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DEDICATÓRIA ............................................................................................................... ii
RESUMO ......................................................................................................................... v
ABSTRACT .................................................................................................................... vi
CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 1
1.2. Problematização......................................................................................................... 2
Apêndices ....................................................................................................................... 48
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Ana Dustão Belunga Chavula, estudante desta faculdade, curso de Licenciatura em
Gestão de Meio Ambiente e Recursos Naturais, declaro por minha honra que a presente
monografia foi elaborada por mim, como resultado do meu trabalho de investigação, com
base na actividade de campo feita no Distrito de Angoche - Nampula, e de igual modo,
orientado por minha supervisora, Dra. Oryza Alice Virgínia da Graça. O seu conteúdo é
original, observando as normas metodológicas da UCM, contudo, as fontes consultadas
encontram-se devidamente citadas ao longo do trabalho e apresentadas na monografia,
este trabalho nunca foi apresentado em nenhuma outra instituição académica para
obtenção de qualquer nível académico.
Estudante:
_________________________________
Data / /2023
Supervisora:
_________________________________
Data / /2023
I
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais, pois ensinaram-me a seguir sempre em frente e a nunca desistir
dos meus sonhos, sempre acreditaram, deram-me muita força e sempre transmitiram para
mim, energias positivas e os bons conselhos. Obrigados meus amados pais.
II
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus, ele é quem permitiu que eu chegasse aqui, iluminou a
minha vida, os meus caminhos e ele me abençoou até aqui.
Aos meus queridos pais, Dustão Belunga Chavula e Julieta Albino Magausse, pelo
sacrifício, o apoio incondicional, por terem acreditado e confiado em mim,
independentemente de tudo que tiveram que fazer para que tornassem o impossível para
o possível.
Aos meus irmãos, Domingos Dustão Belunga, Cristóvão Dustão Belunga, Delícia
Margarida Dustão Belunga e Yuran Jesualdo Dustão Belunga, deram-me apoio
incondicional, força e me levantavam sempre quando eu caísse, foram lamentos, stresse
e ansiedade que eu compartilhei convosco e vocês estavam sempre lá para mim.
É com muita admiração e enorme respeito que venho mostrar toda minha gratidão à minha
orientadora Oryza Alice Virgínia da Graça, que dia após dia, mostrou sua dedicação pela
sabedoria, disponibilidade, as contribuições para o trabalho e especialmente pelo estímulo
intelectual que representou a sua orientação, e em particular, a confiança por ela
depositada no meu trabalho e na minha capacidade.
Agradeço à minha avo, os meus tios e primos pela força.
À todos os meus amigos, especialmente Nooria Narguisse Abubacar e Tina Hanle Calisto
pela motivação diária, obrigada minhas eternas amigas.
III
LISTA DE SIGLAS & ABREVIATURAS
IV
RESUMO
V
ABSTRACT
This study has as its theme Effects of the Exploitation of the Mangal Forest in the
Reproduction of Marine Species. Case shield: Angoche District (2021˗2022). For its
realization, it had as general objective, to analyze the effects of the exploitation of the
mangrove forest in the reproduction of marine species. Therefore, in this study, it is
intended to identify and describe the effects of the exploitation of the mangrove forest on
the reproduction of marine species and propose sustainable measures of the mangrove
forest on the reproduction of marine species. To achieve the objective was used as
methodology qualitative research, semi-structured interview, bibliographical and
documentary research, the research concludes that exploitation of mangrove forests are
several, and are caused by human action, lack of clear actions for the sustainability of the
mangrove. To this end, 12 participants were selected through intentional probability
sampling. The interview script contained (12) targeted questions, taking into account the
specific objectives. Several concepts were presented in this work and through the
literature review, several authors to support the objectives and, in the discussion of results,
the relationship between the data obtained with the theoretical foundation and point of
view of the researcher on the subject was brought up.
However, it was found that the biggest cause of the exploitation of the mangrove forest
is hunger and the lack of other alternatives for survival, so having no other basis for
survival, they end up slaughtering the forest irrationally thus harming marine species.
VI
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
1
do estudo que se repartem em geral e específicos, perguntas de pesquisa, limitações do
estudo e a sequência de trabalho.
1.2. Problematização
2
1.3. Objectivos
1.5. Justificativa
O presente estudo justifica-se, pós, pela necessidade de se tratar da importância que tem
a gestão do meio ambiente e os recursos naturais, de forma profissional e ética, dada a
importância que requer o controlo das espécies aquáticas na manutenção dos seus
habitantes, e as condições de vida delas para a sua multiplicação e também para contribuir
na redução da exploração da floresta do mangal e trazendo soluções de modo a preservar
a mesma floresta e a própria redução das espécies marinhas da cidade de Angoche.
