Pcmso JM Valdevite 202222

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
Documento Base Março 2022 a Fevereiro 2023

J.M. VALDEVITE TRANSPORTES EIRELI
PCMSO
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL
J.M. VALDEVITE TRANSPORTES

EIRELI
DOCUMENTO BASE
Março / 2022 a Fevereiro / 2023
Dr. José Roberto R. Musa Filho

Médico do Trabalho
CRM 58.281
ENDEREÇO: R ANTONIO MALAQUIAS PEDROSO 311

BAIRRO Distrito JARDIM RECREIO DOS BANDEIRANTES– SERTÃOZINHO -SP
MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

Rua Barão do Rio Branco 634 - (16) 3942 9808 – (16) 9 9191 7402
Sertãozinho / SP
PROGRAMA DE CONTROLE
MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
EMPRESA:

CNPJ: 29.263.299/0001-59
Endereço: R ANTONIO MALAQUIAS PEDROSO 311
Bairro: Distrito JARDIM RECREIO DOS BANDEIRANTES– Sertãozinho -SP
CEP: 14.170-840
Grau de risco: 03
CNAE: 49.30-2-01 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal.
Numero de funcionários : 13
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS

25.39-0-01 - Serviços de usinagem, tornearia e solda
25.42-0-00 - Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias
25.99-3-02 - Serviço de corte e dobra de metais
28.22-4-02 - Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessórios
28.29-1-99 - Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente, peças e acessórios
28.61-5-00 - Fabricação de máquinas para a indústria metalúrgica, peças e acessórios, exceto máquinas-ferramenta
33.11-2-00 - Manutenção e reparação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras, exceto para veículos
33.13-9-99 - Manutenção e reparação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos não especificados anteriormente
33.14-7-19 - Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas e fumo
33.21-0-00 - Instalação de máquinas e equipamentos industriais
41.20-4-00 - Construção de edifícios
42.92-8-01 - Montagem de estruturas metálicas
42.92-8-02 - Obras de montagem industrial
43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica
43.30-4-02 - Instalação de portas, janelas, tetos, divisórias e armários embutidos de qualquer material
43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral
43.30-4-99 - Outras obras de acabamento da construção
43.99-1-03 - Obras de alvenaria
47.44-0-01 - Comércio varejista de ferragens e ferramentas
49.30-2-02 - Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional
SERVIÇO ESPECIALIZADO:
MUSA E MUSA MÉDICOS ASSOCIADOS LTDA. (A3 MEDICINA DO TRABALHO)
CNPJ – 08.943.982/0001-67
Endereço Barão do Rio Branco, 634 – Centro
Cidade: Sertãozinho - SP
TEL: (16) 3942- 9808 / 91917402
VALIDADE DO PROGRAMA: 1 (UM) ANO
COORDENADOR: Dr. JOSÉ ROBERTO RAMOS MUSA FILHO – MÉDICO DO TRABALHO
Ao assumirmos a Coordenação Médica do Programa fizemos uma avaliação geral das

condições clínicas do empregados, analisando o laudo de Condições Ambientais, executado e elaboramos
o presente documento, elencado por ordem nossa meta de trabalho.

Sertãozinho / SP
O presente documento foi elaborado de acordo com o estabelecido na NR 7 de acordo com

a portaria no. 24 de 24/12/94.
Examinei as condições específicas de trabalho dos funcionários desta empresa, que tem
como atividade predominante: - Transporte rodoviário de cargas, exceto produtos perigosos e mudanças,
municipal.
NORMA TÉCNICA
A presente instrução técnica tem por objetivo a orientação de empregadores, trabalhadores

e agentes de inspeção do trabalho, profissionais ligados à área e outros interessados, para uma adequada
operacionalização do PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL
P.C.M.S.O.
OBJETIVO
Esta norma regulamentadora – N R estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do P.C.M.S.O., com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus
trabalhadores.
Todos os trabalhadores devem ter um controle de sua saúde de acordo com os riscos a que
estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, esta respaldada na
Convenção 161 de Organização Internacional do Trabalho – OIT, respeitando os princípios éticos, morais
e técnicos.
Esta NR estabelece os parâmetros mínimas e diretrizes gerais a serem observados na

execução do P.C.M.S.O., podendo os mesmos ser ampliados mediante negociação coletiva de trabalho.
Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar os riscos

existentes e auxiliar na elaboração e implementação do P.C.M.S.O., nos locais de trabalho onde os
serviços estão sendo prestados.
Lembramos que quanto ao trabalhador temporário, o vínculo trabalhista, isto é, a relação

de emprego, existe apenas entre o trabalhador temporário e a empresa prestadora de trabalho temporário.
Esta é que está sujeita ao P.C.M.S.O. e não o cliente. Recomenda-se que as empresas
contratantes de prestadoras de serviços devem colocar como critério de contratação a realização do
respectivo programa.
DIRETRIZES :
O programa, segundo a NR 7, é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da

empresa no campo da saúde dos trabalhadores, privilegiando o instrumento clínico-epidemiológico na
abordagem de relação entre a saúde e o trabalho.

