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Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial – Senac

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO -


PGR

POÇOS DE CALDAS – MG, OUTUBRO 2022


PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

ELABORADO POR:

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Data: JAN./2023
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO Flores Bourbon
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CONTRATANTE CONTRATADA

Nome: Flores Bourbon Nome: Segurança Total


CNPJ: 10.100.100/0001-10
CNPJ: 30.300.033/0003-30
CNAE: 01.22-9
Atividade: Consultoria em Segurança do
Grau de risco: 03 Trabalho
Endereço: Rua das Flores N° 20
CNAE: 82.19-9-99
Bairro: Jardim Paraiso
Endereço: Rua Minas Gerais, N° 100
Cidade: Andradas – MG
Bairro: Jardim dos Estados
Telefone: (35) 3770-9098
Cidade: Poços de Caldas – MG
E-mail: rosasbourbon@hotmail.com

Telefone: (35) 3770-2026

E-mail: segtotal@hotmail.com

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SUMÁRIO

1.0 - Programa De Gerenciamento De Riscos – PGRTR


2.0 - Introdução Do PGRTR
2.1-Objetivo Do PGTR
2.2 - Etapas Da Estrutura Do PGRTR
3.0- Setores Avaliados/Atividades
4.0 – Fluxograma
5.0 Representante Legal Pelo Cumprimento Do PGRTR
6.0 - Definição Das Responsabilidades
7.0 - Integração CIPATR.
8.0 - Critério De Prioridade
9.0 - Riscos Químicos, Físicos E Biológicos;

10.0 - Programa De Proteção Respiratória - PPR


11.0 - Investigação De Acidentes
12.0 - Ergonomia
13.0 - Funções E Descrições
14.0 - Equipamento De Proteção Coletiva – EPC
15.0 - Plano De Ação De Emergência
16.0 - Rotas De Fuga E Ponto De Encontro
17.0 - Mapa de risco
18.0 - Plano De Ação
19.0 - Registro, Manutenção E Divulgação De Dados Do Pgr

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DISPOSIÇÕES LEGAIS E REGULAMENTARES:


As disposições legais são compostas por o conjunto de normas e regulamentos
aplicáveis a Flores Bourbon.

Norma Regulamentadora 01- Disposições Gerais e Gerenciamento de Risco


Ocupacionais.
Norma Regulamentadora 05 - Comissão Interna de Prevenção De Acidentes.
Norma Regulamentadora 06 - Equipamento De Proteção Individual.
Norma Regulamentadora 07 - Programa De Controle Médico E Saúde Ocupacional –
PCMSO.
Norma Regulamentadora 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
Norma Regulamentadora 11 - Regulamento técnico de procedimento para
movimentação, armazenamento e manuseio de chapas de rochas ornamentais.
Norma Regulamentadora 12 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
Norma Regulamentadora 15 - Atividades e operações insalubres.
Norma Regulamentadora 16 - Atividades e operações perigosas.
Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia.
Norma Regulamentadora 22 - Segurança e saúde ocupacional na mineração.
Norma Regulamentadora 26 - Sinalização de segurança.
Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em altura.
Programas - Programa de Proteção Respiratória.

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1.0 - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR

1.1 - Identificação da empresa:


Nome: Flores Bourbon
CNPJ: 10.100.100/0001-01
Atividade: Cultivo de Flores e plantas ornamentais.
CNAE: 01.22-9 Grau de risco: 03
Endereço: Rua das flores, N° 20 - Bairro: Jardim Paraiso - Cidade: Poços de Caldas-
MG
Telefone: (35) 3770-8098
E-mail: rosasbourbon@hotmail.com

2.0 - INTRODUÇÃO DO PGRTR


Este Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural - PGRTR foi
elaborado buscando atender os requerimentos da Norma Regulamentadora N°31,
aprovada pela Portaria MTE n.o 86, de 03 de março de 2005, alterada pela Portaria
SEPRT n.o 22.677, de 22 de outubro de 2020, é parte integrante da Política de
Segurança e Saúde Ocupacional da empresa, sendo responsável pelas ações
relativas à higiene, ou seja, preocupa-se com a antecipação, reconhecimento,
avaliação e controle dos riscos originados nos locais de trabalho que possam
prejudicar a saúde e bem-estar de seus trabalhadores.

2.1-OBJETIVO DO PGRTR
Estabelecer as diretrizes e requisitos para o gerenciamento de riscos
ocupacionais e as medidas de prevenção em Segurança e Saúde no Trabalho –
SST. De forma a tornar compatível o planejamento e o desenvolvimento da
atividade mineira com a busca permanente da segurança e saúde dos
trabalhadores.

2.2 - ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR


O programa de gerenciamento de riscos do trabalho rural, deve incluir as seguintes etapas:

• Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;


• Estabelecimento de prioridades, objetivos, metas e cronograma;
• Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
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• Monitoramento da exposição aos fatores de riscos;


• Registro e manutenção dos dados;
• Análise crítica do PGR (no mínimo 1 vez ao ano);
• Registro das medidas de controle implantadas e programadas.

