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CIDADE, DATA
1. OBJETIVO DO TREINAMENTO
Solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizá-los;
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2. BREVE HISTÓRICO
Apesar de a CIPA já existir em muitos países desde 1921, somente em 1944 é que foi legalmente
implantada em nosso País. Nessa época a Organização Internacional do Trabalho - OIT,
recomendava a todos os países membros, que organizem Comissões de Segurança, e as fábricas
com mais de 25 empregados, formassem essas Comissões. Alguns países antecederam o Brasil
nesse particular, como simples decorrência de seu maior desenvolvimento econômico e deu seu
grau de industrialização, não só mais elevado como também mais antigo.
Durante os anos que se seguiram, no Brasil, a CIPA foi sofrendo alterações com objetivos de
atender às necessidades resultantes do nosso desenvolvimento industrial e, também, à crescente
proteção do trabalhador, inserida na legislação trabalhista.
Em 08 de junho de 1978, o Ministério do Trabalho expediu a Portaria 3.214 compostas de 28
normas Regulamentadoras, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
O assunto que nos prende no momento, é especificadamente organização e funcionamento da
“Comissão Interna de Prevenção de Acidentes E assédio”, e dentre as NR’s, a de número 5 e a
PORTARIA/MTP Nº 422, DE 7 DE OUTUBRO DE 2021, referem-se a esta Comissão.
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3. NR5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E ASSÉDIO
5.1 Objetivo
5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos
dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.
5.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurídicas de
trabalho.
5.3 Atribuições
b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da
NR-1, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem
ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT, onde houver;
f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1, e
propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;
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h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de
trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores
e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle; e
5.3.3 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao SESMT e à organização situações de riscos e
apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho.
5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos
seus afastamentos temporários.
a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados; e
5.4.2 As CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser dimensionadas
tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e
obedecido o disposto no Quadro I desta NR.
5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela designados.
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5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.
5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.
5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados no primeiro dia útil após o
término do mandato anterior.
5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e
suplentes da CIPA.
5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser
desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja
redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.
b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos
parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.
5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção da CIPA, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dispensa
arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.
5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no disposto no Quadro I e não for atendido
por SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4), a organização nomeará um
representante da organização entre seus empregados para auxiliar na execução das ações de
prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de participação
dos empregados, por meio de negociação coletiva.
5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.
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5.4.14 A nomeação de empregado como representante da organização e sua forma de atuação
devem ser formalizadas anualmente pela organização.
5.4.15 A nomeação de empregado como representante da organização não impede o seu ingresso
na CIPA, quando da sua constituição, seja como representante do empregador ou como dos
empregados.
5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do término do mandato em curso.
5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio eletrônico, com
confirmação de entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria preponderante.
5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será constituída pela
organização.
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias
corridos;
f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias antes do término do mandato da CIPA,
quando houver;
h) voto secreto;
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j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do sistema como a
confidencialidade e a precisão do registro dos votos.
5.5.4 Na hipótese de haver participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na
votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de
votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados no dia anterior, a qual
será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos empregados.
5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo dia de votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação
para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados nos dias anteriores, a qual será
considerada válida com a participação de qualquer número de empregados.
5.5.4.2 A prorrogação referida nos subitens 5.5.4 e 5.5.4.1 deve ser comunicada ao sindicato da
categoria profissional preponderante.
5.5.5.2 Em caso de anulação somente da votação, a organização convocará nova votação, no prazo
de dez dias, a contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.
5.5.5.3 Nos demais casos, a decisão da autoridade máxima regional em matéria de inspeção do
trabalho determinará os atos atingidos, as providências e os prazos a serem adotados, atendidos
os prazos previstos nesta NR.
5.5.5.4 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em
ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.
5.6 Funcionamento
5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP, graus de
risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais.
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5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente, de forma
presencial, podendo a participação ocorrer de forma remota.
5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros, observando os
turnos e as jornadas de trabalho.
5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo
ser por meio eletrônico.
5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário
responsável por redigir a ata.
5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais
de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.
5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos
ser registrados em ata de reunião.
5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros seis meses do mandato, a
organização deve realizar eleição extraordinária para suprir a vacância, que somente será
considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos trabalhadores.
5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos previstos no
processo eleitoral definidos nesta NR.
5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.
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5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo
máximo de trinta dias, contado a partir da data da posse.
5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de
reconsideração da decisão.
5.7 Treinamento
5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado previsto no item
5.4.13 desta NR e para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.
5.7.1.1 O treinamento de CIPA, em primeiro mandato, será realizado no prazo máximo de trinta
dias, contados a partir da data da posse.
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como, dos riscos originados do processo
produtivo;
f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho; e
5.7.3 O treinamento realizado há menos de dois anos, contados da conclusão do curso, pode ser
aproveitado na mesma organização, observado o estabelecido na NR-1.
5.7.4.1 A carga horária do treinamento deve ser distribuída em, no máximo, oito horas diárias.
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5.7.4.2 Para a modalidade presencial deve ser observada a seguinte carga horária mínima do
treinamento:
5.8.1 A organização de prestação de serviços deve constituir CIPA centralizada, quando o número
total de seus empregados na unidade da Federação se enquadrar no disposto no Quadro I desta
NR.
5.8.1.1 Quando a organização contratada para prestação de serviços a terceiros exercer suas
atividades em estabelecimento de contratante enquadrado em grau de riscos 3 ou 4 e o número
total de seus empregados no estabelecimento da contratante se enquadrar no disposto no
Quadro I desta NR, deve constituir CIPA própria neste estabelecimento, considerando o grau de
risco da contratante.
5.8.1.2 O número total de empregados da organização contratada para prestação de serviços, para
efeito de dimensionamento da CIPA centralizada, deve desconsiderar os empregados alcançados
por CIPA própria.
5.8.2 A organização contratada para prestação de serviços, quando desobrigada de constituir CIPA
própria, deve nomear um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR, se
possuir cinco ou mais empregados no estabelecimento da contratante.
5.8.2.2 O estabelecido no subitem 5.8.2 não exclui o disposto no subitem 5.4.13 quanto ao
estabelecimento sede da organização contratada para a prestação de serviços.
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5.8.3 A organização contratada para a prestação de serviços deve garantir que a CIPA centralizada
mantenha interação entre os estabelecimentos nos quais possua empregados.
5.8.3.1 A organização deve garantir a participação dos representantes nomeados na CIPA nas
reuniões da CIPA centralizada.
5.8.3.2 A organização deve dar condições aos integrantes da CIPA centralizada de atuarem nos
estabelecimentos que não possuem representante nomeado, atendido o disposto no subitem
5.6.2.
5.8.4 O representante nomeado das organizações contratadas para a prestação de serviço deve
participar de treinamento de acordo com o grau de risco da contratante.
5.8.5 A CIPA da prestadora de serviços a terceiros, constituída nos termos do subitem 5.8.1.1, será
considerada encerrada, para todos os efeitos, quando encerradas as suas atividades no
estabelecimento.
