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Resultados Esperados:
Ter respostas rápidas e eficientes numa ocorrência de emergência, minimizando os impactos à saúde das
pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio público e da empresa;
Garantir disponibilidade dos recursos necessários (material e pessoal) no menor tempo possível;
1. OBJETIVO
O PAE possui como objetivo geral de fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações com base
em legislações, normas e boas práticas que forneçam as condições necessárias para a adoção de
procedimentos técnico-operacionais e administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e
eficiente em situações de emergências e de crise que possam ocorrer na área de domínio da Estrada
de Ferro Carajás (EFC) e que envolvam pessoas e/ou produtos classificados como perigosos e/ou não
perigosos com potencial de danos à saúde das pessoas, ao meio ambiente e ao patrimônio público e da
empresa.
Para que seu objetivo geral seja realizável foram elencados os seguintes objetivos específicos:
a. Identificar os possíveis cenários que podem provocar impactos negativos nos meios físico, social
e/ou biótico durante a operação evidenciando os seus respectivos riscos inerentes;
b. Prevenir a ocorrência de emergências que possam gerar danos ao meio ambiente e ao público e
prever e mitigar as consequências, se porventura acontecer;
c. Identificar, controlar e extinguir as emergências, no menor espaço de tempo possível, com o
restabelecimento das atividades normais de operação do empreendimento, adotando os
procedimentos e definição de responsabilidades, visando a obtenção de ações coordenadas e
disciplinadas.
d. Definir a estratégia de acionamento do PAE, de acordo com a organização institucional da EFC;
e. Identificar as instituições governamentais de apoio em emergências;
f. Identificar os recursos para atendimento à emergência e os recursos de apoio disponíveis na área
de operação da EFC;
g. Caracterizar as ações e os procedimentos de combate, em todas as suas fases, em emergências,
de acordo com os cenários acidentais previamente identificados;
h. Caracterizar as ações e os procedimentos na fase pós-emergência;
i. Preservar a integridade física das equipes de intervenção, da comunidade, do meio ambiente e do
patrimônio e minimizar os impactos negativos decorrentes dos acidentes.
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2. REFERÊNCIAS
• Lei Federal nº 6.938/1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências
• Lei Federal nº 9.605/1998 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências
• Lei Federal nº 9.966/2000 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição
causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição
nacional e dá outras providências
• Resolução CONAMA Nº 398/2008
• Decreto 98973/1990 - Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos
• Resolução 5232/2016 da ANTT - Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte
Terrestre de Produtos Perigosos e atualizações
• NBR 7.500 - Identificação para o Transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento
de Produtos
• NBR 7.501 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Terminologia
• NBR 7.503 - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte terrestre de Produtos Perigosos -
Características, Dimensões e Preenchimento
• NBR 9735 - Conjunto de Equipamentos para Emergências
• NBR 14.064 - Atendimento de Emergência no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos
• NT 17/2021 CBMMA - Brigada de incêndio – Parte 1 – Brigada de incêndio orgânica
• NBR 14.619 - Transporte Terrestre de Produtos Perigosos - Incompatibilidade Química
• NBR 14.725 - FISPQ – Ficha de Identificação e Segurança do Produto Químico
• NBR 14.608 - Bombeiro Profissional Civil
• NBR 15.219 - Plano de emergência contra incêndio — Requisitos
• NBR 17.505 - Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
• Norma Técnica P4.261 – CETESB
• POL 0019 G - Política de Sustentabilidade VALE
• PNR-000069 - Requisitos de Atividades Críticas
• PRO-027476 - Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos
• PGS 003123 - Diretrizes para o Gerenciamento de Riscos em SSMA
• PGS - 000263 - Gestão de Ocorrências Ferroviárias
• PGS - 003038 – Diretrizes para Gestão de Produtos Químicos
• PGS - 001719 – Gerenciamento de Resíduos
• PGS - 003145 – Recuperação de Áreas Degradadas – RAD
• Lei 6.546/1995 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do estado do Maranhão
• PNR-000066 – Gerenciamento de resposta a emergência
• PGS-004079 – Equipes e Recursos de Resposta a Emergência
• PGS-004078 – Programa de Treinamentos Exercícios Simulados
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Este Plano de Atendimento a Emergência abrange todas as instalações que compõem a EFC da VALE
nos Estados do Maranhão e Pará.
A EFC está localizada nos estados do Maranhão e Pará, respectivamente nas Regiões Nordeste e
Norte do Brasil, entre os limites geográficos definidos pelos paralelos 2°34’00” e 44°19’00” de latitude
sul e meridianos 44° 19’ 00” e 50° 08’ 00” de longitude oeste.
O traçado da ferrovia está disposto na direção nordeste - sudoeste. De um modo geral percorre a
planície Amazônica, passando baixadas próximas a vales e seguindo próximo ao percurso dos rios,
principalmente ao curso dos rios Pindaré e Itacaiúnas. Tem elevação de greide entre os quilômetros 420
e 570, para travessia da Serra do Tiracambu e, ao final, para acessar o altiplano de Carajás.
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• Regional II: Vitória do Mearim, Santa Inês, Alto Alegre e Nova Vida.
Linha tronco do km 81,970 ao km 446,111.
Abaixo segue uma descrição resumida da infraestrutura de Transporte da Estrada de Ferro Carajás
(EFC). O detalhamento das informações está presente no Capítulo 02 - Caracterização do
Empreendimento e da Região no Estudo de Análise de Riscos da Estrada de Ferro Carajás – EFC –
Operação Atual.
