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NR 31.

7 AGROTÓXICOS,
ADITIVOS, ADJUVANTES E
PRODUTOS AFINS
Nosso compromisso!!

• Somente se ausentar a sala quando for


realmente necessário;
• Uso de celular somente para situações onde
não seja possível postergar;
• Dúvidas podem ser tiradas a qualquer
momento;
INTRODUÇÃO

• Com o crescimento constante da população humana mundial


houve a necessidade de produção de mais alimentos, diante
desse cenário desenvolveu-se novas tecnologias que abrange
desde o preparo do solo até a colheita, a fim de suprir toda a
demanda.
• Entre essas tecnologias estão os agrotóxicos, utilizados no
combate as doenças, pragas e plantas daninhas, fatores que
contribui para a perda na produtividade.
• Para realizar o manuseio dos agrotóxicos é imprescindível a
capacitação dos trabalhadores, quanto à forma correta e
segura para sua utilização, visando a preservação da saúde
dos profissionais, consumidores e meio ambiente.
INTRODUÇÃO

• Os agrotóxicos, assim como qualquer outro produto químico,


devem ser utilizados de forma segura, objetivando preservar a
integridade física dos trabalhadores e o meio ambiente. Dessa
forma os riscos à saúde necessitam ser evitados e minimizados,
seguindo sempre as legislações e padrões de segurança.

• Este treinamento tem como objetivo garantir que toda equipe


adquira conhecimento sobre os defensivos agrícolas, a fim de
utilizarem em sua rotina diária.

• Conscientizar o trabalhador sobre a importância das normas de


segurança e utilização do Equipamento de Proteção Individual.
O QUE SÃO AGROTÓXICOS

No Brasil, a palavra agrotóxico passou


a ser utilizada para denominar os
venenos agrícolas, colocando em
evidência a toxidade desses produtos
ao meio ambiente e à saúde humana.

Agrotóxicos, também conhecidos


como agroquímicos, são largamente
utilizados em monoculturas como
forma de conter doenças e pragas nas
produções agrícolas.
ADITIVOS, ADJUVANTES E
PRODUTOS AFINS;
De acordo com o Decreto No 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002.
Art. 1o Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:

I. Aditivo - substância ou produto adicionado a agrotóxicos, componentes e afins, para


melhorar sua ação, função, durabilidade, estabilidade e detecção ou para facilitar o
processo de produção;
II. Adjuvante - produto utilizado em mistura com produtos formulados para melhorar a
sua aplicação;
III. Agrotóxicos e afins - produtos e agentes de processos físicos, químicos ou
biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e
beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas,
nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e
industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de
preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as
substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores
e inibidores de crescimento.
Os aditivos são compostos presentes na formulação dos
agroquímicos.

• Os adjuvantes são produtos adicionados a calda de pulverização,


e tem como objetivo aumentar a eficiência dos defensivos ou até
mesmo modificar as propriedades para melhorar a aplicação. Eles
precisam ser misturados na formulação ou na calda do
agrotóxico.

• Os adjuvantes são divididos em dois grupos, os surfactantes,


responsáveis por alterar as propriedades dos defensivos e os
aditivos, que aumentam a absorção da calda.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS
CONHECIMENTO DAS FORMAS DE
EXPOSIÇÃO DIRETA E INDIRETA
31.1 Objetivo
31.1.1 Esta Norma Regulamentadora – NR tem por objetivo estabelecer
os preceitos a serem observados na organização e no ambiente de
trabalho rural, de forma a tornar compatível o planejamento e o
desenvolvimento das atividades do setor com a prevenção de acidentes
e doenças relacionadas ao trabalho rural.
31.2 Campo de Aplicação - Obrigações e Competências – Das
Responsabilidades
31.2.1 Esta Norma se aplica a quaisquer atividades da agricultura,
pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura, verificadas as
formas de relações de trabalho e emprego e o local das atividades.
AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS
ANTES DA NR 31
• As atividades agrícolas antes das legislações e normas
de segurança, eram realizadas de forma precária, não
existia uma estrutura e equipamentos que protegiam e
evitavam os riscos para a saúde do trabalhador.
AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS
DEPOIS DA NR 31

• Com a criação das normas regulamentadoras, as condições


de trabalho se tornaram mais adequadas, visando a
preservação da saúde e segurança do trabalhador.
ACIDENTE DE TRABALHO

No Artigo 19 da Lei no 8.213 (BRASIL,


1991) estabelece que:
Art. 19. Acidente do trabalho é o que
ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
de empresa ou de empregador doméstico
ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11
desta Lei, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.
(Redação dada pela Lei Complementar no
150, de 2015).
NR 31.7 AGROTÓXICOS, ADITIVOS,
ADJUVANTES E PRODUTOS AFINS

31.7.1 Para fins desta Norma, consideram-se:


a) trabalhadores em exposição direta, os que manipulam os agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins, em qualquer uma das etapas de
armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte e
descontaminação de equipamentos e vestimentas; e
b) trabalhadores em exposição indireta, os que não manipulam diretamente
os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, mas circulam e
desempenham suas atividades de trabalho em áreas vizinhas aos locais
onde se faz a manipulação dos agrotóxicos em qualquer uma das etapas
de armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte e
descontaminação de equipamentos e vestimentas, ou, ainda, os que
desempenham atividades de trabalho em áreas recém-tratadas.
31.7.1.1 Para fins desta NR, o transporte e o armazenamento de embalagens
lacradas e não violadas são considerados como exposição indireta.
31.7.3 São vedados:

a) a manipulação de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e


produtos afins que não estejam registrados e autorizados pelos
órgãos governamentais competentes;
b) a manipulação de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e
produtos afins por menores de 18 (dezoito) anos, por maiores de
60 (sessenta) anos e por mulheres gestantes e em período de
lactação;
c) a manipulação de quaisquer agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e
produtos afins, nos ambientes de trabalho, em desacordo com a
receita e as indicações do rótulo e bula, previstos em legislação
vigente;
d) o trabalho em áreas recém-tratadas antes do término do
intervalo de reentrada estabelecido nos rótulos dos produtos,
salvo com o uso de equipamento de proteção recomendado;
e) a entrada e a permanência de qualquer pessoa na área a ser
tratada durante a pulverização aérea;
f) a entrada e a permanência de qualquer pessoa na área a ser
tratada durante a aplicação de agrotóxicos em cultivos
protegidos, exceto o aplicador;
g) o uso de roupas pessoais quando da aplicação de agrotóxicos;
h) a reutilização, para qualquer fim, das embalagens vazias de
agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins, incluindo as
respectivas tampas, cuja destinação final deve atender à
legislação vigente;
i) a armazenagem de embalagens vazias ou cheias de agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins, em desacordo com o
estabelecido na bula do fabricante;
j) o transporte de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins
em um mesmo compartimento que contenha alimentos, rações,
forragens, utensílios de uso pessoal e doméstico;
k) o uso de tanque utilizado no transporte de agrotóxicos, mesmo
que higienizado, para transporte de água potável ou qualquer
outro produto destinado ao consumo humano ou de animais;
l) a lavagem de veículos transportadores de agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins em coleções de água; e
m) o transporte simultâneo de trabalhadores e agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins em veículos que não possuam
compartimentos estanques projetados para tal fim.
AQUISIÇÃO DE AGROQUIMICOS
• Antes de comprar o produto, é fundamental consultar um Engenheiro
Agrônomo para fazer uma avaliação correta dos problemas da lavoura,
como o ataque de pragas, doenças e plantas daninhas.
• A aquisição de um produto é feita mediante a apresentação do Receituário
Agronômico.
• Exija e guarde a nota fiscal.
• Adquira produtos com lacres e rótulos em ótimo estado de conservação,
não compre se a embalagem estiver danificada.
• Analise se as informações do rótulo e da bula estão legíveis.
• Certifique-se sobre o prazo de validade do agrotóxico.
• Verifique o tipo de formulação, e se o produto tem dosadores na medida
correta.
• Observe se o produto oferece segurança no manuseio e inteirar-se de sua
classe toxicológica.
• Adquira somente em lojas autorizadas e a quantidade necessária.
• Informe-se sobre o local de devolução da embalagem vazia.
REGULAMENTAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO
EXPOSIÇÃO DIRETA

