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TREINAMENTO NR 05

RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO


ANDRESA PEIXOTO

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CIDADE, DATA

1. OBJETIVO DO TREINAMENTO

Apresentar conceitos e práticas que possibilitem aos participantes da CIPA:

 Observar e relatar condições de riscos nos ambientes de trabalho;

 Solicitar medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizá-los;

 Discutir os acidentes ocorridos e solicitar medidas que previnam acidentes semelhantes;

 Orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes.

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2. BREVE HISTÓRICO

Apesar de a CIPA já existir em muitos países desde 1921, somente em 1944 é que foi legalmente
implantada em nosso País. Nessa época a Organização Internacional do Trabalho - OIT,
recomendava a todos os países membros, que organizem Comissões de Segurança, e as fábricas
com mais de 25 empregados, formassem essas Comissões. Alguns países antecederam o Brasil
nesse particular, como simples decorrência de seu maior desenvolvimento econômico e deu seu
grau de industrialização, não só mais elevado como também mais antigo.
Durante os anos que se seguiram, no Brasil, a CIPA foi sofrendo alterações com objetivos de
atender às necessidades resultantes do nosso desenvolvimento industrial e, também, à crescente
proteção do trabalhador, inserida na legislação trabalhista.
Em 08 de junho de 1978, o Ministério do Trabalho expediu a Portaria 3.214 compostas de 28
normas Regulamentadoras, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
O assunto que nos prende no momento, é especificadamente organização e funcionamento da
“Comissão Interna de Prevenção de Acidentes E assédio”, e dentre as NR’s, a de número 5 e a
PORTARIA/MTP Nº 422, DE 7 DE OUTUBRO DE 2021, referem-se a esta Comissão.

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3. NR5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E ASSÉDIO

5.1 Objetivo

5.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os parâmetros e os requisitos da Comissão


Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio - CIPA, tendo por objetivo a prevenção de acidentes
e doenças relacionadas ao trabalho, de modo a tornar compatível, permanentemente, o trabalho
com a preservação da vida e promoção da saúde do trabalhador.

5.2 Campo de aplicação

5.2.1 As organizações e os órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como os órgãos
dos Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público, que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, devem constituir e manter CIPA.

5.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurídicas de
trabalho.

5.3 Atribuições

5.3.1 A CIPA tem por atribuições:

a) acompanhar o processo de identificação de perigos e avaliação de riscos, bem como a adoção


de medidas de prevenção implementadas pela organização;

b) registrar a percepção dos riscos dos trabalhadores, em conformidade com o subitem 1.5.3.3 da
NR-1, por meio do mapa de risco ou outra técnica ou ferramenta apropriada à sua escolha, sem
ordem de preferência, com assessoria do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT, onde houver;

c) verificar os ambientes e as condições de trabalho, visando identificar situações que possam


trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

d) elaborar e acompanhar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva em segurança e


saúde no trabalho;

e) participar no desenvolvimento e implementação de programas relacionados à segurança e


saúde no trabalho;

f) acompanhar a análise dos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, nos termos da NR-1, e
propor, quando for o caso, medidas para a solução dos problemas identificados;

g) requisitar à organização as informações sobre questões relacionadas à segurança e saúde dos


trabalhadores, incluindo as Comunicações de Acidente de Trabalho - CAT emitidas pela
organização, resguardados o sigilo médico e as informações pessoais;

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h) propor ao SESMT, quando houver, ou à organização, a análise das condições ou situações de
trabalho nas quais considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores
e, se for o caso, a interrupção das atividades até a adoção das medidas corretivas e de controle; e

i) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de


Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT, conforme programação definida pela CIPA.

5.3.2 Cabe à organização:

a) proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atribuições,


garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes no plano de trabalho;

b) permitir a colaboração dos trabalhadores nas ações da CIPA; e

c) fornecer à CIPA, quando requisitadas, as informações relacionadas às suas atribuições.

5.3.3 Cabe aos trabalhadores indicar à CIPA, ao SESMT e à organização situações de riscos e
apresentar sugestões para melhoria das condições de trabalho.

5.3.4 Cabe ao Presidente da CIPA:

a) convocar os membros para as reuniões; e

b) coordenar as reuniões, encaminhando à organização e ao SESMT, quando houver, as decisões


da comissão.

5.3.5 Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos
seus afastamentos temporários.

5.3.6 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:

a) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam
alcançados; e

b) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento.

5.4 Constituição e estruturação

5.4.1 A CIPA será constituída por estabelecimento e composta de representantes da organização e


dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas
as disposições para setores econômicos específicos.

5.4.2 As CIPA das organizações que operem em regime sazonal devem ser dimensionadas
tomando-se por base a média aritmética do número de trabalhadores do ano civil anterior e
obedecido o disposto no Quadro I desta NR.

5.4.3 Os representantes da organização na CIPA, titulares e suplentes, serão por ela designados.

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5.4.4 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio
secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os
empregados interessados.

5.4.5 A organização designará, entre seus representantes, o Presidente da CIPA, e os


representantes eleitos dos empregados escolherão, entre os titulares, o vice-presidente.

5.4.6 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma
reeleição.

5.4.7 Os membros da CIPA, eleitos e designados, serão empossados no primeiro dia útil após o
término do mandato anterior.

5.4.8 A organização deve fornecer cópias das atas de eleição e posse aos membros titulares e
suplentes da CIPA.

5.4.9 Quando solicitada, a organização encaminhará a documentação referente ao processo


eleitoral da CIPA, podendo ser em meio eletrônico, ao sindicato dos trabalhadores da categoria
preponderante, no prazo de até dez dias.

5.4.10 A CIPA não poderá ter seu número de representantes reduzido, bem como não poderá ser
desativada pela organização, antes do término do mandato de seus membros, ainda que haja
redução do número de empregados, exceto no caso de encerramento das atividades do
estabelecimento.

5.4.11 É vedada à organização, em relação ao integrante eleito da CIPA:

a) a alteração de suas atividades normais na organização que prejudique o exercício de suas


atribuições; e

b) a transferência para outro estabelecimento, sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos
parágrafos primeiro e segundo do art. 469 da CLT.

5.4.12 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de
direção da CIPA, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.

5.4.12.1 O término do contrato de trabalho por prazo determinado não caracteriza dispensa
arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da CIPA.

5.4.13 Quando o estabelecimento não se enquadrar no disposto no Quadro I e não for atendido
por SESMT, nos termos da Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4), a organização nomeará um
representante da organização entre seus empregados para auxiliar na execução das ações de
prevenção em segurança e saúde no trabalho, podendo ser adotados mecanismos de participação
dos empregados, por meio de negociação coletiva.

5.4.13.1 No caso de atendimento pelo SESMT, este deverá desempenhar as atribuições da CIPA.

5.4.13.2 O microempreendedor individual - MEI está dispensado de nomear o representante


previsto no item 5.4.13.

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5.4.14 A nomeação de empregado como representante da organização e sua forma de atuação
devem ser formalizadas anualmente pela organização.

5.4.15 A nomeação de empregado como representante da organização não impede o seu ingresso
na CIPA, quando da sua constituição, seja como representante do empregador ou como dos
empregados.

5.5 Processo eleitoral

5.5.1 Compete ao empregador convocar eleições para escolha dos representantes dos
empregados na CIPA, no prazo mínimo de sessenta dias antes do término do mandato em curso.

5.5.1.1 A organização deve comunicar, com antecedência, podendo ser por meio eletrônico, com
confirmação de entrega, o início do processo eleitoral ao sindicato da categoria preponderante.

5.5.2 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA constituirão dentre seus membros a comissão


eleitoral, que será a responsável pela organização e acompanhamento do processo eleitoral.

5.5.2.1 Nos estabelecimentos onde não houver CIPA, a comissão eleitoral será constituída pela
organização.

5.5.3 O processo eleitoral deve observar as seguintes condições:

a) publicação e divulgação de edital de convocação da eleição e abertura de prazos para inscrição


de candidatos, em locais de fácil acesso e visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;

b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias
corridos;

c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de


setores ou locais de trabalho, com fornecimento de comprovante em meio físico ou eletrônico;

d) garantia de emprego até a eleição para todos os empregados inscritos;

e) publicação e divulgação da relação dos empregados inscritos, em locais de fácil acesso e


visualização, podendo ser em meio físico ou eletrônico;

f) realização da eleição no prazo mínimo de trinta dias antes do término do mandato da CIPA,
quando houver;

g) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em


horário que possibilite a participação da maioria dos empregados do estabelecimento;

h) voto secreto;

i) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante da


organização e dos empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral, facultado o
acompanhamento dos candidatos; e

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j) organização da eleição por meio de processo que garanta tanto a segurança do sistema como a
confidencialidade e a precisão do registro dos votos.

5.5.4 Na hipótese de haver participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na
votação, não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de
votação para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados no dia anterior, a qual
será considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos empregados.

5.5.4.1 Constatada a participação inferior a um terço dos empregados no segundo dia de votação,
não haverá a apuração dos votos e a comissão eleitoral deverá prorrogar o período de votação
para o dia subsequente, computando-se os votos já registrados nos dias anteriores, a qual será
considerada válida com a participação de qualquer número de empregados.

5.5.4.2 A prorrogação referida nos subitens 5.5.4 e 5.5.4.1 deve ser comunicada ao sindicato da
categoria profissional preponderante.

5.5.5 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade


descentralizada de inspeção do trabalho, até trinta dias após a data da divulgação do resultado da
eleição da CIPA.

5.5.5.1 Compete à autoridade máxima regional em matéria de inspeção do trabalho, confirmadas


irregularidades no processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder à anulação, quando
for o caso.

5.5.5.2 Em caso de anulação somente da votação, a organização convocará nova votação, no prazo
de dez dias, a contar da data de ciência, garantidas as inscrições anteriores.

5.5.5.3 Nos demais casos, a decisão da autoridade máxima regional em matéria de inspeção do
trabalho determinará os atos atingidos, as providências e os prazos a serem adotados, atendidos
os prazos previstos nesta NR.

5.5.5.4 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a
prorrogação do mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.

5.5.6 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes os candidatos mais votados.

5.5.7 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.

5.5.8 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em
ordem decrescente de votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de
suplentes.

5.6 Funcionamento

5.6.1 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.

5.6.1.1 A critério da CIPA, nas Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP, graus de
risco 1 e 2, as reuniões poderão ser bimestrais.

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5.6.2 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas na organização, preferencialmente, de forma
presencial, podendo a participação ocorrer de forma remota.

5.6.2.1 A data e horário das reuniões serão acordadas entre os seus membros, observando os
turnos e as jornadas de trabalho.

5.6.3 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes.

5.6.3.1 As atas das reuniões devem ser disponibilizadas a todos os integrantes da CIPA, podendo
ser por meio eletrônico.

5.6.3.2 As deliberações e encaminhamentos das reuniões da CIPA devem ser disponibilizadas a


todos os empregados, em quadro de aviso ou por meio eletrônico.

5.6.4 As reuniões extraordinárias devem ser realizadas quando:

a) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal; ou

b) houver solicitação de uma das representações.

5.6.5 Para cada reunião ordinária ou extraordinária, os membros da CIPA designarão o secretário
responsável por redigir a ata.

5.6.6 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais
de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

5.6.7 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente,
obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos
ser registrados em ata de reunião.

5.6.7.1 Caso não existam mais suplentes, durante os primeiros seis meses do mandato, a
organização deve realizar eleição extraordinária para suprir a vacância, que somente será
considerada válida com a participação de, no mínimo, um terço dos trabalhadores.

5.6.7.1.1 Os prazos da eleição extraordinária serão reduzidos à metade dos prazos previstos no
processo eleitoral definidos nesta NR.

5.6.7.1.2 As demais exigências estabelecidas para o processo eleitoral devem ser atendidas.

5.6.7.2 No caso de afastamento definitivo do presidente, a organização indicará o substituto, em


dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

5.6.7.3 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da


representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

5.6.7.4 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser


compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão.

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5.6.7.5 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo
máximo de trinta dias, contado a partir da data da posse.

5.6.8 As decisões da CIPA serão, preferencialmente, por consenso.

5.6.8.1 Não havendo consenso, a CIPA deve regular o procedimento de votação e o pedido de
reconsideração da decisão.

5.7 Treinamento

5.7.1 A organização deve promover treinamento para o representante nomeado previsto no item
5.4.13 desta NR e para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse.

5.7.1.1 O treinamento de CIPA, em primeiro mandato, será realizado no prazo máximo de trinta
dias, contados a partir da data da posse.

