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Água de indústrias para processos fermentativos não podem ter adição de cloro
ou flúor, como por exemplo em cervejarias, pois funcionam matam leveduras e
fungos.
Projeto hidráulico
a) Sistema de captação
c) Armazenamento da água
d) Sistema de distribuição
Em situações especiais, caso seja impossível atender a essa condição, deverão ser
instalados dispositivos eliminadores de vácuo (“vacuum breakers”), os quais evitam
a sucção de água. O estabelecimento deverá ter aprovada uma planta da rede
hidráulica com detalhes que mencionem a localização dos dispositivos eliminadores
de vácuo.
Elemento filtrante
Conceito
Modalidade de abastecimento coletivo destinada a fornecer água potável, com captação
subterrânea ou superficial, com ou sem canalização e sem rede de distribuição.
Responsabilidade
Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento
de água para consumo humano:
Exigências
Entre os 5% (cinco por cento) das amostras que podem apresentar valores de turbidez
superiores ao VMP estabelecido no § 2° do art. 30 desta Portaria, o limite máximo para
qualquer amostra pontual deve ser menor ou igual a 1,0 uT, para filtração rápida e
menor ou igual a 2,0 uT para filtração lenta.
Planos de amostragem
Os responsáveis pelo controle da qualidade da água de sistema e solução alternativa
coletiva de abastecimento de água para consumo humano devem elaborar e submeter
para análise da autoridade municipal de saúde pública, o plano de amostragem de cada
sistema e solução, respeitando os planos mínimos de amostragem expressos nos Anexos
XI, XII, XIII e XIV da Portaria nº 2.914/2011.
Para circulação e utilização desta água o sistema deve ser separado e facilmente
identificado e o seu tratamento deve ter sua eficácia comprovada aprovado pelo
órgão competente e monitorado frequentemente.
Pode ser autorizado também a recirculação de água sem tratamento, desde que o
seu uso não represente risco à saude e nem de contaminação da matéria prima ou
produto acabado, seja por contato direto ou indireto através dos equipamentos,
móveis e utensílios.
Uso de água não potável na indústria
A indústria de alimentos pode fazer uso de água não potável em algumas situações,
porém a captação, armazenamento e distribuição devem ser bem identificados e
sem a possibilidade de cruzamento ou infiltrações em qualquer ponto do sistema de
água potável.
Utilizações previstas:
Para geração de vapor que não entra em contato direto ou com superfícies
que venham a entrar em contato com o alimento;
mesma situação acima se enquadra para o resfriamento ou gelo, desde que
não entre em contato com superfícies de móveis, equipamentos, ou o
contato direto com o próprio alimento;
combate a incêndios.
de 20.000 habitantes
1- Cor
2- Sabor e odor
A água potável para consumo não deve produzir sensação de gosto e cheiro aos
sentidos humanos. Sendo que sua presença pode ser indicativa de poluição
industrial ou doméstica, material orgânico ou atividade microbiana.
3- Turbidez
Mede a dificuldade que um feixe de luz tem para atravessar uma certa quantidade
de água, que pode ser maior ou menor dependendo da quantidade de matérias em
suspensão presentes como areia, algas, plânctons etc.
Quanto mais profundo o lençol de água, maior a turbidez, sendo que as superfície
podem chegar a 2.000 UT (Unidade de Turbidez) ou mg/L, expressa em SiO2 sendo
que de acordo com a legislação em vigor não deve ultrapassar a 5,0 UT para
indústrias de alimentos. De acordo com a Portaria nº 518/2004, com vistas a
assegurar a adequada eficiência de remoção de enterovírus, cistos de Giardia spp e
oocistos de Cryptosporidium sp., recomenda-se, enfaticamente, que, para a
filtração rápida, se estabeleça como meta a obtenção de efluente filtrado com
valores de turbidez inferiores a 0,5 UT em 95% dos dados mensais e nunca
superiores a 5,0 UT, pois os mesmos são resistentes ao cloro. Podendo estar
presente na água pela contaminação por fezes de animais domésticos e silvestres
ou por esgoto doméstico.
Determinada pelo nefelômetro deve apresentar uma turbidez menor que 5,0 UT em
qualquer ponto da rede no sistema de distribuição.