• A exposição direta ocorre quando o trabalhador


manipula o agrotóxico, seja no armazenamento,
na aplicação ou descarte.
ARMAZENAMENTO
3.7.14 As edificações destinadas ao armazenamento de agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins devem:
a) ter paredes e cobertura resistentes;
b) ter acesso restrito aos trabalhadores devidamente capacitados a
manusear os referidos produtos;
c) possuir ventilação, comunicando-se exclusivamente com o exterior
e dotada de proteção que não permita o acesso de animais;
d) ter afixadas placas ou cartazes com símbolos de perigo;
e) possibilitar a limpeza e descontaminação; e
f) estar situadas a mais de 15 (quinze) metros das habitações e locais
onde são conservados ou consumidos alimentos, medicamentos ou
outros materiais.
ARMAZENAMENTO

31.7.14.1 A distância de fontes e cursos de água às edificações de


armazenamento de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos
afins deve atender às normas da legislação vigente.
31.7.15 O armazenamento deve obedecer às normas da legislação
vigente, às especificações do fabricante constantes dos rótulos e
bulas e às seguintes recomendações básicas:
a) as embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando-
se contato com o piso, e mantendo-se as pilhas estáveis e
afastadas das paredes e do teto, ou nos armários de que trata
o subitem 31.7.16 desta Norma; e
b) os produtos inflamáveis devem ser mantidos em local
ventilado, protegido contra centelhas e outras fontes de
combustão.
REGULAMENTAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

31.7.16 O armazenamento de agrotóxicos, aditivos e adjuvantes e


produtos afins até o limite de 100 (cem) litros ou 100 (cem) quilos,
ou a somatória de litros e quilos considerados conjuntamente, pode
ser feito em armários de uso exclusivo, trancados e abrigados de sol
e intempéries, confeccionados de material resistente que permita
higienização e não propicie a propagação de chamas, localizados
fora de moradias, áreas de vivência e áreas administrativas,
respeitadas as alíneas “b” e “d” do subitem 31.7.14 desta Norma,
desde que obedecidos os seguintes requisitos:
REGULAMENTAÇÃO,
FISCALIZAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

a) não estar localizado em meio de passagem de pessoas ou


veículos;
b) não guardar produtos químicos incompatíveis juntos em um
mesmo armário; e
c) estar fixados em paredes ou piso de forma a evitar o risco de
tombamento.
EMBALAGEM COM VAZAMENTO

IMPORTANTE

Caso ocorra o rompimento das embalagens, essas devem


receber uma capa de proteção, de preferência de plástico, com
o intuito de evitar o vazamento, e entrar em contato com o local
em que o produto foi adquirido.
TRANSPORTE DE PRODUTOS

31.7.17 Os agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e produtos afins devem


ser transportados em recipientes rotulados, resistentes e
hermeticamente fechados.

31.7.17.1 Os veículos utilizados para transporte de agrotóxicos,


aditivos, adjuvantes e produtos afins devem ser higienizados e
descontaminados sempre que forem destinados para outros fins.
TRANSPORTE DE PRODUTOS

• Transporte o agrotóxico em veículo recomendado, que é do tipo


caminhonete, sendo proibido o transporte na cabine ou na carroceria
quando esta transportar pessoas, animais, rações, alimentos ou
medicamentos;
• Organize os agrotóxicos de forma segura, não ultrapassando o limite
máximo da altura da carroceria, e os proteja com lona impermeável;
• Informe na revenda se os produtos adquiridos estão dentro da
quantidade isenta para o transporte (limite de isenção). Caso contrário
será necessário contratar empresa especializada em transporte de
agrotóxicos;
• Transporte somente embalagens intactas (não danificadas ou com
vazamento) e dentro do prazo de validade;
• Transporte agrotóxicos sempre com os seguintes documentos: nota fiscal,
receituário agronômico, ficha de emergência e envelope para transporte.
TRANSPORTE DE PRODUTOS
APLICAÇÃO

A correta aplicação dos agrotóxicos, resulta no controle de pragas,


doenças e plantas daninhas. Quando não aplicados corretamente, os
prejuízos são ainda maiores, tanto para o empregador, quanto para a
saúde do trabalhador e o meio ambiente.
CUIDADOS ANTES DA APLICAÇÃO
• A temperatura deve estar menor do que 30° (trinta graus Celsius);
• A umidade do ar deve estar no mínimo 55%;
• Velocidade do vento de 3 a 10 km/h;
• Realize a aplicação de preferência nos horários mais frescos do dia;
• Em dias chuvosos não faça a aplicação;
• Fique atento a velocidade do ar próximo à altura do bico, a fim de
evitar o deslocamento da calda fora do alvo especificado, esse
fenômeno é caracterizado como deriva.
APLICAÇÃO

31.7.7 O empregador rural ou equiparado deve disponibilizar a todos os


trabalhadores informações sobre o uso de agrotóxicos, aditivos,
adjuvantes e produtos afins no estabelecimento, abordando os seguintes
aspectos:
a) área tratada: descrição das características gerais da área, da
localização, e do tipo de aplicação a ser feita, incluindo o
equipamento a ser utilizado;
b) nome comercial do produto utilizado;
c) classificação toxicológica;
d) data e hora da aplicação;
APLICAÇÃO

e) intervalo de reentrada;
f) intervalo de segurança/período de carência;
g) medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em
exposição direta e indireta; e
h) medidas a serem adotadas em caso de intoxicação.
APLICAÇÃO

31.7.8 O empregador rural ou equiparado deve sinalizar as áreas


tratadas, informando o período de reentrada.

INFORMAÇÕES BASÍCAS A PARA REENTRADA:


PRODUTO APLICADO:_____________________
FABRICANTE:____________________________
DATA DE APLICAÇÃO: _____________________
PERÍODO DE CARENCIA (DIAS):______________
REENTRATA:_____________________________
APLICAÇÃO

31.7.10 Os equipamentos de aplicação dos agrotóxicos, aditivos,


adjuvantes e produtos afins devem ser:

a) mantidos e conservados em condições de funcionamento,


sem vazamentos;
b) inspecionados antes de cada aplicação;
c) utilizados para a finalidade indicada; e
d) operados dentro dos limites, especificações e orientações
técnicas.
APLICAÇÃO

31.7.11 A conservação, manutenção e limpeza dos


equipamentos utilizados para aplicação de agrotóxicos,
aditivos, adjuvantes e produtos afins só podem ser
realizadas por pessoas previamente capacitadas e
protegidas.

3.7.12 A limpeza dos equipamentos deve ser executada de


forma a não contaminar poços, rios, córregos e quaisquer
outras coleções de água.
APLICAÇÃO

• Sempre consulte a bula, rótulos e folhetos informativos;


• Leia as indicações dos rótulos para analfabetos,
certificando-se de que a leitura foi compreendida;
• Faça a manutenção e a regulagem do pulverizador;
• Auxilie a aplicação de defensivos agrícolas com adjuvantes;
• Realize a limpeza dos equipamentos;
• Em caso de dúvidas sobre a aplicação, consulte um
Engenheiro Agrônomo.
APLICAÇÃO

CUIDADOS DURANTE A APLICAÇÃO


• Não aplique o produto próximo a residências, lagos, rios,
represas e nascentes;
• Não desentupa o bico com a boca;
• Proibido comer, beber e fumar durante o manuseio e a
aplicação do agrotóxico;
• Animais e pessoas sem equipamentos de proteção
individual não poderão entrar no local durante e após a
aplicação;
APLICAÇÃO

• Caso estiver com problemas de saúde ou ferimentos expostos


não manipule ou aplique o produto;
• Mantenha constante o bombeamento do agrotóxico, as
passadas e o bico a 30 cm do alvo;
• Importante manter o controle da deriva, ela pode ocorrer por
causa do vento, vaporização do produto ou escorrimento.
Esse evento é considerado uma das principais causas de
contaminação do aplicador, do ambiente e de resultados
indesejados nas aplicações;
• O cálculo do produto é necessário para evitar sobras quando
finalizada a rotina de trabalho.
APLICAÇÃO

• CUIDADOS APÓS A APLICAÇÃO DOS AGROTÓXICOS


• Os períodos de reentrada no local da aplicação e o de carência,
são fundamentais para evitar a contaminação do trabalhador e
do produto que será colhido.
• O período de reentrada corresponde ao número de dias após a
aplicação em que é proibida a entrada de pessoas sem os
equipamentos de proteção no local aplicado. Essa orientação
deve ser apresentada pelo empregador e consta no rótulo e na
bula do produto.
• Já o período de carência ou intervalo de segurança corresponde
ao número de dias a ser respeitado entre a última aplicação do
produto e a colheita. Importante cumprir este prazo, para que
não haja nenhum resíduo acima do que é permitido no produto
a ser colhido.
PRODUTO VENCIDO OU
IMPROPRIO PARA USO

• Caso o produto esteja vencido, o comprador precisa


informar a loja ou o fabricante;
• O produto deve ser devolvido para o fabricante ou local que
recebam as embalagens vazias, conforme orientação do
fabricante;
• São responsabilidades do comprador os custos para a
devolução do produto, como o transporte até a loja.
EMBALAGENS DE AGROQUIMICOS

As embalagens dos agrotóxicos são caracterizadas em


dois tipos, sendo as não laváveis e as laváveis.
EMBALAGENS DE AGROQUIMICOS

Embalagens não laváveis


Também existem as flexíveis e as
secundárias.

As flexíveis são definidas como as que


entram em contato direto com o produto
e não podem ser lavadas.

Exemplo: Sacos plásticos, sacos de papel,


sacos plásticos metalizados ou mistos.
EMBALAGENS DE AGROQUIMICOS

Embalagens não laváveis


• As secundárias são definidas como
aquelas que não entram em contato
direto com os produtos. Exemplo: Caixas
de papelão utilizadas para o transporte de
outras embalagens de agrotóxicos.
EMBALAGENS DE AGROQUIMICOS
Embalagens laváveis
• São as rígidas na qual acondicionam as
formulações líquidas dos agrotóxicos para serem
diluídas em água.

Exemplo: Embalagens plásticas, metálicas e de


vidros.
DEVOLUÇÃO
• Logo após o uso, as embalagens devem ser preparadas para serem
devolvidas, conforme seu tipo.
IMPORTANTE
• O agricultor poderá levar multa e responder por crimes ambientais, caso as
embalagens não forem devolvidas ou preparadas de forma correta para a
devolução.
Preparo das embalagens não laváveis para devolução:
Embalagens rígidas não laváveis
• Essas embalagens devem ser tampadas e colocadas na própria caixa utilizada
para o transporte do produto e não devem ser perfuradas.
• As tampas quando não forem rosqueadas nas embalagens, devem ser
colocadas dentro de um saco plástico específico para essa finalidade, mais
conhecido como embalagem de resgate. E deve ser obtida com o
revendedor.
DEVOLUÇÃO
DEVOLUÇÃO

Embalagens flexíveis
• Elas devem ser esvaziadas totalmente após o
uso e colocadas dentro da embalagem de
resgate, lacrada e identificada.
DEVOLUÇÃO

Embalagens secundárias
• Podem ser utilizadas para colocar as
embalagens rígidas e devem ser guardadas de
forma isolada das embalagens que estão
contaminadas.
DEVOLUÇÃO
Preparo das embalagens laváveis para devolução
• Após serem esvaziadas no tanque do pulverizador devem ser
lavadas, através da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão e
devolvidas no local apropriado sinalizado na nota fiscal do produto.
• A correta devolução dessas embalagens colabora para a preservação
do meio ambiente e da saúde do trabalhador e proporciona a
economia do produto. E se lavadas corretamente podem ser
recicladas e transformadas em outros objetos.

Importante lembrar que as embalagens devem ser lavadas no


momento em que estiver realizando a preparação da calda, para que
essa água da lavagem seja despejada no próprio pulverizador.
Não aproveitar esses resíduos da lavagem que ficam na
embalagem podem ocasionar a contaminação do meio ambiente.
TRIPLICE LAVAGEM

1. Lave bem as embalagens


⁻ É necessário, primeiro, esvaziar completamente as
embalagens no tanque do pulverizador. Depois,
deve-se adicionar água limpa em até um quarto do
volume do frasco, tampe e agite por 30 segundos.
Esta água também deve ser jogada no tanque do
pulverizador. Repita a operação três vezes.
TRIPLICE LAVAGEM
2. Corte e faça furos para torná-las inutilizáveis
⁻ Após passarem pelo processo da tríplice lavagem, todas as
embalagens devem ser inutilizadas (danificadas para que não
sejam usadas como recipiente novamente). Para isso, corte o
fundo da embalagem ou faça furos no fundo, atentando para
ter a certeza de que ela não terá mais utilidade.
3. Leve a embalagem a um lugar apropriado
⁻ Armazene os frascos lavados e inutilizados em um local
adequado, coberto e trancado, e verifique com o revendedor
do produto se ele pode recolher as embalagens, ou se você
deve levá-las até um local indicado, geralmente um posto de
recebimento ou na própria loja, respeitando a exigência de
até um ano.
Lembrando que as embalagens vazias devem ficar separadas
das cheias.
TRIPLICE LAVAGEM
4. Devolução de recipientes
⁻ Todos os recipientes devolvidos – diretamente ou através da revenda –
devem seguir para uma central de recebimento, credenciadas pelo
Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV).
Caso sobre produto na embalagem, a mesma poderá ser devolvida até
seis meses após o vencimento.
5. Guarde o comprovante
⁻ É muito importante guardar o comprovante de devolução das
embalagens.