5.7.2 O treinamento deve contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como, dos riscos originados do processo
produtivo;

b) noções sobre acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, decorrentes das condições de


trabalho e da exposição aos riscos existentes no estabelecimento e suas medidas de prevenção;

c) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;

d) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de prevenção dos riscos;

e) noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no


trabalho;

f) noções sobre a inclusão de pessoas com deficiência e reabilitados nos processos de trabalho; e

g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão.

5.7.3 O treinamento realizado há menos de dois anos, contados da conclusão do curso, pode ser
aproveitado na mesma organização, observado o estabelecido na NR-1.

5.7.4 O treinamento deve ter carga horária mínima de:

a) oito horas para estabelecimentos de grau de risco 1;

b) doze horas para estabelecimentos de grau de risco 2;

c) dezesseis horas para estabelecimentos de grau de risco 3; e

d) vinte horas para estabelecimentos de grau de risco 4.

5.7.4.1 A carga horária do treinamento deve ser distribuída em, no máximo, oito horas diárias.

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5.7.4.2 Para a modalidade presencial deve ser observada a seguinte carga horária mínima do
treinamento:

a) quatro horas para estabelecimentos de grau de risco 2; e

b) oito horas para estabelecimentos de grau de risco 3 e 4.

5.7.4.3 A carga horária do treinamento dos estabelecimentos de grau de risco 1 e do


representante nomeado da organização pode ser realizada integralmente na modalidade de
ensino à distância ou semipresencial, nos termos da NR-1.

5.7.4.4 O treinamento realizado integralmente na modalidade de ensino à distância deve


contemplar os riscos específicos do estabelecimento, nos termos do subitem 5.7.2.

5.7.4.5 O integrante do SESMT fica dispensado do treinamento da CIPA.

5.8 CIPA das organizações contratadas para prestação de serviços

5.8.1 A organização de prestação de serviços deve constituir CIPA centralizada, quando o número
total de seus empregados na unidade da Federação se enquadrar no disposto no Quadro I desta
NR.

5.8.1.1 Quando a organização contratada para prestação de serviços a terceiros exercer suas
atividades em estabelecimento de contratante enquadrado em grau de riscos 3 ou 4 e o número
total de seus empregados no estabelecimento da contratante se enquadrar no disposto no
Quadro I desta NR, deve constituir CIPA própria neste estabelecimento, considerando o grau de
risco da contratante.

5.8.1.1.1 A organização contratada está dispensada da constituição da CIPA própria, no caso de


prestação de serviços a terceiros com até centro e oitenta dias de duração.

5.8.1.2 O número total de empregados da organização contratada para prestação de serviços, para
efeito de dimensionamento da CIPA centralizada, deve desconsiderar os empregados alcançados
por CIPA própria.

5.8.2 A organização contratada para prestação de serviços, quando desobrigada de constituir CIPA
própria, deve nomear um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR, se
possuir cinco ou mais empregados no estabelecimento da contratante.

5.8.2.1 A nomeação de representante da organização em estabelecimento onde há empregado


membro de CIPA centralizada é dispensada.

5.8.2.2 O estabelecido no subitem 5.8.2 não exclui o disposto no subitem 5.4.13 quanto ao
estabelecimento sede da organização contratada para a prestação de serviços.

5.8.2.3 A nomeação do representante da organização contratada para a prestação de serviços


deve ser feita entre os empregados que exercem suas atividades no estabelecimento.

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5.8.3 A organização contratada para a prestação de serviços deve garantir que a CIPA centralizada
mantenha interação entre os estabelecimentos nos quais possua empregados.

5.8.3.1 A organização deve garantir a participação dos representantes nomeados na CIPA nas
reuniões da CIPA centralizada.

5.8.3.2 A organização deve dar condições aos integrantes da CIPA centralizada de atuarem nos
estabelecimentos que não possuem representante nomeado, atendido o disposto no subitem
5.6.2.

5.8.4 O representante nomeado das organizações contratadas para a prestação de serviço deve
participar de treinamento de acordo com o grau de risco da contratante.

5.8.5 A CIPA da prestadora de serviços a terceiros, constituída nos termos do subitem 5.8.1.1, será
considerada encerrada, para todos os efeitos, quando encerradas as suas atividades no
estabelecimento.

5.8.6 A organização contratante deve exigir da organização prestadora de serviços a nomeação do


representante da organização, na forma prevista no subitem 5.8.2.

5.8.7 A contratante deve convidar a contratada para participar da reunião da CIPA da contratante,
com a finalidade de integrar as ações de prevenção, sempre que as organizações atuarem em um
mesmo estabelecimento.

5.8.7.1 A contratada deve indicar um representante da CIPA ou o representante nomeado da


organização para participar da reunião da CIPA da contratante.

5.9 Disposições finais

5.9.1 A contratante adotará medidas para que as contratadas, sua CIPA, os representantes
nomeados das organizações e os demais trabalhadores lotados naquele estabelecimento recebam
informações sobre os riscos presentes nos ambientes de trabalho, bem como sobre as medidas de
prevenção, em conformidade com o Programa de Gerenciamento de Riscos, previsto na NR 1.

5.9.2 Toda a documentação referente à CIPA deve ser mantida no estabelecimento, à disposição
da inspeção do trabalho, pelo prazo mínimo de cinco anos.

5.9.3 Na hipótese de haver alteração do grau de risco do estabelecimento, o redimensionamento


da CIPA deve ser efetivado na próxima eleição.

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Quadro I - Dimensionamento da CIPA

*Grau de Risco conforme estabelecido no Quadro I da NR-4 - Relação da Classificação Nacional de


Atividades Econômicas - CNAE (Versão 2.0), com correspondente Grau de Risco - GR para fins de
dimensionamento do Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT.

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ANEXO I

DA NR-5 - CIPA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

Sumário

1. Objetivo

2. Campo de aplicação

3. Disposições gerais

1. Objetivo

1.1 O disposto neste Anexo estabelece requisitos específicos para a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes e Assédio - CIPA da indústria da construção.

2. Campo de aplicação

2.1 As disposições estabelecidas neste Anexo se aplicam às organizações previstas no subitem


18.2.1 da Norma Regulamentadora nº 18 - Condições de Segurança e Saúde no Trabalho na
Indústria da Construção.

3. Disposições gerais

3.1. A organização responsável pela obra deve constituir a CIPA por canteiro de obras, quando o
número de empregados se enquadrar no dimensionamento previsto no Quadro I, observadas as
disposições gerais desta Norma.

3.1.1 Quando o canteiro de obras não se enquadrar no dimensionamento previsto no Quadro I da


NR-5, a organização responsável pela obra deverá nomear, entre seus empregados do local, no
mínimo, um representante para cumprir os objetivos desta NR.

3.1.2 A organização responsável pela obra está dispensada de constituir CIPA por frente de
trabalho.

3.1.3 Quando existir frente de trabalho, independentemente da quantidade de empregados


próprios no local, a organização responsável pela obra deverá nomear, entre seus empregados, no
mínimo, um representante, que exerça suas atividades na frente de trabalho ou no canteiro de
obras, para cumprir os objetivos desta NR.

3.1.3.1 O representante nomeado da organização responsável pela obra pode ser nomeado como
representante para mais de uma frente de trabalho.

3.2 Na hipótese de haver, no canteiro de obras ou na frente de trabalho, organização prestadora


de serviços a terceiros, essa deve nomear, no mínimo, um representante da organização para
cumprir os objetivos desta NR, quando possuir cinco ou mais empregados próprios no local.

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3.2.1 A nomeação do representante da organização prestadora de serviços a terceiros, no canteiro
de obras ou na frente de trabalho, deve ser feita entre os empregados que, obrigatoriamente,
exercem suas atividades no local.

3.2.2 A organização responsável pela obra deve exigir da organização prestadora de serviços a
terceiros que presta serviços no canteiro de obras ou na frente de trabalho a nomeação do
representante, quando essa alcançar o mínimo previsto no item 3.2.

3.2.3 A organização que presta serviços a terceiros nos canteiros de obras ou frentes de trabalho,
quando o dimensionamento se enquadrar no Quadro I da NR-5, considerando o número total de
empregados nos diferentes locais de trabalho, deve constituir uma CIPA centralizada.

3.2.3.1 O dimensionamento da CIPA centralizada da organização prestadora de serviços a terceiros


nos canteiros de obras ou frentes de trabalho, deve levar em consideração o número de
empregados da organização distribuídos nos diferentes locais de trabalho onde presta serviços,
tendo como limite territorial, para o dimensionamento da CIPA Centralizada, a unidade da
Federação.

3.2.3.1.1 A organização deve garantir que a CIPA centralizada mantenha interação entre os
canteiros de obras e frentes de trabalho onde atua na unidade da Federação.

3.3 Obras com até cento e oitenta dias de duração estão dispensadas da constituição da CIPA,
devendo a Comunicação Prévia de Obra ser enviada ao sindicato dos trabalhadores da categoria
preponderante do local, no prazo máximo de dez dias, a partir de seu registro eletrônico no
Sistema de Comunicação Prévia de Obras - SCPO.

3.3.1 Para obras com até cento e oitenta dias de duração, a organização responsável pela obra
deverá nomear, no mínimo, um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR,
aplicando-se o disposto no subitem 3.1.2 quando existir frente de trabalho.

3.3.2 Para obras com até cento e oitenta dias de duração, havendo no canteiro de obras ou na
frente de trabalho organização prestadora de serviços a terceiros, essa deverá nomear, no
mínimo, um representante da organização para cumprir os objetivos desta NR, quando possuir
cinco ou mais empregados próprios no local.

3.4 A escolha do representante nomeado compete à organização, observado o disposto nos itens
5.4.14 e 5.4.15.

3.4.1 A organização deve fornecer ao representante nomeado cópia da sua nomeação.

3.5 Os membros da CIPA do canteiro de obras devem participar de treinamento, conforme


estabelecido nesta Norma.

3.5.1 O representante nomeado deve participar de treinamento, com carga horária mínima de
oito horas, considerando o disposto no item 1.7 da NR-1 e observadas as disposições gerais dessa
Norma, com o seguinte conteúdo:

a) noções de prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho;

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b) estudo do ambiente e das condições de trabalho, dos riscos originados no processo produtivo e
das medidas de prevenção, de acordo com a etapa da obra; e

c) noções sobre a legislação trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho.

3.5.1.1 A validade do treinamento do representante nomeado deverá atender ao disposto nessa


Norma, podendo ser, dentro do prazo de validade e para a organização que promoveu o
treinamento, aproveitado em diferentes canteiros de obras ou frentes de trabalho.

3.5.1.2 É permitida a convalidação do treinamento do representante por diferentes organizações,


desde que atendido o disposto no item 1.7 da NR-1.

3.6 A organização responsável pela obra deve coordenar, observadas as disposições gerais desta
Norma, o trabalho da CIPA, quando existente no canteiro de obras e, quando aplicável, do
representante nomeado pela organização.

3.6.1 A organização responsável pela obra deve promover a integração entre a CIPA, quando
existente, e o representante nomeado quando aplicável, no canteiro de obras e na frente de
trabalho, observadas as disposições gerais dessa Norma.

3.6.2. A participação dos membros da CIPA e do representante nas reuniões, para cumprir os
objetivos dessa Norma, deve atender ao disposto em sua parte geral.

3.7 A CIPA do canteiro de obras será considerada encerrada, para todos os efeitos, quando as
atividades da obra forem finalizadas.

3.7.1 Consideram-se finalizadas as atividades da obra, para os efeitos de aplicação do disposto


nessa Norma, quando todas as suas etapas previstas em projetos estiverem concluídas.

3.7.2 A conclusão da obra deverá ser formalizada em documento próprio pelo responsável técnico
da obra e cuja cópia deve ser encaminhada - física ou eletronicamente - ao sindicato da categoria
dos trabalhadores predominante no estabelecimento.

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4. ACIDENTE DO TRABALHO

Lei 8213 de 24 de julho de 1991 - Decreto 357 de dezembro de 1991.

Art.19 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

§ 1º - A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de


proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 2º - Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas
de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º - É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a


executar e do produto a manipular.

§ 4º - O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades


representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos
anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

Art.20 - Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior as seguintes entidades
mórbidas.

I - Doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho


peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social:

II - Doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições


especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação
mencionada no inciso I.

§ 1º - Não são consideradas como doença do trabalho:


a) A doença degenerativa;
b) A inerente a grupo etário;
c) A que não produza incapacidade laborativa;
d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho

§ 2º - Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e
com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.

Art.21 - Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho,
ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

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II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada com o
trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;

III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário trabalho:
a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de
seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de
locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado;
d) No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o
meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

§ 1º - Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras


necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado é considerado no
exercício do trabalho.

