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2014
Editorial
Comitê Editorial
Regiane Burger
Modesto Guedes Júnior
Durval Corrêa Meirelles
Mara Alves Braile
Marcia Mitie Durante Maemura
Organizadores do Livro
Marcia Mitie Durante Maemura
Amir Abdala
ri o Objetivos da aprendizagem........................................ 7
Você se lembra?................................................................. 7
má
1.1 Introdução........................................................................ 8
1.2 Moral e ética.......................................................................... 9
1.3 A preocupação com a ética empresarial.................................... 11
Su
Objetivos da aprendizagem
Compreender os conceitos básicos da reflexão filosófica acerca
da moral, de identificar características das teorias éticas e de re-
fletir introdutoriamente sobre a importância da ética empresarial no
mundo contemporâneo.
Você se lembra?
Dos usos cotidianos que fazemos dos termos moral e ética? Dos signi-
ficados que atribuímos a essas palavras? De encontrar a expressão ética
empresarial em textos jornalísticos? Neste capítulo, estudaremos esses
conceitos e essas noções de maneira rigorosa.
Ética e Responsabilidade Social
1.1 Introdução
Diversas mudanças no mundo dos negócios forçaram as empresas a
um maior comprometimento com os valores éticos, sob pena de fecharem
suas portas. Escândalos financeiros, desastres ambientais e práticas ne-
gativas de conduta das corporações levaram a sociedade a uma cobrança
maior da ética empresarial. São focos atuais de discussões internacionais
exemplos como: a concordata da gigante em energia Enron, em dezembro
de 2001, e o indiciamento da Arthur Andersen, responsável por sua audi-
toria; o vazamento de 40 toneladas de gases letais da fábrica de pesticidas
da Union Carbide, em Bophal, Índia, em 1984, matando mais de 16 mil
pessoas; ou o trabalho infantil na China, principalmente em indústrias ele-
trônicas, têxteis, alimentícias, de plásticos e de brinquedos.
O conceito de ética nos negócios geralmente se refere aos valores
que apoiam a tomada de decisão e o comportamento de trabalhadores,
gestores e diretores de uma empresa (CCI, 2008). Eles devem estar volta-
dos para o bem comum. Machado Filho (2006) sugere que esses valores
tenham padrões mais altos que os estabelecidos por lei. A responsabilida-
de social é um dos reflexos do comportamento ético das organizações.
Nas duas últimas décadas, pode-se conferir na sociedade a influên-
cia de grupos no combate à poluição, na proteção aos consumidores, no
combate à discriminação, dentre tantas outras reivindicações. É cada vez
maior a pressão da sociedade e de seus grupos junto ao poder público e
aos políticos, direcionando leis e impondo modelos mais éticos de gestão.
A sociedade está atenta ao desempenho das empresas quanto às suas
tarefas sociais, como proteção aos consumidores, saúde e segurança, pre-
servação dos recursos naturais, qualidade de vida das comunidades onde
se situam e onde fazem negócios, bem como de seus funcionários.
Todos esses fatores têm levado a grandes mudanças, como boas
práticas para a excelência em gestão. Dentre elas, destacam-se valores
organizacionais éticos, respeito à comunidade, respeito aos consumidores,
conservação do meio ambiente, respeito ao trabalhador, fim da discrimi-
nação racial e eliminação do trabalho infantil.
Formas de “converter” a empresa a essas práticas estão sendo conse-
guidas por meio da aplicação de práticas de responsabilidade social, gover-
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Ética e Responsabilidade Social
15
Ética e Responsabilidade Social
Reflexão
Como você pôde ver, para podermos estudar a ética empresarial foi
necessário fazer uma trajetória por conceitos-chave importantes para o
entendimento desse assunto.
Estudamos as origens do conceito de ética. Analisamos os aspectos
éticos e os valores individuais e coletivos em termos morais. Distingui-
mos os planos normativo e factual da moral e da ética.
Agora, podemos amarrar essas informações para entender como
tudo isso vai, de alguma forma, interferir nos valores éticos das organi-
zações. Nos próximos temas você vai perceber como essas definições de-
linearão a forma de agir das organizações, e como elas serão importantes
para a construção do código de ética da empresa.
A partir dessas ideias, você deverá ficar sempre atento, buscando
conhecer bem o local ou a empresa com a qual vai se relacionar, para que
não ocorram transtornos indesejáveis pela simples falta de conhecimento
dos valores nelas pregados.