Atualmente, a EFC está capacitada, de acordo com o relatório de acompanhamento anual das
concessões ferroviárias ANTT (2013), ao transporte ferroviário de aproximadamente 120 Milhões de TU
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Nos últimos 5 anos, as composições da EFC transportaram cerca de 512 milhões de (TU) de minério de
ferro proveniente da Província Mineral de Carajás, embarcado no Terminal Ferroviário de Carajás
(TFCJ), no município de Parauapebas/Pará, além de outros produtos também transportados na ferrovia.
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A lista de mercadorias manuseadas ou transportadas foi elaborada com base nas informações
fornecidas pela operação de pátios.
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Classe
Prod. Número
Nome Apropriado de
Nome Comercial Operação Perigos ONU de Risco GE
para Embarque Risco
o (NR)
(CR)
ACETILENO,
Acetileno Armazenagem SIM 1001 2.1 239 N/A
DISSOLVIDO
ARGONIO,
Argônio Comprimido Armazenagem SIM 1006 2.2 20 N/A
COMPRIMIDO
DIÓXIDO DE
Dióxido de Carbono Armazenagem SIM 1013 2.2 20 N/A
CARBONO
Oxigênio OXIGÊNIO,
Armazenagem SIM 1072 2.2 25 N/A
Comprimido COMPRIMIDO
Gás Liquefeito do Gás Liquefeito do
Armazenagem SIM 1075 2.1 23 N/A
Petróleo (GLP) Petróleo (GLP)
Álcool Anidro /
ETANOL (ALCOOL Transporte/
Álcool Hidratado/ SIM 1170 3 33 N/A
ETÍLICO) Armazenagem
Etanol
Transporte/
Óleo Diesel ÓLEO DIESEL SIM 1202 3 30 III
Armazenagem
Transporte/
Gasolina Comum GASOLINA SIM 1203 3 33 II
Armazenagem
00 00 60 KCL
(Cloreto de N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A
Potássio)
11 52 00 46H20 MA
(Di-hidrogênio
N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A
ortofosfato de
amônio)
00 20 00 15H2O
18Ca8S SS N/A Transporte NÃO N/A N/A N/A N/A
(Superfosfato)
A EFC está localizada em uma área servida por várias rodovias federais e estaduais que garantem o
acesso regional a pontos específicos da sua linha tronco principal e ramais, assim como as estradas
vicinais transversais.
A linha-tronco principal, seus ramais e as instalações fixas de interesse estão localizadas nas bacias
hidrográficas do Atlântico Nordeste Ocidental e Tocantins-Araguaia, possuindo uma rede aproximada de
360 cursos d’água cruzando ou em sentido paralelo à ferrovia.
Com relação aos aspectos do Meio Biótico, a ferrovia está totalmente inserida no Bioma Amazônia,
próxima ao limite com o Bioma Cerrado, e apresenta interface direta com pelo menos 4 Unidades de
Conservação de uso sustentável e Terras Indígenas.
Ao longo de todo o seu trecho foram identificados aproximadamente 134 núcleos populacionais numa
faixa de até 1 km de distância.
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Figura 1 - Traçado geral da EFC (linha tronco e ramais), dividido por regionais, e sua relação com o
entorno.
Os núcleos urbanos e aglomerados rurais (comunidades) localizados em uma faixa com largura média
de 1km, sendo 500 m para cada lado do eixo da ferrovia.
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Variações na largura dessa faixa de mapeamento foram consideradas a fim de englobar, por exemplo, a
totalidade de um bairro inserido parcialmente na faixa de terras considerada. Foram mapeados 134
núcleos populacionais, nessa faixa de terras, conforme apresentado nas figuras supracitada.
Três dessas sedes municipais – Alto Alegre do Pindaré, Igarapé do Meio e Tufilândia estão
integralmente inseridas na faixa de 1 km. As sedes municipais de Santa Rita, Marabá e Açailândia estão
parcialmente inseridas na referida faixa de terras, mais especificamente alguns bairros destas sedes
municipais.
5. CENÁRIOS DE RISCO
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Para a estimativa dos efeitos físicos e análise da vulnerabilidade realizados para os cenários
relacionados à grande liberação de produtos perigosos na VALE EFC, foram identificados 07 (sete)
Hipóteses Acidentais (HIP) referentes aos cenários identificados na APR. Estes cenários estão
associados à liberação de inventários de líquido inflamável, com potencial para gerarem os efeitos de
jato de fogo, incêndio em poça, explosão/incêndio em nuvem e bola de fogo. Vale lembrar que foram
separados em dois segmentos:
No Quadro 3, abaixo estão relacionados todos os Eventos Iniciadores relacionados para as estimativas
dos efeitos físicos e avaliação de Vulnerabilidade.
Quadro 4 - Hipóteses Acidentais da Linha Tronco e dos Ramais
Hip-01_ltr: Descarrilamento de trem contendo produtos perigosos - Classe 3 (óleo diesel, gasolina
e álcool hidratado/anidro).
Hip-02_ltr: Colisão de trem contendo produtos perigosos - Classe 3 (óleo diesel, gasolina e álcool
hidratado/anidro).
Hip-03_LTR: Perda de contenção (liberação) de produtos perigosos - Classe 3
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Obs.: Os cenários de GLP considerados no estudo anterior foram desconsiderados neste EAR, pois a
VALE não transporta mais este produto na EFC.
Para a APR das Instalações Fixas, as hipóteses acidentais cujos cenários são passíveis de simulação
são apresentados no Quadro 4.
Hip-01_if: Perda de contenção de produto perigoso (liberação) – Classe 2 (Acetileno, GLP etc.).