5.8.7 A contratante deve convidar a contratada para participar da reunião da CIPA da contratante,
com a finalidade de integrar as ações de prevenção, sempre que as organizações atuarem em um
mesmo estabelecimento.
5.9.1 A contratante adotará medidas para que as contratadas, sua CIPA, os representantes
nomeados das organizações e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam
informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de
prevenção, em conformidade com o Programa de Gerenciamento de Riscos, previsto na NR 1.
5.9.2 Toda a documentação referente à CIPA deve ser mantida no estabelecimento, à disposição
da inspeção do trabalho, pelo prazo mínimo de cinco anos.
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Quadro I - Dimensionamento da CIPA
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ANEXO I
Sumário
1. Objetivo
2. Campo de aplicação
3. Disposições gerais
1. Objetivo
1.1 O disposto neste Anexo estabelece requisitos específicos para a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes e Assédio - CIPA da indústria da construção.
2. Campo de aplicação
3. Disposições gerais
3.1. A organização responsável pela obra deve constituir a CIPA por canteiro de obras, quando o
número de empregados se enquadrar no dimensionamento previsto no Quadro I, observadas as
disposições gerais desta Norma.
3.1.2 A organização responsável pela obra está dispensada de constituir CIPA por frente de
trabalho.
3.1.3.1 O representante nomeado da organização responsável pela obra pode ser nomeado como
representante para mais de uma frente de trabalho.
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3.2.1 A nomeação do representante da organização prestadora de serviços a terceiros, no canteiro
de obras ou na frente de trabalho, deve ser feita entre os empregados que, obrigatoriamente,
exercem suas atividades no local.
3.2.2 A organização responsável pela obra deve exigir da organização prestadora de serviços a
terceiros que presta serviços no canteiro de obras ou na frente de trabalho a nomeação do
representante, quando essa alcançar o mínimo previsto no item 3.2.
3.2.3 A organização que presta serviços a terceiros nos canteiros de obras ou frentes de trabalho,
quando o dimensionamento se enquadrar no Quadro I da NR-5, considerando o número total de
empregados nos diferentes locais de trabalho, deve constituir uma CIPA centralizada.
3.2.3.1.1 A organização deve garantir que a CIPA centralizada mantenha interação entre os
canteiros de obras e frentes de trabalho onde atua na unidade da Federação.
3.3 Obras com até cento e oitenta dias de duração estão dispensadas da constituição da CIPA,
devendo a Comunicação Prévia de Obra ser enviada ao sindicato dos trabalhadores da categoria
preponderante do local, no prazo máximo de dez dias, a partir de seu registro eletrônico no
Sistema de Comunicação Prévia de Obras - SCPO.
3.3.1 Para obras com até cento e oitenta dias de duração, a organização responsável pela obra
deverá nomear, no mínimo, um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR,
aplicando-se o disposto no subitem 3.1.2 quando existir frente de trabalho.
3.3.2 Para obras com até cento e oitenta dias de duração, havendo no canteiro de obras ou na
frente de trabalho organização prestadora de serviços a terceiros, essa deverá nomear, no
mínimo, um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR, quando possuir
cinco ou mais empregados próprios no local.
3.4 A escolha do representante nomeado compete à organização, observado o disposto nos itens
5.4.14 e 5.4.15.
3.5.1 O representante nomeado deve participar de treinamento, com carga horária mínima de
oito horas, considerando o disposto no item 1.7 da NR-1 e observadas as disposições gerais dessa
Norma, com o seguinte conteúdo:
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b) estudo do ambiente e das condições de trabalho, dos riscos originados no processo produtivo e
das medidas de prevenção, de acordo com a etapa da obra; e
3.6 A organização responsável pela obra deve coordenar, observadas as disposições gerais desta
Norma, o trabalho da CIPA, quando existente no canteiro de obras e, quando aplicável, do
representante nomeado pela organização.
3.6.1 A organização responsável pela obra deve promover a integração entre a CIPA, quando
existente, e o representante nomeado quando aplicável, no canteiro de obras e na frente de
trabalho, observadas as disposições gerais dessa Norma.
3.6.2. A participação dos membros da CIPA e do representante nas reuniões, para cumprir os
objetivos dessa Norma, deve atender ao disposto em sua parte geral.
3.7 A CIPA do canteiro de obras será considerada encerrada, para todos os efeitos, quando as
atividades da obra forem finalizadas.
3.7.2 A conclusão da obra deverá ser formalizada em documento próprio pelo responsável técnico
da obra e cuja cópia deve ser encaminhada - física ou eletronicamente - ao sindicato da categoria
dos trabalhadores predominante no estabelecimento.
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4. ACIDENTE DO TRABALHO
Art.19 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§ 2º - Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas
de segurança e higiene do trabalho.
Art.20 - Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior as seguintes entidades
mórbidas.
§ 2º - Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e
com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho,
ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
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II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o
trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário trabalho:
a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
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5. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DE TRABALHO
a) Fatores comportamentais
Idade;
Tempo de reação os estímulos;
Coordenação motora;
Instabilidade emocional;
Extroversão/introversão;
Agressividade;
Impulsividade;
Problemas neurológicos;
Nível de inteligência;
Grau de atenção;
Percepção;
Coordenação visual motora
b) Fatores circunstanciais:
São fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo no momento.
Eis alguns exemplos:
Problemas familiares;
Abalos emocionais;
Discussão com colegas;
Alcoolismo;
Grandes preocupações;
Doença;
Estado de fadiga;
d) Desajustamento
Relacionado com certas condições específicas do trabalho.
Eis alguns exemplos:
Problemas com a chefia;
Problemas com os colegas;
Política salarial imprópria;
Política promocional imprópria;
Clima de insegurança.
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e) Personalidade
Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se manifestam
por comportamentos impróprios.
Eis alguns exemplos:
O desleixado;
O exibicionista calado;
O exibicionista falador;
O desatento;
O brincalhão.
"Em um local de trabalho são as falhas físicas que comprometem a segurança do trabalhador, em
outras palavras, as falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivos de segurança
e outra que põem em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das
instalações e dos equipamentos".
Estas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se
levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por haver mais de uma causa ao
mesmo tempo, tais como:
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Eis alguns exemplos de partes que poderão ser agarradas;
cabelos compridos e soltos;
roupas soltas;
camisa desabotoada e mangas compridas;
enfeites;
colares;
cordões;
brincos;
relógios;
pulseiras;
anéis.
Ordem e limpeza:
É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de
ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no
comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, a ordem
e a limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador.
Exemplos de fatores de ordem física:
cor;
luminosidade;
temperatura;
ruído, etc.
As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar que
poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse
estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de
acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.
Exemplificando, ambiente desorganizado tem:
passagens obstruídas com tábuas, caixotes, produtos acabados etc;
obstáculos que impedem o trânsito normal das pessoas por entre máquinas ou corredores;
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obstáculos onde se pode facilmente tropeçar ou escorregar;
chão sujo de graxa, combustíveis ou substâncias químicas.
6. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES
6.1 Conceito
Investigar um acidente significa conhecer suas causas e as providências necessárias para evitar a
sua repetição
Consistem na avaliação objetiva de todos os fatos, depoimentos, opiniões e informações
relacionadas com o acidente.
Esta avaliação será tanto melhor quanto menos tempo passar entre o acidente e a investigação.
Assim, os fatos serão mais claros, os detalhes lembrados e as condições serão aproximadamente
as existentes no momento do acidente.
Antes de iniciar a investigação, procure ter uma “imagem geral” de tudo que será relacionado com
o acidente, de modo a identificar onde iniciar, com quem, e os recursos necessários.
Entrevistar as pessoas que tenham mais conhecimento sobre o acidente.
O primeiro passo em uma investigação é saber o que aconteceu da boca das pessoas que
presenciaram o acontecimento, ou próprio acidentado.
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FICHA DE INVESTIGAÇÃO DAS CAUSAS DE ACIDENTES
7. ANÁLISE DE ACIDENTES
É fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e a proposição de medidas
para que acidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer
acidente, grave ou leve, é rico em informações.
Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de documentos que descrevem o
acidente e suas causas, a elaboração de gráficos que evidenciam “Segurança” no ambiente de
trabalho.
As medidas prevencionista decorrentes da análise devem ser comunicadas pela CIPA sob a forma
de relatórios e sugestões.
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Em seguida, apresentamos considerações sobre documentos e conceitos que fundamentam a
análise dos acidentes. Na unidade sobre o estudo da NR-5 será apresentado um modelo de
impresso para a Análise de Acidentes.
O acidente de trabalho, quanto à sua consequência, classifica-se em:
Acidente sem afastamento;
Acidentes com afastamento;
Incapacidade Temporária
É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, nunca superior a um
ano. É aquele em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, devido ao
acidente, volta ao mesmo, executado suas funções normalmente como o fazia antes do acidente.
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morte do funcionário, a comunicação deve ser feita também para a autoridade policial.
Importante também são as medidas que devem ser postas em execução para se evitar que outros
acidentes semelhantes venham a ocorrer. Para tanto, é fundamental o envolvimento e a
sensibilização do maior número possível de pessoas dentro da empresa.
Na página seguinte encontramos o “fac-símile” de Comunicação de Acidente do Trabalho do INPS,
e que deve ser preenchido corretamente na sua primeira parte pela empresa.
Estatísticas
Com os números de acidentes, de dias perdidos, de dias debitados e de horas-homem
trabalhadas, no período, podem ser calculados dois valores que possibilitarão mais alguns
elementos para a análise dos acidentes; são eles: a Taxa de Freqüência e a Taxa de Gravidade.
A Taxa de Frequência de Acidentes representa o número de acidentes, com perda de tempo, que
pode ocorrer em cada milhão de horas-homem trabalhadas.
A fórmula é a seguinte:
5 x 1.000.000
TFA= = 50
100.000
Isto significa que quando a empresa atingir 1.000.000 de horas-homem trabalhadas, e se nenhuma
providência for tomada, terão ocorrido 50 acidentes.
A Taxa de Gravidade dos Acidentes representa a perda de tempo que ocorre em conseqüência de
acidentes em cada milhão de horas-homem trabalhadas.
A fórmula é a seguinte:
Diante de cada acidente devemos verificar se ele se enquadra na Tabela de Dias Debitados.
Em caso positivo considerar os dias debitados da tabela para cálculo do TGA.
Em caso negativo considerar, para aquele acidente, os dias perdidos.
Exemplo:
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Um com 03 dias perdidos;
Um com 02 dias perdidos;
Um com 10 dias perdidos;
Um com 600 dias debitados (uma lesão com perda do polegar);
Isto significa que esta empresa ao atingir 1.000.000 de horas-homem trabalhadas, se nenhuma
providência for tomada, terá uma perda de tempo equivalente há 6.300 dias.
Dias Perdidos
Tratam-se dos dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um
acidente e que lhe causou uma incapacidade temporária. Conta-se de forma corrida, inclusive
domingos e feriados, a partir do dia seguinte do acidente até o dia da alta médica.
Dias Debitados
Considerados nos casos em que ocorre incapacidade parcial permanente ou incapacidade total
permanente ou morte.
8. DOENÇAS PROFISSIONAIS
8.1 Silicose
É uma doença pulmonar causada pela inalação de poeiras com sílicas livre e sua consequente
reação tecidual de caráter fibrogênica. Frequentemente é encontrada nos operários de cerâmicas,
minerações, pedreiras e metalúrgicas.
8.2 Asbestos
Ë causado pelas partículas do amianto, provocando redução na capacidade de transferência de
oxigênio para o sangue, além de câncer no pulmão.
8.5 Bagaçose
Doença causada na manipulação de bagaços de cana-de-açúcar.
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8.6 Tenossinovite
Doença causada em atividade com movimentos repetitivos a exemplo a digitação.
8.7 Bissinose
Doença causada pelo pó de algodão. Afeta os pulmões.
9. RISCOS AMBIENTAIS
9.1.1 Vibração
São movimento, oscilação, balanço e objetos, de coisas. Quando através do tato, sentimos a
oscilação de uma corda de violão, sabemos intuitivamente o que é uma vibração. Os problemas
físicos motivados pela vibração aparecem na grande maioria dos casos, após longo tempo de
exposição. Nos casos de vibração de todo o corpo, podem aparecer problemas renais e casos de
dores fortes na coluna.
As vibrações localizadas nos braços e mãos provocam deficiências circulatórias nas articulações.
Exemplos:
Mangote vibrador de concreto;
Martelete pneumático;
Compactador pneumático;
Moto serra.
9.1.2 Calor
O calor é um risco físico frequentemente presente em uma série de atividades profissionais
desenvolvidas na indústria siderúrgica, indústria do vidro, indústria têxtil e em outros ramos
industriais que apresentam processos com liberação de grandes quantidades de energia térmica. É
sabido que o homem que trabalha em ambientes de altas temperaturas sofre fadiga, seu
rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e raciocínio e aparecem sérias perturbações
psicológicas que podem conduzir a esgotamento e prostrações.
9.1.3 Ruído
Certas máquinas, equipamentos, ou operações produzem um ruído agudo e constante. Estes
níveis sonoros, acima da intensidade, conforme legislação específica e de acordo com a duração
de exposição no ambiente de trabalho, provocam, em princípio, a irritabilidade ou uma sensação
de ouvir o ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo, a pessoa começa falar mais
alto, ou perguntar constantemente, por não ter entendido. Este é o início de uma surdez parcial
que, com o tempo, passará a ser total e irreversível.
Exemplos:
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Trânsito urbano;
Sala de máquinas;
Geradores;
Serrarias;
Certos tipos de máquinas;
Turbina de avião.
