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PLANO DE GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS EM SERVIÇOS DE
SAÚDE

CLINICA VETERINARIA
VETBIO

BELO HORIZONTE – MG
JUNHO DE 2023

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FICHA TÉCNICA

Clinica Veterinaria VetBio

Av. General Olimpio Mourao Filho, 335 loja A


Bairro Planalto
CEP 31.720-200
Belo Horizonte – Minas Gerais.
Telefone/Fax: (31) 99766-5060 / 3635-9510

AdministrativoÇ

Claudia Rocha

Medica Veterinaria Responsavel

Claudia Abreu

Grupo de Trabalho em Gestão de Resíduos

Elisangela Nascimento - CRFMG 16.605


Claudia Lucia Esteves de Abreu - CRMV 24.483

Elaborado

Elisangela Nascimento -
CRFMG 16.605

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RESUMO

Apresentamos o programa de gerenciamento de resíduos de saude animal


das principais açõ es planejadas pela Gestã o de Resíduos do Clinica Veterinaria
VetBio, no exercício de 2023. O documento aponta e descreve as açõ es relativas ao
manejo dos resíduos só lidos, observadas suas características e riscos, no â mbito do
estabelecimento, contemplando os aspectos referentes à geraçã o, segregaçã o,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposiçã o
final, bem como as açõ es de proteçã o à saú de pú blica e ao meio ambiente.

O referido documento alem do cumprimento da legislacao vigente, visa


fortalecer o conceitos sobre a importancia de reduzir, reaproveitar, reciclar, bem
como considerar a relevancia das medidas relativas a seguranca do sistema de
gerenciamentode residuos no tocante ao usuario do servico de saude, ao
trabalhador e ao meio ambiente.
Alem de propor um cronograma de execuçã o para o ano corrente.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................6
2. EQUIPE DE TRABALHO..............................................................................................................7
2.1 Confecção e implementação do plano de trabalho................................................................7
2.2 Vetbio de frente nas ações.....................................................................................................7
2.3 Outros multiplicadores...........................................................................................................7
3. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE.............................................................................................8
4. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS EM RESÍDUOS DE SAÚDE ANIMAL..........................11
4.1 Limpeza e serviços de manutenção......................................................................................11
4.2Coleta, transporte e destinação de resíduo comum..............................................................11
4.3 Coleta, transporte e destinação de resíduo em saúde animal..............................................12
5. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS..............................................................................................15
6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESIDUOS SAUDE ANIAML 18
6.1 Regulamentação do PGRSS...................................................................................................18
6.2 Medidas e adoções...............................................................................................................19
6.3 Medidas específicas..............................................................................................................21
7. CAPACITAÇÃO, RECICLAGEM E EDUCAÇÃO CONTINUADA.....................................................22
8. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR..............................................................................26
8.1 Equipamentos de proteção...................................................................................................28
9. METAS E CARACTERIZAÇÃO DA AÇÃO....................................................................................29
9.1 A curto prazo........................................................................................................................29
9.2 A médio prazo.......................................................................................................................29
9.3 A longo prazo........................................................................................................................29
10. ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE............................................................................................31
11. CONCLUSÃO..........................................................................................................................32
12. VALIDAÇÃO...........................................................................................................................33
TABELAS DE ACOMPANCLINICAMENTO DO PGRSS............................................................................34

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ANEXOS

Anexo 1 Alvará de Autorizaçã o Sanitá ria municipal da Clinica VETBIO


(protocolo)
Anexo 2 Memorial descritivo Clinica Veterinaria VetBio (impressã o
comprimida)
Anexo 3 Contrato de Prestaçã o de serviços da empresa LIDERANÇA Limpeza e
Conservaçã o Ltda
Anexo 4 Contrato de Prestaçã o de serviços da empresa STERICYCLE Gestã o
Ambiental Ltda
Anexo 5 Certificado ambiental INCINERA
Anexo 6 Declaraçã o estadual STERICICLE de Licenciamento Ambiental

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1. INTRODUÇÃO

Uma Clinica Veterinaria gera resíduos infectantes, químicos, rejeitos e


reciclá veis. O gerenciamento dos resíduos hospitalares;clinica nem sempre recebe
uma atençã o técnica eficiente, uma vez que o tema é carregado de estigmas e
constrangimentos, pois nã o há uma política de tratamento eficiente e claro das
questõ es ambientais e gerenciais. Adota-se como rotina a generalizaçã o dos
processos e procedimentos, uma vez que as condiçõ es técnicas de separaçã o dos
diversos tipos de produtos nem sempre estã o consolidadas, pela falta de clareza
das características da geraçã o, nos diversos setores existentes em hospitais e
clinicas veterinaria.

Neste sentido, a implantaçã o do Plano de Gerenciamento de Resíduos do


Serviço de Saú de (PGRSS) requer um tratamento administrativo clá ssico. A gestã o
compreende as açõ es referentes à s tomadas de decisõ es nos aspectos
administrativo, operacional, financeiro, social e ambiental e tem no planejamento
integrado um importante instrumento no gerenciamento de resíduos de serviços
em saú de (RSS) em todas as suas etapas - geraçã o, segregaçã o, acondicionamento,
transporte, até a disposiçã o final -, possibilitando que se estabeleça de forma
sistemá tica e integrada, em cada uma delas, metas, programas, sistemas
organizacionais e tecnologias, compatíveis com a realidade local.

