13:00h trituração

*Empresa Terceirizada de Limpeza Urbana de Betim

3.10. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR

3.10.1 - ORIENTAÇÕES GERAIS

Todos os funcionários que participam direta ou indiretamente de uma ou mais etapas do


manuseio dos resíduos recebem, periodicamente, os Equipamentos de Proteção Individual
(EPIs) de acordo com respectivas atribuições (botas/ galochas, luvas, gorros macacões,
máscaras e óculos de proteção, Chapéus, protetor solar, etc.). Os funcionários deverão estar
cientes dos seguintes procedimentos de segurança:

Após o contato com os resíduos, lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-
as em local apropriado.

Lavar as mãos antes de calçar as luvas e depois de retirá-las. Obs.: Em caso de ruptura das
luvas, descartá-las imediatamente, não as reutilizando.

Os EPIs devem ser lavados e desinfetados diariamente. Sempre que houver contaminação, estes
devem ser substituídos imediatamente, lavados e desinfetados.

Não se deve fumar ou se alimentar durante o manuseio com resíduos. Retirar as luvas e lavar as
mãos sempre que exercer outra atividade não relacionada aos resíduos (ir ao sanitário, atender
ao telefone, beber água, etc.).

As ações para prevenção de riscos e acidentes estão descritas nos itens 3.6.1, e 3.10.2 a 3.10.4
deste documento. O estabelecimento deverá consultar as Normas Regulamentadora nº 5 (NR-5)
e nº 7 (NR-7) do Ministério do Trabalho e Economia (TEM) para mais detalhes sobre a

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constituição de uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e elaboração do
Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO).

3.10.2 - TREINAMENTOS/CAPACITAÇÕES

Descrever cronograma de treinamento de todos os funcionários envolvidos em uma ou mais


etapas do gerenciamento de resíduos, incluindo a abordagem dos temas listados a seguir:

-Sistema adotado para o gerenciamento dos RSS;

-Prática de segregação dos RSS na fonte de geração;

-Símbolos, expressões, padrões de cores adotadas para o gerenciamento de RSS;

-Localização dos ambientes de armazenamento e dos abrigos de RSS;

-Ciclo de vida dos materiais;

-Regulamentação ambiental, de limpeza pública e de vigilância sanitária, relativas aos RSS;

-Definições, tipo, classificação e risco no manejo dos RSS;

-Formas de reduzir a geração de RSS e reutilização de materiais;

-Responsabilidades e tarefas;

-Identificação dos grupos de RSS;

-Utilização dos coletores dos RSS;

-Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC);

-Biossegurança;

-Providências a serem tomadas em caso de acidentes e de situações emergenciais;

-Noções básicas de controle de infecção e de contaminação química.

Após o primeiro ciclo de treinamentos, as reciclagens e atualizações serão realizadas


anualmente, ou em intervalos menores, de acordo com a necessidade.

3.10. 3. EXAMES DE SAÚDE

Exemplo de descrição: Todos os funcionários (Efetivos, Agentes públicos e Celetistas)


realizaram os exames admissionais (Clínicos e laboratoriais), e foram imunizados com as

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vacinas obrigatórias para a admissão (Antirrábica, Hepatite e Tétano). A sorologia para
avaliação do nível de imunidade contra raiva é feita anualmente em todos os funcionários. Os
funcionários que trabalham com produtos raticidas e inseticidas a base de anticoagulantes e
organofosforados fazem o exame de colinesterase plasmática a cada dois anos.

3.10.4. PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)

Exemplo de descrição: O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina


do Trabalho- SESMT/SEAAD de Betim avaliou todos os setores do CCZE, mapeando os riscos
ambientais. A planta baixa do estabelecimento encontra-se em um quadro afixado em área
visível e mostra a distribuição dos seguintes riscos:

Físicos: Ruídos, vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais, umidade;

Químicos: Poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos
químicos em geral;

Biológicos: Vírus, bactérias, protozoários, fungos, helmintos;

Riscos Ergonômicos: Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso,


exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade; imposição de ritmos
excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e
repetitividade;

Riscos de Acidentes: Arranjo físico inadequado, Máquinas e equipamentos sem proteção;


Ferramentas inadequadas ou defeituosas; Iluminação inadequada; Eletricidade; Probabilidade
de incêndio ou explosão; Armazenamento inadequado; Animais peçonhentos.

Controle de Pragas: Exemplo de descrição: A empresa “XX S.A” é a responsável pelo controle
de vetores e pragas urbanas do CCZE, e realiza visitas trimestrais. Os próprios funcionários do
estabelecimento auxiliam nessas ações de controle, uma vez que estes são devidamente
treinados e a instituição possui os produtos praguicidas e autorização para aplicação conforme
demanda.

3.11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A critério

16/5
Betim, de de

______________________________________________________________________

Assinatura e carimbo do responsável pelo estabelecimento gerador

_____________________________________________________________________

Assinatura e carimbo do responsável técnico pela elaboração e monitoramento do PGRSS

3.12. ASSINATURAS DE TODOS OS FUNCIONÁRIOS

____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

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____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________

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