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PROCEDIMENTO DE ATENDIMENTO PROG 3.

02
A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA Revisão: 08

1. APLICAÇÃO
Este documento se aplica a toda Xxxxxxx Produtos de Papelaria Ltda.

2. OBJETIVO
Este procedimento tem como objetivo estabelecer diretrizes para resposta aos cenários de
emergência/contingência, a fim de eliminar e/ou mitigar a probabilidade de danos aos colaboradores,
parceiros, visitantes, comunidade e ao patrimônio Xxxxxxx e ao meio ambiente.

3. DEFINIÇÕES
- Contingência: Situação, que antecede a um acidente, que configura um potencial grave de danos às
pessoas, a comunidade, ao patrimônio e/ou ao meio ambiente, e ou que pode requerer ajuda externa.
- Emergência: Situação, durante ou após a um acidente, que configura um potencial grave de danos às
pessoas, a comunidade, ao patrimônio e/ou ao meio ambiente, e ou que pode requerer ajuda externa.
- Acidente: Evento não planejado, não desejado, instantâneo ou não, que resulta em perda (lesão, dano à
propriedade, impacto negativo ao meio ambiente, doença, morte, etc).
- Brigada de Emergência: são grupos de pessoas previamente treinadas, organizadas e capacitadas dentro
de uma organização, empresa ou estabelecimento para realizar atendimento em situações de emergência.
Em geral estão treinadas para atuar na prevenção e combate de incêndios, coordenar a evacuação do
empreendimento, diminuir ou eliminar os focos da emergência e dar a primeira assistência às vítimas, caso
houver, enquanto as entidades externas estão a caminho.

4. CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA


As situações de Emergência/Contingência deverão ser classificadas como:
• Nível 1 – Controlada operacionalmente;
• Nível 2 – Controlada através do acionamento e intervenção da equipe interna (brigadistas);
• Nível 3 – Controlada com auxílio de ajuda externa (Corpo de bombeiros e RINEM);
Nota: as situações de nível 1, obedecerão procedimentos operacionais de controle, formais ou informais.
Dessa forma, considerando os níveis acima, o presente procedimento foi elaborado considerando
possíveis cenários de Emergência e Contingência, conforme transcrito abaixo:

Macro cenários de Contingência:


• Contaminação Ambiental
• Tempestade
• Vazamento de Fossas
• Falta de Água
• Falta de Energia

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Macro cenários de Emergência:


• Princípio de Incêndio
• Incêndio
• Primeiros socorros
• Vazamento de Produtos Químicos
• Derramamento de produtos químicos
• Explosão
• Inundação
• Abalos Estruturais
• Vazamento da Estação de Efluentes

Os fluxogramas relativos os atendimentos dos cenários de Emergência e Contingência estão descritos


no anexo ANX 3.02-1 Macrofluxograma de Emergência e Contingência.

5. RESPONSÁVEIS PELO ATENDIMENTO


Independente do cenário indicado acima, a atuação primária sempre será feita pelos brigadistas que
estiverem no momento do sinistro.
Dependendo da classificação do nível do cenário de atendimento, deve-se acionar pessoas específicas
conforme lista de telefones descritas no anexo ANX 3.02-2 Fluxograma de Chamada.
A lista atualizada dos membros da Brigada de Emergência da Xxxxxxx encontra-se no ANX 3.02-3
Composição dos Membros da Brigada Fábrica e Cedis.
Além do atendimento, os brigadistas são responsáveis por:
 Acompanhar os trabalhos a quente;
 Inspecionar fios soltos no chão e sobrecarga de linhas elétricas;
 Não permitir que os equipamentos hidrantes, extintores e saídas de emergências se encontrem obstruído;
 Conhecer o uso dos equipamentos de extinção de fogo, de acordo com cada cenário;
 Inspecionar mensalmente todos os extintores, hidrantes, mangueiras e acessórios, preenchendo a ficha
de avaliação e passar as informações ao setor de Segurança sobre qualquer irregularidade;
 Abandono de área, organização do ponto de encontro, contagem da população, checagem das áreas
evacuadas;
 Comparecer às reuniões, treinamentos e simulados de emergência/contingência conforme a IT 17;
 Após a chegada dos bombeiros, os brigadistas deverão passar as informações referentes à ocorrência e
se colocarem a disposição às ordens do comandante da operação.

