Você está na página 1de 31

PGR Número de Página: 1/31

Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO
DE RISCOS OCUPACIONAIS - PGR

EMPRESA LUBRITECH DO BRASIL


SERVIÇOS DE LUBRIFICAÇÃO LTDA.
PGR Número de Página: 2/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

REV. DESCRIÇÃO DATA

00 Emissão Original 07/01/2021


01 Revisão acréscimo do numero do contrato sap 18/01/2022
PGR Número de Página: 3/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00
PGR Número de Página: 4/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

EMPRESA: LUBRITECH DO BRASIL SERVIÇOS DE LUBRIFICAÇÃO LTDA


VIGÊNCIA DO PROGRAMA

Início da Vigência Término da Vigência

07/01/2022 06/01/2024

(A vigência é bianual)

DADOS DA SUBCONTRATADA:

Razão Social: Lubritech do Brasil Serviços de Lubrificação Ltda.

CNPJ: 33.521.758/0001-63

CNAE: 33.14-7-99 Grau de Risco: 03

Atividade: Manutenção e reparação de outras máquinas e equipamentos para usos industriais não
especificador anteriormnete

Nº de empregados: 05 Masculino: 05 Feminino: 00

Endereço: R: Alameda Plutão 235

Bairro: American Park Empresarial NR Município: Indaiatuba

CEP: 13.347-656 Estado: SP

Telefone: (19) 3825-3660


PGR Número de Página: 5/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

DADOS DA EMPRESA CONTRATADA:

Razão Social: MAN Energy Solutions Brasil Equipamentos e Serviços Ltda.

CNPJ: 33.060.278/0001-03

CNAE: 33.14-7-01 Grau de Risco: 03


Grau de Risco exigência contratual: 03

Atividade: Manutenção e reparação de máquinas motrizes não elétricas

Endereço: Rua Carlos Gomes, 23

Bairro: Barreto Município: Niterói

CEP: 24110-075 Estado: RJ

DADOS DA CONTRATANTE:

Razão Social: Usina Termelétrica Cubatão - UTE-CBT

CNPJ: 33.000.167/0116-50

CNAE: 35.11-5-01 Grau de Risco: 3


Atividade: Geração de energia elétrica

Endereço: Praça Marechal Stenio Caio Albuquerque Lima, Nº 1


Bairro: Jardim das Industrias Município: Cubatão
CEP: 11.55-000 Estado: SP
PGR Número de Página: 6/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

DADOS DO CONTRATO:

Objeto do contrato: Execução dos serviços para Microfiltragem das Cargas de Óleo do Sistema de
Controle e de Lubrificação e a Limpeza Mecânica (Interna) dos reservatório de Lubrificação e Controle.

Número do Contrato Jurídico: 5900.0119522.21.2


Número do Contrato Sap: 460066313
Vigência do Contrato: 09/11/2021 a 10/09/2023

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES:

Descrição da Atividade: Execução dos serviços para Microfiltragem das Cargas de Óleo do Sistema
de Controle e de Lubrificação e a Limpeza Mecânica (Interna) dos reservatório de Lubrificação e Controle da
Turbiana a Vapor Siemens(TGV), a ser realizada para a MAN Energy Solutions Brasil em equipamento instalado na
UTE – Cubatão, unidade instalada em Cubatão - SP

LOCAL DA ATIVIDADE / ESTABELECIMENTO:

Local da execução da atividade: Usina Termelétrica Cubatão - UTE-CBT


Endereço: Praça Marechal Stenio Caio Albuquerque Lima, Nº 1

1. OBJETIVO
PGR Número de Página: 7/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Estabelecer as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais,


compreendendo a identificação de perigos e a avaliação e controle de riscos, a análise de
acidentes e a preparação para emergências e as medidas de prevenção, a fim de eliminar ou
reduzir os riscos nos ambientes de trabalho, de forma a preservar a saúde e a integridade dos
trabalhadores.

2. ABRANGÊNCIA

2.1 Aplica-se a todas as áreas e às atividades da empresa LUBRITECH DO BRASIL


SERVIÇOS DE LUBRIFICAÇÃO LTDA.

2.1.2 Atividades e operações desde a etapa de concepção e planejamento, durante todo o seu
andamento e até o seu encerramento.

3. DOCUMENTOS LEGAIS, DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES.

Portaria 3214/78 e suas Normas Regulamentadoras.


Portaria SEPRT n.º 6.730, de 09 de março de 2020.

4. TERMOS e DEFINIÇÕES

4.1. Definições

Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em


função de sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à
saúde do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T
humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e
exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não
ionizantes.
Observação: Critérios sobre iluminamento, conforto térmico e conforto acústico da NR-17 não
constituem agente físico para fins da NR-09.
Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado
natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de
sua natureza, concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do
trabalhador. Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de
tolueno, névoas de ácido sulfúrico.
Canteiro de obra: área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de
apoio e execução à construção, demolição ou reforma de uma obra.

Empregado: a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob
a dependência deste e mediante salário.

Empregador: a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade


econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao
empregador as organizações, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as
PGR Número de Página: 8/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitam trabalhadores
como empregados.
Estabelecimento: local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de
terceiros, onde a empresa ou a organização exerce suas atividades em caráter temporário ou
permanente.
Evento perigoso: Ocorrência ou acontecimento com o potencial de causar lesões ou agravos
à saúde.
Frente de trabalho: área de trabalho móvel e temporária.
Local de trabalho: área onde são executados os trabalhos.

Obra: todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação,


manutenção ou reforma.

Ordem de serviço de segurança e saúde no trabalho: instruções por escrito quanto às


precauções para evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais. A ordem de serviço
pode estar contemplada em procedimentos de trabalho e outras instruções de SST.
Organização: pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções com responsabilidades,
autoridades e relações para alcançar seus objetivos. Inclui, mas não é limitado a empregador, a
tomador de serviços, a empresa, a empreendedor individual, produtor rural, companhia,
corporação, firma, autoridade, parceria, organização de caridade ou instituição, ou parte ou
combinação desses, seja incorporada ou não, pública ou privada.
Perigo ou fator de risco ocupacional/ Perigo ou fonte de risco ocupacional: Fonte com o
potencial de causar lesões ou agravos à saúde. Elemento que isoladamente ou em
combinação com outros tem o potencial intrínseco de dar origem a lesões ou agravos à saúde.

Prevenção: o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases


da atividade da organização, visando evitar, eliminar, minimizar ou controlar os riscos
ocupacionais.

Responsável técnico pela capacitação: profissional legalmente habilitado ou trabalhador


qualificado, conforme disposto em NR específica, responsável pela elaboração das
capacitações e treinamentos.

Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde


causados por um evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de
trabalho e da severidade dessa lesão ou agravo à saúde.
Setor de serviço: a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo
estabelecimento.

Trabalhador: pessoa física inserida em uma relação de trabalho, inclusive de natureza


administrativa, como os empregados e outros sem vínculo de emprego.

GHE – Grupo Homogêneo de Exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que


experimentam exposição semelhante, de forma que o resultado fornecido pela avaliação da
exposição de qualquer trabalhador do grupo seja representativo da exposição do restante dos
trabalhadores do mesmo grupo.
Podendo-se utilizar outras siglas como GHER, GESR – Grupo Homogêneo de Exposição ao
Risco ou Grupo de Exposição Similar ao Risco.
Essa definição é de suma importância no subsídio aos trabalhos de Higiene Ocupacional (na
realização das avaliações pessoais), pois, nas fases de reconhecimento e avaliação são
PGR Número de Página: 9/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

exigidos critérios técnicos que mais se aproximem da realidade, minimizando as “incertezas”


nos resultados das avaliações ambientais e, consequentemente, melhor desempenho no
julgamento de “Grau de Risco”.

