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Bombeiro civil Socorrista

Técnico de Segurança do Trabalho


Instrutor BLS da American Heart Association
Emergências médicas da American Heart Association
Trabalho em altura NR35 Salvamento em altura
Acesso por corda NBR 15475. Mil grau
N1 RTVA Resgate técnico vertical em altura (TASK)
N2 OARC Operações de Acesso e Resgate em Cordas (TASK)
N3 RTI RESGATE TÉCNICO INDUSTRIAL CAT. LIDER
Espaço confinado NR 33
Busca e salvamento em espaço confinado
Resgate e Salvamento em Áreas Remotas
Combate e salvamento e aeronaves de asas rotativas.
Brigada de incêndio NR23
Plano de abandono NBR 14276
Ventilação tática
Técnicas verticais
Montanhista
NR 20, emergências e combate a incêndio
Cred. CBPMSP: TE, AOBPC, EPI, EPR, ECI, PP, SA, FAR, PCI, PS
Registro 0101882/SP
O que vamos
aprender ?

Legislação Sobre a norma  NR 35;


Objetivo e campo de aplicação; 
Definição: o que é trabalho em altura.
Responsabilidades ;
Capacitação e treinamento ;
Permissão de trabalho (PT) ;
E.P.I. ;
Emergências e salvamento ;
Os quatro tipos de trabalho em altura.
Condições impeditivas.   
técnicas de nós e ancoragens
cordas e acessórios para descida.
noções de emergências. 
Introdução
Na sociedade em que vivemos, muitas das atividades do homem
exigem os chamados trabalho em altura, atividades onde existem risco
de queda de trabalhadores.
 
Uma das principais causas de mortes de trabalhadores se deve a
acidentes envolvendo quedas de pessoas e materiais.
 
Excluindo-se os acidentes de transporte e a violência urbana as quedas
de altura são a maior causa de acidentes fatais no Brasil e no mundo  
 

Dados oficiais do ministério do trabalho


Introdução

Dados recentes do MTE apontam que a queda em altura representa


40% do percentual de acidentes com trabalhadores no país.

Nos últimos anos, os ramos de construção civil, elétrico e de


telecomunicações estão entre os que mais têm contribuído para a
estatística de acidentes com pessoas.

Porém, os riscos de queda em altura também existem em diferentes


tipos de tarefas, tais como:

Dados recentes do MTE 2018


Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em:
 
•Obras de construção civil e reformas;
•Serviços de manutenção e limpeza de fachadas;
•Serviços de reforma e manutenção de telhados;
•Pontes rolantes;
•Montagem de estruturas diversas;
•Serviços em ônibus e caminhões;
•Depósito de materiais;
•Serviços em linhas de transmissão e postes elétricos;
•Trabalhos de manutenção em torres de telecomunicação;
•Serviços diversos em altura
Sobre a norma

Legislação NR-35

NR – 35 – “Trabalho em Altura”

Foi publicado em 27 de Março de 2012 Entrou em vigor em 27 de Setembro 2012.


Exceto Capítulo 3 (Capacitação e Treinamento) e item 6.4 que entrou em vigor
em 27/03/2013
A partir da publicação teve as empresas 6 mases para examinarem a norma

Um ano de prazo capacitar seu funcionários e preparar pessoas destinadas a


execução de salvamento item 6.4

• Então a partir de 27/03/2013


todo trabalhador que executa trabalho em altura deve ter a devida capacitação
NR 35 ou a empresa está sujeita a multas e outras punições das leis
trabalhistas
Sobre a norma

O embrião da norma ocorreu em setembro de 2010, durante o 1º Seminário


Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura.

Fatos evidenciados no evento realizado em São Paulo sensibilizaram


engenheiros que encaminharam ao MTE o pedido para a criação de uma norma
sobre o tema.

Sem resistência, o órgão atendeu à solicitação.


Então uma comissão de engenheiros e especialistas trabalharam na elaboração
da Norma Regulamentadora nº 35.

Em março de 2012, foi publicada a Portaria nº 313, que criou a NR 35.


A medida regulamentou tudo que estava distribuído sobre trabalho em altura
pelas NRs 10, 12, 18, 33 e 34. Desde então, a NR 35 trabalha para melhorar
aspectos de segurança e saúde em todas as atividades desenvolvidas em
altura.
Sobre a norma

Revisões da norma
Sobre a norma

Em 2014 a norma passou por revisão e foi incluído o anexo 1

ANEXO I - ACESSO POR CORDAS 


Inclusão dada pela Portaria MTE 593/2014 (28.04.2014),

1. Campo de Aplicação
1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a
técnica de progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender,
descender ou se deslocar horizontalmente,

Assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente


incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, um
como forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão
de segurança tipo paraquedista.
Sobre a norma

A norma passou por outra revisão e 22/09/2016 foi incluído o:

ANEXO II – SISTEMA DE ANCORAGENS  

A PORTARIA Nº 1.113, DE 21 DE SETEMBRO DE 2016, alterou o item 35.5 –


Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

e inclui o Anexo II - Sistema de Ancoragem


na Norma Regulamentadora nº 35 - Trabalho em Altura, publicada no dia
21/09/2016,

trouxe diversos benefícios para os profissionais de trabalhos em altura visando


uma execução segura.
• Normas complementares para Trabalho Altura

Há outras normas que complementam a NR 35 pois para realizar


alguns trabalho não é só ser capacitado na função especifica é
necessário esta em conformidade com outras NRs

• NR – 6 – “Equipamentos de Proteção Individual – EPI´s”

• NR7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional


(PCMSO)

• NR9 – Programa de Prevenção e Riscos Ambientais

• NR – 10 – “Instalações e Serviços em Eletricidade”

• NR – 18 – “Condições e meio ambiente do Trabalho na Industria da


Construção”

• NR – 33 – “Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde nos


Trabalhos em Espaços Confinados”
A NR35 foi elaborada em conformidade com a
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Esta traz as características de cada produto, ambiente e atividades

NBR 6.327 Cabo de aço – Usos gerais;


