a-) Internas: quando as áreas afetadas estão incluídas no recinto da empresa. b-) Externas: quando as áreas afetadas ultrapassam o recinto da empresa. 19.1.3. Nível de Aplicação Em função da zona ou área da instalação que é afetada. a-) Emergência local (restrita): só afeta a área onde ocorre a emergência. b-) Emergência setorial: afeta um setor parcial da empresa. c-) Emergência geral: afeta todas as dependências da empresa.
19.1.4. Situação de Trabalho
- Em horário normal de trabalho; - Em turno de revezamento; - Em horário fora do expediente; - Em épocas de conflito de trabalho.
19.2. ESTABELECIMENTO DOS PLANOS DE EMERGÊNCIA
Conforme o tipo de emergência, caracterizada pelos pontos do item anterior, e em outras circunstâncias que particularizem a situação, devem ser estabelecidos planos de emergência que garantam uma resposta rápida e eficaz perante uma situação de emergência e suas conseqüências. Outros procedimentos para estabelecer o plano de emergênica compreendem as fases discriminadas a seguir:
19.2.1. Identificação dos Riscos
Levando em conta os riscos já relacionados, deve-se identificar aqueles que podem ocorrer na empresa em questão. Além dos riscos inerentes à empresa, deve-se considerar aqueles que podem ser provocados por atividades ou instalações vizinhas.
19.2.2. Avaliação dos Riscos
Para cada um dos riscos detectados, deve-se fazer uma análise dos danos que podem provocar a: - Pessoas; - Bens materiais; - Processos produtivos, operativos, comerciais etc.
É aconselhável utilizar métodos de análise quantitativos e
comparativos, submetendo-se à análise final de especialistas. 19.2.3. Ações a serem Desenvolvidas nas Emergências Para cada um dos riscos detectados e em função da gravidade avaliada para os mesmos, prioritariamente no que se refere a danos pessoais, deve ser feita uma lista exaustiva de todas as ações necessárias para cada tipo de emergência.
Algumas das ações a serem desenvolvidas durante um incêndio são
as seguintes: - Avisar ao Departamento de Segurança e aos membros das brigadas; - Avisar ao Corpo de Bombeiros; - Avisar a Defesa Civil; - Orientar a entrada dos bombeiros nas instalações; - Desligar a alimentação elétrica por zonas; - Verificar e controlar o correto funcionamento das bombas do sistema de combate a incêndio; - Remover produtos armazenados (deterioráveis ou perigosos) de áreas próximas ao incêndio; - Controlar as válvulas da rede de incêndios; - Parar as bombas de alimentação de combustíveis líquidos; - Fechar as válvulas das redes de circulação de gases combustíveis; - Ordenar a evacuação de edifícios e andares; - Parar as máquinas e interromper os processos de fabricação; - Controlar o pessoal nos pontos de encontro; - Fechar as portas; - Fechar os dispositivos corta-fogo nos dutos de ar e gases, galerias etc; - Avisar a outros serviços de auxílio (ambulâncias, gruas, companhia de eletricidade, companhia de abastecimento de água etc.); - Avisar às companhias de seguro; - Cobrir com lonas (após extinto o incêndio), caso necessário, as máquinas, equipamentos, produtos etc; - Drenar áreas inundadas; - Isolar as áreas de acesso ao local da emergência; - Iniciar investigações quanto às causas da emergência o mais rápido possível. As ações a serem desenvolvidas, em cada tipo de emergência, devem estar coordenadas entre si e serem desenvolvidas de forma cronológica.
19.2.4. Inventários de Meios Próprios
Para empregar as ações adequadas, são necessários meios humanos
e materiais, de acordo com o tipo e o nível da emergência, assim como a situação de trabalho.
Deve-se determinar quais as ações que podem ser desenvolvidas com
meios próprios e em que casos será necessária ajuda externa.