O Programa de gerenciamento de risco deve contemplar os seguintes aspectos:

• Riscos físicos, químicos e biológicos;


• Proteção respiratória;
• Investigação e análise de acidentes de trabalho;
• Ergonomia e organização do trabalho;
• Equipamentos de proteção individual de uso obrigatório;
• Plano de emergência;

3- SETORES AVALIADOS/ATIVIDADES

• 1º Preparação do solo: nessa primeira etapa iremos realizar uma análise


do solo, para entender o nível de fertilidade e identificar quais são os
nutrientes que precisam ser inseridos no local e a quantidade ideal para
garantir o crescimento saudável, todo esse processo é realizado por um
engenheiro agrônomo, assim que obtivermos os resultados de sua
pesquisa o trator irá fazer a limpeza da terra e assim iremos seguir para
a segunda etapa, todo esse primeiro passo deve ser realizado com 8 dias
antes do plantio das rosas.
• 2º Adubação do solo: Adubação é de extrema importância pois ela é
responsável pela nutrição e qualidade do plantio, quanto mais adequado
o nível de nutrientes do solo, maior será o crescimento das rosas.
• 3º Covas: acomode as mudas em covas com 30 centímetros de
profundidade. Aos poucos, preencha a abertura com terra inicialmente em
torno da raiz. Deixe a um centímetro fora da terra o ponto do enxerto.
• 4º Irrigação: Regue sempre no horário de sol mais forte, ao meio-dia, até
começar a floração. A partir daí, somente em períodos de seca. As
roseiras não gostam de muita água. Mantenha a terra fofa e faça uma
cobertura de solo com material vegetal. Uma recomendação é aplicar
fungicidas assim que despontarem as primeiras folhas, quando a
incidência de doenças é maior.

• 5º Adubação anual: Além do esgotamento natural das propriedades


nutricionais existentes no solo, as chuvas e as regas também eliminam
boa parte dos nutrientes, fazendo com que eles precisem ser repostos.
Uma boa maneira de fazer isso é alternando os adubos orgânicos e os
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químicos, de acordo com a formulação, época do ano e espécie da planta.


de 2 a 3 vezes anuais. A primeira deve acontecer logo após a poda anual.
Já a segunda, deve ser entre novembro e dezembro. E a terceira pode
ser feita entre os meses de janeiro e fevereiro.

• 6º Poda: A primeira poda deve ser feita após um ano do plantio e ser
repetida todos os anos. O melhor período para fazer esse procedimento
é entre julho e agosto. Outra dica importante é, depois da primeira
floração, fazer uma poda de limpeza cortando duas a três folhas abaixo
do botão, sempre na diagonal. A poda é um fator importantíssimo para as
plantas, fomentar uma poda adequada permite não apenas melhorar a
ventilação interna na copa e diminuir a incidência de pragas e doenças.
Mas também, tem como objetivo principal, o aumento do rendimento e
melhorias na qualidade. Assim como cortamos o cabelo para que comece
a crescer com mais força, precisamos podar as plantas para que recebam
um impulso em seu desenvolvimento, e assim consigam crescer de forma
vigorosa e se proteger de pragas e doenças, sem a necessidade de
agrotóxicos ou insumos agrícolas. A presença de galhos doentes também
interfere no crescimento.

• 7º Empacotamento: Tem que ter cuidado nesse processo pois ele reflete
muito na venda das rosas, todo cuidado é pouco

• 8º Transporte: No momento do transporte de plantas adultas e mudas no


mercado nacional é preciso estudar bem a rota que o veículo irá percorrer
para saber exatamente o tempo que a mercadoria irá ficar no veículo,
porque seu prazo de validade é curto e deve estar de acordo com sua
tolerância. O veículo de transporte também deve ser feito de material que
seja um isolante térmico para não afetar sua qualidade, e fazer com que
as plantas cheguem ao seu destino final em perfeito estado.

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4 – FLUXOGRAMA

1º Preparação 2º Adubação do 3º Criação de


do canteiro solo. covas

6º Poda 5º Adubação 4º Irrigação


8º Transportes
Empacotamento

5.0 REPRESENTANTE LEGAL PELO CUMPRIMENTO DO PGR


Rosa Maria/ CPF: 000.000.000-00 / Gerente de Segurança
Íris Margarida/ CPF: 000.000.000-00 / Gerente de Produção

6.0 - DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES


Esta Norma Regulamentadora tem por objetivo disciplinar os preceitos a serem
observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o
planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca permanente da
segurança e saúde dos trabalhadores.