9.1.4 Frio
Os casos que se destacam pela ação do frio, mais comuns são queimaduras pelo frio, gripes,
inflamações das amígdalas e da laringe, resfriados, algumas alergias, congelamento nos pés e
mãos e problemas circulatórios.
Geralmente essas ocorrências predominam em empresas tais como: industrialização de pescados,
frigoríficos, indústrias de alimentos congelados etc.
Um agente químico absorvido tanto pela via respiratória, cutânea ou digestiva, pode depositar-se
em qualquer órgão do corpo humano. Alguns metais como cobre e mercúrio podem fixar-se nos
rins, criando uma insuficiência renal. Outro caso é o monóxido de carbono, que afeta as células do
coração. Nas intoxicações de chumbo, monóxido de carbono, arsênico, ocorre problemas
neurológicos.
28
A via respiratória é inegavelmente a mais importante por ser a mais frequente. Isto se deve ao
fato de que a maior parte dos agentes químicos encontram-se suspensos ou dispersos na
atmosfera ambiental, na forma de poeiras, gases e vapores.
Exemplos: Pintura, pulverização, ácidos, fumos de solda.
Esses elementos penetram no organismo, pela via respiratória, atingindo desde as vias áreas
superiores até os alvéolos e o tecido conectivo pulmonar, criando casos de asma, bronquites,
pneumoconiose (alteração da capacidade respiratória, devido à inalação de poeiras).
São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido (abaixo de 100
micra) que podem se mantiver por longo tempo em suspensão no ar.
Poeira
É formada quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quando menor a partícula,
mais tempo ficará suspensa no ar, permitindo que seja inalada.
Exemplos: Sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.
Névoa
São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos.
Exemplos: Pintura em spray.
29
Neblina
São partículas líquidas produzidas por condensação de vapores.
Fumos
São pequenas partículas formadas quando um metal ou plástico é aquecido, vaporizado e este
vapor é resfriado rapidamente.
Exemplos: Solda, fusão de metais.
Gases
São substâncias que não são líquidas ou sólidas nas condições normais de temperatura e pressão.
Exemplos: Oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio.
Vapores
Formando através da evaporação de líquidos ou sólidos.
Exemplos: Gasolina, solvente de tintas.
30
caso de marceneiros; escolioses nos tecedores à mão, pintores etc., neoformações cartilaginosas
atribuídas aos martelos pneumáticos, etc.
Em razões de:
Eletricidade;
Ferramentas defeituosas ou inadequadas;
Máquinas e equipamentos sem proteção;
Ligação elétrica deficiente;
Iluminação inadequada, etc.
Conclusão:
É importante destacar que nem todos os produtos ou agentes aqui comentados e presentes no
ambiente de trabalho irão causar, obrigatória e imediatamente, prejuízos à saúde.
Para que haja danos à saúde é necessário que tenhamos uma combinação de vários fatores como,
por exemplo: o tempo de exposição, a possibilidade de pessoa absorver as substâncias químicas
ou biológicas, a concentração dos tóxicos no ambiente de trabalho, o tipo de tóxicos e a forma de
contaminação.
10. MAPA DE RISCO (NÃO É MAIS OBRIGATÓRIO, MAS CONTINUA SENDO UMA
BOA FERRAMENTA).
2. Etapas de elaboração:
a. Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissional e de segurança e
saúde;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
b. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme e classificação da
tabela;
c. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletivas;
- medidas de organização do trabalho;
- medidas de proteção individual;
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, armários, bebedouros,
refeitórios e vestiários.
d. Identificar os indicados de saúde:
Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos
riscos:
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho.
31
e. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de circulo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela 1;
- o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do
círculo;
- a especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico;
ou ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo), que deve ser anotada dentro do
círculo;
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos diferentes de círculos.
Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o mapa de risco, completo ou setorial, poderá ser
fixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
trabalhadores.
Química do fogo
Para que haja combustão ou queima, devem estar presentes e devem atuar três elementos. O
primeiro é o combustível, ou seja, aquilo que vai queimar e transformar-se. O segundo é o calor
que dá início à combustão, que faz com que comece o fogo. O terceiro é o oxigênio, um gás que
existe no ar, que se respira, e que é chamado de comburente. Esses três elementos são
denominados elementos essenciais do fogo. Isso quer dizer que, se faltar um deles, não haverá
fogo.
Como são três os elementos essenciais ao fogo, se forem representados por três pontos e se
forem ligados, ter-se-á o que chamamos de triângulo do fogo.
32
Rompimento do triângulo do fogo
O rompimento do triângulo do fogo, isto é, a extinção do fogo, é provocada por três práticas:
Pela retirada do material; consiste em retirar o material que está queimando de perto do
que ainda não se incendiou.
Por resfriamento; consiste em "retirar" o calor (diminuir a temperatura).
Por abafamento; consiste em "retirar" o comburente (oxigênio).
Classe A - fogo em material combustível sólido (papel, madeira, tecidos, fibras etc.). Cuja
característica principal é: pega fogo em superfície (piscina), em profundidade (p/ baixo) e deixa
resíduo (cinzas).
Classe B - fogo em gases e líquidos inflamáveis (óleo, gasolina, gás liquefeito de petróleo,
"thinner", gás de rua etc.). Cuja característica principal é: "pega fogo somente em superfície e não
deixa resíduo.
33
Classe D - fogo em metais pirofóricos (magnésio, potássio, alumínio em pó etc.).
Fogo Classe A - para extinção do fogo, a regra é sempre romper o triângulo do fogo. Neste caso, o
que será mais conveniente, mais prático?
Retirar o comburente?
Retirar o combustível?
Retirar o calor?
Neste tipo de fogo, a melhor escolha está na retirada do calor. Retirar o calor quer dizer, diminuir,
baixar a temperatura para que ela fique abaixo do ponto de ignição. Este resfriamento obtém-se
com a água pura ou solução de água com algum produto que ajude a combater as chamas.
Fogo Classe B - sempre seguindo a regra de romper o triângulo do fogo, conclui-se que, neste tipo
de incêndio, o melhor é retirar o comburente (oxigênio). É que o fogo em líquidos só se
desenvolve na superfície destes. Não há aquecimento abaixo da superfície e não há formação de
brasas. Deve-se fazer o abafamento da superfície. Para isso, utilizam-se extintores de gás
carbônico ou pó químico que impedem o contato do oxigênio do ar(comburente) com a superfície
em chamas. Afastado o comburente, está rompido o triângulo do fogo e as chamas cessam.
Fogo Classe C - são incêndios que atingem equipamentos elétricos energizados, isto é, com a
corrente ligada e nos quais não se pode usar um tipo qualquer de produto extintor porque o
operador pode ser, até mesmo, eletrocutado. Estando a corrente ligada, usa - se extintores de gás
carbônico ou de pó químico seco. Com a corrente desligada, esse tipo de incêndio passa a ser
combatido como se fosse das classes A ou B.
Fogo Classe D - em metais pirofóricos, existe pó especial para a extinção do fogo, que forma
camadas protetoras, impedindo a continuação das chamas. A limalha de ferro fundido se presta ao
combate deste tipo de fogo.
