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INDÚSTRIA GALVÂNICA

PAE - Plano de Ação Emergencial

ANDRÉA CASTOLDI - 021 99987-3009


BRUNA CANTO - 021 99566-8344
JOÃO BORSATO - 024 98128-2525
Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................1
1.2 Objetivos......................................................................................................................1
2. CAMPO DE APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA..................................................................1
3. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS (EAR).....................................................................2
4. BRIGADA DE EMERGÊNCIA...........................................................................................2
5. REUNIÕES E TREINAMENTOS.......................................................................................3
6. AÇÕES EMERGENCIAIS EM CASO DE ACIDENTES...................................................3
6.1 Procedimentos para ações emergenciais....................................................................3
7. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO.......................4
8. TESTE DE EQUIPAMENTOS...........................................................................................6
9. PLANO DE ABANDONO..................................................................................................6
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................7

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo do plano de ação em emergências é estabelecer os procedimentos a


serem adotados em emergências que possam ocorrer nas dependências da indústria.

Tais procedimentos definem as ações imediatas que visam a preservação de vidas,


comunidades vizinhas, patrimônio e minimizam os possíveis impactos ambientais, que
possam afetar as atividades da comunidade e da indústria galvânica.

1.2 Objetivos

Os objetivos gerais do presente PAE, consistem nos seguintes itens:

➢ Proporcionar aos colaboradores da empresa a preparação adequada para uma


resposta rápida e segura em casos de emergência;

➢ Colaborar com a equipe de atendimento a emergências, para responder a sinistros,


priorizando a segurança efetiva dos colaboradores e dos visitantes;

➢ Priorizar a proteção do meio ambiente e a reputação da indústria galvânica,


protegendo as instalações e o patrimônio até o retorno seguro de todas as operações.

Os objetivos específicos do presente PAE, consistem nos seguintes itens:

➢ Designar a equipe que atenderá as emergências (brigada de emergência);

➢ Definir os procedimentos a serem seguidos em caso de uma emergência;

➢ Documentar todos os recursos utilizados nas ações de controle da emergência;

➢ Planejar o trabalho em conjunto com os órgãos específicos para auxílio no


atendimento de emergências;

➢ Planejar o relacionamento com as comunidades do entorno para assegurar ações


organizadas visando sua proteção em uma emergência.

2. CAMPO DE APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA

Este documento será aplicado a toda empresa, sendo a sua utilização prevista para
atender a emergências em qualquer setor. Para tal, devem ser considerados os eventos
levantados em todos os Estudos de Análise de Riscos (EAR), efetuados para todos os
setores da empresa.

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3. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCOS (EAR)

Esta etapa tem como objetivo identificar os riscos que podem provocar algum tipo de
sinistro e que por consequência seja necessária a ativação do Plano de Ação Emergencial
– PAE.

Serão identificados os riscos presentes em todos os diferentes setores que compõe a


estrutura física da empresa e que estão sujeitas a acidentes. Sendo eles:

➢ Setor Almoxarifado

➢ Setor Polimento

➢ Setor Gancheiras

➢ Setor Banhos (alcalino, ácido, rotativo, decapante de gancheiras)

➢ Setor Laboratório

➢ Setor Controle de qualidade

➢ Setor Manutenção

➢ Setor Tratamento de Efluentes

Devem ser elaborados e mantidos anexo a este documento fichas orientativas para
cada cenário encontrado nos estudos de análise de risco. As fichas devem conter folders
explicativos da situação e listagem das formas de atuação para cada caso.

4. BRIGADA DE EMERGÊNCIA

De acordo com a NT 2-11 (2019) do CBMERJ, a brigada de incêndio é um grupo


composto por pessoas treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e combate a
incêndio, na orientação ao escape da população fixa e flutuante das edificações, bem
como no atendimento às emergências setoriais, sendo composta de Bombeiros Civis e/ou
Brigadistas Voluntários de Incêndio, sendo de acordo com o estudo da análise de risco.

Os brigadistas voluntários são treinados para auxiliar os demais colaboradores no


caso de emergências. Para que estejam preparados para atuar nesta função, os
voluntários recebem formação específica, teórica e técnica de primeiros socorros, e ficam
responsáveis por identificar possíveis riscos, elaborar, gerar relatórios com pareceres,
além de fiscalizar a conservação dos equipamentos de segurança da empresa.