A partir deste inventário dos meios próprios disponíveis, serão
conhecidas as ações de possível execução sem ajuda externa e as que necessitarão dessa ajuda. 19.2.5. Inventário de Meios de Socorro Exteriores
Deve-se ter um conhecimento preciso dos meios que podem ser
utilizados em um prazo imediato Nestes meios estão incluídos o corpo de bombeiro, as ambulâncias, as gruas móveis, as escavadeiras, os meios de transporte, os sistemas de drenagem etc, tanto de serviços públicos como de empresas privadas.
Posteriormente será necessário confirmar estas possibilidades de
ajuda a coordenar a utilização destes meios com os seus proprietários.
19.2.6. Relação do Plano de Emergência
Definidos os pontos anteriores, pode-se elaborar o Plano de
Emergência Geral para riscos de pouca gravidade e os “Planos de Emergência Específicos” para os acidentes graves. O conteúdo dos planos de emergência deve incluir os seguintes itens: - Definição e objetivos; - Identificação dos riscos; - Análise e avaliação dos riscos; - Direção da emergência * chefe da emergência; * comitê assessor; * chefes das equipes de emergência; * coordenação com a direção dos auxílios externos. - Equipes de emergência.
19.2.7. Desencadeamento da Emergência
- Informação da emergência ao Centro de Controle; - Difusão do alarme; * Interno: local, setorial, geral; * Externo. 19.2.7. Atuações de Emergência As atividades definidas devem ser solicitadas a determinados trabalhadores,organizados em equipes e com uma cadeia de comando bem definida. As atividades devem estar descritas em procedimentos operativos, de uma forma clara e precisa, sem deixar dúvidas aos seus executantes. Devem ser preparados desenhos que definam graficamente as seqüências operacionais das ações. É também de grande ajuda a combinação de esquemas e informações em planos e croquis. As ações básicas nas situações de emergência são efetuadas pelas seguintes equipes: - Equipes de intervenção; - Equipes de apoio – intervêm tecnicamente em instalações mecânicas, elétricas, alimentação de energia etc; - Equipes de evacuação; - Equipes de primeiros socorros; - Equipes de controle do acesso à área da emergência e seus arredores; - Equipe de comunicações. 19.3. IMPLANTAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS PLANOS DE EMERGÊNCIA
Uma vez elaborado o plano de emergência, este deve ser apresentado
aos seus executores, que deverão também receber os equipamentos necessários para cumprirem as metas do plano de emergência.
As etapas para implantação do plano de emergência estão
relacionadas a seguir. a-) Execução e dotação de meios complementares, entre os quais se encontram: - Meios de proteção (extinção); - Vias de evacuação; - Sinalização; - Iluminação de emergência; - Telecomunicações; - Outros. b-) Elaboração resumida do manual do plano de emergência para ser distribuído entre os trabalhadores. Instruções gerais e instruções específicas.
c-) Mentalização do plano pelos trabalhadores:
- Reuniões informativas; - Campanhas de divulgação, cartazes etc.
d-) Seleção dos membros das equipes de emergência e formação das
mesmas.
e-) Distribuição do manual do plano de emergência para cada
conjunto executivo.
f-) Formação e treinamento das equipes de emergência.
g-) Coordenação com os auxílios externos.
h-) Realização de exercícios, os mais parecidos possível com as situações reais, começando por simulações parciais e previamente divulgadas até a realização de exercícios sem aviso prévio e que envolvam todos os empregados da empresa e pessoal de fora.
É aconselhável que os exercícios sejam realizados anualmente,
variando-se, de ano para ano, as características da emergência simulada: tipos de ocorrências diferentes, horários diversos, diferentes vias de evacuação e pontos de encontro etc.
Os planos de emergência devem ser mantidos atualizados mediante:
- Inspeção periódica das condições de risco e da adequação dos
meios de proteção, ao longo do tempo; - Programas de formação e treinamento do pessoal e das equipes de emergência; - Simulações periódicas.
Luma da Rocha Seixas. A efetividade de mecânicas de gamificação sobre o engajamento de alunos do ensino fundamental. 2014. Dissertação (Mestrado em Ciências da Computação) - Universidade Federal de Pernambuco, Orientador: Alex Sandro Gomes.