O Gerenciamento dos RSS na Clinica Veterinaria VetBio tem como objetivo


geral minimizar a produçã o de resíduos gerados e proporcionar aos resíduos
gerados um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteçã o dos
trabalhadores, a preservaçã o da saú de pú blica, dos recursos naturais, do meio
ambiente, pautado no princípio dos 3 Rs: Reduçã o de consumo e desperdício,
Reutilizaçã o e Reciclagem. Atualmente, a geraçã o dos resíduos só lidos pode ser
considerado um dos principais impactos ambientais relacionados à atividade
hospitalar;clinica.

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2. EQUIPE DE TRABALHO

2.1 Confecção e implementação do plano de trabalho


Claudia Lucia Esteves de Abreu – CRMV-24.483
Email: claudia.abreu76@gmail.com

Elisangela Nascimento – CRFMG – 16.605


Email: elisangelanes@hotmail.com

2.2 Linha de frente nas ações


Residentes médicos-veteriná rios

Médicos Veteriná rios:

2.3 Outros multiplicadores


Estagiá rios
Funcioná rios

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3. CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

A Clinica Veterinaria VetBio fundada neste ano 2023 com intuito de realiza
atividades que visam o cuidado, manutencao da vida e bem estar de animais de
pequeno porte, tendo em seu quadro profissionais como médicos veteriná rios ,
além de receber estagiá rios e contar com o apoio de funcioná rios administrativos e
operacionais, institucionais e terceirizados.

Situa-se Av General Olímpio Mourã o Filho, 335- Loja 5 e 7, Bairro Planalto,


Cep 31.720-200, Belo Horizonte - MG.

Realiza atendimentos em clínica e cirurgia de pequenos animais, contando


com setores de ambulató rio clínico e cirú rgico, internaçã o, enfermaria, emergência,
coleta de maeriais para laborató rio de patologia clínica, laborató rio de toxicologia,
diagnó stico por imagem (radiologia e ultrassonografia) todos terceirizados,
farmá cia, lavanderia e esterilizaçã o.
A média é de 40 novos atendimentos por dia, nos diversos setores.

CLINICA VETERINARIA VETBIO

Razã o social: VETBIO CLINICA VETERINARIA LTDA


CNPJ 49.064.080/0001-38

Av General Olímpio Mourã o Filho, 335- Loja 5 e 7, Bairro


Planalto, Cep 31.720-200, Belo Horizonte – MG

Telefone/Fax: (31) 3665-9510 / 99766-5060


Responsá vel técnico: Claudia Lucia Esteves de Abreu CRMV24.483
e-mail: vetbioclinica@vetbioclinica.com.br
Data de fundaçã o: julho de 2023 Setor de atuaçã o: privado
Condiçã o de funcionamento: em atividade/horario cmercial
Protocolo Alvará sanitá rio:168883 em validaçao

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O protocolo do alvará sanitá rio Clinica Veterinaria VetBioestá disposto
como anexo 1 no final deste documento.

A CLINICA VETERINARIA possui á rea total construída de 820m 2,. Possui 02


pavimentos, sendo que no pavimento superior estã o as salas de cirurgia,
internaçao gato, internacao cachorro, farmacia, sala de esterilizaçao, DML. No
pavimento térreo estã o as unidades administrativas, á reas médicas específicas e
correlatas (clínica, diagnó stico, emergência e de suporte (banheiros, salas de
médicos veteriná rios). O detalhamento das á reas que compõ e A Clinica Veterinaria
está disponível no Memorial Descritivo Sanitá rio, anexo 2.

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4. EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS EM RESÍDUOS
DE SAÚDE

4.1 Limpeza e serviços de manutenção

LIDERANÇA LIMPEZA E CONSERVAÇÃ O LTDA


CNPJ 0.482.840/0001-38
Rua Antô nio Mariano de Souza, no. 775. Bairro Ipiranga
Sã o José – SC
Responsá vel: Willian Lopes de Aguiar
CPF 028.383.199-57 R.G. 3.975.588 SSP/SC
Escritó rio em Goiâ nia: Avenida Goiá s, 174, Q04 Lt 24
Edifício Sã o Judas Tadeu - Sala 704
Centro – Goiâ nia/GO
CEP: 74.010-010
Telefone: (62) 3932-5075
E-mail: lideranca@lideranca.com.br
Contrato: anexo 3

4.2Coleta, transporte e destinação de resíduo comum

COMPANHIA DE URBANIZAÇÃO DE GOIÂNIA-COMURG


CNPJ 00.418.160/0001-55
Avenida Nazareno Roriz, 1.122, Quadra 4, Vila Aurora
Goiâ nia, GO
CEP 74405-010, Brasil
Coleta de resíduos nã o-perigosos - CNAE 3811400
Contato: (62) 3524-3415.

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4.3 Coleta, transporte e destinação de resíduo em saúde

STERICYCLE GESTÃ O AMBIENTAL LTDA


CNPJ 01.568.077/0029-26
Setor Industrial de Ceilâ ndia, quadra 21, lotes 51, 53 e 55.
Ceilâ ndia – Brasília – DF
CEP 72265-210
Responsá vel: José Alberto Roxo
CPF 016.607.768-21 R.G. 6029589-2
Contato: (61) 3375-8967 (61) 3375-1807
E-mail: alberto.roxo@stericycle@.com
romulo.leao@stericycle.com
Contrato: anexo 4

INCINERA TRATAMENTO DE RESÍDUOS LTDA


CNPJ 07.393.407/0001-75
Rua Contorno Oeste quadra 4 modulo 8.
Parque Industrial de Senador Canedo – GO
CEP: 74250-000
Responsá vel: Fabiane de Barros Moura
Contato: (62) 3224-0931 3224-0025
E-mail: incinera@incinera.com.br

O resíduo comum (grupo D) gerado pelo Clinica Veterinaria é segregado


como lixo comum, acondicionado em sacos pretos e recolhidos e transportados
pela empresa COMURG até o sua á rea de aterro sanitá rio em Goiâ nia-GO.