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5.1. Estrutura Organizacional

5.2. Identificação
A identificação das equipes de emergência é feita através da camiseta própria da Brigada, a qual permite
que sejam identificados por qualquer pessoa /funcionário. Os Brigadistas que não utilizam uniformes serão
identificados através de adesivo no crachá.

5.3. Equipamentos
Para a realização dos atendimentos estão disponibilizados na Xxxxxxx diversos equipamentos como
maca, itens de primeiros socorros, EPI’s, extintores, hidrantes, kits de contenção, rádios de comunicação,
megafone, etc, estando todos identificados e avaliados periodicamente pela equipe da Brigada. As macas
com os itens de primeiros socorros estão localizadas na plataforma da UN1, próximo ao elevador da UN2
(piso superior), próximo à Will 4 (piso inferior), ambulatório médico, próximo à mesa de controle no Cedis e
dentro do escritório do Cedis. No almoxarifado de materiais e no ambulatório contém uma prancha em cada
setor.

5.4. Treinamentos
Todos os brigadistas passam por treinamento de formação e reuniões mensais relativos aos
procedimentos de atendimento aos diversos cenários de emergência e contingência, além dos
procedimentos de primeiros socorros, conforme FRG 3.02-1 Documentos de Simulação de Emergência
(planilha nº 1 e 2).
Os registros destes treinamentos são atualizados e mantidos no setor dos Recursos Humanos (RH).
Todos os colaboradores são orientados para, em caso de identificação de alguma situação de
emergência ou potencial dano ambiental, comunicar os brigadistas e posteriormente os responsáveis da área
de Meio Ambiente e Manutenção para sua regularização.

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5.5. Recurso externo


A RINEM (Rede Integrada de Emergência) é uma entidade sem fins lucrativos, mantida pelas
empresas participantes e coordenada pelo 12º Grupamento de Bombeiros. As empresas associadas à
RINEM complementam uma rede própria e a comunicação é feita por meio de rádios comunicadores, onde
cada empresa possui o equipamento e em casos de sinistros ou incidentes comunicam-se através desta
rede, aumentando a eficácia no combate. O grupo tem como objetivo, o compartilhamento de recursos
físicos e humanos das empresas associadas e parceiras para o uso no caso de emergências que porventura
possam ocorrer.
As empresas participantes do RINEM podem ser acionadas via rádio e conforme necessidade, ao
serem acionadas, as mesmas disporão de seus recursos, considerando suas especialidades/ áreas de
atuação, conforme cenário enfrentado. Os recursos poderão ser de ordem humana ou equipamentos.

6. SISTEMA DE EMERGÊNCIA
6.1. Alarme de Emergência
O alarme de emergência é usado para acionamento da equipe da brigada e evacuação do prédio em
situação de emergência, sendo que qualquer pessoa pode acionar, através dos acionadores manuais
disponíveis em toda a fábrica.

6.2. Acionadores Manuais


Os acionadores são encontrados dentro da fábrica normalmente próximos às caixas de hidrante
espalhadas em todos os setores. Em caso de emergência, deve-se retirar o martelo e quebrar o vidro que o
sistema será acionado imediatamente em todas as áreas.

Botoeiras de emergência Acionadores Notfire

6.3. Sprinkler
No site da Rua Aimorés existem sprinklers em todas as máquinas de flexografia que contém cabine
acústica, no setor de Aparas da UN1 e UN2 e no setor de Almoxarifado de Produtos Especiais. No setor de
Almoxarifado de Bobinas existem sensores de temperatura que também são ligados ao sistema de alarme.

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Já no Cedis, existe sprinkler em todo o site, exceto nas tentas metálicas no qual contém sensores de
fumaça. No Cedis são feitos testes do dreno de final de linha trimestralmente, teste de dreno de válvula
anualmente e inspeção semanal das válvulas de controle do sistema de combate a incêndio bem como
inspeção e teste semanal da bomba diesel na Xxxxxxx e Cedis conforme FRG 3.02-2 Check lists de
inspeção.