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O dimensionamento da brigada é realizado por setor e potencial de riscos associados
a este, e levando em consideração os turnos operacionais da indústria.

A listagem de brigadistas deve ser anexada a este documento e ser mantida sempre
atualizada, com indicação dos contatos, principalmente, do coordenador de emergência.

5. REUNIÕES E TREINAMENTOS

Um treinamento de integração deve ser dado previamente ao acesso a área industrial


para todos os colaboradores, de forma a orientar em relação a importância dos
procedimentos de segurança no ambiente de trabalho, apresentar as regras e normas
internas para a prevenção de acidentes, além de orientar a todos quanto às ações de
atendimento a emergência, incluindo informações sobre os alarmes sonoros, rotas de
fuga e pontos de encontro existentes.

Deve ser realizada anualmente uma reunião do Comandante de Emergência (CEM)


com os membros da Brigada de Emergência para alinhamentos gerais e
acompanhamento da atuação. Além de uma reunião para a revisão e identificação de
conformidade dos processos básicos de resposta a emergência, também anual.

Por fim, deverão ser realizadas reuniões extraordinárias para verificação e manutenção
dos processos básicos, nas seguintes situações: após uma emergência na unidade;
sempre que identificado um perigo iminente; após alteração significativa de processos ou
de atividades; ou, caso esteja prevista execução pontual de serviços que possam gerar
algum risco específico.

6. AÇÕES EMERGENCIAIS EM CASO DE ACIDENTES

As Ações de Emergências serão apoiadas por socorristas formados pelos


treinamentos, nas unidades básicas e equipes médicas mais próximas da empresa.

6.1 Procedimentos para ações emergenciais

Este item descreve os procedimentos que devem ser seguidos pela Brigada para os
possíveis casos de acidentes.

Os casos leves (contusões, pequenos ferimentos e escoriações) deverão receber os


primeiros socorros por um dos membros da Brigada de Emergência e, em caso de
necessidade, posteriormente a vítima deverá ser encaminhada para o hospital.

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Os casos moderados (queimaduras, intoxicações, entorse, dores e febres,
hipertensão, etc.) após atendimento local por um dos membros da Brigada, serão
encaminhadas obrigatoriamente para o hospital.

Os casos graves (traumatismo craniano, fraturas expostas, acidentes com animais


peçonhentos, hemorragias e etc.), deverão sofrer duas ações simultâneas. Enquanto os
primeiros socorros são realizados por um ou mais membros da Brigada, para
estabilização do quadro, deverá ser acionado o mais rápido possível o resgate através de
uma unidade móvel de socorro (ambulância).

Nos casos de acidentes de qualquer natureza: leve, moderado ou grave, os


procedimentos básicos incluem a aplicação de medidas de Primeiros Socorros no local do
acidente através dos membros da Brigada de Emergência e remoção do acidentado, para
um atendimento médico hospitalar.

O encarregado pelo socorro deve providenciar a comunicação imediata da ocorrência,


por telefone ou outro meio de comunicação adequado ao setor de Recursos Humanos e
em caso de necessidade de remoção da vítima, este setor providenciará o veículo para
remoção.

Após o acidentado ter recebido os primeiros socorros e ter sido encaminhado ao


hospital, o brigadista responsável pelos primeiros atendimentos deve comunicar além do
setor de Recursos Humanos que emitira a CAT (comunicação de acidente de trabalho), o
presidente da CIPA e o setor de Segurança do Trabalho.

7. PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE EMERGÊNCIA CONTRA INCÊNDIO.

Em caso de incêndio ou outra emergência, alguns procedimentos básicos devem ser


seguidos, conforme descrito abaixo.

Etapa 1: Alerta

Qualquer pessoa que detectar um princípio de incêndio ou outra emergência, deverá


acionar o alarme através de botoeiras, bastando apertar no local indicado na caixinha
localizada em cima dos hidrantes distribuídos por todo o espaço físico da empresa.

Etapa 2: Análise da Situação

O chefe da brigada se posicionará no ponto de encontro e analisará rapidamente o

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sinistro. Após identificação do local sinistrado o alarme deverá ser desligado e feito o
destravamento da botoeira acionada, o chefe da brigada comandará as ações de combate
ao incêndio ou primeiros socorros.