§ 2º - Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que,


resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às consequências do
anterior.

Art.22 - A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º


(primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência, ou seja, até 24 horas após, em caso de morte, de
imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite
máximo do salário - de - contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e
cobrada pela Previdência Social.

§ 1º - Da comunicação a que se refere este artigo (Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT)


receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponde
a sua categoria e a instituição médica.
Observação: Em geral são emitidas, ao todo, de 04 (quatro) a 06 seis cópias da comunicação, as
quais são distribuídas pelo serviço médico utilizado para o tratamento ou conforme orientação
deste.
§ 2º - Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-lo o próprio acidentado,
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer
autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.
§ 3º - A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa de responsabilidade pela falta
do cumprimento do disposto neste artigo.
§ 4º - Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança pela
Previdência Social, das multas previstas neste artigo.

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5. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE DE TRABALHO

5.1 As causas mais comuns de acidente de trabalho são:

a) Fatores comportamentais
 Idade;
 Tempo de reação os estímulos;
 Coordenação motora;
 Instabilidade emocional;
 Extroversão/introversão;
 Agressividade;
 Impulsividade;
 Problemas neurológicos;
 Nível de inteligência;
 Grau de atenção;
 Percepção;
 Coordenação visual motora

b) Fatores circunstanciais:
São fatores que estão influenciando o desempenho do indivíduo no momento.
Eis alguns exemplos:
 Problemas familiares;
 Abalos emocionais;
 Discussão com colegas;
 Alcoolismo;
 Grandes preocupações;
 Doença;
 Estado de fadiga;

c) Desconhecimento dos riscos da função e/ou da forma de evitá-los.


Causado por:
 Seleção ineficaz;
 Falhas de treinamento;
 Falta de treinamento;

d) Desajustamento
Relacionado com certas condições específicas do trabalho.
Eis alguns exemplos:
 Problemas com a chefia;
 Problemas com os colegas;
 Política salarial imprópria;
 Política promocional imprópria;
 Clima de insegurança.

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e) Personalidade
Fatores que fazem parte das características de personalidade do trabalhador e que se manifestam
por comportamentos impróprios.
Eis alguns exemplos:
 O desleixado;
 O exibicionista calado;
 O exibicionista falador;
 O desatento;
 O brincalhão.

5.2 Local de Trabalho inadequado


São situações presentes no ambiente de trabalho que comprometem a segurança do trabalhador
e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
Exemplos:
 Falta de dispositivos de proteção ou inadequados;
 Ordem e limpeza deficientes;
 Excesso de ruído;
 Iluminação inadequada;
 Ventilação inadequada;
 Escassez de espaço na área de trabalho, etc.

a) na construção e instalações em que se localiza a empresa: áreas insuficientes, pisos fracos e


irregulares, excesso de ruídos e trepidações, falta de ordem e de limpeza, instalações elétricas
impróprias ou com defeitos, falta de sinalização;

b) na maquinaria: localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes móveis e


pontos de agarramento, máquinas apresentando defeitos;

c) na proteção do trabalhador: proteção insuficiente ou totalmente ausente, roupas não


apropriadas, calçados impróprios, equipamento de proteção com defeito.

"Em um local de trabalho são as falhas físicas que comprometem a segurança do trabalhador, em
outras palavras, as falhas, defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivos de segurança
e outra que põem em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das
instalações e dos equipamentos".
Estas causas são apontadas como responsáveis pela maioria dos acidentes. No entanto, deve-se
levar em conta que, às vezes, os acidentes são provocados por haver mais de uma causa ao
mesmo tempo, tais como:

Maneira de se vestir no trabalho:


É sabido que as partes móveis das máquinas formam pontos de agarramento que representam
constante fonte de perigo para o operador.
Eis alguns exemplos de pontos de agarramento:
 cilindros;
 polias;
 correias;
 correntes;
 parte sobressalentes;
 engrenagens;

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Eis alguns exemplos de partes que poderão ser agarradas;
 cabelos compridos e soltos;
 roupas soltas;
 camisa desabotoada e mangas compridas;
 enfeites;
 colares;
 cordões;
 brincos;
 relógios;
 pulseiras;
 anéis.

O calçado é também um grande problema no ambiente de trabalho porque, geralmente, os tipos


mais usados pelo trabalhador são desaconselháveis e ninguém está livre de que algo pesado caia
sobre os pés ou algo perfurante ultrapasse a sola.
Todos os aspectos citados precisam ser observados, estudados e tratados para se conseguir
resultados duradouros ou definidos, mas algumas providências podem ser tomadas de imediato
para minimizar os riscos.
Eis alguns exemplos:
 usar touca ou gorro para prender os cabelos compridos;
 usar camisa abotoada e dentro da calça;
 usar as mangas compridas com os punhos abotoados ou, então, mangas curtas;
 usar calças de boca estreita com as barras firmemente costuradas e sem vira;
 usar calçados de sola de couro, fechados e baixos;
 usar sapatos de segurança com biqueira e palmilha de aço onde se fizerem necessários;
 não usar quaisquer enfeites no pescoço, nos braços, nas mãos ou dedos;
 usar roupas ajustadas ao corpo, não agarrada ou larga demais.

Ordem e limpeza:
É sabido que no ambiente de trabalho muitos fatores de ordem física exercem influências de
ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo de maneira positiva ou negativa no
comportamento humano conforme as condições em que se apresentam. Neste contexto, a ordem
e a limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do trabalhador.
Exemplos de fatores de ordem física:
 cor;
 luminosidade;
 temperatura;
 ruído, etc.

As pessoas que trabalham num ambiente desorganizado sentem uma sensação de mal-estar que
poderá tornar-se um agravante de um estado emocional já perturbado por outros problemas. Esse
estado psicológico poderá afetar o relacionamento dos trabalhadores e expô-los ao risco de
acidentes, além de prejudicar a produção da empresa.
Exemplificando, ambiente desorganizado tem:
 passagens obstruídas com tábuas, caixotes, produtos acabados etc;
 obstáculos que impedem o trânsito normal das pessoas por entre máquinas ou corredores;

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 obstáculos onde se pode facilmente tropeçar ou escorregar;
 chão sujo de graxa, combustíveis ou substâncias químicas.

6. INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES

6.1 Conceito
Investigar um acidente significa conhecer suas causas e as providências necessárias para evitar a
sua repetição
Consistem na avaliação objetiva de todos os fatos, depoimentos, opiniões e informações
relacionadas com o acidente.

Esta avaliação será tanto melhor quanto menos tempo passar entre o acidente e a investigação.
Assim, os fatos serão mais claros, os detalhes lembrados e as condições serão aproximadamente
as existentes no momento do acidente.

6.2 Elementos da Investigação de Acidentes


Dentre os vários elementos que fazem parte de investigação, registra-se:

Obter primeiro uma boa imagem.

Antes de iniciar a investigação, procure ter uma “imagem geral” de tudo que será relacionado com
o acidente, de modo a identificar onde iniciar, com quem, e os recursos necessários.
Entrevistar as pessoas que tenham mais conhecimento sobre o acidente.
O primeiro passo em uma investigação é saber o que aconteceu da boca das pessoas que
presenciaram o acontecimento, ou próprio acidentado.

6.3 Caso do João


João estava furando um cano. Para executar o serviço equilibrava-se em cima de umas caixas em
forma de escada. Utilizava uma furadeira elétrica portátil. Ele já havia feito vários furos e a broca
estava com o fio gasto, por esta razão, João estava forçando a penetração desta.
Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saíram do cabo de
extensão, exatamente onde havia um rompimento, que deixava a descoberto os fios condutores
da eletricidade.
Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a pressão ela quebrou e,
neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que acontecia, sendo atingido por um
estilhaço da broca em um dos olhos. Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no rosto,
perdeu o equilíbrio e caiu.

Um acontecimento semelhante, ocorrido há um ano, nesta mesma empresa, determinava o uso


de óculos de segurança na execução desta tarefa.
Os óculos que João devia ter usado estava sujo e quebrado em um prego.
Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses e o pessoal
não gostava de usar os óculos, por esta razão, ele não se preocupava em recomendar o seu uso
nesta operação, porque tinha coisas mais importantes a fazer.

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FICHA DE INVESTIGAÇÃO DAS CAUSAS DE ACIDENTES

Nome do Acidentado: Seção:

Data: Hora: Parte do corpo atingida:

Atos Inseguros Condições Inseguras Causa Principal da Lesão Falha na Supervisão

6.4 Medidas preventivas para o Caso do João


 Confeccionar ou adquirir escadas portáteis.
 Providenciar treinamento de afiação de brocas aos funcionários da seção.
 Examinar as extensões elétricas da empresa, principalmente os pinos e tomadas.
 Providenciar a remoção das caixas de seção.
 Providenciar óculos adequados conforme características individuais.
 Conscientizar o responsável do setor sobre a necessidade de corrigir as falhas do setor.
 Conscientizar o operador sobre a importância dos equipamentos de proteção individual.

7. ANÁLISE DE ACIDENTES

É fundamental diante de um acidente ocorrido, a busca das suas causas e a proposição de medidas
para que acidentes semelhantes possam ser evitados. Quando se tem este propósito, qualquer
acidente, grave ou leve, é rico em informações.
Ao estudo dos acidentes está ligada a necessidade da emissão de documentos que descrevem o
acidente e suas causas, a elaboração de gráficos que evidenciam “Segurança” no ambiente de
trabalho.
As medidas prevencionista decorrentes da análise devem ser comunicadas pela CIPA sob a forma
de relatórios e sugestões.

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Em seguida, apresentamos considerações sobre documentos e conceitos que fundamentam a
análise dos acidentes. Na unidade sobre o estudo da NR-5 será apresentado um modelo de
impresso para a Análise de Acidentes.
O acidente de trabalho, quanto à sua consequência, classifica-se em:
 Acidente sem afastamento;
 Acidentes com afastamento;

Do acidente com afastamento pode resultar:


 Incapacidade temporária;
 Incapacidade permanente (parcial ou total);
 Morte.

Acidente sem afastamento


É o acidente em que o acidentado pode exercer sua função normal, no mesmo dia do acidente ou
no dia seguinte, no horário regulamentar. Entretanto, não entra nos cálculos das taxas de
frequência e gravidade.

Acidente com afastamento


É o acidente que provoca a incapacidade temporária, incapacidade permanente ou morte do
acidentado.

Incapacidade Temporária
É a perda total da capacidade de trabalho por um período limitado de tempo, nunca superior a um
ano. É aquele em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do serviço, devido ao
acidente, volta ao mesmo, executado suas funções normalmente como o fazia antes do acidente.

Incapacidade Parcial e Permanente


É a diminuição, por toda a vida, da capacidade de trabalho, pois, sofre redução parcial e
permanente.
Exemplo:
-Perda de um dos olhos;
-Perda de um dos dedos;

Incapacidade Total e Permanente


É a invalidez incurável para o trabalho. É quando o acidentado perde a capacidade total para o
trabalho.

Cadastro dos Acidentes


Assim sendo, na empresa, existem os controles de qualidade, de produção, de estoques, por
exemplo, devem existir os de acidentes colocando em destaque as áreas da empresa, os tipos de
lesão, acidente por dia da semana, por idade dos acidentados e outros aspectos de interesse para
a análise dos acidentes.
Deve-se, ao mesmo tempo em que se atendem aos aspectos legais, buscar-se com isso direcionar
os esforços dos órgãos da empresa encarregados de resolver problemas de segurança.

Comunicação dos Acidentes


É um documento básico que está à disposição dos cipeiros, e seu preenchimento é obrigatório por
lei. A empresa necessita fazer uma comunicação dos acidentes, ao INSS, no prazo de 24 horas e
utiliza-se de impresso específico, o CAT - Comunicado de Acidentes do Trabalho. Se ocorrer a

24
morte do funcionário, a comunicação deve ser feita também para a autoridade policial.
Importante também são as medidas que devem ser postas em execução para se evitar que outros
acidentes semelhantes venham a ocorrer. Para tanto, é fundamental o envolvimento e a
sensibilização do maior número possível de pessoas dentro da empresa.
Na página seguinte encontramos o “fac-símile” de Comunicação de Acidente do Trabalho do INPS,
e que deve ser preenchido corretamente na sua primeira parte pela empresa.