Cada grupo definido deverá ser analisado quanto às atribuições realizadas, locais de trabalho,
agentes agressivos existentes, bem como a condição de exposição aos riscos ocupacionais,
classificando-os de acordo com a frequência de exposição (% do tempo exposto ao agente);

OBS: Algumas características importantes que deverão ser consideradas na definição dos
GHE:

-Tempo de exposição;
- Local de Trabalho (áreas e setores);
- Período de trabalho (Ex: turno das 07:00 às 19:00);
- Cargos e funções ocupadas;
- Tarefas e atividades executadas;
- Agentes agressivos;
- Frequência do Trabalho: repetitivo (rotinas) e não repetitivo (situações esporádicas);

4.2. Siglas

ABHO - Associação Brasileira de Higiene Ocupacional


ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists
AEP - Avaliação Ergonômica Preliminar

AET - Análise Ergonômica do Trabalho


AIHA - American Industrial Hygienists Association
APR-HO - Análise Preliminar de Riscos para Higiene Ocupacional
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional
CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
DDSMS - Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e Saúde
EPI – Equipamento de Proteção Individual
FUNDACENTRO – Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho
HO – Higiene Ocupacional
IOHA - International Occupational Hygienists Association
LEO – Limite de Exposição Ocupacional
NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health
OIT – Organização Internacional do Trabalho
OMS – Organização Mundial de Saúde
PCA - Programa de Conservação Auditiva
PGR Número de Página: 10/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


PPEOB - Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno, conforme Anexo
13-A da NR-15.
PPR - Programa de Proteção Respiratória, conforme Instrução Normativa no.1 da DSST, de
11.04.1994.
NR-09 Avaliação e controle das exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos
SMS - Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
SIPAT - Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho.
GHER – Grupo Homogêneo de Exposição ao Risco.

5. PRINCÍPIOS E INTEGRAÇÃO

5.1 O PGR é considerado como parte integrante do conjunto das iniciativas da Contratada no
campo da preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, através da
integração como:

PCMSO – Programa de Controle Medico e Saúde Ocupacional


PPEOB – Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno
PCA – Programa de Conservação Auditiva
PPR – Programa de Proteção Respiratória
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho.

6. ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

6.1. Compete ao Maior Nível Hierárquico da Instalação

6.1.1. Implementar o gerenciamento de riscos ocupacionais no Estabelecimento.

6.1.2. Garantir o desdobramento e cumprimento do PGR nas instalações ou estabelecimentos


sob sua responsabilidade, aprovando o documento para o gerenciamento dos riscos na
Empresa.

6.1.3. Formalizar a delegação das responsabilidades para as gerências responsáveis da


respectiva instalação da(s) sua(s) Unidade(s) Operacional(is), Industrial(is), Predial(ais) ou
Estabelecimento(s).

6.2. Compete ao gestor de SMS que atende a EMPRESA NA INSTALAÇÃO

 6.2.1. Indicar e formalizar o seu representante, por CNPJ, pela elaboração, guarda,
manutenção, atualização e análise crítica do Programa de Gerenciamento de Risco – PGR
– que compõe o Gerenciamento de Riscos Ocupacionais – GRO – estabelecido na NR-01.
PGR Número de Página: 11/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

 Consultar os trabalhadores quanto a percepção de riscos ocupacionais podendo para este


fim ser adotada as manifestações da comissão interna de prevenção de acidentes – CIPA,
quando houver.

6.3. Compete ao responsável do PGR indicado pela EMPRESA NA INSTALAÇÃO

 Coordenar as ações do PGR da Unidade;


 Gerar, atualizar e manter os documentos e registros do PGR;
 Elaborar o Plano de Ação e Análise Global dos Programas;
 Informar ao coordenador do PCMSO os resultados do reconhecimento e das avaliações dos
agentes ambientais e ergonômicos;
 Adotar mecanismos para comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no
inventário de riscos e as medidas de prevenção do plano de ação do PGR;
 Responsabilizar-se pela apresentação do PGR e suas alterações e complementações na
reunião ordinária da CIPA. O coordenador do PGR poderá delegar apresentação para outro
profissional do SMS;
 Manter contato periódico com responsáveis pelo inventário dos riscos mecânicos e de
acidentes, Higiene Ocupacional e Ergonomia para manter atualizados documentos em
anexo.

6.4. Compete aos demais gerentes, coordenadores e supervisores

 Fornecer informações referentes às atividades e locais de trabalho sob sua gestão para
subsidiar a fase de reconhecimento dos riscos;
 Implementar o plano de ação previsto para aplicação na sua área de competência;
 Manter o responsável do PGR informado a respeito de movimentações de pessoas e de
alterações nos ambientes de trabalho;
 Acompanhar a implementação de medidas de controle de riscos ambientais, ergonômicos e
de acidentes até a sua conclusão.

6.5. Compete à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (na ausência o


representante da CIPA)

Colaborar no desenvolvimento e implementação do PGR da Empresa.

6.6. Compete aos trabalhadores

 Conhecer os riscos ambientais, ergonômicos, mecânicos e de acidentes existentes em seu


local de trabalho e as respectivas ações preventivas para o controle de tais riscos;
 Comunicar à sua supervisão imediata a identificação de novos riscos ambientais,
ergonômicos e acidentes em seu local de trabalho;
 Zelar pelo bom funcionamento dos equipamentos de controle de riscos ambientais,
ergonômicos e acidentes instalados em sua área de trabalho, informando à supervisão a
ocorrência de quaisquer falhas ou degradação das condições operacionais que vem a ser
observadas durante a execução da atividade;
 O trabalhador poderá interromper suas atividades quando constatar uma situação de
trabalho onde, a seu ver, envolva um risco grave e iminente para a sua vida e saúde,
informando imediatamente ao seu superior hierárquico.
PGR Número de Página: 12/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

7. DESENVOLVIMENTO DO PGR

7.1 Gerenciamento de Riscos

A organização deve implementar, por estabelecimento, o gerenciamento de riscos


ocupacionais em suas atividades.
O gerenciamento de riscos ocupacionais deve constituir um Programa de Gerenciamento de
Riscos - PGR.
A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou
atividade.
O PGR pode ser atendido por sistemas de gestão, desde que estes cumpram as exigências
previstas nesta NR e em dispositivos legais de segurança e saúde no trabalho.
O PGR deve contemplar ou estar integrado com planos, programas e outros documentos
previstos na legislação de segurança e saúde no trabalho.
O PGR deve conter, no mínimo, os seguintes documentos:

a) Inventário de riscos.
 Mecânicos e de acidentes
 Físicos, químicos e biológicos
 Ergonômicos
b) Plano de ação.
c) Análise crítica, entre outros.

Para os riscos ocupacionais do PGR, temos:

a) Riscos Mecânicos e de Acidentes Relevantes: medidas de controle descrita na Planilha de


Inventário e Matriz de Riscos Mecânicos e de Acidentes;

b) Riscos físicos, químicos e biológicos (APR-HO): As medidas de prevenção devem seguir a


hierarquia adotada na legislação (proteção coletiva, administrativa ou organizacionais e
individuais), conforme descrito no PP-1PBR-00438 - GERIR HIGIENE OCUPACIONAL;

c) Riscos Ergonômicos: As medidas adotadas contemplam a prevenção, redução ou eliminação


da ocorrência de fatores relacionados ao trabalho que podem comprometer a saúde ou a
segurança dos trabalhadores e a eficiência produtiva, conforme descrito no PE-1PBR-
00191 - AVALIAÇÃO E GERENCIAMENTO DOS RISCOS ERGONÔMICOS E
FATORES HUMANOS e na NR-17 (Ergonomia).