6.1 - Responsabilidades Da Empregador:


É dever da empresa, do responsável pelo cultivo de flores e do permissionário cumprir
o estabelecido na NR 31. A empresa tem a obrigação de interromper as atividades em
caso de situações que ofereçam riscos aos trabalhadores, além de implementar
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medidas de segurança, principalmente dando suporte para que os mineradores atuem


em conformidade com a norma.
6.2 - Responsabilidades Do Empregado:
O trabalhador também deve zelar pela sua segurança e saúde, bem como a de terceiros
que possam ser afetados por seus atos. É dever do empregado também comunicar aos
seus superiores sobre qualquer situação que ofereça risco no ambiente de trabalho.
7.0 - INTEGRAÇÃO CIPATR.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural– CIPATR tem como
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente de trabalho, de
modo a preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores. A CIPATR será composta
de representante do empregador e dos empregados e seus respectivos suplentes, de
acordo com as proporções mínimas constantes no Quadro 02:

FIGURA 2 - QUADRO 2 DIMENSIONAMENTO DA CIPATR - NR 31

Desta forma, de acordo com o grau de risco e o número de trabalhadores existentes, a


empresa tem a obrigatoriedade de constituir uma CIPATR da seguinte forma:

• 1 integrantes titulares e 1 integrante suplente eleitos pelos trabalhadores.


• 1 integrante titular e 1 integrante suplente indicados pelo empregador.;

6.1 - Atribuições da CIPATR:


A) Avaliação dos riscos;
B) Recomendar a implementação de ações para o controle dos riscos identificados;
C) Plano de ação preventiva em segurança do trabalho;
D) Colaborar no desenvolvimento e implementação do PGRTR;
E) Medidas de controle após analises de doenças relacionadas ao trabalho;
F) Promover, anualmente, em conjunto com o SESTR, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho Rural - SIPATR, em dias e
turnos definidos conforme cronograma;
G) Cursos, treinamentos visando a qualidade e saúde no trabalho;
H) Calendário bianual em reuniões ordinárias;

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I) Incluir temas referentes à prevenção e ao combate ao assédio sexual e a outras


formas de violência no trabalho nas suas atividades e práticas.
8.0 - CRITÉRIO DE PRIORIDADE
A matriz GUT (G-Gravidade, U-Urgência, Tendência) que avalia os aspectos de risco
para o negócio e o impacto que cada um deles pode ter ao longo do tempo. Com isso,
as organizações podem identificar o que precisa ser corrigido imediatamente e o que
pode ficar para mais tarde.

FIGURA 4 – CRITÉRIO DE PRIORIDADE.

8.1- Hierarquia das medidas de controle


Hierarquia de controle de risco é a ordem que deverá ser seguida para definir o
controle de um determinado risco.

FIGURA 5 – CRITÉRIO DE PRIORIDADE – HIERARQUIA.

Essa hierarquia define que os controles mais efetivos são os que estão no topo da
pirâmide, ou seja, em primeiro lugar devemos pensar em ELIMINAR o risco. Se não for
possível, tentar REDUZIR. Segue exemplos abaixo:

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1) ELIMINAÇÃO: o ato de eliminar o risco


– Eliminar um produto químico que pode ser substituído por um menos
agressivo;
2) SUBSTITUIÇÃO: o ato de substituir o risco
– Substituir uma máquina ruidosa por uma que gere menos ruído, ou adequá-las
as NRs.
3) ENGENHARIA: utilizar projetos de Engenharia para controlar os riscos
– Colocar proteção nas partes móveis (segurança NR 12) das máquinas e
equipamentos;
– Enclausurar equipamentos (segurança NR 12)
4) ADMINISTRATIVO: administrar o risco
– Elaborar APR (Análise Preliminar de Riscos);
– Elaborar a Permissão de Trabalho;
–Treinamentos e conscientização;
5) EPI: tornar obrigatório o uso do EPI
– Protetor auricular;
– Bota de segurança;
– Óculos de Segurança;
– Luvas e demais equipamentos de proteção individual adequado para o risco.

9.0 - RISCOS QUÍMICOS, FÍSICOS E BIOLÓGICOS;


Consideram riscos ambientais, tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho,
em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Dividem-
se em agentes físicos, químicos, biológicos e ergonômicos.

• Agente Físicos: Os riscos físicos são caracterizados por toda forma de energia
que afeta o funcionário fisicamente, podendo ocasionar em doenças
ocupacionais. Podemos citar como exemplos de riscos físicos: ruídos, vibrações,
temperaturas elevadas etc.

• Agente Químico: Pode-se definir riscos químicos como todo produto, mistura,
composto ou substância que, nas formas de fumo, névoa, vapor ou gás, possa
penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória ou pela ingestão.
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• Agente Biológico: Os riscos biológicos são aqueles provenientes de


microrganismos que podem penetrar no organismo do trabalhador pela via
respiratória, em contato com a pele ou por ingestão. Os riscos biológicos incluem
bactérias, vírus, parasitas.