Estatísticas
Com os números de acidentes, de dias perdidos, de dias debitados e de horas-homem
trabalhadas, no período, podem ser calculados dois valores que possibilitarão mais alguns
elementos para a análise dos acidentes; são eles: a Taxa de Freqüência e a Taxa de Gravidade.
A Taxa de Frequência de Acidentes representa o número de acidentes, com perda de tempo, que
pode ocorrer em cada milhão de horas-homem trabalhadas.
A fórmula é a seguinte:

Número de Acidentes com perda


de tempo x 1.000.000
TFA=
Horas-homem trabalhado
Exemplo:
Se numa fábrica houve em um mês cinco acidentes e neste mês foram trabalhadas 100.000 horas,
o cálculo será feito da seguinte maneira:

5 x 1.000.000
TFA= = 50
100.000

Isto significa que quando a empresa atingir 1.000.000 de horas-homem trabalhadas, e se nenhuma
providência for tomada, terão ocorrido 50 acidentes.

A Taxa de Gravidade dos Acidentes representa a perda de tempo que ocorre em conseqüência de
acidentes em cada milhão de horas-homem trabalhadas.
A fórmula é a seguinte:

(dias perdidos + dias debitados) x 1.000.000


TGA =
Horas-Homem trabalhado

Diante de cada acidente devemos verificar se ele se enquadra na Tabela de Dias Debitados.
Em caso positivo considerar os dias debitados da tabela para cálculo do TGA.
Em caso negativo considerar, para aquele acidente, os dias perdidos.
Exemplo:

Numa fábrica, ocorreram cinco acidentes sendo:


Um com 15 dias perdidos;

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Um com 03 dias perdidos;
Um com 02 dias perdidos;
Um com 10 dias perdidos;
Um com 600 dias debitados (uma lesão com perda do polegar);

(30 + 600) x 1.000.000


TGA= = 6.300
100.000

Isto significa que esta empresa ao atingir 1.000.000 de horas-homem trabalhadas, se nenhuma
providência for tomada, terá uma perda de tempo equivalente há 6.300 dias.

Dias Perdidos
Tratam-se dos dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um
acidente e que lhe causou uma incapacidade temporária. Conta-se de forma corrida, inclusive
domingos e feriados, a partir do dia seguinte do acidente até o dia da alta médica.

Dias Debitados
Considerados nos casos em que ocorre incapacidade parcial permanente ou incapacidade total
permanente ou morte.

8. DOENÇAS PROFISSIONAIS

Produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e


constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

8.1 Silicose
É uma doença pulmonar causada pela inalação de poeiras com sílicas livre e sua consequente
reação tecidual de caráter fibrogênica. Frequentemente é encontrada nos operários de cerâmicas,
minerações, pedreiras e metalúrgicas.

8.2 Asbestos
Ë causado pelas partículas do amianto, provocando redução na capacidade de transferência de
oxigênio para o sangue, além de câncer no pulmão.

8.3 Doenças do pulmão preto


Denominada “Doença dos Minérios” é causada pelas partículas do carvão, provocando a
tuberculose.
Doença como bronquite e resfriados crônicos, alergias ou sinusites também são provocadas pela
inalação de partículas.

8.4 Saturnismo ou Plumbose


Doença causada pela inalação dos gases provenientes do chumbo. Atacam o fígado, rins, pulmões.

8.5 Bagaçose
Doença causada na manipulação de bagaços de cana-de-açúcar.

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8.6 Tenossinovite
Doença causada em atividade com movimentos repetitivos a exemplo a digitação.

8.7 Bissinose
Doença causada pelo pó de algodão. Afeta os pulmões.

9. RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais, os agentes físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de


acidentes existentes nos ambientes de trabalho que são capazes de causar acidentes ou doenças
em função de sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição.

9.1 Agentes de Riscos Físicos


Estes são representados pelo ambiente de trabalho, tais como, vibração, radiação ionizante e
radiação não ionizante, umidade, ruído, calor e frio que, de acordo com as características do posto
de trabalho, podem causar danos à saúde.

9.1.1 Vibração
São movimento, oscilação, balanço e objetos, de coisas. Quando através do tato, sentimos a
oscilação de uma corda de violão, sabemos intuitivamente o que é uma vibração. Os problemas
físicos motivados pela vibração aparecem na grande maioria dos casos, após longo tempo de
exposição. Nos casos de vibração de todo o corpo, podem aparecer problemas renais e casos de
dores fortes na coluna.
As vibrações localizadas nos braços e mãos provocam deficiências circulatórias nas articulações.
Exemplos:
 Mangote vibrador de concreto;
 Martelete pneumático;
 Compactador pneumático;
 Moto serra.

9.1.2 Calor
O calor é um risco físico frequentemente presente em uma série de atividades profissionais
desenvolvidas na indústria siderúrgica, indústria do vidro, indústria têxtil e em outros ramos
industriais que apresentam processos com liberação de grandes quantidades de energia térmica. É
sabido que o homem que trabalha em ambientes de altas temperaturas sofre fadiga, seu
rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e raciocínio e aparecem sérias perturbações
psicológicas que podem conduzir a esgotamento e prostrações.

9.1.3 Ruído
Certas máquinas, equipamentos, ou operações produzem um ruído agudo e constante. Estes
níveis sonoros, acima da intensidade, conforme legislação específica e de acordo com a duração
de exposição no ambiente de trabalho, provocam, em princípio, a irritabilidade ou uma sensação
de ouvir o ruído mesmo estando em casa. Com o passar do tempo, a pessoa começa falar mais
alto, ou perguntar constantemente, por não ter entendido. Este é o início de uma surdez parcial
que, com o tempo, passará a ser total e irreversível.
Exemplos:

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 Trânsito urbano;
 Sala de máquinas;
 Geradores;
 Serrarias;
 Certos tipos de máquinas;
 Turbina de avião.

9.1.4 Frio
Os casos que se destacam pela ação do frio, mais comuns são queimaduras pelo frio, gripes,
inflamações das amígdalas e da laringe, resfriados, algumas alergias, congelamento nos pés e
mãos e problemas circulatórios.
Geralmente essas ocorrências predominam em empresas tais como: industrialização de pescados,
frigoríficos, indústrias de alimentos congelados etc.

9.1.5 Radiação Ionizante


As radiações ionizantes são emissões eletromagnéticas cujo comprimento de onda se encontra
abaixo de 10 mm. Compreendem raios x, gama, alfa e beta.
O perigo de ocorrerem exposições despercebidas a radiações ionizantes reside no fato de que o
organismo humano não possui mecanismo sensorial que permita detectá-las. Portanto, se não há
percepção das radiações por parte do trabalhador, este não pode, naturalmente, evitá-las.
Ex: Prospecção, processamento de materiais radioativos, estocagem, transporte.

9.1.6 Radiação não Ionizante


Radiação não ionizante, como o nome diz, é as que não produzem ionizações, ou seja, não
possuem energia capaz de produzir emissão do elétron de átomos de moléculas com quais
interagem.
As radiações não ionizantes apresentam interesse do ponto de vista ambiental, porque os seus
efeitos as sobre a saúde das pessoas são potencialmente importantes, sendo que exposições sem
controle podem levar à ocorrência de sérias lesões ou doenças.

9.2 Agentes de Riscos Químicos


Os agentes químicos, são os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais
devida à sua ação química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na
forma sólida, líquida ou gasosa.
As três vias de penetração dos agentes químicos no organismo são:

 Via respiratória: Por inalação, isto é, ao respirar num ambiente contaminado.


 Via cutânea: Por contato com a pele, que absorve a substância tóxica.
 Via digestiva: Pela ingestão, ao engolir, acidentalmente, o tóxico.

Um agente químico absorvido tanto pela via respiratória, cutânea ou digestiva, pode depositar-se
em qualquer órgão do corpo humano. Alguns metais como cobre e mercúrio podem fixar-se nos
rins, criando uma insuficiência renal. Outro caso é o monóxido de carbono, que afeta as células do
coração. Nas intoxicações de chumbo, monóxido de carbono, arsênico, ocorre problemas
neurológicos.

9.2.1 Via respiratória

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A via respiratória é inegavelmente a mais importante por ser a mais frequente. Isto se deve ao
fato de que a maior parte dos agentes químicos encontram-se suspensos ou dispersos na
atmosfera ambiental, na forma de poeiras, gases e vapores.
Exemplos: Pintura, pulverização, ácidos, fumos de solda.

Esses elementos penetram no organismo, pela via respiratória, atingindo desde as vias áreas
superiores até os alvéolos e o tecido conectivo pulmonar, criando casos de asma, bronquites,
pneumoconiose (alteração da capacidade respiratória, devido à inalação de poeiras).

9.2.2 Via cutânea:


A pele tem várias funções e entre elas a principal é a proteção contra as agressões externas.
Entretanto há vários grupos de substâncias químicas que penetram, principalmente, pelos poros;
desta maneira, algumas substâncias e vapores têm o poder de fixar-se no tecido adiposo
subcutâneo.
Uma vez absorvida, a substância tóxica entra na circulação sanguínea, provocando alterações, as
quais poderão criar quadros de anemia, alterações nos glóbulos vermelhos e problemas da
medula óssea.
O fígado, por exemplo, tem propensão a assimilar o chumbo, mercúrio, arsênio, etc. O Benzeno
fixa-se na medula ósseo e pode provocar leucemia.
A substância, uma vez fixada no órgão de afinidade, inicia os distúrbios no organismo, levando
muitas vezes, a sérios prejuízos à saúde.
Exemplo: solventes industriais, fenóis e pesticidas.

9.2.3 Via Digestiva


Normalmente, a ingestão de substâncias tóxicas pode ser considerada um caso acidental.
Desta maneira, poucos são os casos de doenças profissionais citadas dentro dessas condições.
Os poucos casos, encontrados são de manifestação dentária, da mucosa ao longo do tubo
digestivo e do fígado. Certos hábitos tais como roer as unhas, ou limpá-las com os dentes são as
principais causas de ingestão de substâncias tóxicas.

Alguns exemplos de agentes contaminantes:


Aerodispersóides
 poeiras
 neblina
 fumos
 fumaça
 névoa

São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido (abaixo de 100
micra) que podem se mantiver por longo tempo em suspensão no ar.

Poeira
É formada quando um material sólido é quebrado, moído ou triturado. Quando menor a partícula,
mais tempo ficará suspensa no ar, permitindo que seja inalada.
Exemplos: Sílica, amianto, cereais, chumbo, madeira, minérios.

Névoa
São originadas quando líquidos são atomizados, pulverizados ou remexidos.
Exemplos: Pintura em spray.

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Neblina
São partículas líquidas produzidas por condensação de vapores.

Fumos
São pequenas partículas formadas quando um metal ou plástico é aquecido, vaporizado e este
vapor é resfriado rapidamente.
Exemplos: Solda, fusão de metais.

Gases
São substâncias que não são líquidas ou sólidas nas condições normais de temperatura e pressão.
Exemplos: Oxigênio, dióxido de carbono, nitrogênio.

Vapores
Formando através da evaporação de líquidos ou sólidos.
Exemplos: Gasolina, solvente de tintas.

9.3 Agentes de Riscos Biológicos


São microrganismos causadores de doenças com os quais trabalhador pode entrar em contato no
exercício de diversas atividades profissionais, vírus, bactérias, parasitas, fungos, bacilos, são
exemplos de microrganismos aos quais frequentemente ficam expostos médicos, enfermeiros,
funcionários de hospitais, sanatórios e laboratórios de análise biológica, lixeira, açougueiro,
lavadores, tratadores de gado, trabalhadores de curtume e estações de tratamento de esgoto, etc.
Entre as inúmeras doenças profissionais causadas pelos agentes biológicos, incluem-se, por
exemplo, a tuberculose, a brucelose, o tétano, a malária, a febre tifoide, a febre amarela e o
carbúnculo.
Para controle da exposição aos agentes biológicos as medidas mais usuais são:
 vacinação;
 equipamento de proteção individual
 esterilização;
 ventilação adequada
 rigorosa higiene pessoal, das roupas e do ambiente de trabalho; controle médico permanente.

9.4 Agentes de Riscos Ergonômico


É o conjunto de conhecimentos sobre o homem e seu trabalho. Tais conhecimentos são
fundamentais ao planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho, ferramentas,
máquinas e sistemas de produção, a fim de que sejam utilizados com o máximo de conforto,
segurança e eficiência.
Principais fatores:
 monotonia, repetitividade, ritmo de trabalho excessivo, transporte manual de carga, etc.