34
Emendas soltas, mal enroladas, sem solda (causam aquecimento).
Fios de capacidade inferior a carga necessária.
Fusíveis com capacidade maior que as recomendadas.
Equipamentos elétricos sem fio terra (aterramento).
Eletricidade estática.
Chaves de contato tipo faca sem caixa protetora.
Mau contato de chaves e tomadas.
Sobrecarga nos motores.
Motores inadequados conforme o ambiente (motores sem proteção em locais de poeira e
gases).
Lâmpadas sem proteção em ambientes explosivos.
35
Tornar obrigatório o seu uso;
Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se, pela higienização e manutenção periódica;
Comunicar o MTB qualquer irregularidade observada no EPI adquirido.
36
12.4.3 Proteção para os membros inferiores:
As pernas e os pés são parte do corpo que além de estarem sujeitos diretamente ao acidente
ainda mantém o equilíbrio do corpo.
Por esta razão, os EPI ganham dupla importância, ou seja, proteger diretamente os membros
inferiores e evitar a queda que ter conseqüências graves.
Exemplos de proteção:
Sapato de segurança com biqueira de aço;
Sapato de segurança com palmilha de aço;
Sapato de segurança com palmilha e biqueira de aço;
Sapato de segurança com solado antiderrapante;
Botas de segurança cano curto e cano longo;
Bota de borracha;
Perneiras de raspa de couro (normal);
Perneiras especiais (longas).
37
Sempre que possível a verificação e a limpeza destes equipamentos devem ser confiadas a uma
pessoa habilitada para este fim.
Dependendo do caso, o próprio trabalhador pode se ocupar desta tarefa, desde que receba
orientação para isso.
Inspeção Geral: Quando abrangem toda a empresa com o objetivo de vistoriar de um modo
quais os aspectos da segurança e da higiene do trabalho.
Inspeção Parcial: São as que limitam a parte da área total, a determinadas atividades ou a
certos equipamentos ou máquinas existentes, dividindo-se em:
Inspeção de rotina: São as mais comuns, estão sempre na “ordem do dia das atividades de
várias, como por exemplo: inspetores de segurança, supervisores, trabalhadores, pessoal de
manutenção e membros da CIPA.
Inspeção Periódica: São as efetuadas em intervalos regulares, de acordo com programa
previamente estabelecido para cada caso.
Inspeção eventual: São efetuadas esporadicamente sem dia ou período estabelecido.
Inspeção oficial: São as efetuadas pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários.
Inspeção especial: São as que requerem conhecimentos ou aparelhos especializados.
38
13.3.2 Informação
A irregularidade deve ser comunicada ao responsável pela atividade onde ela foi observada. A
informação imediata ao responsável, mesmo verbal, pode abreviar o processo de solução do
problema com a aplicação de medidas que se antecipação à ocorrência desagradável.
13.3.3 Registro
Os itens levantados na inspeção devem ser registrados em formulário próprio, para que fique claro
o que foi observado, em que locais as recomendações e as sugestões.
13.3.4 Encaminhamento
Os pedidos e recomendações provenientes da inspeção de Segurança devem ser enviados aos
setores e/ou pessoas envolvidas seguindo os procedimentos próprios da empresa.
13.3.5 Acompanhamento
A CIPA deve participar até a finalização do problema identificado, zelando para que os trabalhos
preventivos e corretos sejam executados corretamente, dentro dos prazos combinados.
39
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
EMPRESA:________________________________________________________
MEMBRO DA CIPA:_________________________________________________
SEÇÃO:___________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS
40
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO (INDIVIDUAL / COLETIVO)
41
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
42
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
43
31. As áreas onde há perigo de exposição são convenientemente guarnecidas (protegidas por
pessoas, sinalização etc.)?
32. Os locais onde são feitas as limpezas de peças com líquidos inflamáveis, são isolados é
protegido?
33. Os depósitos de material inflamável são convenientemente ventilados?
34. O latão de resíduos inflamáveis, como: estopa, trapos sujos de óleo ou qualquer elemento
inflamável, possui tampa protetora?
35. Há instalação de para-raios?
36. Os cilindros de gás são convenientemente isolados e protegidos?
37. Os cilindros de gás são inspecionados frequentemente?
44
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS
45
ARRUMAÇÃO E LIMPEZA
46
13.5 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO
A inspeção de segurança como já disse, basicamente destinam-se a fazer levantamento dos riscos,
a descobrir problemas que deverão ser solucionados. Os membros da CIPA são agentes de
inspeções e descobertos os riscos potenciais que poderão tornar-se causas de acidentes, devem
fazer relatório pormenorizado, que será encaminhado à Secretária da CIPA, com cópia ao SESMT e
ao empregador para registro e providências. Podem ser criados formulários utilizados na
confecção dos relatórios. Esses formulários servirão de roteiro para inspeções de segurança
favorecendo o controle da solução dos problemas apontados.
A atuação da CIPA nas inspeções de segurança é obrigatória, pois contribui para assimilação de
conhecimentos cada vez maiores sobre questões de segurança, higiene e medicina do trabalho.
Torna produtivos os trabalhos desenvolvidos pela Comissão.
O cipeiro, isoladamente, representa a CIPA em sua área, portanto ele é a CIPA. Qualquer inspeção
realizada por este, é uma inspeção de CIPA que encaminhada à Secretária da Comissão, através de
relatório, constitui-se em dados importantes para o preenchimento do Anexo 01 e demais
providências.
Não há modelos padronizados de relatórios de inspeções, nem datas previstas para realizá-las.
Cada CIPA define o seu procedimento, tendo em vista as peculiaridades de sua área. O relatório
deve apontar com clareza, o tipo de risco a ser corrigido.
47
14. CAMPANHA DE SEGURANÇA
48
15. NOÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E
REABILITADOS NOS PROCESSOS DE TRABALHO
49
A cota para PCD vale tanto para vagas de nível pleno quanto para oportunidades de aprendiz e
estagiário.
A porcentagem de vagas é distribuída com base no porte da empresa e, no caso de
descumprimento, a organização deve pagar multa diária definida pelo Ministério do Trabalho, a
saber:
• 100 a 200 funcionários: cota de 2% das vagas. Multa de R$ 2.143,04 a R$ 2.571,65/dia;
Regras de acessibilidade
A ideia de acessibilidade foi se ampliando ao longo do tempo e, hoje, se fala em 6 tipos diferentes
de acessibilidade. Mas quais são elas?
Arquitetônica:
Aqui estamos falando das rampas, elevadores, indicadores para portadores de deficiências visuais,
banheiros adaptados a pessoas com deficiência física, ou seja, o cuidado com obstáculos físicos e
do ambiente.
Comunicacional:
Envolve várias medidas, como a escrita em braille, a adaptação de computadores, a presença de
intérpretes de libras e o uso de letras maiores em textos para pessoas com
baixa visão, por exemplo. Esse tipo de acessibilidade diz respeito ao diálogo interpessoal,
comunicação escrita e virtual.