4- pH
De acordo com a legislação vigente o pH da água de distribuição na indústria de
alimentos pode estar na faixa de 6,0 a 9,5, também citado na Circular nº 175/2005
do Ministério da Agricultura, porém de acordo com Andrade é aconselhável o uso de
água com um pH próximo de 8,3 para prevenir a corrosão das superfícies dos
equipamentos, móveis.
A acidez da água é causada pela absorção de CO2, seja ele atmosférico ou
proveniente de atividade microbiológica ou vegetais em decomposição o que torna
a água ácida com pH próximo a 4,6 e a presença de substância como o ácido
carbônico e os bicarbonatos agem como um tampão e quando há prevalência do
segundo o pH sobe para 8,3, porém devido a presença das duas substância a água
pode apresentar simultaneamente acidez e alcalinidade. Em caldeiras a água deve
ter seu pH corrigido para 10,5 a 11,5, evitando processos corrosivos aos
constituintes da mesma.
Com relação a alcalinidade em pH menor que 8,3 predominam os bicarbonatos e
acima outros tipos de sais, sendo que a água potável não pode apresentar
alcalinidade de hidróxido, pois sua presença é indicativa de poluição.
5- Acidez e alcalinidade
6- Dureza
A dureza da água é expressa em ppm ou mg/L de carbonato de cálcio – CACO3
presentes na água, sendo causada pelos sais presentes na água oriundos do solo,
lixiviados pela chuva entre outros, sendo que na maioria das vezes não têm
significado sanitário, porém para o ambiente industrial pode ter consequências
sérias como corrosão de equipamentos, formação de incrustações, diminuição na
eficiência de transmissão do calor em caldeiras, possibilidade de formação de
biofilmes seja pela alteração da superfície ou por dificultar os procedimentos de
higienização.
A reação entre íons cálcio e magnésio e os detergentes utilizados nas operações de
limpeza dá origem a precipitados insolúveis que para serem eliminados necessitam
do uso de detergentes ácidos, portanto quanto maior a presença, maior a
possibilidade de incrustações e portanto maior a freqüência e concentração dos
ácidos utilizados nesta operação levando a um desgaste maior dos equipamentos,
reduzindo sua vida útil e aumentando os custos de manutenção.
Também não se pode esquecer que muitos detergentes, desinfetantes ou
sanitizantes têm sua eficácia diminuída quando em presença de água dura.
Tipos de dureza:
Tabela de classificação da dureza da água
Classificação Ppm ou mg/L CaCO3
Água mole 0 - 50
Moderadamente dura 51 - 150
Dura 151 - 300
Muito dura > 300
A Portaria nº 518/2004 estabelece 250 mg/L expresso em NaCl, para água potável.
Em indústrias que trabalham com caldeiras o controle da concentração de cloreto é
feito por meio de purgas, que consiste na remoção da lama formada em seu
interior por válvulas de escape, sendo que a freqüência das purgas será
diretamente proporcional a concentração de cloretos.
–1
USO ESPECÍFICO (mg/L ) CLORO
RESIDUAL LIVRE
Higienização de ovos (antes de serem quebrados para 200
produção de ovos pasteurizados de 1 a 2 min)
Sanitização de superfícies por imersão ou circulação: 100
aço inox, polietileno, polipropileno, policarbonato, vidro
Sanitização de superfícies aspersão ou nebulização: 200
aço inox, polietileno, polipropileno, policarbonato, vidro
Vegetais minimamente processados 200
Superfícies de carnes bovinas, suínas e aves 5-7
Resfriamento de enlatados 5 – 10
Distribuição geral 0,5 – 2,0
Monitoramento do cloro residual
1 - Cianotoxinas
Deve ser realizado o monitoramento de cianobactérias, buscando-se identificar os
diferentes gêneros, no ponto de captação do manancial superficial (Ver tabela do Anexo
XI da Portaria nº 2.914)
1.1 - Análise de clorofila
Recomenda-se em complementação a este monitoramento a análise da clorofila no
manancial - frequência semanal (como indicador de potencial aumento da densidade
de cianobactérias)
2 - Monitoramento microbiológico
A água potável deve estar em conformidade com o Anexo I da Portaria nº 2.914.
2.1 - Coliformes totais
Quando no controle da qualidade forem detectadas amostras com resultado positivo
para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser
adotadas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até
que revelem resultados satisfatórios.
Nos sistemas de distribuição, as novas amostras devem incluir no mínimo uma recoleta
no ponto onde foi constatado o resultado positivo para coliformes totais, as recoletas
não devem ser consideradas no cálculo.