9.5 Agentes de Riscos de Acidentes


Os agentes mecânicos de doenças profissionais caracterizam-se pelas atitudes e hábitos
profissionais, que são transmitidos ao esqueleto e órgãos do corpo. Estes comportamentos junto
ao posto trabalho podem criar deformações físicas, atitudes viciosas, modificações da estrutura
óssea, etc.
A utilização de um grande número de ferramentas de forma constante e a pressão exercida sobre
algumas partes do corpo criarão diversos tipos de doenças profissionais entre as quais podem ser
citadas as: hidratroses, cifoses no caso de costureiro; artrite crônica nos membros superiores, no

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caso de marceneiros; escolioses nos tecedores à mão, pintores etc., neoformações cartilaginosas
atribuídas aos martelos pneumáticos, etc.
Em razões de:
 Eletricidade;
 Ferramentas defeituosas ou inadequadas;
 Máquinas e equipamentos sem proteção;
 Ligação elétrica deficiente;
 Iluminação inadequada, etc.

Conclusão:
É importante destacar que nem todos os produtos ou agentes aqui comentados e presentes no
ambiente de trabalho irão causar, obrigatória e imediatamente, prejuízos à saúde.
Para que haja danos à saúde é necessário que tenhamos uma combinação de vários fatores como,
por exemplo: o tempo de exposição, a possibilidade de pessoa absorver as substâncias químicas
ou biológicas, a concentração dos tóxicos no ambiente de trabalho, o tipo de tóxicos e a forma de
contaminação.

10. MAPA DE RISCO (NÃO É MAIS OBRIGATÓRIO, MAS CONTINUA SENDO UMA
BOA FERRAMENTA).

1. O mapa de riscos tem como objetivos:


a. Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde no trabalho na empresa;
b. Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os
trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

2. Etapas de elaboração:
a. Conhecer o processo de trabalho no local analisado:
- os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamento profissional e de segurança e
saúde;
- os instrumentos e materiais de trabalho;
- as atividades exercidas;
- o ambiente.
b. Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme e classificação da
tabela;
c. Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia:
- medidas de proteção coletivas;
- medidas de organização do trabalho;
- medidas de proteção individual;
- medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, armários, bebedouros,
refeitórios e vestiários.
d. Identificar os indicados de saúde:
Queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos
riscos:
- acidentes de trabalho ocorridos;
- doenças profissionais diagnosticadas;
- causas mais frequentes de ausência ao trabalho.

31
e. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local;
f. Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o layout da empresa, indicando através de circulo:
- o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada na tabela 1;
- o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do
círculo;
- a especificação do agente (por exemplo: químico - sílica, hexano, ácido clorídrico;
ou ergonômico - repetitividade, ritmo excessivo), que deve ser anotada dentro do
círculo;
- a intensidade do risco, de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve
ser representada por tamanhos diferentes de círculos.

Depois de discutido e aprovado pela CIPA, o mapa de risco, completo ou setorial, poderá ser
fixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os
trabalhadores.

11. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Química do fogo

11.1 Triângulo do fogo

Para que haja combustão ou queima, devem estar presentes e devem atuar três elementos. O
primeiro é o combustível, ou seja, aquilo que vai queimar e transformar-se. O segundo é o calor
que dá início à combustão, que faz com que comece o fogo. O terceiro é o oxigênio, um gás que
existe no ar, que se respira, e que é chamado de comburente. Esses três elementos são
denominados elementos essenciais do fogo. Isso quer dizer que, se faltar um deles, não haverá
fogo.
Como são três os elementos essenciais ao fogo, se forem representados por três pontos e se
forem ligados, ter-se-á o que chamamos de triângulo do fogo.

a) Combustível - fósforo contido na ponta de um palito. É o material que pega fogo


propriamente dito.
b) Calor - obtido no momento que se fricciona o fósforo na lixa da caixa. É o elemento que dá
início ao fogo.
c) Oxigênio - contido no ar que envolve o palito. São os elementos que dá vida as chamas.

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Rompimento do triângulo do fogo

O rompimento do triângulo do fogo, isto é, a extinção do fogo, é provocada por três práticas:
 Pela retirada do material; consiste em retirar o material que está queimando de perto do
que ainda não se incendiou.
 Por resfriamento; consiste em "retirar" o calor (diminuir a temperatura).
 Por abafamento; consiste em "retirar" o comburente (oxigênio).

11.2 Classes do fogo


Os incêndios são divididos em quatro classes:

Classe A - fogo em material combustível sólido (papel, madeira, tecidos, fibras etc.). Cuja
característica principal é: pega fogo em superfície (piscina), em profundidade (p/ baixo) e deixa
resíduo (cinzas).

Classe B - fogo em gases e líquidos inflamáveis (óleo, gasolina, gás liquefeito de petróleo,
"thinner", gás de rua etc.). Cuja característica principal é: "pega fogo somente em superfície e não
deixa resíduo.

Classe C - fogo em equipamentos elétricos energizados, ou seja, ligados.


Exemplo: geladeira, enceradeira, televisão, etc.

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Classe D - fogo em metais pirofóricos (magnésio, potássio, alumínio em pó etc.).

11.3 Extintores usuais


 Extintor de pó químico pressurizado.
 Extintor de pó químico com pressão injetada.
 Extintor de gás carbônico (CO2) com difusor acoplado ao corpo.
 Extintor de gás carbônico (CO2) com difusor acoplado à mangueira.
 Extintor de água pressurizada.
 Extintor de água com pressão injetada.
 Rede de Hidrantes
 Sprinklers (chuveiro automático).

11.4 Os extintores e as classes de incêndio


Os aparelhos têm seu uso relacionado às classes de incêndio, de acordo com os agentes extintores
de suas cargas.

Fogo Classe A - para extinção do fogo, a regra é sempre romper o triângulo do fogo. Neste caso, o
que será mais conveniente, mais prático?
 Retirar o comburente?
 Retirar o combustível?
 Retirar o calor?

Neste tipo de fogo, a melhor escolha está na retirada do calor. Retirar o calor quer dizer, diminuir,
baixar a temperatura para que ela fique abaixo do ponto de ignição. Este resfriamento obtém-se
com a água pura ou solução de água com algum produto que ajude a combater as chamas.

Fogo Classe B - sempre seguindo a regra de romper o triângulo do fogo, conclui-se que, neste tipo
de incêndio, o melhor é retirar o comburente (oxigênio). É que o fogo em líquidos só se
desenvolve na superfície destes. Não há aquecimento abaixo da superfície e não há formação de
brasas. Deve-se fazer o abafamento da superfície. Para isso, utilizam-se extintores de gás
carbônico ou pó químico que impedem o contato do oxigênio do ar(comburente) com a superfície
em chamas. Afastado o comburente, está rompido o triângulo do fogo e as chamas cessam.

Fogo Classe C - são incêndios que atingem equipamentos elétricos energizados, isto é, com a
corrente ligada e nos quais não se pode usar um tipo qualquer de produto extintor porque o
operador pode ser, até mesmo, eletrocutado. Estando a corrente ligada, usa - se extintores de gás
carbônico ou de pó químico seco. Com a corrente desligada, esse tipo de incêndio passa a ser
combatido como se fosse das classes A ou B.

Fogo Classe D - em metais pirofóricos, existe pó especial para a extinção do fogo, que forma
camadas protetoras, impedindo a continuação das chamas. A limalha de ferro fundido se presta ao
combate deste tipo de fogo.

11.5 Causas Comuns de Incêndios

11.5.1 Sistemas Elétricos


 Sobrecarga no circuito (tomadas T ou benjamim).
 Instalações provisórias (tornam-se definitivas).
 Fios sem isolamento nas emendas.

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 Emendas soltas, mal enroladas, sem solda (causam aquecimento).
 Fios de capacidade inferior a carga necessária.
 Fusíveis com capacidade maior que as recomendadas.
 Equipamentos elétricos sem fio terra (aterramento).
 Eletricidade estática.
 Chaves de contato tipo faca sem caixa protetora.
 Mau contato de chaves e tomadas.
 Sobrecarga nos motores.
 Motores inadequados conforme o ambiente (motores sem proteção em locais de poeira e
gases).
 Lâmpadas sem proteção em ambientes explosivos.

11.5.2 Causas Gerais


 Temperatura ambiente elevada em locais inflamáveis.
 Concentração de poeiras e gases em ambientes fechados.
 Acúmulo de trapos, estopas, etc., embebidas em óleo, graxa, guardado em armários
individuais.
 Recipientes de materiais inflamáveis descobertos, acumulados em locais impróprios.
 Recipientes de gasolina, álcool, benzina, etc. descobertos.
 Trabalhos de solda próximos a locais de material inflamável.
 Roupas respingadas de álcool, gasolina, thinner, etc., em locais confinados próximos a um
ponto de centelha.

12. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

O equipamento de proteção individual (EPI) é um instrumento de uso pessoal, cuja finalidade é


neutralizar a ação de certos acidentes, que podem causar lesões aos trabalhadores, e protegê-lo
contra possíveis danos à saúde, pelas condições de trabalho.
O EPI deve ser usado como medida de proteção quando:
 não uso for possível eliminar o risco de proteção coletiva;
 for necessário complementar a proteção individual;
 em trabalhos eventuais e em exposições de curtos períodos.
De qualquer forma, o uso de EPI deve ser limitado, procurando-se, primeiro, eliminar ou diminuir
o risco, com a adoção de medidas de proteção geral.
Quando seu uso for inevitável, faz-se necessário tomar certas medidas quanto à sua seleção e
indicação, pois o uso e fornecimento dos EPI são disciplinados pela NR-6.
A seleção deve ser feita por pessoal competente, conhecedor não só do equipamento como,
também das condições em que o trabalho é executado.
É preciso conhecer as características, qualidades técnicas e, principalmente, grau de proteção que
o equipamento deverá proporcionar.

12.1 Obrigações do empregador


Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:
 Adquirir o tipo apropriado à atividade do empregado;
 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTB;
 Treinar o trabalhador quando ao seu uso adequado;

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 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se, pela higienização e manutenção periódica;
 Comunicar o MTB qualquer irregularidade observada no EPI adquirido.

12.2 Obrigações do Empregado


Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:
 Usá-lo apenas para finalidade a que se destina;
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para o uso;
 Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI que lhe for confiado.

12.3 Obrigações do Fabricante


Obriga-se o fabricante quanto ao EPI:
 Comercializar somente o equipamento portador do Certificado de Aprovação C.A;
 Renovar o C.A quando vencido o prazo de validade estipulado pelo MTB (5 anos)
 Requerer novo C.A, quando houver alteração das especificações do equipamento aprovado.
 Apresentar cópia do carão de registro do fabricante - CRF - atualizado pelo departamento de
segurança e saúde do trabalhador (Portaria n.º 05, 28 de Outubro de 1991).

12.4 Característica e Classificação dos EPI


Podem-se classificar os EPI, agrupando-se segundo a parte do corpo que deve proteger:

12.4.1 Proteção para a cabeça:


Pode estes equipamentos, ser divididos em protetores para cabeça, propriamente ditos, que são
os protetores usados para o crânio e protetores para os órgãos da visão e audição.
Exemplo de EPI para a cabeça:
Capacete;
Protetor facial contra impacto;
Protetor facial contra respingos;
Óculos de segurança contra impacto;
Óculos para soldador - solda a gás;
Máscara para soldador - solda elétrica;
Protetor auditivo - tipo plug;
Protetor auditivo - tipo concha.

12.4.2 Proteção para os membros superiores:


As mãos a parte do corpo onde se situam com maior freqüência e ocorrem lesões. A grande parte
destas lesões pode ser evitada através do uso de luvas. As luvas impedem, portanto, um contato
direto com materiais cortantes, abrasivos, aquecidos ou com substâncias corrosivas e irritantes.
Exemplo de proteção:
Luvas de raspa de couro;
Luvas reforçadas, de couro;
Luvas de lona;
Luvas impermeáveis (borracha ou plástico)
Luvas de amianto;
Luvas de borracha especial (contra eletricidade);
Mangas de raspa de couro;
Mangotes de raspa de couro.

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12.4.3 Proteção para os membros inferiores:
As pernas e os pés são parte do corpo que além de estarem sujeitos diretamente ao acidente
ainda mantém o equilíbrio do corpo.
Por esta razão, os EPI ganham dupla importância, ou seja, proteger diretamente os membros
inferiores e evitar a queda que ter conseqüências graves.
Exemplos de proteção:
Sapato de segurança com biqueira de aço;
Sapato de segurança com palmilha de aço;
Sapato de segurança com palmilha e biqueira de aço;
Sapato de segurança com solado antiderrapante;
Botas de segurança cano curto e cano longo;
Bota de borracha;
Perneiras de raspa de couro (normal);
Perneiras especiais (longas).

12.4.4 Proteção do tronco


Aventais e vestimentas especiais são empregados contra os mais variados agentes agressivos.
Avental de rapas de couro;
Avental de lona;
Avental de amianto;
Avental de borracha.

12.4.5 Proteção do corpo inteiro:


Aparelhos de isolamento (anatômico de adubação de ar) para locais de trabalho onde haja
exposição a agentes químicos, absorvidos pela pele, pelas vias respiratórias e digestivas
prejudiciais a saúde.