50
Metodológica:
Os métodos e as técnicas de trabalho não devem promover diferenciações que excluem nem
criam obstáculos à participação de pessoas com deficiência. Isso vale para a ergonomia,
treinamentos, plano de carreira e avaliação de desempenho, por exemplo.
Instrumental:
Também está ligada ao ambiente, mas tem mais relação com os instrumentos usados no trabalho.
Aqui é preciso pensar em material de escritório, canetas, ferramentas, computadores adaptados,
impressora, enfim, os objetos usados nas tarefas cotidianas.
Programática:
Tem relação com as regras e políticas da organização. Essas normas devem ser construídas
objetivando a inclusão e a aposta no potencial dos colaboradores. É preciso estar atento para não
embutir ideias limitantes e obstáculos na construção dessas regras.
Atitudinal:
Ligada principalmente à atitude da equipe frente as pessoas com deficiência. Envolve barrar
estigmas, estereótipos e exclusões. Demanda principalmente políticas de conscientização dos
profissionais e uma aprendizagem para lidar com a diferença. Fortalecer os laços na equipe,
incentivar a cooperação e a visão de todos como talentos buscando crescimento e realização na
carreira também é fundamental.
Fiscalização
O Ministério do Trabalho e Emprego lançou, em 2012, a instrução normativa nº 98, uma norma
que regulamenta a fiscalização. As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego enviam
auditores fiscais para as organizações, para verificar o cumprimento da legislação que atende as
pessoas com deficiência.
O fiscal deve monitorar se a empresa oferece garantia da participação equitativa de PCDs no
recrutamento, seleção, contratação e processos de trabalho, com jornada e pagamento
equivalentes.
Ele verifica também se a empresa promove condições de acessibilidade, estímulo e capacitação
para a pessoa com deficiência. A multa pela violação da lei de cotas, por exemplo, é de R$
1.925,81 por pessoa com deficiência que deixa de ser admitida, podendo chegar a R$ 192.578,66.
51
Por que é importante trabalhar a inclusão das pessoas com deficiência?
A sociedade tem passado por muitas transformações, que também afetaram a indústria. A noção
de uma organização apenas ligada a questões financeiras ficou para trás e deu lugar a ideias bem
mais amplas.
Agora, as empresas passam a ter uma um papel político e social e a se preocupar com
sustentabilidade, direitos do trabalhador e do consumidor, qualidade e saúde ligada aos seus
produtos, por exemplo.
Ou seja: a empresa passa a ter uma responsabilidade social, um dever com a coletividade, e
trabalhar a inclusão é uma maneira de cumprir esse dever. Integrar as pessoas com deficiência é
possibilitar que esse grupo tenha acesso aos direitos que são garantidos pela Constituição.
Assim, a verdadeira razão de incluir pessoas com deficiência no time não é a obrigação ou uma
suposta ação solidária, mas, sim, o cumprimento de uma responsabilidade, garantindo o respeito
aos direitos de PCDs. Além disso, essa é uma ótima forma para a equipe aprender a lidar com as
diferenças e trabalhar estigmas e preconceitos.
Assim, a verdadeira razão de incluir pessoas com deficiência no time não é a obrigação ou uma
suposta ação solidária, mas, sim, o cumprimento de uma responsabilidade, garantindo o respeito
aos direitos de PCDs. Além disso, essa é uma ótima forma para a equipe aprender a lidar com as
diferenças e trabalhar estigmas e preconceitos.
52
ANEXOS
53
54
ANEXO I
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO
Levantamento e Máquinas e
Vibrações transporte equipamentos
Fumos Bactérias
manual de peso sem proteção
Exigências de Ferramentas
Radiações postura inadequadas ou
Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada defeituosas
Imposição de
Frio Eletricidade
Gases Parasitas Ritmo Excessivo
Trabalho em Probabilidade de
Calor
Vapores Bacilos Turnos e Incêndio ou
Noturnos Explosão
Substâncias
compostas ou Jornada de
Armazenamento
Pressões produtos Trabalho
Inadequado
Anormais químicos em Prolongada
geral
Animais
Monotonia e
Peçonhentos.
Repetitividade. Outras Situações
Outras situações de riscos que
causadoras de poderão
Umidade
stress físico e ou contribuir para
psíquico ocorrência de
acidentes
ANEXO II
55
LEVANTAMENTO AMBIENTALPARA MAPEAMENTO DE RISCOS - CIPA
Avalie o seu local de trabalho e assinale a intensidade e os riscos aos quais você está exposto.
1 - RISCOS FÍSICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
RUIDO
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
RADIAÇÃO IONIZANTE
VIBRAÇÕES
CALOR
UMIDADE
FRIO
2 - RISCOS QUÍMICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
POEIRA
GASES
VAPORES
FUMOS
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
NÉVOAS
OUTROS
3 - RISCOS BIOLÓGICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
VÍRUS
BACTÉRIAS
PROTOZOÁRIOS
FUNGOS
PARASITAS
BACILOS
OUTROS
4 - RISCOS ERGONÔMICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
56
ESFORÇO FÍSICO
MONOTONIA / REPETITIVIDADE
LEVANTAMENTO PESO
POSTURA INADEQUADA
IMPOSIÇÃO RÍTMOS EXCESSIVOS
JORNADA PROLONGADA
FATORES DE STRESS
5 - RISCOS DE ACIDENTES
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
POSSIBILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO
ARRANJO FÍSICO INADEQUADO
MÁQUINAS / EQUIPAMENTO SEM PROTEÇÃO
ELETRICIDADE
FERRAMENTAS DEFEITUOSAS / INADEQUADAS
EDIFICAÇÃO
SITUAÇÕES DE RISCOS
Setor: __________________________________________
57
58
ANEXO III
FICHA DE ANÁLISE DE ACIDENTES - CIPA
Empresa:
Endereço:
Nº: Data: Horas:
Nome do Acidentado:
Idade: Ocupação:
Setor:
Descrição do Acidente:
__________________________________________
Encarregado
INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE
Como ocorreu:
Causa apurada:
CONCLUSÕES DA COMISSÃO
Causa do acidente:
Responsabilidade:
Medidas propostas:
_____________________________________ ____________________________________
Secretário (a) da CIPA Presidente da CIPA
ANEXO IV
FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE
59
Ficha de Investigação de Acidente
Descrição do acidente:
Condição insegura: são aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança
do trabalhador é a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
01 - Máquina ou equipamento com proteção inadequada; 09 - Desvio de função;
02 - Defeito na máquina, no equipamento, na edificação; 10 - Falta de proteção individual - EPI's;
03 - Falta de treinamento do funcionário; 11 - Falta de proteção coletiva - EPC;
04 - Arranjo físico inadequado; 12 - Falta de dispositivos de segurança;
05 - Ferramentas inadequadas ou defeituosas; 13 - Falta de manutenção preventiva;
06 - Iluminação inadequada ou incorreta; 14 - Instalação elétrica inadequada;
07 - Ventilação inadequada; 15 - Falta de sinalização.
