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Programas de Autocontroles
SC
- PACs e Introdução à
Análise de Perigos e Pontos
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DA
Críticos de Controle

SC
Módulo 1

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DA
Curso promovido pelo

S
Departamento Estadual

C
de Inspeção – DEINP

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SC

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No primeiro módulo vamos
estudar o que são e como foi
o início dos programas de

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autocontroles em indústrias

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de alimentos

S
Vamos lá!

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SC

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Histórico
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Anos 50
• Iniciou as BP – Boas Práticas na indústria de

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alimentos com adaptação das BP usadas na

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indústria farmacêutica.

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Meados de 50 e 60
• Método de controle de processos HACCP (Hazard

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Analisys and Critical Control Points) ou em
português APPCC (Análise de Perigos e Pontos

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Críticos de Controle), foi implantado na produção

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de alimentos, devido a necessidade de fornecer
alimentos seguros para os astronautas da NASA,
pois a possibilidade de distúrbios alimentares
seriam catastróficos às missões espaciais.

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Histórico
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Anos 80 e 90

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• Organizações mundiais como a FAO (Food and
Agricultural Organization) e o Codex Alimentarius

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(Fórum internacional de normatização de

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alimentos), passaram a recomendar a introdução

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do APPCC nas indústrias de alimentos.

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1997

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• Publicação da Portaria MAPA 368 de 04/09/1997,

SC
que aprova o Regulamento Técnico sobre as
Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas
de Fabricação para Estabelecimentos
Elaboradores/Industrializadores de Alimentos.

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Histórico
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1998
• Publicação da Portaria MAPA 46 em 10/02/1998
para instituir o Sistema de Análise de Perigos e

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Pontos Críticos de Controle - APPCC a ser

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implantado, gradativamente, nas indústrias de
produtos de origem animal sob o regime do Serviço

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de Inspeção Federal – SIF.

2005 C
• O MAPA - DIPOA publicou a Circular Nº

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175/2005/CGPE/DIPOA que estabelece um modelo

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de inspeção sanitária baseada em controle de

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processos, dando início à inspeção pautada,
contínua e sistemática de todos os fatores que, de
alguma forma, podem interferir na qualidade
higiênico-sanitária dos produtos.

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Todo o processo de produção aliado ao
gerenciamento do controle da qualidade

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passou a ser visto como um macroprocesso,

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composto por vários processos agrupados
basicamente em quatro grandes categorias:

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matéria-prima, instalações e equipamentos,

C
pessoal e metodologia de produção.
A partir destas categorias, foram gerados 14

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autocontroles que são a base que usamos
até os dias de hoje. Neste modelo o DIPOA

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inseriu os Programas de Autocontroles

SC
sistematizados, que incluíam os APPCCs,
BPFs e PPHOs.

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Veremos a seguir os 14
autocontroles contidos

CI
nesta Circular

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SC

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Histórico
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Autocontroles da Circular Nº
175/2005/CGPE/DIPOA

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1.Manutenção das instalações e equipamentos industriais;

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2.Vestiários e sanitário;
3.Iluminação;

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4.Ventilação;

C
5.Água de abastecimento;
6.Águas residuais;
7.Controle integrado de pragas;

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8.Limpeza e sanitização (PPHO);
9.Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos operários;

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10.Procedimentos sanitários das operações;

SC
11.Controle da matéria prima, ingredientes e material de embalagem;
12.Controle de temperaturas;
13.Calibração e aferição de instrumentos de controle de processo;
14.APPCC – Avaliação do Programa de Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle.

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Histórico
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2005

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• Publicada no mesmo ano a Circular

S
176/2005/CGPE/DIPOA que substituiu a Circular

C
201/97/DCI/DIPOA, com instruções para a
verificação dos elementos de inspeção previstos
na Circular 175/2005, com ênfase para o Programa

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de Procedimentos Padrão de Higiene Operacional

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– PPHO. Esta Circular trouxe melhor entendimento

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dos procedimentos sanitários das operações, que
era parte do elemento de inspeção PPHO (limpeza
e sanitização).