NBR 6.494 Segurança nos andaimes
NBR 15835. Cinturão tipo abdominal e talabarte de posicionamento –
especificação e métodos de ensaio
NBR 15835. Cinturão tipo paraquedista
NBR 14.626 Trava-queda guiado em linha flexível – especificação e método de
ensaio
NBR 14.627 Trava-queda guiado em linha rígida – especificação e método de
ensaio
NBR 14.628 Trava-queda retrátil – especificação e método de ensaio
NBR 14.629 Absorvedor de energia – especificação e método de ensaio
NBR 14.751 Equipamento de Proteção Individual – Cadeira Suspensa -
especificação e métodos
NBR 15.475 Acesso por corda – Qualificação e certificação de pessoas
NBR 15.595 Acesso por corda – Procedimento para aplicação do método
o que é trabalho em altura ?
35.1.2 Definição:

• Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de


2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.

• Adotou-se esta altura como referencia por ser a altura com 2,0 m de
desnível consagrada em várias normas, inclusive internacionais.

• Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais


estabelecidas pelos Órgãos competentes e, na ausência ou omissão
dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
Em conjunto e concordância com as normas européias e americanas

União Internacional de Associações de Alpinismo

Occupational Safety and Health Administration

ANSI American National Standards Institute;

National Institute for Occupational Safety and Health;

National Fire Protection Association;

Alguns equipamentos para atividades em altura são de certificação EN (Normas Européias),


cuja fabricação nessa conformidade, é indicada por um número
e pela chancela CE, que significa estar “conforme especificações”.
Alguma pergunta ?
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção


para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e


executado por trabalhador capacitado e autorizado.

são os três itens fundamentais para o sucesso e segurança do trabalhador


35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

Planejamento
É o ponto de partida para um
trabalho bem sucedido
Por ele conseguimos ter uma
idéia de como será feito o
trabalho,
que tipo de material ou
ferramentas serão usados,
que fazer em caso de
emergência,tempo de
execução e quantos
trabalhadores serão
necessário.
O planejamento trás a
organização
NR 35
Planejamento

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte


hierarquia:

a)medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio


alternativo de execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na
impossibilidade de execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as conseqüências da queda, quando o risco de
queda não puder ser eliminado.

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam


alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.


35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

Organização
É o conjunto de ações que dará ordem a execução da tarefa
Seguindo passo a passo os ponto importantes como:
•Hora de inicio e término do serviço.
•Equipamentos separados e prontos para uso.
•Epis em perfeitas condições de uso.
•Trabalhadores habilitados para a tal tarefa
•Pt preenchida e assinada pelo responsável legal do serviço.
•Todos os riscos eliminados ou controlados.
35.1. Objetivo e Campo de Aplicação

Execução
Colocar em prática o que foi planejado e organizado. É a mão
que age diretamente na realização da tarefa.
35.2. Responsabilidades

Nos dias atuais todos tem suas responsabilidade a cumprir: na vida conjugal,
estudantil, esportiva e profissional.

Se cumprirmos com competência teremos êxito, porem se falharmos teremos


um certo preço a pagar

Isso se aplica na NR 35, esta divide as responsabilidade entre empregador e


empregado para cada um fazer sua parte e juntos obterem sucesso em suas
tarefas cotidianas.
35.2.1 Cabe ao empregador:

Responsabilidades Empregador:

a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas


nesta Norma;

b) Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a


emissão da Permissão de Trabalho - PT;

O que é a Permissão de Trabalho – PT ???


PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)
 É o documento que certifica que
todos os riscos foram avaliados e
todas as precauções de controle
foram tomadas para cada risco
identificado:
 isolamento;
 queda
 ancoragens;
 pessoal habilitado, etc....

Todo trabalho em altura


devo emitir uma PT ???
35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem
ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.

35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo


responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de
execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a
permitir sua rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:


a)os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
trabalhos;
b)b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c)c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

d)35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração


da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
35.2.1 Cabe ao empregador:

Responsabilidades Empregador:

c) Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de


trabalho em altura;

d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do


trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações
e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
35.2.1 Cabe ao empregador:

e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento


das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;

f) Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as


medidas de controle;

g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de


adotadas as medidas de proteção definidas nesta Norma;

h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar


situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível;
35.2.1 Cabe ao empregador:

i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para


trabalho em altura; (1.4.1 C)

j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão,


cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com as
peculiaridades da atividade;

k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação


prevista nesta Norma. (NR 1.5.2 )
Cabe ao empregador:

35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre


que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
(ACIDENTE GRAVE OU MORTE NR 1)
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
(180 DIAS NR 1)
d) mudança de empresa. ( NÃO SE APLICA MAIS NR 1)

35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de


oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.

35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e
o conteúdo programático devem atender a situação que o motivou.
(NR 1.6.1.2.3.1)

35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura


podem ser ministrados em conjunto com outros treinamentos da empresa.
(NR 1.6.5 )
NR 35
35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o
horário normal de trabalho.

35.3.5.1 O tempo desprendido na capacitação deve ser computado como


tempo de trabalho efetivo. (NR 1.6.2 )

Esses itens foram pra NR 1


NR 35

35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada


proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado em
segurança no trabalho.

35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome


do trabalhador, conteúdo programático, carga horária, data, local de realização
do treinamento, nome e qualificação dos instrutores e assinatura do
responsável. (NR 1.6.1.1)
NR 35

35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na


empresa. NR 1.6.3

35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado. (NR 1.6.4)

NR 1.6.9 Os treinamentos podem ser ministrados na modalidade de


ensino a distância ou semipresencial desde que atendidos os requisitos
operacionais, administrativos, tecnológicos e de estruturação pedagógica
previstos no Anexo II desta NR.

NR 1.6.9.1 O conteúdo prático do treinamento pode ser realizado na


modalidade de ensino a distância ou semipresencial desde que previsto
em NR específica.
NR 35

TRABALHADOR CAPACITADO

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por
trabalhador capacitado e autorizado.