6.4. Hidrantes e extintores


Os hidrantes e extintores estão distribuídos em toda a extensão das plantas da Aimorés e do Cedis,
conforme FRG 3.02-2 Check lists de inspeção, planilhas 8, 9, 10 e 11.

6.5. Saídas de Emergências


Uma saída de emergência é uma saída especial para situações emergenciais como um incêndio: o uso
combinado de saídas regulares e especiais permite evacuação rápida, enquanto fornece uma alternativa se
a rota para a saída regular for bloqueada pelo incêndio, ou sinistro.
Nas plantas da Xxxxxxx existem diversas saídas de emergências, nas quais estão identificadas e
desobstruídas.

Planta das saídas de emergência do site da Rua Aimorés.

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Planta das saídas de emergência do site do Cedis.

6.6. Rota de Fuga e Abandono de Área


Ao ouvir o segundo alarme de emergência (contínuo), todos os funcionários devem parar os
equipamentos e realizar o abandono das áreas saindo pelas saídas de emergências e seguir pelas setas
indicativas de rota de fuga que estão distribuídas em toda a planta (Aimorés e Cedis) em direção ao ponto de
encontro.
A brigada procederá com abandono parcial ou total da área, quando necessário, conforme
comunicação preestabelecida via alarme ou comunicação interna, alocando todos os funcionários em um
local seguro, a uma distancia mínima de 100 m do local da ocorrência, permanecendo até que a área esteja
novamente segura.
O Grupo de Abandono deve verificar em todos os setores (inclusive banheiros) se todos os
funcionários abandonaram a empresa.
IMPORTANTE: Todos devem sair de forma rápida e organizada, evitando correrias e tumulto.

6.7. Ponto de encontro

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São locais estrategicamente estabelecidos fora da área de risco, onde todos os colaboradores irão se
reunir caso haja necessidade de um abandono de área.
No ponto de encontro, todos os colaboradores devem ficar em formação de fila conforme orientação da
brigada, para auxiliar a contagem, bem como organização do abandono. Isso é primordial, para que o Grupo
de Abandono com auxílio dos supervisores de produção realizem a contagem e informem o líder da brigada
se todos os colaboradores estão presentes e fizeram o abandono do local.

6.8. Rádio HT
Os rádios estarão disponíveis na portaria para que líder da brigada possa ficar com um deles e
distribuir os outros rádios para cada grupo de brigadistas. O brigadista que estiver com rádio receberá
informações da ocorrência e passará essas informações para o líder ou vice-líder coordenar o atendimento
ao sinistro e decidir se necessita de auxílio externo ou não, como bombeiros ou ambulância. Caso
necessário o acionamento de auxílio externo o líder ou vice-líder deverá passar essa informação à Portaria,
no qual irá fazer as ligações conforme ANX 3.02-2 Fluxograma de Chamada.

6.9. Teste de Alarme


O sistema de alarme tanto da Aimorés quanto do Cedis possuem 2 tipos de sirenes:
- Sirene de acionamento da brigada: alarme sonoro intermitente;
- Sirene geral: alarme sonoro contínuo, sirene de alta potência.
No site Aimorés os testes de alarmes de emergência são realizados mensalmente nos 2 turnos, nos
seguintes horários: 10h30mim, 17h30mim com duração de 30 segundos.
No Cedis, os testes de alarme de emergência são realizados mensalmente as 14h e 18h durante 30
segundos.
Nos dois locais, ambos alarmes serão testados um em seguida do outro.

6.10. Gerador
Nos sites da Xxxxxxx existem três geradores: 2 na planta da Aimorés (um deles para fornecimento
para toda a planta e o outro somente para o setor de Informática) e um no Cedis. Todos eles são a diesel e
seus reservatórios preenchidos semanalmente.
Os geradores são testados semanalmente durante 30 minutos por empresa terceirizada e registros
mantidos no setor de Engenharia.