A ética empresarial é uma questão que pode ser aprimorada por mo-
delos de gestão que valorizem a honestidade, a cidadania, a transparência,
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Atividades
01. Diferencie os significados dos termos moral e ética.
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Ética e Responsabilidade Social
Leitura recomendada
Livro: Ética
Autor: Adolfo Vázquez
Editora Civilização Brasileira
Este livro apresenta conceitos básicos acerca das discussões filosófi-
cas em torno das questões morais.
Referências
ALMEIDA, Jorge Ribeiro de. Ética e desempenho social das organiza-
ções: um modelo teórico de análise dos fatores culturais e contextuais.
Revista de Administração Contemporânea, Curitiba, v.11, n. 3, p.
105-125, Jul/Set.de 2007.
18
Ética: Conceitos Básicos – Capítulo 1
No próximo capítulo
Avançaremos em nossos estudos sobre ética empresarial, contextu-
alizando o tema e destacando as noções de código de ética e de marketing
social.
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Ética e Responsabilidade Social
Minhas anotações:
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20
Ética Empresarial:
Noções Gerais
C Neste capítulo, examinamos o conceito de
ética empresarial, indicando ainda suas articula-
CCC
ções com a noção contemporânea de responsabili-
dade social. Destacamos, no âmbito da ética empresa-
CC C
Você se lembra?
De reportagens e situações cotidianas que envolvam a discussão sobre
ética empresarial e responsabilidade social? De ter ouvido, em alguma
ocasião, as expressões código de ética e marketing social? O entendi-
mento desses conceitos facilita nossa compreensão das questões éticas
no mundo contemporâneo.
Ética e Responsabilidade Social
pia para propiciar melhor qualidade de vida à sua comunidade, que pode
ser feita com doações de produtos ou mesmo serviços; tenha algum pro-
grama de incentivo a uma instituição de educação da comunidade;
Comprometa-se com o bem comum: tenha um relacionamento ético
com o poder público, combata a corrupção e promova a participação em
movimentos sociais locais.
23
Ética e Responsabilidade Social
WIKIMEDIA
A expressão marketing social surgiu nos Estados
Unidos em 1971, e foi usada pela primeira vez por Ko-
tler e Zaltman que, na época, estudavam aplicações do
marketing que contribuíssem para a busca e o encami-
nhamento de soluções para as diversas questões sociais
(PONCHIROLLI, 2007, p.94).
Temos como atribuições do marketing social (KOTLER, 1978):
• Atuar sobre diversos segmentos de forma direta, pois a pesquisa
realizada pelo marketing proporciona mapear comportamentos e
atitudes dos grupos que se pretende atingir (público-alvo).
• Disseminar a este público-alvo a definição de conceitos e infor-
mações capazes de estabelecer posicionamentos de acordo com a
causa social promovida: função educativa.
• Desenvolver produtos sociais necessários para se obter as mu-
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Ética e Responsabilidade Social
Reflexão
A leitura do código de ética do Banco do Brasil nos auxilia na refle-
xão sobre os temas apresentados nesse capítulo.
O código de ética do BB
Clientes
1. Oferecemos produtos, serviços e informações para o atendimento das neces-
sidades de clientes de cada segmento de mercado, com inovação, qualidade e
segurança.
2. Oferecemos tratamento digno e cortês, respeitando os interesses e os direitos
do consumidor.
3. Oferecemos orientações e informações claras, confiáveis e oportunas, para
permitir aos clientes a melhor decisão nos negócios.
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Ética e Responsabilidade Social
Funcionários e colaboradores
6. Zelamos pelo estabelecimento de um ambiente de trabalho saudável, pautan-
do as relações entre superiores hierárquicos, subordinados e pares pelo respeito
e pela cordialidade.
7. Repudiamos condutas que possam caracterizar assédio de qualquer natureza.
8. Respeitamos a liberdade de associação sindical e buscamos conciliar os inte-
resses da empresa com os interesses dos funcionários e suas entidades repre-
sentativas de forma transparente, tendo a negociação como prática permanente.
9. Zelamos pela segurança no ambiente de trabalho e asseguramos aos funcio-
nários condições previdenciárias, assistenciais e de saúde que propiciem melho-
ria da qualidade de vida e do desempenho profissional.
10. Asseguramos a cada funcionário o acesso às informações pertinentes à sua
privacidade, bem como o sigilo destas informações, ressalvados os casos previs-
tos em lei.
