(Modalidade Simplificada – estabelecimento com geração de até 30 L/semana, e sem geração de resíduo quimio e/ou radioterápico)
Base Legal:
Resolução ANVISA RDC n.º 222/2018.
1. Identificação
Obs.: Os Resíduos do Grupo D recicláveis que forem contaminados passam a ser enquadrados no grupo A.
3. Resíduos Gerados por Sala/Setor
SUBGRUPOS / GRUPOS
SALA/SETOR
A1 A4 B D - NR D-R E
CONSULTORIO X X X X X
SALA DE CIRURGIA X X X X
SALÃO BANHO E TOSA X X X
RECEPÇAO X
COPA X
SANITARIO X
4. Quantificação, Acondicionamento e Identificação dos Resíduos Gerados
TRATAMENT
GRUPO/ QUANTIDA
O PRÉVIO ACONDICIONAMENTO/IDENTIFICAÇÃO
SUBGRUPO DE Sim Não
(L/semana)
5 X Acondicionados em recipientes rigidos, providos de tampa,
A1 resistente a punctura, ruptura e vazamento.
Recipientes mantidos em suporte exclusivo e em altura que permita
a visualização da abertura para descarte.
D-R 5 X
Lixeiras de material liso, lavável e impermeável com tampa
com sacos.
Aplicação:
1. A identificação dos RESIDUO está contemplada nos carros de coleta, nos locais de armazenamento, lixeiras e nos
sacos que acondicionam os resíduos.
3. A identificação está afixada em local de fácil visualização, de forma clara e legível, utilizando-se símbolos e
expressões descritos no Anexo II da Resolução RDC 222/2018, cores e frases, e outras exigências relacionadas à
identificação de conteúdo e à periculosidade específica de cada grupo de RESIDUO.
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo E
Os sacos para acondicionamento de RESIDUO do grupo A são substituídos ao atingirem o limite de 2/3 (dois terços)
de sua capacidade ou então no máximo a cada 48 (quarenta e oito) horas, independentemente do volume, visando o
conforto ambiental e a segurança dos usuários e profissionais. Os sacos contendo RESIDUO do grupo A de fácil
putrefação são substituídos no máximo a cada 24 (vinte e quatro) horas, independentemente do volume. É proibido o
esvaziamento ou reaproveitamento dos sacos (Resolução RDC 222/2018). A lixeira não necessita de tampa para
fechamento sempre que ocorrer a substituição imediata do saco (Resolução RDC 222/2018).
Recipientes substituídos de acordo com a demanda ou quando o nível de preenchimento atingir ¾ da capacidade ou
de acordo com as instruções do fabricante.
Os RESIDUO do Grupo E, quando contaminados por agentes biológicos e químicos tem seu manejo de acordo com
cada classe de risco associada (Resolução RDC 222/2018).
Descrição do Abrigo:
No Abrigo de RESIDUO é obrigatório manter os sacos acondicionados dentro de coletores com a tampa
fechada.
Os resíduos serão assim transportados até o Abrigo:
Transporte realizado sem esforço excessivo ou risco de acidente para o funcionário (Resolução Conjunta
SEMA/SESA 002/2005).
O transporte manual do recipiente de segregação é realizado de forma que não exista o contato do mesmo com outras
partes do corpo, sendo vedado o arrasto (NR 32).
Sempre que o transporte do recipiente de segregação possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador, devem
ser utilizados meios técnicos apropriados, de modo a preservar a sua saúde e integridade física (NR 32).
1. Procedimento: Lavagem com agua e sabão, remover a sujidade e enxaguar para a remoção do sabao e secar.
2. Frequência de realização: Realizada com a frequência semanal após a coleta externa e quando houver
derramamento.
1. Procedimento: Lavagem com agua e sabão, remover a sujidade e enxaguar para a remoçao do sabao e secar.
Medidas corretivas:
Efetuada Desinsetização/Desratização realizada por empresa especializada com Licença Sanitária vigente com
periodicidade de 3 meses.
9. Coleta Externa
1. Luvas de PVC ou borracha, impermeáveis, resistentes, de cor clara, antiderrapantes e de cano longo; e avental: de
PVC, impermeável e de médio comprimento (Resolução Conjunta SEMA/SESA 002/2005).
1. Após a coleta interna, o funcionário deve lavar as mãos ainda enluvadas, retirando as luvas e colocando-as em
local apropriado.
2. Realizar anti-sepsia das mãos sempre que houver contato da pele com sangue e secreções.
4. Em caso de ruptura das luvas, o funcionário deve descartá-las imediatamente, não as reutilizando.
6. Retirar as luvas e lavar as mãos sempre que exercer outra atividade não relacionada aos resíduos (ir ao sanitário,
atender o telefone, beber água, etc.).
8. Sempre que houver contaminação com material infectante, devem ser substituídos imediatamente, lavados e
esterilizados.
9. As pessoas envolvidas com o manuseio de resíduos devem ser submetidas a exame admissional, periódico, de
retorno ao trabalho, mudança de função e demissional. Os exames e avaliações que devem ser submetidas são:
Anamnese ocupacional, Exame físico, Exame mental. Os funcionários também devem ser vacinados contra tétano,
hepatite e outras considerações importantes pela Vigilância Sanitária.
1. Avaliar se não houve danos à integridade física que necessite encaminhamento ao serviço de medicina do trabalho,
caso contrário, promover a higienização das mãos e a substituição imediata das luvas por novas (Resolução Conjunta
SEMA/SESA 002/2005).
Em caso de acidentes com resíduos do serviço de saúde serão tomadas as seguintes medidas:
3. Encaminhar o acidentado conforme o “Fluxo de atendimento de acidentes de trabalho com material biológico”
e realização da “Notificação de acidente de trabalho com exposição a material biológico”.
1. Objetivo: Proteger a saúde dos trabalhadores envolvidos no gerenciamento dos RESIDUO e também para alinhar
a normativa sanitária com as do Ministério do Trabalho.
NR 32:
a) Segregação, acondicionamento e transporte dos resíduos;
b) Definições, classificação e potencial de riscos dos resíduos;
c) Sistemas de gerenciamento adotado internamente no estabelecimento;
d) Formas de reduzir a geração de resíduos;
e) Conhecimentos das responsabilidades e de tarefas;
f) Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos;
g) Conhecimento sobre a utilização dos veículos de coleta;
h) Orientações quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s.
Registros dos Treinamentos: