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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COMPLEXO PSIQUIÁTRICO JULIANO MOREIRA – CPJM


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COMPLEXO PSIQUIATRICO JULIANO MOREIRA

PLANO DE
GERENCIAMENTO
DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE
SAÚDE

2023

COMPLEXO PSIQUIÁTRICO JULIANO MOREIRA – CPJM


Av. Dom Pedro II, 1826, Torre, João Pessoa – PB.
CEP: 58.040-440 Tel.: (83) 3211-9800
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
COMPLEXO PSIQUIÁTRICO JULIANO MOREIRA – CPJM
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Edição / 2023 – elaborado por:

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 René dos Santos Campos – Técnico Administrativo / Presidente da Comissão


de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Heriberto Brandão de Alencar – Coordenador Manutenção / Vice-Presidente


da Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Márcia Maria Palitot – Assistente Social / Secretária da Comissão de


Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Hélio do Nascimento - Setor de Higienização / Integrante da Comissão de


Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Antônio Lali Pinto Gomes - Coordenador Higienização / Integrante da


Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Geralda Alves Gonçalves - Supervisora da Higienização / Integrante da


Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

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SUMÁRIO
1. Introdução ............................................................................................................4
2. Responsáveis Pelo PGRSS ................................................................................4
3. Identificação da Instituição ..................................................................................5
4. Diagnostico da Atual Situação .............................................................................6
5. Caracterização do Estabelecimento ....................................................................6
6. Etapa Terceirizada ..............................................................................................6
7. Rotinas e processos de higienização ..................................................................7
8. Plano de Ação para melhoria em segregação e acondicionamento....................7
9. Classificação dos RSS do CPJM ........................................................................8
10. Objetivos Gerais ..................................................................................................9
11. Classificação do Resíduos ..................................................................................9
12. Gestão de Resíduos de Serviços de Saúde em 7 etapas .................................10
13. Minimização de Resíduos ..................................................................................11
14. O papel da logística reversa e da reciclagem na Gestão de Resíduos .............11
15. Anexos ...............................................................................................................14
16. Referências ........................................................................................................19

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INTRODUÇÃO

Considerando que o descarte inadequado dos residuos gerados na


assisténcia hospitalar é de grande impacto para o meio ambiente e afeta
diretamente toda a sociedade, o Ministerio da Saude do Brasil, através da RDC
222 de 28 de março de 2018 e da Resolução do CONAMA de 05/93, tornou
obrigatoria a elaboração de um Plano de Gerenciamento de Residuos dos
Serviços de Saúde (PGRSS) por parte das instituições de assistência a saúde.
Este plano deve ser um instrumento de organização de cada etapa do processo
de manejo dos resíduos dos serviços de saúde, desde sua classificação até o
descarte final, diminuindo o risco ocupacional e ambiental por falta de descarte
adequado. Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
resíduos sólidos de serviços de saúde são aqueles gerados em qualquer serviço
prestador de assisténcia médica, sanitária ou estabelecimentos congêneres,
podendo então ser provenientes de hospitais, farmácias, unidades ambulatoriais
de saúde, clínicas e consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas e
patológicas, instituições de ensino e pesquisa médica, banco de sangue,
hospitais e clínicas veterinárias, serviços odontológicos, dentre outros (ANVISA,
2006).
Segundo a Associação Biasileira de Normas Técnicas (ABNT), resíduos
sólidos de serviços de saúde são aqueles gerados em qualquer servito prestador
de assistência médica, sanitária ou estabelecimentos congêneres, podendo
então ser provenientes de hospitais, farmácias, unidades ambuiatoriais de
saúde, clínicas e consultórios médicos, laboratórios de análises clínicas e
patológicas, instituituições de ensino e pesquisa médica, banco de sangue,
hospitais e clínicas veterinárias, serviços odontológicos, dentre outros (ANVISA,
2006).
É de conhecimento geral que os Resíduos Sólidos da Saúde (RSS) podem
causar danos enormes para a saúde pública através da transmissão de doenças e
também impactos no meio ambiente como, contaminação do solo, água e da
qualidade do ar. O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Saúde
(PGRSS) tern como a finalidade minimizar os impactos dos Resíduos Sólidos da
Saúde (RSS) no meio ambiente e também na saúde pública.
O PGRSS engloba todas as etapas do processo de gerenciamento desses
resíduos, desde a sua separação na fonte, acomodação, identificação,
transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento interno e
disposição final do resíduo e também em assuntos importantes relacionados ao
gerenciamento como, treinamento e capacitação dos funcionários dos hospitais,
planos de ação para melhoria do gerenciamento e plano de contingência para
situações anormais.