Hip-02_if: Perda de contenção (liberação) de produtos perigosos - Classe 03 - (Óleo Diesel,
Gasolina e Álcool Hidratado/Anidro).
Hip-03_if: Ignição da Fase Vapor de Tanques, Caminhões e Vagões-Tanque.
Hip-04_if: Explosão da Caldeira.
Os dados meteorológicos foram trabalhados e estão apresentados detalhadamente no EAR VALE EFC.
Os dados meteorológicos abaixo utilizados nas simulações foram separados em dois blocos,
considerando uma distribuição entre as estações do Estado do Maranhão (São Luis e Buriticupu) e o
outro as estações do Estado do Pará (Rondon do Pará, Marabá e Parauapebas - Serra dos Carajás). O
critério para a escolha dos parâmetros foi a prevalência, isto é, foram escolhidos os valores mais
frequentes para melhor representar as condições ambientais na modelagem dos acidentes.
Quadro 6 - Resumo dos parâmetros climatológicos utilizados nos cálculos do Estudo de Análise de
Riscos
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Distâncias (m)
Explosão de nuvem
Incêndio Incêndio em poça Jato de fogo (bar) Bola de fogo
HIP em nuvem
MA PA MA PA MA PA MA PA
(50% LII)
MA PA 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 0,02 0,07 0,02 0,07 1,6 4,0 1,6 4,0
Hip-01,02,03_lt
64 149 279 194 281 195 - - - - 103 63 111 68 NH NH NH NH
r (Álcool)
Hip-01,02,03_lt
45 36 197 126 192 122 - - - - 56 37 60 39 NH NH NH NH
r (Diesel)
Hip-01,02,03_lt
244 262 211 128 207 124 - - - - 417 266 582 369 NH NH NH NH
r (gasolina)
No caso de um acidente envolvendo descarrilamento, colisão e/ou perda de contenção de vagão com
líquidos inflamáveis nas regiões de influência do Maranhão - MA e Pará - PA, os resultados indicam que
os efeitos para a (Gasolina) em incêndio em nuvem alcançariam 244m (MA) / 262m (PA) de extensão e
explosão não confinada de 266m (MA) / 369m (PA). As HIP-01, 02 e 03_LTR podem ser consideradas
as de PIOR CASO quando comparada com as demais hipóteses simuladas. Entretanto o software não
considerou nenhum sistema de contenção do derramamento do material como canaletas ou caminhos
preferenciais. Existe a possibilidade de fatalidades se houverem residências ou pessoas neste raio de
alcance. Não foram considerados possíveis efeitos dominó.
As Figuras 2, 3 e 4 ilustram uma simulação de um acidente de PIOR CASO nos Municípios de São
Luis/MA e Marabá/PA.
Figura 2 – Simulação dos efeitos para incêndio em nuvem e explosão não confinada na Linha Tronco no
Município de São Luis/MA.
Figura 3 – Simulação dos efeitos para incêndio em nuvem e explosão não confinada na Linha Tronco no
Município de Marabá/PA.
Figura 4 – Simulação dos efeitos para explosão não confinada (UVCE) para 0,02 bar e 0,07 bar na
Instalação Fixa do PIAL no Município de São Luis/MA.
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Distâncias (m)
Explosão de nuvem
Incêndio em poça Jato de fogo Bola de fogo
Incêndio em (bar)
(KW/m²) (KW/m²) (KW/m²)
HIP nuvem
(50% LII) MA PA MA PA MA PA MA PA
MA PA 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 1,6 4,0 0,02 0,07 0,02 0,07 1,6 4,0 1,6 4,0
Hip-01_if
11 30 - - - - - - - - 90 36 90 35 43 26 44 26
acetileno
Hip-03_if TQ30 - - 32 22 32 22 - - - - 88 28 88 28 - - - -
Hip-03_if TQ15 - - - - - - - - - - 71 23 71 23 - - - -
Hip-04_if
- - - - - - - - - - 38 12 38 12 - - - -
Caldeira
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7. SISTEMAS DE ALERTA
No Quadro 10, a seguir, estão listados os equipamentos utilizados para alerta nas emergências.
Equipamento Descrição
Acionadores
Os acionadores manuais de alarme de incêndio estão distribuídos nos
manuais de alarme
prédios administrativos/operacionaisdas unidades da Vale
de incêndio
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O observador deve cumprir o PGS 002722 (ROF) nos casos de anormalidades e/ou ocorrências
detectadas durante suas atividades na ferrovia, sendo como documento mais restritivo e com limites
geográficos definidos. Para demais anormalidades e/ou ocorrências como por exemplo em prédios
administrativos e que não são atividades de manutenção e operação ferroviária, deve se cumprir o fluxo
de acionamento ao CECOM.
A partir do momento em que ocorreu a anormalidade e/ou ocorrência, o CECOM ou CCE é acionado
pelo Observador (maquinista, auxiliar ou outros) através do sistema de comunicação da locomotiva,
rádio, telefone celular e/ou 0800.
Nota: Caso o maquinista ou auxiliar sejam acometidos de lesão que os impossibilite de cumprir os
procedimentos de comunicação de emergência, este será feito pelo primeiro no local. Nestes casos, o
tempo entre a ocorrência e a comunicação da emergência irá depender do local onde ocorreu a
emergência (área urbana ou rural), podendo haver variação no tempo
I. Na impossibilidade de entrar em contato com a CECOM e/ou CCE, avisar ao superior imediato via
celular, rádio ou ramal específico;
II. Descrever de forma mais precisa e objetiva possível a situação da emergência em andamento;
III. A comunicação deve ser clara, objetiva e breve, sendo proibidos conversa informal, alarme falso,
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Todo acidente caracterizado como emergência nas instalações fixas deve ser comunicado ao Gerente
da Unidade, que será responsável por acionar o PAE, disponibilizar os recursos e comunicar o evento e
acionar o Comando Unificado (Grupo de Gerenciamento de Crises) dependendo do tamanho e da
gravidade da emergência.