A identificaçã o e retirada do resíduo comum nas unidades que geram RSS


dA Clinica Veterinariaé feito por cooperados da empresa LIDERANÇA LTDA,
diariamente, à s 06:00h, 14:00h e 18:00h. Os funcioná rios trabalClinicam em
dois turnos intercalados, de 06 à s 22 horas, sendo três funcioná rios pela manhã
e dois no período vespertino/noturno. O resíduo das demais é retirado na
parte da

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manhã apó s a limpeza da á rea de atendimento ao pú blico e todo o resíduo
comum é disposto em containers da UFG identificados conforme a figura 1.

Figura 1 – Fotografia em abril de 2018


de container de depó sito temporá rio de
resíduo do tipo C, localizado na á rea
pró xima ao Clinica Veterinaria da UFG.

O resíduo infectante (grupo A e E) é retirado do abrigo e transportado pela


empresa INCINERA (contrato 289) toda segunda sexta-feira e 18º. dia ú til do mês,
dispostos em sacos plá sticos branco leitoso, caixa ou bombonas.

A empresa STERICYCLE GESTÃ O AMBIENTAL LTDA realiza a coleta,


transporte e destinaçã o final ambientalmente adequada e licenciada dos resíduos
de saú de dos grupos A, B e E gerados nos diversos laborató rios das unidades
acadêmicas e ó rgã os da UFG, incluído o Clinica Veterinaria, com validade de
fevereiro de 20017 a fevereiro de 2018 (Pregã o no. 284/2016 – SRP). O resíduo
químico (grupo B) é retirado do abrigo e transportado pela empresa STERICYCLE
em caminhã o baú acondicionado bombonas (figura 2) no estado só lido e/ou
líquido até a sede da empresa em Ceilâ ndia-DF para tratamento e destinaçã o final.
A coleta é realizada quando solicitado pelo gerador de resíduo.

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Figura 2- Fotografia de bombona
fornecida pela empresa Stericycle para
acondicionamento de resíduo
infectante (grupo A) na á rea externa
Clinica Veterinaria VetBioda UFG em
abril de 2018.

NA Clinica Veterinarianã o é produzido resíduo do grupo C – radioativo.

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5. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

A RDC ANVISA no. 306/04 e a Resoluçã o CONAMA no. 358/05 classificam os RSS
segundo grupos distintos de risco que exigem formas de manejo específicas. Os
grupos sã o:
 A - resíduos com a possível presença de agentes bioló gicos que, por suas
características, podem apresentar risco de infecçã o;
 B - resíduos químicos;
 C - rejeitos radioativos;
 D - resíduos comuns;
 E - materiais perfurocortantes.

As á reas que envolvem A Clinica Veterinariaproduzem resíduos do tipo A, B,


D e E, nã o sendo produzidos resíduos do tipo C (radioativo) em nenhuma unidade
do Clinica Veterinaria. No setor de diagnó stico por imagem, os profissionais
trabalClinicam com um dosímetro e a estrutura foi confeccionada para receber
aparelho emissor de radiaçã o para exame radioló gico segundo a Portaria SVS/MS
n° 453, de 1 de junho de 1998.

Há diferenciaçã o no tipo de resíduo produzido durante a sua geraçã o e


coleta em A – resíduo infectante – em lixeiras identificadas com frase lixo
infectante, saco de lixo branco leitoso com identificaçã o padrã o e lixeira com
acionamento da tampa a pedal; B – resíduos químicos – destinados em galõ es ou
bombonas com tampa, sem identificaçã o; D – resíduos comuns – em lixeira de
plá stico sem tampa com saco preto sem identificaçã o; em algumas unidades há a
preocupaçã o em segregaçã o em resíduo orgâ nico e reciclá vel e E – materiais
perfuro-cortantes – presentes em todas as á reas de atendimento hospitalar.

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Figura 3 – Quadro ilustrativo dos tipos de resíduos que podem ser gerados
em empreendimentos de saú de e sua respectiva identificaçã o.

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Plano de Gerenciamento de Resíduos – HV- UFG - 2018