RESPONSÁVEIS PELO (PGRSS)


Identificação do Responsável Legal pelo estabelecimento:
Andrezza Sandrine Agra Ribeiro
Responsável Técnico pelo PGRSS:
René dos Santos Campos

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COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS:

 René dos Santos Campos – Técnico Administrativo / Presidente da Comissão


de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Heriberto Brandão de Alencar – Coordenador Manutenção / Vice-Presidente


da Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Márcia Maria Palitot – Assistente Social / Secretária da Comissão de


Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Hélio do Nascimento - Setor de Higienização / Integrante da Comissão de


Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Antônio Lali Pinto Gomes - Coordenador Higienização / Integrante da


Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

 Geralda Alves Gonçalves - Supervisora da Higienização / Integrante da


Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Razão Social: Secretaria de Estado da Saúde
Nome Fantasia: Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira
CNPJ: 08.778.268/0012-13
Endereço: Av. Dom Pedro II, 1826
Bairro: Torre
CEP: 58020-000
Município: Joao Pessoa
Contato: (83) 3211-9807
E-mail: cpjm.pb@gmail.com

DADOS GERAIS DE DISTRIBUIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO:


 Área do terreno – 37.314.82m2
 Área de Construção total – 4.739.65
 Índice de Ocupação – 12,7%

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DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL


 Tipologia do Empreendimento: Hospital e Ambulatório
 Especialidades: Psiquiatria
 Natureza do Empreendimento: Hospital
 Número de Leitos (total e por especialidade médica) 72 leitos
 Área construída (m2): 4.739.65m2
 Área total do terreno (m2): 37.314.82m2
 Número de funcionários (inclusive corpo clinico, serviços terceirizados e
prestadores de serviços): 398 funcionários
 Horário de funcionamento: O Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira (CPJM)
funciona 24 horas e o Ambulatório de 07:00hs as 21:00hs.

ETAPAS TERCEIRlZADAS
Resíduos dos Grupos E

Contrato:
Empresa: Sim Engenharia Ambiental CNPJ: 07.575.881/0001-18
Fone: (83) 3021-4924
Endereço: Av. Dep. Raimundo Asfora 1740B, Velame – Campina
Grande. CEP 58.400-000

Resíduos do Grupo D
Empress: Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana - EMLUR
CNPJ: 08.806.838/0001-89
Endereço: Av. Minas Gerais, n° 177 — Bairro dos Estados / Joâo Pessoa -
PB Fone: (83) 3214-7628

Segurança ocupacional
O pessoal envolvido diretamente com o PGRSS deve ser submetido à
avaliação clínica abrangendo anamnese ocupacional, exame físico, exames
complementares e vacinação. Além disso, deve ser capacitado na ocasião da
admissão e treinado, periodicamente, para as atividades de manejo de resíduos
de serviço de saúde, desde a segregação, descarte, acondicionamento, coleta,
transporte, armazenamento, tratamento e disposição final dos resíduos de serviço
de saúde, incluindo a responsabilidade de higiene pessoal e de materiais.

A capacitação deve incluir:


• Noções gerais sobre o ciclo de vida dos materiais;
• Conhecimento da legislação relativa aos RSS;
• Definição, tipo e classificação dos resíduos e potencial de risco do resíduo;
• Sistema de gerenciamento adotado internamente no hospital;

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• Formas de reduzir a geração de resíduos e a reutilização de materiais;


• Formas de segregação dos resíduos;
• Conhecimento das responsabilidades e de tarefas;
• Reconhecimento dos símbolos de identificação das classes de resíduos.

É realizada por empresa terceirizada a desratização e desintetização, por


métodos recomendados, a cada 06 meses dependendo da necessidade.

ROTINAS E PROCESSOS DE HIGIENIZAÇÃO

A higienização possui 17 funcionários diários distribuidos no CPJM.