6.11. Válvulas de Controle Sprinkler / Bomba diesel


Operador das válvulas de controle: As válvulas de controle do sistema de combate a incêndio são
parte fundamental no atendimento a emergências, sendo necessário que os brigadistas sejam treinados
para sua operação e tenham o conhecimento da sua localização e procedimentos de testes. Durante todos
os acionamentos do plano será direcionado brigadistas responsáveis em garantir que as válvulas de

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alimentação do sistema de combate a incêndio estejam na posição abertas, permanecendo no local até o
fim da emergência, restabelecendo o sistema na posição original. Os brigadistas designados estão
discriminados na Composição dos membros da brigada fabrica e Cedis conforme ANX 3.02-3.
Operador da bomba diesel: Durante todos os acionamentos do plano será direcionado brigadistas
responsáveis em garantir o funcionamento da bomba diesel. Se constatada alguma anormalidade no
acionamento automático, deverá liga-la manualmente mantendo seu funcionamento até que a liderança
autorize sua parada. Após a parada da bomba o operador deverá restabelecer o sistema operacional na
posição automático. Os brigadistas designados estão discriminados na Composição dos membros da
brigada fabrica e Cedis conforme ANX 3.02-3.

7. PROCEDIMENTO OPERACIONAL NOS CENÁRIOS DE EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA


7.1. Princípio de Incêndio
Definição: Fogo gerado ou não pelo processo, sendo ele de fácil controle através de extintores.
Procedimento: Em caso de princípio de incêndio deve-se primeiramente desligar o equipamento e comunicar
um brigadista para realizar o combate com o uso do extintor adequado mais próximo.
Exemplo: Fogo localizado em um cesto de pano sujo.

7.2. Incêndio
Definição: Fogo gerado ou não pelo processo, sendo ele necessário acionamento de ajuda externa, para
promoção do controle.
Procedimento: Em caso de incêndio deve-se primeiramente acionar o alarme de emergência. O acionamento
pode ser feito por qualquer pessoa da planta. Todos os funcionários devem parar os equipamentos e realizar
a evacuação de forma calma e rápida seguindo a rota de fuga para o ponto de encontro. Os brigadistas irão:
- desenergizar o equipamento / local ou a planta geral conforme PROG 3.01-1 – Programa de Controle de
Energias Perigosas, ANX 3.12-1 – Trabalho com eletricidade em alta tensão - manobras cabine 1, e
verificação do acionamento da bomba conforme POP 3.02-1 Procedimentos em caso de emergências;
- checar se a evacuação foi completa;
- realizar o primeiro atendimento às vítimas (caso haja);
- combater a situação de risco (caso seja possível);
- acionar auxílio externo (bombeiros e/ou ambulância – caso haja vítima).
Caso o incêndio seja próximo ao ponto de encontro, o líder da brigada elegerá um outro local seguro para
abrigo de todos.
Exemplo: Curto circuito em uma instalação elétrica com propagação de fogo descontrolado.

7.3. Primeiros Socorros

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Definição: são aplicações de uma série de procedimentos simples a uma vítima com o intuito de manter a
vida em situações de emergência, feitos por pessoas treinadas, até a chegada de atendimento médico
especializado.
Procedimento: Caso haja alguma vítima em um acidente ou durante um sinistro, o brigadista deverá:
- fazer primeiramente a avaliação do local, prevenindo assim que a pessoa que tem o intuito de aplicar os
primeiros socorros não se torne mais uma vítima da ocorrência;
- observar sinais (respiração, pele fria, palidez, etc.), sintomas (é o que a vítima informa sobre si mesma:
náusea, dor, vertigem, etc.) e sinais vitais (batimentos cardíacos, respiração, pressão arterial e temperatura);
- aplicar atendimento adequado referente ao que foi avaliado, conforme treinamentos;
- acionar o ambulatório para auxílio no atendimento da enfermeira do trabalho ou do médico do trabalho
quando este estiver na planta. Este item aplica-se apenas ao site da Aimorés.
- acionar auxílio externo (ambulância), caso seja necessário.
Em caso de mal súbito deve-se acionar um brigadista para avaliação da vítima.
Em uma situação de emergência onde não seja necessária a atuação de primeiros socorros, todos os
membros da brigada, passarão automaticamente a integrar a função de apoio. Fará parte do programa de
treinamento a utilização do DEA (Desfibrilador Externo Automatizado). Ao menos 1(um) membro da equipe
por turno, receberá treinamento e ficará responsável por inspecionar o DEA, quanto as condições de
funcionamento estado da bateria e calibração do equipamento e sua validade.
Exemplos: Desmaio, fratura, parada cardíaca, queimadura, hemorragia, convulsão, etc.