12.4.6 Proteção das vias respiratórias:


Sua finalidade é impedir que as vias respiratórias sejam afetadas por gases ou outras substâncias
nocivas a organismo. A máscara é a peça básica do protetor respiratório.
Máscara semifacial;
Máscara facial;
Máscara de filtro;
Máscara com suplemento de ar;
Máscara contra gás com filtro;

12.4.7 Cinto de segurança:


Não tem a finalidade de proteger esta ou aquela parte do corpo.
Destinam-se a proteger o homem que trabalha com altura superior a 2,00 M, prevenindo quedas.
Exemplos:
Cinto com travessão;
Cinto com corda;

12.5 Guarda e conservação dos EPI


De um modo geral, os EPIs devem ser limpos e desinfetados, cada vez em que há troca de usuário.
É necessário que se ajude o trabalhador a conservar o seu equipamento de proteção individual,
não só conscientizando-o de quem, com a conservação, ele estará se protegendo como, também,
oferecendo-lhe lugar próprio para guardar o EPI após o seu uso.

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Sempre que possível a verificação e a limpeza destes equipamentos devem ser confiadas a uma
pessoa habilitada para este fim.
Dependendo do caso, o próprio trabalhador pode se ocupar desta tarefa, desde que receba
orientação para isso.

13. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

13.1 Objetivos e importância


As inspeções de segurança são fontes de informações que auxiliam na determinação de medidas
que previnem os acidentes do trabalho. Devem ser aplicadas em toda a extensão para
proporcionar resultados compensadores.
Por isso, recomendamos ao membro da CIPA que procure percorrer de ação e identificar fatores
que poderão ser causa de acidentes.
Quando bem processadas e envolvendo todos os que devem assumir sua parte de
responsabilidade as inspeções atingem os seguintes objetivos:
 Possibilitar a determinação de meios preventivos antes da ocorrência de acidentes;
 Ajudar a fixar nos empregados a mentalidade da segurança do trabalho e da higiene do local
de trabalho;
 Encorajar os próprios empregados a agirem inspecionando o seu ambiente de serviço;
 Melhorar o entrelaçamento entre o serviço de segurança e os demais departamentos da
empresa;
 Divulgar e consolidar nos empregados o interesse da empresa pela segurança do trabalho;
 Despertar nos empregados a necessária confiança na administração e angariam a colaboração
de todos para a prevenção de acidentes.

13.2 Modalidades de Inspeção

As inspeções podem ser:

 Inspeção Geral: Quando abrangem toda a empresa com o objetivo de vistoriar de um modo
quais os aspectos da segurança e da higiene do trabalho.
 Inspeção Parcial: São as que limitam a parte da área total, a determinadas atividades ou a
certos equipamentos ou máquinas existentes, dividindo-se em:
 Inspeção de rotina: São as mais comuns, estão sempre na “ordem do dia das atividades de
várias, como por exemplo: inspetores de segurança, supervisores, trabalhadores, pessoal de
manutenção e membros da CIPA.
 Inspeção Periódica: São as efetuadas em intervalos regulares, de acordo com programa
previamente estabelecido para cada caso.
 Inspeção eventual: São efetuadas esporadicamente sem dia ou período estabelecido.
 Inspeção oficial: São as efetuadas pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários.
 Inspeção especial: São as que requerem conhecimentos ou aparelhos especializados.

13.3 Levantamento dos Riscos de Acidentes


Uma inspeção de Segurança para que seja corretamente realizada, deva ser desenvolvida em cinco
fases:
13.3.1 Observação
Observar as condições de trabalho com intenção de identificar falhas implica, em perceber fatos,
interpretando destes fatos.

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13.3.2 Informação
A irregularidade deve ser comunicada ao responsável pela atividade onde ela foi observada. A
informação imediata ao responsável, mesmo verbal, pode abreviar o processo de solução do
problema com a aplicação de medidas que se antecipação à ocorrência desagradável.

13.3.3 Registro
Os itens levantados na inspeção devem ser registrados em formulário próprio, para que fique claro
o que foi observado, em que locais as recomendações e as sugestões.

13.3.4 Encaminhamento
Os pedidos e recomendações provenientes da inspeção de Segurança devem ser enviados aos
setores e/ou pessoas envolvidas seguindo os procedimentos próprios da empresa.

13.3.5 Acompanhamento
A CIPA deve participar até a finalização do problema identificado, zelando para que os trabalhos
preventivos e corretos sejam executados corretamente, dentro dos prazos combinados.

13.4 Simulações de Inspeção de Segurança


Os impressos que se seguem é uma sugestão para se levantar atos e condições inseguras em
setores de uma empresa. Outros formulários, mais adequados às características de cada
organização e que possam fornecer subsídios para a elaboração de um Relatório de Inspeção,
podem ser utilizados.

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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

EMPRESA:________________________________________________________

MEMBRO DA CIPA:_________________________________________________

SEÇÃO:___________________________________________________________

CONDIÇÕES GERAIS

1. Nos locais de trabalho existem normas de segurança?


2. Os trabalhadores seguem as normas de segurança?
3. São fixados regularmente, avisos, etiquetas de segurança cartazes, etc?
4. As escadas de acesso têm corrimão?
5. As portas de saída de emergência abrem para fora?
6. Os trabalhadores participam de palestras ou orientações de segurança?
7. Existe nos setores pessoas treinadas para atender primeiros socorros?
8. Existe nas áreas de trabalho caixa com materiais para primeiros socorros?
9. Os representantes da CIPA participam das reuniões mensais?
10. Todos os trabalhadores do setor sabem da existência da CIPA?
11. A chefia ou gerência do setor participa das atividades da CIPA?
12. Os novos empregados recebem instrução de segurança?
13. Os acidentes ocorridos são investigados?
14. São estudadas as causas dos acidentes?
15. Após a investigação são corrigidas as causas dos acidentes?
16. Ainda que esporadicamente funcionários participem das reuniões da CIPA?
17. Os funcionários utilizam ar comprimido para limpeza da roupa ou do corpo?
18. São utilizadas cores para sinalização de segurança?
19. As áreas onde funcionam motores a explosão são ventiladas?
20. Os veículos de transporte são devidamente sinalização?
21. São executados exames médicos pré- admissionais?
22. As escadas são munidas de sapatas de segurança?

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO (INDIVIDUAL / COLETIVO)

1. Todo o pessoal da seção possui equipamento de proteção individual (EPI)?


2. Todos utilizam trajes adequados ao trabalho?
3. Os trabalhadores utilizam óculos de segurança para operar esmeril?
4. Os trabalhadores são treinados como utilizar adequadamente EPI?
5. Todos os EPI considerados inadequados, gastos, defeituosos, etc., são imediatamente
substituídos?
6. Todos os equipamentos de proteção individual são inspecionados eventualmente?
7. Quem opera produtos químicos utiliza os EPI adequados?
8. Os trabalhadores de cabelos compridos utilizam meios para protegê-los?
9. Os trabalhadores, antes de iniciar o trabalho, retiram os adornos, tais como: anéis, braceletes,
colares, correntinhas, etc.?
10. Nos locais em que se manipulam ácidos, produtos cáusticos e substâncias corrosivas, há
instalação de lava-olhos de emergência?
11. O local onde se efetua solda elétrica e solda a gás é protegido por alguma espécie de biombo?
12. Nos locais de ruídos intensos os trabalhadores utilizam protetores auriculares?
13. Nos trabalhos em que haja perigo de queda, os trabalhadores utilizam cinto de segurança?
14. Nos trabalhos onde existe risco de ferimento nas mãos os trabalhadores utilizam luvas de
segurança e proteção?
15. Nos trabalhos onde existem riscos de ferimentos nos pés
16. Os trabalhadores estão utilizando calçado de segurança (com biqueira / palmilha)?
17. Quem tem necessidade de usar capacete está utilizando?

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EQUIPAMENTO ELÉTRICO

1. Todo equipamento elétrico é aterrado?


2. Todas as extensões têm os contatos em perfeitas condições?
3. Os fios soltos em máquinas e equipamentos estão isolados?
4. As emendas de fios estão isoladas?
5. Cada máquina tem um interruptor de emergência?
6. Os equipamentos elétricos estão isentos de contato com água?
7. Somente pessoas qualificadas substituem fusíveis queimados?
8. As extensões são colocadas de forma que permitam passagem de pessoas, sem perigo
tropeçarem?
9. Os trabalhadores somente utilizam tomadas independentes?
10. Todo trabalhador utiliza luvas de borracha, ao trabalhar em círculos de alta tensão com a
corrente ligada?
11. Estes trabalhadores verificam se as luvas estão furadas, antes de iniciar o trabalho?
12. São colocados cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas ao operar com alta
tensão?
13. Na casa de força, somente é permitido entrar pessoas devidamente autorizadas?
14. Os eletricistas utilizam capacetes de segurança?
15. As tomadas são identificadas quanto à sua voltagem?
16. Há instalações elétricas provisórias?
17. Os recipientes de metal ferroso que contenham líquidos inflamáveis são aterrados?
18. São feitas inspeções periódicas nas instalações elétricas?
19. Nos casos de incêndio, pode-se desligar facilmente a chave geral do setor?

42
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

1. Os setores de trabalho são equipados com extintores de incêndio?


2. Há extintores distribuídos?
3. Os extintores são em número suficiente?
4. Os extintores são corretos para a classe de incêndio provável?
5. O lugar do extintor é sinalizado?
6. Há pessoas no grupo que sabem utilizar o extintor?
7. Cada extintor é revisado anualmente?
8. Os extintores são revisados anualmente?
9. A seção tem uma equipe de combate ao fogo?
10. No caso de incêndio pode-se cortar a corrente elétrica por meio de uma chave-geral?
11. Existem sinais, alarmes de perigo de incêndio?
12. Há saídas de emergência?
13. As saídas de emergência estão desimpedidas?
14. O pessoal é treinado para emergências desta natureza?
15. Existe no local de trabalho, sistema de combate ao fogo com mangueiras?
16. Há, no setor, uma equipe de combate ao fogo que conhece o manejo de mangueiras?
17. Existem hidrantes nas proximidades, para o caso de combate ao fogo?
18. Existe caixa d’água específica para combate ao fogo?
19. Existe canalização específica para o combate ao fogo?
20. A equipe de combate ao fogo é treinada frequentemente?
21. Os extintores são frequentemente inspecionados?
22. Número de telefone do corpo de bombeiro está à vista de qualquer trabalhador?
23. Após o combate ao fogo os extintores são recarregados?
24. São substituídos imediatamente os extintores descarregados?
25. Os extintores são frequentemente inspecionados?
26. As inspeções são feitas por pessoas autorizadas e credenciadas?
27. Os materiais inflamáveis estão convenientemente isolados?
28. Há áreas onde é proibido fumar ou usar chamas, etc.?
29. Os trabalhadores respeitam esta área?
30. As áreas onde é proibido fumar ou usar chamas são claramente sinalizadas?

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31. As áreas onde há perigo de exposição são convenientemente guarnecidas (protegidas por
pessoas, sinalização etc.)?
32. Os locais onde são feitas as limpezas de peças com líquidos inflamáveis, são isolados é
protegido?
33. Os depósitos de material inflamável são convenientemente ventilados?
34. O latão de resíduos inflamáveis, como: estopa, trapos sujos de óleo ou qualquer elemento
inflamável, possui tampa protetora?
35. Há instalação de para-raios?
36. Os cilindros de gás são convenientemente isolados e protegidos?
37. Os cilindros de gás são inspecionados frequentemente?

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MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

1. Existe um programa de manutenção preventiva em máquinas, equipamentos e ferramentas


quanto à substituição de peças desgastadas e lubrificação?
2. As máquinas estão em perfeito estado, sem riscos para o operador?
3. Existe programa diário de arrumação e limpeza?
4. Os operadores de máquinas são previamente treinados para atuarem atendendo os
procedimentos de segurança?
5. Nos equipamentos elétricos existe botão de parada de emergência?
6. Nas máquinas e ferramentas existe proteção nas partes móveis?
7. Nas operações de risco estão disponíveis os EPI para executá-las?
8. As ferramentas encontraram-se bom estado de conservação e uso?
9. 9. Existem operadores que executam reparos ou limpeza com as máquinas em
funcionamento?
10. Existem operadores que trabalham com as proteções retiradas?
11. Existe escova apropriada para limpeza de máquinas?
12. As máquinas estão padronizadas quanto às cores de segurança?
13. As áreas disponíveis para circulação estão adequadas?
14. O piso está sinalizado quanto às áreas de estocagem e circulação?
15. Existem recipientes destinados ao recebimento de resíduos de materiais?
16. Os sistemas elétricos e de aterramento estão adequados de forma a não produzirem
eletricidade estática e choques elétricos?
17. Existem placas de orientação e advertência de perigo?
18. Existem máquinas com vazamento?
19. Existe dispositivo de segurança para impedir a ação insegura do operador?
20. As máquinas estão bem fixadas e o piso em boas condições?