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As circulares 175 e 176 trouxeram

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a inclusão dos PACs no Sistema de
Inspeção Federal - SIF, mas estas

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eram normas internas destinadas
somente aos estabelecimentos
registrados no SIF. Desta forma, os

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Estados podiam utilizá-las
somente como base para suas

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próprias normativas ou modelo a

SC
ser seguido.

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Outras Circulares foram

C
publicadas pelo MAPA com o
objetivo de padronizar o controle
sanitário nas indústrias com SIF,

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sendo substituídas pela Norma

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Interna DIPOA/SDA nº 01, de

S
08/03/2017

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Pouco tempo depois os

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autocontroles foram
definitivamente normatizados
com maior segurança legal

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pelo Decreto Federal 9.013 de

DA
29/03/2017, alterado pelo
Decreto 10.468/2020

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SC

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Histórico
C
Na esfera federal, o Decreto 9.013
trouxe a obrigatoriedade dos PACs:

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Art. 74. Os estabelecimentos devem dispor de programas

S
de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos,

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monitorados e verificados por eles mesmos, contendo
registros sistematizados e auditáveis que comprovem o

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atendimento aos requisitos higiênico-sanitários e
tecnológicos estabelecidos neste Decreto e em normas

DA
complementares, com vistas a assegurar a inocuidade, a

SC
identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos,
desde a obtenção e a recepção da matéria-prima, dos
ingredientes e dos insumos, até a expedição destes.

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AS
Histórico

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DA
Em Santa Catarina, a Instrução Normativa Nº 06/2014

S
incluiu os autocontroles como requisito nos SIEs, mas

C
somente em 2019 foi normatizado e estabelecido com
maior força legal a obrigatoriedade da implantação dos
PACs através da Portaria SAR 9, de 27 de março de 2019.

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SC

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Histórico

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S
2019

C
• Publicadas a Portaria SAR 09.2019 e Instrução de

CI
Serviço DEINP 03.2019 com o objetivo de
padronizar os autocontroles monitorados pelos

DA
estabelecimentos registrados no Serviço de

SC
Inspeção Estadual – SIE – CIDASC.

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Normativas estaduais
C
Portaria SAR 9, de 27 de março de 2019

CI
• Estabelece a obrigatoriedade de elaboração do

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Manual dos Programas de Autocontrole (PACs)

S
nos estabelecimentos registrados no Serviço de

C
Inspeção Estadual (SIE) de Santa Catarina.

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IS DEINP Nº 03/2019

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• Define os procedimentos a serem adotados pelos

SC
profissionais atuantes no Serviço de Inspeção de
Produtos de Origem Animal em Santa Catarina
para a Verificação dos Programas de Autocontrole.

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C
Para compreendermos
melhor, é importante

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saber alguns conceitos,
que veremos a seguir

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SC

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AS
Conceitos

C
Boas Práticas de
Manual dos PACs Fabricação (BPF)

CI
Documento elaborado Procedimentos

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pelo corpo técnico do higiênico-sanitários e
estabelecimento operacionais aplicados

S C
descrevendo os em todo o fluxo de
programas implantados produção, desde a
para controle da obtenção dos
qualidade e segurança ingredientes e matérias-

CI
dos produtos, incluindo primas até a distribuição

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medidas de Boas Práticas do produto final, com o
de Fabricação, descritas objetivo de garantir a

SC
em programas de qualidade, conformidade
autocontrole com suas e segurança dos
respectivas planilhas de produtos.
autocontrole.

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Conceitos
C
Procedimento
Operacional Padrão Programa de

CI
(POP) Autocontrole (PAC)

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É a descrição São programas
pormenorizada e descritos pelo

S
objetiva de instruções, estabelecimento com o

C
técnicas e operações objetivo de esclarecer a
rotineiras a serem forma para garantir o
utilizadas visando à cumprimento das BPFs,

CI
proteção, à garantia de além de outros
preservação da controles necessários

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qualidade e a inocuidade para cada tipo de

SC
das matérias-primas, do estabelecimento.
produto final e da
segurança dos
manipuladores.