7.4. Vazamento de Químicos


Definição: Todo produto químico, perigoso ou não, que durante sua manipulação / movimentação /
armazenamento, tenha, por motivos alheio a vontade do operador, vazado do ponto de trabalho em
pequenas quantidades, ainda que possua potencial de agressão ambiental, seja de fácil controle.
Procedimento: Em caso de vazamento, não há a necessidade do acionamento do alarme de emergência. O
próprio operador pode fazer o atendimento, primeiramente isolando a área do ocorrido. Em seguida deve-se
utilizar os óculos e luvas que estão disponíveis nos locais dos Kits de Contenção. Elimine fontes de ignição e
calor, se possível estanque os vazamentos e impeça que os produtos químicos atinjam cursos d’água,
caneletas, bueiros ou galerias de esgoto. Utilize a serragem do tambor de serragem seca, para absorver o
líquido, e descarte a serragem no tambor de serragem contaminada. Deixar o tambor de serragem
contaminada devidamente fechado.
Exemplo: vazamento de pequena quantidade de óleo ao redor da máquina.

7.5. Derramamento de Químicos


Definição: Todo produto químico, perigoso ou não, que durante sua manipulação/movimentação, tenha, por
motivos alheio a vontade do operador, derramado do ponto de trabalho em grande quantidade, sendo que

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assim, independente do potencial de agressão ambiental, seja necessário acionamento do Plano de


Resposta, para promoção do controle.
Procedimento: Em caso de derramamento de produtos químicos, na qual o operador não consiga fazer a
contenção, deve-se acionar um brigadista que avaliará a situação. Caso seja necessário, esse brigadista
deverá acionar o alarme de emergência para evacuação geral ou parcial do prédio. Elimine fontes de ignição
e calor, quando possível, deve-se estancar o vazamento e fazer uma barreira impedindo que o líquido atinja
bueiros e ralos de água pluvial, utilizando os materiais do Kit de Contenção. Se a contenção não for
possível, deve-se acionar auxílio externo. Se o produto derramado for prejudicial ao meio ambiente, deve-se
entrar em contato com o órgão ambiental para comunicação do sinistro. O material contaminado deve ser
mantido no tambor de serragem contaminada e mantê-lo fechado para posterior descarte correto.
Exemplo: derramamento do tanque de diesel.

7.6. Explosão
Definição: Reação química, rápida e violenta, acompanhada de grande elevação de temperatura e de
liberação abundante de gases.
Procedimento: Em caso de explosões, uma primeira medida de defesa é abaixar-se atrás de um anteparo
que possa absorver o choque ou junto ao solo. Essa atitude reduz muito a área de impacto da onda de
choque. Após a passagem desta onda, procure deixar o local pela rota de fuga mais curta e acione o alarme
de emergência, caso ainda não tenha sido acionado. Direcione-se ao ponto de encontro, onde os brigadistas
irão definir qual o melhor abrigo para todos. Caso haja vítima, os brigadistas deverão aplicar os
procedimentos de atendimento a primeiros socorros e acionar auxílio externo para atendimento
especializado à(s) vítima(s) (ambulância) e ao sinistro (bombeiros). Após o ocorrido, efetuar análise do local
e providenciar levantamentos dos impactos ambientais, bem como promover a retirada dos resíduos e
destinação correta dos mesmos.
Exemplo: explosão de um compressor.