35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele cujo


estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa
atividade e que possua anuência formal da empresa.
NR 35

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que


exercem atividades em altura, garantindo que:

a)os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa


de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele
consignados;
b)a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos
em cada situação;
c)seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar
mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.

35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado


de saúde ocupacional do trabalhador. (NR 1.4.1 a. III )

35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a


abrangência da autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
35.2. Responsabilidades

Acabamos de ver a responsabilidade do empregador.

O trabalhador tem seu dever e deve seguir conforme esclarce a NR35

Vamos ver quais são as nossas responsabilidade ?


35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em


altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições


contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança
e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a
seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis; (NR 1.4.3)

Trata-se de uma ratificação do direito de recusa, previsto no artigo 13 da


Convenção 155 da OIT e promulgada pelo Decreto 1.254 de 29 de
setembro de 1994. (NR 1.4.3)

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam


ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
35.3. Capacitação e Treinamento

entrou em vigor em 27/03/2013

O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores


que realizam trabalho em altura.

Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que


foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária
mínima de:

oito horas

Com o seguinte conteúdo programático


Trabalho em Altura

Capacitação e treinamento
Conteúdo programático mínimo:

a)Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) Análise de Risco e condições impeditivas;

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de


prevenção e controle;

d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,


inspeção, conservação e limitação de uso;

e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de


resgate e de primeiros socorros.
Conteúdo programático:

a)Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

Em todo trabalho acima de 2 metros do nível inferior ou seja do nível de


sustentação dos pés com risco de queda devemos seguir as normas que se
aplicam alem da NR 35

NR 18. 12 escadas rampas e passarelas


NR 18. 13 proteção contra queda de altura
NR 18. 15 andaimes e plataformas
NR 18. 16 cabos de aço e cabos de fibra sintética
NR 18. 18 telhados e coberturas
NR 18. 20 locais confinados
NR 18. 23 equipamento de proteção individual
NR 18. 26 proteção contra incêndio
NR 18. 27 sinalização de segurança
NR 18. 28 treinamento

Além de cada item ter sua própria NBR


Conteúdo programático Análise de Riscos:

35.4.5.1 b) Análise de Risco e condições impeditivas;


Com relação às equipes treinadas, cabem a elas os atos de reconhecer os
riscos, comunicar irregularidades e parar a qualquer momento as atividades.
Conteúdo programático Análise de Riscos:

35.4.5.1 b) Análise de Risco e condições impeditivas;

Para se ter um trabalho seguro antes de qualquer coisa conheça os riscos da


tarefa
Busque como neutralizá-los ou reduzí-los ao máximo. Pergunte a si mesmo:

As condições de trabalho são adequadas ?


Os riscos estão neutralizados ?
Tenho capacitação para tal tarefa ?
Tenho os EPIs corretos ?
As ferramentas são adequadas ?
Existe boa comunicação entre os envolvidos na tarefa ?

Não inicie a tarefa até que esses pontos estejam analisado e seguro.
Conteúdo programático

b) Análise de Risco e condições impeditivas;

Consiste em checar os seguintes pontos para tomar as providencias seguras


• Isolamento da área
• Existe sistema de proteção?, Analisar como subir e descer
• Proteção contra quedas e sistemas de posicionamento
• Estruturas com pontos de ancoragem adequados?
• Treinamentos e equipamentos específicos
• Nunca subir o descer mais de uma pessoa por vez

35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura,
considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;


b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
condições impeditivas

Pode haver outros fatores de risco que impedem o trabalho em altura.

Impedem o trabalho em altura

•Doenças Cardíacas
•Hipertensão Arterial
•Epilepsia
•Labirintite Crônica
•Diabetes
•Doenças da Coluna Vertebral
•Doenças Psiquiátricas ( tranquilizantes ou anti depressivos)
•Deficiências Visuais e Auditivas
•Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou
desequilíbrio
condições impeditivas

Doenças ou condições que desaconselham o trabalho em altura

•Gripes e resfriados fortes


•Febre de qualquer natureza
•Indisposições gástricas (diarreias, vômitos)
•Tonturas
•Dores de cabeça
•Falta de alimentação adequada
•Indisposições físicas
•Stress
Conteúdo programático

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas


de prevenção e controle;

Vários são os riscos no trabalho em altura os mais comuns são:


Queda do trabalhador por falta de uso do E.P.I. ou por contato com fios
elétricos energizados
Queda de ferramentas
Queda da escada por falta de ancoragem
Queda de andaimes montado sem segurança
Queda de telhado por falta de ancoragem.

e) Acidentes típicos em trabalhos em altura; acontecem por falta


de cuidado e segurança
Conteúdo programático
E.P.I
d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:
seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;

Um dos assuntos mais importantes e extenso desta NR.


Por ser basicamente o salva vidas do trabalhado o E.P.I aparecem em
todas as funções tanto que tem sua própria norma NR 6 e NR 18.23.

Por isso devem ser selecionado de acordo com o trabalho que se realiza,

Inspecionado antes de cada uso,

conservado após cada uso,

Seguir suas limitações para melhor conservação e durabilidade


alem de evitar acidentes
EPI’S - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

• CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA


• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
• TALABARTE DE POSICIONAMENTO
• TRAVA - QUEDAS
• CAPACETE COM FITA JUGULAR
• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS
• CALÇADO DE SEGURANÇA
• ÓCULOS DE SEGURANÇA
• MOSQUETÕES
. DESCENSORES
. CORDAS

NR 35 .4.5.1 e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso


dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas
técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas de Ancoragem

Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem.
Deve ser registrado o resultado das inspeções:

a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem
forem recusados.

Os EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem que apresentarem defeitos,


degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados e
descartados.

Exceto quando sua restauração for prevista em normas técnicas nacionais ou, na
sua ausência, normas internacionais.
35.5.5.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser:

a)certificados;

b) adequados para a utilização pretendida; (NR) c) utilizados considerando os


limites de uso;

d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador.