• Riscos ergonômicos: Os riscos ergonômicos compreendem esforços físicos


intensos, levantamento de peso manual em excesso, postura inadequada, ritmos
de trabalho muito intensos, altas repetições etc.

• Riscos de acidentes: Estes riscos incluem ambientes ou situações que causem


riscos de acidentes no ambiente de trabalho, como equipamentos e maquinário
sem proteção e certificação, ferramentas inadequadas para o uso, ligações
elétricas em desacordo, entre outros.

FIGURA 6 – TABELA DE RISCOS AMBIENTAIS.

10.0 - PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - PPR

Visando a necessidade de um controle eficaz dos ambientes de trabalho considerando


que, quando as medidas de proteção coletiva adotadas no ambiente de trabalho não
forem suficientes para controlar os riscos existentes, ou estiverem sendo implantadas,
ou ainda em caráter emergencial, o empregador deverá adotar, dentre outras, aqueles
referentes à proteção individual que garantam condições adequadas de trabalho,
considerando à adequada proteção dada aos trabalhadores quando da adoção de
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equipamentos de proteção respiratória. Para que os respiradores sejam um recurso


efetivo para evitar ou atenuar a exposição do trabalhador a agentes tóxicos, é
necessário cumprir, efetivamente, as recomendações contidas no Programa de
Proteção Respiratória da empresa.

11.0 - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES:


A análise das informações sobre acidentes e doenças relacionados ao trabalho permite
o aperfeiçoamento das normas de segurança e saúde, dos sistemas de gestão, das
concepções e dos projetos de máquinas, equipamentos e produtos, das condições e
ambientes de trabalho. Analisar acidentes é necessário para ampliar a capacidade de
prevenção.

12.0 - ERGONOMIA

A análise ergonômica do trabalho é um processo construtivo e participativo para a


resolução de um problema complexo que exige o conhecimento das tarefas, da
atividade desenvolvida para realizá-las e das dificuldades enfrentadas para se atingirem
o desempenho e a produtividade exigidos.

Os principais aspectos a serem considerados na elaboração de uma Análise


Ergonômica do Trabalho, ressaltando que a realização desta análise tem como objetivo
principal a modificação das situações de trabalho. É necessária a participação dos
trabalhadores no processo de elaboração da Análise Ergonômica do Trabalho e na
definição e implantação da efetiva adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores.

13.0 - FUNÇÕES E DESCRIÇÕES

Técnico de Segurança do Trabalho


CBO: 3516-05
Descrição: Participam da elaboração e implementam política de saúde e
segurança do trabalho; realizam diagnóstico da situação de SST da instituição;
identificam variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio
ambiente. Desenvolvem ações educativas na área de saúde e segurança do
trabalho; integram processos de negociação. Participam da adoção de
tecnologias e processos de trabalho; investigam, analisam acidentes de trabalho
e recomendam medidas de prevenção e controle.
Engenheiro agrônomo

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CBO: 2221-10
Descrição: Planejam, coordenam e executam atividades agrossilvipecuárias e
do agronegócio. Fiscalizam essas atividades, promovem a extensão rural,
orientando produtores nos vários aspectos das atividades agrossilvipecuárias e
do agronegócio. Elaboram documentação técnica e científica. Promovem
desenvolvimento tecnológico e podem prestar assistência e consultoria técnicas.

Trabalhador no cultivo de flores e folhagem de corte


CBO: 6224-05
Descrição: Plantam mudas, sementes, bulbos, rizomas e estacas; manejam o
cultivo, colhem e acondicionam para comercialização de flores, folhagens e
plantas ornamentais. Constroem estufas e telas de sombreamento e preparam
local para plantio. As atividades são realizadas em conformidade a normas
técnicas, de qualidade, de segurança, meio ambiente e saúde.

Supervisor de embalagem e etiquetagem


CBO: 7801-05
Descrição: Supervisionam embalagem e etiquetagem de produtos e planejam
atividades de trabalho para a sua realização. Avaliam condições de uso e
monitoram a movimentação (fluxo) e a utilização das embalagens.
Supervisionam equipes de trabalho e controlam a qualidade de produtos para
embalagem. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e
de qualidade, segurança, meio ambiente, higiene e saúde.
Embalador a mão
CBO: 7841-05
Descrição: Preparam máquinas e local de trabalho para empacotar e envasar;
embalam produtos e acessórios; enfardam produtos, separando, conferindo,
pesando e prensando produtos; realizam pequenos reparos em máquinas,
identificando falhas, regulando-as, substituindo pequenas peças e testando seu
funcionamento.
Estoquista
CBO:4141-25
Descrição: Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em
almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da
movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem
produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facilitar
a movimentação dos itens armazenados e a armazenar, preservando o estoque
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limpo e organizado. Empacotam ou desempacotam os produtos, realiza