Sertãozinho / SP
Terá caráter preventivo, rastreando, diagnosticando, constatação de casos de doenças

profissionais ou danos irreversíveis a saúde dos trabalhadores.
O planejamento do programa se dará com base nos riscos previsíveis e que poderão, de
alguma forma, afetar a saúde dos trabalhadores.
O P.C.M.S.O. deve possuir diretrizes mínimas que possam batizar as ações desenvolvidas,
de acordo com procedimentos em relação à conduta dentro dos conhecimentos científicos atualizados e da
boa prática médica. Alguns destes procedimentos podem ser padronizados enquanto outros devem ser
individualizados para cada empresa, englobando sistemas de registros de informações e referências que
possam assegurar sua execução de forma coerente e dinâmica. Assim, o mínimo que se requer do
programa é um estudo “In loco” para reconhecimento prévio dos riscos ocupacionais existentes. O
reconhecimento de riscos deve ser feito através de visitas aos locais de trabalho para análise do
processo, produtivo, posto de trabalho , informações sobre ocorrências de acidentes de trabalho e
doenças ocupacionais, atas de CIPA, mapas de riscos, estudos bibliográficos, etc.
Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e

complementares específicos para a prevenção ou detecção precoce dos agravos à saúde dos trabalhadores,
para cada grupo de trabalhadores da empresa, deixando claro ainda os critérios que deverão ser seguidos
na interpretação dos resultados dos exames e as condutas que deverão ser tomadas no caso de encontro de
alterações.
Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a

articulação básica deve ser com o PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS –
PPRA, previsto na NR – 9. Se o reconhecimento não detectar risco ocupacional específico, o controle
médico poderá resumir-se a uma avaliação clínica global em todos os exames exigidos: admissional,
periódico, demissional, mudança de função e retorno ao trabalho.
O instrumento clínico epidemiológico citado neste item refere-se à boa prática da

Medicina do Trabalho, pois além da abordagem clínica individual do trabalhador-paciente, as
informações geradas devem ser tratadas no coletivo, ou seja, com uma abordagem dos grupos
homogêneos em relação aos riscos detectados na análise do ambiente de trabalho, usando os instrumentos
da epidemiologia, como cálculo de taxas ou coeficientes para verificar se há locais de trabalho, setores,
atividades, funções, horários, ou grupo de trabalhadores, com mais agravos à saúde do que outros.
Caso algo seja detectado através deste “olhar” coletivo, deve-se proceder às investigações
específicas, procurando-se a causas do fenômeno para que se possa prevenir o agravo.
O P.C.M.S.O. pode se alterado a qualquer momento, em seu todo ou em parte sempre que
o médico detectar mudanças em riscos ocupacionais decorrentes de alterações nos processos de trabalho,
novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos existentes, mudança de critérios de
interpretação de exames ou ainda reavaliação do reconhecimento dos riscos.
O P.C.M.S.O. não é um documento que deve ser homologado ou registrado nas Delegacias
Regionais do Trabalho sendo que o mesmo deverá ficar arquivado no estabelecimento à disposição da
fiscalização.
RESPONSABILIDADES:

Sertãozinho / SP
COMPETE AO EMPREGADOR:
Garantir a elaboração e efetiva implementação do Programa, zelando, ainda, por sua

eficácia, arcando com todas as despesas decorrentes deste, comprovando-as junto à fiscalização do
trabalho, quando solicitado.
O custeio do Programa (incluindo avaliações médicas e exames complementares) deve ser

totalmente assumido pelo empregador e quando necessário deverá ser comprovado que não houve
nenhum repasse destes custos ao trabalhador.
Deverá indicar um Médico do Trabalho, integrante do Serviço Especializado em

Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
O médico coordenador do Programa deve possuir, obrigatoriamente especialização em

medicina do trabalho, isto é, aquele portador de certificado de conclusão de curso de especialização em
medicina do trabalho em nível de pós-graduação, ou portador de certificado de residência médica em área
de concentração em saúde do trabalhador, ou denominação equivalente,
reconhecida pela Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da Educação ambos
ministrados por universidade ou faculdade que mantenha curso de medicina conforme item 4.4 da NR –
4, com redação da portaria 11 de 17/09/90 da SSST.
COMPETE AO MÉDICO COORDENADOR:
Realizar os exames ocupacionais, ou encarregar um médico familiarizado com os princípios

da patologia ocupacional e suas desde que conheça bem o trabalho do examinado.
Os exames de saúde ocupacional – ASO assim denominado constará de : - admissional; -

periódico; - demissional; - mudança de função; - retorno ao trabalho.
Compete também ao Médico Coordenador encarregar profissionais ou entidades,

devidamente capacitadas, a realizarem os exames complementares.
A avaliação clínica deverá ser físico e mental, levando-se em consideração as doenças e

padecimentos relatados pelo paciente, que conforme o caso, nos parece adequados constar de relatório
assinado pelo paciente, principalmente no ato da admissão.
Os exames complementares serão realizados a critério do Médico ou dependendo da

atividade de acordo com o estatuído nos quadros I e II da NR 7.
Os exames previstos nos quadros I e II serão semestrais ou anuais para os casos que estão
expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou agravamento de
doenças após avaliação prévia.

