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Identificação
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), prevista na Norma Regulamentadora (NR-7), tem o
objetivo de preservar a saúde dos funcionários, através de ações educativas, na identificação precoce das doenças relacionadas
ao trabalho, no pronto atendimento visando à manutenção e recuperação de sequelas, na reabilitação e readaptação do
profissional reduzindo índices de acidentes de trabalho e doenças profissionais, melhorando a qualidade de vida e produtividade
assim padronizando as ações voltadas ao controle médico da Saúde Ocupacional da Empresa atendendo a legislação trabalhista
no tocante à saúde do trabalhador.
O PCMSO deverá ser planejado, implantado e elaborado com base no INVENTÁRIO DE RISCO e PLANO DE AÇÃO do PGR -
Programa de Gerenciamento de Riscos, leiaute S-2240 - Condições Ambientais do Trabalho - Agentes Nocivos no eSocial, riscos
estes que impactam direta e indiretamente à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas
nas demais NR.
Por se tratar de um trabalho técnico, o programa deverá ser mantido na instituição para consulta, aplicação e fiscalização a
qualquer hora. Recomenda-se que cópias deste programa sejam encaminhadas a CIPA (quando houver) e ao Departamento de
RH.
DIRETRIZES DO PCMSO
O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da organização no campo da saúde de seus empregados,
devendo estar harmonizado com o disposto nas demais NR. São diretrizes do PCMSO:
• Rastrear e detectar precocemente os agravos à saúde relacionados ao trabalho;
• Detectar possíveis exposições excessivas a agentes nocivos ocupacionais;
• Definir a aptidão de cada empregado para exercer suas funções ou tarefas determinadas;
• Subsidiar a implantação e o monitoramento da eficácia das medidas de prevenção adotadas na organização;
• Subsidiar análises epidemiológicas e estatísticas sobre os agravos à saúde e sua relação com os riscos ocupacionais; •
Subsidiar decisões sobre o afastamento de empregados de situações de trabalho que possam comprometer sua saúde;
• Subsidiar a emissão de notificações de agravos relacionados ao trabalho, de acordo com a regulamentação pertinente;
• Subsidiar o encaminhamento de empregados à Previdência Social;
• Acompanhar de forma diferenciada o empregado cujo estado de saúde possa ser especialmente afetado pelos riscos
ocupacionais;
• Subsidiar a Previdência Social nas ações de reabilitação profissional;
• Subsidiar ações de readaptação profissional;
• Controlar da imunização ativa dos empregados, relacionada a riscos ocupacionais, sempre que houver recomendação
do Ministério da Saúde.
O PCMSO deve incluir a realização obrigatória dos exames médicos conforme Item 7.5.6 da NR-07:
a) admissão; b) periódico; c) de retorno ao trabalho; d) mudança de riscos ocupacionais; e) demissional.
Os exames médicos de que trata o subitem 7.5.6 compreendem exame clínico e exames complementares, realizados de acordo
com as especificações desta e de outras NR.
EXAME ADMISSIONAL: (item 7.5.8) é realizado antes da assinatura do contrato de trabalho do candidato, bem como
anteriormente ao início de suas atividades laborais. Consta de Anamnese Ocupacional, Avaliação Clínica, Exame Físico e Mental,
além de Exames Complementares, os quais serão realizados conforme o Programa, a critério do Médico Coordenador, de acordo
com a atividade a ser realizada pelo candidato;
EXAME PERIÓDICO: (7.5.8) é realizado cumprindo a periodicidade determinada pela atividade laboral e a idade do trabalhador.
Consta de Anamnese Ocupacional, Avaliação Clínica, Exame Físico e Mental, além de Exames Complementares os quais serão
realizados de acordo com a atividade do trabalhador, obedecendo aos mesmos critérios de complemento estabelecidos para os
exames admissionais supracitados;
EXAME DE RETORNO AO TRABALHO: O exame clínico deve ser realizado antes que o empregado assuma a natureza de suas
funções, ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo de doença ou acidente, de ocupacional ou
não. No exame de retorno ao trabalho, a avaliação médica deve definir a necessidade de retorno gradativo ao trabalho.
O EXAME DE MUDANÇA DE RISCO OCUPACIONAL deve, obrigatoriamente, ser realizado antes da data da mudança,
adequando-se o controle médico aos novos riscos (7.5.10).
EXAME DEMISSIONAL *: (7.5.11) Nenhum exame demissional, o exame clínico deve ser realizado em até 10 (dez) dias
contados do contrato, podendo ser dispensado caso o exame clínico ocupacional mais recente tenha sido realizado pelo menos
de 135 (centro e trinta e cinco) dias, para as organizações graus de risco 1 e 2, e há menos de 90 (noventa) dias, para as
organizações graus de risco 3 e 4. *Os exames complementares previstos neste NR devem ser executados por laboratório que
atenda ao disposto na RDC/Anvisa n.º 302/2005, no que se refere aos procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte
e análise, e interpretados com base nos procedimentos necessários nos Anexos desta Norma e são obrigatórios quando: a) o
levantamento preliminar do PGR indicar a necessidade de medidas de prevenção imediatas; b) ocorrerem atividades ocupacionais
acima dos níveis de ação determinados na NR-09 ou se a classificação de riscos do PGR indicar.
Ações Primárias: São prevenções mais específicas, que visam evitar o desencadeamento de estímulo de determinados agentes
que podem ser uma doença ocupacional ou não, bem como um acidente específico, garantindo sua saúde e produtividade.
Exemplo de ações primárias:
• Utilização de EPI e EPC, conforme determinada o PGR;
• Treinamentos de segurança no trabalho, entre eles, prevenção de acidentes
• Informação através da realização de palestras orientativas;
• Recomendação de vacinas, como as disponíveis da rede pública;
• Campanhas de saúde, como por exemplo, diabetes, pressão arterial, colesterol, entre outras.
Ações Secundárias: Estas ações secundárias de saúde acontecem através dos exames ocupacionais, ou seja, através dos
exames admissional, periódico, mudança de função, retorno ao trabalho e demissional, que são alguns dos meios eficazes para
a manutenção da saúde dos colaboradores empregados em empresas ou instituições. O Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO, deve ser parte integrante da política de Recursos Humanos e quando do planejamento e execução de
projetos e nas operações do dia a dia, deverá ser dado ao PCMSO a mesma importância que aos demais objetivos da empresa.
Ações Terciárias: Uma das ações que poderão ser tomadas pelo Médico do Trabalho é o afastamento ou a sugestão da mudança
de função do colaborador, provisória ou definitivamente. Constituem-se nas ações de reabilitação as ações de saúde executadas
após a recuperação de alterações anatômicas e fisiológicas decorrentes da doença ou lesão, e visam a prevenção da incapacidade
total.
• Os exames compreendem:
a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental;
b) exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos na NR e seus anexos, ou ainda por critério
médico.
Compete ao empregador:
• Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO. Referência: NR-7 - itens 7.4 a
7.4.4.2 / 7.3.1 item b.
EXAME AUDIOMÉTRICO
Este exame é realizado em funções cujo nível de ruído seja maior ou igual a 85 dB e operadores de teleatendimento,
conforme abaixo: a) Na admissão;
b) Anualmente a partir do exame admissional;
c) Na demissão (dependendo da data do último exame e do grau de risco da empresa);
O médico do trabalho poderá não realizar o exame médico em um funcionário ou candidato se este for menor de idade,
dependendo das condições trabalho, conforme especificado abaixo: O artigo 402 ao 441 da CLT trata do Trabalho do Menor,
estabelecendo as normas a serem seguidas por ambos os sexos no desempenho do trabalho. A nossa Constituição Federal, em
seu artigo 7º, inciso XXXIII considera menor o trabalhador de 16 (dezesseis) a 18 (dezoito) anos de idade. Segundo a legislação
trabalhista brasileira, é proibido o trabalho do menor de 18 anos em condições perigosas ou insalubres. Os trabalhos técnicos
ou administrativos serão permitidos, desde que realizados fora das áreas de risco à saúde e à segurança.
Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido para reconhecer tanto um acidente de trabalho ou de
trajeto bem como uma doença ocupacional. A Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) é um documento emitido através do
sistema SOC no Leiaute S-2210 para o eSocial. Quando constatada ocorrência ou agravamento de doença relacionada ao trabalho
ou alteração que revele disfunção orgânica por meio dos exames complementares do Quadro 2 do Anexo I, dos demais anexos
desta NR ou dos exames complementares incluídos com base no subitem 7.5.18 da presente NR-07, caberá à organização, após
informada pelo médico responsável pelo PCMSO: a) Emitir a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT;
b) Afastar o empregado da situação, ou do trabalho, quando necessário;
c) Encaminhar o empregado à Previdência Social, quando houver afastamento do trabalho superior a 15 (quinze) dias,
para avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária;
d) Reavaliar os riscos ocupacionais e as medidas de prevenção pertinentes no PGR.
Sorologia para HIV: De acordo com a Portaria nº 1256 de 28/05/2010, “Não será permitida, de forma direta ou indireta, nos
exames médicos por ocasião da admissão, mudança de função, avaliação periódica, retorno, demissão ou outros ligados à
relação de emprego, a testagem do trabalhador quanto ao HIV.”
Teste de Gravidez: De acordo com a Lei nº 9029 de 13/04/1995 (DOU 17/04/1995), é prática discriminatória a exigência de
teste, exame, perícia, laudo, atestado, declaração ou qualquer outro procedimento relativo à esterilização ou a estado de
gravidez, sendo passível de penas e/ou multas.
Dependência Química: É verdade que a empresa tem obrigações quanto à segurança do ambiente de trabalho e dos
empregados, em razão das normas celetistas e as específicas de segurança e medicina do trabalho. No entanto, dentre os
exames médicos e laboratoriais previstos nas normas regulamentadoras não há nenhuma previsão de exames toxicológicos
senão para detecção de produtos químicos utilizados nas atividades profissionais. Exigir-se um exame toxicológico obrigatório
feriria os incisos II e X do artigo 5º da Constituição Federal:
II - Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação.
Para cada exame clínico ocupacional realizado, o médico emitirá Atestado de Saúde Ocupacional - ASO que deve ser
comprovadamente disponibilizado ao empregado, devendo ser utilizado em meio físico quando solicitado, este evento detalha
as informações relativas ao monitoramento da saúde do trabalhador (avaliações clínicas), durante todo o vínculo laboral com o
declarante, por trabalhador, bem como os exames complementares aos quais foi submetido, com respectivas datas e conclusões,
Leiaute S 2220 do eSocial.
O ASO poderá apresentar como:
APTO: quando a função de saúde para apresentar condições pré-existentes, ou ainda se agrava ou não contribuir para a
atividade determinada à medida de seu estado de existência;
INAPTO: A atividade segura quando a função não apresenta condições físicas ou potencial para realizar uma atividade
determinada à saúde quanto agravamento da alteração pré-existente à existência.
Utilizar modelo de ASO em anexo.
http://portal.cfm.org.br/etica-medica/codigo-2010/codigo-de-etica-medica-res-1931-2009-capitulo-ix-sigilo-profissional/
Os exames médicos de que trata o subitem 7.5.6 da NR-07 compreendem exame clínico e exames complementares, realizados
de acordo com as
especificações desta e de
outras NR. Alguns
apresentamos abaixo,
como exemplos:
As Periodicidades determinarão a caracterização de cada hierarquia de aplicação de exame e risco. *Todos possuem,
obrigatoriamente, Avaliação Clínica.
A atual portaria CVS 5, de 09/04/2013, não cita os exames médicos necessários. Por critério médico, são solicitados os que
seguem:
Em âmbito nacional, a Portaria SVS/MS nº 326 de 1997, em seu item 7.2, estabelece que as pessoas que mantêm contatos com
alimentos devem submeter-se aos exames médicos e laboratoriais que avaliem a sua condição de saúde antes do início de sua
atividade e ou periodicamente, após o início das mesmas. O exame médico e laboratorial dos manipuladores deve ser exigido
também em outras ocasiões em que houver indicação, por razões clínicas ou epidemiológicas. Hemograma Completo (material:
sangue)
VDRL (material: sangue)
Parasitológico (material: fezes)
Coprocultura (material: fezes)
Vale também para manipuladores de alimentos destinados a animais, conforme Instrução Normativa nº 4 de 23/02/2007 do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O artigo 9 da atual portaria cita que “Não devem manipular alimentos, os funcionários que apresentam patologias ou lesões de
pele, mucosas e unhas, feridas ou cortes nas mãos e braços, infecções oculares, pulmonares ou orofaríngeas e
infecções/infestações gastrintestinais agudas ou crônicas. O funcionário deverá ser encaminhado para exame médico e
tratamento, e afastado das atividades de manipulação de alimentos, enquanto persistirem essas condições de saúde.”
Acrescentamos que no caso de exames admissionais, o manipulador poderá receber condição de inapto caso apresente alguma
das patologias acima mencionadas.
colaboradores com exames médicos periódicos próximos de seu vencimento devem ser enviados para regulariza ção.
• b) Este procedimento deve ser seguido mensalmente pelo setor de RH/DP da empresa/cliente.
Renovação do PCMSO
• A Organiza ção no cronograma pode sofrer altera ções, pois a revis ão é realizada somente ap ós a atualiza ção do
Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR.
• O PCMSO não perde sua diligência ou capacidade definida, mesmo revisão que atrasou em sua elabora ção.
Exames do GHE
Nº de Funcionários
Descrição Atividade
Realizar pinturas de superfícies externas dos edifícios, raspando-as, emaciando-as e cobrindo-as com uma ou várias camadas de
tinta entre outras atividades. Preparar as superfícies a revestir, lixa as superfícies a serem trabalhadas, combinar materiais, aplicar
massa corrida e texturas.
As informações dos atendimentos clínicos e complementares devem ser registradas em exames médicos individuais sob a
responsabilidade do médico responsável pelo PCMSO, médico responsável pelo exame, quando a organização estiver dispensada
do PCMSO.
O médico responsável pelo PCMSO deve elaborar relatório analítico do Programa, anualmente, considerando a data do último
relatório, contendo, no mínimo:
• o número de exames clínicos realizados;
• o número e tipos de exames complementares realizados;
• estatística de resultados anormais dos exames complementares, categorizados por tipo do exame e por unidade
operacional, setor ou função;
• incidência e prevalência de doenças relacionadas ao trabalho, categorizadas por unidade operacional, setor ou função;
• informações sobre o número, tipo de eventos e doenças informadas nas CAT, emitidas pela organização, referentes a
seus empregados;
• análise comparativa em relação ao relatório anterior e discussão sobre as variações nos resultados.
A organização deve garantir que o médico responsável pelo PCMSO considere, na elaboração do relatório analítico, os dados dos
prontuários médicos a ele transferidos, se for o caso. Caso o médico responsável pelo PCMSO não tenha recebido os prontuários
médicos ou considere as informações insuficientes, deve informar o ocorrido no relatório analítico.
O relatório analítico deve ser apresentado e discutido com os responsáveis por segurança e saúde no trabalho da organização,
incluindo a CIPA, quando existente, para que as medidas de prevenção necessárias sejam adotadas na organização.
A empresa deve possuir material necessário à prestação de socorros, mantendo-o mantido em local adequado e de fácil acesso,
aos cuidados de pessoa treinada para esse fim. A caixa de material de primeiros socorros poderá conter:
Material Finalidade
Prancha Longa Imobilização da Vítima
Cintos Imobilizadores Imobilização da Vítima
Colar Cervical Imobilização da Vítima
Talas p/ Imobilização Imobilização dos membros
Esparadrapo Curativos diversos
Gaze esterilizada Curativos
Compressa Cirúrgica Estancar Hemorragias
PVPI degermante e tópico Antisséptico local, para limpeza de ferimentos.
Soro fisiológico à 0,9% Limpeza de ferimentos
Álcool - 70 % Esterilização e limpeza de material usado em curativos
Tesoura (com borda arredondada / sem pontas) Curativos
Pinça Curativos, retirar corpo estranho/canal auditivo
Ataduras de crepom Curativos/Imobilização
Esfiguinomanômetro estetoscópio Aferição de PA (Utilização em conjunto com Estetoscópio)
Aferição de PA (desconsiderar caso utilize o conjunto
Monitor de PA digital
Esfiguinomanômetro e Estetoscópio).
Luvas de procedimento Uso durante o atendimento
Máscara de proteção Uso durante o atendimento
Óculos de proteção Uso durante o atendimento
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS
MUNICÍPIO DE MIRASSOL - SP
UPA Mirassol - Av. Eliezer Magalhaes - Santa Casa, Mirassol - SP, 15130-000 Telefone:
(17) 3242-3006
O Anexo II do Quadro II NR 7, estabelece diretrizes para avaliação e controle médico ocupacional da audição de
empregados expostos a níveis de pressão sonora elevados.
Devem ser submetidos a exames audiométricos de referência e sequenciais todos os empregados que exerçam ou exercerão
suas atividades em ambientes cujos níveis de pressão sonora estejam acima dos níveis de ação, conforme informado no PGR da
organização, independentemente do uso de protetor auditivo.
Compõem os exames audiológicos de referência e sequenciais:
anamnese clínico-ocupacional; exame otológico; exame audiométrico
realizado segundo os termos previstos neste Anexo; outros exames
audiológicos complementares solicitados a critério médico.
Exame audiométrico
O exame audiométrico será realizado em cabina audiométrica, cujos níveis de pressão sonora não ultrapassem os níveis máximos
permitidos, de acordo com a norma técnica ISO 8253-1. Nas empresas em que existir ambiente acusticamente tratado, que
atenda à norma técnica ISO 8253-1, a cabina audiométrica poderá ser dispensada. O audiômetro deve ser submetido a
procedimentos de verificação e controle periódico do seu funcionamento, incluindo: I - Aferição acústica anual; II - Calibração
acústica:
sempre que a aferição acústica indicar alteração; quando
houver recomendação de prazo pelo fabricante; a cada 5
(cinco) anos, se não houver indicação do fabricante.
aferição biológica precedendo a realização dos exames audiométricos.
Os procedimentos constantes acima devem seguir o preconizado na norma técnica ISO 8253-1, e os resultados devem ser
incluídos em certificado de aferição e/ou calibração que acompanhará o equipamento.
Na impossibilidade da realização do exame audiométrico nas condições previstas, o responsável pela execução do exame avaliará
a viabilidade de sua realização em ambiente silencioso, por meio do exame audiométrico em 2 (dois) indivíduos, cujos limiares
auditivos sejam conhecidos, detectados em exames audiométricos de referência atuais, e que não haja diferença de limiar
auditivo, em qualquer frequência e em qualquer um dos 2 (dois) indivíduos examinados, acima de 5 (cinco) dB (NA) (nível de
audição em decibéis). O exame audiométrico deve ser executado por médico ou fonoaudiólogo, conforme resoluções dos
respectivos conselhos federais profissionais.
O empregado deve permanecer em repouso auditivo por um período mínimo de 14 horas até o exame audiométrico. O
resultado do exame audiométrico deve ser registrado e conter, no mínimo:
nome, idade, CPF e função do empregado; razão
social da organização e CNPJ ou CPF;
tempo de repouso auditivo cumprido para a realização do exame audiométrico; nome do fabricante, modelo e
data da última aferição acústica do audiômetro; traçado audiométrico e símbolos, conforme indicados neste
Anexo; nome, número de registro no conselho regional e assinatura do profissional responsável pelo exame
audiométrico.