Por causa dessas situações devastadoras que deixaram o solo do mangal frágil, existiu a
necessidade de criar-se um tema relacionado com a floresta do mangal da Cidade de
Angoche, com a finalidade de trazer soluções de modo a preservar a floresta do mangal e
a própria reprodução das espécies marinhas naquele ponto do país.
3
A relevância desse estudo reside na possibilidade de se proporcionar à organização uma
visão dos aspectos ligados a conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Sob ponto de vista científico, o estudo poderá contribuir para o aprendizado académico,
ao trazer o debate sobre o tema em estudo.
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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Conceitos
Nesta secção, procura-se discutir os principais conceitos, que vão ajudar na compreensão
e interpretação do tema em pesquisa. Neste sentido identificou-se os conceitos
fundamentais:
2.2. Mangais
Os mangais são florestas costeiras que habitam a interface terra-mar, ao longo de baías,
estuários e enseadas nas zonas tropicais e subtropicais em todo o mundo, tolerantes a
salinidade onde cumprem com vários aspectos ecológicos, ambientais e socioeconómicos
(Santos & Bitencourt, 2016).
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2.3. Distribuição do Mangal em Moçambique
Os mangais cobrem até 75% das costas tropicais do mundo, e sua importância é
reconhecido em aspectos como silvicultura, pesca e conservação ambiental (Vaiphasa,
2006). Moçambique é um país que apresenta maior cobertura de mangal na África
Austral, estudos recentes referem que possui uma cobertura de floresta de mangal que
varia entre 290 000 e 368 000 hectares (Macamo & Sitoe, 2017).
Portanto, o mangal cobre a maior parte da costa tropical do mundo e é importante porque
ajuda na sobrevivência humana fazendo objectos, casas, barcos outros para o uso próprio
e outros para vender e ganhar a vida.
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Como servidor de serviços culturais de valor estético, (recreação/turismo, áreas
sagradas, pomadas e medicamentos tradicionais);
Serve de coadjuvante nos processos naturais que mantêm outros serviços dos
ecossistemas, tais como reciclagem de nutrientes, a prestação de habitats de
viveiro de peixes, sedimentos, armadilhas, a filtragem de água e tratamento de
resíduos (MITADER, 2015).
Portanto, o mangal é uma planta indispensável na vida dos seres vives e fornece vários
benefícios para os seres humanos como: abater para vender e assim garante uma fonte de
renda, construção de casas e de corais, etc. E também fornecem benefícios para o
ecossistema marinho trazendo vegetação, ninhos, habitat, etc, para outras espécies
marinhas.
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Em Moçambique são apontadas como as principais causas da degradação dos mangais:
Porem, a acção humana é a principal causa da degradação do mangal porque usam como
base ou fonte de renda para a sua sobrevivência uma das causas que mais influencia na
degradação da floresta do mangal é a falta da educação ambiental nas comunidades locais
ou por outra, falta de ocupação ou até mesmo, falta de meios alternativos para sua
sobrevivência.
Os desastres naturais como os tufões e ciclones são factores que contribuem para o
distúrbio e a consequente redução da floresta do mangal. Uma das principais causas de
morte natural do mangal é a deposição excessiva de sedimentos que mata as árvores por
soterramento das suas raízes aéreas (Jose, 2009).
As cheias, as secas extremas e híper salinização dos pântanos de mangal, subida dos
níveis dos rios e acção de ondas são os agentes naturais responsáveis pela degradação dos
mangais (MICOA, 2007).
8
Portanto, a causa natural acontece devido à ventos violentos, vendaval e ciclones, e a
participação química nas raízes dessa planta.
Incremento da erosão costeira, que pode ter efeitos muito negativos para as
construções das vilas tais como residências locais, hotéis, etc.
9
Assegurar a gestão dos recursos naturais e do ambiente em geral, de modo que
mantenham a sua capacidade funcional e produtiva para gerações presentes e
futuras;
Assegurar que os recursos naturais no seu todo sejam usados de forma racional e
harmoniosa para o desenvolvimento do país;
10
Portanto, para combater a destruição do mangal primeiramente temos que educar a
comunidade sobre a preservação do ambiente e falar da importância da floresta do mangal
para os seres humanos assim como os animais marinhos, haver uma rigorosa fiscalização
do governo, determinar áreas para serem exploradas para que assim possam fazer o uso
racional dos recursos naturais.
11
integrada, a vários níveis, assente em valores e princípios, para o alcance da meta global,
traduzida em visão.
12
interessadas e sujeita à monitorização e avaliação, observando-se os princípios e
procedimentos estatuítos.