expedição materiais e produtos, examinando-os, providenciando os despachos
dos mesmos e auxiliam no processo de logística.
Operador de colheitadeira
CBO: 6410-05
Descrição: Operam, ajustam e preparam máquinas e implementos agrícolas.
Realizam manutenção em primeiro nível de máquinas e implementos.
Empregam medidas de segurança e auxiliam em planejamento de plantio.
Tratorista agrícola
CBO: 6410-15
Descrição: Arador, Operador de adubadeira, Operador de implementos
agrícolas, Operador de máquina agrícola, Tratorista operador de roçadeira,
Tratorista operador de semeadeira.
Motorista de caminhão
CBO: 7825-10
Descrição: Transportam, coletam e entregam cargas em geral; guincham,
destombam e removem veículos avariados e prestam socorro mecânico.
Movimentam cargas volumosas e pesadas, podem, também, operar
equipamentos, realizar inspeções e reparos em veículos, vistoriar cargas, além
de verificar documentação de veículos e de cargas. Definem rotas e asseguram
a regularidade do transporte. As atividades são desenvolvidas em conformidade
com normas e procedimentos técnicos e de segurança.
Almoxarife
CBO: 4141-05
Descrição: Recepcionam, conferem e armazenam produtos e materiais em
almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazem os lançamentos da
movimentação de entradas e saídas e controlam os estoques. Distribuem
produtos e materiais a serem expedidos. Organizam o almoxarifado para facilitar
a movimentação dos itens armazenados e a armazenar, preservando o estoque
limpo e organizado. Empacotam ou desempacotam os produtos, realiza
expedição materiais e produtos, examinando-os, providenciando os despachos
dos mesmos e auxiliam no processo de logística.
Diretor comercial
CBO: 1233-05
Descrição: Atuam na definição do planejamento estratégico da empresa;
definem e executam plano de marketing e vendas; gerem a qualidade da venda.
Participam da definição de políticas de recursos humanos. Comunicam-se
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primordialmente para disseminar informações ao público de interesse da


empresa.

Assistente Administrativo
CBO: 4110-10
Descrição: Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos,
administração, finanças e logística; atendem fornecedores e clientes, fornecendo
e recebendo informações sobre produtos e serviços; tratam de documentos
variados, cumprindo todo o procedimento necessário referente aos mesmos.
Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes
em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades. Atuam na
área de captação de recursos, planejando e implementando estratégias de
captação e contato com doadores/ parceiros.

Auxiliar de produção
CBO: 7842-05
Descrição: Preparam materiais para alimentação de linhas de produção;
organizam a área de serviço; abastecem linhas de produção; alimentam
máquinas e separam materiais para reaproveitamento.

Encarregado de departamento pessoal


CBO: 4101-05
Descrição: Supervisionam rotinas administrativas em instituições públicas e
privadas, chefiando diretamente equipe de escriturários, auxiliares
administrativos, secretários de expediente, operadores de máquina de escritório
e contínuos. Coordenam serviços gerais de malotes, mensageiros, transporte,
cartório, limpeza, terceirizados, manutenção de equipamento, mobiliário,
instalações etc.; administram recursos humanos, bens patrimoniais e materiais
de consumo; organizam documentos e correspondências; gerenciam equipe.
Podem manter rotinas financeiras, controlando fundo fixo (pequeno caixa),
verbas, contas a pagar, fluxo de caixa e conta bancária, emitindo e conferindo
notas fiscais e recibos, prestando contas e recolhendo impostos.

Recepcionista
CBO: 4221-05

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Referência do Cliente:
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Identificação:
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Descrição: Recepcionam e prestam serviços de apoio a clientes, pacientes,


hóspedes, visitantes e passageiros; prestam atendimento telefônico e fornecem
informações em escritórios, consultórios, hoteis, hospitais, bancos, aeroportos e
outros estabelecimentos; marcam entrevistas ou consultas e recebem clientes
ou visitantes; averiguam suas necessidades e dirigem ao lugar ou a pessoa
procurados; agendam serviços, reservam (hotéis e passagens) e indicam
acomodações em hotéis e estabelecimentos similares; observam normas
internas de segurança, conferindo documentos e idoneidade dos clientes e
notificando seguranças sobre presenças estranhas; fecham contas e estadas de
clientes. Organizam informações e planejam o trabalho do cotidiano.

Auxiliar de Limpeza
CBO: 5143-20
Descrição: Executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica,
carpintaria e alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando e instalando
peças, componentes e equipamentos. Conservam vidros e fachadas, limpam
recintos e acessórios e tratam de piscinas. Trabalham seguindo normas de
segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

Encarregado de produção
CBO: 1412-05
Descrição: Exercem a gerência de produção nas indústrias de transformação e
extração mineral; definem e implementam plano operacional, analisando a
demanda de produtos, a capacidade produtiva e recursos auxiliares, elaborando
plano de racionalização e redução de custos, plano de investimentos, orçamento
de despesas e necessidades de matérias-primas; planejam a produção,
programando mão-de-obra e paradas ou intervenções em máquinas,
equipamentos e instrumentos industriais; gerenciam equipes de trabalho,
administrando salários, admissões, demissões, promoções e promovendo o
desenvolvimento das equipes por meio de cursos e treinamentos; asseguram e
promovem o cumprimento das ações de proteção ao meio ambiente e também
pelas normas de higiene e segurança no trabalho, por meio de orientações às
suas equipes; desenvolvem e implantam métodos e técnicas que visam melhorar
e otimizar o processo de produção; gerenciam áreas de manutenção, engenharia
de processos e logística.

