Você está na página 1de 70

HST

HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

 NR- 33 – Trabalho em Espaços Confinados e


 NR-35 – TRABALHO EM ALTURA

Departamento Administrativo e Financeiro


Gerência de Desenvolvimento de RH
Plano de Aula

Treinamento NR-33 Espaços Confinados e


NR-35 – Trabalho em Altura

• Carga horária do treinamento: 8 horas

• Proibições:

a) Uso de bermuda, chinelo, camiseta regata. (Obrigatório o uso do uniforme e


EPI’s fornecidos pelo SEMASA).
b) Uso de celular somente fora da sala de aula.
c) Fumar no recinto.
d) No campo de treinamento é proibido executar qualquer atividade sem
autorização e acompanhamento do instrutor.
Plano de Aula

TEORIA PRÁTICO

08:00hs 10:00hs 12:00hs 13:00hs 17:00hs

Treinamento Teórico
Treinamento Prático:
• Apresentação dos requisitos para o
Treinamento de altura e espaços • Inspeção do Cinto Paraquedista
confinados de acordo com a NR-35 e NR • Ajuste ao corpo
33. • Conexão do talabarte ao cinto e ao ponto
• Documentos APR-Análise Preliminar de de ancoragem. (escada fixa ou
Riscos e PET’s Espaço Confinado e marinheiro)
Altura. • Treinamento sobre Nós ( 8 simples, 8
duplo, 8 guiado)
• Montagem do tripé e guincho.
• Uso dos mosquetões;
• Colocação da máscara;
• Treino com ar mandado.
Objetivo da NR-35:

35.1.1 Estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho


em altura, envolvendo PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E A EXECUÇÃO, de
forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente.
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m
(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

Nível superior acima de 2,00 m

acima de 2,00 m
Toda
atividade

Nível inferior
35.2.1 Cabe ao empregador:
a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas
nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando
aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras
de trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local
do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das
ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
e) adotar as providências necessárias para acompanhar o
cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma
pelas empresas contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e
as medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de
adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível;
i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para
trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,
cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação
prevista nesta Norma.
35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares


sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;
b) colaborar com o empregador na implementação
das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e
saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis;
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras
pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.

Nível inferior
35.3. Capacitação e Treinamento

35.3.1 O empregador deve promover programa para


capacitação dos trabalhadores à realização de trabalho em
altura.

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em


altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento,
teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas,
cujo conteúdo programático deve, no mínimo, incluir:

a) normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;


b) análise de Risco e condições impeditivas;
c) riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
d) sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.
Normas e regulamentos aplicáveis ao
trabalho em altura:

Normas:

• Portaria 3214/1978 do Ministério do Trabalho e


Emprego;
• NR-06 – EPI – Equipamento de Proteção Individual;
• NR-07 – PCMSO – Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional;
• NR-09 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais;
• NR-33 – Trabalhos em Espaços Confinados;
• NR-35 – Trabalhos em Altura;

Regulamento interno de segurança:

• Elaboração de APR – Análise Preliminar de Riscos e da PET – Trabalho em


Altura;
• Obrigatório o uso dos EPI’s e EPC’s;
• Trabalhadores devem ter os exames médicos e o treinamento de Trabalho em
Altura atualizado.
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:

O que é APR?

APR – Análise Preliminar de Riscos

Consiste no estudo do local de trabalho com a finalidade de se determinar os


possíveis riscos que poderão ocorrer em sua fase operacional.

Ferramenta importante na revisão geral de segurança em sistemas já


operacionais revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.

A APR define:

• Etapas das Tarefas


• Riscos nas Tarefas
• Efeitos dos Riscos
• Medidas de Controle
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:

Por que elaborar a APR?

Para prever os riscos potenciais de acidentes e preparar a equipe


instruindo quais serão as medidas de segurança a serem aplicadas.

r p a r
ta ve r ci
i en pr e an te
or
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:

Quem elabora a APR?

São os gestores antes da realização de qualquer serviço, antecipando os riscos e


aplicando as medidas de controle de riscos necessárias.
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:

Quando é elaborada a APR?

Antes
de qualquer atividade, pois é uma Análise Preliminar de Riscos
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:

Onde deve ser elaborada a APR?

Em todas
unidades e/ou Obras da Autarquia
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES IMPEDITIVAS:
Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e controle

• Os riscos potenciais devem ser identificados através da

APR-Análise Preliminar de Riscos e da PET-Trabalho em Altura.


Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e controle

orpo?

?
da
vi
?
Guarda-c
a?

de
t

im
e? dis

a
t

da
ar e

nh
qu

APR?
b

An
a

Li
l a ar

T?
Ta to
p

PE
ci n ?
e nto
m
i na s?
Tre o u E PC
Is
a d e EP
go st
e?
Não e saúd
s d
l em a
Prob

Escorregão, passo em falso...


Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e controle
Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e controle
Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e controle
Se as Aberturas nos Pavimentos estão Fechadas
Use Apenas os Locais Apropriados para Atravessar
As Zonas de Trabalho Devem Dispor de Guarda-Corpos
Em Trabalhos de Curta-Duração
Falta de planejamento e organização dos EPI’s, EPC’s etc.
Nunca Andar Diretamente Sobre Coberturas Frágeis, Tipo Vidro,
Fibrocimento, Materiais Plásticos, etc.
Deve-se Sempre Usar Passarelas Próprias.
O Mau Estado e Incorreta Utilização das Escadas
São Causas de Numerosos Acidentes
ESCADA DE MADEIRA:
 EM BOM ESTADO DE
CONSERVAÇÃO.
 SEM NENHUM TIPO DE
RACHADURA.
 NÃO DEVE SER PINTADA.