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Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve coordenar as coletas (incluindo fotos) e análise
de amostras;
Coordenador da Emergência (gerente da unidade) deve preparar relatório de avaliação dos impactos
ambientais ou gravidade do acidente.
Quando aplicável, gerente da unidade deve reportar o incidente e as ações tomadas aos órgãos de
controle ambiental e demais autoridades locais.
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COMANDO UNIFICADO
GRUPO DE GERENCIAMENTO PREVENÇÃO DE
RISCOS
DE CRISES
CC/CCE
RELAÇÕES JURÍDICO
INSTITUCIONAIS / RH
CONCESSÃO E CCO
ARRENDAMENTO
COMUNICAÇÃO / GESTÃO
IMPRENSA ECONÒMICA
/ SUPRIMENTOS
/ COMERCIAL
CONTROLE DE SERVIÇOS
DOCUMENTO COMPARTILHADOS
DONO DA
BRIGADA DE
OCORRÊNCIA
EMERGÊNCIA
COORDENADOR
LOCAL
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a. Assumir a direção geral de todas as ações ligadas à eliminação das causas da emergência, do
controle e do combate aos seus efeitos;
b. Solicitar às Áreas da VALE e à Sede da Companhia, recursos materiais e humanos complementares
de combate a emergências;
c. Definir quem são os coordenadores de cada Grupo de Apoio;
d. Manter a Diretoria informada sobre o desenvolvimento dos trabalhos;
e. Garantir a disponibilidade de recursos corporativos;
f. Fornecer, à imprensa e à comunidade envolvida, informações relativas à emergência e as medidas
de combate e controle implementadas, assessorado pelo Grupo de Comunicação Social.
g. Garantir que os comunicados oficiais reflitam a posição acordada com as autoridades públicas;
h. Garantir que as ações estejam de acordo com as orientações das autoridades públicas;
i. Estabelecer ações de proteção através da disponibilização de recursos da companhia, externos ou
de empresas contratadas, visando garantir a segurança das populações e medidas de assistência
social a pessoas impactadas pela emergência;
j. Encerrar as Operações, com anuência dos Órgãos Ambientais;
k. Fazer a análise crítica das Ações de Emergência e coordenar a geração de um Relatório Descritivo
da Emergência;
l. Assumir a direção geral de todas as ações ligadas à eliminação das causas da emergência, do
controle e do combate aos seus efeitos;
m. Solicitar à Diretoria da Companhia, recursos materiais e humanos complementares de combate a
emergências.
n. O procedimento para evacuação da comunidade em locais vulneráveis ao acidente ocorrido deve
ser realizado pelas autoridades públicas competentes.
12.2 CECOM
O Centro de Controle de Emergência e Comunicação é operado 24h/dia e trabalha em turno de
revezamento, sendo equipado com um ramal interno 193 e do telefone com ligações gratuitas 0800-
2850 193, que recebe as ligações externas. O CECOM é o primeiro elemento de cadeia de ações a
receber a comunicação de emergência, através dos recursos disponibilizados pela VALE, tendo função
principal fazer as devidas comunicações após a ocorrência da emergência para os responsáveis
conforme fluxo de comunicação, além de manter contato permanente via telefone com o Dono da
Ocorrência no local do acidente, para receber os pedidos de ajuda e coleta de informações.
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12.6 COMUNICAÇÃO
a. Contatar os meios de comunicação, sendo atribuição exclusiva desta gerência a divulgação de
informações, notas e esclarecimentos de informações à mídia, ou a delegação de um preposto para
tais atribuições;
b. Monitorar a mídia, repercussões e necessidades de outros posicionamentos da empresa;
c. Avaliar juntamente com os demais envolvidos na ocorrência, a condução das ações de
comunicação, a repercussão junto aos públicos de interesse e próximos passos.
d. Produzir notas e aprovar com a área responsável nos casos em que houver a necessidade de
posicionamento oficial junto a imprensa.
e. Analisar em qual categoria se enquadra a emergência e quais os riscos para a imagem empresarial;
12.7 JURÍDICO
a. Coordenar o conjunto de medidas a serem tomadas junto aos órgãos judiciais, bem como
assessorar as áreas internas pertinentes e acompanhar os trabalhos no local da ocorrência,
diretamente ou através de escritórios contratados;
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12.8 SUPRIMENTOS
a. Prover, acompanhar, distribuir e proceder de forma que todas as contratações ocorram no menor
tempo possível durante e após a ocorrência;
b. Efetuar a compra de recursos necessários, tais como: mangueiras, lonas, cordas, tambores etc.
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d. Orientar para o isolamento de área e sua evacuação dando especial atenção aos feridos, pessoas
idosas, pessoas com necessidades especiais, gestantes e crianças.
e. Manter contato permanente com o Dono da Ocorrência e com integrantes das equipes de controle
da emergência, para permitir a operacionalização de medidas de controle e apoio necessárias.
g. Informar aos órgãos externos e internos que chegarem ao local à situação atual e quaisquer perigos
potenciais.
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Nota: Os desligamentos que envolvem baixa tensão são realizados pela equipe do CSC e os
desligamentos envolvendo alta tensão são realizados pela equipe de Força e Energia do Porto.