08 - Falta de proteção na máquina ou equipamento;
Comentário:
60
Acidente tipo: maneira como a pessoa sofre a lesão.
01 - Batida contra ... objetos, peças, materiais;
02 - Batida por... objetos, peças, materiais;
03 - Prensagem entre... objetos, peças, materiais;
04 - Queda de objetos;
05 - Queda de pessoa;
06 - Esforço excessivo ou "mau jeito";
07 - Contatos com temperaturas extremas;
08 - Contatos com produtos químicos agressivos;
09 - Contatos com eletricidade.
Comentário:
Fator pessoal: é a característica mental ou física que ocasiona o ato inseguro e que em muitos casos,
também criam condições inseguras ou permitem que elas continuem existindo.
1 - Desconhecimento do risco;
2 - Má interpretação das normas;
3 - Falta de conhecimentos das práticas seguras;
4 - Atitude imprópria (desrespeitos às instruções);
5 - Incapacidade física para o trabalho;
6 - Excesso de confiança;
7 - Cansaço físico ou mental;
8 - Preocupações pessoais.
Comentário:
Investigação do Acidente
Como ocorreu:
Causa apurada:
Testemunha:
Como ocorreu:
Testemunha:
Como ocorreu:
Parecer do acidentado:
Assinaturas:
Cipeiro: Presidente CIPA:
1º Testemunha: 2º Testemunha:
Acidentado: Data:
61
ANEXO V
Número:
Irregularidade:
Recomendação da CIPA:
_____________________________ _____________________________
CIPEIRO Responsável Setor/Data Recebimento
Número:
Irregularidade:
Recomendação da CIPA:
_____________________________ _____________________________
CIPEIRO Responsável Setor/Data Recebimento
62
ANEXO VI
Local da inspeção:
Participantes:
A S S U N T O S S N P NA
FICHA DE CONTROLE DE EPI’S
Possui ficha de controle?
Encontra-se em dia?
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI’S
Possui estoque de EPI’s em quantidade suficiente para atender os empregados?
Os EPI’s estão adequadamente higienizados?
Os funcionários foram orientados para cuidar devidamente dos EPIs?
P.P.R.A ( Programa Gerenciamento de Riscos)
Possui PGR implantado?
A Revisão está em dia?
O cronograma de ações está sendo cumprido no prazo estipulado?
O PGR atende a realidade da empresa atualmente?
P.C.M.S.O (Programa Controle Médico Saúde Ocupacional)
Possui PCMSO implantado, e em dia?
Os ASO’s estão em dia?
Os ASO’s contemplam os riscos cadastrados no PCMSO?
O cronograma de ações está sendo cumprido no prazo estipulado?
O PCMSO atende a realidade da empresa atualmente?
ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO DE ÁREA
Possui equipamentos para isolamento e sinalização de área?
Os equipamentos atendem em quantidades e tipos, às necessidades?
Os equipamentos estão em bom estado de conservação?
Possui placa de manutenção de equipamento?
EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO
Manutenção em dia?
Lacres, selo do INMETRO, adesivos orientativos estão em perfeito estado de
conservação?
Os extintores estão desobstruídos?
Estão bem sinalizados?
Os extintores estão dentro do prazo de validade?
Tem funcionários treinados para agir em caso de incêndio?
A empresa que faz a recarga dos extintores tem registro no Corpo e Bombeiros?
PRODUTOS QUÍMICOS
Possui local adequado para estoque de produtos químicos?
Ficha de produtos químicos (FISPQ)?
Todos os produtos possuem rótulos nas embalagens?
Os funcionários foram alertados sobre os riscos no manuseio dos produtos?
63
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
As máquinas e equipamentos estão em bom estado de conservação?
As correias, polias e transmissores de força possuem proteção adequada?
Os dispositivos de segurança das máquinas e equipamentos funcionam
corretamente?
FERRAMENTAS MANUAIS
A limpeza das ferramentas manuais é feito periodicamente?
É evitado o uso inadequado ou improvisado das ferramentas e equipamentos?
As caixas de ferramentas estão em boas condições?
Ao término do serviço todas as ferramentas são guardadas em local apropriado?
A ferramentaria está devidamente organizada?
A S S U N T O S S N P NA
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
Possui local específico para armazenamento de materiais?
Os materiais estão empilhados ou ordenados adequadamente?
UNIFORMES
Os empregados possuem uniformes limpos e bom estado de conservação?
Possui estoque suficiente para atender as necessidades dos empregados?
PISOS
Superfície segura para o trabalhador, sem buracos e se possível com
antiderrapante?
Livres de obstáculos?
Claramente demarcados em seus locais de risco?
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA GERAL
Os locais de trabalho estão organizados, livres de sujeiras e de materiais?
As sucatas estão em locais inadequados?
Possui vasilhames para coleta seletiva de lixo?
ESCADAS PORTÁTEIS
Escadas metálicas tem sapatas de borracha para evitar escorregões?
Os degraus estão em bom estado de condições de uso?
ILUMINAÇÃO
As luminárias encontram-se em boas condições de conservação e limpas?
As luminárias estão completas e sem lâmpadas queimadas?
A iluminação ambiente atende a necessidade, ou é insuficiente?
BEBEDOUROS
Em boas condições de funcionamento, água potável e filtro não saturado?
Em número suficiente atendendo dispositivo legal (01 para cada 50 trabalhadores)?
Existem copos descartáveis ou dispositivos adequados para os empregados
beberem água?
BANHEIROS / VESTIÁRIOS
Lavatórios, mictórios e sanitários estão em boas condições de uso?
Em número suficiente atendendo dispositivo legal (01 para cada 20 trabalhadores)?
Chuveiro e armários em boas condições de uso?
64
São higienizados corretamente?
A S S U N T O S S N P NA
ESCRITÓRIO
Passagens entre máquinas e móveis estão livres e desimpedidas?
Fios de máquinas, telefones, em boas condições e fora das passagens? Livres de objetos?
Cadeiras e mesas com pés em bom estado?
Ventiladores possuem grade de proteção?
As salas são bem ventiladas, possuem climatização agradável?
As telas dos computadores estão na altura correta?
As cadeiras possuem descanso para braços?
ELETRICIDADE
As tomadas, caixas e painéis elétricos possuem indicação de voltagem?
As exigências mínimas da NR 10 estão sendo cumpridas (equipamentos / instalações)?
A edificação possui aterramento elétrico?
65
ANEXO VII
Nome .: Ass:
Nome .: Ass:
Nome .: Ass:
66
ANEXO VIII
Nome .: Ass:
Nome .: Ass:
Nome .: Ass:
67
ANEXO IX
FICHA DE EPI - FRENTE
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Pelo presente, declaro ter recebido da EMPRESA, o material abaixo especificado e devo usá-lo, obrigatoriamente, no desenvolvimento de minhas
atividades diárias, zelar por sua guarda e conservação e devolvê-lo quando se tornar impróprio para o uso ou por motivo de demissão. Em caso de
perda, extravio ou inutilização proposital do material recebido, autorizo a empresa, na forma prevista no parágrafo primeiro do artigo 462 da CLT, a
descontar do meu salário a importância correspondente ao valor do material.