Participação: o sistema de gestão do mangal promove a integração e coordenação
de acções de todos os actores interessados que devem ser envolvidos na utilização
sustentável dos recursos do ecossistema do mangal.
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Princípio de Utilizador Pagador: defende que o acesso e a utilização do mangal
e seus recursos é pago pelos utilizadores e quem de qualquer forma degradar o
mangal;
14
Desenvolvimento social – o reflorestamento deve contribuir para criação de
actividades alternativas de renda, sem o prejuízo das práticas costumeiras e em
conformidade com os princípios de conservação e utilização sustentável;
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contribuem para melhorar a dieta alimentar (crustáceos) e dos produtos lenhosos (troncos
e ramos das árvores dos mangais) que são utilizados como combustível lenhoso e para
construção da habitação (Adbulah, 2014).
Segundo Castelo (2000), desde tempos imemoriais habitats de mangal têm sido geridos
sob as leis concentracionárias dado o valor directo que as comunidades locais derivam.
Esses valores foram produtos primários de pesca, tais como peixes, camarão, moluscos,
mas também materiais de construção para as comunidades costeiras. Vários produtos de
mangal são extraídos sob esses regulamentos e princípios locais, estas práticas foram
garantido um certo grau de protecção dos habitats de mangal em várias partes do país por
causa de uma taxa insignificante de extracção de produtos florestais e da pesca. Controles
relacionados aos ciclos ambientais naturais também ocorrem. Por exemplo diferentes
marés (vivas e mortas) solicitado mudanças no comportamento de pesca ou colheita de
produtos de mangal. Como um exemplo caranguejos no Estuário do Incomati (noroeste
da Baía de Maputo), onde são colectadas durante maré morta.
A maior parte do desenvolvimento urbano está ocorrendo nos distritos costeiros e mais
de 60%e das pessoas que vivem na zona costeira. Isto levou a limpeza de áreas de mangal
para abrir caminhos para a construção de portos e de desenvolvimento das cidades,
portanto, essas actividades, em conjunto com o corte de lenha em áreas per urbanas (mais
intensas na década de 1990), sendo as principais ameaças para a gestão mangais no país
(Cadima, 2007).
16
Projecto de Gestão da Biodiversidade Costeira e Marinha, nas províncias de Cabo
Delgado e Nampula, entre outros.
Desde então, tem havido uma série de esforços direccionados para a gestão das florestas
de mangal em Moçambique, muitos deles de forma isolada e de pequena dimensão,
resultando em impactos pouco significativos. O apoio financeiro de longo prazo e a falta
de coordenação entre os actores envolvidos tem sido a principal causa do fracasso na
implementação de actividades de restauração de mangais (ACCRA, 2014).
Portanto, os mangais são explorados de acordo com as leis e valores da comunidade local,
a maior parte da população vive nas zonas costeiras e por falta de meios alternativos para
sua sobrevivência, acabam abatendo o mangal para a construção de casas, combustível
lenhoso para o uso próprio em áreas urbanas e colocando em risco a floresta do mangal.
Para Barbosa (2009), a maior parte da superfície do nosso planeta é composta por água,
e é por isso que encontramos um grande número de animais nos oceanos. Na verdade,
segundo os cientistas, existem espécies que nunca chegaremos a conhecer. Lembre-se
de que a poluição, a pesca de arrasto e a super˗exploração, entre outros factores, são
algumas das causas da extinção de espécies e redução da fauna nos oceanos.
Segundo (Ibama, 2021), para começar, devemos saber que nem todos os animais
marinhos têm as mesmas necessidades. Enquanto alguns passarão a vida inteira na água
(golfinhos, polvos ou peixes-palhaço), outros também podem viver em terra (pinguins,
focas ou caranguejos). Vai depender da sua morfologia específica e de sua adaptação ao
ambiente. A seguir, temos uma lista completa dos diferentes tipos de animais marinhos:
Mamíferos;
Peixes;
Moluscos;
Crustáceos;
Répteis;
Esponjas;
17
Vermes marinhos;
Rotíferos;
Equinodermes, (WWF, 2021).
Porém, encontramos um grande número de animais nos oceanos porque a maior parte da
superfície do nosso planeta é composta por água e uma das principais causas da extinção
das espécies marinhas é a super˗exploração e a poluição marinha; existem animais
marinhos que vivem na água e outros vivem na terra, isso dependendo da sua morfologia
e a sua adaptação ao ambiente.
Apesar da sua importância, o valor das florestas de mangais ainda é pouco conhecido,
colocando-os sob grande vulnerabilidade não só pelo impacto das mudanças climáticas,
mas pelo grande desenvolvimento económico costeiro global.