7.7. Inundação
Definição: Uma inundação pode ser o resultado de uma chuva que não foi suficientemente absorvida pelo
solo e outras formas de escoamento, cobrindo certa extensão do terreno. Também pode ser provocada de
forma induzida pelo homem através da construção de barragens e pela abertura ou rompimento de
comportas de represas ou rompimento de caixas d’água e adutoras interna.
Procedimento: Em caso de inundação, o alarme deve ser acionado e o todo o prédio evacuado, seguindo a
rota de fuga mais próxima até o ponto de encontro. Caso o ponto de encontro não seja adequado para
abrigar todos os funcionários, os brigadistas irão avaliar e decidir a melhor ação a ser tomada para proteção
de todos. Caso haja vítima, os brigadistas deverão aplicar os procedimentos de atendimento a primeiros
socorros e acionar auxílio externo para atendimento especializado à(s) vítima(s) (ambulância) e ao sinistro
(bombeiros). Todos os materiais transitórios encontrados próximos às docas deverão ser elevados pelas

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empilhadeiras sobre a plataforma evitando perda. Os veículos de carga deverão ser retirados para uma área
segura. Conforme avaliação da segurança caso haja demora da evacuação de água no local deverá ser
instalada bomba de sucção para retirada da água. Após o ocorrido, efetuar análise do local e providenciar
levantamentos dos impactos ambientais, bem como promover a retirada dos resíduos e destinação correta
dos mesmos.
Exemplo: rompimento da caixa d’água.

7.8. Contaminação Ambiental


Definição: Qualquer dano ao meio ambiente seja água, ar ou solo, que esteja fora dos parâmetros legais
estabelecidos.
Procedimento: Em caso de queima de mata nativa, a brigada deve ser acionada imediatamente para
promover o resfriamento do entorno do terreno, evitando que o fogo atinja o prédio. Chamar auxílio externo
(bombeiros) imediatamente.
Em caso de vazamento de efluente seguir o procedimento descrito no item 7.11 deste procedimento.
Em caso de derramamento de produtos químicos seguir o procedimento descrito no item 7.5 deste
procedimento.
Em caso de transbordamento das Fossas do Cedis, o chefe de distribuição deve solicitar imediatamente a
limpeza das fossas pelas empresas já cadastradas (conforme POP 3.02-1 – Procedimentos em caso de
emergência, planilha nº1), em seguida acionar o setor de Manutenção para realização de reparos
necessários e o setor de Meio Ambiente para entrar em contato com o órgão ambiental para comunicação do
sinistro, caso necessário. Os brigadistas deverão avaliar o local de risco e decidir a melhor ação a ser
tomada (necessidade ou não de evacuação parcial ou geral), principalmente evitando com que o resíduo
atinja bueiros ou rede de água pluvial. Caso haja vítima ou contaminação de pessoas com o resíduo, os
brigadistas deverão aplicar os procedimentos de atendimento a primeiros socorros e acionar auxílio externo
para atendimento especializado à(s) vítima(s) (ambulância) e ao sinistro (bombeiros).
Exemplo: queima da mata do entorno do CEDIS, vazamento dos tanques da ETE além da contenção,
derramamento de produtos químicos como o diesel além da contenção, transbordamento das fossas.

7.9. Tempestade
Definição: fenômeno atmosférico marcado por ventos fortes, trovoadas, relâmpagos, raios e chuva,
usualmente com duração de dezenas de minutos podendo gerar quedas de árvores, erosões, queda de
energia, etc.
Procedimento: Durante uma tempestade todos os equipamentos devem ser desligados após orientação do
líder da brigada. Este deverá eleger um local seguro para abrigar todos os funcionários. Não ficar em contato
com superfícies metálicas e nem conversar ao telefone. Caso haja vítima, os brigadistas deverão aplicar os
procedimentos de atendimento a primeiros socorros e acionar auxílio externo para atendimento
especializado à(s) vítima(s) (ambulância) e ao sinistro (bombeiros). Após o ocorrido, efetuar análise do local

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e providenciar levantamentos dos impactos ambientais, bem como promover a retirada dos resíduos e
destinação correta dos mesmos, caso haja.
Exemplo: chuva forte com ventos, trovões e raios.