Iniciando às 06:00hrs e o término às 18:00hrs diariamente. O plantonista noturno
inicia-se as 19:00hrs às 07:00hrs, fica responsável pela higienização de acordo
com a demanda.
O abrigo do lixo comum e lixo infectante são higienizados duas vezes por
semana (segunda-feira e sexta-feira), ou de acordo com a necessidade. Com
relação às bombonas e as lixeiras do setor são substituidas semanalmente pela
empresa de coleta.

Manejo da Água (Manutenção dos Reservatórios)


As caixas d´água são higienizadas pericodicamente a cada 06 meses por
uma empresa terceirizada. A mesma também realiza a manutenção.
Nome da Empresa: Kairós Desinfetização, desratização e descupinização.

PLANO DE AÇÃO PARA MELHORIA EM SEGREGAÇÃO E


ACONDICIONAMENTO

O processo de educação permanente está sendo criado para


implementação na Instituição.

No dia 13 de janeiro de 2020 foi realizada uma visita ao Complexo


Psiquidtrico Juliano Moreira, a visita teve como finalidade a obtenção de dados
para a confecção de um diagnostico sobre o gerenciamento de resíduos sólidos do
mesmo. Esses dados foram obtidos através da aplicação de um Check-List que
abordou os tipos de resíduo gerados em todo o complexo, em suas etapas:
segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta e transporte interno.
Uma das etapas para a composição do PGRSS são os planos de ação que
estarão presente nesse documento, esse plano de ação foi elaborado para prover
melhorias nas etapas de segregação e acondicionamento dos RSS apontando
especificações sobre a utilização dos coletores, para assim melhorar a situação
da gestão dos resíduos gerados dentro do complexo.

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CLASSIFICAÇÃO DOS RSS DO CPJM


A classificação dos resíduos produzidos no CPJM está de acordo com as
resoluções CONAMA nº 358/2005 e RCD 222/2018
DADOS DO MUNICÍPIO:
 João Pessoa é a capital do estado da Paraíba, na Região Nordeste do Brasil.
 A cidade foi fundada em 5 de agosto de 1585, tendo início a partir do Forte do
Castelo. Essa edificação hoje constitui um dos pontos turísticos da cidade.

 Possui clima tropical úmido e um relevo composto pelos tabuleiros litorâneos e


planícies. Sua cobertura vegetal pertence ao bioma Mata Atlântica.

 É a cidade mais populosa da Paraíba, com 817.511 habitantes. Além disso, é


densamente povoada e possui distribuição de 3.421,28 hab./km².

 Seu PIB corresponde a um terço do PIB estadual. A economia de João Pessoa se


concentra no setor terciário, com destaque para as atividades ligadas ao turismo.
Possui ainda um dos principais parques industriais e tecnológicos do estado.

 Conta com diversos espaços culturais, como a Estação Cabo Branco, e históricos,
como o próprio Forte do Castelo, que se tornaram grandes atrativos para visitantes,
além de suas praias.

Dados gerais de João Pessoa


 Gentílico: pessoense.
 Localização: Região Nordeste.
 País: Brasil.
 Unidade federativa: Paraíba.
 Região intermediária[1]: João Pessoa.
 Região imediata[1]: João Pessoa.
 Região metropolitana: Região Metropolitana de João Pessoa ou Grande João
Pessoa. Formada por 12 municípios: João Pessoa, Bayeux, Cabedelo, Conde, Cruz
do Espírito Santo, Lucena, Rio Tinto, Santa Rita, Alhandra, Caaporã, Pedras de
Fogo, Pitimbú.
 Municípios limítrofes: Bayeux, Santa Rita, Conde, Cabedelo.
 Geografia
 Área total: 210,044 km² (IBGE, 2020).
 População total: 817.511 habitantes (IBGE, 2020).
 Densidade: 3.421,28 hab./km² (IBGE, 2010).
 Clima: tropical úmido.
 Altitude: 37 metros.
 Fuso horário: GMT -3 horas.
 Histórico:
 Fundação: 5 de agosto de 1585.