Tabela 1- Geraçã o e classificaçã o dos resíduos em saú de produzidos nas diversas á reas Clinica Veterinaria VetBioda UFG em abril de 2018.
TIPO DE RESÍDUO
Área Caracterização Tratamento e/ou Destinação
A B D E
AgulClinicas, lâminas A – INCINERA – sem tratamento na unidade
Excretas (urina e
de tricotomia, lâminas D - COMURG sem segregação
Consultórios, emergência, Recicláveis,
Área 1 enfermaria, internação,
fezes), secreções,
sangue em principalmente de microscopia, E – STERICYCLE – sem tratamento na unidade
Não gerado lamínulas, lâminas de
isolamento e setor de papeis papéis.
grandes animais bisturi, ampolas,
toalClinicas,
frascos
algodão, gaze ampolas
(sólido)
AgulClinicas, lâminas de A - O resíduo é despejado no esgoto comum
microscopia, lamínulas, sem tratamento prévio
Laboratório de Patologia Excretas (urina e
Recicláveis, tubos de ensaio de B – O resíduo é despejado no esgoto comum
Clinica, sala de raios-X, fezes), secreções, Resíduos de
Área 2 sala de ultrassom, sangue em corantes e de
principalmente vidro, lâminas de sem tratamento prévio
papéis. tricotomia, lâminas de D - COMURG sem segregação
laboratório de toxicologia, frascos coletores reagentes químicos bisturi, ampolas, frascos E - STERICYCLE – sem tratamento na unidade
sala de aula de patologia ou após
ampolas, vidrarias se
clínica e farmácia processados para
quebradas
análise
Sala de Técnica A - INCINERA – sem tratamento na unidade
Operatória, sala de D - COMURG sem segregação
Recicláveis,
preparação, centro principalmente AgulClinicas, lâminas E - STERICYCLE – sem tratamento na unidade
Tecidos,
Área 3 cirúrgico de
sangue,excretas papéis. de tricotomia, lâminas
pequenos animais, Não gerado Orgânicos tipo touca, de bisturi, ampolas,
sala de recuperação (fezes e urina),
gorro, máscara e frascos ampolas
e centro cirúrgico de pelos
pró- pé
grandes
animais
Recepção, sala dos A - INCINERA – sem tratamento na unidade
professores, banheiros, Canil: excretas (fezes B - STERICYCLE – sem tratamento na unidade
Orgânico (restos
sala da direção, e urina) D - COMURG sem segregação. O óleo de
de alimentos) e
Área 4 tesouraria, lavanderia, Banheiros: papel Resíduos de recicláveis,
cozinClinica é encaminClinicado para
dormitório dos residentes, Não gerado reciclagem.
higiênico glutaraldeído e principalmente
sala dos residentes de Demais: não gerado outros sanitizantes papéis.
pequenos animais, sala
CozinClinica: óleo
dos residentes de
vegetal
grandes
animais, canil e cozinClinica
Recipientes rígidos e
Saco plástico branco Saco plástico preto
ARMAZENAMENTO leitoso impermeável Bombona impermeável
resistente à ruptura e a PROPOSTAS
vazamento
VOLUME (L) 40-100 4 40-100 7-13  Segregação do lixo comum e destinação dos
recicláveis
 Realizar tratamento prévio de resíduo
Símbolo de risco Símbolo de substância infectante (autoclavagem, estufa,
IDENTIFICAÇÃO Símbolo de associado, com infectante, acrescido da sanitizantes)
substância infectante detalClinicamento da Lixo comum frase RESÍDUO  Resíduos químicos e/ou biológicos líquidos
substância química e PERFURO-CORTANTE em bombonas ao invés de esgoto sanitário
frase de risco

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6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PLANO DE GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS EM SAÚDE

Segundo a RDC ANVISA no 306/04, o gerenciamento dos RSS consiste em


um conjunto de procedimentos planejados e implementados, a partir de bases
científicas e técnicas, normativas e legais.

6.1 Regulamentação do PGRSS


a) Atualizaçã o do Plano existente
b) Cadastramento e registro do PGRSS no site da Vigilâ ncia Sanitá ria
Estadual – FormSus;
c) Mapeamento dos setores que geram resíduos químicos e quais podem
receber tratamento interno;
d) Levantamento dos resíduos bioló gicos que necessitam de tratamento
interno;
e) Identificar as empresas terceirizadas que atuam direta e indiretamente
com RSS;
f) Certificar os comprovantes de Licença Ambiental e atestado de destinaçã o
final dos nossos resíduos pelas empresas terceirizadas;
g) Elaboraçã o e divulgaçã o dos POPs: Laborató rio de Patologia Clínica,
Laborató rio de Toxicologia, Farmá cia, Ambulató rios clínicos, Ambulató rio
de Quimioterapia, Ambulató rios Cirú rgicos, Setor de Internaçã o, Setor de
Emergência, Esterilizaçã o e Lavanderia.
h) Caracterizaçã o dos resíduos gerados por setor ou serviço;
i) Verificar treinamento da equipe envolvida e os programas de educaçã o
continuada;
i) Adquirir o material, equipamento ou utensílio faltoso e/ou estruturar ou
reestruturar as unidades que acolherã o os RSS temporariamente.

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6.2 Medidas e adoções

 Atualizaçã o do Plano existente


O plano será anualmente atualizado por uma equipe específica e será emitido um
relató rio posterior.

 Mapeamento dos setores que geram resíduos químicos e quais podem


receber tratamento interno
Os resíduos químicos identificados que anteriormente eram destinados na rede de
esgotos serã o destinados a uma bombona fornecida pela empresa STERICYCLE, a
qual fará o tratamento prévio pra descarte. Os setores que as receberã o serã o:
lavanderia, laborató rio clínico e laborató rio de toxicologia.

 Levantamento dos resíduos bioló gicos que necessitam de tratamento


interno
Os resíduos bioló gicos sofrerã o tratamento químico ou térmico desinfectante,
podendo ser destinados na rede de esgoto comum ou nas bombonas de coleta de
líquidos químicos conforme o tipo de desinfecçã o utilizado.

 Identificar e certificar os comprovantes de Licença Ambiental e atestado de


destinaçã o final dos nossos resíduos pelas empresas terceirizadas que
atuam direta e indiretamente com RSS
Empresas claramente identificadas, com entrega de certificaçã o, com exceçã o da
Prefeitura de Goiâ nia/COMURG que faz a coleta do lixo comum. Verificar no anexo
5 certificado da empresa INCINERA

 Elaboraçã o e divulgaçã o dos POPs


Laborató rio de Patologia Clínica, Laborató rio de Toxicologia, Farmá cia,
Ambulató rios clínicos, Ambulató rio de Quimioterapia, Ambulató rios Cirú rgicos,
Setor de Internaçã o, Setor de Emergência, Esterilizaçã o e Lavanderia.
Foram confeccionados os mapas de riscos das unidades e POP de algumas
unidades conforme o anexo 6 e anexo 7. Há a necessidade de se estabelecer POP´s
em relaçã o ao descarte de resíduo químico e bioló gico das unidades.

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 Caracterizaçã o dos resíduos gerados por setor ou serviço

 Verificar treinamento da equipe envolvida e os programas de educaçã o


continuada
Certificado de treinamento anual ministrado para os funcioná rios da empresa
terceirizada que trabalClinicam com o RSS
Planejamento de programas de educaçã o continuada apresentado no final do
relató rio.

 Adquirir o material, equipamento ou utensílio faltoso e/ou estruturar ou


reestruturar as unidades que acolherã o os RSS temporariamente.
PlanilClinica com os elementos faltantes, com descriçã o detalClinicada em nú mero
e tipo, dos materiais faltosos.

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6.3 Medidas específicas

 Definir destinaçã o dos resíduos reciclá veis;


 Identificar todas as lixeiras e contentores conforme suas funçõ es;
 Melhorar a segregaçã o de resíduos na geraçã o, reduzindo o resíduo
infectante, aumentando o volume de resíduos reciclá veis e reutilizá veis;
 Institucionalizar a pesagem dos resíduos químicos, peças anatô micas e
pilClinicas /baterias;
 Definir as açõ es a serem adotadas pelA Clinica Veterinariaem situaçõ es de
emergência e acidentes;
 Oferecer capacitaçõ es 'in loco' e semestrais;
 Elaborar cronograma de visitas nas unidades de internaçã o, ambulató rio e
demais setores do HV, para supervisionar a segregaçã o/acondicionamento
fazendo orientaçõ es no local;
 Fazer concurso cultural para escolClinica da mascote do resíduo e logotipo
para gestã o de resíduos;
 Adquirir etiquetas de identificaçã o para carcaça de animais;
 Adequar a etiqueta de identificaçã o do resíduo químico;
 Fazer campanClinica de sensibilizaçã o – uso de caneca, diminuindo o uso de
copos descartá veis.

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7. CAPACITAÇÃO, RECICLAGEM E EDUCAÇÃO CONTINUADA

O programa de educaçã o continuada, previsto na RDC ANVISA no 306/04,


visa orientar, motivar, conscientizar e informar permanentemente a todos os
envolvidos sobre os riscos e procedimentos adequados de manejo, de acordo com
os preceitos do gerenciamento de resíduos. De acordo com a RDC ANVISA no
306/04, os serviços geradores de RSS devem manter um programa de educaçã o
continuada, independente do vínculo empregatício dos profissionais.

O sucesso do programa depende da participaçã o consciente e da cooperaçã o


de todo o pessoal envolvido no processo. Normalmente, os profissionais
envolvidos sã o: médicos veteriná rios, enfermeiros ou auxiliares veteriná rios,
estagiá rios, pessoal de limpeza, coletores internos e externos, pessoal de
manutençã o e serviços. O programa deve se apoiar em instrumentos de
comunicaçã o e sinalizaçã o e abordar os seguintes temas, de modo geral:

 Noçõ es gerais sobre o ciclo da vida dos materiais. O Conhecimento


da legislaçã o ambiental, de limpeza pú blica e de vigilâ ncia sanitá ria
relativas aos RSS.
 Visã o bá sica do gerenciamento dos resíduos só lidos no município.
 Definiçõ es, tipo e classificaçã o dos resíduos e seu potencial de risco.
 Orientaçõ es sobre biossegurança (bioló gica, química e radioló gica).
 Orientaçõ es especiais e treinamento em proteçã o radioló gica quando
houver rejeitos radioativos. O Sistema de gerenciamento adotado
internamente no estabelecimento.
 Formas de reduzir a geraçã o de resíduos e reutilizaçã o de materiais.
 Identificaçã o das classes de resíduos.
 Conhecimento das responsabilidades e de tarefas.
 Medidas a serem adotadas pelos trabalClinicadores na prevençã o
e no caso de ocorrência de incidentes, acidentes e situaçõ es
emergenciais.
 Orientaçõ es sobre o uso de Equipamentos de Proteçã o Individual -
EPIs e Coletiva - EPCs específicos de cada atividade, bem como sobre

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a necessidade de mantê-los em perfeita higiene e estado de
conservação.
 Orientaçõ es sobre higiene pessoal e dos ambientes.
 Conhecimento sobre a utilizaçã o dos veículos de coleta.

A capacitaçã o é realizada em vá rias vertentes do Clinica Veterinaria,


incluindo os terceirizados no serviço de limpeza e médicos veteriná rios. Uma vez
ao ano há um mó dulo de Gerenciamento de Resíduos do Clinica Veterinaria,
ministrado para os residentes dentro da disciplina de Toxicologia Veteriná ria, e um
treinamento de capacitaçã o técnica para funcioná rios da limpeza terceirizados
oferecido pela pró pria empresa LIDERANÇA, conforme ementa demonstrada no
anexo 8.