Este documento deve ser apresentado sempre que a fiscalização for até
a propriedade, garantindo que o produtor não sofra nenhuma punição.
LAVAGEM SOB PRESSÃO

Esse tipo de lavagem é realizada apenas em pulverizadores e com


acessórios adequados para esse objetivo.
1. Esvazie todo o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;
2. Encaixe a embalagem vazia no local indicado no dispositivo do
lavador instalado no pulverizador;
3. Libere o jato de água limpa através de um mecanismo de
acionamento;
4. Destine o jato de água internamente na embalagem, realizando
uma movimentação circular, por 30 segundos.
5. Mova a água da lavagem através de um dispositivo próprio para o
tanque do pulverizador.
6. Perfure o fundo da embalagem, tornando-a inutilizável.
MÓDULO 3
Conhecimento de sinais e sintomas de intoxicação e
medidas de primeiros socorros.

TOXICOLOGIA

• A toxicologia analisa os efeitos das diversas


substâncias químicas sobre os organismos vivos, seja
humano, animal ou ambiente, observando seus
danos e benefícios a curto e longo prazo.
• O seu principal objetivo é evitar que efeitos nocivos
das substâncias que utilizamos possam afetar a nossa
saúde ou o meio ambiente.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA
DOS AGROQUIMICOS
CLASSIFICAÇÃO DE
PERICULOSIDADE AMBIENTAL

CLASSE PERICULOSIDADE
CLASSE I Altamente perigoso ao meio ambiente
CLASSE II Muito perigoso ao meio ambiente
CLASSE III Perigoso ao meio ambiente
CLASSE IV Pouco perigoso ao meio ambiente
Importante: A classificação toxicológica pode
ser diferente da classificação de periculosidade
ambiental

Extremamente Muito perigoso ao


tóxico aos humanos meio ambiente
RISCO NO USO DOS AGROQUIMICOS

• Risco é a probabilidade de algum evento, como a aplicação de


agrotóxicos, causar danos a saúde do trabalhador.
• Ele depende da ação entre a toxidade, ou seja, a classe
toxicológica do agrotóxico e a exposição do trabalhador, se o
mesmo está utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
EPI ́s.
INTOXICAÇÃO

31.7.9 O trabalhador que apresentar sintomas de intoxicação


deve ser imediatamente afastado das atividades e transportado
para atendimento médico, juntamente com as informações
contidas nos rótulos e bulas dos agrotóxicos, aditivos, adjuvantes e
produtos afins aos quais tenha sido exposto.
INTOXICAÇÃO

Principais vias de penetração no corpo humano:


VIA ORAL

• É uma via particularmente perigosa, mas a penetração pode ser simples.


• Acontece quando o trabalhador decide se alimentar, fumar ou beber no
momento em que está realizando o manuseio, aplicação ou preparação
da calda.
• Ocorre também quando o trabalhador inala as névoas, pós, gases e
fumaças, ingere alimentos contaminados por agrotóxicos, limpa bicos
ou secciona produtos com a boca.
VIA ORAL

CUIDADOS
• Não comer, beber ou fumar sem lavar bem as mãos.
• Guardar os produtos sempre em suas embalagens originais, nunca em
recipientes domésticos.
• Evitar a contaminação, não transportar e não armazenar junto com
alimentos.
• Manter os produtos armazenados em lugar seguro, sempre trancados.
VIA DERMICA

• Os agrotóxicos podem ser irritantes ou cáusticos à pele, penetrando


através dela, no momento da aplicação, manuseio ou preparo.
CUIDADOS
• Não expor a pele ao contato direto com o produto. Mãos, braços e
cabeça são, geralmente mais vulneráveis.
• Não usar roupas de proteção contaminadas, rasgadas ou perfuradas.
• Evitar exposição contínua ao produto.
• Em caso de contaminação da pele, lave imediatamente as partes
atingidas com água e sabão.
• Retire imediatamente as roupas contaminadas e lave as partes do corpo
que foram atingidas.
VIA RESPIRATÓRIA
• A intoxicação acontece no momento da preparação, manuseio e
aplicação do produto, através da inalação pelo nariz de névoas, pós,
fumaças e gases, atingindo os pulmões.
CUIDADOS
• Para impedir a passagem de partículas, névoas ou vapores orgânicos
através do nariz ate os pulmões é importante:
• Assegurar-se de que existe uma boa ventilação nos locais de
armazenamento dos produtos.
• Usar respiradores apropriados em todas as operações quando houver
esta recomendação no rótulo.
• Não utilizar operações de tratamento e armazenamento de sementes
tratadas com produtos fitossanitários em locais pouco arejados e sem
uma boa ventilação.
VIA OCULAR

• Ocorre no momento da preparação, aplicação e manuseio, quando as


névoas, gases, fumaças ou respingos tem contato com os olhos.
• Se os respingos dos produtos atingirem os olhos, lave-os imediatamente
e cuidadosamente com bastante água corrente.
• Caso a irritação dos olhos seja grave, leve o acidentado a um médico.
SINAIS E SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO

• Sintomas de Intoxicação podem não aparecer de imediato. Deve-se


prestara tenção à possível ocorrência desses sintomas, para que possam
ser relatados com precisão. A pessoa intoxicada pode apresentar as
seguintes alterações:
• Fala com frases desconexas;
• Tremores no corpo;
• Indisposição, fraqueza e mal estar, dor de cabeça, tonturas, alterações
visuais;
• Náuseas, vômitos, cólicas abdominais;
• Queimaduras e alterações da pele;
• Irritação de nariz, garganta e olhos, provocando tosse e lágrimas.
CONTAMINAÇÃO AGUDA E CRÔNICA

•Contaminação Aguda - Manifesta-se através de um conjunto de sinais e


sintomas, que se apresentam de forma súbita, alguns minutos ou algumas
horas após a exposição excessiva de um indivíduo ou de um grupo de
pessoas a um agrotóxico.
•Contaminação Crônica - Surgem no decorrer de repetidas exposições ao
toxicante, que normalmente ocorrem durante longos períodos de tempo.
PRIMEIROS SOCORROS

• A maioria dos casos de contaminação por agrotóxicos são


consequências de falhas realizadas durante as etapas de transporte,
armazenamento, aplicação, manuseio, embalagens de agrotóxicos,
descontaminação de equipamentos e uso incorreto de EPI ́s e são
causados por falta de atenção e informação do trabalhador.
• A demora no atendimento ao trabalhador com sintomas de intoxicação
ocorre pela distância entre o local de trabalho e o hospital. No entanto,
os primeiros socorros realizados por pessoas com conhecimentos
básicos são essenciais enquanto aguarda o atendimento por uma
equipe médica especializada.
PRIMEIROS SOCORROS

ATENÇÃO
1. Todas as embalagens de agrotóxicos possuem informações sobre as
medidas de primeiros socorros, no rótulo e na bula.

2. Para orientar os usuários sobre as medidas a serem tomadas em


casos de contaminação, os fabricantes de agrotóxicos disponibilizam
telefones de emergência 24h.
PRIMEIROS SOCORROS

• Procedimentos para casos de intoxicação


• A rapidez no atendimento é vital, remova imediatamente a pessoa
suspeita de intoxicação para fora da área de trabalho e procure um
médico.
• Siga as instruções de primeiros socorros para atendimento ao
trabalhador de acordo com o que está descrito no rótulo e na bula.
• Dê banho no trabalhador e coloque roupas limpas, encaminhe-o para o
hospital mais próximo. Apresente ao médico ou enfermeira os rótulos
ou bulas do produto em questão.
• Assim que chegar ao serviço de saúde ligue para o telefone de
emergência do fabricante do produto, para que o mesmo informe ao
médico sobre a toxicologia do produto.
PRIMEIROS SOCORROS

IMPORTANTE
Os trabalhadores que apresentarem suspeita de intoxicação devem
imediatamente procurar um atendimento médico, não devem aguardar os
sintomas intensificarem.
DESCONTAMINAÇÃO DA PELE

Procedimentos
• Retire as roupas contaminadas;
• Antes de iniciar qualquer procedimento leia o rótulo ou a bula do
produto para verificar sobre as recomendações de primeiros socorros, e
caso não tenha nenhuma contraindicação lave a parte do corpo
contaminada com água e sabão. Após isso, seque com um pano limpo e
vista roupas limpas.
• Importante lembrar que se a contaminação atingir uma grande parte do
corpo, o recomendado é tomar um banho, lavando bem atrás das
orelhas, axilas, couro cabeludo, braços, mãos e unhas.
DESITOXICAÇÃO DOS OLHOS

Procedimentos
Sempre consulte a bula ou o rótulo do produto antes de qualquer atitude,
lave o olho atingido com bastante água corrente e limpa, de maneira
cuidadosa e encaminhe-o ao médico.
DECONTAMINAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS

Procedimentos
• Realize a abertura de portas e janelas antes de entrar em local fechado
que contenha a presença de agrotóxicos, com o objetivo de ventilar o
ambiente.
• Caso ocorra a intoxicação por inalação, é necessário levar o trabalhador
para outro ambiente fresco e ventilado, longe do produto, afrouxar as
roupas para que consiga respirar melhor e procurar imediatamente um
serviço de saúde. Nas situações em que as roupas estiverem
contaminadas, devem ser retiradas.
DESCONTAMINAÇÃO EM CASO DE INGESTÃO

Procedimentos
• Nessas situações procurar atendimento médico o mais rápido possível.
• Os tratamentos e antídotos só devem ser administrados por
profissionais qualificados.
• Consulte a bula do produto utilizado para provocar o vômito ou não.
CASOS GRAVES DE INTOXICAÇÃO

Procedimentos
• Condutas que devem ser tomadas com o trabalhador gravemente
intoxicado, até o encaminhamento para o serviço médico:
• Trabalhador desacordado: Deve ser deitado com o corpo virado de lado,
colocando um apoio na cabeça para que fique levantada e as vias aéreas
desobstruídas.
• Trabalhador com convulsão: Tomar todos os cuidados necessários para
que o trabalhador não bata a cabeça.
• Trabalhador com febre: Para minimizar o efeito da febre, umedeça com
um pano úmido o corpo do mesmo.
CASOS DE INTOXICAÇÃO

• Em todos os casos de intoxicação, sempre leia a bula ou o rótulo antes


de iniciar qualquer procedimento.
• Encaminhe o trabalhador o mais breve para o atendimento médico
especializado, não realize nenhuma atitude precipitada que possa
comprometer a saúde do trabalhador.
Rotulagem e sinalização de segurança;

Medidas higiênicas durante e após o trabalho.


ROTULO DAS EMBALAGENS

As informações descritas nos rótulos das embalagens de agrotóxicos


servem para identificação do produto e contém:
• Nome do fabricante;
• Nome comercial do agrotóxico;
• Número de registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA);
• Composição do agrotóxico;
• Composição do grupo químico;
• Classificação quanto ao modo de ação;
• Tipo de formulação do produto comercial.
ROTULO DAS EMBALAGENS
ROTULO DAS EMBALAGENS

É fundamental verificar o rótulo antes da aplicação dos agrotóxicos.


PICTOGRAMAS

•Os pictogramas são símbolos gráficos que representam um objeto ou


conceito, transmitindo uma comunicação exclusivamente visual.
•São representados para informar a toxidade de um produto e os riscos a
saúde.
PICTOGRAMAS DE INFORMAÇÃO
PICTOGRAMAS DE INFORMAÇÃO
FISPQ
• FISPQ é a sigla de Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos. Este é um documento normalizado pela ABNT, Associação
Brasileira de Normas Técnicas, que tem como objetivo fornecer
informações sobre vários aspectos dos produtos químicos quanto à
segurança, à saúde e ao Meio Ambiente.
• NBR 14725 determina quais são as metodologias usadas para criação
de uma FISPQ.
INFORMAÇÕES DA BULA

•A bula é a responsável por conter todas as informações necessárias para


a identificação do produto comercial, bem como os cuidados no
manuseio, aplicação e outros procedimentos fundamentais para a
atividade.
INFORMAÇÕES DA BULA

• Limitações de uso: Fitotoxicidade para as culturas indicadas, seleção


correta dos itens do EPI para aplicação e manuseio, informações sobre
os equipamentos de aplicação a serem usados - seu modo de aplicação,
descrição dos procedimentos de lavagem e devolução das embalagens
vazias, destinação de produtos impróprios para uso, manejo de
resistência – o uso indiscriminado e manejo integrado.

• Fitotoxicidade: Seguir corretamente o que está descrito na bula para


não causar ação tóxica na planta, ou seja, prejudicar o seu
desenvolvimento.
INFORMAÇÕES DA BULA

• Dados relativos à proteção humana: Precauções gerais a serem


tomadas no momento do manuseio, preparação, durante e após a
aplicação, primeiros socorros em casos de intoxicação, antídotos
recomendados (somente por indicação médica), tratamentos médicos
sintomáticos de emergência, números de telefones para casos de
emergência, mecanismos de ação, absorção e excreção, efeitos agudos,
crônicos e colaterais.
INFORMAÇÕES DA BULA

• Dados relativos à proteção ao meio ambiente: Precauções de uso e advertência


quanto aos cuidados de proteção ao meio ambiente, instruções sobre o
armazenamento do agrotóxico, instruções em casos de acidentes com uso de
agrotóxicos, destinação adequada de resíduos e embalagens, restrições
estabelecidas por órgãos fiscalizadores, estaduais, municipais e do Distrito
Federal.
FISPQ E BULA

A melhor fonte de informação sobre o produto é o rótulo e a bula.