18
Zooplâncton;
As esponjas;
Caranguejos;
Camarões;
Moluscos;
Insectos;
Anfíbios;
Aves e os mamíferos.
Os mangais são de extrema importância para os seres vivos e para a natureza, pois
providenciam uma série de serviços ecossistémicos, como berçário para reprodução de
várias espécies marinhas, protecção costeira contra ventos fortes e ciclones, estabilização
de solos contra a erosão, bio filtração de poluentes, valor cultural e sequestro de carbono,
contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas (Castelo, 2001).
“Os mangais são ecossistemas naturais tropicais, compostos
por espécies de plantas que toleram água salgada geralmente
localizados em áreas costeiras. Os mangais são considerados
“ecossistemas de carbono azul”, bem como ervas marinhas e pântanos
de sal, porque são 10 vezes mais eficientes em absorver e armazenar
grandes quantidades de carbono a longo termo, em comparação
com ecossistemas terrestres. Isto, torna-os essenciais para o combate às
mudanças climáticas, mas mesmo assim, estes encontram-se sobre
enorme risco de destruição devido
às actividades humanas mundialmente (Videira, 2010)”.
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Sendo mais desenvolvidos e luxuriantes perto das bocas de grandes rios e baias, em zonas
onde o grau hidrográfico anual é muito elevado (Castelo, 2001).
Portanto, o pais deve garantir a protecção do mangal para garantir a sobrevivência das
espécies que dependem do mangal e que haja também, uma forte fiscalização nas florestas
do mangal porque ele é indispensável,
20
governação, tem vindo a evoluir sendo a sua aplicação vasta em diversos sectores e
contextos, incluindo o sector do meio ambiente (Graham et al., 2003).
21
A grande diversidade de fauna abrange mamíferos, aves (incluindo várias espécies
protegidas), peixes (muitos de elevado valor comercial), crustáceos (incluindo os
economicamente importantes camarões e o caranguejo) e moluscos.
Os mangais, com as suas raízes e estrutura complexa, constituem um óptimo habitat para
a desova, alimentação e protecção contra a predação, de muitas espécies marinhas e
costeiras (Kathiresan & Bingham, 2001; Hogarth, 2015). Também protegem a costa
contra picos de marés altas, tsunamis e ciclones (Clark, 1996; Kathiresan & Rajendran,
2005; Das & Vincent, 2009). Como bio-filtro, os mangais reciclam os nutrientes através
da degradação da matéria orgânica, sendo reguladores da qualidade da água (Wu et al.,
2008).
No plano social, os mangais também são importantes como locais para a prática de várias
actividades económicas, incluindo a pesca, a aquacultura, o ecoturismo, a apicultura e
outras 12 (Taylor et al., 2003).
Os mangais são também locais de culto em muitas regiões, possuindo um alto valor
cultural. Dos mangais, as comunidades costeiras extraem medicamentos, taninos (um
polifenol de origem vegetal usado como tinta), madeira, estacas e combustível doméstico
(Taylor et al., 2003; Bentjee & Bandeira, 2007, Bosire et al., 2016).
Portanto, o mangal e sua raiz produzem um bom habitat, alimentação e protecção para a
maioria das espécies marinhas, protegem os ciclones e tsunamis, os mangais reclicam
nutrientes através da destruição da matéria orgânica, sem de santuários, servem de
medicamento tradicional; os mangais são importantes porque também ajuda nas
actividades económicas locais.
22
urbana, poluição e desmatamento para obtenção de lenha e madeira (Taylor et al., 2003;
Giri et al., 2011; Bosire et al., 2016). Nos países em desenvolvimento, a degradação dos
mangais está intimamente ligada à dependência das comunidades costeiras pelos recursos
naturais (Bosire et al., 2016).
Algumas áreas de mangal foram também convertidas em salinas, e por vezes usadas para
a pastagem de gado (Taylor et al., 2003).
Na Baía de Maputo, por exemplo, os mangais são ameaçados pela expansão urbana áreas
extensas desmatadas para a construção de infraestruturas (Bandeira et al., 2009; Macamo
et al., 2015), pela poluição por resíduos sólidos e químicos (Scarlet, 2014), e ainda corte
de lenha e madeira para uso doméstico e revenda (Le Marie et al., 2006; Bandeira et al.,
2009; Paula et al., 2014; Macamo et al., 2015).
23
A aquacultura, principal causa do desflorestamento dos mangais a nível global (Giri et
al., 2011), foi responsável pela transformação de 850 há de mangal em Moçambique, o
que corresponde a cerca de 2.8% da cobertura actual da floresta de mangal do país
(Chevalier, 2013).