Propõ e-se ainda que o gerenciamento de resíduos em saú de seja um tema


de aula inserido possivelmente nas disciplinas de Toxicologia Veteriná ria ou Saú de
Pú blica (02 horas/aula) para alcançar maior nú mero de indivíduos da unidade
acadêmica, propondo também a formaçã o de um profissional capaz de minimizar
os riscos ocupacionais e proteçã o ao meio ambiente. No ano de 2017 esse assunto
foi oferecido na disciplina de Clínica Médica de Pequenos Animais pelo MV. Helton
Oliveira (Princípios de biossegurança e destino de resíduos hospitalares – 02
horas/aula), conforme demonstrado no anexo 9.

O programa deve ter em conta as constantes alteraçõ es no quadro funcional


e na pró pria logística dos estabelecimentos e a necessidade de que os
conhecimentos adquiridos sejam reforçados periodicamente. O ideal é que o
programa de educaçã o seja ministrado:

a) antes do início das atividades dos empregados;


b) em periodicidade predefinida;
c) sempre que ocorra uma mudança das condiçõ es de exposiçã o dos
trabalClinicadores aos agentes físicos, químicos, bioló gicos.

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Nos programas de educaçã o continuada há de se levar em consideraçã o que
os profissionais que atuam no processo podem nã o ter em sua formaçã o noçõ es
sobre cuidados ambientais. Via de regra, sua formaçã o é específica, técnica e nã o
proporciona o preparo necessá rio para a busca de condiçõ es que propiciem a
minimizaçã o de riscos, tanto os que sã o inerentes à execuçã o de suas atividades
quanto os que envolvem o meio ambiente. Assim, sã o procedentes algumas
sugestõ es para levar a cabo essa tarefa:

 organizar a capacitaçã o em mó dulos para as diferentes categorias


envolvidas no processo, adequando a linguagem e conteú dos à s
funçõ es e atividades e deixando claro seu respectivo nível de
responsabilidade. É essencial definir metas, expectativas a serem
atingidas e as competências para a execuçã o das atividades; por isso
da necessidade de individualizaçã o em funcioná rios, residentes e
graduandos.
 capacitar, sensibilizar e motivar médicos veteriná rios e auxiliares em
todos os assuntos relativos aos RSS, enfatizando o processo de
segregaçã o, uma vez que a segregaçã o (separaçã o e
acondicionameto) dos RSS é a cClinicave de todo o processo de
manejo; realizaçã o de campanClinicas educativas.
 ministrar capacitaçã o do pessoal de limpeza de maneira cuidadosa.
Devem ser incluídos conhecimentos sobre o impacto da realizaçã o
inadequada dos serviços no processo de gerenciamento de resíduos.
Também devem ser ensinados princípios bá sicos de procedimentos,
conforme define o item 20 da RDC no 306/04; assunto incluído na
capacitaçã o anual dos funcioná rios da limpeza.
 incluir um mó dulo de divulgaçã o dirigido ao pessoal que nã o esteja
diretamente envolvido com os RSS, para que conheçam os métodos
utilizados e os possíveis riscos do ambiente de trabalho; objetivo
principal em se inserir o assunto dentro de disciplinas de graduaçã o.
 agregar em todos os mó dulos de capacitaçã o, informaçã o sobre as
situaçõ es de emergência;

24
 avaliar constantemente o programa de capacitaçã o; sempre que
houver algum tipo de acidente, verificar a possibilidade de realizar
nova capacitaçã o.
 utilizar técnicas participativas apoiadas por materiais audiovisuais,
cartazes, folhetos etc. medidas de educaçã o continuada.

25
8. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALCLINICADOR

A proteçã o à saú de e segurança dos trabalClinicadores nos


estabelecimentos prestadores de serviços de saú de em geral deve ser considerada
relevante para o cumprimento das metas estabelecidas no PGRSS.

É fundamental garantir transparência nas relaçõ es de emprego e trabalho. É


isso que deve se refletir, claramente, nas questõ es de saú de e segurança do
trabalClinicador em todas as etapas de trabalho. Além das condiçõ es adequadas é
necessá rio informar o trabalClinicador, da melhor forma possível, sobre:

1) características das etapas do processo e da organizaçã o do trabalho;


2) os riscos existentes;
3) as causas dos riscos;
4) medidas de controle de risco (ou preventivas):
a) medidas e equipamentos de proteçã o coletiva:
i) necessá rias;
ii) existentes;
b) medidas e equipamentos de proteçã o individual;
5) procedimentos em caso de:
a) acidente;
b) incidente;
c) doenças;
d) agravos à saú de;
e) absenteísmo, como reflexo de sintomas de agravos à saú de.

Os treinamentos devem estar imbuídos do espírito de transparência


e contemplar a sequência descrita. A proteçã o à saú de e segurança dos
trabalClinicadores está contemplada na filosofia das três etapas fundamentais de
aná lise de riscos:

1. reconhecimento dos riscos existentes no processo de trabalho;

26
2. estudo e aná lise da conjuntura existente, inclusive definindo
pontos críticos de controle;
3. controle dos riscos existentes. O cumprimento da sequência das
duas primeiras etapas é importante para se atingir, da melhor forma possível, o
principal objetivo que é "o controle dos riscos existentes". Verificar a confecçã o
dos mapas de riscos para que os usuá rios de cada setor saibam os riscos inerentes
de cada unidade e utilizem os equipamentos de proteçã o individual e coletiva que
forem necessá rios. Os mapas de riscos deverã o ser fixados em local visível e
acessível em cada unidade.