• Tem o objetivo de trazer informações referentes ao produto.
• Descrimina suas propriedades químicas, formas de manuseio, cuidados, contenção no caso de um
acidente, seja ambiental ou físico.
• Formulação e doses a serem ministradas.
• Informações em caso de emergências.
• FISPQ
• FICHA DE EMERGÊNCIA
• RÓTULO MODELOS
SIMBOLOGIA
MEDIDAS HIGIÊNICAS

31.7.6.1 Para todos os trabalhadores envolvidos em trabalhos com


agrotóxicos, é obrigatório o banho, após finalizadas todas as atividades
envolvendo o preparo e/ou aplicação de agrotóxicos, aditivos, adjuvantes
e produtos afins, conforme procedimento estabelecido no PGRTR
(Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural).
MEDIDAS HIGIÊNICAS

Antes de comer, beber ou fumar lavar corretamente as mãos.


• Não comer, beber ou fumar durante as aplicações.
• Não tocar a própria pele com as luvas contaminadas.
• Lavar, externamente, as luvas com água e sabão após o uso antes de
retirá-las. Depois lavá-las internamente.
• Tomar banho com água e sabão após cada dia de trabalho e vestir
roupas limpas.
• Manter sempre as unhas, barbas e cabelos cortados.
MODULO 5

Uso, limpeza e manutenção de vestimentas


de trabalho e equipamentos de proteção
individual.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Equipamento de Proteção Individual – EPI


• São itens ou dispositivos, utilizados pelos trabalhadores, com o intuito
de proteção contra possíveis acidentes capazes de ameaçar sua saúde
e segurança.
• Eles são desenvolvidos especialmente para a proteção de partes do
corpo do trabalhador, quando são desenvolvidas atividades no
ambiente de trabalho, a fim de evitar os riscos que possam prejudicar
sua saúde.
• São utilizados diferentes EPI ́s de uso obrigatório, de acordo com a
atividade desenvolvida pelo trabalhador, nas etapas de transporte,
armazenamento, preparo e aplicação.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Norma Regulamentadora Nº 06
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
fichas ou sistema eletrônico.
6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
31.7.6 O empregador rural ou equiparado deve adotar, no mínimo,
as seguintes medidas:
a) fornecer equipamentos de proteção individual e vestimentas de
trabalho adequadas aos riscos, que privilegiem o conforto térmico;
b) fornecer os equipamentos de proteção individual e vestimentas de
trabalho em condições de uso e devidamente higienizados;
c) responsabilizar-se pela descontaminação das vestimentas de
trabalho e equipamentos de proteção individual ao fim de cada
jornada de trabalho, substituindo-os sempre que necessário;
d) disponibilizar, nas frentes de trabalho, água, sabão e toalhas para higiene pessoal;
e) disponibilizar local para banho com: água, sabão, toalhas e armários individuais para a guarda
da roupa de uso pessoal;
f) garantir que nenhum equipamento de proteção ou vestimenta de trabalho contaminados
sejam levados para fora do ambiente de trabalho, salvo nos casos de transporte para empresas
especializadas para descontaminação; e
g) garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta de trabalho seja reutilizado antes
da devida descontaminação.
ATENÇÃO
• A substituição dos EPI ́s deve ocorrer de acordo com a recomendação do
fabricante, na qual é sinalizado conforme o número de lavagens.
• Quando ocorrer a substituição, os EPI ́s descartados devem ser lavados e
inutilizados e seguir o procedimento de descarte de acordo com os
órgãos competentes.
• Os responsáveis pela limpeza e manutenção desses EPI ́s devem utilizar
EPI ́s próprios para esta atividade, como calça, jaleco, óculos de
proteção ou viseira, máscara, avental, botas e luvas de cano longo,
resistentes a solventes orgânicos.
• Deve ser usado sempre que se manusear o produto, em todas as etapas de manuseio do produto,
desde o transporte até o descarte das embalagens.
• Não utilizar roupas rasgadas que já tenham perdido a impermeabilidade para evitar a penetração
do produto.
• Vestimenta: As roupas de proteção são constituídas de calça comprida, camisa de mangas longas,
capuz ou toca árabe e avental impermeável.
JALECO E CALÇA

Jaleco e calça hidro-repelente

• São confeccionados em tecido de algodão tratado para tornarem-se hidro-repelentes, são


apropriados para proteger o corpo dos respingos do produto formulado e não para conter
exposições extremamente acentuadas ou jatos dirigidos.
• É fundamental que jatos não sejam dirigidos propositadamente à vestimenta e que o trabalhador
mantenha-se limpo durante a aplicação.
• Os cordões das calças e jalecos devem ser bem ajustados e guardados dentro da roupa.
• Os tecidos de algodão com tratamento hidro-repelente ajudam a evitar
o molhamento e a passagem do produto tóxico para o interior da roupa,
sem impedir a transpiração, tornando o equipamento confortável.
• Os tecidos devem ser preferencialmente claros, para reduzir a absorção
de calor, além de ser de fácil lavagem, para permitir a sua reutilização.
• Para aumentar a proteção do trabalhador, a calça deve receber uma
perneira, ou seja, um reforço a mais nas pernas com material
impermeável.
Como vestir o jaleco e calça hidro-repelente:

• A calça e o jaleco devem ser vestidos sobre a roupa comum, fato que
permitirá a retirada da vestimenta em locais abertos.
• Os EPI’s podem ser usados sobre uma bermuda e camiseta de algodão,
para aumentar o conforto. O aplicador deve vestir primeiro a calça do
EPI, em seguida o jaleco, certificando-se este fique sobre a calça e
perfeitamente ajustado.
• O velcro deve ser fechado. Caso o jaleco de seu EPI possua capuz,
assegure-se que este estará devidamente vestido pois, caso contrário,
este facilitará o acúmulo e retenção de produto, servindo como um
compartimento.
• Vale ressaltar que o EPI deve ser compatível com o tamanho do
aplicador.
Como retirar o jaleco e calça hidro-repelente:
• Deve-se desamarrar o cordão e em seguida curvar o tronco para baixo e puxar a parte superior
(os ombros) simultaneamente, de maneira que o jaleco não seja virado do avesso e a parte
contaminada possa atingir o rosto.

Como retirar a calça hidro-repelente:


• Deve-se desamarrar o cordão e deslizá-la pelas pernas do aplicador sem ser virada do avesso.
Boné Árabe

• Protege o pescoço, orelhas, nuca e couro cabeludo contra os respingos


da pulverização e do sol.
• Deve ser de tecido de algodão tratado para se tornar hidro-repelente.
• E alguns fabricantes responsáveis pela fabricação dos EPI ́s integram o
boné árabe ao jaleco em forma de capuz, igual uma touca.
Botas
• Devem ser impermeáveis de PVC, neoprene ou nitrílicas sem furos ou aberturas.
• Deve se ajustar perfeitamente ao pé do usuário.
• Recomenda- se usar o número certo e uma meia de algodão.
• A barra da calça deve ficar para fora da bota.
• Após o uso, lavar e secar de boca para baixo.
Como vestir as botas
• Devem ser calçadas sobre meias de cano longo, para evitar atrito com os
pés, tornozelos e canela. As bocas da calça do EPI sempre devem estar
para fora do cano das botas, a fim de impedir o escorrimento do produto
tóxico para o interior do calçado.
Como retirar as botas
Deve ser o primeiro item a ser retirado, pois durante a pulverização,
principalmente com equipamento costal, as botas são as partes mais
atingidas pela calda. Devem ser retiradas em local limpo, onde o aplicador
não suje os pés.
Luvas
• O maior índice de acidentes de trabalho no Brasil é com as mãos, por
isso a importância da utilização de luvas para protegê-las, minimizando e
evitando os riscos.
• As luvas mais recomendadas são as de neoprene ou nitrílicas, pois
atendem as normas de segurança quanto á resistência química.
• Evitar as luvas de látex ou outro tipo de borracha por não serem
resistentes a solventes orgânicos, o que permite a permeação dos
contaminantes para a pele do usuário.
• Lavar externamente, as luvas com água e sabão após o uso, e retira-las.
Depois lava-las internamente.
• Dar preferência a luvas flocadas com algodão e de espessura adequada
para resistir aos produtos.
Como vestir as luvas
• Último equipamento a ser vestido, devem ser usadas de forma a evitar o
contato do produto tóxico com as mãos. As luvas devem ser compradas
de acordo com o tamanho das mãos do usuário, não podendo ser muito
justa, para facilitar a colocação e a retirada, e nem muito grande, para
não atrapalhar o tato e causar acidentes. As luvas devem ser colocadas
normalmente para dentro das mangas do jaleco.

• Mas existe uma exceção, quando o trabalhador pulveriza dirigindo o


jato para alvos que estão acima da linha do seu ombro (para o alto), as
luvas devem ser usadas para fora das mangas do jaleco. O objetivo é
evitar que o produto aplicado escorra para dentro das luvas e atinja as
mãos.
Como retirar as luvas
• Deve-se puxar a ponta dos dedos das duas luvas aos poucos, de forma que elas possam ir se
desprendendo simultaneamente. Não devem ser viradas ao avesso, o que dificultaria o próximo
uso e contaminaria a parte interna.
Avental
• Deve ser de material impermeável e de fácil fixação aos ombros, sendo uma proteção adicional a
vestimenta.
• O comprimento do avental deve ser até a altura da perneira.
• O procedimento de manutenção e lavagem do avental é semelhante ao da roupa.
Como vestir o avental impermeável
• Deve ser utilizado na parte da frente do jaleco durante o preparo
da calda, para proteger o trabalhador contra respingos, inspeção
e conferência dos equipamentos. E pode ser usado na parte de
traz do jaleco durante as aplicações com equipamento costal.
Para aplicações com equipamento costal é fundamental que o
pulverizador esteja funcionando bem e sem apresentar
vazamentos.

Como retirar o avental impermeável


• Deve ser retirado desatando-se o laço e puxando-se o velcro a
seguir.
Viseira
• Responsável por proteger os olhos e a face das gotas, fumaças ou
névoas de pulverização.
• Seu material deve ser de acetato e transparente para que a visão não
seja distorcida ou desfocada.
• Deve ser forrada com uma esponja na testa, para que não ocorra o
embaçamento e quando necessário usar junto com o respirador.
ATENÇÃO
• Em casos em que o respirador não possibilite o uso da viseira, utilizar um
óculos de proteção.
• O uso do respirador poderá ser dispensado nas situações em que não
houver no ar vapores orgânicos ou partículas. A utilização da viseira, do
boné árabe ou capuz é obrigatório.
Respiradores (máscara)
• Os respiradores são responsáveis por proteger o trabalhador da inalação
de vapores orgânicos, névoas e partículas do ar através das vias
respiratórias.
• Escolher o tipo de respirador de acordo com a atividade desenvolvida,
ou seja, local aberto ou fechado em que o agrotóxico será preparado, a
formulação do agrotóxico se o mesmo contém gases e vapores orgânicos e
a concentração do agrotóxico, sua toxidade na atmosfera.
• Utilizar o respirador durante todo o tempo em que estiver exposto ao
produto, lembrando que o perigo maior é durante o preparo da calda.
• Atenção: Máscaras de pintor não oferece proteção contra esses
produtos.
Manutenção e troca de filtros dos respiradores

• Prazo de Validade: Seguir corretamente este prazo, na qual consta na


embalagem ou no filtro.
• Deformação: Realizar a substituição quando as válvulas apresentarem
defeitos ou má vedação.
• Saturação de Filtros: Filtros mecânicos: Sua troca deve ocorrer quando o
trabalhador apresentar dificuldades para respirar, indicando que o filtro
está entupido e saturado. Filtro químico de carvão ativado: Sua
substituição deve acontecer quando o trabalhador sentir cheiro ou
gosto do contaminante, sinalizando que está saturado.
Como vestir os respiradores

• O trabalhador deve ser treinado para utilizar corretamente o respirador


e fazer sua vedação, seguindo todas as recomendações.
• Deve ser colocado de forma que os dois elásticos fiquem fixados
corretamente e sem dobras, um fixado na parte superior da cabeça e
outro na parte inferior, na altura do pescoço, sem apertar as orelhas.
• O respirador deve encaixar perfeitamente na face do trabalhador, não
permitindo nenhuma abertura para a entrada de partículas ou vapores.
• Para usar o respirador, o trabalhador deve estar sempre barbeado para
melhor vedação.
Como retirar os respiradores

• Deve ser retirado com as mãos limpas, logo após a viseira, sendo guardado em saco plástico
limpo, em local seco.
HIGIENIZAÇÃO DOS EPI´s

• A pessoa responsável pela lavagem dos EPI ́s deverá estar devidamente


protegido, vestido com luvas à base de nitrila ou Neoprene;
• A lavanderia deve estar localizada no mínimo 30 metros do centro de vivência,
caso os EPI’s sejam higienizados no local;
• Respiradores com cartuchos e filtros recambiáveis, lave-os com água corrente e
detergente neutro, como indicam as instruções, retirando se necessário. Caso os
cartuchos e filtros estiverem saturados troque-os por novos. Não suje nem
danifique a parte interna do respirador, que ficará em contato com a região da boca
e do nariz.
CUIDADOS

• Lavar;
• Guardar;
• Manter;
• Descartar.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• EPI ́s recomendados para a aplicação de agrotóxicos


EPI´s DANIFICADOS

• Não usar roupas de proteção rasgadas e desgastadas que permitam a


penetração do produto, ou que já tenham perdido a impermeabilidade.
• Não usar botas com furos ou aberturas que permitam a entrada do
produto.
• Verificar sempre se as luvas não contêm furos ou rasgos antes de
reutilizá-las.
• Adquirir o tamanho correto para maior conforto e durabilidade das
luvas.
PROCEDIMENTO INCORRETO
MODULO 06

• Uso correto dos equipamentos de aplicação.


APLICAÇÃO DE AGROQUIMICOS

• A aplicação de agrotóxicos visa instituir uma barreira tóxica para combater as pragas, plantas
daninhas e doenças da cultura em questão, porém é fundamental que o trabalhador saiba utilizar
de forma correta os equipamentos de aplicação.