11. Orientamos decisões relativas à retribuição, reconhecimento e ascensão pro-
fissional por critérios previamente estabelecidos de desempenho, mérito, compe-
tência e contribuição ao conglomerado.
12. Adotamos os princípios de aprendizado contínuo e investimos em educação
corporativa para permitir o desenvolvimento pessoal e profissional.
13. Mantemos contratos e convênios com instituições que asseguram aos co-
laboradores condições previdenciárias, fiscais, de segurança do trabalho e de
saúde.
14. Reconhecemos, aceitamos e valorizamos a diversidade do conjunto de pes-
soas que compõem o conglomerado.
15. Zelamos pela melhoria dos processos de comunicação interna, no sentido de
facilitar a disseminação de informações relevantes aos negócios e às decisões
corporativas.
16. Apoiamos iniciativas que resultem em benefícios e melhoria da qualidade de
vida e da saúde do funcionário e de seus familiares.
17. Repudiamos práticas ilícitas, como suborno, extorsão, corrupção, propina, em
todas as suas formas.
18. Orientamos os profissionais contratados a pautarem seus comportamentos
pelos princípios éticos do BB.
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Fornecedores
19. Adotamos, de forma imparcial e transparente, critérios de seleção, contrata-
ção e avaliação, que permitam pluralidade e concorrência entre fornecedores,
28
Ética Empresarial: Noções Gerais – Capítulo 2
que confirmem a idoneidade das empresas e que zelem pela qualidade e melhor
preço dos produtos e serviços contratados.
20. Requeremos, no relacionamento com fornecedores, o cumprimento da legis-
lação trabalhista, previdenciária e fiscal, bem como a não utilização de trabalho
infantil ou escravo e a adoção de relações de trabalho adequadas e de boas
práticas de preservação ambiental, resguardadas as limitações legais.
Parceiros
24. Consideramos os impactos socioambientais na realização de parcerias, con-
vênios, protocolos de intenções e de cooperação técnico-financeira com entida-
des externas, privadas ou públicas.
25. Estabelecemos parcerias que asseguram os mesmos valores de integridade,
idoneidade e respeito à comunidade e ao meio ambiente.
26. Temos a ética e a civilidade como compromisso nas relações com a concor-
rência.
27. Conduzimos a troca de informações com a concorrência de maneira lícita,
transparente e fidedigna, preservando os princípios do sigilo bancário e os inte-
resses da empresa.
28. Quando solicitados, disponibilizamos informações fidedignas, por meio de
fontes autorizadas.
Governo
29. Somos parceiros do Governo Federal na implementação de políticas, projetos
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Comunidade
32. Valorizamos os vínculos estabelecidos com as comunidades em que atuamos
e respeitamos seus valores culturais.
33. Reconhecemos a importância das comunidades para o sucesso da empresa,
bem como a necessidade de retribuir à comunidade parcela do valor agregado
aos negócios.
34. Apoiamos, nas comunidades, iniciativas de desenvolvimento sustentável e
participamos de empreendimentos voltados à melhoria das condições sociais da
população.
35. Zelamos pela transparência no financiamento da ação social.
36. Afirmamos nosso compromisso com a erradicação de todas as formas de
trabalho infantil forçado ou escravo.
37. Afirmamos estrita conformidade à lei na proibição ao financiamento e apoio a
partidos políticos ou candidatos a cargos públicos.
Órgãos reguladores
38. Trabalhamos em conformidade com as leis e demais normas do ordenamento
jurídico.
39. Atendemos nos prazos estabelecidos as solicitações originadas de órgãos
externos de regulamentação e fiscalização e de auditorias externa e interna.
Atividades
01. Explique a importância do código de ética para as empresas.
30
Ética Empresarial: Noções Gerais – Capítulo 2
Leitura recomendada
Livro: Ética e responsabilidade social nos negócios.
Autora: Patrícia Ashley
Editora Saraiva
Este livro examina a amplitude das questões éticas no âmbito empre-
sarial.
Referências
ARRUDA, M. C. C.; WHITAKER, M. C.; RAMOS, J. M. R. Funda-
mentos de ética empresarial e econômica. 3. ed. São Paulo: Atlas,
2007.
No próximo capítulo
No próximo capítulo, examinaremos os problemas ambientais da
atualidade e a proposta de desenvolvimento sustentável no âmbito das
questões éticas contemporâneas.
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32
Gestão Ambiental e
Responsabilidade Social
3 A consciência em relação ao meio ambiente
e às demandas sociais está cada vez maior entre
lo
as comunidades e as organizações empresariais.