14.1 - Grupo homogêneo de exposição - GHE


O Grupo Homogêneo de Exposição (GHE) é o agrupamento dos trabalhadores em uma
empresa que têm perfis de exposição similares. Um GHE corresponde a um grupo de

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trabalhadores que estão sujeitos a condições com idênticas probabilidades de


exposição a um determinado agente de risco.

GHE 01 – Administrativo
GHE 01.1 - Assistente administrativo
GHE 01.2– Diretor Comercial
GHE 01.3 – Recepcionista

GHE 02 – Limpeza
GHE 02.1 – Auxiliar de limpeza

GHE 03 – Processo Produtivo


GHE 03.1 – Trabalhador no cultivo de flores e folhagem de corte
GHE 03.2 – Supervisor de embalagem e etiquetagem
GHE 03.3 – Embalador a mão
GHE 03.4 – Encarregado de produção
GHE 03.5 – Operador de Colheitadeira

GHE 04 – Armazenamento
GHE 05.1 – Estoquista
GHE 05.2 – Almoxarife

GHE 05 – Transporte
GHE 06.1 – Motorista
GHE 06.2 – Tratorista Agrícola

GHE 06 - Engenharia e Segurança


GHE 08.1 – Técnico em Segurança do Trabalho
GHE 08.2 – Engenheiro Agrônomo

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Quadro 1: Planilha de agentes ambientais SETOR: ADMINISTRATIVO GHE


01.1 - Assistente administrativo, GHE 01.2– Diretor Comercial, GHE 01.3 –
Recepcionista

Quadro 2: Planilha de agentes ambientais

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SETOR: Limpeza - GHE 02.1 – Auxiliar de limpeza

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Quadro 3: Planilha de agentes ambientais


SETOR: Processo Produtivo GHE 03.1 – Trabalhador no cultivo de flores e folhagem
de corte, GHE 03.2 – Supervisor de embalagem e etiquetagem, GHE 03.3 – Embalador
a mão, GHE 03.4 – Encarregado de produção, GHE 03.5 – Operador de Colheitadeira

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;;.

Quadro 4: Planilha de agentes ambientais


Setor: Armazenamento GHE 05.1 – Estoquista, GHE 05.2 – Almoxarife

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Quadro 5: Planilha de agentes ambientais

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Quadro 6: Planilha de agentes ambientais


SETOR: Transporte GHE 06.1 – Motorista, GHE 06.2 – Tratorista Agrícola

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Quadro 8: Planilha de agentes ambientais


SETOR: GHE 06.1 – Engenheiro agrícola; GHE 06.2 – Técnico em Segurança do
Trabalho

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14.0 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - EPC


São medidas de ordem geral executadas no ambiente de trabalho, nas máquinas,
equipamentos ou ambiente protegendo os trabalhadores dos riscos fornecidos pelo
ambiente de trabalho, de forma coletiva.

14.1 - Equipamento de proteção individual - EPI


É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a
proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

14.2 - Certificado de aprovação – C.A


É emitido pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) após a emissão de laudo que
ateste as características do EPI em questão. O MTE analisa os resultados obtidos a
partir dos testes específicos feitos em laboratório credenciado para só então emitir o
Certificado de Aprovação. Então, o CA garante a qualidade e funcionalidade e o padrão
dos EPIs conforme as especificações presentes no laudo.

FIGURA 11 – EXEMPLO DE C.A NA BOTINA DE SEGURANÇA

14.3 - EPC na área rural


• Sistema de ventilação;
• Proteção de máquinas;
• Proteção em circuitos e equipamentos elétricos;
• Proteção contra ruído, vibrações e emissão de poeiras;
• Proteção contra quedas;
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• Proteção contra incêndios;


• fita zebrada
• cones

14.4 -QUADRO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVUDIAL

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15.0 - PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA


Nos dias atuais é necessário que todas as empresas tenham um Plano de Abandono
bem estabelecido. Incêndios, explosões, desabamentos, tremor de terra, acidentes com
lesão grave, entre outros eventos adversos naturais podem acontecer a qualquer
momento. O planejamento do abandono deverá ser feito previamente, de forma que
haja estabelecimento de hierarquia de comando, além de conhecimento pleno por parte
das diversas equipes das rotas de fuga, abrigos e pontos de encontro. O plano deverá
ser revisto e atualizado anualmente.