O exame audiométrico deve ser realizado, sempre, pela via aérea nas frequências de 500, 1.000, 2.000. 3.000, 4.000, 6.000 e
8.000 Hz. No caso de alteração detectada no teste pela via aérea, a audiometria deve ser feita, também, por via óssea, nas
frequências de 500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 Hz, ou ainda segundo a avaliação do profissional responsável pela execução do
exame.
Segundo a avaliação do profissional responsável, no momento da execução do exame, podem ser determinados os Limiares de
Reconhecimento de Fala - LRF.
Periodicidade dos exames audiométricos
O exame audiométrico deve ser realizado, no mínimo: na
admissão; anualmente, tendo como referência o exame da alínea
“a” acima; na demissão.
Na demissão pode ser aceito exame audiométrico realizado até 120 (cento e vinte) dias antes da data de finalização do contrato
de trabalho.
O intervalo entre os exames audiométricos pode ser reduzido a critério do médico do trabalho responsável pelo PCMSO. O
empregado deve ser submetido a exame audiométrico de referência e a exames audiométricos sequenciais na forma descrita
nos subitens seguintes.
Exame audiométrico de referência é aquele com o qual os exames sequenciais serão comparados e que deve ser realizado:
quando não houver um exame audiométrico de referência prévio; quando algum exame audiométrico sequencial
apresentar alteração significativa em relação ao exame de referência.
Exame audiométrico sequencial é aquele que será comparado com o exame de referência e se aplica a todo empregado que já
possua um exame audiométrico de referência prévio. Interpretação dos resultados dos exames audiométricos
São considerados dentro dos limites aceitáveis, para efeito deste Anexo, os casos cujos audiogramas mostram limiares auditivos
menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA) em todas as frequências examinadas.
São considerados sugestivos de Perda Auditiva Induzida por Níveis de Pressão Sonora Elevados (PAINPSE) os casos cujos
audiogramas, nas frequências de 3.000 e/ou 4.000 e/ou 6.000 Hz, apresentem limiares auditivos acima de 25 (vinte e cinco)
dB (NA) e mais elevados do que nas outras frequências testadas, estando estas comprometidas ou não, tanto no teste da via
aérea quanto da via óssea, em um ou em ambos os lados.
Não são consideradas alterações sugestivas de PAINPSE aquelas que não se enquadrem nos critérios definidos no item acima.
São considerados sugestivos de desencadeamento de PAINPSE os casos em que os limiares auditivos em todas as frequências
testadas no exame audiométrico de referência e no sequencial permaneçam menores ou iguais a 25 (vinte e cinco) dB (NA),
mas a comparação do audiograma sequencial com o de referência mostra evolução que preencha um dos critérios abaixo:
a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 10 (dez) dB (NA); a piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 15
(quinze) dB (NA). 5.3.1 São considerados também sugestivos de desencadeamento de PAINPSE os casos em que apenas o
exame audiométrico de referência apresente limiares auditivos em todas as frequências testadas menores ou iguais a 25 (vinte
e cinco) dB (NA), e a comparação do audiograma sequencial com o de referência preencha um dos critérios abaixo:
a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou
ultrapassa 10 (dez) dB (NA); a piora em pelo menos uma das frequências de 3.000, 4.000 ou 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 15
dB (NA).
São considerados sugestivos de agravamento da PAINPSE os casos já confirmados em exame audiométrico de referência e nos
quais a comparação de exame audiométrico sequencial com o de referência mostra evolução que preenche um dos critérios
abaixo:
a diferença entre as médias aritméticas dos limiares auditivos no grupo de frequências de 500, 1.000 e 2.000 Hz, ou no grupo
de frequências de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz iguala ou ultrapassa 10 (dez) dB (NA); a piora em uma frequência isolada iguala
ou ultrapassa 15 (quinze) dB (NA).