Neste capítulo, trataremos dos problemas ambientais
ít u
sustentável.
Você se lembra?
De tragédias ambientais provocadas por ações empresariais? De pro-
jetos executados sob a perspectiva da noção de desenvolvimento sus-
tentável? Conhecer essas questões ampliam nossa capacidade de refletir
eticamente sobre o mundo atual.
Ética e Responsabilidade Social
3.1 As questões
MARTIN KONOPKA / DREAMSTIME.COM
ambientais
contemporâneas
Desde os primórdios da civiliza-
ção, o ser humano nunca se preocupou
com a preservação do meio ambiente.
Por todo o mundo, pessoas devastaram
o meio ambiente, em busca de rique-
zas, do desenvolvimento econômico e
social, sem se preocupar com o caráter
irreversível de suas ações para as pre-
sentes e futuras gerações.
A conscientização sobre os graves problemas ambientais mobilizou as
sociedades civis dos países do primeiro mundo, levando-os a debater o pro-
blema da poluição na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano em Estocolmo, em 1972.
Nessa conferência, representantes de vários países se reuniram na
cidade de Estocolmo, na Suécia, e elaboraram a Declaração das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente, com 26 (vinte e seis) princípios de defesa
ambiental.
34
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social – Capítulo 3
JACUS / DREAMSTIME.COM
36
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social – Capítulo 3
Ecológico
Suportável Viável
Sustentável
Social Equitativo Econômico
Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel>.
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Gestão Ambiental e Responsabilidade Social – Capítulo 3
39
Ética e Responsabilidade Social
40
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social – Capítulo 3
tos a pagar mais por um produto que não agredisse o meio ambiente.
41
Ética e Responsabilidade Social
43
Ética e Responsabilidade Social
MANGROOVE / DREAMSTIME.COM
III) Gerenciamento do impacto ambiental
Gerenciamento do impacto no meio ambiente e do ciclo de vida de
produtos e serviços
Um critério importante para uma empresa consciente de sua respon-
sabilidade ambiental é um relacionamento ético e dinâmico com os órgãos
de fiscalização, com vistas à melhoria do sistema de proteção ambiental.
A conscientização ambiental é base para uma atuação proativa na defesa
do meio ambiente, que deve ser acompanhada pela disseminação dos co-
nhecimentos e intenções de proteção e prevenção ambiental para toda a
empresa, a cadeia produtiva e a comunidade.
A conscientização ambiental deve ser balizada por padrões nacio-
nais e internacionais de proteção ambiental (ex.: ISO 14.000).
Entre as principais saídas do processo produtivo estão as mercadorias,
suas embalagens e os materiais não utilizados, convertidos em potenciais
agentes poluidores do ar, da água e do solo. São aspectos importantes na
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Reflexão
A queda da Enron
A gigante americana de energia Enron, que já foi a companhia mais
admirada do planeta, acabou tornando-se mais conhecida por ser protago-
nista da maior concordata da história corporativa dos Estados Unidos. A
Enron foi formada em 1985 pela compra da Houston Natural Gas pela In-
terNorth e já foi a sétima maior empresa norte-americana. Por quase uma
década, o sistema e a ousadia da Enron foram aplaudidos mundialmente.
A empresa parecia ter encontrado a fórmula para fazer muito dinheiro
com o negócio de suprir energia. Ela foi eleita várias vezes como a empre-
sa mais admirada do mundo. Mas a magia não durou muito.
Seu colapso provocou uma série de investigações, incluindo uma
criminal. Quando a empresa apresentou o resultado de seu terceiro tri-
mestre em outubro de 2001, revelou um enorme e misterioso buraco em
suas contas que derrubou os preços de suas ações. Depois desse anúncio, a
comissão responsável pela fiscalização do mercado acionário americano,
a SEC, começou a investigar os resultados da empresa.
A Enron, então, acabou admitindo que havia inflado os seus lucros,
o que rebaixou ainda mais o valor de suas ações. A queda afastou a alter-
nativa de venda da companhia como forma de solucionar sua crise finan-
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Ética e Responsabilidade Social
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Gestão Ambiental e Responsabilidade Social – Capítulo 3
Atividades
01. D
o seu ponto de vista, é possível conciliar desenvolvimento econômi-
co e preservação do meio ambiente? Fundamente sua resposta.
Leitura recomendada
Livro: Responsabilidade social empresarial
Autor: Fernando Guilherme Tenório (organizador)
Editora FGV, 2006
Referências
ASHLEY, Patrícia A. Ética e responsabilidade social nos negócios.