Etapa 3: Apoio Externo

Um brigadista previamente definido deverá acionar o corpo de bombeiros, repassando


as informações necessárias para identificação da empresa e do sinistro.

Etapa 4: Primeiros Socorros

Os primeiros socorros serão prestados às eventuais vítimas conforme treinamento


específico dado aos brigadistas.

Etapa 5: Eliminar Riscos

Se houver necessidade, deve ser providenciado o corte da energia elétrica, este serviço
será executado pelo pessoal da manutenção, mecânicos e eletricistas, que devem estar à
disposição do Chefe da Brigada, ou na ausência deles o desligamento será feito por um
brigadista previamente definido.

Etapa 6: Abandono de Área

Caso seja necessário o abandono da edificação os seguintes passos devem ser seguidos:

• Os brigadistas se reunirão no local do sinistro. Neste momento o Chefe da Brigada


avaliará a situação e determinará o abandono geral ou não.

• O alarme de emergência deve ser acionado novamente, decretando assim o início do


abandono da área;

• Cada setor terá seu ponto de encontro de pessoal pré definido no treinamento da
brigada.

• O abandono de cada setor deverá ser feito com base nas rotas de fuga e pontos de
encontro, detalhadas em treinamentos anteriores.

• Antes do abandono definitivo do prédio os brigadistas devem verificar se não ficaram

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ocupantes retardatários e providenciar o fechamento de portas e janelas se possível.

• Caso haja pessoa portadora de deficiência, deve ser acompanhada por dois
brigadistas ou voluntários, previamente designados pelo Chefe da Brigada.

Etapa 7: Isolamento da Área

A área sinistrada deve ser isolada fisicamente, de modo a garantir os trabalhos de


emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local.

Etapa 8: Confinamento do Incêndio

Se possível o incêndio deve ser confinado de modo a evitar sua propagação e


consequências.

Etapa 9: Combate ao Incêndio

O combate será feito pelos Brigadistas da empresa que são treinados para este tipo
de emergência. A Brigada deverá auxiliar o Corpo de Bombeiros quando estes chegarem
no local.

Etapa 10: Investigação e encerramento de emergência

Após o controle total da emergência e a volta à normalidade, o Chefe da Brigada deve


iniciar o processo de investigação e elaborar um relatório, por escrito, sobre o sinistro e as
ações de controle, para as devidas providências.

8. TESTE DE EQUIPAMENTOS

O sistema de alarme de emergência deve ser testado periodicamente. Deve ser feito
um levantamento de todos os equipamentos/recursos de resposta a emergências na rede
da segurança da empresa, e, ainda, devem ser realizados testes de forma a assegurar a
integridade e operacionalização sistêmica dos equipamentos e recursos.

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9. PLANO DE ABANDONO

Parte integrante do plano de emergência contra incêndio pânico, o plano de abandono


estabelece um conjunto de ações e procedimentos a ser adotado na edificação, visando à
remoção rápida, segura e ordenada de toda a população fixa e flutuante do local em caso
de emergência.

Todos os ocupantes (próprios, terceiros e visitantes) devem seguir as orientações dos


monitores de abandono, com atenção ao descer/subir escadas e/ou acessar demais
áreas fabris, e seguir pelas rotas de fuga até o Ponto de Encontro pré-determinados,
permanecendo próximos, preferencialmente em filas, para facilitar a verificação de
presença.

Todas as pessoas (próprias, terceiras ou visitantes) com mobilidade reduzida


(permanente ou temporária) devem ser previamente identificadas, para o planejamento
específico do processo de abandono, incluindo a disponibilidade de equipamentos para
remoção, caso necessário.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano de Atendimento de Emergência deve ser revisado sempre que ocorrer uma
alteração significativa nos processos, de área ou leiaute ou se for constatada a
possibilidade de melhoria do Plano.

Para atendimento a situações emergenciais, será priorizada a preservação da vida


humana. Ações de Socorro, atendimento às vítimas, de combate e controle às
emergências terão prioridade sobre as demais atividades da indústria, enquanto perdurar
a situação emergencial.

Sempre que algum dos responsáveis por qualquer atividade do PAE se ausentar da
empresa, o mesmo deverá designar um substituto para suas atribuições.

Declarações públicas e toda a comunicação de incidentes é restrita aos


colaboradores específicos pré-definidos e treinados.

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