O soterramento das 14 raízes das árvores e alteração das características do solo também
contribuíram para a mortalidade massiva das plantas, e a espécie Ceriops tagal foi dada
como extinta na floresta. Parte desta área foi recuperada à posterior por projectos de
replantio, que por sua vez induziram uma regeneração natural e recolonização de novas
áreas. Actualmente estima-se que cerca de 100 há de floresta tenham sido recuperados
(Bandeira & Balidy, 2016).
Portanto, em Moçambique não há licença para extracção do mangal e por essa razão, os
mangais são usados de forma irracional e insustentável, os factores naturais da destruição
do mangal é causado por ciclones, cheia, sedimentação e erosão, a alteração das
características do solo causam a morte do mangal. Sendo assim, deve haver o replantio
em todas as áreas degradadas para que os mangais sejam recuperados.
Apesar de uma crescente consciência de sua importância, as perdas de mangal têm sido
consideráveis e tendem a continuar. Embora as estimativas variem amplamente, a taxa
global de desmatamento dos mangais em Moçambique é estimada em 18.2km2 /ano. No
entanto, estudos sobre as tendências de mudanças variam, mas com tendências ao
aumento de taxa de degradação. A cobertura de mangal em Moçambique reduziu em 2,6%
de 1972- 1990 (Taylor et al. 2013).
24
De acordo com a FAO, Moçambique perdeu 60.451 hectares de mangal entre os anos
1997-200590. Em 2008 Fatoyinbo et al., estimaram a cobertura total de mangal em 2.909
quilómetros quadrados, cerca de 27% menos do que o estimado anteriormente por Saket
e Matusse 1994, que rondava os 3.960 km2.
O país, para além das áreas degradadas, resultante da acção humana, ainda tem extensas
áreas de mangal que merecem tratamento especial, em termos de protecção e
conservação. Portanto restauração pode contribuir para minimizar os impactos da
degradação na zona costeira através do reflorestamento das áreas anteriormente ocupadas
pelo mangal (Taylor et al., 2013).
Portanto, apesar do mangal ser tão importante e indispensável pelo meio ambiente, há
bastante perda e isso vai continuar e para evitar que isso aconteça, deve se colocar em
prática o reflorestamento do mangal e o princípio de poluidor˗pagador fazendo com que
reduza os impactos da degradação na zona costeira das áreas anteriormente ocupadas pelo
mangal.
25
26
CAPÍTULO III: METODOLOGIA
27
atribuição do significado em relação aos dados colhidos por parte do pesquisador, ou seja,
a pesquisa assumiu o aspecto qualitativo, isto porque os dados que se pretenderam
recolher não podem ser quantificados.
Prodanov & Freitas (2013), ˝afirmam que quanto aos objectivos as pesquisas podem
classificar-se como sendo: exploratórias, descritivas e explicativas. As pesquisas
exploratórias têm por finalidade proporcionar informações sobre um determinado assunto
possibilitando a sua definição e seu delineamento, elas envolvem o levantamento
Bibliográfico, entrevista com pessoas que tem uma informação sobre o problema˝.
28
tipo de pesquisa. Alguns autores a vêem como um estudo inicial
para a realização de outro tipo de pesquisa”.
Quanto aos procedimentos técnicos obteve-se o estudo de caso, para Gil (2008), o estudo
de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objectos,
de maneira a permitir o seu conhecimento amplo e detalhado, tarefa praticamente
impossível mediante os outros tipos de delineamento considerados.
Um estudo de caso vai apresentar três fases em seu desenvolvimento. Ele caracteriza-se
da seguinte forma: inicialmente, há fase exploratória; num segundo momento, há
delimitação do estudo e a colecta de dados; e, num terceiro estágio, há análise sistemática
desses dados, culminando na realização do relatório (Watt, cit. em Lüdke e André, 1986).
De acordo com Lakatos e Marconi (1979), o método foi desenvolvido por Le Play, que o
empregou ao estudar famílias operárias na França.
Duarte e Barros (2006) definem estudo de caso como uma análise intensiva, empreendida
numa única ou em algumas organizações reais.” Para eles, o estudo de caso reúne, tanto
quanto possível, informações numerosas e detalhadas para apreender a totalidade de uma
situação. Optara-se pelo estudo de caso porque permitirá compreender melhor os
fenómenos individuais, os processos organizacionais e políticos da sociedade, é uma
ferramenta utilizada para entendermos a forma e os motivos que levaram a determinada
decisão.
Para aprofundar-se a discussão, a pesquisa irá se basear no estudo de caso, pelo facto de
este ser um estudo empírico que investiga um fenómeno actual dentro do seu contexto de
realidade, quando as fronteiras entre o fenómeno e o contexto não são claramente
definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidencia. O método consiste no estudo
de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades,
com a finalidade de obter generalizações.