35.5.5.1.1 O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar


informações quanto ao desempenho dos equipamentos e os limites de uso,

Considerando a massa total aplicada ao sistema (trabalhador e


equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)
A

C B
A

B B
• CINTO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA

utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de


sustentação nas partes:

Acima dos ombros para resgate em


espaço confinado

costal,

peitoral

Proteção lombar

Leteral p/ posicionamento e transporte.


Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou
não, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.

É obrigatório o uso de absorvedor de energia (impacto)

(Antes) absorvedor de energia:


a) Fator de queda for maior que 1;
b) Comprimento do talabarte for maior que 0,9m.

35.5.11.1.1O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e


considerando suas limitações de uso, não pode ser utilizado:
a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor;
b) com nós ou laços.

seu uso requer atenção no seguinte: fator de queda


O que é o
absorvedor de energia ?
O que é o absorvedor de energia ?

É um dispositivo que tem a função de dissipar a energia produzida em uma queda e


diminuir a força exercida sobre o corpo do trabalhador quando ele é amparado por
um sistema de segurança.

A tecnologia mais comum empregada nos absorvedores de energia, se constituem


de uma fita de poliamida ou poliéster dobrada e costurada.

A partir de uma determinada força (entre 200 kgf e 300 kgf) as costuras cedem e a
fita se alonga conforme é desdobrada durante esse processo.
e numa fração de segundo, a queda do trabalhador é desacelerada gradativamente,
poupando-o de uma parada abrupta e consequentemente de uma força muito
perigosa sobre o seu corpo.
O que é o absorvedor de energia ?

Toda a energia que não for absorvida pelo conjunto talabarte, conectores e
absorvedor será convertida em força nas extremidades, seja no ponto de
ancoragem ou no corpo do trabalhador.

A ciência determina que o corpo humano, em uma fração de segundo, com a força
aplicada em determinada direção, pode chegar a uma força máxima de 12 kN
(aproximadamente 1.200 kgf).

Com base nisso, normas internacionais e nacionais determinam que uma queda,
ao ser parada por um sistema de segurança, não pode gerar sobre o corpo do
trabalhador uma força maior que 6 kN (aproximadamente 600 kgf), o que nos
oferece uma margem de segurança de no mínimo cinquenta por cento

Abaixo de 6 kN os valores podem variar entre diferentes marcas e modelos,


sendo comum os resultados de testes se apresentarem dentro da faixa entre 4,5
kN a 5,5 kN. Como exceção, alguns equipamentos conseguem resultados abaixo
dos 3 kN, o que oferece uma margem de segurança ainda maior.
• TALABARTE DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

sua função é ascensão, descensão, limitador de curso, restrição de movimento


e posicionamento.

É obrigatório o uso de absorvedor de energia (impacto) nas seguintes situações:


Fator de Queda ou Fator de força

35.5.11.1O talabarte e o dispositivo trava-


quedas devem ser posicionados:

a)quando aplicável, acima da altura do


elemento de engate para retenção de
quedas do equipamento de proteção
individual;

b) de modo a restringir a distância de queda


livre;

c) de forma a assegurar que, em caso de


ocorrência de queda, o trabalhador não
colida com estrutura inferior. (NR)
O que é Fator de Queda???

O Fator de quedas define-se como a razão entre a altura da queda e o


comprimento do talabarte que absorve esta queda.

Fator de Queda = Altura da Queda e o


Comprimento do Talabarte

Fator de queda 0, 1 e 2

Fator 0 quando o talabarte está ancorado acima da cabeça se cair não


haverá nenhum impacto

Fator 1 quando o talabarte está ancorado no nível do peitoral logo se


houver uma queda o impacto será o tamanho do talabarte.

Fator 2 quando o talabarte está ancorado abaixo do joelho em caso de


queda o impacto será duas vezes o seu tamanho

Por esse motivo a norma exige talabartes com absorvedor de impacto, ele evitará a
força do impacto ser depositada na coluna vertebral e causar ferimentos graves
Fator de força
Que fator temos ?
Queda fator 2
Veja a ilustração.
é a mais perigosa
Que fator temos ?
Para acessar escadas essa posição do
talabarte é correta ?

Se o trabalhador escorrega o próprio EPI o


acidentará lançando-o contra a estrutura
ERRADO
CERTO
Continuando com o assunto E.P.I temos:

• TALABARTE DE POSICIONAMENTO
• TRAVA - QUEDAS
Existe uma variedade de
modelos e tamanhos para cabo
de aço a cordas.
Pontos e sistema de ancoragens

Para a montagem de linha da vida, trabalho com


trava quedas e principalmente com talabarte

Precisamos conhecer e fazer o calculo da

Z LQ
Pontos e sistema de ancoragens

Você sabe o que é ZLQ ??


Pontos e sistema de ancoragens

zona livre de queda (ZLQ)


distância mínima medida desde o ponto de ancoragem do dispositivo de
ancoragem até o nível do chão, ou próxima plataforma inferior real, ou
obstáculo significativo mais próximo
1 posição A (no início da queda)
2 posição B (suspensão pós queda)
3 nível de trabalho
4 talabarte de segurança
5 absorvedor de energia estendido

6 nível do chão / obstáculo


significativo mais próximo

7 comprimento do talabarte de
segurança + absorvedor de energia
estendido

8 distância entre o elemento de


engate do cinturão e os pés -
aproximadamente 1,5m

9 espaço de segurança - medida fixa


para cálculo padronizada em 1m

O ponto de ancoragem
Calculo fácil

T + ABS + TR + AS

1: 1: 1: 1:
1 5 5 0
0 0 0 0
• CAPACETE COM FITA JUGULAR
O mais recomendado é com apoio jugular
por ter três pontos de apoio. Mas o que tem
apoio de queixo também é permitido

Com apoio de queixo


Com jugular

INCORRETO PARA TRABALHO EM ALTURA


E.P.I

• LUVA DE VAQUETA COM PROTEÇÃO NAS PALMAS


• CALÇADO DE SEGURANÇA
• ÓCULOS DE SEGURANÇA
• MOSQUETÕES

Existem mosquetões feitos em diversos formatos e materiais como: aço


carbono, alumínio, aço inox e são essenciais no sistema de ancoragem

Mosquetão MGO
Mosquetão em D
Mosquetões oval
assimétrico

Mosquetões HMS 41Kn.