Sertãozinho / SP
O médico do trabalho coordenador pode elaborar e ser responsável pelo P.C.M.S.O. de várias empresas,
filiais, unidades, frentes de trabalho, inclusive em várias Unidades da federação. Por outro lado, o médico
encarregado pelo médico coordenador de realizar os exames médicos, conforme pratica o ato médico
(exame médico) e assina o ASO, deve estar registrado no CRM da Unidade da Federação em que atua.
O “profissional médico familiarizado”, que pode ser encarregado pelo médico coordenador
de realizar os exames médicos ocupacionais deve ser um profissional da confiança deste, que orientado
pelo P.C.M.S.O. , poderá realizar os exames; recomenda-se que esta delegação seja feita por escrito, e
este documento fique arquivado no estabelecimento.
O médico do trabalho coordenador deverá ser indicado dentre os profissionais do SESMT

da empresa, se esta estiver obrigada a possuí-lo.
Caso contrário (ausência de médico do trabalho no SESMT) o médico do trabalho

coordenador poderá ser autônomo ou filiado a qualquer entidade, como SESI, SESC, cooperativas
médicas, empresas prestadoras de serviços, sindicatos ou associados, entre outras.
Entretanto, é importante lembrar que o P.C.M.S.O. estará sob a responsabilidade técnica do

médico, e não da entidade da qual o mesmo se encontra vinculado.
Inexistindo na localidade o profissional especializado (médico do trabalho), ou

indisponibilidade do mesmo, a empresa pode contratar médico de outra especialidade para coordenação
de P.C.M.S.O.
Não há necessidade de registrar ou cadastrar o médico do trabalho coordenador do
P.C.M.S.O., ou empresa prestadora de serviço na Delegacia Regional do Trabalho.
Embora o programa não possua um modelo a ser seguido, nem uma estrutura rígida
recomenda-se que alguns aspectos mínimos sejam contemplados e contém do documento: -
a) Identificação de empresa, razão social, endereço, CGC, ramo de atividade de acordo com o quadro I da
NR 4 e seu respectivo grau de risco, número de trabalhadores e sua distribuição por sexo, e ainda horária
de trabalho e turnos;
b) Com base nas atividades e processo de trabalhos verificados e auxiliados pelo PPRA e mapeamento de
risco, definir critérios e procedimentos a serem adotados nos exames médicos.
c) Programação anual dos exames clínicos, complementares específicos para riscos detectados definindo-
se explicitamente quais trabalhadores ou grupo de trabalhadores serão submetidos a que exames médicos
e quando;
d) Outras avaliações médicas especiais
e) O relatório anual deve ser feito depois de decorrido um ano da implantação do P.C.M.S.O. , portanto
depende de quando o Programa foi efetivamente implantado na empresa. Não há necessidade de envio,
registro, ciência, ou qualquer tipo de procedimento deste relatório junto às Delegacias Regionais do
Trabalho. O mesmo deve ser apresentado e discutido na CIPA, e mantido na empresa à disposição do
agente de inspeção do trabalho. Este relatório vai possibilitar ao médico a elaboração de seu plano de
trabalho para o próximo ano. O modelo proposto no Quadro III é apenas uma sugestão, a qual contém um
mínimo de informações para uma análise do médico do trabalho coordenador no coletivo, ou seja, para o

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conjunto dos trabalhadores. O relatório poderá ser feito em qualquer modelo, desde que contenha as
informações determinadas no item 7.4.6.1.. Além disto, também podem ser incluídos, opcionalmente, no
P.C.M.S.O. ações preventivas para doenças não ocupacionais, como campanhas de vacinação, diabetes
melitus, hipertensão arterial, prevenção de câncer ginecológico, prevenção de DST/AIDS, prevenção e
tratamento do alcoolismo, entre outros.
O nível de complexidade do Programa depende basicamente dos riscos existentes em cada
empresa, das exigências físicas e psíquicas das atividades desenvolvidas e das características bio-
fisiológicas de cada população trabalhadora. Assim um programa pode se resumir em simples
realizações de exames clínicos bienais para empregados na faixa etária dos 18 aos 45 anos quando não
submetidos a riscos ocupacionais específicos, de acordo com o estudo prévio da empresa. Podem ser
enquadradas nesta categoria trabalhadora do comércio varejista, secretárias de profissionais liberais,
associações, setores administrativos, entre outros.
Por outro lado um P.C.M.S.O. pode ser muito complexo, com avaliações clínicas especiais,
exames toxicológicos com curta periodicidade, avaliações epidemiológicas, entre outras providências. As
empresas desobrigadas de possuir médico coordenador deverão realizar os exames, através dos médicos,
que, para a realização do mesmo, deverão necessariamente conhecer
o local de trabalho. Sem esta análise, será impossível uma avaliação adequada da saúde do trabalhador.
Para estas empresas recomenda-se que o P.C.M.S.O. contenha minimamente:
a) Identificação da empresa: razão social, CGC, endereço, ramo de atividade, grau de risco, número de
trabalhadores distribuídos por sexo, horário e turno.
b) Identificação dos riscos existentes.
c) Plano anual de realização dos exames médicos, com programação dos exames clínicos e
complementares específicos para os riscos detectados, definindo-se explicitamente quais os trabalhadores
ou grupo de trabalhadores que serão submetidos a que exames e quando.
O atestado de Saúde Ocupacional – ASO será emitido em 2 vias, sendo que, a 1ª via ficará
na empresa arquivada no local de trabalho e a 2ª via entregue ao funcionário, mediante recibo na 1ª via.
Deverá o ASO conter o nome do trabalhador, seu registro, função, indicação dos
procedimentos médicos a que foi submetido, indicando exames complementares, data e laudo da
realização, definição de APTO ou INAPTO para a função, assinatura do médico.
Os dados obtidos nos exames complementares, as conclusões e medidas aplicadas deverão