Parágrafo primeiro do art. 462 da CLT: "Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido
acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.
68
Recebi o EPI e o treinamento para sua utilização Devolução
Nº CA Descrição Material
Unid. Qtde. Data Assinatura Data Cod. Qtde. Assinatura
CÓDIGO SUBSTUIÇÃO
PE - Perda ou Extrativo DT - Danificado no Trabalho AD - Apresenta Defeito
SP - Substituído (Perda de Vida Útil) IU - Impróprio para Uso
OBSERVAÇÕES: __________________________________________________________________
ANEXO X
69
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT
1- Emitente
2- Tipo de CAT
Acidentado
10 - Nome
11 - Nome da mãe
12 - Data de Nascimento 13 - Sexo 14 - Estado Civil
Feminino Ignorado
15 - CTPS - Nº / Série / Data 16 - UF
de Emissão 17 - Remuneração Mensal
(RG)
21 - Endereço - Rua / AV
Médico Residente
Acidente ou Doença
70
Doença Sim
Trajeto Não
Não
45 - Houve morte?
Sim
Não
Testemunhas
46 - Nome
50 - Nome
____________________________________________________________
II - ATESTADO MÉDICO
deve ser preenchido por profissional médico
Atendimento
71
57 - Houve internação 58 - Provavél Duração do tratamento 59 - Deverá o acidentado afastar-se do trabalho
(dias) durante o tratamento?
Sim
Sim
Não
Não
Lesão
Diagnóstico
63 - Observações
Local e Data
__________________________________________
Assinatura e carimbo do médico com CRM
III - INSS
72
ANEXO XI
- Quantos são
- Idade
- Sexo
- Jornada de trabalho
- Condições de trabalho
- Solicitar a planta baixa da fábrica, se não for possível, fazer um desenho de cada setor.
73
- Verificar se dentro das medidas de organização do trabalho é necessário: mudanças de método
de trabalho, na reestrutura organizacional, na participação dos trabalhadores e na redução do
tempo de exposição dos trabalhadores aos riscos.
- Verificar se dentro das medidas de proteção individual os EPIs usados estão sendo realmente
eficazes ou se é preciso adequações.
- Verificar dentro das medidas de Higiene e conforto: Higiene pessoal (uso de uniforme,
substituição regular pela empresa do uniforme, lavagem de uniforme pela empresa (quando a
legislação obriga)), Condições de banheiros e lavatórios, Vestiários e armários. Bebedouros e
refeitório.
74
ANEXO XII
Objetivos:
A - O objetivo deste questionário é de reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de segurança, e, saúde dos trabalhadores na empresa;
B – Possibilitar durante a sua elaboração, a troca e divulgação das informações entre os
empregados, bem como, estimular sua participação nas atividades de prevenção.
QUESTIONÁRIO
Grupo 1 - Riscos Físicos - SETOR :______________________________________
75
7)Existe radiação na seção? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
8)Existem problemas de vibrações? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
9)Existe umidade na seção?
________________________________________________________________________________
_____
10)Existem Equipamentos de Proteção Coletiva na seção? Eles são eficientes? Se não, indique as
causas:
________________________________________________________________________________
_____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
76
Grupo 2 - Riscos Químicos
1)Existem produtos químicos na seção? Quais?
________________________________________________________________________________
_____
2)Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros? De onde são
provenientes?
________________________________________________________________________________
_____
3)Como são manipulados os produtos químicos?
________________________________________________________________________________
_____
4)Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais?
________________________________________________________________________________
_____
5)Estes equipamentos são eficientes? Se não forem eficientes, indique as causas.
________________________________________________________________________________
_____
6)Quais são os Equipamentos de Proteção Individual - EPI´s - utilizados na seção?
________________________________________________________________________________
_____
7)Existem riscos de respingos na seção? Por quê?
________________________________________________________________________________
_____
8)Existe risco de contaminações? Por meio de quê?
________________________________________________________________________________
_____
9)Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral?
________________________________________________________________________________
_____
10)Usam solventes? Quais?
________________________________________________________________________________
_____
11)Sobre os processos de fabricação, existem outros riscos a considerar?
77
________________________________________________________________________________
_____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
78
Grupo 4 - Riscos Ergonômicos
1)O trabalho exige esforço físico pesado?
________________________________________________________________________________
_____
2)Indique as funções e o local relativos a esforços físicos.
________________________________________________________________________________
_____
3)O trabalho é exercido em postura incorreta?
________________________________________________________________________________
_____
4)Indique as causas da postura incorreta?
________________________________________________________________________________
_____
Observações complementares:
79
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
80
________________________________________________________________________________
_____
8)Com relação a ferramentas manuais, estas são usadas em bom estado? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
9)As ferramentas utilizadas são adequadas?
________________________________________________________________________________
_____
10)As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Se não, indique os problemas e
identifique função/local.
________________________________________________________________________________
____
11)As máquinas estão em local seguro?
________________________________________________________________________________
_____
12)Os operadores param as máquinas para lubrificá-las? Se não, explique por quê.
________________________________________________________________________________
_____
13)O botão de parada de emergência da máquina é visível?
________________________________________________________________________________
_____
14)A chave geral das máquinas é de fácil acesso?
________________________________________________________________________________
_____
15)Indique outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamentos.
________________________________________________________________________________
_____
16)As máquinas têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra estilhaços)? Indique os
equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.
________________________________________________________________________________
_____
17)Os operadores param as máquinas para limpá-las, ajustá-las ou consertá-las? Se não, explique
por quê.
81
________________________________________________________________________________
_____
18)Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de segurança? Se não,
indique os casos.
________________________________________________________________________________
_____
19)Nas operações que oferecem perigo, os operadores usam EPI´s?
________________________________________________________________________________
_____
20)Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem
isolamento? Indique onde.
________________________________________________________________________________
_____
21)Os interruptores de emergência estão sinalizados (pintados de vermelho)? Indique onde falta.
________________________________________________________________________________
_____
22)Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão?
Indique onde falta.
________________________________________________________________________________
_____
23)Há instalações elétricas provisórias? Indique onde.
________________________________________________________________________________
_____
24)Indique pontos com sinalização insuficiente ou inexistente.
________________________________________________________________________________
_____
25)Quanto aos transportes de materiais, indique o meio de transporte e aponte os riscos.
________________________________________________________________________________
_____
26)Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
27)A iluminação é adequada e suficiente?
82
________________________________________________________________________________
____
30)Existem problemas de aparecimento de ratos? Onde?
________________________________________________________________________________
____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________
Recomendações:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________
83
CIPA
Levantamento de dados para elaboração do Mapa de Riscos
____/____/____
84