Dentro da aná lise de riscos sã o especificadas prioridades para os


níveis de intervençã o das medidas de controle:
 1ª prioridade: eliminaçã o da fonte poluidora (ou
contaminante);
 2ª prioridade: controle de risco na fonte geradora (proteçã o
coletiva);
 3ª prioridade: controle do risco no meio, entre a fonte e os
indivíduos (proteçã o coletiva);
 4ª prioridade: controle do risco a que está exposto o
indivíduo diretamente envolvido (proteçã o individual).

Todo trabalClinicador que estiver sentindo-se mal ou com algum agravo


deverá notificar o responsá vel e ser afastado da atividade até a sua completa
recuperaçã o. Caso o funcioná rio se acidente, a instituiçã o se torna responsá vel pela
saú de deste individuo.

27
8.1 Equipamentos de proteção

Os equipamentos de proteçã o sã o todos os dispositivos destinados a


proteger a saú de e a integridade física do trabalClinicador. Os equipamentos de
proteçã o devem ser utilizados pelos funcioná rios que manuseiam os resíduos e
devem ser os mais adequados para lidar com os tipos de resíduos de serviços de
saú de. Devem ser utilizados de acordo com as recomendaçõ es normativas do
Ministério do Trabalho.

O serviço de limpeza das unidades dA Clinica Veterinariaé terceirizado pela


empresa LIDERANÇA, a qual possui 142 colaboradores no campus Samambaia da
UFG. Sã o responsá veis pela limpeza de pisos, á reas livres, laborató rios, acervos
bibliográ ficos e arquivístico, fornecendo as má quinas e equipamentos para tal.

Os equipamentos de proteçã o individual (EPI) fornecidos sã o: luvas de


proteçã o (laranja: á rea insalubre – azul: banheiros e retirada de lixo – verde: á reas
administrativas, copa e corredores), avental impermeá vel, ó culos protetores, bota
de PVC (impermeá vel) branca e/ou preta, sapato de segurança impermeá vel,
má scara descartá vel, touca descartá vel e uniforme composto por calça e camiseta
com a identificaçã o da empresa responsá vel. Má scara e ó culos de proteçã o sã o
utilizados quando a atividade exercida exige o uso destes EPI´s. A utilizaçã o destes
equipamentos estã o descritos no contrato da empresa LIDERANÇA (anexo 3).

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9. METAS E CARACTERIZAÇÃO DA AÇÃO

9.1 A curto prazo


 aquisiçã o de sacos de lixos especiais
 aquisiçã o de lixeiras com abertura a pedal
 confecçã o de adesivos sinalizadores
 campanClinicas de conscientizaçã o e segregaçã o do lixo
 segregaçã o do lixo comum em reciclá vel e orgâ nico

9.2 A médio prazo


 início de observaçã o de resultados
 destinaçã o do lixo comum reciclá vel
 diminuiçã o na produçã o e pesagem do lixo

9.3 A longo prazo


 planilClinica mensal de produçã o dos diversos resíduos em saú de
 bombonas para descarte de lixo químico
 tratamento prévio de resíduos que assim permitirem
 nã o descarte de resíduos químicos ou bioló gicos na rede de esgoto
comum

 Identificaçã o dos sacos de lixo – Com isso, pode-se avaliar a segregaçã o do


resíduo por setor ou unidade de serviço. Medida essencial para reduzir a
quantidade de lixo com tratamento especial.
o Aquisiçã o de lixeiras de 15 e 25 litros com tampa e acionamento
em pedal
o Aquisiçã o de uma balança mecâ nica para pesagem resíduos
o Aquisiçã o de Suporte para caixa de perfurocortante nos
ambulató rios e laborató rios
o Aquisiçã o de recipientes para descarte de resíduos
perfurocortantes e quimioterá picos

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o Aquisiçã o de sacos de lixo vermelho (peças anatô micas) e laranja
(químicos só lidos ou contaminados)

• Identificaçã o dos resíduos químicos - A empresa terceirizada STERICYCLE


fornece bombonas de condicionamento de resíduos químicos que ficarã o nas
unidades produtoras. O corpo técnico deverá ser capaz de identificar qual tipo de
resíduo deverá ter esta destinaçã o e informar ao responsá vel quando estiver em
sua capacidade limite e necessitar de troca.

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10. ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

Algumas unidades nã o apresentam ralos como na Sala de Aula de Patologia


Clínica, Laborató rio de toxicologia, Sala de Residentes de Pequenos e de Grandes
Animais, Sala dos Veteriná rios, Recepçã o e sala da recepçã o, Tesouraria, Secretaria
e Sala da Administraçã o, CozinClinica e Sala dos professores (8). Essas unidades se
caracterizam por nã o produzirem resíduos em saú de, ficando responsá veis pela
produçã o de lixo comum só lido, se dispondo em reciclá veis e orgâ nicos.

As demais unidades que produzem resíduos em saú de possuem ralos


sifonados com tampas escamotá veis. Todos os banheiros/lavató rios possuem
dispensador de sabonete líquido e porta papel-toalClinica. Todo o mobiliá rio é
lavá vel e impermeá vel.