DESCENSORES
São vários os tipos de
descensores esses são os
mais usados
CORDAS
. CORDAS
Na maior parte das vezes, a corda representa a única via de acesso à uma
determinada tarefa ou a vítima, razão pela qual merece atenção e cuidados
especiais.

Qual corda é
apropriada ?
. CORDAS Tipos de fibras

Fibras naturais
As cordas são feitas de fibras naturais (algodão, juta, cânhamo, sisal,
entre outras)
As fibras naturais apresentam baixa resistência a mofo fungo e a força de
impacto ou contínua

Fibras sintética
Polipropileno e polietileno são fibras que não absolvem agua

Poliéster: as fibras de poliéster têm alta resistência quando úmidas


. CORDAS

Qual corda é apropriada ?

Tipos de fibras

Poliamida (nylon):
boa resistência e recomendada para uso de cadeirinhas e tarva queda

Apenas cordas de fibras sintéticas de poliamida devem ser utilizadas


para trabalho em altura (ou cabo de aço)
Qual corda é apropriada ?

NR 18 anx II.6. O cabo de fibra sintética ou o de aço utilizado no SPIQ e


aquele utilizado para sustentação da cadeira suspensa devem ser exclusivos
para cada tipo de aplicação.

CORDAS deve ser de 12 mm,


ter 3 capas, alma, alerta, visual,
uma fita interna constando os
dados do fabricante com CNPJ
e ter Carga de ruptura mínima
de 22 KN
NR 18 anx II. 8. O cabo de fibra sintética utilizado no SPIQ como
linha de vida vertical deve ser compatível com o trava-queda a ser
utilizado.

NR 18 anx II. 11. O cabo de fibra


sintética deve possuir no mínimo
22 kN (vinte e dois quilo newtons)
de carga de ruptura sem os
terminais, podendo ser de 3 (três)
capas ou capa e alma, sendo
proibida a utilização de
polipropileno para sua fabricação.
. CORDAS

Resistência da corda
A corda deve ter uma carga de ruptura várias vezes maior do que a carga que
irá suportar.
Esta relação entre resistência e carga é conhecida como fator de segurança.
O fator de segurança 5:1 é considerado adequado para transportar
equipamentos, mas insuficiente se vidas humanas dependem da resistência
da corda, quando adotamos o fator de segurança 15:1.
NBR 15 986.
Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de cadeira suspensa ou
como cabo-guia para fixação do trava-quedas do cinto de segurança tipo
paraquedista,deverá atender as especificações a seguir

a)deve ser constituído em trançado triplo e alma central.

b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.


c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de
poliamida na cor amarela com o mínimo de 50% de identificação,
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
Marcação com fita inserida no interior do trançado interno (alma)
gravado NR 18. ISO 1140 1990 nome do fabricante com CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 12mm
Carga de ruptura mínima 22 KN.
corda apropriada
1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas na NR 18 anexo II
deverá atender as especificações previstas a seguir:

b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:

I. Material constituinte: poliamida


II. Número de referência: diâmetro de 12mm
III. Comprimentos em metros
c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM CADEIRAS
SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-
QUEDAS".

O cabo sintético deverá ser submetido a


Ensaio conforme Nota Técnica ISO
2307/1990, ter avaliação de carga ruptura
e material constituinte pela rede brasileira
de laboratórios de ensaios e calibração do
Sistema Brasileiro de Metrologia e
Qualidade Industrial.
Inspeção da corda
Como inspecionar a corda ? Antes de cada uso cheque a corda em todo
seu comprimento e observe:
qualquer irregularidade, caroço, encurtamento ou inconsistência;
sinais de corte e abrasão, queimadura, traços de produtos químicos ou em que os fios da
capa estejam desfiados (felpudos);
o ângulo formado pela corda realizando um semi-círculo com as mãos, devendo haver uma
certa resistência e um raio constante em toda sua extensão; e
se há falcaça, se a capa encontra-se acumulada em algum dos chicotes ou se a alma saiu da
capa.
Conteúdo programático

Alem do EPI existe também o EPC


Equipamento de proteção coletiva.
Podemos considerar como EPC:
Cordas, guarda corpo, cabos de aço, cones, cavaletes etc.
Corresponde ao coletivo devendo proteger todos os trabalhadores
expostos a determinado risco
Acesso NR 35
Existem 4 tipos de acesso mais usado no trabalho em altura

Corda Escada Andaime plataforma


NR 35

NR 35
ANEXO I 
ACESSO POR CORDAS 
Inclusão dada pela Portaria MTE
593/2014 (28.04.2014),

Norma complementar NBR 15475 15595


O QUE É ACESSO POR CORDAS ? 

1.1considera-se acesso por corda a técnica de progressão utilizando cordas,


com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente,

2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

a)de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas


nacionais vigentes;

b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas


nacionais vigentes de certificação de pessoas;

c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o


supervisor.
Quando não há possibilidade de usar escadas andaimes ou plataforma, então o
acesso deve ser feito por corda

A corda será o item responsável pelo acesso a que se destina, por isso é preciso:

1.Saber como manuseá-la.


2.Determinar ponto de ancoragem correto e seguro.
3.Usando nós apropriado e aprovado pelos órgãos responsáveis.
NR 35
ANEXO I - ACESSO POR CORDAS 

2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar


conectado a pelo menos duas cordas em pontos de ancoragem
independentes.