CONSIDERAÇÕES SOBRE ANÁLISE DE RISCOS MECÂNICOS E DE ACIDENTES

Adicionalmente ao inventário de riscos mecânicos e de acidentes (ANEXO ), para mapear os


riscos para atividades não rotineiras, que envolvem potenciais riscos de acidentes com lesão
pessoal, danos à saúde, danos materiais, agressão ao meio ambiente ou descontinuidade
operacional, equipe multidisciplinar deve realizar as análises de riscos de acordo com a
especialidade do serviço.

Para serviços específicos e não rotineiros são realizadas Análise de Riscos Nível 1 e Análise
de Risco Nível 2 (quando aplicável), conforme a identificação de perigos da intervenção,
PGR Número de Página: 13/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

descritos na Permissão de Trabalho (PT). O grupo que estará realizando a atividade recebe
informações dos riscos da atividade que são elaborados por uma equipe multidisciplinar e deve
informar os riscos para o responsável pelo PGR da empresa.

A autorização das intervenções e das manobras operacionais necessárias para a execução da


intervenção devem ser autorizadas conforme análise de criticidade da Permissão de Trabalho,
s A classificação da criticidade para emissão de PT tem o objetivo de eliminar as diferenças de
interpretação na caracterização da criticidade da intervenção, definindo os critérios para a
definição da criticidade, de manobras, de intervenções e a sistemática de registro e controle
que devem ser observados para que o processo de execução dessas tarefas garanta a
integridade das pessoas e a segurança do processo e das instalações.

Para alguns serviços específicos (ex: trabalhos em espaços confinados, trabalhos com
radiações ionizantes, etc), que visa uma avaliação ambiental (ex: explosividade e nível de
oxigênio) e a indicação de medidas complementares quando necessárias, são indicadas
recomendações adicionais de segurança.

A organização deve:

a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;


b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de
prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de
prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1 NR 01; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
A organização deve considerar as condições de trabalho, nos termos da NR-17.
A organização deve adotar mecanismos para:
a) consultar os trabalhadores quanto à percepção de riscos ocupacionais, podendo para este
fim ser adotadas as manifestações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
quando houver; e
b) comunicar aos trabalhadores sobre os riscos consolidados no inventário de riscos e as
medidas de prevenção do plano de ação do PGR.
A organização deve adotar as medidas necessárias para melhorar o desempenho em SST.

SAÚDE OCUPACIONAL

Cabe ao médico responsável pelo PCMSO notificar ao responsável pelo PGR, ao constatar
qualquer incoerência ou necessidade de atualização no PGR, conforme achados detectáveis
na saúde dos trabalhadores, considerando os riscos que descritos no Inventário da
Unidade/estabelecimento.

Processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais

O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais deve considerar o


disposto nas Normas Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no
trabalho.

Levantamento preliminar de perigos


PGR Número de Página: 14/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

O levantamento preliminar de perigos deve ser realizado:


a) antes do início do funcionamento do estabelecimento ou novas instalações;
b) para as atividades existentes; e
c) nas mudanças e introdução de novos processos ou atividades de trabalho.
Quando na fase de levantamento preliminar de perigos o risco não puder ser evitado, a
organização deve implementar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos
ocupacionais, conforme disposto nos subitens seguintes.
A critério da organização, a etapa de levantamento preliminar de perigos pode estar
contemplada na etapa de identificação de perigos.

Identificação de perigos

A etapa de identificação de perigos deve incluir:


a) descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
b) identificação das fontes ou circunstâncias; e
c) indicação do grupo de trabalhadores sujeitos aos riscos.
A identificação dos perigos deve abordar os perigos externos previsíveis relacionados ao
trabalho que possam afetar a saúde e segurança no trabalho.

Avaliação de riscos ocupacionais

A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu
(s) estabelecimento (s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.
Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação
da severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua
ocorrência.

A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam


adequadas ao risco ou circunstância em avaliação.

7.2 - Aplicação de avaliação de riscos – Matriz de Riscos

No processo de gestão de riscos existe um grande esforço, que é o reconhecimento


estruturado dos perigos existentes na organização, sua devida análise e a consequente gestão
das ações a sua prevenção e controle.

A matriz de riscos é parte fundamental para caracterização e atuação na redução e/ou


neutralização dos agentes agressivos encontrados nas áreas onde atuam os empregados.
RISCO: Combinação de probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposição com
a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposição.

METODOLOGIAS DE CARACTERIZAÇÃO

METODOLOGIA DE CLASSIFICAÇÃO DA CRITICIDADE DOS RISCOS RECONHECIDOS:

CONCEITO:
PGR Número de Página: 15/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Os PERIGOS reconhecidos nos locais de trabalho serão classificados por meio da análise da

probabilidade de Frequência e da Classificação dos Efeitos (Consequências). Esta

classificação será determinante para as prioridades de reconhecimento dos agentes como

RISCOS e garantir a indicação de periodicidade das avaliações quantitativas, bem como a

prioridade para adoção das medidas de controle.

Destaca-se que para o Nível de Risco classificado como IRRELEVANTE, o provável PERIGO

reconhecido não terá potencial para transforma-se em RISCO sendo apenas estatística da

Análise Preliminar de Perigo.

MATRIZ DE RISCO

A classificação do RISCO se dará através do cruzamento da FREQUENCIA x

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO (CONSEQUÊNCIA).

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA:

Altamente Provável: Atividade realizada de forma intermitente ou regular, tendo como

exposição a jornada integral ou parcial à riscos, e/ou medidas de controle inexistentes ou

totalmente inadequadas.

Provável: Atividade realizada de forma intermitente ou regular, tendo como exposição a

jornada integral ou parcial à riscos, e/ou medidas de controles incompletas ou com deficiências

relevantes.

Habitual: Atividade realizada de forma intermitente ou regular, tendo como exposição a jornada

integral ou parcial à riscos, e/ou medidas de controle adequado com pequenas deficiências na

operação ou manutenção.
PGR Número de Página: 16/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Improvável: Atividade realizada de forma intermitente ou regular, tendo como exposição a

jornada integral ou parcial à riscos, e/ou medidas de controle seguindo a hierarquia das normas

legais mantidas adequadamente.

Altamente Improvável: Atividade realizada em condições variáveis de acordo com a

necessidade do laboro, sem programação, ou de forma intermitente, tendo como exposição a

jornada parcial à riscos, e/ou medidas de controle seguindo a hierarquia das normas legais

mantidas adequadamente.

CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO OU DAS CONSEQUÊNCIAS:

Esta classificação se faz através do cruzamento da primeira coluna (número de Trabalhadores)

pela sexta linha (Consequência), e assim obtém-se uma classificação de efeito para também

fazer o cruzamento na Matriz posterior de Criticidade/Severidade.