29
3.4.1. Pesquisa Bibliográfica
De acordo com Michaliszyn & Tomasini (2005), a pesquisa bibliográfica tem por
objectivo explicar um problema a partir de obras de referências: livros, artigos científicos,
documentos, etc. com vista a dar suporte a todas as fases de pesquisa, pois, possibilita ao
pesquisador consulta de obras para a fundamentação teórica do estudo.
Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado,
como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura
científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planeamento
sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática,
passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação
e divulgação.
Optara-se por este método porque a pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e
interpretação de livros, periódicos, documentos mimeografados ou fotocopiados, mapas,
imagens e manuscritos. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por objectivo conhecer
as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema. Também
porque a Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico ou
académico, com o objectivo de reunir as informações e dados que servirão de base para a
construção da investigação proposta a partir de determinado tema.
30
Como dispões Fonseca (2002):
A pesquisa documental, bem como outros tipos de pesquisa, propõe-se a produzir novos
conhecimentos, criar novas formas de compreender os fenómenos e dar a conhecer a
forma como estes têm sido desenvolvidos (Sá-Silva; Almeida & Guindani, 2009).
Sendo assim, percebe-se que é muito parecida com a bibliográfica. A diferença está na
natureza das fontes, pois esta forma vale-se de materiais que não receberam ainda um
tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objectos da
pesquisa. Além de analisar os documentos de “primeira mão” (documentos de arquivos,
igrejas, sindicatos, instituições etc.), existem também aqueles que já foram processados,
mas podem receber outras interpretações, como relatórios de empresas, tabelas etc.
Optou-se por este método porque a pesquisa documental é aquela em que os dados obtidos
são estritamente provenientes de documentos, com o objectivo de extrair informações
neles contidos, a fim de compreender um fenómeno; é um procedimento que se utiliza de
métodos e técnicas para a apreensão, compreensão e análise de documentos dos mais
variados tipos; é caracterizada como documental quando essa for a única abordagem
qualitativa, sendo usada como método autónomo. Porém, também é possível utilizar
documentos e análise de documentos como estratégias complementares a outros métodos.
31
3.4.3. Entrevista Semi-estruturada
Para a realização deste estudo usa-se como técnica de colecta de dados, a entrevista semi-
estruturada, a observação não participante. Segundo Marconi e Lakatos (2003), entrevista
é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito
de um determinado assunto.
Nesta técnica de recolha de dados, o foco principal seria colocado pelo investigador-
entrevistador. Complementa o autor, afirmando que a entrevista semi-estruturada
“favorece não só a descrição dos fenómenos sociais, mas também sua explicação e a
compreensão de sua totalidade” além de manter a presença consciente e actuante do
pesquisador no processo de colecta de informações.
32
do pesquisador ou do entrevistador no campo. Não há nenhuma chance conhecida de que
um elemento qualquer da população venha a fazer parte da amostra.
Marconi & Lakatos (2001), afirmam que universo é o conjunto de todos os factos
apresentados com uma característica comum. O universo desta pesquisa envolverá a
população das zonas costeiras de Angoche e, os participantes, alguns funcionários da
Área da Protecção Ambiental das Ilhas Primeiras e Segunda (APAIPS) - Angoche,
Repartição do Meio Ambiente onde serão envolvidos os dirigentes ou chefes e o pessoal
técnico, pescadores locais e, membros da comunidade local.
33
CAPÍTULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
4.1. Categorias A, B e C
O presente trabalho apresenta três (3) categorias e doze (12) subcategorias, as categorias
A, B e C resultaram de abordagens relevantes acerca dos efeitos da exploração da floresta
do mangal na reprodução de espécies marinhas.
34
na reprodução de espécies
marinhas?
Funcionários da Área da
Protecção Ambiental das
Ilhas Primeiras e
Segunda (APAIPS) -
CB1. Descreva cada efeito da
Angoche, WWF,
exploração da floresta de
Repartição do Meio
Categoria B. mangal.
Ambiente onde serão
Descrever os efeitos CB2. Descreva os efeitos da
envolvidos os dirigentes
da exploração da exploração da floresta de mangal
ou chefes e o pessoal
floresta do mangal na especificamente na reprodução
técnico, pescadores
reprodução de de espécies marinhas.
locais e, membros da
espécies marinhas.
comunidade local.
CC1. Como pode-se evitar a
exploração excessiva da floresta
de mangal sem afectar a
Categoria C. Propor comunidade local?
medidas sustentáveis CC2. Existe alguma medida
na exploração da sustentável actualmente na
floresta do mangal na exploração da floresta de
reprodução das mangal? Se sim, quais são?
espécies marinhas. CC3. Essas medidas são
cumpridas?