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Ética e Responsabilidade Social
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Gestão Ambiental e Responsabilidade Social – Capítulo 3
No próximo capítulo
No próximo capítulo, examinaremos de maneira mais aprofundada
o conceito de responsabilidade social, tratando de sua evolução histórica,
no mundo e no Brasil, bem como de suas tendências mais recentes.
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Minhas anotações:
Responsabilidade Social
Neste capítulo, estudaremos o conceito
Você se lembra?
De situações econômicas e sociais recentes que envolvam a dis-
cussão sobre responsablidade social no mundo contemporâneo?
Essa temática envolve profundamente as relações entre Estado e so-
ciedade na atualidade.
Ética e Responsabilidade Social
52
Responsabilidade Social – Capítulo 4
produção alcançado.
Todas essas transformações foram analisadas por estudiosos de
diversas nações que anunciavam o início da sociedade pós-industrial ou
pós-capitalista, a civilização pós-moderna e o sistema neocapitalista, as-
sim como a preconização do fim da história pelo avanço do livre mercado,
53
Ética e Responsabilidade Social
por nenhum processo contínuo capaz de tornar a ação social uma ação per-
manente, contínua, que se configure de maneira autossustentável.
A relação estabelecida entre um projeto e os cidadãos usuários não
pode ser vista de forma assistencialista. Em um projeto social também
56
Responsabilidade Social – Capítulo 4
64
Responsabilidade Social – Capítulo 4
65
Ética e Responsabilidade Social
66
Responsabilidade Social – Capítulo 4
Reflexão
As considerações desenvolvidas neste capítulo, aprofundando o
conceito de responsabilidade social, oferecem-nos temas instigantes para
a reflexão, tais como a distinção entre filantropia e responsabilidade so-
cial, a importância da atuação social de instituições do terceiro setor e as
relações entre Estado e sociedade no campo da responsabilidade social.
Atividade
01. Esclareça as diferenças entre responsabilidade social e filantropia.
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Ética e Responsabilidade Social
Leitura recomendada
Livro: Responsabilidade social das empresas no Brasil.
Autora: Rosemeri Aléssio.
Editora: EDIPUCRS
O livro examina a atuação das empresas brasileiras no campo da res-
ponsabilidade social.
Referências
ALESSIO, Rosemeri. Responsabilidade social das empresas no Bra-
sil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008.
www.ethos.org.br/docs/conceitos%5Fpraticas/indicadores/temas/>.
Acesso em: 10 de dez 2009.
68
Responsabilidade Social – Capítulo 4
No próximo capítulo
Apresentaremos as normas e certificações que regulamentam as
ações norteadas pelo conceito de responsabilidade social, bem como os
relatórios emresariais que descrevem as ações nesse campo, particular-
mente o balanço social.
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Minhas anotações:
As Certificações e o
Balanço Social
5 Neste capítulo, trataremos de algumas das
normas e certificações que regulamentam as
lo
ações empresariais e sociais orientadas pelo conceito
de responsabilidade social, bem como mencionaremos
ít u
Você se lembra?
De lidar, em seu cotidiano profissional, com termos como normas e cer-
tificações de qualidade e balanço social? O entendimento desses termos
é importante para se compreender como se regulam as ações socioeconô-
micas sob o ponto de vista da responsabilidade social.
Ética e Responsabilidade Social
72
As Certificações e o Balanço Social – Capítulo 5
Reflexão
O estudo efetuado neste capítulo nos permite refletir sobre os meca-
nismos institucionais que pretendem viabilizar o desenvolvimento susten-
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As Certificações e o Balanço Social – Capítulo 5
Atividades
01. Efetue uma análise ponderando a relação entre a norma ABNT ISO
série 14000 e o processo produtivo de uma empresa. Quais seriam as pos-
síveis contribuições para a empresa da adoção da ISO 14000?
Leitura recomendada
Livro; Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI
Autor; José Veiga
Editora Garamond
A obra versa sobre os dilemas éticos contemporâneos e suas possibili-
dades de superação pela adoção do desenvolvimento sustentável.
Referências
BERNA, Vilmar. A consciência ecológica na administração: passo
a passo na direção do progresso com respeito ao meio ambiente. São
Paulo: Paulinas, 2005.
www.ethos.org.br/docs/conceitos%5Fpraticas/indicadores/temas/>.
Acesso em: 10 de dez. de 2009.
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Ética e Responsabilidade Social
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