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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE
SAÚDE (PGRSS)

2021
PLANO DE GERENCIAMENTO DE 14/07/2021
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 2021

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:
Nome Fantasia: FARMA SOUZA
Tipo de Estabelecimento: Privado
Atividade Desenvolvida: Drogaria Porte do Estabelecimento: pequeno
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta, de 08:00 às 12:00 e 15:00 às 18:00.
Sábado, de 08:00 às 12:00 e 15:00 às 18:00.

2. LOCALIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO:
Endereço: Passagem Brasília N 406
Bairro: Maracacuera Estado: Pará

3. DADOS DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA:


Nome: Kleyzi C. Negrao de Lima
CRF: Nº 8777

4. INTRODUÇÃO:
Em todo processo do trabalho humano sobram resíduos, resíduos estes, que ficaram sem atenção por
longas eras. Nos serviços de saúde não é diferente, sobram muitos resíduos que merecem atenção redobrada
por também serem fontes de possíveis contaminações químicas, biológicas e radioativas.
Para tanto, se faz necessário um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que
abrange todas as etapas (segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e
disposição final) e que possua embasamento técnico-científico, normativo e legal, visando customizar o
gerenciamento de resíduos e, por conseguinte, proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro,
eficiente e preocupado com o meio ambiente.
Embora as farmácias comunitárias não gerem resíduos em demasia, o PGRRS se faz necessário para o
monitoramento adequado de medicamentos que são descartados (avariados, fora de validade e outros), o que
vai de acordo com a política de responsabilidade ética da empresa – Farma Souza

5. OBJETIVOS:

GERAIS:
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 Implementar medidas que permitam minimizar a produção dos resíduos de serviços da saúde, além de
promover sua seleção, manuseio, coleta e destinação final adequada destes componentes de acordo
com a resolução RDC nº 306/2004 e RDC nº 222/2018;

 Definir medidas de segurança e saúde para o trabalhador e para terceiros envolvidos direta e
indiretamente, visando seu bem-estar e preservação do meio-ambiente, além da saúde pública e
recursos naturais.

 Seguir as resoluções e normativas, visando um gerenciamento responsável.

 RESOLUÇÃO CONAMA Nº 01/86. Estabelecem definições, responsabilidade, critérios básicos e


diretrizes da avaliação do impacto ambiental. Determina que aterros sanitários, processamento e
destinação final de resíduos tóxicos ou perigosos são passíveis de avaliação.
 RESOLUÇÃO RDC Nº 306/04. Dispõe sobre o regulamento técnico para o Gerenciamento de Resíduos
de Serviços de Saúde.
 LEI MUNICIPAL-BELÉM-Nº 9268/17. Dispõe sobre a coleta de medicamentos vencidos ou não
utilizados por pontos de venda de medicamentos instalados no município de Belém e dá outras
providências.
 RESOLUÇÃO RDC Nº 222/18. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de
Serviços de Saúde e dá outras providências.

ESPECÍFICO:
 Minimizar os riscos qualitativa e quantitativamente, reduzindo os resíduos perigosos e cumprindo a
legislação referente à saúde e ao meio ambiente.

6. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS):


A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos segundo as suas características
biológicas, físicas, químicas, estado da matéria e origem, para seu manejo seguro. A classificação adotada é
baseada na Resolução RDC da ANVISA nº 222 de 28 de Março de 2018 e Resolução CONAMA nº. 358, de 29 de
abril de 2005.

6.1. GRUPO A:
Todo e qualquer resíduo proveniente de material biológico, potencialmente infectante. Os locais para
acondicionamento dos mesmos devem ser identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de
fundo branco, desenho e contorno preto.
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6.1.1: Grupo A1:


Não há geração.

6.1.2. Grupo A2:


Não há geração.

6.1.3. Grupo A3:


Não há geração.

6.1.4. Grupo A4:


Não há geração

6.1.5. Grupo A5:


Não há geração.

6.2. GRUPO B:
Resíduos Químicos – São oriundos dos produtos hormonais, antimicrobianos, assim como de produtos
farmacêuticos. Devem ser avaliados pelo maior risco ou conforme as instruções contidas na Ficha de Informação
de Segurança de Produto Químico (FISPQ) e tratados conforme o item 11.2 ou 11.18 da RDC 306/2004. Devem
conter símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frase de risco (TÓXICO, PERIGO,
VENENO E OUTROS).

6.3. GRUPO C:
Resíduo Radioativo - Símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em
rótulos de fundo amarelo e contorno preto, acrescidos da expressão MATERIAL RADIOATIVO.
Obs.: Não há geração.

6.4. GRUPO D:
São os resíduos comuns, idênticos aos resíduos domiciliares (papéis, embalagens diversas, copos
descartáveis, etc.). Quando adotada a reciclagem, sua identificação deve ser feita nos recipientes e
acondicionados nos abrigos de guarda de recipientes.

6.5. GRUPO E:
Resíduos perfuro cortantes – são identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo
branco, desenho e contorno preto, acrescido da inscrição RESÍDUO PERFUROCORTANTE.
Obs.: Não há geração.
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7. SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS


Segregação dos Resíduos de Serviços de Saúde consiste na separação ou seleção apropriada dos resíduos,
na sua unidade geradora. Os resíduos dos Grupos B e D serão separados, no momento e no local de sua geração
na drogaria.
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O que Geramos?