7.10. Abalos Estruturais


Definição: Situações de abalos sísmicos das estruturas físicas de uma localidade podendo gerar quedas de
prédios, árvores, causar erosões, queda de energia, interrupções no abastecimento de água, etc.
Procedimento: Geralmente os abalos estruturais que podem ocorrer em um prédio são derivados de chuvas
e ventos fortes, nos quais pode provocar o destelhamento, queda de paredes, queda de postes, etc. Durante
essas situações, o alarme deverá ser acionado e os brigadistas deverão conduzir a evacuação do prédio
para um local onde o líder elegerá como seguro para todos os funcionários. Caso haja vítima ou princípio de
incêndio, os brigadistas deverão aplicar os procedimentos de atendimento a primeiros socorros e acionar
auxílio externo para atendimento especializado à(s) vítima(s) (ambulância) e ao sinistro (bombeiros). Após o
ocorrido, efetuar análise do local e providenciar levantamentos dos impactos ambientais, bem como
promover a retirada dos resíduos e destinação correta dos mesmos.
Exemplo: queda de uma parede, destelhamento por conta de chuvas e ventos fortes.

7.11. Vazamento da Estação de Tratamento de Efluentes


Definição: Rompimento dos tanques da Estação de Tratamento de Efluentes.
Procedimento: Em caso de rompimento de tubulações ou dos tanques de efluente da Estação de Tratamento
de Efluentes (ETE), os técnicos da ETE deverão primeiro acionar os responsáveis pela área Ambiental,
avaliar a situação, jampear tanques. Caso o problema não possa ser resolvido, ligar o esgoto diretamente na
rede externa, informar as chefias para interditar todos os tanques de lavagem de dentro das unidades. O
setor de meio ambiente deverá entrar em contato com o órgão ambiental para comunicação do sinistro
imediatamente. Os brigadistas irão avaliar o local de risco e decidir a melhor ação a ser tomada,
principalmente evitando com que o resíduo atinja bueiros ou rede de água pluvial, sendo que todos deverão
evitar o contato direto com o resíduo utilizando os EPI’s recomendados. Caso ocorra o recolhimento do
resíduo, deverá ser descartado corretamente.
Exemplo: Rompimento do tanque da ETE pelo choque de um caminhão contra os tanques.

7.12. Falta de Água


Definição: Ausência de água potável para consumo.
Procedimento: Caso haja falta de água nas torneiras, deve-se entrar em contato imediatamente com a
equipe de manutenção que irá avaliar a causa do problema. Enquanto a causa não for solucionada, a
manutenção deverá solicitar a compra de água por caminhão pipa para abastecer a caixa d’água principal
para não faltar água no refeitório nem nos banheiros.

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Exemplo: Problema na bomba do poço, não sendo possível a alimentação da caixa d’água.

7.13. Falta de Energia


Definição: Interrupção acidental ou programada de energia elétrica nos sites.
Procedimento: Em caso de interrupção acidental de energia elétrica no site da Rua Aimorés o setor de
manutenção deverá ser acionado para ligarem o gerador, enquanto que a causa do problema seja
investigado e resolvido. Já em caso de interrupção acidental de energia elétrica no Cedis o gerador partirá
automaticamente. Deverá ser acionada empresa terceirizada Ronil apenas para resolver o problema que
ocasionou a queda da energia. Em caso de falta de energia, onde o gerador não funcione e as bombas da
ETE pararem, a Elevatória poderá transbordar, por isso deve-se acionar os responsáveis pelas área
Ambiental e interditar o uso dos banheiros e pias até o reestabelecimento da energia, caso isso não seja
possível , ligar o esgoto diretamente na rede externa, informar as chefias para interditar todos os tanques de
lavagem de dentro das unidades. O setor de meio ambiente deverá entrar em contato com o órgão ambiental
para comunicação do sinistro imediatamente.
Exemplo: Queda de energia devido a chuvas fortes e raios.

7.14. Transporte de resíduos perigosos


Definição: Movimentação externa dos resíduos perigosos gerados na Xxxxxxx.
Procedimento: Todo transporte de resíduos perigosos são realizados por empresas terceirizadas. Antes
destas empresas serem contratadas e na renovação do contrato os documentos referentes as emergências
no transporte são exigidas e avaliados conforme ANX 11.001-4 Documentos necessários para qualificação
de fornecedores e prestadores de serviços.