CC4. Quais medidas ainda
podem ser implementadas na
exploração da floresta do mangal
em benefício das espécies
marinhas?
Fonte: Autora (2023)
35
4.2. Categoria A: identificar os efeitos da exploração da floresta do mangal na
reprodução de espécies marinhas
CA3. Quais são as espécies marinhas que pode-se encontrar na floresta de mangal
do distrito de Angoche?
36
(…) Caranguejo, Caramuchos, Camarão.
(…) Sim, porque é no mangal onde ocorre o processo de reprodução das espécies
marinhas como o caso do camarão.
(…) Sim, na medida em que a destruição desses ecossistemas faz com que as espécies
migrem na tentativa de encontrar zonas seguras para a sua reprodução.
(…) Destruição do ecossistema que constitui berço para reprodução de várias espécies
marinhas.
37
(…) Migração das espécies para locais que forneçam condições ideais para sua
reprodução e redução dos estoques pesqueiros.
(…) Migração das espécies, as espécies procuram zonas que favoreça condições para a
reprodução principalmente abrigos contra corrente e ondas.
(…) Escassezes dos recursos pesqueiros, devido a destruição do seu habitat, os recursos
pesqueiros ficam sem locais de reprodução e alimentação.
38
(…) Com a exploração da floresta de mangal, influencia negativamente na reprodução de
espécies marinhas e consequentemente deixa a produção das mesmas espécies que afecta
no rendimento de trabalhadores de pesca.
(…) Quando destruímos o mangal, destruímos o ninho de algumas espécies como a Lula
que deixa seus ovos num ramo.
(…) Fazer côvados no mangal, destruímos as raízes onde se deposita os ovos da espécie
marinha.
CC1. Como pode-se evitar a exploração excessiva da floresta de mangal sem afectar a
comunidade local?
(…) Criação de meios alternativos a vida das comunidades que dependem da floresta do
mangal.
39
(…) Não, por algum tempo já se fez experiencia de aquisição de mudadas ou viveiros
para a reposição em alguns locais com apoio da ONG WWF mas não foi longe, capaz de
se fazer menção.
(…) Sim, há sanções nos infractores dos que fazem o mal uso do mangal.
(…) Sim, actividades de restauração das áreas degradadas, corte selectivo do mangal e
actividades de sensibilização comunitário.
(…) Não.
40
(…) Repovoamento.
(…) Repovoamento em áreas degradadas e se fosse possível, era só não ser cortado.
(…) Reflorestamento.
41
CAPÍTULO V: DISCUSSÃO DE RESULTADOS
Desse modo, a morfologia da cidade de Angoche revela diferenças no uso do espaço que
são agravadas, dentre outros factores, pela expansão de áreas residenciais, agrícolas e de
lazer nas áreas anteriormente ocupadas pelo ecossistema a dos mangais e porque a
construção da habitação produz diferenças nos lugares de moradia a partir dos diversos
tipos de material de construção.
Surgem dentro do espaço urbano áreas residenciais onde a maior parte das habitações é
construída com materiais de origem vegetal3, incluindo ramos ou troncos de árvores dos
mangais, ao lado de habitações construídas com material convencional (ex: cimento,
zinco, etc.).
A partir das respostas obtidas na pesquisa, ficou claro que os efeitos de exploração das
florestas do mangal são vários, e esses efeitos são provocados pela acção humana. Porém,
esses efeitos têm um impacto directo na reprodução das espécies que abrangem desde
destruição do ecossistema que constitui berço para reprodução de vários animais
marinhos, destruição do seu habitat e dos ovos dessas espécies, desaparecimento das
espécies, escassez do pescado, destruição do berço de reprodução dos animais marinhos.
42
Para Barbosa (2009), a maior parte da superfície do nosso planeta é composta por água,
e é por isso que encontramos um grande número de animais nos oceanos. Na verdade,
segundo os cientistas, existem espécies que nunca chegaremos a conhecer. Lembre-se de
que a poluição, a pesca de arrasto e a super exploração, entre outros factores, são algumas
das causas da extinção de espécies e redução da fauna nos oceanos.
Segundo (Ibama, 2021), para começar, devemos saber que nem todos os animais
marinhos têm as mesmas necessidades. Enquanto alguns passarão a vida inteira na água
(golfinhos, polvos ou peixes-palhaço), outros também podem viver em terra (pinguins,
focas ou caranguejos). Vai depender da sua morfologia específica e de sua adaptação ao
ambiente.
Os mangais são de extrema importância para os seres vivos e para a natureza, pois
providenciam uma série de serviços ecossistémicos, como berçário para reprodução de
várias espécies marinhas, protecção costeira contra ventos fortes e ciclones, estabilização
de solos contra a erosão, bio filtração de poluentes, valor cultural e sequestro de carbono,
contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas (Castelo, 2001).