7.1. Resíduos comuns:


 Papel;
 Descartáveis;
 Papelão;
 Plástico;

7.2. Resíduos químicos:


 Medicamentos;

8. ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS


O acondicionamento consiste no ato de acomodar em sacos plásticos, em recipientes ou embalagens
apropriadas, para cada tipo de resíduo de serviço de saúde.

Grupo A:
Não há geração.
Grupo B:
Acondicionados em embalagem impermeável respeitando a compatibilidade dos componentes como basqueta
plástica com tampa.
Grupo C:
Não há geração
Grupo D:
Acondicionados em saco comum (preto) e armazenados em lixeira com pedal.
Grupo E:
Não há geração.

8.1 Quantidades de Resíduos Produzidos Mensalmente


Resíduos Quantidades Armazenamento
Basqueta plástica com tampa
Grupo B

Grupo D Lixeira com pedal

9. IDENTIFICAÇÃO:
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A identificação consiste em medidas que permitam o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e
recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos RSS.

10. ARMAZENAMENTO INTERNO:


O armazenamento interno, guarda de resíduos na área de trabalho, consiste no ato de embalar e armazenar
o resíduo em recipientes ou sacos específicos compatíveis com sua natureza e geração diária de cada resíduo.
Os resíduos não devem ultrapassar 2/3 do volume do recipiente, garantindo sua integridade e fechamento
adequados. Os recipientes/sacos devem estar devidamente identificados com seus respectivos símbolos, cores e
frases, em local de fácil visualização e específicos para isso (área interna do estabelecimento). Um
acondicionamento inadequado compromete a segurança do processo e o encarece.
Os resíduos de produtos farmacêuticos sujeitos a controle especial devem atender à regulamentação
sanitária em vigor (Portaria nº 344/98) e seu acondicionamento deve ser reservado ao armário de
medicamentos de controle especial, com acesso restrito aos farmacêuticos.
Os resíduos são retirados do estabelecimento mensalmente pela empresa responsável pela coleta e
incineração dos resíduos de saúde.
Os resíduos do Grupo D são classificados como rejeitos quando não encaminhados para reutilização,
recuperação, reciclagem, compostagem, logística reversa e aproveitamento energético e deve ser
encaminhados para coleta regular, onde sua disposição final é o aterro sanitário.
Resíduos líquidos do Grupo D podem ser lançados em rede coletora de esgotos.

11. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS:


A coleta e o transporte são chamados assim que houver a necessidade da coleta. São feitas com
transportadoras especializadas com esse tipo de resíduos ( medicamentos avariados e vencidos).

12. DISPOSIÇÃO FINAL:


A Disposição final consiste na disposição dos RSS, geralmente no solo, associados a um determinado
tratamento prévio (incineração) que impeça a disseminação de agentes patogênicos ou de qualquer outra forma
de contaminação, garantindo-se a proteção da saúde e qualidade do meio ambiente.

13. OUTROS PROCEDIMENTOS


 O procedimento de controle de insetos através da dedetização/desratização é realizado
mensalmente com garantia de 3 meses (em certificado).
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 A limpeza do ambiente ocorre diariamente, antes de iniciar o atendimento ao cliente, com limpeza
do balcão, utilizando flanelas e álcool em gel.
 O banheiro é lavado, utilizando-se detergentes e desinfetantes.
 O esgoto é de rede pública.
 O fornecimento da água é pública.

14. CUIDADOS NECESSÁRIOS ANTES, DURANTE E APÓS MANEJO DE RESÍDUOS


 Lavar as mãos com água corrente e sabão antes de iniciar o procedimento de manejo;
 Caso use luvas ao manipular algum resíduo, lavar a luva ainda nas mãos com água corrente e sabão
e retirar luvas posteriormente, sempre puxando pelo punho, a fim de evitar contato da luva com a
pele.
 Repetir a lavagem das mãos.
 Durante toda a manipulação de qualquer resíduo deve-se evitar colocar as mãos nos olhos, nariz e
boca.

15. RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PGRSS:


Nome: Kleyzi C. Negrao de Lima
Profissão: Farmacêutica CRF:8777

16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Normas e orientações técnicas:


ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR - 7500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Material, de Março de
2000.
NBR - 9191 - Sacos plásticos para acondicionamento de lixo - Requisitos e métodos de ensaio, de Julho de 2000.
NBR - 10004 - Resíduos Sólidos - Classificação, de Setembro de 1987.
NBR - 12235 - Armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de Abril de 1992.
NBR - 12807 - Resíduos de Serviços de Saúde - Terminologia, de Janeiro de 1993.
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NBR - 12808 - Resíduos de serviços de saúde - Classificação - de Janeiro de 1993.


NBR - 12809 - Resíduos de Serviços de Saúde - Manuseio, de Fevereiro de 1993.
NBR - 12810 - Coleta de resíduos de serviços de saúde - de Janeiro de 1993.

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária


RDC nº 6.360 de 23 de Setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os
medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá
outras providências.
RDC n° 50, de 21 de Fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC n° 306 de 7 de Dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos
de serviços de saúde.
RDC nº 222 de 28 de Março de 2018. Regulamenta as Boa Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços
de Saúde e dá outras providências.

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente


Resolução nº 01 de 23 de Janeiro de 1986. Estabelecem definições, responsabilidade, critérios básicos e
diretrizes da avaliação do impacto ambiental. Determina que aterros sanitários, processamento e destinação
final de resíduos tóxicos ou perigosos são passíveis de avaliação.
Resolução n° 275, de 25 de Abril de 2001. Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a
ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva.
Resolução n° 358 de 29 de Abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providências.

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