ser registradas em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do Médico
Coordenador do P.C.M.S.O. Esses registros deverão ser mantidos por no mínimo 20 anos.
Constatando, o Médico, na avaliação clínica do trabalhador ou nos exames complementar

exposições excessivas a riscos, mesmo sem riscos imediatos, deverá o trabalhador ser afastado até que
esteja normalizada, a indicadora biológica e sanada a causa ambiental.
Na conclusão deste trabalho e no prazo estabelecido será redigido o Relatório anual com
resultados à que se refere o planejamento deste programa.

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O presente documento deverá ser arquivado no departamento de Recursos Humanos na

forma de arquivo informatizado junto ao P.C.M.S.O. e mantido a disposição por parte do agente de
inspeção do trabalho e deverá constar uma cópia na ata de reunião da CIPA.

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DESENVOLVIMENTO DO P.C.M.S.O. :
O P.C.M.S.O. deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos:
a) Admissional
b) Periódico
c) De retorno ao trabalho
d) Mudança de função
e) Demissional
Os exames de que se trata compreendem:

a) Avaliação clínica abrangendo anamnese e exame físico e mental;
b) Exames complementares realizados de acordo com os termos especificados na NR 7 e seus anexos.
Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos quadros I e II,
os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios
constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periocidade de avaliação dos indicadores biológicos do
quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador ou por
notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho.
Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não constantes dos quadros I e II, outros
indicadores biológicos poderão ser monitorizados dependendo de estudo prévio dos aspectos da validade
toxicológica analítica e de interpretação desses indicadores.
Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o

funcionamento de órgão e sistema orgânico poderão ser realizados, a critério do médico coordenador ou
encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda no decorrer da
negociação coletiva de trabalho.
A avaliação clínica referida como parte integrante dos exames médicos deverá obedecer
aos prazos e a periodicidade, conforme previsto nos subítens abaixo:
- O exame médico admissional deverá ser realizado antes que o trabalhador assuma suas atividades.
- O exame médico periódico, de acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados:
a) Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou

agravamento de doença ocupacional, ou ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças
crônicas, os exames deverão ser os seguintes:
1.a cada ano ou intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificados pelo médico
agente de inspeção do trabalho, ou ainda, como resultado de negociação coletiva do trabalho.
2.de acordo com a periodicidade especificada no anexo 6 da NR-15, para os trabalhadores expostos a
condições hiperbáricas.
b) Para os demais trabalhadores:

1.anual, quando menores de dezoito anos e maiores de quarenta e cinco anos de idade.
2.a cada dois anos, para os trabalhadores entre dezoito e quarenta e cinco anos de idade.

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- O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado obrigatoriamente no primeiro dia de volta
ao serviço do trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou
acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.
- O exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizado antes da data da mudança.
Entende-se como mudança de função toda e qualquer alteração de atividades, posto o trabalho ou de setor
que implique na exposição do trabalhador a riscos diferente daquele a que estava exposto antes da
mudança.
Com relação ao exame de mudança de função este deve ser realizado somente se ocorrer
alterações importante de risco. Pode ocorrer à troca de função na empresa sem mudança de riscos e assim
não há necessidade do referido exame.
- O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o
último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de 90 dias.
Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico
conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em
decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame médico
demissional independente da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições
representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.
A NR-7 traz parâmetros mínimos exigidos par ao controle da saúde ocupacional dos
trabalhadores, parâmetros estes que poderão ser ampliados em negociação coletiva. O médico agente de
inspeção do trabalho, à vista de inspeção na empresa a mediante relatório circunstanciado,
poderá notificar para alterar o P.C.M.S.O. se considerar que há omissões que estão prejudicando ou
poderão prejudicar os trabalhadores.
Recomenda-se que, antes da notificação, sempre que possível o médico agente da inspeção
do trabalho discuta tecnicamente com o médico que elaborou o P.C.M.S.O. as razões que o levaram a
definição dos critérios e procedimentos apresentados.
Observando-se que um mesmo profissional ou empresa prestadora de serviço tem
demonstrado freqüentes irregularidades na elaboração e implementação do P.C.M.S.O., recomenda-se o
contato com os responsáveis, para orientação adequada.
Para cada exame médico realizado, o médico emitirá o atestado de Saúde Ocupacional -
ASO, em duas vias. A primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador inclusive
frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização e a Segunda via deverá
obrigatoriamente ser entregue ao trabalhador mediante assinatura de recibo na primeira via.
O ASO deverá conter no mínimo:
a) Nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade, e função.
b) Os riscos ocupacionais específicos existentes ou na ausência deles, na atividade do empregado,

conforme instrução técnicas expedidas pela Secretária de Segurança e Saúde no Trabalho SSST
c) Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames
complementares e a data em que foram realizados.