CLASSIFICAÇÃO PARA AGENTES QUIMICOS E FISICOS QUALITATIVOS

Fatal ou
1-4 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante
Fatal ou Fatal ou
5-15 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Incapacitante
Fatal ou Altamente
16-30 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Altamente
31-60 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Altamente
> 60 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
No caso de agente
não mensurável, o
No caso de agente
No caso de agente provável dano que
não mensurável, o
não mensurável, o criar probabilidades
provável dano que
provável dano que de acidentes fatais
criar possibilidades
No caso de agente ocasionar efeitos ou lesões
No caso de agente agudas e fatais de
não mensurável, o moderados a incapacitantes.
não mensurável, o exposição, impactos
provável dano que severos, Impactos crônicos
provável dano que severos e
for reversível, mas irreversíveis, severo e possíveis
GRAVIDADE for insignificante, irreversíveis/
ocasionar irritação afetando sequelas em
ocasionando apenas incapacitantes em
ou desconforto leve, funcionalidades e/ou sistemas do
incômodos, ligeira órgãos-alvo e
tais como dermatites sistemas do organismo
irritação ou odor. funcionalidades, ou
ou pequenas lesões. organismo ou (órgãos-alvo,
compreender
notação ''A3'' da audição),
notação ''A1'' da
classificação sensibilização, ou
classificação
PGR Número de Página: 17/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

notação ''A2'' da carcinogênica.


carcinogênica. classificação
carcinogênica.

CLASSIFICAÇÃO PARA GENTES FISICOS E QUIMICOS QUANTITATIVOS

1-4 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Fatal ou
5-15 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo
Incapacitante
Fatal ou
16-30 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo
Incapacitante
Altamente
31-60 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo
Catastrófico
Altamente
> 60 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo
Catastrófico
GRAVIDADE LEO <1% LEO 1-10% LEO 11-50% LEO 51-100% LEO >100%

CLASSIFICAÇÃO PARA AGENTES BIOLOGICOS

Fatal ou Altamente
1-4 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Altamente
5-15 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Altamente
16-30 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Altamente
31-60 Reversível Leve Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Altamente
> 60 Reversível Severo Reversível Severo Irreversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Contato com pessoas
infectadas; contato com Recolhimento de lixo
Contato com mosquitos perfurocortantes e/ou limpeza de
do gênero Anopheles possivelmente banheiros de uso
infectados, Contato contaminados, contato publico ou de grande
com mosquitos do com água ou alimentos circulação. Contato
gênero Lutzomia contaminados, Contato com água e esgoto
Contato com pessoas infectados, Contato com o ar contaminado contaminados; contato
ou animais no com mosquitos do com os esporos com dejetos de animais
Limpezas de banheiros tratamento estético, gênero Aedes (febre originados de material infectados; contato com
de escritórios, Situações de possíveis amarela urbana, contaminado, Contato carcaças ou animais
GRAVIDADE residenciais ou de acidente de trabalho denge) e Haemagogus com ar contaminado a infectados; contato com
poeira contaminada,
população trabalhadora envolvendo material (febre amarela partir de animais
restrita. contaminado, como silvestre) infectados, infectados, materiais e Contato com bovinos,
pregos, instrumentos, Contato com mosquitos produtos contaminados; caprinos, ovinos,
espinhos, solo ou água. do gênero Aedes ingestão de alimentos suínos e cães doentes;
infectados, Contato contaminados, contato com carcaças,
com o ar contaminado especialmente leite, sangue, urina,
a partir de aves Contato com o ar secreções vaginais,
infectadas ou de fezes contaminado a partir de fetos abortados,
de aves infectadas. doentes bacilíferos, placenta ou leite ou
materiais ou produtos derivados provenientes
contaminados. de animais infectados.

CLASSIFICAÇÃO PARA SITUAÇÕES NÃO ERGONOMICAS

1-4 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo Irreversível Severo
PGR Número de Página: 18/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Fatal ou
5-15 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo
Incapacitante
Fatal ou
16-30 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo
Incapacitante
Altamente
31-60 Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo Reversível Severo
Catastrófico
Altamente
>60 Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo Reversível Severo
Catastrófico
Insuficiência de
Situações de postos de capacitação para Condições de trabalho
trabalho improvisados, execução da tarefa, com velocidade do ar
mobiliário sem meios Cadência do trabalho fora dos parâmetros de
de regulagem, Posto de Trabalho realizado imposta por um
sem pausas conforto, Condições de
trabalho não equipamento,
pré-definidas para trabalho com umidade Necessidade de manter
planejado/adaptado Levantamento e do ar fora dos
para a posição sentada, descanso, Monotonia, transporte manual de
ritmos intensos de
Trabalho noturno, parâmetros de conforto, trabalho, Trabalho com
Encosto do assento cargas ou volumes,
Trabalho com Condições de trabalho utilização rigorosa de
inadequado ou Frequente ação de com Iluminação diurna metas de produção,
ausente, mobiliário ou necessidade de puxar/empurrar cargas
variação de turnos, inadequada, Condições Desequilíbrio entre
GRAVIDADE equipamento sem ou volumes, Manuseio
Postura sentada por de trabalho com tempo de trabalho e
espaço para de ferramentas e/ou
longos períodos, Iluminação noturna tempo de repouso,
movimentação de objetos pesados por inadequada, Presença Trabalho remunerado
segmentos corporais, Postura de pé por longos períodos,
longos períodos, de reflexos em telas, por produção,
Trabalho com Exigência de elevação
Frequente painéis, vidros, Frequente execução de
necessidade de frequente de membros
deslocamento a pé monitores ou qualquer movimentos repetitivos,
alcançar objetos, superiores, superfície, que causem Exigência de flexões de
documentos, controles durante a jornada de Compressão de partes desconforto ou
ou qualquer ponto além trabalho, Exigência de do corpo por
coluna vertebral
prejudiquem a
das zonas de alcance elevação frequente de superfícies rígidas ou
frequentes.
membros superiores. visualização.
ideais. com quinas .
Parecer técnico: Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é necessário um

ajuste entre as condições de trabalho e o homem, sob os aspectos de praticidade, conforto físico e psíquico por meio

de: melhoria no processo de trabalho, melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e

equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, erramentas adequadas,

postura adequada, onde todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às

características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado, onde cabe ao empregador

realizar treinamentos sobre ergonomia conforme estabelecido na Norma Regulamentadora.

CLASSIFICAÇÃO PARA SITUAÇÕES PSICOSSOCIAIS

Irreversível Severo
1-4 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo
Fatal ou
5-15 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo
Incapacitante
Fatal ou
16-30 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo
Incapacitante
Altamente
31-60 Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo Reversível Severo
Catastrófico
Altamente
>60 Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo Reversível Severo
Catastrófico
PGR Número de Página: 19/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Trabalho com
Exigência de alto nível demandas divergentes
de concentração, (ordens divergentes,
Excesso de conflitos
atenção e memória, metas incompatíveis
Falta de autonomia hierárquicos no
Trabalho em entre si, exigência de
no trabalho, trabalho, Exigência de Assédio de qualquer
GRAVIDADE condições de difícil qualidade X
Insatisfação no realização de múltiplas natureza no trabalho.
comunicação, quantidade, entre
trabalho. tarefas, com alta
Situações de outras), Excesso de
demanda cognitiva.
sobrecarga de demandas
trabalho mental. emocionais/afetivas
no trabalho.