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S
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C
Conceitos
CI
DA
Os PACs são o instrumento de gerenciamento de todo

S
o processo de produção (macroprocesso) voltados para

C
a qualidade.
O Macroprocesso é composto de vários

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procedimentos, agrupados basicamente em quatro
grandes categorias, de onde os PACs são extraídos.

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SC

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C
Matéria-
prima

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Instalações e
equipamento Macroprocesso Pessoal
s

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DA
SC
Metodologia
de produção

CI
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S
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AS
Conceitos

C
Procedimento Padrão Procedimento
de Higiene Operacional Sanitário
(PPHO) Operacional (PSO)

CI
Procedimentos de Procedimentos

DA
higienização que serão adotados durante a

S
executados antes do execução das atividades

C
início das operações de processamento,
(pré operacionais) e visando assegurar a
durante as mesmas qualidade e segurança

CI
(operacionais), visando dos produtos. Os PSO
estabelecer a forma podem incluir

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rotineira pela qual o procedimentos de

SC
estabelecimento higienização ou troca
industrial evitará a de utensílios, sem
contaminação direta e/ considerar o PPHO
ou cruzada. inicial e final das

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operações.

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Conceitos
C Análise dos Perigos e
Pontos Críticos de

CI
Controle (APPCC)

DA
É um sistema de

S
análise que identifica

C
perigos específicos e
medidas preventivas
para o seu controle,

CI
objetivando a
segurança do

DA
alimento, os aspectos

SC
de garantia da
qualidade e
integridade
econômica.

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AS
PAC 1 • PPHO

C
Manual dos PACs
PAC 2

PAC 3

CI
PAC 4

DA
PAC 5
Atualmente o Manual dos Planos
de Autocontroles - PACs, que PAC 6

S C
engloba os 14 PACs previstos na PAC 7

legislação, e cada PAC deve ter PAC 8

como base as BPFs e POPs

CI
PAC 9

descritos, com a finalidade de PAC 10

DA
atingir o objetivo do PAC.
PAC 11 • PSO

SC
PAC 12

PPHO, PSO e APPCC são PACs PAC 13


independentes, previstos na
PAC 14 • APPCC

CI
legislação estadual de SC.

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S
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AS
A seguir, vamos ver quais

C
são os PACs previstos na
Portaria SAR 9, de 27 de
março de 2019 e IS DEINP

CI
03.2019

DA
SC
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DA
SC

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S
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D AS
Manual dos PACs deve contemplar:
C
• Limpeza e Desinfecção/Sanitização (PPHO – Procedimento
PAC 1 Padrão de Higiene Operacional)

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DA
• Higiene, Hábitos Higiênicos e Saúde dos Operários
PAC 2

PAC 3 S C
• Água de Abastecimento e Gelo

CI
DA
• Controle de Temperaturas
PAC 4

PAC 5
• Controle Integrado de Pragas
SC

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D AS
Manual dos PACs deve contemplar:
C
• Análises Laboratoriais, Controle de Formulações e Combate à
PAC 6 Fraudes

CI
DA
• Controle de Matéria Prima, Ingredientes e Material de

S
PAC 7 Embalagem

C
• Manutenção (incluindo Instalações e Equipamentos, Iluminação,

CI
Ventilação e Controle de Condensação, Águas Residuais e Calibração
PAC 8 e Aferição de Instrumentos de Controle de Processo)

DA
SC
• Manejo de resíduos
PAC 9

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D AS
Manual dos PACs deve contemplar:
PAC 10 C
• Rastreabilidade e Recolhimento

CI
DA
• Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO)
PAC 11

PAC 12
• Bem Estar Animal S C
CI
• Identificação, Remoção, Segregação e Destinação do Material

DA
PAC 13 Especificado de Risco (MER)

PAC 14 SC
• APPCC – (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle)

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S
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D AS
Etapas para implementação dos PACs:

C
1. Descrição

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DA
a) Objetivo e descrição
b) Monitoramento
2. Implantação

S C
c) Ações preventivas • Treinamento
d) Ações Corretivas • Validação
3. Consolidação
e) Verificações • Monitoramento