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d) nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo C.R.M.
e) Definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu.
f) Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato.
g) Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo se número de inscrição no

C.R.M.
A indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador é ligada à

identificação dos riscos ambientais definidos no PPRA.
Exemplo:
Ruído: AUDIOMETRIA
Poeira Mineral: RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Chumbo: CHUMBO SÉRICO E OU URINÁRIO
Fumos Plásticos: ESPIROMETRIA

Tolueno: ÁCIDO HIPÚRICO E PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA E RENAL
Para vários agentes agressivos, não há procedimentos médicos específicos que possam
caber neste item.
Exemplo:
DERMATOSES POR CIMENTO : O exame clínico detecta ou não dermatoses por cimento. Convém
escrever no P.C.M.S.O. que exame clínico deve ter atenção especial à pele, no item procedimento do
ASO.
TRABALHADORES EM ALTAS TEMPERATURAS : O hipertenso não deve trabalhar a altas

temperaturas, mas não há exames específicos para tal.
Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames
complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registradas em prontuário clínico
individual que ficará sob responsabilidade do médico coordenador do P.C.M.S.O.
Os registros a que se refere deverão ser mantidos por períodos mínimos de 20 (vinte) anos
após o desligamento do trabalhador, pois este é o prazo de prescrição das ações pessoais (código civil
brasileiro art.177).
Do ponto de vista médico, grande parte das doenças ocupacionais tem tempo de latência
entre exposição e o aparecimento da moléstia, de muitos anos.
Em alguns casos este período é de cerca de 40 anos. Assim, a conservação dos registros é
importante para recuperar a história profissional do trabalhador em caso de necessidade futura. Também
para estudos epidemiológico futuro é importante à conservação destes registros.
A conservação dos prontuários médicos é da responsabilidade do médico coordenador por

se tratar de documento que contém informações confidenciais da saúde do funcionário, o seu
arquivamento de ver ser feito de modo a garantir o sigilo das mesmas. Este arquivo pode ser guardado no

Sertãozinho / SP
local que o médico coordenador considerar que os pré-requisitos acima estejam atendidos podendo ser na
própria empresa, em seu consultório ou estabelecimento onde sejam realizados os exames clínico-
ocupacionais.
O prontuário médico pode ser informatizado, desde que resguardado o sigilo médico
conforme prescrito no código de ética médica. Os resultados dos exames complementares devem ser
comunicados aos trabalhadores pelo médico, conforme prescrito no parágrafo 5º do art.168 da CLT.
O P.C.M.S.O. deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações da

saúde a serem executadas durante o ano, devendo esta ser objeto de relatório anual.
O relatório anual deverá descriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos
exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatística de resultados
considerados anormais assim como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo
proposto no quadro III da NR-7.
O relatório anula deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existe na empresa,
de acordo com a NR-5 sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela Comissão.
O relatório anual do P.C.M.S.O. poderá ser armazenado na forma de arquivo
informatizado, desde que este seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do
agente da inspeção do trabalho.
As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador, ficam dispensadas de
elaborar o relatório anual.
O relatório anual deve ser feito decorrido um ano da implantação do P.C.M.S.O., portanto
depende de quando o Programa foi efetivamente implantado na empresa. Não há necessidade de envio,
registro, ciência, ou qualquer tipo de procedimento deste relatório junto às Delegacias Regionais de
Trabalhos. O mesmo dever ser apresentado e discutido na CIPA e mantido na empresa a disposição do
agente de inspeção do trabalho. O modelo proposto no quadro III é apenas uma sugestão, a qual contém o
mínimo de informações para uma análise do médico coordenador no coletivo, ou seja, para o conjunto
dos trabalhadores. O relatório poderá ser feito em qualquer modelo, desde que contenha as informações
determinadas.
Devemos entender que o relatório vai possibilitar ao médico elaborar o seu plano de
trabalho para o próximo ano, e portanto é instrumento de apoio técnico no desenvolvimento de um bom
Programa por mais simples que seja.
Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador e ou dos exames constantes
do quadro I da NR – 7, apenas exposição excessiva (EE ou SC) ao risco, mesmos sem qualquer
sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, até que
esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de controle nos ambientes de trabalho
tenham sido adotados.
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais através de exames
médicos que incluem os definidos nesta NR ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de
disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos quadros I e II, mesmo sem
sintomatologia, caberá o médico coordenador ou encarregado:
a) Indicar, quando necessário o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalhado;
b) Encaminhar o trabalhador a Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de
incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho;
c) Orientar o empregado quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de
trabalho.