45
ARRUMAÇÃO E LIMPEZA

1. Os corredores e as passagens estão desimpedidos, sem obstáculos?


2. Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados?
3. Os serviços de limpeza de seção são organizados?
4. As sombras das operações são retiradas diariamente?
5. Existe lixo distribuído na área da seção?
6. O lixo é colocado nos latões?
7. O zelador ao fazer a limpeza utiliza luvas de segurança?
8. Os produtos químicos considerados perigosos estão convenientemente guardados?
9. O chão está isento de respingos ou manchas de óleo, que sejam considerados perigosos?
10. O piso oferece segurança aos trabalhadores?
11. A água que o pessoal bebe é tratada?
12. No local de trabalho o pessoal utiliza copos individuais?
13. Há lavatórios e sanitários em número suficiente?
14. Os lavatórios e sanitários estão limpos?
15. Existem chuveiros no lavatório?
16. Os chuveiros têm divisões individuais?
17. Cada trabalhador tem um armário individual?
18. O refeitório atendente às exigências sanitárias?
19. É feita a limpeza do refeitório diariamente?
20. A instalação da cozinha é revestida?
21. A instalação da cozinha é revestida?

46
13.5 RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO

A inspeção de segurança como já disse, basicamente destinam-se a fazer levantamento dos riscos,
a descobrir problemas que deverão ser solucionados. Os membros da CIPA são agentes de
inspeções e descobertos os riscos potenciais que poderão tornar-se causas de acidentes, devem
fazer relatório pormenorizado, que será encaminhado à Secretária da CIPA, com cópia ao SESMT e
ao empregador para registro e providências. Podem ser criados formulários utilizados na
confecção dos relatórios. Esses formulários servirão de roteiro para inspeções de segurança
favorecendo o controle da solução dos problemas apontados.
A atuação da CIPA nas inspeções de segurança é obrigatória, pois contribui para assimilação de
conhecimentos cada vez maiores sobre questões de segurança, higiene e medicina do trabalho.
Torna produtivos os trabalhos desenvolvidos pela Comissão.
O cipeiro, isoladamente, representa a CIPA em sua área, portanto ele é a CIPA. Qualquer inspeção
realizada por este, é uma inspeção de CIPA que encaminhada à Secretária da Comissão, através de
relatório, constitui-se em dados importantes para o preenchimento do Anexo 01 e demais
providências.
Não há modelos padronizados de relatórios de inspeções, nem datas previstas para realizá-las.
Cada CIPA define o seu procedimento, tendo em vista as peculiaridades de sua área. O relatório
deve apontar com clareza, o tipo de risco a ser corrigido.

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14. CAMPANHA DE SEGURANÇA

O envolvimento de todos os funcionários da empresa num estado de espírito voltado à Segurança


é objetivo principal do trabalho da CIPA.
Neste mesmo sentido, desde 1971, foi instituída pelo ministério do trabalho a Campanha Nacional
da Prevenção de Acidentes do Trabalho (CANPAT) cujas as atividades são:

 Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - CANPAT;


 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
 Promoção de Simpósios, conferências, seminários, palestras e aulas;
 Divulgação educativa, através da imprensa falada e escrita, da televisão e do cinema;
 Confecção e distribuição de cartazes, folhetos, normas de segurança, cartilhas, boletins,
revistas e demais impressos relacionados com o objetivo da campanha;
 Concessão "Medalha do Mérito da Segurança do Trabalho" aos que mais se distinguiram na
prevenção de acidentes, segurança, higiene e medicina do trabalho.

48
15. NOÇÕES SOBRE A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E
REABILITADOS NOS PROCESSOS DE TRABALHO

O QUE PRECISAMOS SABER SOBRE PCD:


O QUE É PCD?
PCD é a sigla para Pessoas com Deficiência e é utilizada no meio corporativo para identificar
colaboradores e candidatos que apresentem algum tipo de deficiência física, intelectual, visual ou
auditiva, seja ela de nascimento ou adquirida durante a vida.
A sigla passou a ser utilizada em 2006, após a publicação da Convenção sobre os Direitos da
Pessoa com Deficiência pela Organização das Nações Unidas (ONU). Antes da publicação, o termo
mais utilizado era “portador de deficiência”, uma expressão inadequada.
A lei também contempla os casos de reabilitação, ou seja, aqueles em que a pessoa sofreu um
acidente de trabalho e foi recolocada na empresa.
Quem são as pessoas portadoras de deficiência?
Muitos gestores ficam com dúvida sobre o que caracteriza o PCD por confundirem algumas
doenças com essa condição. Por isso, clareamos aqui o que caracteriza essa parcela da população,
que apesar de ter limitações, tem muito potencial na carreira.

O que determina a lei sobre cotas para PCD?


A inclusão de profissionais PCD no mercado de trabalho tem como marco no Brasil a Lei nº 8.213,
de 1991. Conhecida como Lei de Cotas, ela foi regulamentada apenas em 1999, por meio do
decreto nº 3.298. Apesar de estabelecida, na prática, sua implementação evoluiu de forma lenta,
por conta dos poucos mecanismos de fiscalização.

De acordo com a norma da lei, as empresas devem destinar de 2% a 5% de suas vagas a:

• pessoas portadoras de deficiências habilitadas: que têm ou não certificado ou diploma


expedido pelo Ministério da Educação, órgão equivalente ou INSS, desde que capacitadas para
exercer a função;
• beneficiários reabilitados: pessoas que passaram por processos de reintegração ao
mercado de trabalho.

49
A cota para PCD vale tanto para vagas de nível pleno quanto para oportunidades de aprendiz e
estagiário.
A porcentagem de vagas é distribuída com base no porte da empresa e, no caso de
descumprimento, a organização deve pagar multa diária definida pelo Ministério do Trabalho, a
saber:
• 100 a 200 funcionários: cota de 2% das vagas. Multa de R$ 2.143,04 a R$ 2.571,65/dia;

• 201 a 500 funcionários: cota de 3% das vagas. Multa de R$ 2.571,65 a R$ 2.785,95/dia;

• 501 a 1000 funcionários: cota de 4% das vagas. Multa de R$ 2.785,95 a R$ 3.000,25/dia;

• Mais de 1001 funcionários: cota de 5% das vagas. Multa de R$ 3.000,25 a R$ 3.214,55/dia.


*No caso de frações no cálculo da cota, o número de colaboradores PCD a serem contratados
deve ser arredondado para cima.

Regras de acessibilidade

A ideia de acessibilidade foi se ampliando ao longo do tempo e, hoje, se fala em 6 tipos diferentes
de acessibilidade. Mas quais são elas?

Arquitetônica:
Aqui estamos falando das rampas, elevadores, indicadores para portadores de deficiências visuais,
banheiros adaptados a pessoas com deficiência física, ou seja, o cuidado com obstáculos físicos e
do ambiente.

Comunicacional:
Envolve várias medidas, como a escrita em braille, a adaptação de computadores, a presença de
intérpretes de libras e o uso de letras maiores em textos para pessoas com
baixa visão, por exemplo. Esse tipo de acessibilidade diz respeito ao diálogo interpessoal,
comunicação escrita e virtual.

50
Metodológica:
Os métodos e as técnicas de trabalho não devem promover diferenciações que excluem nem
criam obstáculos à participação de pessoas com deficiência. Isso vale para a ergonomia,
treinamentos, plano de carreira e avaliação de desempenho, por exemplo.

Instrumental:
Também está ligada ao ambiente, mas tem mais relação com os instrumentos usados no trabalho.
Aqui é preciso pensar em material de escritório, canetas, ferramentas, computadores adaptados,
impressora, enfim, os objetos usados nas tarefas cotidianas.

Programática:
Tem relação com as regras e políticas da organização. Essas normas devem ser construídas
objetivando a inclusão e a aposta no potencial dos colaboradores. É preciso estar atento para não
embutir ideias limitantes e obstáculos na construção dessas regras.

Atitudinal:
Ligada principalmente à atitude da equipe frente as pessoas com deficiência. Envolve barrar
estigmas, estereótipos e exclusões. Demanda principalmente políticas de conscientização dos
profissionais e uma aprendizagem para lidar com a diferença. Fortalecer os laços na equipe,
incentivar a cooperação e a visão de todos como talentos buscando crescimento e realização na
carreira também é fundamental.

Fiscalização

O Ministério do Trabalho e Emprego lançou, em 2012, a instrução normativa nº 98, uma norma
que regulamenta a fiscalização. As Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego enviam
auditores fiscais para as organizações, para verificar o cumprimento da legislação que atende as
pessoas com deficiência.
O fiscal deve monitorar se a empresa oferece garantia da participação equitativa de PCDs no
recrutamento, seleção, contratação e processos de trabalho, com jornada e pagamento
equivalentes.
Ele verifica também se a empresa promove condições de acessibilidade, estímulo e capacitação
para a pessoa com deficiência. A multa pela violação da lei de cotas, por exemplo, é de R$
1.925,81 por pessoa com deficiência que deixa de ser admitida, podendo chegar a R$ 192.578,66.

51
Por que é importante trabalhar a inclusão das pessoas com deficiência?
A sociedade tem passado por muitas transformações, que também afetaram a indústria. A noção
de uma organização apenas ligada a questões financeiras ficou para trás e deu lugar a ideias bem
mais amplas.
Agora, as empresas passam a ter uma um papel político e social e a se preocupar com
sustentabilidade, direitos do trabalhador e do consumidor, qualidade e saúde ligada aos seus
produtos, por exemplo.
Ou seja: a empresa passa a ter uma responsabilidade social, um dever com a coletividade, e
trabalhar a inclusão é uma maneira de cumprir esse dever. Integrar as pessoas com deficiência é
possibilitar que esse grupo tenha acesso aos direitos que são garantidos pela Constituição.
Assim, a verdadeira razão de incluir pessoas com deficiência no time não é a obrigação ou uma
suposta ação solidária, mas, sim, o cumprimento de uma responsabilidade, garantindo o respeito
aos direitos de PCDs. Além disso, essa é uma ótima forma para a equipe aprender a lidar com as
diferenças e trabalhar estigmas e preconceitos.
Assim, a verdadeira razão de incluir pessoas com deficiência no time não é a obrigação ou uma
suposta ação solidária, mas, sim, o cumprimento de uma responsabilidade, garantindo o respeito
aos direitos de PCDs. Além disso, essa é uma ótima forma para a equipe aprender a lidar com as
diferenças e trabalhar estigmas e preconceitos.

Como as pessoas com deficiência estão no mercado de trabalho atualmente?


Segundo o censo de 2010 do IBGE, no Brasil, 45,6 milhões de pessoas têm alguma deficiência, o
que representa 23,9% da população.
De acordo com dados de uma cartilha publicada pelo instituto, entre as 44 milhões de pessoas em
idade ativa que têm algum tipo de deficiência, 53% não estavam ocupadas, representando uma
população de 23,7 milhões. Diante desse cenário, há ainda muito trabalho a ser feito quando se
trata de inclusão.
A inclusão das pessoas com deficiência é fundamental para a organização, tanto pela
responsabilidade social quanto pela aprendizagem da equipe e por respeito a esse público.
Com a lei de cotas e a promoção de acessibilidade, as organizações podem facilitar a inserção de
PCDs, mas é preciso que essa inclusão seja também social, com a igualdade de oportunidades e
respeito às necessidades especiais dessas pessoas. Com essas medidas, todos saem ganhando:
tanto a organização quanto as pessoas com deficiência.

52
ANEXOS

53
54
ANEXO I
IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 GRUPO 5


VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL

Riscos Riscos Riscos Riscos Riscos


Físicos Químicos Biológicos Ergonômicos Acidentes

Esforço Físico Arranjo Físico


Ruído
Poeira Vírus Intenso Inadequado

Levantamento e Máquinas e
Vibrações transporte equipamentos
Fumos Bactérias
manual de peso sem proteção

Exigências de Ferramentas
Radiações postura inadequadas ou
Névoas Protozoários
Ionizantes inadequada defeituosas

Controle Rígido Iluminação


Radiações não
Neblina Fungos de Produtividade Inadequada
Ionizantes

Imposição de
Frio Eletricidade
Gases Parasitas Ritmo Excessivo

Trabalho em Probabilidade de
Calor
Vapores Bacilos Turnos e Incêndio ou
Noturnos Explosão
Substâncias
compostas ou Jornada de
Armazenamento
Pressões produtos Trabalho
Inadequado
Anormais químicos em Prolongada
geral
Animais
Monotonia e
Peçonhentos.
Repetitividade. Outras Situações
Outras situações de riscos que
causadoras de poderão
Umidade
stress físico e ou contribuir para
psíquico ocorrência de
acidentes

ANEXO II

55
LEVANTAMENTO AMBIENTALPARA MAPEAMENTO DE RISCOS - CIPA

Avalie o seu local de trabalho e assinale a intensidade e os riscos aos quais você está exposto.