CLASSICAÇÃO PARA SITUAÇÕES GERADORAS DE ACIDENTES

Fatal ou
1-4 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo Reversível Severo
Incapacitante
Fatal ou Fatal ou
5-15 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo
Incapacitante Incapacitante
Fatal ou Altamente
16-30 Reversível Leve Reversível Leve Reversível Severo
Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Fatal ou Altamente
31-60 Reversível Leve Reversível Severo
Incapacitante Incapacitante Catastrófico
Fatal ou Fatal ou Altamente
> 60 Reversível Severo Reversível Severo
Incapacitante Incapacitante Catastrófico

O provável dano que O provável dano que O provável dano que


O provável dano que O provável dano que
for insignificante, ocasionar efeitos criar probabilidades de
for reversível, mas criar probabilidades de
ocasionando apenas moderados a severos, acidentes com lesões
ocasionar irritação ou acidentes com lesões
incômodos, ligeira irreversíveis, afetando incapacitantes. EX:
desconforto leve, tais fatais. EX: Trabalho em
irritação ou odor. funcionalidades e/ou Queimaduras, Contato
GRAVIDADE como dermatites ou Altura, Choques,
EX: Luxações sistemas do organismo. com superfícies
pequenas lesões. EX: explosões,
simples. Riscos: EX: tombamento de quentes, amputações
queda de mesmo nível, atropelamentos,
movimentação de equipamento, Queda de membros,
cortes, perfurações, acidentes de trânsito e
materiais, cortes, de diferentes níveis, Pensamento de
projeção de partículas. automobilístico.
escoriações. escadas. membros.

CRITICIDADE OU NIVEL DO RISCO:


Capacidade de um risco gerar um dano à saúde do trabalhador, considerando sua
recuperação. Para determinação da CRITICIDADE será feito o cruzamento matricial entre a
FREQUÊNCIA versus a CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO.
Abaixo define-se cada classificação da CRITICIDADE / NÍVEL DO RISCO e suas formas de
monitoramento.
RISCO IRRELEVANTE - esta analise será de reconhecimento apenas para Análise Preliminar
de Perigo, não sendo necessário o reconhecimento do Perigo como um Risco a ser tratado
e/ou Mitigado.

RISCO BAIXO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber a cada 5 (cinco) anos, de modo
a monitorar a exposição dos trabalhadores; Não é prioridade melhorar a medida de controle.
No entanto devem ser consideradas soluções mais rentáveis ou melhorias que não impliquem
em uma carga econômica importante.
PGR Número de Página: 20/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

RISCO MÉDIO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber a cada 3 (Três) anos, de modo
a monitorar a exposição dos trabalhadores. As medidas para reduzir o risco devem ser
implementadas. Caso seja possível a adoção de alguma proteção coletiva, administrativa ou
individual, deverá ser proposta, respeitando sempre esta hierarquia.

RISCO ALTO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber a cada ano, de modo a monitorar
a exposição dos trabalhadores; Quando o risco corresponder a um trabalho que está a ser
realizado, devem tomar-se medidas de proteção de modo a contornar o risco, num tempo
inferior. Medidas de controle coletivas não poderão ser dispensáveis, a menos que seja
comprovada formalmente a inviabilidade técnica ou econômica da adoção da medida.

RISCO CRÍTICO - Realizar uma avaliação quantitativa se couber anualmente, de modo a


monitorar a exposição dos trabalhadores. A execução desta atividade será proibida caso não
seja tomada as devidas proteções cabíveis relacionadas a hierarquia de mitigação dos riscos,
medidas de controle coletivas não poderão ser dispensáveis, a menos que seja comprovada
formalmente a inviabilidade técnica ou econômica da adoção da medida, pois podem
proporcionar um risco grave e iminente, e caso aconteça a exposição a riscos graves e
iminentes será necessário a interdição do processo de trabalho caso as proteções coletivas
e/ou individuais não sejam efetivas, o Empregador deverá analisar a possibilidade de
substituição dos agentes e/ou extinção do risco.

CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS RESIDUAIS:


Após o cruzamento final, o Profissional deverá observar em qual categoria de riscos residuais
se encontra o agente. Após esta definição, a empresa deverá seguir as regras definidas para
adequação conforme abaixo:

ACEITÁVEL - quando o nível do risco for caracterizado como IRRELEVANTE OU BAIXO, a


empresa deverá permanecer com o monitoramento e nenhuma ação é requerida, caso seja
necessário pequenas adequações. estas serão propostas.

TOLERÁVEL - quando o nível do risco for caracterizado como MÉDIO, os controles


operacionais existentes devem ser mantidos, ações adicionais devem ser analisadas e/ou
implementadas, analisando sempre a hierarquia de proteção e o custo / benefício.

NÃO ACEITÁVEL - quando o nível do risco for caracterizado como ALTO OU CRÍTICO, ações
imediatas precisam ser tomadas para reduzir o nível do risco, Trabalhadores precisam ser
orientados quanto ao direito de interrupção da atividade diante a riscos graves e iminentes que
possam a vir causar doenças ou acidentes graves, todavia ações corretivas precisam ser
implementadas conforme hierarquia de proteção e/ou dispostas em plano de ação.

Reversível leve Risco Irrelevante Risco Irrelevante Risco Baixo Risco Baixo Risco Médio

Reversível
Risco Irrelevante Risco Baixo Risco Médio Risco Médio Risco Médio
severo
PGR Número de Página: 21/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Irreversível
Risco Baixo Risco Médio Risco Médio Risco Alto Risco Alto
severo

Fatal ou
Risco Baixo Risco Médio Risco Alto Risco Alto Risco Crítico
Incapacitante

Altamente
Risco Médio Risco Médio Risco Alto Risco Crítico Risco Crítico
catastrófico

Classificação de
Altamente Altamente
Efeito / Improvável Habitual Provável
improvável provável
Frequência

7.4 -ESTABELECIMENTO DOS GRUPOS HOMOGÊNEOS DE EXPOSIÇÃO – GHE

São os grupos de trabalhadores que experimentam uma exposição semelhante, de forma que o
resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja
representativo da exposição do restante.

GHE UNIDADE, SETOR OU ATIVIDADE FUNÇÕES

Lider Senior de Serviços de Lubrificação


Lubrificador
01 Setor de Manutenção Oprerador de Equipamento de Filtragem
Técnico em Sistema de Lubrificação

Nº de
Funções / Cargos Descrição das Atividades empregados
previstos
Coordena o serviço de manutenção preventiva e preditiva, corretiva e emergencial de
máquinas e equipamentos industriais, comerciais e residenciais; estabelecem
Lider Senior de Serviços indicadores de qualidade da manutenção; coordenam a construção de equipamentos
de Lubrificação: para linha de produção de máquinas e equipamentos; elaboram documentação
01
técnica; administram recursos humanos e financeiros, e trabalham de acordo com
normas de segurança.
Executam ensaios físicos e químicos. Garantem a calibração dos equipamentos e
realizam amostragem de materiais para a realização de manutenção preventiva e
preditiva, corretiva e emergencial de máquinas e equipamentos industriais, comerciais
e residenciais; estabelecem indicadores de qualidade da manutenção; coordenam a
Lubrificador
construção de equipamentos para linha de produção de máquinas e equipamentos; 02
elaboram documentação técnica; administram recursos humanos e financeiros, e
trabalham de acordo com normas de segurança;

Oprerador de Preparam o local de trabalho e operam filtro-prensa, filtros de secagem, tambor, esteira e
Equipamento de Filtragem
01
centrifugador; amostram materiais, coletando, identificando e analisando-os, registrando e
PGR Número de Página: 22/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

comparando resultados da análise; controlam estoque de materiais e equipamentos e


aplicam normas e procedimentos de segurança
Lubrificam máquinas e equipamentos, sinalizando pontos de lubrificação, interpretando
desenhos de máquinas, avaliando a situação de máquinas e equipamentos, elecionando
material de limpeza e ferramentas para lubrificação, retirando excessos de lubrificantes,
liberando máquinas e equipamentos lubrificados e preenchendo relatórios e registros de
ocorrências. Monitoram o desempenho de máquinas e equipamentos, realizando
Técnico em Sistema de
Lubrificação
inspeções preventivas, identificando anomalias, solicitando manutenções, verificando a 01
ocorrência de impurezas em lubrificantes e retirando amostras para análises. Colaboram
na elaboração de planos de lubrificação. Conservam ferramentas e materiais para
lubrificação. Trabalham seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao
meio ambiente.