12.17 BOMBEIROS
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12.19 INFRAESTRUTURA
a. Disponibilizar recursos de apoio, tais como (hospedagem, alimentação, transporte, tendas, água
potável, tambores para resíduos, caminhões comboio, pipa, de sucção etc.);
b. Disponibilizar em caráter preferencial os sistemas de controle (ETE, ETEQ, SAO etc.).
12.21.1 Supervisor/Coordenador
a. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência;
b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
c. Demarcar com o auxílio da Segurança do Trabalho a área de acesso restrito ao pessoal do socorro;
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12.21.2 Equipe
a. Ao chegar ao local da ocorrência, colocar-se à disposição do Dono da Ocorrência, só deixando o
local da emergência após a liberação deste;
b. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
c. Fazer as medições de explosividade ou de concentrações;
d. Dar socorro a loco ou vagões descarrilados de acordo com os procedimentos de atendimento
operacionais;
e. Prestar apoio no combate a princípio de incêndio;
f. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio
Ambiente.
g. Executar / Orientar as ações de:
h. Vedação de vazamentos;
i. Contenção de derrames;
j. Isolamento de área;
k. Destombamento do material rodante ou contêineres;
l. Recarregamento de contêineres ou de embalagens;
m. Reencarrilamento de material rodante;
n. Reparo de válvulas;
o. Reparo de vagões;
p. Transbordo de carga;
q. Prover iluminação adequada no local de emergência.
12.22.1 Supervisor/Técnico:
a. Adotar as medidas quanto à sinalização do tráfego de trens na área atingida;
b. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência;
c. Coordenar a equipe de recuperação da via durante a ocorrência de situação emergencial;
d. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
e. Informar ao Coordenador de Campo sobre a necessidade de recursos especiais necessários para
atendimento da emergência;
f. Auxiliar na contenção, no recolhimento e na destinação de resíduos junto à Equipe de Meio
Ambiente.
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12.24 ELETROELETRÔNICA
12.24.1 Supervisor/Técnico
a. Assumir a Coordenação Local da Emergência respeitando a ordem de preferência;
b. Coordenar e orientar a equipe de eletroeletrônica durante a ocorrência de situação emergencial;
c. Prestar os primeiros socorros às vítimas de emergência, se necessário;
d. Solicitar ao Coordenador de Campo os recursos especiais necessários para atendimento da
emergência.
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A Estrada de Ferro Carajás (EFC) possui uma estrutura de sistema de atendimento a emergências
organizado da seguinte forma:
Empresa responsável: ATLÂNTICA SERVIÇOS GERAIS LTDA,
Objeto: prestação de serviços de suporte técnico especializado e operacional em resgate; resgate e
salvamentos de vítimas de acidentes; emergências médicas e ambientais; prevenção e combate a
incêndio em instalações prediais, industriais, florestais, terminais portuários e complexos de estrada de
ferro, com utilização de veículos, materiais e equipamentos; operações de comunicação; coleta de
amostra para testagem toxicológica; implantação de ações de desenvolvimento continuado,
capacitação, treinamento dos empregados VALE e contratados; inspeção de equipamentos de
prevenção e combate a incêndio; atendimento e combate as emergências nas áreas de interesse VALE.
Os recursos a serem utilizados para atendimento aos possíveis cenários emergenciais incluem recursos
humanos, estruturais, materiais e de equipamentos conforme seguem descritos.
Bases de Atendimento a Emergências: A EFC possui 11 (onze) bases de emergência em sua extensão
e 01 (uma) no Ramal Ferroviário S11D, conforme a seguir:
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Cabe salientar que, as Bases de Atendimento a Emergência estão equipadas com veículos
especializados para o atendimento a emergências médicas, de brigada de incêndio e ambiental. A
seguir estão listadas as estruturas mínimas de recursos humanos, viaturas das bases de emergência e
o tempo resposta (TR).
NOTA: O tempo resposta de cada base, leva em consideração a saída da equipe de resposta tática da
sua base de origem até a chegada no local da ocorrência e tem como referência os Travessões únicos
(TU) da EFC.
13.1 BASE DE EMERGÊNCIA - SÃO LUIS/MA
Localizada no km 000 da EFC, construída em alvenaria, com paredes e pisos laváveis, com sistema de
ventilação natural através de janelas e artificial através de sistema de ar condicionados e sistema de
iluminação artificial.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Os recursos materiais que são utilizados para o atendimento das emergências estão distribuídos nas
Bases de Apoio e são transportados pela ferrovia ou rodovia caso haja necessidade. Os recursos
materiais transportados por ferrovia ficam sob a responsabilidade da área de emergênciae dispostos
nas bases de cada localidade..
O tempo resposta previsto de chegada da equipe de emergência e dos recursos materiais levam
A relação de equipamentos e materiais são mantidos atualizados em cada base de emergência ficando
sob responsabilidade da equipe de Brigada de Emergência e estão descritos como referência no Anexo
5 – Formulário para inventário de recursos.
Destaca-se que as bases de emergência são dotadas de turno de revezamento com efetivo em
prontidão de acordo com as possíveis necessidades, garantindo contingência adequada para primeira
resposta aos cenários de risco previamente mapeados neste documento.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Auxiliam nos procedimentos de contenção e transbordo de produtos do vagão acidentado para outro
vagão suporte e recuperação/manutenção do vagão “in loco”. Os trens de socorro possuem técnicos
fixos nas bases que ficam de prontidão para o atendimento a ocorrências ferroviárias.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Santa Inês
2
Nova Vida
Açailândia
3
Marabá
Parauapebas
4
Ramal Ferroviário S11D
Na imagem abaixo é apresentado um dos veículos denominado socorro rodoviário. Nesta foto é
possível visualizar os materiais e equipamentos utilizados para atendimento a emergências ferroviárias.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Material
Macaco hidráulico de 100 ton.