CI
f) Registros auditáveis • Verificação

DA
g) Referências
Bibliográficas

SC
h) Controle de revisões
i) Paginação

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S
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D AS
Etapas para implementação dos PACs:

C
1. Descrição

CI
a) Objetivo e descrição dos
b) Monitoramento
procedimentos

DA
• O que? Especificar o que será

S
monitorado, qual ponto/controle

C
Descrever o objetivo de relativo ao PAC.
determinado processo e • Como? Como será monitorado,
especificar os através de observação, medição,

CI
procedimentos que a análise laboratorial.
empresa realiza na sua • Quando? Quando será

DA
rotina. monitorado, qual periodicidade,

SC
ou quando é necessário
monitorar o ponto de controle.
• Quem? Identificar o responsável
pelo monitoramento.

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S
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DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
1. Descrição

CI
c) Ações preventivas d) Ações Corretivas

DA
• O que? Apontar qual desvio ou NC –
não conformidade que poderá(ão)
O que será feito de fato para

S
ocorrer no controle do PAC.

C
evitar desvios no PAC (evitar • Como? Descrever qual ação
que o problema ocorra ou se específica será adotada para corrigir
repita); o desvio ou NC apontada. Podem ser
descritas ações paliativas, até a

CI
correção propriamente dita. Incluir
Mais de uma medida pode ser destinação de produtos, quando for o

DA
necessária para controlar um caso.
determinado problema, e mais • Quando? Prazo para cumprimento da

SC
de um programa pode ser ação, datado com dd/mm/aa, mesmo
em ações imediatas.
controlado por uma medida ou
• Quem? Identificar a pessoa/empresa
etapa específica. responsável pela correção da NC.

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S
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Etapas para implementação dos PACs:
C
1. Descrição

CI
e) Verificação in f) Registros g) Referências
loco e documental Auditáveis Bibliográficas

DA
Definir a Identificar quais Identificar quais

S
planilhas ou

C
forma, referências foram
documentos
utilizadas para o
frequência e auditáveis serão
desenvolvimento
utilizados para
responsável registrar o do PAC,

CI
pela monitoramento e demonstrando
verificação in verificação do(s)

DA
assim
ponto(s) do PAC. Os
loco e documentos ou embasamento

SC
documental. planilhas podem ser técnico/científico
digitais, por sistemas quando
computadorizados, necessário.
conforme NT 84.2020.

CI
DA
S
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D
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C
Etapas para implementação dos PACs:
1. Descrição

CI
DA
S
h) Quadro com controle de
i) Paginação

C
revisões/versões com data

Incluir quadro no PAC para Colocar número de

CI
registrar as revisões páginas no Manual dos

DA
realizadas, e qual é a PACs para melhor
versão atual utilizada do organização do documento

SC
manual/planilha. e evitar perda de
informações.

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DA
S
CI
D
AS
Após o programa descrito, este

C
deve ser analisado e aprovado
pelo RESPONSÁVEL TÉCNICO E
PROPRIETÁRIO / RESPONSÁVEL

CI
LEGAL do estabelecimento

DA
S C
CI
DA
SC

CI
DA
S
CI
D
AS
IMPORTANTE!!!
C
Cada estabelecimento é ÚNICO e deve possuir SEUS
Programas de Autocontroles (PACs) com base na sua

CI
realidade, é um documento individual.

DA
Os PACs devem ser objetivos e funcionais. Descritos

S C
com clareza, para que qualquer pessoa envolvida possa
ler e compreender.

CI
Quando houver mudanças estruturais, operacionais e

DA
de fluxograma, ou quando necessário, o PAC deverá ser
revisado.

SC
A revisão deve ser periódica, com limite de tempo pré-
definido pela equipe técnica. Todas as revisões devem

CI
ser registradas no próprio manual.

DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
2. Implantação

CI
DA
Para um PAC ser implementado, colocado em prática, é

S
necessário TREINAMENTO de TODA EQUIPE do

C
estabelecimento (colaboradores de limpeza, manutenção,
manipuladores e proprietários). Todos devem conhecer e

CI
saber da existência dos PACs.