7.5 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

7.6 INVENTÁRIO DE RISCOS - ANEXO I

Os dados da identificação dos perigos e das avaliações dos riscos ocupacionais devem ser
consolidados em um inventário de riscos ocupacionais.

O Inventário de Riscos Ocupacionais deve contemplar, no mínimo, as seguintes


informações:
a) caracterização dos processos e ambientes de trabalho;
b) caracterização das atividades;
c) descrição de perigos e de possíveis lesões ou agravos à saúde dos trabalhadores, com a
identificação das fontes ou circunstâncias, descrição de riscos gerados pelos perigos, com a
indicação dos grupos de trabalhadores sujeitos a esses riscos, e descrição de medidas de
prevenção implementadas;
d) dados da análise preliminar ou do monitoramento das exposições a agentes físicos,
químicos e biológicos e os resultados da avaliação de ergonomia nos termos da NR-17.
e) avaliação dos riscos, incluindo a classificação para fins de elaboração do plano de ação; e
f) critérios adotados para avaliação dos riscos e tomada de decisão.
O inventário de riscos ocupacionais deve ser mantido atualizado.

O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou
pelo período estabelecido em normatização específica.

8. Fluxograma da obra e/ou atividade

Maquinas e Riscos decorrentes Local dos trabalhos Medidas de


Etapas da atividade equipamentos controle
utilizados
Físico (ruído)
01ª Fase – – Drenar t o d o o óleo sujo do Ergonômicos
sistema. Procurar drenar o óleo em todas as (Postura inadequada) U-283A (HDT-2), U- EPI´s. Básicos,
partes accessíveis do sistema, como trocadores de 980 (Coque-1), U-980 Exames médicos e
Válvulas, mangueiras, Acidentes
calor, elementos filtrantes. A (Coque-2) treinamento
conexões, reservatórios. (Queda, queimaduras e batida
contra)
Físico (ruído) U-283A (HDT-2), U-
02ª. Fase: limpeza do deposito principal antes de Elementos absorvente de 980 (Coque-1), U-980 EPI´s. Básicos,
Ergonômicos
carregar o óleo de operação. óleo, panos que não soltem A (Coque-2) Exames médicos e
(Postura inadequada)
PGR Número de Página: 23/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Esta fase de limpeza se realizará de forma Acidentes


manual, por meio da aplicação de treinamento
(Queda, queimaduras e batida
fiapos
produtos desengraxantes especiais. contra)

03ª. Fase: Abastecer o reservatório suficiente com Equipamento de Filtração HI Físico (ruído)
óleo para poder encher todas as tubulações FI PA 5000. Bomba de 5000
envolvidas no flushing óleo hidráulico retornando l/h com 1 carcaça de filtro de Ergonômicos
para o reservatório para que a bomba não cavite 36”. (Postura inadequada) U-283A (HDT-2), U- EPI´s. Básicos,
durante o processo de circulação conectando a TURBOCLEAN – TC 500. 980 (Coque-1), U-980 Exames médicos e
bomba externa de alta vazão e a bateria de filtros de Carcaça de 4 elementos A (Coque-2) treinamento
forma que aspire óleo de reservatório do sistema de filtrantes de 36” de Acidentes
lubrificação e envie uma alta vazão de óleo pelas comprimento. (Queda, queimaduras e batida
tubulações do sistema de lubrificação, selagem e de contra)
controle do Turbo
U-283A (HDT-2), U- EPI´s. Básicos,
Analisador portátil capaz de Físico (ruído) 980 (Coque-1), U-980 Exames
entregar resultados de A (Coque-2) médicos e
04ª. Fase: Atingindo o valor da ISO 14/12 ou Contagem de Partículas
menor nas análises realizadas junto à máquina segundo ISO 4406, em menos treinamento
e, com prévio consentimento do Fiscal de 1 hora, logo após da
designado pelo Usuário, se dará por finalizado o tomada da amostra. EPI´s. Básicos, e
flushing óleo hidráulico primário no sistema Parágrafo X.2.5.2 da Norma U-283A (HDT-2), U- respirador caso
ASTM 6439 (Químico) Óleo 980 (Coque-1), U-980 seja necessário
Lubrificante A (Coque-2) Exames
médicos e
treinamento

9. EPI - Equipamento de Proteção Individual

Equipamento de Proteção Individual

OBJETIVO estabelecer critérios para o Procedimento de Aquisição, Higienização, Distribuição,


Utilização e Controle dos EPI's, visando garantir a saúde e integridade física dos empregados
da empresa CGA e atender a legislação vigente.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

ABNT (Associação Brasileira de Norma Técnicas) PPRA – Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais NR – 06, NR – 18

DEFINIÇÕES
EPI – É todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a integridade física do seu
usuário, de modo a evitar ou atenuar lesões no exercício de suas funções, quando as medidas
de ordem geral não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes e danos á saúde
dos empregados.

RESPONSABILIDADES

Cabe ao Responsável de SMS e ou empregador

* Especificar os EPIs adequados ao risco considerando eficiência e conforto; * Efetuar a


manutenção, higienização de EPIs de uso temporário. * Treinar os empregados quanto ao uso
correto dos EPIs considerados especiais, conjunto autônomo de respiração, roupas de
aproximação ao fogo, etc.; * Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; * Exigir o seu
uso; * Fornecer ao trabalhador somente EPI aprovado pelo órgão nacional competente em
matéria de segurança e saúde no trabalho; * Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso
adequado guarda e conservação; * Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
* Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.
PGR Número de Página: 24/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Cabe ao Coordenador Administrativo de Obras

* Providenciar e manter estoque de EPIs no almoxarifado da empresa; * Realizar a troca do EPI


quando solicitado; * Participar das inspeções realizadas pela empresa LUBRITECH e ou
cliente; * Participar de reuniões sobre o tema relacionado a EPI’s quando solicitado.

Cabe ao empregado

* Conscientizar-se da importância do uso dos EPIs; * Usar os EPIs conforme estabelecido na


norma; * Procurar a SMS em caso de dúvidas, quanto ao EPI adequado; * Participar dos
treinamentos ministrados empresa, quando convocado para tal; * Responsabilizar-se pelos
EPIs que estiverem sob sua guarda e conservação; * Providenciar substituição dos EPIs em
mau estado, danificado ou prazo de validade vencido.

Observação:

Será considerado ato faltoso a recusa injustificada do empregado no uso dos EPI’S (alínea “b”,
parágrafo único, artigo 158 da CLT).

DESCRIÇÃO

Fornecimento e Controle

* EPIs de uso permanente – o próprio usuário deverá retirar os EPIs no almoxarifado, onde o
mesmo irá assinar o fornecimento de EPIs individual sempre assinando na frente de cada EPI
retirado, sendo proibido assinar na diagonal para vários EPI’s, é obrigatório a assinatura no ato
do recebimento dos EPI’s.