Par de encarriladeiras completo
Dormentes pequenos, pranchões
Talha de 2 toneladas
Conjunto oxicorte – Pequeno
Motobomba – Pequeno
Caixa de ferramenta completa
Macaco pé mole
Alavanca com pé de cabra
Marretas
Cunhas de madeiras
Graxa (kg)
Garfo para remoção de brita
Kit Primeiro Socorros
Lanternas
A EFC mantém contato comercial permanente com empresa de fornecimento de material para
atendimento emergencial, que lhe permite o fornecimento imediato de recursos adicionais, além
daqueles que mantém em estoque.
Além do fornecimento de materiais para uso em emergência e equipe treinada VALE, a EFC também
mantém contrato com a empresa terceirizada, especializada em atendimento a emergências, que pode
ser acionada conforme necessidade, operando 24hs por dia.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Os maquinistas possuem nas locomotivas bolsa com kit de emergência portátil para executar ações de
primeira resposta no local em caso de emergência, levando em consideração seu nível de capacitação.
A seguir estão listados os materiais mínimos do kit de emergência portátil.
Material
Bolsa impermeável Luva de vaqueta
Botina Sanitarista
Máscara facial Rolo de fita zebrada
Filtro para vapores orgânicos Lanterna anti-faísca
Óculos contra respingos Respiradores contra pó
Luva PVS pares Manta absorvente
Pilhas grandes
A Vale integra e participa do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Complexo Portuário de Itaqui, na cidade
de São Luis - MA , onde o objetivo é fornecer apoio com recursos humanos, materiais e informações
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
O kit de atendimento a primeiros socorros deve ser acondicionado em local apropriado, bem como o
trem de passageiro possui em um de seus carros (Carro PCD) sala climatizada e equipada, com:
Os equipamentos e materiais devem ser utilizados por pessoas treinadas para atendimento a
emergência.
1. Maca retrátil
2. Pia com água corrente
3. Cadeira de resgate
4. Prancha rígida
5. Algodão
6. Soro fisiológico
7. Bandagem triangular
8. Esparadrapo impermeável 10 cm x 4,5m
9. Rolo de atadura crepe de 15 cm de largura x 4,5 cm de comprimento
10. Rolo de atadura crepe de 10 cm de largura x 4,5 cm de comprimento
11. Rolo de atadura crepe de 20 cm de largura x 4,5 cm de comprimento
12. Luvas de procedimento (caixas)
13. Pacotes de gaze esterilizada
14. Álcool 70%
15. Seringa de 20cc sem agulha (para lavagem dos olhos)
16. Bolsa térmica (serve tanto para gelo, quanto para água morna)
17. Colar cervical reguláve
18. Tala flexível com velcro kit
19. Tala flexível moldável
20. Termômetro
21. Estetoscópio adulto
22. Aparelho de esfigmomanômetro adulto de fechamento por pinos (aparelho de pressão)
23. Compressas (tecido de algodão cru)
24. Pocket masck
25. Óculos de proteção
26. Conjunto de cinto octopus
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Desta forma, o Primeiro no Local da ocorrência deve fazer uma avaliação inicial de cenário, observando
e colhendo dados dos seguintes fatores:
Caso seja necessária a aproximação do vagão, contêiner ou embalagem avariada para a identificação
de informações iniciais, esta deve ser realizada de acordo com os seguintes procedimentos:
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Área de segurança
½ Distância a
favor do vento
Área de
Distância a favor
isolamento ½ Distância a
do vento
inicial favor do vento
Direção do vento
3
0
1
2
0
2
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
30
1202
Rótulo de Risco Painel de Segurança
De maneira geral, o Procedimento Geral de Ação de Controle de uma emergência deve passar por 6
(seis) etapas principais, sendo:
a. Procedimento de Avaliação;
b. Procedimento de Isolamento (Zonas de controle);
c. Procedimento de Aproximação;
d. Procedimento de Combate.
e. Procedimentos de Desocupação de Área.
f. Procedimentos de Contato com a Mídia (caso necessário, nesta etapa forneceremos informações a
pessoa autorizada de conversar com a mídia)
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da zona de
exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e vice-versa,
além de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hot line), deve
inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto. Esta
área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas etc.
Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem portar
Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação e/ou exposição
existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes com funções
diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por exemplo: a
equipe que irá estancar o vazamento pó de necessitar nível A de proteção, enquanto, a de resgate de
feridos apenas o nível B).
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Deve ser estabelecida uma fronteira entre a Zona de redução de Contaminação e a Zona de Suporte,
que é conhecida como Linha de Controle de Contaminação, e como a anterior deve possuir uma
entrada controlada (check point).
As pessoas que trabalham nesta zona, não necessitam de nível de proteção tão rígido quanto o da
Zona de Exclusão (área crítica), mas também não podem sair com as roupas de proteção que utilizaram
nesta zona para a área limpa.
Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela não existe necessidade de
utilização de EPI.