Para fins deste Anexo, o exame audiométrico de referência deve permanecer como tal até que algum dos exames audiométricos
sequenciais demonstre desencadeamento ou agravamento de PAINPSE.
O exame audiométrico sequencial que venha a demonstrar desencadeamento ou agravamento de PAINPSE passará a ser, a partir
de então, o novo exame audiométrico de referência.
O diagnóstico conclusivo, o diagnóstico diferencial e a definição da aptidão para a função ou atividade, na suspeita de PAINPSE,
são atribuições do médico do trabalho responsável pelo PCMSO.
Devem ser motivo de especial atenção empregados expostos a substâncias ototóxicas e/ou vibração, de forma isolada ou
simultânea à exposição a ruído potencialmente nocivo à audição. A PAINPSE, por si só, não é indicativa de inaptidão para o
trabalho, devendo-se levar em consideração na análise de cada caso, além do traçado audiométrico ou da evolução sequencial
de exames audiométricos, os seguintes fatores: a história clínica e ocupacional do empregado;
o resultado da otoscopia e de outros testes audiológicos complementares; a
idade do empregado;
os tempos de exposição pregressa e atual a níveis de pressão sonora elevados; os níveis de pressão
sonora a que o empregado estará, está ou esteve exposto no exercício do trabalho; a demanda auditiva
do trabalho ou da função;
a exposição não ocupacional a níveis de pressão sonora elevados; a exposição
ocupacional a outro(s) agente(s) de risco ao sistema auditivo; a exposição não
ocupacional a outro(s) agentes de risco ao sistema auditivo; a capacitação
profissional do empregado examinado; os programas de conservação auditiva aos
quais tem ou terá acesso o empregado.
Nos casos de desencadeamento ou agravamento de PAINPSE, conforme os critérios deste Anexo, o médico do trabalho
responsável pelo PCMSO deve:
definir a aptidão do empregado para a função; incluir
o caso no Relatório Analítico do PCMSO;
participar da implantação, aprimoramento e controle de programas que visem à conservação auditiva e prevenção da progressão
da perda auditiva do empregado acometido e de outros expostos a riscos ocupacionais à audição, levando-se em consideração,
inclusive, a exposição à vibração e a agentes ototóxicos ocupacionais; disponibilizar cópias dos exames audiométricos aos
empregados.
Nos casos em que o exame audiométrico de referência demonstre alterações cuja evolução esteja em desacordo com os
A elaboração do Programa de Conservação Auditiva será necessária quando existir funcionários na empresa expostos ao Ruído
acima do nível de ação conforme NR-15 anexo I, a comprovação se dará através de avaliações quantitativa, realizado com
aparelho de dosimetria devidamente calibrado no início e final da avaliação e pré-configurado em NR-15, NHO 01
O objetivo do Programa de Conservação Auditiva é definir parâmetros de controle e acompanhamento dos trabalhadores
expostos ao ruído. Todos os locais de trabalho onde haja a possibilidade de exposição dos indivíduos a alto nível de ruído, o
agente físico será avaliado e os trabalhadores monitorados de tal forma que sejam obtidos dados e informações suficientes para
identificar níveis de exposição que possam ser prejudiciais à saúde do trabalhador. Os empregados deverão receber os
Equipamentos de Proteção Auditiva gratuitamente, ser treinados no uso correto, bem como manutenção e conservação, de
acordo com a NR-06. Os requisitos propostos para elaboração, execução e administração do PCA, estarão baseados nos requisitos
propostos pela OSHA (Occupational Safety and health Administration).
A elaboração do Programa de Proteção Respiratória será necessária quando houver funcionários na empresa expostos a
Aerodispersóides conforme Instrução Normativa nº 1 do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada em 11/04/1994.