DA
SC

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
2. Implantação

CI
DA
S C
Pontos Críticos de Controle – PCCs: estes devem
ser VALIDADOS na implementação do plano,

CI
visando assegurar que as medidas definidas são
eficazes.

DA
SC

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
2. Implantação

CI
DA
SC
Implantação

CI
DA
SC
Validação
Treinamento obrigatória
dos PCCs

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
S C
Ocorre com
monitoramento e

CI
verificação
contínuo.

DA
Nunca termina!

SC

CI
DA
S
CI
D AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Sequência planejada de observações ou medições

S
devidamente registradas para avaliar se um

C
Monitorização:
parâmetro contido no manual do PAC ou o PCC está
sob controle.

CI
DA
Uso de métodos, procedimentos ou testes, executados

SC
sistematicamente pela empresa, inspeção ou
Verificação: fiscalização para assegurar a efetividade dos
programas de autocontrole. Pode ser realizada pela
empresa ou oficial, como na imagem a seguir.

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Médico Médico

S C
Veterinário Veterinário
Habilitado.
Oficial da

MVH
MVO

CIDASC. Verificar os

CI
Auditar autocontroles.

DA
autocontroles.

SC

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Responsável Responsável legal
técnico. pelo

S C
Auxiliar estabelecimento.
tecnicamente na Construção do
RT

Proprietário
construção, programa de

CI
implantação e autocontrole.

DA
treinamento dos
autocontroles.

SC

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
MVO – Médico

S
Veterinário

C
Serviço de Oficial (CIDASC)
Inspeção MVH – Médico
Veterinário

CI
Verificação Habilitado

DA
Responsável

SC
Empresa definido pela
empresa / RT

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
O monitor deve controlar os
pontos de controle - PC da

DA
A empresa é responsável forma descrita nos PACs, seja
pela monitorização e através de observação,

S C
verificação dos PACs. medição ou outra forma
prevista e registrar nas
planilhas pertinentes.

CI
A equipe do Controle de O responsável definido pela

DA
Qualidade geralmente é empresa (supervisor do

SC
composta pelo supervisor e controle de qualidade, RT,
monitor, variando o número outros) VERIFICA os registros
de colaboradores, através de métodos,
dependendo do porte do procedimentos ou testes
estabelecimento. sistemáticos.

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Empresa

S
Programa de C
CI
autocontrole

DA
Monitoramento
local (100%) SC
Verificação local e
documental (periódica)

CI
DA
S
CI
D
AS
Em pequenos estabelecimentos, a

C
equipe do controle de qualidade
geralmente é composta por um

CI
colaborador responsável pelo

DA
monitoramento e o RT é
responsável pela verificação

S C
CI
DA
SC

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
Monitorização e verificação realizada pela empresa:

DA
Sempre que no monitoramento e/ou verificação detectar

S
desvio do parâmetro ou não conformidade, deve haver

C
ação corretiva prevista no PAC pertinente. Portanto, o
monitor deve estar muito bem treinado para aplicar uma

CI
ação corretiva eficaz, e assim evitar perda da qualidade dos
produtos ou possíveis contaminações.

DA
SC
Após a aplicação da ação corretiva, esta deverá ser
monitorada e registrada se a medida foi efetiva.

CI
DA
S
CI
D
AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação
CI
DA
Monitorização e verificação realizada pela empresa:

S C
Inconformidades reincidentes indicam

CI
falha no processo e o PAC deve ser

DA
revisado!

SC

CI
DA
S
CI
D AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Monitorização e verificação realizada pela empresa:

S
A forma e frequência queC
CI
a empresa deverá fazer a O meio de registro desta
verificação está descrita verificação também está

DA
no próprio manual. descrito no próprio manual, e
geralmente há um campo

SC
específico nas planilhas dos
PACs com datação.

CI
DA
S
CI
D AS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
Monitorização e verificação realizada o Serviço de Inspeção:

DA
S C
A verificação do Serviço
de Inspeção se dará
com as verificações in

CI
loco e documental

DA
através dos manuais e

SC
planilhas de controle
realizada pelo MVH
e/ou MVO.