A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa área, depende de diversos fatores,
incluindo facilidade de acesso, direção de vento, área de trabalho disponível, entre outros.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
NOTA: O uso de equipamento de proteção Nível – A requer a avaliação constante de stress físico,
principalmente aqueles provocados pelo calor excessivo devido à utilização dessas vestimentas.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
NOTA: Em muitas situações a proteção Nível – B pode ser utilizada inicialmente, e após uma avaliação,
se for necessário, se passa para o Nível - A.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
A aproximação e passagem pelas Zonas de Controle deve ser realizada sempre pelos Pontos de
Acessos, sendo sempre levado em consideração:
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Na segunda o confinamento do produto liberado poderá precisar ser feito tanto na terra quanto em
algum corpo d’água atingido. No caso de vazamento em terra pode-se cavar uma trincheira para
armazenamento provisório de líquido derramado. No caso de sólidos, a retirada de material para
liberação da linha em local também provisório deve ser analisada. Caso haja risco de chuva em ambos
os casos deve ser providenciado cobertura da matéria com abertura de valas de drenagem, enquanto
se aguarda a chegada de outros recursos como bombas e tanques de armazenamento.
Para os vazamentos que atinjam corpos d’água, uma contenção imediata deve ser feita próxima a área
do vazamento. Outras contenções devem ser feitas prevendo as manchas fugitivas, bem como o
recolhimento e armazenamento desses produtos.
Para os produtos que apresentam características especificas quanto ao seu comportamento físico-
químico, a Equipe de Atendimento deve analisar e propor estratégias pertinentes ao controle desses
produtos, a partir da análise da Ficha de Informação de Produtos Químicos (FISPQ) e manual da
ABIQUIM ou similar.
Deve-se tomar um cuidado especial com produtos inflamáveis para evitar a ocorrência de incêndios.
Podemos citar as seguintes medidas com o intuito de prevenir incêndios:
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Para cada hipótese acidental e respectiva consequência foi estabelecido um protocolo de resposta. A
seguir estão relacionados os procedimentos gerais e específicos que podem ser detalhados nos Anexos
deste documento.
Esta etapa dos trabalhos de campo tem por finalidade o desenvolvimento de atividades voltadas para o
restabelecimento das condições normais das áreas afetadas pelo acidente, tanto do ponto de vista de
segurança, como ambiental. Embora estas ações sejam normalmente desenvolvidas num período pós-
emergencial, elas não podem ser esquecidas e devem contemplar, dentre outros, os seguintes
aspectos:
O Dono da Ocorrência com auxílio da equipe da brigada de emergência e grupo de apoio, deve analisar
o atendimento a emergência, verificando se a situação foi controlada. Uma vez não se obtendo o êxito
no controle da emergência com os recursos disponíveis, este deve analisar em conjunto com os outros
responsáveis na área o motivo da ineficiência da resposta e verificar a necessidade de novos recursos e
de um novo combate. Caso a situação esteja sob controle devem ser tomadas medidas para controlar o
impacto ambiental e reparar os danos causados pelo acidente.
27.2 AVALIAÇÃO DA ÁREA IMPACTADA
Caso o meio ambiente seja impactado pela emergência , devem ser avaliadas ações reparadoras para o
solo e para o corpo d’água que venham a ser atingidos e estas evidências devem constar no relatório de
análise crítica.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
O produto vazado deve ser confinado e recolhido antes de atingir corpos d’água. Na impossibilidade de
confinar o produto no solo e este atingir corpos d’água, este confinamento deverá ser feito na água com
recolhimento, limpeza e armazenamento do produto vazado, bem como os materiais contaminados pelo
produto.
Para os vazamentos que atinjam corpos d’água, uma contenção imediata deve ser feita próxima à área
do vazamento. Outras contenções devem ser feitas prevendo as manchas fugitivas.
No caso do vazamento se restringir a terra pode-se reduzir o impacto cavando uma vala paralela ao
produto que está escorrendo, impermeabilizá-la com lona, plástico ou manta absorvente. Concluída esta
operação, deve ser criada uma canaleta para direcionar a corredeira para a vala de armazenamento
temporário. O produto vazado deve permanecer na vala até a chegada de outros recursos como
bombas e tanques de armazenamento para que seja feita a destinação do produto até um local
adequado.
Deve-se realizar a transferência de inventário quando as avaliações e estudos técnicos mostrarem que
tal atividade se faz necessária.
A transferência de uma carga líquida deve ser realizada com o auxílio de mangotes, bombas e o outro
tanque para o recebimento. Deve-se também providenciar o aterramento para neutralizar eletricidade
estática, além da retirada de possíveis fontes de ignição.
27.5 COMUNICAÇÃO DO FIM DA EMERGÊNCIA
O Dono da Ocorrência deve informar oficialmente a todos os responsáveis o fim da emergência.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Deve ser realizado um levantamento da situação das vítimas do acidente, junto aos hospitais aos quais
estas foram encaminhadas. Este levantamento deve ser feito pelo setor de Saúde. Vale ressaltar que
deve ser feito o acompanhamento das vítimas após estas deixarem o hospital.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Para a fauna devem ser acionados especialistas para identificar, recolher, tratar, monitorar e repor ao
ambiente de origem ou similar às espécies afetadas.
Para a flora deve ser realizado estudo de impacto para determinação da área afetada, bem como as
espécies envolvidas para que seja elaborado um plano de restauração e monitoramento destas áreas.
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A unidade EFC possui um cronograma para realização dos simulados ao longo do ano, com o objetivo
de treinar toda a Brigada, testar a capacidade de resposta de todos os envolvidos e dos equipamentos
no atendimento de emergências.