E um dos trabalhadores deve desempenhar a função de supervisor


NR35
Anexo II
Sistema de Ancoragem
publicada no dia 21/09/2016

Sistema de proteção contra queda

SPCQ;
18.15.56 Ancoragem
(Inserido pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006)

18.15.56.1 Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de


12m (doze metros) a partir do nível do térreo

devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de


sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção
individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e
restauração de fachadas.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de maio de 2012)
35.5 Sistemas de Proteção contra quedas (NR) (Capítulo 35.5 com redação dada pela
Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)

35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre


que não for possível evitar o trabalho em altura. (NR)
35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve:

a)ser adequado à tarefa a ser executada;

b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos


riscos a que o trabalhador está exposto, os riscos adicionais;

c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;

d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de


uma queda;

e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas


internacionais aplicáveis;

f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de


inspeção.
35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra
quedas deve considerar a utilização:

a)de sistema de proteção coletiva contra quedas -


SPCQ;

b) de sistema de proteção individual contra quedas -


SPIQ, nas seguintes situações:

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;

b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa


proteção contra os riscos de queda;

b.3) para atender situações de emergência.

35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por


profissional legalmente habilitado. (NR)
35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de
queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.

35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos:

a)sistema de ancoragem;

b)b) elemento de ligação;

c)c) equipamento de proteção individual.

EPI
Quanta informação !!!

Alguma pergunta ??
Parei
aqui
NR35

Anexo II
Sistema de Ancoragem
publicada no dia 22/09/2016

35.5. Equipamentos de Proteção Individual, Acessórios e Sistemas


de Ancoragem
Para um sistema de ancoragem eficaz precisamos entender de
alguns itens a seguir;
Existem:

Pontos de ancoragem

Dispositivos de ancoragem

Estrutura de ancoragem

ancoragem
No acesso por cordas deve ser observado os pontos de ancoragem

35.4.5.1 c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

35.5.1 Os sistemas de ancoragem devem ser especificados e selecionados


considerando-se a sua eficiência, o conforto, a carga aplicada aos mesmos e o fator
de segurança, em caso de eventual queda.
O que é um ponto de ancoragem.

O ponto de ancoragem se define como: ponto de fixação da corda

É todo ponto destinado a suportar carga de pessoas ou materiais.

E um ponto para conexão de corda, cabo de aço, trava queda retrateis, fita
tubular, mosquetões, talabarte simples duplo ou de posicionamento.

Por ele determina-se o acesso por corda.


Por isso deve ser resistente o bastante para suportar o peso do trabalhador
mais carga de trabalho.

todo ponto de ancoragem deve resistir uma força de impacto de no mínimo


1500 k considerando o fator de segurança 15x1 por isso chamamos esse
pontos de Ponto bomba .

Existe os dispositivos de ancoragem amparados pela NBR 1325


Ponto de ancoragem

Pode ser ponto de ancoragem:


uma pilastra,
viga de concreto ou ferro
estruturas de aço.

ou aquelas que são fixadas no


prédio desde a sua construção

todos devem atender o fator de


segurança.
Dispositivos de ancoragem

18.15.56.5 A ancoragem deve apresentar


na sua estrutura, em caracteres bem
visíveis:
(Inserido pela Portaria SIT n.º 318, de 8 de
maio de 2012)
a) razão social do fabricante e o seu
CNPJ;
b) indicação da carga de 1.500 Kgf;
c) material da qual é constituído;
d) número de fabricação/série.

Carga de ruptura do dispositivo de ancoragem 1.600 kg

Fator de segurança 1.500kg exigido pela NBR 16.325 e NFPA 1983


Pontos e sistema de ancoragens

VOCÊ SABIA QUE OS DISPOSITIVOS DE


ANCORAGENS SÃO SEPARADOS POR CLASSE ou
TIPO ??
Tipo A

Tipo B

Tipo C

Tipo D

E ainda o classe a se divide em dois termos:

Tipo A1

Tipo A2

Fique calmo que eu vou te explicar tudo ok?


Pontos e sistema de ancoragens

Legislação

Em 2014 entrou em vigor as normas NBR 16325 Dispositivos de


Ancoragem esta também se divide em duas partes que são
NBR 16325-1 que normaliza as classes do tipo A, B, e D
NBR 16325-2 que normaliza a classe do tipo C

De onde saiu a norma?

Em reuniões da ABNT foi colocado em pauta esse tema (ancoragem)


Então buscaram como referência a norma europeia, a EN795.

Foram necessários diversos estudos para que a tradução fosse fiel


ao texto que serviu como origem e respeitasse todas as
características e peculiaridades do mercado nacional.
Pontos e sistema de ancoragens

A
D

C
Esses se dividem em TIPO A1 e A2

tipo A1 Tipo A2
Pontos e sistema de ancoragens

São aqueles dispositivos considerados transportáveis, porém com seus pontos


de ancoragem estacionários.
Estes dispositivos são designados para serem transportados até o local de sua
utilização, porém uma vez instalados, estes devem ficar estacionados. Como
exemplo, podemos pensar em um tripé para espaço confinado.
Pontos e sistema de ancoragens
Pontos e sistema de ancoragens

Ancoragem Tipo D:

São constituídos de uma linha de ancoragem rígida como por exemplo uma
viga em I ou canaleta e um trilho chamado trole que se desloca ao longo de
sua trajetória.
(um ponto de ancoragem móvel/deslizante)

Esta linha, não pode ter uma inclinação de mais de 15°, quando medido entre
uma ancoragem de extremidade e uma intermediária em qualquer ponto de
sua trajetória.
Pontos e sistema de ancoragens
Muito usado em transportadoras para: carga, descarga,
enlonagem de carga e outros fins
Pontos e sistema de ancoragens

Ancoragem Tipo C:
 
Temos também as ancoragens tipo C.

Estas por sua vez possuem uma norma específica, a NBR-16325-2.


Refere-se aos dispositivos de ancoragem utilizados em linhas de vida horizontais,

Estas ainda podem ser classificadas em linhas de vida temporárias e linhas de


vida permanentes.