O Programa de Proteção Respiratória define parâmetros a acompanhamento dos trabalhadores expostos a Aerodispersóides. Em
todas as atividades e operações em que os empregados estejam expostos a gases, vapores, poeiras, fumos, névoas e neblinas
em concentrações acima do nível de ação, é obrigatório o uso de proteção respiratória adequada, especificada em função do
agente e da concentração do mesmo. Os empregados deverão receber os Equipamentos de Proteção Respiratória gratuitamente,
ser treinados no seu uso correto, bem como manutenção e conservação.
A Norma Regulamentadora NR-17 visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho
eficiente no trabalho. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de
materiais, ao mobiliário dos postos de trabalho, ao trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, às condições
de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do trabalho.
Objetivos:
Identificar os riscos ergonômicos existentes em cada atividade;
Propor medidas/soluções de controle;
Estabelecer cronograma de ações, com prioridades visando o objetivo geral;
Garantir a preservação da saúde e integridade física dos colaboradores;
Garantir à empresa a condição ocupacional dos seus colaboradores;
Resguardar a empresa de possíveis implicações jurídicas ou legais;
Promover a melhoria permanente do ambiente de trabalho;
Criar condições favoráveis ao desempenho das atividades profissionais;
Difundir a mentalidade prevencionista entre os colaboradores; Buscar
excelência em qualidade e produtividade.
O objetivo do programa visa a saúde e qualidade de vida de seus funcionários buscando a prevenção das doenças. Aqueles que
apresentarem resultados alterados deverão ser tratados ou encaminhados para especialistas. Ginástica laboral merece mais
confiança. Um ambiente de trabalho produtivo, qualidade de vida e bem-estar, contribui para a diminuição do absenteísmo e
melhora o clima organizacional. A ginástica laboral consiste na prática voluntária de exercícios realizados no ambiente de trabalho
que atuam de forma preventiva e visam compensar as partes do corpo utilizadas durante trabalho relaxando-as e ativando as
que não são utilizadas. Por ser de curta duração, não leva o trabalhador ao cansaço, enfatiza o alongamento, o relaxamento, a
flexibilidade e a compensação das estruturas musculares envolvidas nas tarefas ocupacionais diárias. Os excelentes resultados
que esse tipo de Programa gera justificam a ampliação e implantação por diversas empresas.
Objetivo intensificador dos aspectos preventivos, relacionados aos riscos ocupacionais, preveníveis através de vacinas (tétano,
hepatite, ações etc.) e gripe que possibilitará como palestras e prevenção de saúde, saúde respiratória, DST/AIDS, LER/DORT,
hipertensão, diabetes, cardio vasculares, mamário, colo de útero e câncer, tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares,
atividades físicas, estresse. Como campanhas, palestras sugeridas, destina-se a promoção da qualidade de vida dos
colaboradores no ambiente de trabalho, sendo este planejamento suscetível a mudanças (temas e dados) de acordo com o
O Médico coordenador, elaborador do documento deverá listar os Médicos Examinadores, conforme NR-7, item 7.5.4 alínea D,
afim de garantir que os mesmos estejam familiarizados com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como o
ambiente e as condições de trabalho. “Venho, através desta, informar-lhe que os Médicos examinadores listados abaixo são
autorizados e devidamente qualificados para esta atividade:
CONCLUSÃO
O Descumprimento dos itens relacionados no “PCMSO” compromete de Maneira contundente o resultado final. Portanto,
conforme previsto em legislação vigente citamos A NR 7 - PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL -
PCMSO, (Portaria Mte N.º 567, de 10 março De 2022), será de inteira responsabilidade da empresa as penalidades previstas na
legislação advindas do não cumprimento do exposto acima.
* Este programa está sujeito à alteração conforme orientações do Médico Fiscal do Trabalho ou por Convenção Coletiva.
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WALTER LIMA RIBEIRO JUNIOR ROODNEY DO NASCIMENTO SOARES
CNPJ 35.605.168/0001-05
Médico responsável pelo PCMSO
CRM: 166343/SP
CPF:063.083.616-74
Especialidade: Medicina do Trabalho