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OBJETIVOS GERAIS

O PGRSS tem como objetivo Estabelecer os princípios básicos da


minimização da geração de resíduos, identificando e descrevendo as ações relativas
ao seu manejo adequado, levando em consideração os aspectos referentes à todas
as etapas, compreendidas pela geração, segregação, acondicionamento,
identificação, coleta, transporte interno, armazenamento temporário, tratamento
interno, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento externo e
disposição final devidamente licenciado pelo órgão ambiental competente.
Adicionalmente a gestão de resíduos deve prever também mecanismos para
reaproveitar as matérias passiveis de reciclagem, sem esquecer, ainda logística
reversa.
Devemos também não focar apenas do descarte final, mas é fundamental
estabelecer meios para reutilização, recuperação e reciclagem de matérias
energéticos que podem ser empregados para resíduos orgânicos.

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS

Os serviços de saúde produzem grande variedade de resíduos. De acordo


com a RDC Anvisa nº 222/2018, os oriundos de serviços de saúde podem ser
classificados em cinco grupos:

 A: agentes biológicos, que, por suas características, podem apresentar risco


de infecção.
 B: produtos químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio
ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,
corrosividade, reatividade e toxicidade.
 C: rejeitos que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites
estabelecidos pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
 D: resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos
domiciliares.
 E: resíduos perfurocortantes, tais como: lâminas de barbear, agulhas,
escalpes, ampolas de vidro, brocas endodônticas, lâminas de bisturi e
utensílios de vidro quebrados.

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CONHEÇA A SIMBOLOGIA PARA RESÍDUOS PERIGOSOS

GESTÃO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM SETE ETAPAS

O PGRSS é um conjunto de ações para garantir a gestão de resíduos adequada


para todos os rejeitos gerados pelos serviços de saúde.

1. Identificação dos resíduos: os sacos e recipientes coletores devem ser


identificados, conforme sua classificação (infectantes, químicos,
radioativos, comuns ou materiais perfuro cortantes).
2. Acondicionamento dos Resíduos: ato de embalar os resíduos segregados
em sacos ou recipientes, onde a capacidade dos recipientes de
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo
de resíduos.
3. Coleta e Transporte interno: translado dos resíduos dos pontos de geração
até o local destinado ao armazenamento temporário.
4. Armazenamento Temporário de Resíduos: guarda temporária dos
recipientes contendo os resíduos já acondicionados. De acordo com o
volume diário de resíduos e o porte da instituição, podem existir dois
pontos de armazenamento temporário: um local próximo aos pontos de
geração, que é recolhido diariamente e outro ponto externo, com acesso
facilitado para os veículos coletores.
5. Coleta e Transporte externo: remoção dos resíduos de serviços de saúde
do abrigo de armazenamento externo até a unidade de
tratamento/disposição final. O serviço de coleta deve estar de acordo com
as regulamentações do órgão de limpeza urbana.

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6. Tratamento dos Resíduos: qualquer processo manual, mecânico, físico,


químico ou biológico que altere as características dos resíduos, visando à
minimização do seu risco.
7. Disposição Final: resíduos de serviços de saúde que não apresentam
riscos biológicos, químicos ou radiológicos, podem ser encaminhados para
reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aproveitamento
energético ou logística reversa, conforme legislação vigente.

Todas essas etapas dependem de técnicas que preservem as condições de


acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é obrigatório.

O PGRSS deve sair do papel, investindo em treinamento e educação continuada.


Assim, a preservação ambiental é incorporada à rotina.

MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS

Com o intuito de minimizar os resíduos gerados deve-se aplicar a política dos 5 Rs.
São cinco ações que a organização deve adotar na gestão de resíduos para
minimizar o impacto ambiental: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e reciclar.

A redução de resíduos envolve toda a cadeia logística, começando pelo local onde
são gerados. A diminuição do volume de resíduos perigosos se dá pela segregação
adequada destes no serviço de saúde e pela revisão de hábitos de consumo.

Primeiramente, deve ocorrer a segregação correta dos considerados perigosos no


ponto onde são gerados. Com isso, evita-se a contaminação de outros materiais que
poderiam ser reaproveitados ou descartados como lixo comum.

O repensar e o recusar, por sua vez, ocorrem quando os colaboradores praticam o


consumo consciente. Isso se dá, por exemplo, pela escolha de produtos mais
duráveis e/ou reutilizáveis e recusando e/ou reduzindo o consumo de outros.