As permanentes como já se subentende, não são instaladas com o objetivo de


serem removidas.
Já as temporárias, estas sim têm o objetivo de serem transportadas e instaladas
diversas vezes e utilizadas por curtos períodos de tempo.
Apesar desta similaridade com os dispositivos de ancoragem tipo B, estas linhas
de vida temporárias pertencem a NBR16325-2, tipo C.
Ancoragem Tipo C:

Estrutura

Ancoragem estrutural de extremidade

Ancoragem estrutural intermediaria

Linha de ancoragem

Ponto de ancoragem móvel


Pontos e sistema de ancoragens
ponto de ancoragem.
Ancoragem Tipo C:
Pontos e sistema de ancoragens

Ancoragem estrutural de extremidade

Ancoragem estrutural intermediaria

Linha de ancoragem
Pontos e sistema de ancoragens

Falamos de pontos e classes de ancoragem mas para completar um


sistema de ancoragem vamos falar da própria ancoragem ( amarração)
ANEXO II sistema de ancoragem

Ancoragem:

são amarrações feita com cordas ou fitas tubulares

Existe varias tecnicas e tipos de ancoragens, a mais usadas são:

Ancoragem simples

Semi equalizada

Equalizada
ANEXO II sistema de ancoragem

Ancoragem simples

B A B

Modo incorreto Modo correto

Toda carga será Toda carga será


depositada no ponto A depositada no ponto
(A) porem se (A) porem se
escapar haverá escapar não haverá
efeito pendalo e o efeito pendalo
trabalhador irá
colidir contra
extruturas
ANEXO II sistema de ancoragem
Ancoragem simples
Sistema semi equalizado

É dividido o peso entre dois pontos feito com fita tubular e mosquetão.

Na falta de fita pode ser usado pedaços de cordas desde que esteja em
perfeita condições

Essa ancoragem não permite


mudança de direção, pois o peso
passará para um unico ponto
podendo romper
Observe os pontos:
O angulo da ancoragem semi equalizada não poderá passar os 60º.
A carga deve ser distribuida entre os dois pontos basicamente na
mesma proporção.
Sistema equalizado

O peso é aplicado em 3 pontos permitindo a mudança de direção


devido seu deslizamento no mosquetão

Observe: pontos paralelos, cote de segurança,


Sistema equalizado
permite a mudança de direção devido seu deslizamento no
mosquetão
Sistema equalizado múltiplo
O peso é aplicado em um ponto tendo outros pontos de prontidão
em caso de ruptura

Observe: pontos paralelos, cote de segurança,


ancoragem simples
35.5. Acessórios para Sistemas de Ancoragem

Além de cordas podem ser usado fitas


tubulares na confecção de uma ancoragem

Fitas de ancoragem Mosquetões de


ancoragem MGO

cintas de ancoragem
Ponto de ancoragem

Nós básicos para ancoragens


Para uma boa ancoragem precisamos conhecer e executar alguns tipos de nós
Vamos ver e aprender a confeccionar os seguintes nós

PRUSSIK
Volta do fiel
Oito duplo

tipo de nó muito
usado como
Nó muito usado para Conhecido blocante e trava
como no de alça
amarrações em pontos queda
de ancoragens
Pontos e sistema de ancoragens

Quais os nós usados ?


Conforme a NBR 15475 esses são os nós básicos para
Uma ancoragem segura
a) Oito duplo
b) borboleta
c) pescador duplo;
d) 9 duplo;
e) nó de fita;
f) Prusik;
g) volta do fiel;
h) meia volta do fiel (UIAA).

OBS: Alguns para ancoragens, blocante, linha da vida e progressão


NÓS PARA TREINAR

Oito duplo borboleta pescador nó de fita;

nove
meia volta do fiel (UIAA)
ou nó dinâmico.
prussik Volta do fiel
Volta do fiel
Trapa

Oito duplo
Prussik

Este é feito com corda de diâmetro inferior da que se está udando


Acesso por escadas

As escadas podem ser de 2 tipos:

1. Portáteis: de mão, de abrir, extensível

2. Fixas: tipo marinheiro

NBR 16308, Os requisitos são baseados em uma carga máxima de trabalho


total de 120 kg. As escadas devem ser usadas por uma pessoa de cada vez,
mas isto exclui qualquer pessoa no pé da escada estabilizando-a.
1. Portáteis: de mão, de abrir, extensível

Recomendações:
- Não utilizar tintas sobre a madeira;
- Devem possuir sapatas de borracha;
- As escadas devem ser utilizadas para o fim a que se destinam,
evitando qualquer tipo de improvisação;
- As escadas deverão ser submetidas a inspeções diárias;
- Tamanho máximo para ser utilizada 6 metros.
ALTURA – Escada de mão
O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical
deve ser aproximadamente igual a ¼ (um quarto) do comprimento da escada entre
esses apoios.
O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser
utilizada somente por um trabalhador de cada vez, deve ficar uma pessoa no pé da
escada estabilizando-a.

A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1 m (um metro) do ponto de


apoio superior e deve ser ancorada quando possível para evitar tombamento lateral

NBR 16308, Os requisitos são baseados


em uma carga máxima de trabalho total
de 120 kg.
Escada marinheiro
Definição: Escada de mão fixada em uma
estrutura dotada de gaiola de proteção.  

Recomendações

A escada tipo marinheiro em


geral é constituída por estruturas
metálicas e utilizada para acesso
a lugares elevados ou de
profundidade que excedam 6
metros, com grau de inclinação
em relação ao piso variando de
75º a 90º, possuindo gaiola de
proteção.

A gaiola de proteção deve ser


instalada a partir de 2 metros do
piso, devendo ultrapassar 1
metro a superfície a ser atingida
acompanhando a altura dos
montantes.
Acesso por
ANDAIMES E NR18.15
ANDAIMES E NR18.15
A cada 3x a altura do painel o andaime deve ser fixado para
evitar o tombamento.

