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Gerenciamento de

Resíduos

Luciano Henrique de Paiva


Biólogo Resp. Téc. Gerência de Resíduos
HC-UFTM / Filial EBSERH
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS
São todos resultantes de atividades
exercidas nos serviços com
atendimento à saúde humana e animal

Necessitam de processos
diferenciados em seu manejo

Podem exigir ou não o tratamento


prévio à sua disposição final
LEGISLAÇÃO DE NORMAS

 ANVISA-RDC nº 306/12-2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico


para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde
 CONAMA - Resolução nº358/04-2005, que dispõe sobre o tratamento e
disposição final desses resíduos.

Ambas estabelecem diretrizes para o manejo adequado dos resíduos

além de fornecerem informações sobre o programa de

gerenciamento e a quem cabe às responsabilidades.


DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?
Geração

Acondicionamento

Coleta Interna

Abrigo

Coleta Externa

Transporte

Tratamento

Destinação Final
ABRANGÊNCIA DO PGRSS
• Laboratórios analíticos de produtos para saúde;

• Necrotérios, funerárias;

• Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;

• Distribuidores de produtos farmacêuticos;

• Unidades móveis de atendimento à saúde;

• Serviços de acupuntura; serviços de tatuagem;

• Serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de


manipulação...
Refletir sobre a
importância da
integração no
gerenciamento
de resíduos

Apresentar as
etapas do
gerenciamento

PGRSS
HC/UFTM
GRUPO A

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que


podem apresentar risco de infecção.
Resíduos com suspeita ou certeza de contaminação biológica, por exemplo:

- Culturas e estoques de microrganismos, meios de cultura;

- Vacinas vencidas ou inutilizadas;

- Sobras de amostras de laboratório, recipientes

e materiais resultantes do processo de assistência

à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na

forma livre.

(cefalorraquidiano, pericárdico, pleural, articular, ascítico e amniótico).


Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de

animais submetidos a processo de experimentação com inoculação de

microorganismos, bem como suas forrações.


Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem

sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 cm,

ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor cientifico

ou legal, e não tenha sido requisitado pelo paciente ou seus familiares.


Kits de linhas arteriais, endovenosas; dialisadores, filtros de ar, e gases

aspirados de área contaminada, sobras de amostras de laboratório e seus

recipientes contendo fezes, urina e secreções; recipientes e materiais

resultantes do processo de assistência á saúde, que não contenham sangue

ou líquidos corpóreos na forma livre,

entre outros similares.


Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais pérfuro-cortantes ou escarificantes

e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais.


Atenção: qualquer resíduo comum se for contaminado com
resíduos perigoso, torna-se igualmente perigoso.
Materiais perfurocortantes ou escarificantes tais como:
lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas,
pontas diamantadas, lamina de bisturi...
NÃO REENCAPAR NEM DESACOPLAR AGULHAS DA SERINGA PARA DESCARTE.
Agência Nacional De Vigilância Sanitária - RDC N° 306 De 07 De Dezembro De 2004
IDENTIFICAÇÃO
Permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
recipientes, fornecendo informações ao correto manejo.
IDENTIFICAÇÃO
Manejo
É a ação de gerenciar os resíduos em seus
aspectos intra e extra estabelecimento,
desde a geração até a disposição final.
Ato de embalar os resíduos

segregados, em sacos ou

recipientes que evitem


Consiste na separação dos
vazamento
resíduos no emomento
resistam às
e local
de sua geração,
ações de de acordo
ruptura. A
com as características
capacidade dos recipientes
físicas, químicas, biológicas,
de acondicionamento
o seu estado físico edeve
os
riscoscompatível
ser envolvidos. com a

geração diária de cada tipo

de resíduo.
Consiste no traslado dos
resíduos dos pontos de
geração até local destinado
ao armazenamento
temporário ou armazena-
mento externo para a coleta.
Correspondem à remoção dos
RSS do abrigo de resíduos
(armazenamento externo) até
a unidade de
tratamento ou disposição final,
utilizando-se técnicas que
garantam a preservação das
condições de
acondicionamento e a
integridade dos trabalhadores,
da população e do meio
ambiente
DISPOSIÇÃO FINAL

ATERRO SANITÁRIO
"Podemos ser a minoria, e daí ? Não há
problema. Foi sempre assim, a minoria
que fez um mundo um pouco melhor!"
Wagner Ramalho
Geógrafo e ambientalista - 2012

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