* Substituição de EPIs: O empregado deverá apresentar o EPI danificado para que se faça a
substituição e a baixa na ficha do empregado.

* É de obrigação do empregado. Usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina;


Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração
que torne impróprio para o uso; Cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado de EPI’s; Colaborar com as inspeções realizadas nas áreas operacionais pela
empresa LUBRITECHT DO BRASIL e ou pelo cliente; Participar dos treinamentos quando
solicitado.

UTILIZAÇÃO DE EPIS:

EPIs básicos: são os EPIs permanentes considerados essenciais para a execução das
atividades rotineiras nas áreas operacionais.
* Capacete de segurança

Uso do capacete de segurança tem por finalidade a proteção da cabeça contra impactos,
respingos, estilhaços, descarga elétrica, etc. É obrigatório o uso de capacete COM A
APLICAÇÃO DO ACESSÓRIO JUGULAR em toda a área industrial e em outros locais que
ofereçam risco de queda de objetos ou impacto da à cabeça contra obstáculos que possa
lesionar o trabalhador.
PGR Número de Página: 25/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

* Óculos de segurança

Uso dos óculos de segurança tem como objetivo proteger os olhos contra respingos, impactos,
estilhaços e corpos e corpos estranhos nos olhos. As lentes devem ser em cristal óptico
endurecido, incolor ou colorido, resistente a impactos, com protetores laterais.

É obrigatório o uso de óculos de segurança em toda área industrial, oficinas, “Pipe Shop’,
próximo a trabalho de corte, solda elétrica, esmerilhamento ou serviços que exponham o
trabalhador ao risco de lesão nos olhos. Os usuários de óculos de grau deverão providenciar a
confecção dos óculos de segurança com grau ou usar óculos ‘Ampla Visão ‘, SOBRE OS
ÓCULOS NORMAIS”.

* Luvas de Segurança

As luvas devem ser usadas em qualquer operação ou trabalhos onde haja contato com
produtos químicos nocivos, materiais ou superfícies aquecidas, trabalhos com solda ou
operações que ofereçam riscos de ferimentos e contusões das mãos.

Tipos e usos de Luvas:

Vaqueta – para trabalhos leves ou serviços gerais (abertura de válvulas usa de marretas,
montagem de andaime, etc.). Raspa de Couro – para trabalhos pesados (solda elétrica, jato de
areia). PVC com revestimento interno (forrada) – para manuseio de produtos químicos, ácidos,
bases, hidrocarbonetos, etc. Látex – para trabalhos leves com óleo (Limpeza de peças),
detergentes (limpeza de banheiros), etc.

* Calçado de segurança

Botina de segurança, com biqueira de aço, em couro e solado antiderrapante, tem como
objetivo a proteção dos pés. São usadas para trabalhos com risco de queda de objetos
(caldeiraria, ferramentaria). Para outros trabalhos a botina pode ser sem biqueira de aço. São
aceitos calçados de couro fechado e tênis de Segurança.

* Protetor auricular

É obrigatório o uso de protetor auricular (tipo concha ou de inserção) nos locais onde os níveis
de ruído exceder 85 decibéis, tais como: no interior das unidades de processo, nas oficinas
quando da execução de trabalho ruidoso, na área de utilidades, bem como houver sinalização
que alerte seu uso.

EPI’S BÁSICOS APROPRIADOS ÀS FUNÇÕES PREVISTAS EM CONTRATO

Os seguintes EPIs básicos são necessários quando o empregado adentrar as áreas


operacionais. Capacete com jugular;
Calçado de Segurança; Luva; Protetor auricular; Óculos de segurança; Vestimenta RF, com
mangas compridas.

Deve ser atendida a sinalização das áreas, quanto a exigências para utilização de
PGR Número de Página: 26/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

EPI. Caso o empregado use lentes corretivas, deve entregar na ADM a receita médica
atualizada, de consulta feita há no máximo 06 meses, para o encaminhamento da confecção de
lentes corretivas à prova de impacto.

HIGIENE E ARMAZENAGEM DE EPI’S

Todos os EPI’S serão higienizados com água e sabão neutro e após secagem, serão re-
higienizados com álcool doméstico e embalado em sacos plásticos, a armazenagem será feita
em armários ou prateleiras limpas, forradas e higienizadas, sendo que os materiais serão
separados de acordo com o tipo de cada um.

TREINAMENTO PARA USO

Os funcionários serão orientados e conscientizados pelo Técnico de Segurança da Empresa ou


do cliente sobre como, quando e porque usá-los, enfatizando seu uso antes de iniciar os
trabalhos e no decorrer dos mesmos, Os funcionários também serão orientados sobre como
mantê-los limpos ao término ou interrupção do trabalho, não os deixando pelo chão, guardados
em caixas de ferramentas ou sem a embalagem plástica adequada, orientações sobre EPI’s
serão abordados na integração dos empregados conforme NR-18.

INSPEÇÃO DE EPI’s

Serão realizadas uma inspeção mensal de EPIs na área operacional durante as atividades
rotineiras a fim de que comprove o uso correto dos EPIs, e que as inspeções sirvam de
parâmetros para novas compras, treinamentos, atendendo o cronograma de inspeções do
cliente.

9.1 EPI – Equipamento de proteção individual

Capacete Óculos de segurança, Mascara PFF-2


Botas de segurança com Luvas de vaqueta
biqueira de composite
Protetor auricular tipo plug Uniforme RF com mangas
ou concha longas.

9.2 EPC - Equipamento de proteção coletiva

Lona antichama Tapumes Bloqueios


Extintor Telas de isolamento Aterramento de máquinas
Manta antichama Placas de advertência Corrente de isolamento

10.1 PLANO DE AÇÃO - ANEXO II

A organização deve elaborar plano de ação, indicando as medidas de prevenção a serem


introduzidas, aprimoradas ou mantidas.
PGR Número de Página: 27/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

11. CRONOGRAMA DE AÇÕES PGR - 2022/2023

ETAPAS Jan/22 Fev/22 Mar/22 Abr/22 Mai/22 Jun/22 Jul/22 Ago/22 Set/22 Out/22 Nov/22 Dez/22

Emissão do PGR X

Antecipação e reconhecimento dos riscos X

Avaliações Ambientais Quantitativas X

Avaliação Ergonimica Preliminar (AEP) X

Apresentação do PGR aos funcionários X X X X X X X X X X X

Treinamento Básico de SMS (inclui o


treinamento de NR-06 no escopo do X
treinamento)

Análise Global do PGR X

12. Preparação para emergências

Para o cumprimento da preparação a emergência do estabelecimento, todos os envolvidos no


processo deverão conhecer as orientações dos planos de emergência da Unidade, onde
constam os possíveis cenários de acidentes previstos, sendo periodicamente realizados
simulados de emergências.

Para os procedimentos de respostas aos cenários de emergências a contratada Lubritech do


Brasil Serviços de Lubrificação Ltda, seguirá o Plano de Resposta de Emergências da Usina
Termelétrica Cubatão - UTE-CBT e Plano de Atendimento à Emergências Médicas,de
acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das atividades.

O primeiro atendimento ao mal súbito e acidente de trabalho será realizado pelo


ambulatório da Saúde Ocupacional da Usina Termelétrica Cubatão - UTE-CBT .