É preciso envolver também o outro extremo da cadeia logística, que são os


fabricantes. A indústria pode investir na diminuição da toxicidade, volume ou peso
dos produtos, bem como aumentar a vida útil ou seu potencial de reutilização.

Além de contribuir com a preservação do meio ambiente, a minimização dos


resíduos gerados contribui para redução dos custos com tratamento e descarte.
Afinal de contas, o serviço de manejo é pago com base no volume quantidade:
quanto menos lixo, menor o custo.

O PAPEL DA LOGÍSTICA REVERSA E DA RECICLAGEM NA GESTÃO DE


RESÍDUOS

Reciclar vidro, metal, papel e plástico pode contribuir com o meio ambiente e
gerar ganhos financeiros. Existem empresas que pagam por esses materiais, que
servirão de matéria prima para outras cadeias produtivas.

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No setor de saúde é preciso garantir que os materiais destinados à reciclagem


não estejam contaminados com material infectante ou tóxico. Vale ressaltar que
medicamentos e materiais médico-cirúrgicos não podem ser reutilizados nem
reciclados.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê o envolvimento do setor


produtivo na logística reversa. Os serviços de saúde podem acionar os Fabricantes
de pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, medicamentos e produtos eletrônicos
para viabilizar o descarte final de produtos.

Adicionalmente, a logística reversa se dá pelo remanejamento de


medicamentos entre unidades da mesma rede ou pela troca com o fabricante.
Acordos com a indústria possibilitam a troca de produtos antes do prazo de validade
ser expirado.

Segundo levantamento da Abrelpe, a coleta seletiva e a reciclagem ainda são


incipientes em todas as regiões do país. Infelizmente, descartar tem se mostrado
mais simples e menos custoso para a grande maioria das empresas.

O crescimento da logística reversa e da reciclagem depende de investimentos


em inovações tecnológicas e incentivos fiscais. A formação de sistemas de
cooperação também pode ser um caminho para os serviços de saúde ganharem
escala na reciclagem de materiais.

Por fim, vale reforçar que a segregação e o acondicionamento corretos são


pontos críticos da logística reversa e da reciclagem. Como essas etapas da gestão
de resíduos dependem da atitude dos colaboradores, a educação ambiental deve
fazer parte dos treinamentos.

Necessidade de Coletores por setores, para o acondicionamento adequado


de RSS nos Ambientes da Instituição:
AMBIENTES COLETORES ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADES NORMA

RESÍDUO COMUM
RESÍDUO 01(UM) PARA ABNT NBR
ENFERMARIAS CONTAMINADOS COLETORES 25L TODU TIPO DE 13463

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RESÍDUO PERFURO RESÍDUO


CORTANTE

RESÍDUO COMUM COLETORES 25L 01(UM) PARA ABNT NBR


ADMINISTRATIVO TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO
RESÍDUO COMUM COLETORES 25L 01(UM) PARA ABNT NBR
NUTRIÇÃO RESÍDUO TODU TIPO DE 13463
BIOLÓGICO RESÍDUO

RESÍDUOS COMUM COLETORES 25L 01(UM) PARA ABNT NBR


LAVANDERIA TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO
RESÍDUOS COMUM COLETORES 25L 01(UM) PARA ABNT NBR
FARMÁCIA RESÍDUO QUÍMICO TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO
CENTRO DE RESÍDUOS COMUM 01(UM) PARA ABNT NBR
CONVIVÊNCIA COLETORES 25L TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO
RESÍDUOS COMUM 01(UM) PARA ABNT NBR
AMBULATÓRIO PERFURO COLETORES 25L TODU TIPO DE 13463
CORTANTE RESÍDUO

RESÍDUOS COMUM 01(UM) PARA


RESÍDUO TODU TIPO DE ABNT NBR
ODONTOLOGIA CONTAMINADO COLETORES 25L RESÍDUO 13463
RESÍDUO PERFURO
CORTANTE
01(UM) PARA ABNT NBR
ÁREA COMUM RESÍDUOS COMUM COLETORES 60L TODU TIPO DE 13463
EXTERNA RESÍDUO

01(UM) PARA ABNT NBR


COPAS RESÍDUOS COMUM COLETORES 25L TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO

01(UM) PARA ABNT NBR


REPOUSO RESÍDUOS COMUM COLETORES 25L TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO

REPROGRAFIA 01(UM) PARA ABNT NBR


(XEROX) RESÍDUOS COMUM COLETORES 25L TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO

RESÍDUOS COMUM COLETORES 25L 01(UM) PARA ABNT NBR


AUDITÓRIO TODU TIPO DE 13463
RESÍDUO

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ANEXOS
COMISSÃO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

REGIMENTO INTERNO 2023

CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

Art.1º A Comissão de Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde tem por finalidade a


definição das ações que visem à implantação, implementação e manutenção do Programa de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, de acordo com as normas vigentes.