3m (painel 1,00m)
4,5m (painel 1,50m)
6m (painel 2,00m)

18.15.18 – As torres de andaimes não poderão exceder, em altura, 3 vezes a menor


dimensão da base de apoio, quando não estaiadas; e NBR6494 Item 4.5.12.
ANDAIMES E NR18.15

1,20 m

70 cm

20 cm

Os andaimes devem dispor de sistema de guarda-corpo e rodapé em todo perímetro


do piso de trabalho. Travessão superior 1,20m de altura, travessão médio 0,70m de
altura e rodapé de 20cm em toda a extensão do andaime, plataforma total, e cada
altura 3x de um lance deve ser fixado e ter vãos entre travessas preenchidos com tela
ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura. (NR-18.13.5).
Acesso por plataforma

EQUIPAMENTOS PARA ELEVAÇÃO DE PESSOAS


TIPO ARTICULADA TIPO TESOURA

Todo o operador deverá receber treinamento específico para operar a


plataforma e atender aos requisitos do PA506.
Plataforma elevatória -
características
Plataformas são usadas para alcançar locais sobre máquinas, equipamentos e
outros obstáculos sobre o piso e outras posições elevadas.

Possuem movimentação em diversos ângulos, conforme o tipo de plataforma.

A plataforma da máquina, mesmo elevada, o operador pode manobrar a máquina


para frente e para trás ou para qualquer outra direção.

Todos os modelos articulados são manobráveis com a plataforma na sua altura


máxima e têm larguras de chassis que permitem o acesso em corredores
industriais estreitos e áreas de trabalho congestionadas.
MÁQUINA PLATAFORMA ELEVATÓRIA
MÁQUINA PLATAFORMA ELEVATÓRIA
Atividades em alturas rotineiras
Conteúdo programático
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

acontecem por falte de cuidado, E.P.I e segurança


e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
SERÁ QUE
ELE CORRE
O RISCO DE
CAIR ???
e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
Conteúdo programático

g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas


de resgate e de primeiros socorros.

Evitando Quedas

“É muito mais fácil e melhor evitar uma queda que cuidar de suas
Conseqüências.”

“A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de cinto de


segurança pode causar sérios danos fisiológicos.”

“Em caso de quedas o resgate deve ser urgente!

O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos


agravos fisiológicos é muito curto, portanto é necessário atendimento
rápido e eficaz.”
35.3.2 g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas
de resgate e de primeiros socorros.

Consequência de
uma Queda
NR35.4.5.1k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros,
de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

muito importante saber!


Conseqüência de uma Queda
A permanência de uma pessoa inerte em qualquer tipo de
cinto de segurança apos uma queda pode causar sérios
danos fisiológicos.
O local que mais aperta é o ponto femoral onde passa uma
das principais artéria, por isso passado muito tempo o
cinto comprimindo essa artéria logo formará em seu
interior coágulos de gorduras.

O que fazer ?
após o resgate não se deve soltar o cinto de imediato pois
esses coágulos pode se desprender e percorrer a
circulação podendo parar direto no coração ou em
minúsculos vasos entupindo-os e causando sérios riscos
ou até a morte
35.3.2 g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e
de primeiros socorros.

O que fazer ?
Em caso de quedas o resgate deve ser urgente e feito por pessoas
capacitadas para tal fim um dos sintomas desses coágulos é o
formigamento nas pernas por isso a comunicação é importante.

O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos agravos


fisiológicos é muito curto.
Portanto é necessário atendimento rápido e eficaz.” faça perguntas para
vitima tipo:, se está formigando as pernas, se não esta com tontura e
outras. assim estará mantendo a responssividade do paciente até a
chegada do suporte avançado.
Atividades em alturas rotineiras

35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode


estar contemplada no respectivo procedimento operacional.

35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho


em altura devem conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;


b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos característicos à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.
Atividades em alturas
Não rotineiras

35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras


devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.

O QUE É A PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)


Atividades em alturas não rotineiras

35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na
Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.

35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização
da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;


b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em
que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
Cinto De Segurança mal ajustado

8 de Julho de 2008 relatório de acidente O que aconteceu:

Um empregado estava usando o cinto de segurança muito frouxo. No momento em


que sofreu a queda demorou algum tempo até que o empregado fosse resgatado
da sua posição de queda. Tendo em vista que o cinto de segurança não estava
adequadamente ajustado no corpo, o operário estava suspenso pelas pernas, e as
cintas de fixação do cinto de segurança estavam apertando o seu escroto e em
consequência, seus testículos foram empurrados para fora do saco escrotal.

Foi necessária una cirurgia de 4 horas para fechar o ferimento. Menos visível nas
fotos (nos dois lados) encontra-se lacerações horizontais no escroto causadas
pelas cintas do cinto de segurança. Não se sabe até o momento se o dano é
irreversível, mas pode-se imaginar a dor e o sofrimento do operário ficar pendurado
com o seu cinto de segurança demasiadamente frouxo.
Cinto De Segurança mal ajustado
VAMOS TREINAR ???
Chegou a hora de colocarmos em prática parte do que vimos em sala de
aula, vamos 1º colocar os E.P.I e aprender fazer alguns tipos de nós como:

Sistema de ancoragem Duas cordas com


Oito duplo pontos de ncoragens
diferentes para
descer na corda com
cadeirinha e trava
Volta do fiel queda

PRUSSIK

Usar o
talabarte
VAMOS PRÁTICAR ???

CONFECÇÃO DE NÓS
( oito duplo, v. do fiel, borboleta, prussik, pescador duplo )

COLOCAÇÃO DE CINTOS

MONTAR SISTEMAS DE ANCORAGEM

USOS DOS DISPOSITIVOS MECANICOS

NOÇÕES DE RESGATE.
Trabalho em Altura

Obrigado, bom
trabalho a todos e...
Mãos a obra!!!

com EPI é claro !!!


Trabalhos em altura que exige total atenção e traz os
três itens importante para o sucesso e segurança
O prédio mais alto
do mundo
atualmente está em
Dubai, o Burj
Khalifa, com 828 m
de altura. A lista
completa inclui
outras torres com
mais de 500 metros
de altura
No entanto, em caso de quedas, a
situação pode exigir técnicas e
equipamentos para o resgate e o
salvamento de vítimas.
Instrutor
Naldo
9 71369122 vivo
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