O resíduo perfuro-cortante é armazenado em recipiente pró prio e


descartado segundo as recomendaçõ es. Toda a unidade que produz este tipo de
resíduo possui um coletor específico.

Os ambientes que produzem resíduos em saú de possuem pisos e paredes


lavá veis e impermeá veis e podem receber sanitizantes.

Os abrigos para resíduos atendem quanto à estrutura física e especificaçõ es


da RDC 306/2004, localizando-se dentro da Escola de Veteriná ria a uma distâ ncia
de 120 metros do Clinica Veterinaria. Os resíduos dA Clinica Veterinariasã o
transportados através de carrinhos apropriados e armazenados no abrigo de
resíduos que posteriormente será recolhido pela empresa
responsá vel (COMURG/STERICYCLE/INCINERA). Algumas
adequaçõ es deste espaço se fazem necessá rias para acondicionar melhor estes
resíduos, prezando pela segurança de todos.

31
11. CONCLUSÃO

O Plano de Gerenciamento dos Resíduos do Serviço de Saú de – PGRSS,


elaborado de acordo com a realidade do hospital, torna viá vel o gerenciamento dos
resíduos, determinando as etapas a serem seguidas, desde sua geraçã o até sua
destinaçã o final. O correto descarte depende da consciência do gerador, pois uma
correta segregaçã o facilita e dinamiza os trabalhos de minimizaçã o,
recuperaçã o/destruiçã o e destinaçã o.

As etapas do gerenciamento têm como finalidade evitar impactos ao meio


ambiente, logo devem ser realizadas com base em uma percepçã o ambiental bem
estruturada, e de forma sistêmica. Essas etapas sã o interdependentes e se
realizadas adequadamente torna o processo exitoso e os danos ambientais podem
ser minimizados, controlados ou inexistirem. Desta forma, o gerenciamento dos
resíduos hospitalares proporciona aspectos positivos para o meio ambiente que
devem ser ressaltados e levados a conhecimento pú blico, visto que o equilíbrio
ambiental é essencial para existência da vida humana.

A implementaçã o do PGRSS é um desafio, pois significa mudanças de


comportamento da comunidade hospitalar, frente a um há bito consolidado através
dos anos. Inú meros autores já descreveram a resistência humana para as
mudanças e afirmam que o ser humano tende a encarar a mudança como algo
negativo, pois esta pode fazê-lo abandonar o princípio do menor esforço,
retirando-o de uma zona de conforto. Assim sendo, como forma de atenuar essa
resistência, acreditamos que informar e explicar detalClinicadamente sobre todo o
processo do manuseio dos resíduos fará com que a comunidade hospitalar entenda
que faz parte da engrenagem e, a mudança de comportamento será mais tranquila
e os resultados terã o mais cClinicances de serem alcançados.

Salienta-se que o PGRSS deverá ser revisado todos os anos e incluído as


planilClinicas de acompanClinicamento de produçã o dos vá rios tipos de resíduos
em saú de para que assim e faça o diagnó stico do problema e se adote medidas
corretivas para ter assim o menor impacto ambiental possível.

32
12. VALIDAÇÃO

1. Titular do Conselho

2. Dr. Apó stolo


Vice-diretor Clinica Veterinaria VetBioda UFG

3. Professor Dr. Paulo Henrique Jorge da CunClinica


Diretor Clinica Veterinaria VetBioda UFG

4. Chefe do Departamento de Medicina Veteriná ria

5. Professor Dr. Adilson Damasceno


Vice-diretor da Escola de Veteriná ria e Zootecnia da UFG

6. Professor Dr. Marcos Café


Diretor da Escola de Veteriná ria e Zootecnia da UFG

Goiâ nia, de abril de 2018.

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TABELAS DE ACOMPANCLINICAMENTO DO
PGRSS

Tabela 2 - Materiais a serem adquiridos para adequação ao Plano de Gerenciamento de Resíduos em


Serviços de Saúde (PGRSS) pelo Clinica Veterinaria da UFG em 2018.
PREÇO VALOR
MATERIAL QUANTIDADE
UNITÁRIO TOTAL
Lixeiras com tampa e acionamento 32
a pedal
Adesivos de lixo infectante 40
Adesivos de lixo comum 30
Adesivos de lixo orgânico 10
Adesivos de lixo reciclável 10
Suportes de caixa de descarte 15
de perfuro-cortante
Bombonas 03
Sacos de lixo alaranjado
identificados
Balança para pesagem 01

Tabela 3 – AcompanClinicamento da produção mensal de resíduos gerados na Clinica Veterinaria


Veterinário da UFG em 2018, segundo a sua classificação.
ANO 2018 RESÍDUO A RESÍDUO B RESÍDUO D RESÍDUO E TOTAL
(kg) (kg) (kg) (kg) (kg)
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro
Dezembro
TOTAL

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Tabela 4 – Metas e acompanClinicamento de metas previstas para o PGRSS do HV-UFG no ano de 2018.
META PREVISÃO EFETIVADA EM
Compra de lixeiras
faltantes
Adesivação de lixeiras
Segregação do lixo
comum
Reciclagem de lixo
Separação de resíduo
químico e biológico
nos laboratórios
POP de descarte de
resíduos nos
laboratórios
Pesagem regular dos
resíduos
Tratamento de resíduo
especial
Educação continuada
graduação
Educação continuada
pós-graduação
CampanClinica educativa

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