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
Monitorização e verificação realizada o Serviço de Inspeção -

DA
MVH:

S
O MVH deve Da verificação do cumprimento das medidas previstas

C
verificar o em cada programa de autocontrole.
cumprimento Da adoção de medidas cautelares adequadas quando
dos da constatação de descumprimento dos programas

CI
procedimentos de autocontrole ou de situações de riscos não
descritos na IS previstos pelo PAC. O MVH poderá sugerir

DA
DEINP 03.2019, parâmetros a constarem nos programas de

SC
autocontrole.
através:
Da verificação in loco e documental dos 14 PACs no
mínimo 1 vez por semestre. Deve ser registrada a
verificação em documento previsto no POP SIE 003.

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Monitorização e verificação realizada o Serviço de Inspeção -

S C
MVH:

Reincidências de Registro de Não Conformidades -

CI
RNCs, indicam falha nos Programas de Autocontroles e

DA
necessidade de revisão!

SC

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
Monitorização e verificação realizada o Serviço de Inspeção -

DA
MVO:

S
CIDASC

C
• Fiscaliza a efetividade dos PACs.
• Fiscaliza as ações do MVH frente a eficácia dos programas de

CI
autocontrole (através da verificação dos documentos oficiais,

DA
tais como Termos de Verificação dos PACs, RNCs, Planos de
Ações Corretivas, assim como a postura deste perante às não

SC
conformidades constatadas).
• Adoção de medidas fiscais quando comprovação de condições
adversas que afrontam as normativas vigentes.

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
Monitorização e verificação realizada o Serviço de Inspeção -

DA
MVO:

S
Conforme POP

C
• Checklist – Estabelecimento;
SIE 003, os • Checklist – MVH;
documentos • Relatório Descritivo de

CI
utilizados pelo Supervisão e Auditoria;

DA
Serviço Oficial • Termo de Atividade Sanitária

SC
para registrar (TAS);
a verificação • Registro de Atividade (RA) –
dos PACs são: Obrigatório.

CI
DA
S
CI
D
AS
No caso de Não Conformidades

C
graves e/ou não corrigidas e/ou
reincidentes o estabelecimento

CI
poderá sofrer processo

DA
administrativo pelo Serviço
Oficial

S C
CI
DA
SC

CI
DA
S
CI
D
AS
Vimos que a verificação deve ser

C
in loco e documental, sendo que
uma complementa a outra.
As informações constantes no

CI
Manual de PACs e planilhas de

DA
registros devem coincidir com a

S
realidade da empresa

C
CI
DA
SC

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação
CI
DA
Exemplos práticos

S
• Realizar a medição do cloro residual livre e pH e verificar

C
se o resultado coincide com a planilha do dia, e se os
pontos descritos nos PACs são os mesmos;

CI
• Ao observar problemas na manutenção, verificar se a não
conformidade está registrada na planilha de autocontrole;

DA
• Verificar se limpeza e desinfecção é realizada da forma

SC
descrita no PAC correspondente;
• Verificar se as temperaturas correspondem com as
descritas no Manual e nas planilhas previamente

CI
registradas.

DA
S
CI
D
AS
C
Cada PAC é passível de
verificação e a forma e
frequência de realizá-la

CI
deve estar descrita no

DA
próprio manual.

S C
CI
DA
SC

CI
DA
S
CI
DAS
Etapas para implementação dos PACs:
C
3. Consolidação

CI
DA
Principais falhas encontradas nos PACs:

S
• Procedimentos descritos e Planilhas de Registros

C
em desacordo com a realidade do estabelecimento;
• Planilhas de registros não preenchidas;

CI
• Descrição incompleta ou mesmo ausência de
descrição dos procedimentos durante as operações

DA
industriais;

SC
• Ações corretivas não previstas no manual dos PACs;
• Ações corretivas não registradas em planilhas de
autocontrole;
• Ausência de valores de referência nas planilhas.

CI
DA
S
CI
D
AS
A partir de agora, vamos

C
ver no próximo módulo
cada Programa de
Autocontrole exigido na

CI
Portaria SAR 09.2019 e IS

DA
DEINP 03.2019

SC
CI
DA
SC

CI
DA
S

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