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1. Introdução
Assim, o estudo de análise de riscos deve ser considerado como um pressuposto básico para a
elaboração de um plano de emergência. A limitação dos danos causados por um acidente maior é
proporcional ao nível de planejamento; logo, um plano de emergência adequadamente elaborado
e implantado, certamente tem maior chance de evitar que um acidente se transforme num
desastre.
2. Objetivo e características
3. Estrutura
Conforme mencionado anteriormente, o estudo de análise de riscos deve ser um pressuposto para
a elaboração de um plano de emergência, uma vez que dele devem ser extraídas, entre outras, as
seguintes informações:
• cenários acidentais;
• consequências esperadas em cada uma das hipóteses acidentais consideradas;
• possíveis impactos e áreas afetadas.
Com essas informações é possível planejar a elaboração do plano de emergência, uma vez que
passa ser mais fácil o dimensionamento adequado das seguintes ações:
• isolamento;
• sinalização;
• definição de pontos de encontro e rotas de fuga;
• dimensionamento e localização estratégica de equipamentos de combate e proteção
individual;
• definição de procedimentos de combate a vazamentos e incêndios.
De modo geral, um plano de emergência para o atendimento a acidentes ambientais, causados
envolvendo produtos ou atividades perigosas deve conter a seguinte estrutura:
a. Introdução;
b. Características das instalações e atividades;
c. Objetivo
d. Área de abrangência;
e. Estrutura organizacional;
f. Acionamento;
g. Procedimentos de combate:
• Avaliação;
• Isolamento e evacuação;
• Combate a incêndios;
• Controle de vazamentos;
• Reparos de emergência;
• Ações de rescaldo (pós-emergenciais).
h. Anexos:
Embora possam ser definidos procedimentos padronizados, é importante que cada uma das
hipóteses acidentais previamente estudadas e seus respectivos cenários de acidentes sejam
definidas ações de combate, compatíveis com os possíveis danos esperados. Os resultados dos
estudos de consequências, obtidos através de modelos de simulação podem fornecer importantes
dados para a definição de ações específicas, por exemplo, em relação a isolamento e evacuação
de áreas, com base nas distâncias atingidas pelos vazamentos ou outros fenômenos previamente
estudados.
A Tabela 1 apresenta um exemplo genérico de ações baseadas nos possíveis impactos decorrentes
de diferentes cenários de acidentes.
Figura 1 - Estrutura organizacional de plano de emergência
4. Implantação e manutenção
A implantação do plano, além da devida divulgação, está associada ao suprimento dos recursos,
humanos e materiais, necessários e compatíveis com o porte das possíveis ocorrências a serem
atendidas.
5. Referências bibliográficas