• A recomendação do fabricante, as condições do tempo, os bicos de pulverização e os tipos de


alvos são fatores que influenciam na aplicação, por isso a importância de utilizar corretamente
esses equipamentos a fim de promover o bom controle de pragas, bem como preservar o meio
ambiente e a saúde do trabalhador.
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO

• Entende-se por “Tecnologia de Aplicação de Produtos Fitossanitários” o


emprego de todos os conhecimentos científicos que proporcionem a
correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo, em
quantidade necessária, de forma econômica, com o mínimo de
contaminação de outras áreas (MATUO, 2001).
• A ação do agrotóxico só é efetivada se atingir o alvo determinado, seja
uma bactéria, fungo ou inseto, caso contrário, o produto não terá eficácia
e ocorrerá perdas.
APLICAÇÃO DE AGROQUIMICOS

• Cada empresa adquire o equipamento que mais se adequa a sua


realidade de trabalho, de acordo com a cultura, tamanho da área
e o rendimento.
• E o trabalhador é capacitado para utilizar corretamente este
equipamento.
PULVERIZAÇÃO E APLICAÇÃO

• A pulverização se caracteriza como um processo físico- mecânico


responsável pela transformação de uma substância líquida em
partículas ou gotas.
• Já a aplicação constitui como a deposição destas gotas sobre o alvo
desejado, de acordo com o tamanho e a densidade compatível com a
finalidade apresentada.
REGULAR E CALIBRAR OS EQUIPAMENTOS

• Regular o equipamento significa ajustar os componentes da máquina de


acordo com a cultura e os produtos que serão utilizados. Exemplo: Os
tipos de pontas, espaçamento entre os bicos, ajuste da velocidade entre
outros.
• Calibrar o equipamento quer dizer sobre a necessidade de verificar a
vazão das pontas, definir o volume da aplicação e a quantidade do
produto que será colocada no tanque.
• É bastante comum o trabalhador ou aplicador não realizar a regulagem,
apenas a calibração, o que pode resultar em perdas importantes de
tempo e produto.
TAMANHO DAS GOTAS

• Para realizar uma aplicação correta conhecer sobre o tamanho das gotas é fundamental para
atingir o alvo desejado.

Gotas grandes (> 400 μm):


• Apresentam menores problemas em relação a evaporação no trajeto da ponta ao alvo. Sua
penetração na cultura é baixa, e o escorrimento do produto nas folhas é maior. Também são
menos arrastadas pela deriva.
TAMANHO DAS GOTAS

Gotas médias (200-400 μm):


• Caso não houver indicação na bula do produto, podem ser utilizadas
para minimizar os erros na aplicação. Apresentam características
intermediárias em relação as grandes e as pequenas.
Gotas pequenas (<200 μm):
• Ao contrário das gotas grandes, estas são caracterizadas por
apresentarem maiores problemas com a evaporação no momento da
aplicação e são mais arrastadas pela deriva. Por outro lado, oferecem
cobertura do alvo desejado, sua capacidade de penetração na cultura é
alta e o escorrimento do produto nas folhas é menor.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

• É essencial escolher corretamente a ponta de pulverização para que a aplicação ocorra de forma
adequada.

1. Antes da escolha da ponta avalie:

• O tipo de produto a ser aplicado;


• O modo de ação do produto; e
• As condições meteorológicas.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

2. Tamanho das gotas.


PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

3. Principais tipos de pontas


• Jato Plano: Leque simples
• Tipo de gotas: Finas a médias
• Indicação: Planta pequena, com pouco enfolhamento e os alvos são planos – solo.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

Jato Tridimensional
Cone cheio
• Tipo de gotas: Muito finas e finas
• Indicação: Utilizado na aplicação de inseticidas e fungicidas em árvores frutíferas.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

Jato Tridimensional
Cone vazio
• Tipo de gotas: Muito finas e finas
• Indicação: Aplicação em lavouras, de inseticidas e fungicidas.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO

Jato Tridimensional
Leque duplo
• Tipo de gotas: Muito finas e finas
• Indicação: Aplicação em lavouras, de inseticidas e fungicidas.
PONTAS DE PULVERIZAÇÃO
PONTAS DE PULVERIAÇÃO

4. Condições de uso das pontas


• Cores das Pontas
• As pontas podem ser encontradas em várias cores, sinalizando a vazão
proporcionada.
3. Condições de uso das pontas
• Verifique as informações do fabricante das pontas, as recomendações referente a:
EQUIPAMENTO DE PULVERIZAÇÃO
Pulverizador costal manual
PULVERIZADOR COSTAL MECÂNIZADO
PULVERIZADOR TRATORIZADO COM MANGUEIRAS
PULVERIZADOR TRATORIZADO DE BARRAS
TURBOPULVERIZADOR
PULVERIZAÇÃO COM AERONAVE
CUIDADOS

Antes da aplicação
• Verifique se o tanque e os filtros estão limpos e sem resíduos, e se a tampa esta fechando
corretamente;
• Inspecione as pontas se são adequadas para o volume e o tipo da aplicação;
• Analise o funcionamento da bomba;
• Verifique se o manômetro funciona corretamente;
• Observe se possui vazamentos nas mangueiras, bicos, filtros e válvulas, e as peças que
apresentarem defeitos devem ser substituídas;
• Na área de trabalho, ajustar a vazão com água.
USO CORRETO DO PULVERIZADOR

• O pulverizador deve ser ajustado corretamente nas costas do aplicador, e para facilitar este
processo, é recomendado a sua colocação sobre um suporte, como um tambor.
• O processo de abastecimento do pulverizador deve ser feito com cuidado, para que não derrame
a calda.
• O bombeamento e a passagem do operador precisam estar sincronizadas, para que a vazão do
produto se mantenha regular.
• É recomendado a utilização de válvulas que regulem a vazão, para que o aplicador não tenha a
reponsabilidade de manter a distribuição de forma uniforme.
• Nos pulverizadores costais motorizados, se faz necessário acelerar o motor até a sua rotação
máxima.
• Com os pulverizadores tratorizados, é preciso acelerar o motor até a rotação indicada pelo
fabricante do trator, para que se obtenha 540 rpm na sua tomada de potência.
• As válvulas de saída do produto devem ser abertas.
• A altura dos bicos ou da barra devem ser mantidas em relação ao topo das plantas ou alvo
desejado.
• Os equipamentos de proteção individual devem ser utilizados de acordo com a recomendação e o
tipo de pulverização a ser realizada.
• Não pulverizar contra o vento.
• Caso ocorra algum vazamento no pulverizador e as roupas estiverem muito contaminadas, o
aplicador precisa parar imediatamente, trocar a roupa e lavar-se. E o vazamento deverá ser
consertado antes do mesmo dar continuidade a pulverização.
• A pulverização deverá ser interrompida sempre que as condições climáticas tornarem
desfavoráveis.
Após a utilização do pulverizador é recomendado:

• Realizar a aplicação de toda a calda de pulverização.


• O que sobrar da calda deve ser diluída dez vezes e ser aplicada em
bordaduras e carreadores.
• Lavar o exterior e interior do equipamento, objetos e bicos com
bastante água limpa, descartá-la em área adequada e protegida.
• Para engraxar a bomba de pulverização é recomendado utilizar óleo
limpo e fino.
• O equipamento deverá ser guardado em local seguro.
• O pulverizador costal deverá ser armazenado após sua limpeza e
secagem interna de boca para baixo.
• Os bicos de pulverização deverá ser desmontados, realizando a limpeza
dos seus componentes e guardados em local adequado e limpo.

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