Entre elas:

- RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 - Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos


Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências;

- RESOLUÇÃO CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição


final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências;

- LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a
Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

§1° A observância dos dispositivos legais e normativas acima relacionados não desobriga a Instituição
do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam incluídas em códigos de
obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios, bem como daquelas oriundas de
convenções e acordos coletivos de trabalho.

CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS

Art. 3º Compete à Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde:

I. Elaborar o Plano de Ação para implementação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde;

II. Acompanhar e fazer cumprir o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;

III. Estabelecer programas de metas e atividades para o gerenciamento dos Resíduos, definindo prazo
para seu cumprimento;

IV. Desenvolver juntamente com a Superintendência a efetividade do programa e divulgar seus


resultados regularmente;

V. Avaliar, periódica e sistematicamente, o Plano de ação do Plano de Gerenciamento de Resíduos


de Serviços de Saúde (PGRSS);

VI. Colaborar com os setores de treinamento, com vista a obter capacitação adequada do quadro de
funcionários e profissionais nas questões referentes ao gerenciamento de resíduos;

VII. Atualizar anualmente o PGRSS da Instituição;

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VIII. Auxiliar na normatização de rotinas do manejo de todos os tipos de resíduos gerados na


Instituição;

IX. Auxiliar na elaboração e na implantação das normas de segurança para manipulação e transporte
dos resíduos, supervisionando o cumprimento destas;

X. Auxiliar os diversos setores institucionais em todas as questões que envolvam o gerenciamento de


resíduos;

XI. Estabelecer critérios de fiscalização do cumprimento das atividades descritas no Plano de


Gerenciamento de Resíduos dos Serviços e Saúde (PGRSS);

XII. Cooperar com os órgãos de gestão do meio ambiente a nível municipal, estadual e federal, bem
como fornecer, prontamente, as informações solicitadas pelas autoridades competentes;

XIII. Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno da Comissão de Gerenciamento de Resíduos de


Serviços de Saúde (CGRSS) e demais normas internas da instituição.

CAPÍTULO III DA COMPOSIÇÃO

Art. 4º A Comissão de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (CGRSS) será formada por
servidores voluntários e terá a seguinte composição:

I. Dois representantes do setor de higienização;

II. Dois representantes do controle de qualidade;

III. Dois representantes da CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar;

IV. Dois representantes da direção;

§1° Não será obrigatório o preenchimento de todas as vagas da comissão, desde que, está seja
composto por, no mínimo, 50% dos representantes de cada instância de governança.

§2º Os representantes indicados serão nomeados pela Direção Geral.

§3º A presidência da CGRSS será exercida por um integrante da comissão eleito por esta e nomeado
pela Direção Geral, serão nomeados mediante portaria interna e terão mandato de (01) um ano,
permitida recondução, pelo mesmo período, salvo legislação superior em contrário.

§4º O não comparecimento de qualquer membro da comissão a (02) duas reuniões consecutivas ou a
(05) cinco alternadas num período de (01) um ano, sem justificativa, permitirá a solicitação de seu
desligamento e uma nova indicação.

§5º A desistência de um dos integrantes deverá ser relatada por meio de um Oficio e encaminhada
ao Presidente da Comissão.

§6º Em caso de vacância definitiva de um dos integrantes, deverá haver a indicação de um novo
representante, pela área que ele representa, dentro de no máximo (30) trinta dias.

§7º A comissão terá autonomia para a indicação do novo integrante, caso for extinto esse prazo.