O resultado negativo para coliformes totais das recoletas não anula o resultado
originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo.
Na proporção de amostras com resultado positivo admitida no Anexo I da Portaria nº
2.914, não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta.
Quando houver interpretação duvidosa nas reações típicas dos ensaios analíticos na
determinação de coliformes totais e Escherichia coli, deve-se fazer a recoleta.
3 - Bactérias heterotróficas
A determinação de bactérias heterotróficas deve ser realizada como
um dos parâmetros para avaliar a integridade do sistema de
distribuição (reservatório e rede).
4 - Vírus entéricos
Recomenda-se a inclusão de monitoramento de vírus entéricos no(s) ponto(s) de
captação de água proveniente(s) de manancial( is) superficial(is) de abastecimento, com
o objetivo de subsidiar estudos de avaliação de risco microbiológico.
5 - Procedimentos de verificação
Princípio do método
A presença de íons iodeto catalisa a reação fazendo que o DPD reaja também com o cloro
combinado (cloro total).
d) cotejo dos registros de controle diário do estabelecimento com os
registros de verificação diária do SIF;
Verificação no local
Verificação documental
A verificação documental deve ser realizada mensalmente e consiste da
revisão dos registros do estabelecimento para comparação com achados
da verificação “in loco” (diária e mensal) realizada pelo SIF.
Reservatório de água
De acordo com o INMETRO , as tampas dos reservatórios de água potável expostos
a intempéries, deverão ser projetadas e construídas em formato adequado, de
modo a evitar a retenção de água em sua superfície externa e a entrada de corpos
estranhos, como líquidos, poeiras, insetos ou outros animais, bem como a
passagem de luz para o seu interior. Sendo que as tampas deverão ser fixadas, a
fim de evitar que as mesmas sejam arrancadas pela ação do vento ou de qualquer
outro modo que possa vir a prejudicar o correto fechamento, que deverá ser feito
por meio de parafusos ou outro sistema que garanta o acoplamento e fixação, de
acordo com as recomendações do fabricante e exigências das seguintes normas da
ABNT:
- NBR 13194:2006 - estabelece exigências e recomendações relativas ao
projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria.
- NBR 5649:2006 - fixa os requisitos exigíveis para aceitação e recebimento
de reservatórios de fibrocimento para água potável.
- NBR 13210:2005 - estabelece os requisitos e os métodos de ensaio para
reservatórios de poliéster reforçados com fibra de vidro, instalados em residências
(casas e edifícios), estabelecimentos comerciais, industriais, hospitais e escolas,
podendo ser utilizados também na agricultura, piscicultura ou qualquer aplicação
que necessite o acondicionamento de água potável.
- NBR 14799:2002 - estabelece os requisitos para reservatórios poliotefínicos
instalados em residências (casas e edifícios), estabelecimentos comerciais,
indústrias, hospitais e escolas, podendo ser utilizados também na agricultura,
piscicultura ou qualquer aplicação que necessite o acondicionamento de água
potável.
- RBR 14800:2002 - estabelece as exigências e recomendações mínimas a
serem respeitadas para a instalação de reservatórios poliolefínicos para água
potável.
O tipo de material utilizado na fabricação dos parafusos deverá ser compatível com
a durabilidade do reservatório.
Os reservatórios deverão possuir na sua lateral externa de na superfície das tampas
que os integram, as informações abaixo, sendo a altura mínima das letras utilizadas
deverá ser 3mm para aqueles de capacidade de até 1000 litros (inclusive) e 4mm
para maiores:
1- instruções claras e de fácil entendimento sobre a correta fixação e travamento
da tampa;
2- informações sobre a importância em se manter o reservatório devidamente
vedado, evitando a contaminação da água e o acesso de elementos estranhos ao
seu interior;
3- informações sobre a importância de realizar a limpeza periódica do
reservatório a cada 6 meses pelo menos.
A tampa quando adquirida individualmente para reposição, deverá conter as
informações acima, além das necessárias para a correta identificação que
corresponda ao tipo e tamanho que o usuário necessita.
Higienização do reservatório
De acordo com a Resolução RDC nº 275 quando a higienização do reservatório for
realizada pelo próprio estabelecimento, os procedimentos devem contemplar os
tópicos especificado: