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Instruir as equipes de atendimento à emergência para atuar em caso de queda parcial ou
interdição da Ponte Rio Tocantins na cidade de Marabá no estado do Pará; Garantindo que as
equipes envolvidas estejam orientadas para a correta utilização dos recursos técnicos e
materiais e a aplicação de tácticas de resposta à emergência.
SUMÁRIO
1. APLICAÇÃO.................................................................................................................1
2. REFERÊNCIAS............................................................................................................2
3. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
4. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL................................................2
5. RECURSOS MATERIAIS...........................................................................................3
6. PROCEDIMENTO DE ATENDIMENTO A ABALROAMENTO GRAVE..........4
7. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO.........................................................................6
7.1 PAPEIS E RESPONSABILIDADES...........................................................................8
7.2 PROTOCOLOS DE RESPOSTA À EMERGÊNCIA................................................9
8. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO............................17
1. APLICAÇÃO
Este documento é aplicável a Equipe de Resposta Tática (TRT), do inglês Tactical Response Team,
mais especificamente às Brigadas de Emergência das Unidades Operacionais da Vale que atuam no
atendimento em caso de queda parcial ou interdição da Ponte Rio Tocantins na cidade de Marabá no
estado do Pará.
As ações operacionais para atendimento a tais cenários devem estar detalhadas no Plano de
Atendimento à Emergência – PAE da unidade, em conformidade ao PNR-000066 – Gerenciamento de
Resposta à Emergência; cabendo a este protocolo orientações técnicas complementares.
Nota: Caso a Equipe de Gerenciamento de Emergências (IMT), do inglês Incident Management Team,
seja acionada, a Brigada deverá manter comunicação clara e frequente com o Chefe da Seção de
Operações, o qual irá apoiar na análise de risco e instruções de resposta.
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Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial ou
interdição da Ponte Rio Tocantins
2. REFERÊNCIAS
3. INTRODUÇÃO
Os EPIs necessários para a Brigada durante o atendimento emergencial, devem ficar disponíveis
em viaturas e/ou centros de emergência, sendo a listagem mínima:
Bota de segurança
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
ou interdição da Ponte Rio Tocantins
Luva de procedimento
Capacete de segurança
Óculos de segurança
5. RECURSOS MATERIAIS
Uma vez devidamente aparamentados com seus EPIs, a Brigada deverá garantir a prontidão e uso de
recursos materiais necessários ao cenário específico de combate, a saber:
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
ou interdição da Ponte Rio Tocantins
Canhão portátil;
Cones de sinalização;
Bolsa de regaste em altura;
Ascensor/descensor automático;
Maca SKED;
Maca KED;
Prancha rígida.
Colete Salva Vidas, Classe 3, Tipo Jaleco
Ferramentas auxiliares
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
ou interdição da Ponte Rio Tocantins
Sinalização é uma indicação ou advertência destinada a orientar outros motoristas devendo ser
efetuada com mais zelo no período noturno, ou em condições adversas de tempo, (chuva,
neblina, serração, ventos fortes) onde qualquer tipo de sinalização, já é bastante deficiente.
Sinalizar o veículo, circundando-o com cones, e outros meios disponíveis no veículo para
sinalização, como: fitas, cavalete, placas e material refletivo.
Isolar a área em uma distância a ser definida conforme o cenário da ocorrência, sinalizar com a
fita, tripés, luzes de advertência do veículo.
Nunca sinalizar o veículo com dispositivos que possam gerar fumaça, faíscas ou fogo.
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
ou interdição da Ponte Rio Tocantins
Avaliação da situação
7. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO
Etapas de um atendimento emergencial envolvendo queda parcial ou interdição da ponte
Os acidentes envolvendo queda parcial ou interdição da ponte, podem ocasionar situações bastante
diferenciadas, necessitando, na maioria das vezes, um desencadeamento de ações específicas para
cada caso. De uma maneira geral, no entanto, os trabalhos de atendimento podem ser divididos nas
seguintes etapas:
Avaliação inicial;
Sinalização e interdição da área, garantindo a paralização da via de acesso a ponte;
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
ou interdição da Ponte Rio Tocantins
Nota: O primeiro colaborador a chegar no local ficará restrito a condução das ações de identificação,
sinalização, isolamento e acionamento das equipes de intervenção.
Avaliação inicial
A partir da realização dessa avaliação, quando devem ser analisados os aspectos envolvidos, tais
como quantidade de pessoas que estão necessitando de socorro, definir local para área de
concentração de vítimas (ACV) levando em conta acesso dos veículos de remoção e/ou transporte,
deslocar vítimas que consigam se locomover até a ACV, manter comunicação direta com o centro
de gerenciamento de crise em São Luis e acesso aos equipamentos, entre outros, poderá então ser
definida a estratégia de ação para o desenvolvimento dos trabalhos de dimensionamento dos
recursos humanos e materiais necessários.
Um dos principais fatores que influenciam o sucesso de uma operação dessa natureza diz a respeito
ao acionamento das equipes de resposta, através de um sistema de comunicação adequado, além
do repasse das informações mínimas necessárias para que os responsáveis pelas ações possam
tomar as decisões corretas.
Em muitos casos, a pessoa que dispara o processo de acionamento não é especialista no assunto.
Por essa razão, o atendente que recebe a notícia deve estar devidamente treinado para obter as
informações mínimas necessárias e tomar as providências cabíveis, além de orientar, na medida do
possível, a pessoa envolvida, de modo que ela proceda de acordo com os requisitos mínimos de
segurança.
Nesta etapa, é importante que o atendente obtenha do informante, na medida do possível, pelos
menos as seguintes informações:
1. houve tombamento ou colisão de trem com a estrutura da ponte ou com veículos;
2. existência de vítimas;
3. possui risco de incêndio no local;
4. local exato da ocorrência;
5. o acesso está interditado;
6. formas de acesso ao local;
7. órgãos já acionados ou presentes no local;
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
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Responsabilidades Gerais
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Brigadistas
Recursos Disponíveis
Ambulância para transporte/remoção Caminhão de combate à incêndio
Caminhão de atendimento ambiental Kit de Atendimento Pré-Hospitalar
Mangueira de incêndio 2.1/2”, 1 ½”; Sistema de Hidrantes
Vagão Bombeiro, Vagão Tanque Esguichos Reguláveis
Canhão monitor com reservatório de LGE Canhão Monitor Portátil
Dosador de LGE Extintor de Incêndio ABC (4,5 kg)
Líquido Gerador de Espuma Bacia de Contenção
Manual de Emergência ABIQUIM / Pró Material de contenção ambiental (turfas,
Química mantas e barreiras absorventes)
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ou interdição da Ponte Rio Tocantins
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
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4. Controle da Para
Através de
circulação da segurança
No local do procedimentos
ferrovia no local das equipes
COI / CCE Ação de acidente e específicos e de
quando envolver de
imediato linhas acordo com o
equipamento atendimento
adjacentes cenário e
ferroviário apresentado transeuntes
Definir local
seguro para que Para que
as vítimas que diminua a
6. Retirar da zona estejam em quantidade
quente pessoas Ação condições de se de pessoas
Coordenador
imediata No local do locomoverem na zona
que estejam em
local da quente e
condições de se Emergência
após o acidente possam
facilitar as
locomoverem acidente aguardar a aplicações
chegada da dos
equipe de protocolos
resposta à médicos
emergência
Deslocando
8. Deslocamento da Após o com Caminhão
Equipe de Base da Para
equipe de contato do Bombeiro;
Resposta à Brigada de atendimento
Emergência CCS/CECO Caminhão
Emergência emergência a ocorrência
M Ambiental;
Ambulância
9. Informar à chegada Equipes de Imediatame No local do Utilizando Rádio Garantir que
no local da Resposta à nte ao incidente de o fluxo de
ocorrência Emergência chegar no comunicação/ atendimento
local da telefones de
ocorrência celulares/ emergência
sistema de seja eficaz
comunicação
via mensagem
ou voz
solicitando
contato com
telefones e
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Para
Via Rádio de atender a
10. Solicitar apoio Após a comunicação necessidade
Equipes de
interno ou externo avaliação da No local da (faixa de de apoio
Resposta à
(caso necessário) equipe de ocorrência emergência) para
Emergência
resgate ramal, telefones combate e
disponíveis remoção de
vítimas
Para uma
Utilizando a
12. Aplicar o método de triagem
metodologia
avaliação rápida de Após à simples e
Equipes de para avaliação
múltiplas vítimas no chegada no No local do agilizar o
Resposta à das vítimas e
método START local da acidente atendimento
Emergência adoção dos
(caso necessário) ocorrência priorizando
protocolos
as vítimas
médicos
mais graves
Para
garantir que
o fluxo do
atendimento
13. Estabelecer o e todos os
Sistema de Aplicando a recursos,
Líder das Após à
Comando de metodologia de pessoas e
Equipes de chegada no No local do
Incidentes (SCI) no SCI (Sistema de informações
Resposta à local da acidente
local (caso Comando de necessárias
Emergência ocorrência
necessário) Incidentes) sejam
garantidos
no emprego
da resposta
à
emergência
14. Manter contato com Comandante Após à Do posto de Utilizando Rádio Para
a sala de crise em do incidente chegada no comando de garantir que
São Luis para local local da comunicação/ o fluxo do
gestão da ocorrência telefones atendimento
emergência (caso celulares/ e todos os
sistema de recursos,
necessário)
comunicação pessoas e
via satélite informações
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
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Utilizando meios
Para
necessários
21. Socorro a vítima do minimizar
Após à para o
da queda parcial ou Equipes de possíveis
chegada no deslocamento
interdição da ponte Resposta à Zona quente lesões e
local da das vítimas e
(caso necessário) Emergência danos as
ocorrência adoção dos
vitimas
protocolos
médicos
Para retirar
Utilizando meios a vítima
Socorro a vítima de
necessários presa nas
encarceramento
Após à para o ferragens e
devido a queda Equipes de
chegada no desencarceram minimizar
parcial ou Resposta à Zona quente
local da ento das vítimas possíveis
interdição da ponte Emergência
ocorrência e adoção dos lesões e
(caso necessário) protocolos danos as
médicos vitimas
Utilizar viatura
22. Encaminhar à equipada para
vítima até o destino atendimento Garantir
Equipes de No local do atendimento
final o Hospital de Durante a emergencial,
Resposta à acidente até imediato em
referência (caso ocorrência conforme
Emergência seu destino um possível
necessário) relatos problema
encaminhados
pela Central
Para
estabelecer
23. Considere danos
Durante qual melhor
estruturais devido
Equipes de todo tempo No local do Avalição no táctica de
ao fogo ou
resposta à da resposta evento na zona local da resposta e
equipamentos emergência à quente ocorrência não expor a
descarrilados emergência equipe a
riscos
adicionais
24. Considere Riscos Equipes de Durante No local do Avalição no Concentraçõ
adicionais resposta à todo tempo evento na zona local da es químicas
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
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Ao se
28. Não tocar ou aproximar
Na Composição Não ter nenhum Para evitar
caminhar sobre Equipes de da
que está em contato físico riscos de
material derramado Resposta à composição
sinistro e com a eletricidade
(caso necessário) Emergência que está em
ocorrência composição estática
sinistro e
ocorrência
29. Combater o Equipes de Após a No local da Utilizando de Evitar a
princípio de Resposta à identificação ocorrência, se recursos propagação
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Anexo X - Protocolo de Atendimento a Emergência – Queda parcial
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Para prover
32. Dependendo da uma
direção e a resposta a
proporção do vento, Após No local da emergência
Coordenado Através da
deve ser avaliar o ocorrência de forma
r da visualização da
comunicada a potencial do ZONA MORNA segura e
Emergência direção do vento
comunidade nas incidente eficaz
adjacências; Adotando a
melhor
táctica
33. Acionamento dos
Após a Utilizando
órgãos/departamen Coordenado Afastado do Informar a
identificação Telefones
tos Participantes do r da local da ocorrência
da disponíveis nos
PAE/PEL/PAM Emergência ocorrência do acidente
ocorrência planos
Durante
34. Posicionar os
todo o
mangueiras e Equipes de No local da Posicionar Para
tempo de
caminhão de Resposta à ocorrência próximo ao local atuação na
combate à
combate a incêndio Emergência ZONA MORNA da ocorrência ocorrência
emergência
Durante
todo o
35. Montar linhas de Equipes de Utilizando Para atuar
tempo de No local da
ataque e defesa Resposta à Equipamentos na extinção
combate à ocorrência
Emergência de combate do Incêndio
emergência
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Ao se
39. Eliminar Para evitar o
aproximar Através de
vazamento, se Na Composição progresso
Equipes de da procedimentos
puder fazê-lo sem que está em do evento
Resposta à composição específicos de
risco (caso sinistro e para
Emergência que está em contenção de
necessário) ocorrência consequênci
sinistro e vazamento
as maiores
ocorrência
40. Evitar a entrada do
Para evitar a
produto em cursos Com aplicação
contaminaçã
de água, drenagem Equipes de Ao chegar Na zona de barreiras de
o de cursos
ou áreas Resposta à no local da quente, morna, contenção
de água e
confinadas (caso Emergência ocorrência fria e exclusão descritas no
danos
necessário) PAE
ambientais
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Número de
Nome Área
Matrícula
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