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15.1 - Hospitais mais próximos em caso de vítimas ou acidentes graves

FIGURA 12 – IMAGENS DO MAPA GOOGLE

Hospital: Santa Casa de Misericórdia de Andradas, R. Cap. Cirílo


Endereço: R. Cap. Cirílo, 668 - Andradas, MG, 37795-000
Distância: 2,2 Km
Tempo estimado (podendo variar dependendo do trânsito): 5 min

15.2 - Instruções e recomendações aos brigadistas


Estas instruções e recomendações dirigem-se especialmente aos brigadistas deste
estabelecimento, considerando-se que todos os seus membros têm conhecimento e
participação na sua aplicação. Em termos gerais são as seguintes:
● Soar o alarme ao perceber a ocorrência;
● Prestar socorro as pessoas que se encontram em perigo imediato;
● Dar ou confirmar o alerta ao corpo de bombeiros;
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FIGURA 13 – IMAGENS DO MAPA GOOGLE


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● Informar a ocorrência a direção, ao Coordenador de Brigada, a segurança patrimonial;


● Iniciar o combate a ocorrência com os meios de disponíveis;
● Evacuar o local, encaminhando os seus ocupantes para os pontos de encontro (PE)
estabelecido neste plano;
● Verificar a desocupação efetiva dos locais;
● Auxiliar os bombeiros nas operações de combate.

15.3 - Procedimentos básicos de emergência


O que é considerado emergência na Platina Mineradora;

• Ruptura de taludes/e ou pilhas de estéril (rejeito, resíduos);


• Princípio de incêndio;
• Incêndio;
• Mal súbito;
• Acidentes lesões graves;
• Tremores de terra;
• Vazamentos;
• Explosões não controladas.

15.4 - Análise da situação


Representação dos níveis de emergência associado a possíveis situações indesejadas.

FIGURA 15 – ANÁLISE DA EMERGÊNCIA – CRITÉRIO.

15.5 - Meios de comunicação e alarme


O sistema de alerta é estabelecido através da comunicação entre os agentes
responsáveis pela operação e segurança da estrutura e os operadores. Assim, o
presente item descreve os meios de notificação e divulgação de alertas a serem
utilizados em uma possível emergência na mina ou pilha de estéril.
Rádios de comunicação: Os operadores contêm rádio de comunicação que pode ser
utilizado para comunicar uma emergência.
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Sirenes e alertas sonoros: Alerta através de sirenes (fixas ou móveis), com o intuito
de alertar aos funcionários sobre a gravidade da situação, de forma rápida e eficaz, e
convocá-los a evacuar os pontos críticos com extrema urgência.
A partir da constatação da situação de emergência de nível 3, o responsável pela mina
valida as informações e solicita o acionamento das sirenes. No momento do
acionamento das sirenes ocorre o acionamento de mensagens de comunicação por voz,
que permitem que mensagens pré-gravadas sejam passadas a distância a todos os
operadores.

FIGURA 16 – CANAIS DE ATENDIMENTO EXTERNO.

15.6- Apoio externo


Os brigadistas devem acionar o Corpo de Bombeiros (193) dando as seguintes
informações:
● Nome e número do telefone utilizado;
● Endereço;
● Pontos de referência (próximo a mineração curimbaba);
● Características do sinistro;
● Quantidade e estado das eventuais vítimas ou sinistro;
● Deverá um brigadista orientar o Corpo de Bombeiros em sua chegada.

15.7 - Isolamento da área


A área sinistrada deve ser isolada fisicamente, de modo a garantir os trabalhos
emergenciais e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.
15.8- Primeiros socorros
Os primeiros socorros serão prestados as eventuais vítimas conforme treinamento
específico dado aos brigadistas.
15.9 - Abandono de área
Os brigadistas se reunirão no local da emergência, neste momento o chefe da brigada
já avaliou a situação e determinou o abandono geral, parcial ou decidiu pela não
evacuação. Caso seja necessário abandonar o local, deve ser acionado o alarme de

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evacuação para que se inicie o abandono da área. O sistema de fonia deve auxiliar na
evacuação.
15.10 - Investigação
Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o Chefe da Brigada deve
iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre o sinistro e
as ações de controle, para as devidas providências. Telefones úteis em caso de sinistro:

16.0 - ROTAS DE FUGA E PONTO DE ENCONTRO


As rotas de fuga deverão ser conhecidas, identificadas e sinalizadas de forma que a
retirada das pessoas seja rápida e segura. O ponto de encontro é o local afastado,
seguro para onde as pessoas evacuarão e receberão informações e atendimento
médico se necessário, ressaltamos que o ponto de encontro (PE) foi estabelecido
previamente e todos os colaboradores deverão conhecê-lo.

Para identificar o ponto de encontro mais próximo deve-se, primeiramente, se localizar


pela zona em que se encontra e onde se encontra o sinistro, para encontrar o PE mais
próximo e não ir de encontro a emergência.