7.15. Invasões
7.15.1. Durante o Expediente
Quando a segurança detectar a presença de estranhos no interior da empresa, sob qualquer pretexto e
conseguir detê-los, deverá solicitar a presença do Responsável da Segurança que deverá decidir e
determinar providência.

7.15.2. Fora do Expediente


Quando a segurança detectar a presença de estranhos no interior da empresa, sob qualquer pretexto e
conseguir detê-los, deverá solicitar a presença do Inspetor/Supervisor Operacional da Gocil, que decidirá
sobre a convocação ou não da Policita Militar. Caso tenha de ser elaborado Boletim de Ocorrência, caberá
ao Inspetor/Supervisor o acompanhamento da ocorrência.

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PROCEDIMENTO DE ATENDIMENTO PROG 3.02
A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA Revisão: 08

7.15.3. Comunicação
Caso seja detectada por qualquer funcionário a presença de pessoas estranhas dentro da empresa, o
setor de segurança deverá ser acionado imediatamente nos ramais a seguir:
- Site Aimorés ramais Portaria 4133 / 4148 e Segurança do Trabalho 4138.
- Site Cedis ramais Portaria 1118 / 1120 e Segurança do Trabalho 4138.

7.16. Superaquecimento de partes elétricas


Definição: elevação de temperatura da rede elétrica por mau funcionamento.
Procedimento: Caso seja detectado um superaquecimento em partes elétricas, deve-se desligar a
alimentação (se isso for possível e de conhecimento do usuário) e acionamento do eletricista. Se for
identificado fogo, seguir os procedimentos do item 7.1.

7.17. Vítima com trabalho em altura e/ou espaço confinado


Definição: Trabalhos em altura são atividades profissionais que exigem que o trabalhador fique em alturas
superiores a dois metros. Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação
humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência de oxigênio.
Procedimento: Caso haja vítimas dentro de espaços confinados ou em superfícies acima de dois metros,
deve-se acionar o Corpo de Bombeiros para resgate imediato.

8. EMERGÊNCIAS DURANTE OS FINAIS DE SEMANA


Durante os domingos e feriados, nos quais não terão atividades produtivas, a empresa terceirizada de
segurança patrimonial são os responsáveis pela ronda e vistoria dos sites (Aimorés e Cedis). Caso seja
observada alguma situação de emergência, como incêndio, explosão, inundação, etc, eles deverão fazer a
comunicação aos responsáveis, conforme ANX 3.02-2 Fluxograma de Chamada, bem como o acionamento
dos bombeiros.

9. SIMULADO
Anualmente as plantas da Xxxxxxx (Cedis e Aimorés) devem fazer pelo menos um simulado de
emergência em cada turno. Isso, com o objetivo de avaliar o desempenho da Brigada de Emergência, treinar
todos os funcionários na evacuação do prédio e corrigir falhas no procedimento.
Cada simulado aborda situações emergenciais diferentes para também treinar os brigadistas nos
diversos cenários já abordados nesse procedimento.
Na ocorrência de não conformidades envolvendo a brigada de emergência serão realizadas reuniões
extraordinárias para análise crítica e elaboração de plano de ação corretiva.

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PROCEDIMENTO DE ATENDIMENTO PROG 3.02
A EMERGÊNCIA E CONTINGÊNCIA Revisão: 08

10. REVISÃO
Este procedimento e os documentos a ele relacionados serão revisados em caso de alteração nos
processos, quando da ocorrência de um incidente/acidente real ou simulado ou quando da identificação de
um potencial incidente/acidente e/ou após os treinamentos, se necessário.

11. REGISTROS
- FRG 3.02-1 Documentos de Simulação de Emergência
- FRG 3.02-2 Check lists de inspeção

Analisado e aprovado por: Última alteração:


Xxxxxx Incluído item 6.11 Válvulas de Controle Sprinkler / Bomba diesel
xxx
Data da revisão: 19/10/2018

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