Sertãozinho / SP
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL

EMPRESA: J.M. VALDEVITE TRANSPORTES EIRELI
Setor Produção DATA: 11/03/2022
Função Risco Admissional Periódico Mudança de Função Ret. Trabalho Demissional
Físico: Ruído / radiação

não ionizantes
Químico : - Clínico (Anual)

- Clínico (Anual)
Aerodispersoide (Fumos - Acuidade Visual (Anual)
Ajudante Geral - Acuidade Visual (Anual)
Metalicos) - Dinamometria (Anual) - Clínico (Anual)
- Dinamometria (Anual)
Aerodispersoide - Audiometria (Anual) - Acuidade Visual (Anual)
- Audiometria (Anual)
Caldeireiro de (Particulado inalavel) - Espirometria (Anual) - Dinamometria (Anual)
- Espirometria (Anual)
Manutenção de - Hemograma completo com
-Hemograma completo com - Audiometria (Anual) - Clinico - Clínico
Equipamentos plaquetas ( Anual) - Espirometria (Anual) - Audiometria
plaquetas ( Anual)
Ergonomico Postura -Hemograma completo com
plaquetas ( Anual)
Soldador
Acidente: Cortes,
Ferfurações e
Prensamento de dedos e
mãos /Queimadura,
lixadeiras
* No exame periódico a realização da audiometria será no 6º mês após a primeira e anual a partir de então. A critério médico a periodicidade poderá ser reduzida, principalmente
quando o exame apresentar alteração.
** No momento da demissão o resultado de um exame audiométrico poderá ser aceito até 90 dias retroativos em relação à data de exame médico demissional do trabalhador
(item 3.4.1 do anexo I da NR 7)
Obs: A critério médico a periodicidade poderá ser reduzida, principalmente quando o exame apresentar alteração

Sertãozinho / SP

Setor: Rodovias / Produção DATA: 11/03/2022
Químico :
Oleo e Graxa - Clínico (Anual) - Clínico (Anual)
Lubrificador de - Acuidade Visual (Anual) - Acuidade Visual (Anual) - Clínico (Anual)
Veiculos - Dinamometria (Anual) - Dinamometria (Anual) - Acuidade Visual (Anual)
Ergonomico Postura - Audiometria (Anual) - Audiometria (Anual) - Dinamometria (Anual)
Eletricista de Caminhao inadequada - Espirometria (Anual) - Espirometria (Anual) - Audiometria (Anual) - Clinico - Clínico
- Hemograma (anual) - Hemograma (anual) - Espirometria (Anual) - Audiometria
Encarregado de Acdidente - Hemograma (anual)
Cortes,
Agricola
perfurações e
prensamento de dedos e
Mecânico mãos, partículas em
olho, choque eletrico
Incômodos-extra baixa
tensão

Sertãozinho / SP

Setor: Rodovias
Função
/ TransportesRisco Admissional Periódico Mudança de Função
DATA: 11/03/2022
Ret. Trabalho Demissional
Fisico:
Ruido / Vibração de
corpo inteiro
MOTORISTA
RODOTREM - Clínico (Anual) - Clínico (Anual) - Clínico (Anual)
Ergonomico Postura - Acuidade Visual (Anual) - Acuidade Visual (Anual) - Acuidade Visual (Anual) - Clínico
- Dinamometria (Anual) - Dinamometria (Anual) - Dinamometria (Anual) - Clinico - Audiometria
- Audiometria (Anual) - Audiometria (Anual) - Audiometria (Anual)

Sertãozinho / SP

Setor Administrativo DATA: 11/03/2022
Tecnico de Segurança
do Trabalho
Ergonomico Postura - Clínico (Anual)
- Clínico (Anual)
inadequada - Acuidade Visual (Anual) - Clínico (Anual)
- Acuidade Visual (Anual)
-Dinamometria (Anual) - Acuidade Visual (Anual) - Clinico - Clínico
-Dinamometria (Anual)
Monitor de Telemetria -Dinamometria (Anual) - Acuidade Visual
(Anual)

Sertãozinho / SP

Setor Transportes/Rodovias DATA: 11/03/2022
Ergonomico Postura
inadequada - Clínico (Anual)
Encarregado de - Clínico (Anual) - Clínico (Anual)
serviços gerais -Dinamometria (Anual)
- Acuidade Visual (Anual) - Acuidade Visual (Anual) - Clínico
Fisico: Ruido -Dinamometria (Anual) -Dinamometria (Anual) - Clinico - Acuidade Visual (Anual)

Sertãozinho / SP

Setor Transportes / rodovias DATA: 11/03/2022
Encarregado de
Ergonomico Postura
Transportes
- Clínico (Anual)
- Clínico (Anual) - Clínico (Anual)
Coordenador de Frotas Fisico: Ruido -Dinamometria (Anual)
- Acuidade Visual (Anual) - Acuidade Visual (Anual) - Clínico
-Dinamometria (Anual) -Dinamometria (Anual) - Clinico - Acuidade Visual (Anual)

Sertãozinho / SP
CRONOGRAMA DE METAS
MESES DO ANO
AÇÕES DO PROGRAMA 2022 2022 RESPONSÁVEL
03 04 5 06 07 08 09 10 11 12 01 02
Plan x
Apresentação do PCMSO
Exec x
Plan x
Primeiros Socorros
Exec
Plan x
Higiene Pessoal
Exec
Plan x
DST / AIDS.
Exec
Plan x
Realizar ASO e exames complementares
Exec x

Sertãozinho / SP
NOTA: A empresa J.M. VALDEVITE TRANSPORTES EIRELI

tem liberdade na escolha do profissional que ira ministrar os cursos acima solicitados.