FIGURA 19 – PLACA DE ROTA DE FULGA, FIGURA 20 – PLACA DE SINALIZAÇÃO DE PONTO


SENTIDO PARA DIREITA DE ENCONTRO (PE)

16.1 - Prioridade de evacuação


FIGURA 17 – PONTOS DE ENCONTRO
Durante a rotina de Evacuação Total (determinada pelo chefe da brigada, assessor
técnico ou líderes) será obedecida a seguinte ordem:
• A zona/local que ocorreu o sinistro terá prioridade na evacuação.
FIGURA 18 – ZONAS DA MINERAÇÃO – SEPARAÇÃO.
16.2 - Treinamento
Recomenda-se que faça duas vezes por ano, uma simulação de abandono.
Funcionários novos na instituição devem ter conhecimento do plano no processo de
integração antes de iniciar suas atividades. O Plano de Emergência deve ser
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revisado no mínimo 01 (uma) vez ao ano, ou em caso de alterações que impactam o


plano. Na ocorrência de alterações o Coordenador da Brigada deverá proceder a
atualização do Plano de Emergência, fazendo as mudanças necessárias. Todas as
alterações efetuadas deverão ser comunicadas.
17.0 - Mapa de risco
O Mapa de Risco é uma representação gráfica informando os fatores de riscos
presentes nas áreas, informando se o risco é pequeno, médio ou grande através de
círculos, indicação dos EPI’s e principais controles de prevenção adotados. O mapa tem
uma leitura fácil e serve para auxiliar na conscientização dos riscos de cada local e
nesse sentido cabe aos trabalhadores respeitarem os informes, sobre pena de punição
como medidas administrativas pelo seu descumprimento.

AÇÃO21 – TABELA DE RISCOS AMBIENTAIS


FIGURA
18.0 - PLANO DE

AÇÃO PRAZO SETOR RESPONSAVEL


Divulgação do Programa de Gerenciamento de
Riscos-PGR Fevereiro CIPATR

Treinamento NR 06-EPI Fevereiro Segurança do Trabalho


Treinamento NR 12-Segurança no Trabalho de
Máquinas e Equipamento Fevereiro Segurança do Trabalho

Treinamento NR 35-Trabalho de Altura Fevereiro Segurança do Trabalho

FIGURA 24 – TABELA DE AÇÃO.

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19.0 - REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS DO PGR


Objetivo é fazer um documento vivo, uma ferramenta de gestão das ações de
prevenção. As informações técnicas e administrativas, tais como: o próprio PGR,
Atestado de Saúde Ocupacional, PCMSO, Livro de Registro de Empregados, Ficha de
Entrega de EPI’s, Notas Fiscais, de Compras de EPI’s, O.S.S, Ordem de Serviço de
Segurança do Trabalho por função, Listas de Presença e Certificados de Treinamentos,
bem como outros dados de registro pertinentes. Deverão permanecer disponíveis na
empresa para os trabalhadores e demais interessados, como também, para eventual
fiscalização pelas autoridades competentes. O registro do PGR será em pasta na
própria empresa. Qualquer alteração nas atividades, layout, processo (equipamentos
utilizados, ferramentas e materiais), ambientes etc. Que estejam relacionados a
possíveis variações dos Agentes presentes anteriormente avaliados, deverão ser
comunicados ao profissional de Segurança do Trabalho, que tornará a avaliar os
ambientes e fazer as alterações e orientações necessárias, podendo ser feita na forma
de adendo.

19.1 - Periodicidade, avaliação e revisão do PGR


A periodicidade do PGR é de 2 (dois) ano, pelo que será avaliado e deverá ter em conta
a conclusão dos planos de ação e respectivos prazos. A revisão terá reajustes quando
necessário, como mudanças funcionais, mudanças em alguns departamentos etc.
ENCERRAMENTO
Documento foi elaborado pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho conforme
solicitação da empresa. Qualquer alteração nas exposições aos agentes citados neste
documento, o mesmo deverá ser revisado ou acrescentado em forma de adendo com
complemento preventivo. A empresa Platina Mineradora está comprometida em
minimizar, controlar ou eliminar os riscos aos quais seus funcionários estiverem
expostos

ASSINATURAS

____________________________________________
Responsável Legal da empresa pelo cumprimento do PGR:

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Rosa Inês / CPF: XXX.XXX.XX-XX / Gerente de Segurança


Maria Margarida / CPF: XXX.XXX.XX-XX/ Gerente de Produção

_______________________________________________
Engenheiro responsável pela elaboração do PGR

CURSO: Técnico em Segurança do Trabalho.


TURMA: 016.2021.0262.
INSTRUTOR: Francisco Braido.
ELABORADO POR: Paloma Cocarelli, Maria Eduarda, Ana Claudia
DATA: Janeiro/2023.

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