Todos os treinamentos (incluindo reciclagens) e simulados são planejados pela Equipe de Apoio da
unidade EFC e devem ser registrados em lista de presença. Este controle é atualizado sempre que
necessário, para inclusão de novos cenários emergenciais, mudanças no planejamento e
complementação com as datas do que foi realizado ou de emergências reais ocorridas, e no mínimo
anualmente.
a. Hemorragias;
b. Ferimentos superficiais e profundos;
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Este programa tem como objetivo testar o fluxo de comunicação; os recursos de comunicação; avaliar a
capacidade de resposta a emergência das equipes Vale envolvidas; analisar os procedimentos de
atendimento adotados pela equipe Vale; analisar os recursos Vale aplicados para atendimento a
emergência; avaliar as oportunidades de melhorias e avaliar os pontos fortes.
Acompanhamento e gerenciamento dos simulados pode ser verificado conforme Anexo 3_Formulário
para cronograma de simulados PAE, no qual fica disponível nas bases de emergência.
Deve ser elaborado cronograma trianual para realização dos simulados contemplando os cenários
mapeados neste documento.
Além dos cenários identificados neste documento, recomenda-se realizar simulados de abandono de
área, que são programados pela própria área e conduzidos pelos Coordenadores de rota de fuga (para
instalações fixas).
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Considerações sobre os riscos gerados pelo próprio simulado e o destino dos resíduos gerados durante
a realização dos mesmos.
Os relatórios do planejamento, assim como as atas de reunião do planejamento e das avaliações devem
ser arquivadas..
Após a realização de cada simulado deve ser elaborada uma avaliação denominada Avaliação Geral de
Simulado, podendo ser utilizado o Anexo 6 (Formulário para relatório de análise crítica de
simulado) deste procedimento.
Os relatórios devem ser gerados com base nas informações consolidadas no campo.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
INÍCIO
REGISTRO:
PLANEJAMENTO ATA DE REUNIÃO DE PLANEJAMENTO
(Definir cenário de risco
conforme cronograma local)
REGISTRO:
RELATÓRIO DO SIMULADO
AVALIAÇÃO
FIM
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
Todos os exercícios de simulados realizados serão avaliados por meio do formulário “Checklist” de
Avaliações Simulados, Anexo 32_Check-list de Avaliação do Simulado.
Uma vez que o simulado ou a situação emergencial foi concluída, será elaborado um relatório contendo
descrição dos fatos relevantes, fotos, conclusão da Avaliação incluindo a efetividade do PAE e da
atuação da Brigada de Emergência, quanto ao tempo de repostas, recursos internos disponíveis, apoio
dos recursos externos e pontos de melhoria.
Caso seja necessário, um plano de ação será elaborado para melhoria de forma a minimizar os
impactos ambientais, socorro às vítimas e incomodo a vizinhança. O acompanhamento do plano de
ação é de responsabilidade do Gerente da unidade, Coordenador de Emergência e equipe de apoio.
As normas de Saúde e Segurança (S&S) da empresa devem ser cumpridas nas atividades previstas
neste Procedimento;
É obrigatório o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos empregados da EFC quando do
atendimento a emergências. A inobservância no cumprimento deste item será considerada falta grave e
sem atenuantes. A obrigatoriedade no uso destes recursos se faz necessário para evitar acidentes
pessoais, preservando assim a segurança dos empregados;
Também será obrigatório o uso de EPI por parte de terceiros que estejam em locais de atendimento a
emergência por parte da EFC, devendo ser providenciado os equipamentos para aqueles que
eventualmente não o possuam, tais como Autoridades Públicas em atividades de inspeção ou Imprensa.
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Plano de Atendimento a Emergência EFC
a. Respeito à vida
b. Manter a calma em quaisquer situações
c. Zelar pela sua segurança pessoal
d. Usar o EPI
e. Ser atencioso com o público externo
f. Tentar se colocar no lugar do outro, seja familiar de um acidentado, morador da comunidade ou
jornalista. Todos têm suas razões;
g. Não fornecer qualquer informação sobre a empresa para o público externo, sem autorização
superior;
h. No momento de uma emergência, não tentar explicar o motivo ou achar o culpado junto às pessoas
externas à ferrovia;
i. Registrar e encaminhar todas e quaisquer manifestações/ solicitação do público externo para a
analista de comunicação de sua Unidade;
j. Não autorizar fotos ou filmagens nas áreas da ferrovia;
k. Não dar entrevistas em nome da empresa, mas anotar o nome do jornalista e do veículo que te
abordou e repassar para a Assessoria de Imprensa;
l. Confiar apenas em informações oficiais da empresa;
m. Manter-se informado e compartilhar com seu superior imediato sobre dúvidas, esclarecimentos,
problemas na linha e demais questões.
Este Plano deve ser revisado de 30 em 30 dias nos quadros de pessoas e entidades a serem
comunicadas em casos de emergência.
Fica sob a responsabilidade do Dono da Ocorrência a decisão de chamar recursos externos para
auxiliar no atendimento a emergência.
Quando houver dúvidas sobre as responsabilidades não citadas explicitamente na estrutura, fica a
cargo do Dono da Ocorrência a definição dos responsáveis. Estes devem acatar e cumprir estas
definições.
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Todas as compras e/ ou contratações, relacionadas ao atendimento do acidente, devem ser feitas pela
área de Suprimentos.
O deslocamento ao local do acidente deve ser feito o mais rápido possível, mesmo que alguns recursos
necessários tenham previsão de chegada em algumas horas.
É proibido passar informações sobre o acidente a qualquer pessoa externa à ferrovia, a menos que
orientado e autorizado pela área de comunicação.
Quando abordado por pessoas externas à ferrovia (imprensa, polícia etc.), direcionar os mesmos para o
Dono da Ocorrência ou para profissional da área de Comunicação/ Imprensa.
37. ANEXOS
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38 ELABORADORES
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