PREVENÇÃO
PERDA AUDITIVA PROTETOR AURICULAR

DORSALGIA E TENDINITES MONITORAMENTO DE POSTURA
DERMATOPATIAS USO DE EPI PARA FUNÇÃO (LUVAS)
IRRITAÇÃO DE MUCOSAS USO DE EPI PARA FUNÇÃO (LUVAS E MÁSCARAS)
EXAMES COMPLEMENTARES
TIPO DE EXAME Cod e-social

CLÍNICO 0295
ACUIDADE VISUAL 0296
AUDIOMETRIA 0281
GLICEMIA 0658
ECG 0530
EEG 0536
HEMOGRAMA 0693
AVALIACAO PSICOSSOCIAL 0300
• A Audiometria realizada no exame admissional, deverá ser repetida após seis meses e as próximas anualmente.

Sertãozinho / SP
• De acordo com a Norma Regulamentadora número 35 (NR35), que trata do trabalho em altura (toda atividade executada 2,00m acima do nível inferior é considerado trabalho em
altura).
• Considerando o risco desta atividade, fica estabelecido que os funcionários expostos ao trabalho em altura deverão realizar avaliação clínica específica e os seguintes exames:
Avaliação Clinica, ECG, EEG, Glicemia, exame clinico específico devendo constar no ASO a aptidão para trabalho em altura.

Sertãozinho / SP
AVALIAÇÃO E RECOMENDAÇÕES:
Foram observadas as disposições da NR 15: - Riscos Físicos, - Riscos

Químicos, - Riscos Biológicos, - Riscos Ergonômicos, - Riscos Mecânicos e de Acidente de
trabalho, além da NR 16: - Operações Perigosas.
1. Com base no Laudo de Condições Ambientais realizaremos o Programa de

Conservação Auditiva Ocupacional com audiometria Tonal, realizada por via
aérea, nas freqüências de 500, 1.000, 2.000, 3.000, 4.000, 6.000, 8.000
Hertz, seguindo classificação de Merluzzi e Laudo Fonaudiológico realizado em
cabine acústica para os seguintes setores :
- Transporte
2. Todos os funcionários serão submetidos à avaliação clínico – ocupacional +

acuidade visual e exames complementares a critério médico.
3. Dependendo dos resultados tomaremos as medidas necessárias e estabeleceremos

prazos para controle conforme quadros I e II da NR 7.
4. Os demais funcionários serão submetidos à avaliação clínica-ocupacional periódica

anualmente, pois desenvolvem funções que a primeira vista não estão submetidas a
riscos nocivos segundo o quadro I e II da Nr.
5. Solicitamos aos administradores e encarregados de setores que intensifiquem

vigilância quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual, principalmente os
protetores auriculares, luva de PVC, óculos de proteção, máscaras descartáveis de
proteção para fumos metálicos, dependendo da função.
6. Conjuntamente com a Engenharia e Segurança do Trabalho estaremos revendo as

condições que se enquadram nos Riscos Ergonômicos e Mecânicos para orientação
dos funcionários na postura correta para execução de suas tarefas e na importância de
se evitar acidentes de trabalho e ou doenças ocupacional.
7. Estaremos sugerindo junto a CIPA para promoção de palestras e campanhas de

conscientização referente à melhoria de condições de trabalho e saúde na comunidade
trabalhadora.
8. Recomendamos a permanência de maca para remoção de acidentados assim como

uma Caixa de Primeiros Socorros com material básico de curativo de urgência nos
setores e frentes de trabalho à disposição do funcionário.

Sertãozinho / SP
RECOMENDAÇÕES MÉDICO OCUPACIONAL PARA OS

TRABALHADORES EM ATIVIDADE: EM FUNÇÃO DA PANDEMIA DO
COVID-19:
Campanha educativa e de sensibilização:
• Esclarecer aos trabalhadores a imperiosa necessidade de realizar a

lavagem das mãos com sabão com frequência e sobre a indicação e uso
consciente do álcool gel;
• Ensinar a técnica correta de lavagem de mãos;
• Afixar cartazes com as instruções de segurança e prevenção do contágio

do SARS COV-2;
• Estabelecer em quais locais deve a empresa disponibilizar lavatórios com

dispenser de sabão líquido e papel toalha e frascos ou dispenser de álcool
gel;
• Estabelecer a higienização das estações de trabalho com álcool 70% ou

outras substâncias de desinfecção hospitalar, antes, durante e após o seu
uso;
• Estabelecer regra de espaçamento de 2m entre as estações de

trabalho/indivíduos;
• Estabelecer o emprego de ventilação natural e/ou exaustores, evitando uso

de ar condicionado, além da manutenção da higienização de eventuais
equipamentos com filtros;
• Orientar como fazer a proteção em situação de tosse ou espirro com uso de

lenço de papel ou com antebraço dobrado (prega do cotovelo);
• Afastamento dos trabalhadores pertencentes ao grupo de risco: idosos a

partir de 60 anos, com doenças crônico-degenerativas, doenças
respiratórias e gestantes;
• Propor alternativas de jornadas de trabalho, rodízios e home Office nas

empresas/setores com vistas a diminuir a circulação de pessoas.