Toda via, apesar da sua importância, o valor das florestas de mangais para espécies
marinhas ainda são pouco conhecidos, colocando-os sob grande vulnerabilidade não só
pelo seu impacto, mas pela grande dependência das espécies que na sua exploração cria
um desequilíbrio ecológico, que posteriormente os animais são obrigados a emigrar para
outras zonas.
43
Os mangais providenciam uma série de serviços ecológicos e socio-económicos
importantes para as comunidades costeiras e não só. Ecologicamente são um local de uma
grande biodiversidade, incluindo plantas, animais, bactérias, fungos e outros grupos
tróficos importantes (Hogarth, 2015).
Os mangais são de extrema importância para os seres vivos e para a natureza, pois
providenciam uma série de serviços ecossistémicos, como berçário para reprodução de
várias espécies marinhas, protecção costeira contra ventos fortes e ciclones, estabilização
de solos contra a erosão, bio filtração de poluentes, valor cultural e sequestro de carbono,
contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas (Castelo, 2001).
Entretanto, a grande diversidade de fauna marinha abrange mamíferos, aves, isso inclui
várias espécies protegidas de alto valor comercial como peixe, vários crustáceos de alto
valor económico assim por exemplo camarão, caranguejo e os moluscos. Então nessa
actividade de exploração da floresta do mangal criam impactos significativos tanto para
o homem, fazendo com que haja a escassez do pescado que ajuda na sua base alimentar
O homem explora o mangal para a sua sobrevivência porque não tem outra alternativa
para a sua sobrevivência, a maior parte da comunidade local sabe sobre os efeitos que a
exploração da floresta do mangal causa na reprodução marinha mas devido a falta de
outras alternativas, exploram a floresta do mangal contribuindo assim, para que haja
extinção da própria espécie por falta de melhores condições de para a sua reprodução uma
vez que eles dependem desse habitat.
44
5.3. Categorias C. Propor medidas sustentáveis na exploração da floresta do mangal
na reprodução das espécies marinhas
45
Segundo o Governo da República de Moçambique, a estratégia de gestão do mangal
consiste no conjunto de acções de mudança a empreender, de forma coordenada e
integrada, a vários níveis, assente em valores e princípios, para o alcance da meta global,
traduzida em visão.
46
CAPÍTULO VI: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
6.1. Conclusão
6.2. Recomendações
47
O governo local deve procurar outros meios alternativos para a sobrevivência da
comunidade local, porque com uma outra ocupação a população deixará descansar
o mangal;
Os órgãos responsáveis pela gestão do mangal devem identificar as áreas que
podem ser exploradas, isolar e determinar o tempo da exploração;
Que haja o envolvimento profundo de órgãos responsáveis pela gestão do mangal;
Que se faça campanhas de educação ambiental através de reuniões comunitárias,
rádios, panfletos da importância ecológica e económica do mangal.
A população dever ser envolvida em todas as decisões relacionadas com o uso de
mangal.
48
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
49
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populações enseada do mar virado a barra do UNO. São Paulo,Brasil
Gil, A. (2008). Métodos e técnicas de pesquisa social.6ªed. editora atlas S.A, Sao Paulo,
Brasil.
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Atlas S.A.
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naturais e humanos no bairro de Muave, Cidade da Beira entre 2005 – 2015.Tese de
Licenciatura em Ensino Geografia com Habilitações em Turismo. Beira: Universidade
Pedagógica.
50
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elaboração de projectos, monografias e artigos científicos. Petrópolis: Vozes.
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ed.). Rio de Janeiro: Vozes.
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Improving Performance.Genebra:WorldHealthOrganization.
Biofound (2021): Mangais, ecossistemas indispensáveis para os seres vivos e para a
natureza.
51
APÊNDICES
52
Lançamento directo da semente do mangal
53
Fonte: Autora (2023)
54
55
56
Cód.:____________________________
GUIÃO DE ENTREVISTA
Tema da Monografia: “Efeitos da Exploração da Floresta do Mangal na
Reprodução de Espécies Marinhas no Distrito de Angoche (2021˗2022)”
CA3. Quais são as espécies marinhas que pode-se encontrar nas florestas de mangal do
distrito de Angoche?
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CA4. A exploração da floresta de mangal afecta a reprodução das espécies marinhas?
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Categoria C. Propor medidas sustentáveis na exploração da floresta do mangal na
reprodução das espécies marinhas.
CC1. Como pode-se evitar a exploração excessiva da floresta de mangal sem afectar a
comunidade local?
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