Comunicação de Emergência: Em caso de vazamento, incêndio, presença de vítima, afaste-


se do local sem tentar controlar a situação, avise o responsável pela área ou comunique a
emergência e o resposavel da Lubeitech
PGR Número de Página: 28/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

13. Condições especiais de trabalho

Trabalho em Altura Espaço Confinado Eletricidade

Lider Senior de Serviços de Lubrificação (01)


Lider Senior de Serviços de Lubrificação (01)
Lubrificador(02)
Lubrificador(02)
Operador de Equipamento de filtragem(01) NÃO SE APLICA
Operador de Equipamento de filtragem(01) Técnico em sistema de Lubrificação(01)
Técnico em sistema de Lubrificação(01)

13.1. Implementação e Execução das Atividades

A avaliação quantitativa, AEP - Avaliação Ergonômica Preliminar e AET - Análise Ergonômica


do Trabalho são realizadas através de serviço próprio ou contratado, sendo conduzida por um
especialista para:

a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de


reconhecimento e caracterização dos mesmos.

b) dimensionar a exposição dos trabalhadores.

c) subsidiar a implantação das medidas de controle.

d) atender requisito legal de outras normas legais.

e) Promover ações de saúde.

14. Antecipação de Riscos Ocupacionais

a) As ocorrências previsíveis de riscos ocupacionais devem ser antecipadas pela análise


estruturada para novos projetos, modificações, novos equipamentos, alterações de processos
e inclusão de novos materiais nas atividades da instalação.
b) A etapa de antecipação dos riscos deve ocorrer desde as fases de concepção do projeto até
o seu detalhamento

14.1. Avaliação de Riscos Ambientais

O planejamento das avaliações dos riscos ambientais e ergonômicos devem estar descrito no
“Cronograma de Ações do PGR e Plano de Ação” do ano vigente.

15. Implantação de Medidas de Controle de Riscos Ocupacionais


PGR Número de Página: 29/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

15.1. As ações de controle sobre riscos identificados podem ocorrer em qualquer etapa do
processo do PGR (Inventário de riscos ou conforme plano de ação), e devem ser adotadas e
ter sua prioridade definidas.

15.2. As medidas de controle são adotadas para a eliminação ou a minimização dos riscos
sempre que:

a) identificados na fase de reconhecimento, sejam caracterizados como risco potencial à


saúde;
b) os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os
valores de limites de exposição ocupacional previstos na NR-15 ou, na ausência destes, os
valores de limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH–American Conference of
Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em
negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnicos legais
estabelecidos;

c) ficar caracterizado, através do controle médico da saúde, o nexo causal entre danos
observados à saúde dos trabalhadores e a exposição ocupacional;

15.3. O estudo, desenvolvimento e implementação de medidas de proteção coletiva


obedecerão a seguinte hierarquia:

a) Medidas que eliminem ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais a


saúde;
b) medidas que previnam a liberação ou disseminação dos agentes no ambiente de trabalho;

c) medidas que reduzam os níveis ou a concentração dos agentes no ambiente de trabalho.

15.4. Quando da implementação de medidas de caráter coletivo, esta será acompanhada de


treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de
informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.

15.5. Quando for comprovada a inviabilidade da adoção de medidas de proteção coletiva, ou


quando estas não forem suficientes ou encontrarem em fase de estudo, planejamento ou
implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, serão adotadas outras
medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho
b) utilização de equipamentos de proteção individual – EPI, com treinamento dos usuários.

16. Monitoramento Periódico de Agentes Ambientais

16.1. A periodicidade de monitoramento de riscos ambientais será definida na matriz de riscos,


plano de ação e cronograma de ações e os métodos de controle revisados até que a exposição
aos agentes seja considerada tolerável.

16.2. Para agentes ambientais que possuem estratégia de amostragem e periodicidade de


monitoramento definidos em legislação específica, seguir o exigido na mesma. (Por exemplo,
Benzeno, Anexo 13-A da NR-15)
PGR Número de Página: 30/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

Em acompanhamento e adequação de todas as ações relacionadas ao PPEOB monitorado


pelo SAF e em cumprimento das exigências do NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES (ANEXO XIII-A) BENZENO E TODOS OS ANEXOS DO ACORDO E
LEGISLAÇÃO SOBRE O BENZENO (VERSÃO 10 ANOS DA FUNDACENTRO BASEADO NO
MTE). Será acompanhado através de auditorias mensais, os exames semestrais para
colaboradores deste grupo juntamente com o controle das avaliações ambientais e suas
atualizações.

17. DIVULGAÇÃO DO PGR E DOS SEUS DADOS

17.1. O PGR é documentalmente estabelecido através, de seus documentos complementares.


17.2. O inventário de riscos e plano de ação devem ser divulgados e seus dados acessíveis na
forma apropriada e suficiente segundo a NR-1.
São exemplos de divulgação:
a) DDSMS - diálogo diário de segurança, meio ambiente e saúde;
b) Palestras;
c) Reuniões.

18. REGISTROS E MANUTENÇÃO DOS DADOS OCUPACIONAIS

18.1. As manutenções dos dados do PGR deverão ser cumulativas, não se descartando
nenhum dado anterior, a partir da vigência do documento base original.
18.2. Todos os dados ambientais novos serão agregados ao histórico pré-existente, por
exercício(anual). A documentação técnica (relatórios, avaliações, projetos de controle,
recomendações de melhorias) deve atualizar a anterior, que será mantida, explicitando-se a
data e vigência das novas condições.
18.3. Todas as avaliações realizadas, serão acompanhadas de um dossiê onde constarão as
seguintes informações:

 Estratégias e metodologias;
 Planilhas de Riscos;
 Relatórios e resultados de avaliações de risco e monitoramento ambiental;
 Indicação de medidas de controle necessárias;
 Medidas de controle existentes e implementadas.

19. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

19.1. A Coordenação do PGR deve promover, em conjunto com o empregador, a verificação


de eficácia das ações implantadas do desempenho do programa, pelo menos uma vez ao
ano, conforme data estabelecida no cronograma de ações deste programa.

19.2. Avaliar o grau de atendimento do Plano de Ação e definir as correções necessárias,


assim como as novas metas para o plano de ação e os cronogramas do exercício seguinte.
PGR Número de Página: 31/31
Revisado em:
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS
Número da Revisão: 00

A avaliação de riscos deve constituir um processo contínuo e ser revista a cada dois anos ou
quando da ocorrência das seguintes situações:

a) após implementação das medidas de prevenção, para avaliação de riscos residuais;

b) após inovações e modificações nas tecnologias, ambientes, processos, condições,


procedimentos e organização do trabalho que impliquem em novos riscos ou modifiquem os
riscos existentes;

c) quando identificadas inadequações, insuficiências ou ineficácias das medidas de prevenção;

d) na ocorrência de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho;

e) quando houver mudança nos requisitos legais aplicáveis.

20. ASSINATURAS

20.1 Responsável pela elaboração do PGR:

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, elaborado por LACIANA


LUIZA GONÇALVES em 07 de janeiro de 2022, contendo 27 páginas, inclusive esta,
formalizado através das assinaturas identificadas abaixo.

ELABORADOR DO PGR RESPONSÁVEL LEGAL DA EMPRESA


NOME INTEIRO: Laciana Luiza Gonçalves NOME INTEIRO: Rafael Gomes Castro
FUNÇÃO: Técnica de Segurança do Trabalho FUNÇÃO: Engenheiro Mecânico
RG: MG-11613865 RG: 26889982
CREA/ SSST / MTE: 28334/MG CREA/ SSST / MTE: 2016128676

Você também pode gostar