CAPÍTULO IV DA ESTRUTURAÇÃO

Art. 5º Compreendem a Estrutura da CGRSS:

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I. Presidente;

II. Vice-Presidente;

III. Secretário;

IV. Integrantes.

Art. 6º Compete ao Presidente da CGRSS:

I. Convocar reuniões ordinárias e extraordinárias, coordenando os trabalhos; tomar votos e votar; II.
Emitir votos de qualidade, nos casos de empate;

III. Indicar Integrantes para funções ou tarefas específicas;

IV. Representar a CGRSS ou indicar representantes;

V. Supervisionar e assinar relatórios, convites, atas, e outros documentos;

VI. Manter registro das atas das reuniões e dos pareceres emitidos;

VII. Cumprir e fazer cumprir este Regimento;

VIII. Indicar um ou mais integrantes para elaboração de relatórios.

Art. 7º Compete ao Vice-Presidente da CGRSS, na ausência do Presidente, exercer as funções


indicadas no art. 6º.

Art. 8º Compete ao Secretário:

I. Preparar as pautas, secretariar e agendar as reuniões da Comissão;

II. Preparar as atas das reuniões, submetendo-as à aprovação dos demais Integrantes;

III. Expedir ato de convocação, conforme indicação do Presidente;

IV. Executar outras atividades que lhe sejam atribuídas pela Comissão;

V. Proceder ao registro de dados e informações autorizados para fins de divulgações;

VI. Auxiliar o Presidente durante as sessões plenárias e prestar esclarecimentos que forem solicitados
durante debates;

VII. Encaminhar expediente aos interessados dando ciência dos despachos e decisões proferidas nos
respectivos processos;

VIII. Elaborar os atos decorrentes das deliberações da Comissão.

§ 1º Na ausência do Presidente o Vice-Presidente assumirá a Presidência.

§ 2º No caso de ausência do Vice-Presidente o secretário assumirá.

§ 3º Na ausência do secretário será nomeado para suas funções um dos integrantes da comissão.

Art. 9º Compete aos Integrantes da CGRSS:

I. Comparecer às reuniões ordinárias e extraordinárias;

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II. Analisar projetos e emitir pareceres, relatando-os aos demais integrantes da Comissão, para
discussão e deliberação, no prazo máximo de 15 dias;

III. Encaminhar quaisquer matérias que tenham interesse de submeter à Comissão, devendo estas ser
entregues à secretaria da Comissão com antecedência mínima de 12 (doze) horas da reunião;

IV. Requisitar à Secretaria Executiva, à Presidência da Comissão de Resíduos e às demais integrantes


informações que julgarem relevantes para o desempenho de suas atribuições;

V. Justificar ausência com antecedência;

VI. Elaborar relatório de atividades da Comissão e o planejamento de atividades futuras, quando


solicitados;

VII. Propor à Presidência medidas que julgar necessárias ao bom andamento dos trabalhos;

VIII. Auxiliar na implementação do PGRSS.

CAPÍTULO V DO FUNCIONAMENTO

Art. 10. A CGRSS reunir-se-á ordinariamente a cada dois meses e, extraordinariamente, sempre que
convocado pelo Presidente ou por requerimento da maioria de seus Integrantes.

§ 1º Salvo nos casos de alteração deste Regimento, nos quais serão necessários 2/3 de votos
favoráveis do total de seus Integrantes, as demais deliberações serão tomadas por voto favorável da
maioria simples dos Integrantes presentes.

§ 2º O comparecimento dos Integrantes as reuniões da CGRSS é obrigatório e prefere as demais


atividades, salvo as atividades das Direções e Conselhos Superiores.

Art. 11. As convocações das reuniões ordinárias e extraordinárias da CGRSS serão feitas com a
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, por telefone ou via e-mail ou pessoalmente.

§ 1º A antecedência de 48 (quarenta e oito) horas poderá ser abreviada para até 24 (vinte e quatro)
horas em caso de motivos excepcionais, justificados no documento de convocação e apreciados no
início da reunião convocada.

§ 2º O termo de convocação das reuniões deverá ser obrigatoriamente acompanhado da pauta da


reunião e dos documentos ou informações vinculadas à sua apreciação.

Art. 12. A CGRSS reunir-se-á com a presença da maioria de seus Integrantes, deliberando pelo voto
da maioria dos presentes à reunião, resguardada a verificação do “quórum” mínimo (50%+1), salvo
nos casos especiais previstos no Estatuto e neste Regimento.