SAPATAS DE
BORRACHA
As escadas devem ser instaladas em pavimentos estáveis,
Contra uma superfície sólida e fixa,
De forma a não escorregarem
Cadê o cinto
Segurança?
1m

As escadas devem ultrapassar pelo menos um metro


O pavimento de trabalho a que dão acesso
¼ de
dista
nc iame
nto

A base da escada deve estar


Suficientemente afastada da superfície de apoio
As escadas emendadas devem ter uma sobreposição de,
Pelo menos, 5 degraus ou 1 metro
Só se devem usar meios seguros para chegar ao plano de trabalho, em
geral escadas bem instaladas
Os andaimes rolantes devem ser deslocados lentamente, de
preferência, no sentido do comprimento e sem ninguém em cima
deles.
Antes de alguém subir num andaime rolante, deve ser feita a
blocagem das rodas e, se necessário, colocar estabilizadores.
IMPORTÂNCIA DO CORRETO USO DO CINTO DE
SEGURANÇA!
Riscos potenciais inerentes ao trabalho
em altura e medidas de prevenção e controle
RISCOS POTENCIAIS Medidas de Prevenção e Controle

? ?
Sistemas, equipamentos e procedimentos de
proteção coletiva;

Proteção Coletiva significa proteger um grupo de trabalhadores com sistemas,


equipamentos e/ou procedimentos.

Exemplos:

Escoramento de Vala, guarda-corpo, linha de vida, sinalização do local com


cones, fitas, cavaletes
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para trabalho
em altura: SELEÇÃO.
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para trabalho
em altura: SELEÇÃO.

VARA TELESCÓPICA TRAVA-QUEDAS


EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para trabalho
em altura: SELEÇÃO.
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para
trabalho em altura: INSPEÇÃO

• Faça a inspeção de seu EPI antes de utilizá-lo da seguinte forma:


Definição:
• Talabarte duplo:

Possui duas “pernas” e um terminal comum.


Também conhecido como talabarte em Y ou em V
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual
para trabalho em altura: INSPEÇÃO

• Faça a inspeção de seu EPI antes de utilizá-lo da seguinte forma:

• perfurações
• cortes
• trincas
• Rompimento das costuras
• fissuras
•ZLQ (zona livre de queda) – espaço
mínimo abaixo do trabalhador para evitar
impacto – talabarte + abertura do
absorvedor + altura do trabalhador desde o
ponto de conexão ao cinto + 1 metro de;
ALTURA - Cinto de segurança com talabarte duplo.
Recomendações
• O cinto de segurança deverá estar sempre conectado
em um ponto seguro e acima da cabeça do funcionário;
• O funcionário ao se locomover de um ponto para outro
deverá estar sempre com seu cinto conectado em local
seguro, nunca solto.
• Em caso de queda ou acidente, o cinturão ficará
inutilizado para outros usos.
• Utilizar o cinturão sempre acoplado ao talabarte e este
deverá ser fixado em local firme e seguro que sustente o
usuário numa eventual queda.
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:
CONSERVAÇÃO

Todo funcionário, segundo a NR-06 do M.T.E. é responsável pelo uso, guarda e


pela conservação do EPI. Algumas dicas de conservação:

• Guarde seu EPI em local seguro de modo que não sofra algum dano;
• Não submeta seu equipamento à condições desnecessárias;
EPI’s - Equipamentos de Proteção
Individual para trabalho em altura:
LIMITAÇÃO DE USO.

 O talabarte “Y” com absorvedor de


energia não pode ser usado em
diferenças pequenas de nível.

 Nunca o funcionário poderá ficar


suspenso ao cinto por tempo
prolongado. (Síndrome de Arnes)

 O cinto deverá ter a capacidade de


resistência compatível ao peso do
trabalhador.
Acidentes típicos em trabalhos em altura;

 Queda de Funcionário
 Tropeçar
 Queda de material
 Queda de Ferramentas
 Escorregar
 Desabamento estrutural
Acidentes típicos em trabalhos em altura;
PONTO DE ANCORAGEM
• Ele tinha treinamento?

• Foi disponibilizado EPI’s?

17 metros
• Ele estava com cinto Paraquedista?

Armazém: Em Chapadão do Sul/MS, • O talabarte estava conectado?


o operário Cleone Calassio da Silva,
de 39 anos, morreu no dia 30 de • Ele estava trabalhando
Junho de 2015, após sofrer queda de sozinho?

17 metros. Segundo Informações a


vítima estava montando um elevador
de grãos numa fazenda, quando se
desequilibrou e caiu.
Por quê
ele caiu?
EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual para trabalho
em altura: SELEÇÃO.

O setor HST realiza estudo técnico para a


seleção dos EPI’s para trabalhos em altura
em conformidade com a NR-06 EPI e NR-
35 Trabalho em Altura do Ministério do
Trabalho e emprego.

O critério de seleção é baseado nos riscos


mais comuns existentes nos trabalhos, em
especial, nas manutenções prediais
internas das unidades.
Condutas em situações de emergência:

• Manter a calma.
• Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros (193) e SAMU
(192) respondendo com calma ao atendente aquilo que lhe for
perguntado.
• Não mexer na vítima para evitar lesões.
Noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros.

Omissão de Socorro

Segundo o Código Penal Brasileiro, qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde
(pertencente a qualquer outra área de trabalho, ocupação ou estudo), tem o dever de
ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes.
Do contrário, sofrerá complicações penais.

“Artigo 135”

Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único. “A pena é
aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta a morte."

Você também pode gostar