Sertãozinho / SP
RESPONSABILIDADES E ASSINATURA DO DOCUMENTO
A 3 – Perícia Médica e Medicina do Trabalho
- Realização de visitas técnicas para introdução, reavaliação ou modificação das

medidas de controle previsto em contrato e outras quando necessário.
- Responsabilidades Médicas: Indicar os Grupos de Procedimentos conforme o

Quadro I e II; Coordenar as atividades do PCMSO, visando o cumprimento da
NR-7, da Portaria 3.214/78; Cumprir o Planejamento Anual das Ações de Saúde;
Elaborar o Relatório Anual de Atividades, conforme Anexo III da NR-7(nova
redação dada pela Portaria 24, de 29/12/94).; Emitir o Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO) em duas vias, sendo a 1a. via arquivada na Empresa e a 2a.
via, entregue ao funcionário, mediante recibo da 1a. via; Manter arquivo médico
atualizado, disponível para fins legais, durante 20(vinte) anos após a realização
dos exames.

- Implementação e manutenção do PCMSO, de forma a manter permanente
controle sobre a saúde dos trabalhadores;
- Comunicação de qualquer alteração nos objetivos, nas funções, nas

atividades e layout das instalações que possam vir a alterar as condições de
saúde dos trabalhadores em relação ao levantamento que resultou neste
programa.
- Execução das medidas propostas neste programa, observando os prazos pré-
estabelecidos
Sertãozinho, 11 de Março de 2022.
ELABORADO/ MEDICO COORDENADOR: JOSE ROBERTO Assinado de forma digital

RAMOS MUSA por JOSE ROBERTO RAMOS
MUSA FILHO:03174991811
FILHO:0317499181 Dados: 2022.03.23 13:19:59
1 -03'00'
_____________________________
Dr. Jose Roberto R. Musa Filho
Médico do Trabalho.
CRM 58.281
DE ACORDO:
______________________________________________________________

Sertãozinho / SP

Pcmso JM Valdevite 202222

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Pcmso JM Valdevite 202222

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PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

Documento Base Março 2022 a Fevereiro 2023

J.M. VALDEVITE TRANSPORTES

Dr. José Roberto R. Musa Filho

ENDEREÇO: R ANTONIO MALAQUIAS PEDROSO 311

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

J.M. VALDEVITE TRANSPORTES EIRELI

CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS

VALIDADE DO PROGRAMA: 1 (UM) ANO

COORDENADOR: Dr. JOSÉ ROBERTO RAMOS MUSA FILHO – MÉDICO DO TRABALHO

Ao assumirmos a Coordenação Médica do Programa fizemos uma avaliação geral das

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

O presente documento foi elaborado de acordo com o estabelecido na NR 7 de acordo com

A presente instrução técnica tem por objetivo a orientação de empregadores, trabalhadores

Esta norma regulamentadora – N R estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

Esta NR estabelece os parâmetros mínimas e diretrizes gerais a serem observados na

Caberá à empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços informar os riscos

Lembramos que quanto ao trabalhador temporário, o vínculo trabalhista, isto é, a relação

O programa, segundo a NR 7, é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

Terá caráter preventivo, rastreando, diagnosticando, constatação de casos de doenças

Através deste reconhecimento, deve ser estabelecido um conjunto de exames clínicos e

Embora o Programa deva ter articulação com todas as Normas Regulamentadoras, a

O instrumento clínico epidemiológico citado neste item refere-se à boa prática da

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

Garantir a elaboração e efetiva implementação do Programa, zelando, ainda, por sua

O custeio do Programa (incluindo avaliações médicas e exames complementares) deve ser

Deverá indicar um Médico do Trabalho, integrante do Serviço Especializado em

O médico coordenador do Programa deve possuir, obrigatoriamente especialização em

COMPETE AO MÉDICO COORDENADOR:

Realizar os exames ocupacionais, ou encarregar um médico familiarizado com os princípios

Os exames de saúde ocupacional – ASO assim denominado constará de : - admissional; -

Compete também ao Médico Coordenador encarregar profissionais ou entidades,

A avaliação clínica deverá ser físico e mental, levando-se em consideração as doenças e

Os exames complementares serão realizados a critério do Médico ou dependendo da

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

O médico do trabalho coordenador deverá ser indicado dentre os profissionais do SESMT

Caso contrário (ausência de médico do trabalho no SESMT) o médico do trabalho

Entretanto, é importante lembrar que o P.C.M.S.O. estará sob a responsabilidade técnica do

Inexistindo na localidade o profissional especializado (médico do trabalho), ou

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

b) Identificação dos riscos existentes.

Os dados obtidos nos exames complementares, as conclusões e medidas aplicadas deverão

Constatando, o Médico, na avaliação clínica do trabalhador ou nos exames complementar

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

O presente documento deverá ser arquivado no departamento de Recursos Humanos na

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

Os exames de que se trata compreendem:

Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o

a) Para trabalhadores expostos a riscos ou situações de trabalho que impliquem no desencadeamento ou

b) Para os demais trabalhadores:

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

O ASO deverá conter no mínimo:

a) Nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade, e função.

b) Os riscos ocupacionais específicos existentes ou na ausência deles, na atividade do empregado,

MUSA E MUSA MEDICOS ASSOCIADOS LTDA

d) nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo C.R.M.

f) Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato.

g) Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo se número de inscrição no

A indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador é ligada à

Fumos Plásticos: ESPIROMETRIA

TRABALHADORES EM ALTAS TEMPERATURAS : O hipertenso não deve trabalhar a altas