§ 1º As reuniões extraordinárias realizar-se-ão independentemente de “quórum” em segunda


chamada, a ser feita após 15 (quinze) minutos do horário previsto para seu início.

§ 2º O “quórum” será apurado no início da sessão pela contagem das assinaturas dos Integrantes na
pauta.

§ 3º No caso de cancelamento da reunião ordinária ou suspensão de suas atividades por falta de


“quórum”, uma nova reunião só poderá ser convocada para, no mínimo, 24 horas depois do horário
de cancelamento ou suspensão.

SEÇÃO I DA ATA

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Art. 13. Após a reunião da CGRSS lavrar-se-á ata assinada pelo Secretário, que, após aprovada será
assinada pelo Presidente e todos os demais integrantes presentes na reunião a que se refere.

§ 1º Deverá constar em Ata, além dos assuntos em pauta, relação de integrantes participantes e
ausentes;

§ 2º As ausências deverão ser devidamente justificadas. A justificativa deverá ser enviada ao


Presidente antes do início da reunião;

Art. 14. Se houver quórum mínimo de Integrantes, e declarada aberta à sessão, procederse-á a
apreciação da Ata da reunião anterior e, caso havendo emendas ou impugnações deverá constar na
Ata da reunião em curso;

Art. 15. Da Ata das sessões da CGRSS, deverão constar:

I. A natureza da sessão, dia, hora e local de sua realização e o nome de quem a presidiu;

II. Os nomes dos Integrantes presentes, bem como os dos que não compareceram, mencionando, a
respeito destes, se foi ou não justificada a ausência;

III. O expediente;

IV. O resumo das discussões, porventura travadas na ordem do dia e os resultados das votações;

V. Todas as propostas por extenso;

VI. Relação de participantes;

VII. Relação de integrantes ausentes;

VIII. Justificativas das ausências.

SEÇÃO II DAS VOTAÇÕES

Art. 16. Encerrada a discussão de uma matéria, essa será votada, sendo deliberada por maioria
simples de votos.

§ 1º O voto do Integrante é obrigatório, consistindo em manifestação favorável ou contrária.

§ 2º Por questão de foro ético, qualquer Integrante da CGRSS poderá se declarar impedido de votar
nas deliberações que, direta ou indiretamente, digam respeito a seus interesses particulares ou de
seus parentes (sanguíneos, legais ou por afinidade) em até segundo grau, inclusive seu cônjuge ou
companheiro (a).

Art. 17. As votações far-se-ão geralmente pelo processo simbólico.

CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18. Os casos omissos serão resolvidos pelo Presidente da CGRSS e posteriormente encaminhados
à Direção Geral.

Art. 19. O presente Regimento somente poderá ser modificado mediante proposta da Presidência ou
de, no mínimo, 1/5 (um quinto) dos Integrantes da CGRSS, devendo a modificação ser aprovada em
reunião ordinária por, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos votantes e encaminhado para aprovação da
Direção Geral.

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Art. 21. Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação e publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
https://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-epi/

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/virtual%20tour/hipertextos/up1/gerenc
iamento-residuos-servico-saude.htm

https://www.nucleoconsultoriajr.com/pgrs?gclid=Cj0KCQjw5JSLBhCxARIsAHg
O2Sf3tbDqKUhvZv71sAj7dTXcLGXJ9vPbpXjiyDIWKyeXi93-
7xsfd60aAh6CEALw_wcB

https://brasilescola.uol.com.br/brasil/joao-pessoa.htm

https://www.hivecloud.com.br/post/logistica-reversa-o-que-
e/?utm_campaign=inbound_brand_blogposthivecloud&utm_source=google&ut
m_medium=googlesearch&utm_content=

https://nexxto.com/descartar-ou-reciclar-como-otimizar-a-gestao-de-residuos-
nos-servicos-de-saude/

https://www.suzano.sp.gov.br/web/wp-content/uploads/2020/01/PGRS-I-NGN-
1.pdf

https://www.cff.org.br/userfiles/file/RDC%20ANVISA%20N%C2%BA%20222%20
DE%2028032018%20REQUISITOS%20DE%20BOAS%20PR%C3%81TICAS%20D
E%20GERENCIAMENTO%20DOS%20RES%C3%8DDUOS%20DE%20SERVI%C3
%87OS%20DE%20SA%C3%9ADE.pdf

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