1 - RISCOS FÍSICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
RUIDO        
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE        
RADIAÇÃO IONIZANTE        
VIBRAÇÕES        
CALOR        
UMIDADE        
FRIO        

2 - RISCOS QUÍMICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
POEIRA        
GASES        
VAPORES        
FUMOS        
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS        
NÉVOAS        
OUTROS        

3 - RISCOS BIOLÓGICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
VÍRUS        
BACTÉRIAS        
PROTOZOÁRIOS        
FUNGOS        
PARASITAS        
BACILOS        
OUTROS        

4 - RISCOS ERGONÔMICOS
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ

56
ESFORÇO FÍSICO        
MONOTONIA / REPETITIVIDADE        
LEVANTAMENTO PESO        
POSTURA INADEQUADA        
IMPOSIÇÃO RÍTMOS EXCESSIVOS        
JORNADA PROLONGADA        
FATORES DE STRESS        

5 - RISCOS DE ACIDENTES
INTENSIDADE
CAUSA NÃO HÁ
PEQUENO MÉDIO GRANDE
POSSIBILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO        
ARRANJO FÍSICO INADEQUADO        
MÁQUINAS / EQUIPAMENTO SEM PROTEÇÃO        
ELETRICIDADE        
FERRAMENTAS DEFEITUOSAS / INADEQUADAS        
EDIFICAÇÃO        
SITUAÇÕES DE RISCOS        

Cidade - Estado _____ de _______________ de _________.

Setor: __________________________________________

Nome do Funcionário: _____________________________________________________________

Assinatura do Funcionário: _________________________________________________________

57
58
ANEXO III
FICHA DE ANÁLISE DE ACIDENTES - CIPA

Empresa:
Endereço:
Nº: Data: Horas:
Nome do Acidentado:
Idade: Ocupação:
Setor:
Descrição do Acidente:

Parte do Corpo Atingida:


Informação do Encarregado:

__________________________________________
Encarregado

INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE

Como ocorreu:
Causa apurada:

CONCLUSÕES DA COMISSÃO

Causa do acidente:
Responsabilidade:
Medidas propostas:

_____________________________________ ____________________________________
Secretário (a) da CIPA Presidente da CIPA

ANEXO IV
FICHA DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE

59
Ficha de Investigação de Acidente

Nome do Acidentado: Estado civil:


Idade: Função: Setor:
Data do acidente: Horário: Turno:
RG: Emissão: CTPS: Emissão:
Local do acidente:

Descrição do acidente:

Parte do Corpo atingida:

Análise das Causas

Agente da lesão: é aquilo que, em contato com a pessoa determina a lesão.


01 - Máquina; 09 - Líquidos inflamáveis;
02 - Caldeira ou outro equipamento sob pressão; 10 - Transportadores, de calhas, de rolos, de correntes;
03 - Produtos químicos; 11 - Ventiladores, ventoinhas;
04 - Poeiras e outros dispersóides; 12 - Radiações não ionizante;
05 - Piso, escada, plataforma; 13 - Substâncias quentes;
06 - Eletricidade - aparelhos, instalações e painel; 14 - Veículos - passageiro, carga, industrial;
07- Motores - Elétrico, a explosão, turbina; 15 - Temperatura extremas;
08 - Ferramentas manuais; 16 - Móveis.
Comentário:

Condição insegura: são aquelas que, presentes no ambiente de trabalho, comprometem a segurança
do trabalhador é a própria segurança das instalações e dos equipamentos.
01 - Máquina ou equipamento com proteção inadequada; 09 - Desvio de função;
02 - Defeito na máquina, no equipamento, na edificação; 10 - Falta de proteção individual - EPI's;
03 - Falta de treinamento do funcionário; 11 - Falta de proteção coletiva - EPC;
04 - Arranjo físico inadequado; 12 - Falta de dispositivos de segurança;
05 - Ferramentas inadequadas ou defeituosas; 13 - Falta de manutenção preventiva;
06 - Iluminação inadequada ou incorreta; 14 - Instalação elétrica inadequada;
07 - Ventilação inadequada; 15 - Falta de sinalização.
08 - Falta de proteção na máquina ou equipamento;
Comentário:

Ato inseguro: é a maneira pela qual o trabalhador se expõe, a riscos de acidentes.


01 - Operação de máquina a velocidades inseguras;
02 - Realização de operações para os quais não esteja devidamente autorizado ou treinado;
03 - Trabalhar com dispositivo de segurança neutralizado;
04 - Usar ferramentas inadequadas, em más condições ou as mãos como ferramentas;
05 - Levantamento impróprio de carga ou dispor materiais de maneira insegura;
06 - Manipular, misturar produtos químicos de modo impróprio;
07 - Colocar-se , ou parte do corpo, em posição ou local perigoso;
08 - Manutenção, lubrificação ou limpeza de máquinas em movimento;
09 - Distrair-se, brincadeiras grosseiras;
10 - Remoção de dispositivo de proteção ou alteração em seu funcionamento, de maneira a torná-las ineficientes;
11 - Uso incorreto do equipamento de proteção individual, necessário para a execução da tarefa;
12 - Usar roupa inadequada, pulseiras, anéis.
Comentário:

60
Acidente tipo: maneira como a pessoa sofre a lesão.
01 - Batida contra ... objetos, peças, materiais;
02 - Batida por... objetos, peças, materiais;
03 - Prensagem entre... objetos, peças, materiais;
04 - Queda de objetos;
05 - Queda de pessoa;
06 - Esforço excessivo ou "mau jeito";
07 - Contatos com temperaturas extremas;
08 - Contatos com produtos químicos agressivos;
09 - Contatos com eletricidade.
Comentário:

Fator pessoal: é a característica mental ou física que ocasiona o ato inseguro e que em muitos casos,
também criam condições inseguras ou permitem que elas continuem existindo.
1 - Desconhecimento do risco;
2 - Má interpretação das normas;
3 - Falta de conhecimentos das práticas seguras;
4 - Atitude imprópria (desrespeitos às instruções);
5 - Incapacidade física para o trabalho;
6 - Excesso de confiança;
7 - Cansaço físico ou mental;
8 - Preocupações pessoais.
Comentário:

Recebeu instruções de Segurança: ______________ Sofreu acidente anteriormente: ______________


Recebeu treinamento específico para a função: ____________ Tem experiência na tarefa: __________
Quantos funcionários auxiliaram na tarefa ____________ Quanto tempo exerce a função: ___________
Quanto tempo trabalha na empresa: _____________ Quais as funções que já exerceu na empresa:
____________________________________________________________________________________

Investigação do Acidente
Como ocorreu:

Causa apurada:

Medidas proposta para evitar outros acidentes:

Testemunha:
Como ocorreu:

Testemunha:
Como ocorreu:

Parecer do acidentado:

Assinaturas:
Cipeiro: Presidente CIPA:
1º Testemunha: 2º Testemunha:
Acidentado: Data:

61
ANEXO V
Número:

FICHA DE RECOMENDAÇÃO DA CIPA

Departamento: Responsável: Data:

Local, máquina, equipamento onde foi constatada a irregularidade:

Irregularidade:

Recomendação da CIPA:

Prevenir acidentes é dever de todos.


Queira tomar as providências necessárias para solucionar a irregularidade apontada.

Data prevista para a solução da irregularidade:_____/_____/_____.

_____________________________ _____________________________
CIPEIRO Responsável Setor/Data Recebimento

Número:

FICHA DE RECOMENDAÇÃO DA CIPA

Departamento: Responsável: Data:

Local, máquina, equipamento onde foi constatada a irregularidade:

Irregularidade:

Recomendação da CIPA:

Prevenir acidentes é dever de todos.


Queira tomar as providências necessárias para solucionar a irregularidade apontada.

Data prevista para a solução da irregularidade:_____/_____/_____.

_____________________________ _____________________________
CIPEIRO Responsável Setor/Data Recebimento

62
ANEXO VI

CHECK - LIST Código:

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Folha: Revisão:
1/3 00

Local da inspeção:
Participantes:

A S S U N T O S S N P NA
FICHA DE CONTROLE DE EPI’S
 Possui ficha de controle?
 Encontra-se em dia?

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI’S
 Possui estoque de EPI’s em quantidade suficiente para atender os empregados?
 Os EPI’s estão adequadamente higienizados?
 Os funcionários foram orientados para cuidar devidamente dos EPIs?

P.P.R.A ( Programa Gerenciamento de Riscos)
 Possui PGR implantado?
 A Revisão está em dia?
 O cronograma de ações está sendo cumprido no prazo estipulado?
 O PGR atende a realidade da empresa atualmente?

P.C.M.S.O (Programa Controle Médico Saúde Ocupacional)
 Possui PCMSO implantado, e em dia?
 Os ASO’s estão em dia?
 Os ASO’s contemplam os riscos cadastrados no PCMSO?
 O cronograma de ações está sendo cumprido no prazo estipulado?
 O PCMSO atende a realidade da empresa atualmente?

ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO DE ÁREA
 Possui equipamentos para isolamento e sinalização de área?
 Os equipamentos atendem em quantidades e tipos, às necessidades?
 Os equipamentos estão em bom estado de conservação?
 Possui placa de manutenção de equipamento?

EQUIPAMENTO DE COMBATE A INCÊNDIO
 Manutenção em dia?
 Lacres, selo do INMETRO, adesivos orientativos estão em perfeito estado de
conservação?
 Os extintores estão desobstruídos?
 Estão bem sinalizados?
 Os extintores estão dentro do prazo de validade?
 Tem funcionários treinados para agir em caso de incêndio?
 A empresa que faz a recarga dos extintores tem registro no Corpo e Bombeiros?

PRODUTOS QUÍMICOS
 Possui local adequado para estoque de produtos químicos?
 Ficha de produtos químicos (FISPQ)?
 Todos os produtos possuem rótulos nas embalagens?
 Os funcionários foram alertados sobre os riscos no manuseio dos produtos?

63
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
 As máquinas e equipamentos estão em bom estado de conservação?
 As correias, polias e transmissores de força possuem proteção adequada?
 Os dispositivos de segurança das máquinas e equipamentos funcionam
corretamente?

FERRAMENTAS MANUAIS
 A limpeza das ferramentas manuais é feito periodicamente?
 É evitado o uso inadequado ou improvisado das ferramentas e equipamentos?
 As caixas de ferramentas estão em boas condições?
 Ao término do serviço todas as ferramentas são guardadas em local apropriado?
 A ferramentaria está devidamente organizada?

CHECK - LIST Código:

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Folha: Revisão:
2/3 00

A S S U N T O S S N P NA
ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
 Possui local específico para armazenamento de materiais?
 Os materiais estão empilhados ou ordenados adequadamente?

UNIFORMES
 Os empregados possuem uniformes limpos e bom estado de conservação?
 Possui estoque suficiente para atender as necessidades dos empregados?

PISOS
 Superfície segura para o trabalhador, sem buracos e se possível com
antiderrapante?
 Livres de obstáculos?
 Claramente demarcados em seus locais de risco?

ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA GERAL
 Os locais de trabalho estão organizados, livres de sujeiras e de materiais?
 As sucatas estão em locais inadequados?
 Possui vasilhames para coleta seletiva de lixo?

ESCADAS PORTÁTEIS
 Escadas metálicas tem sapatas de borracha para evitar escorregões?
 Os degraus estão em bom estado de condições de uso?

ILUMINAÇÃO
 As luminárias encontram-se em boas condições de conservação e limpas?
 As luminárias estão completas e sem lâmpadas queimadas?
 A iluminação ambiente atende a necessidade, ou é insuficiente?

BEBEDOUROS
 Em boas condições de funcionamento, água potável e filtro não saturado?
 Em número suficiente atendendo dispositivo legal (01 para cada 50 trabalhadores)?
 Existem copos descartáveis ou dispositivos adequados para os empregados
beberem água?

BANHEIROS / VESTIÁRIOS
 Lavatórios, mictórios e sanitários estão em boas condições de uso?
 Em número suficiente atendendo dispositivo legal (01 para cada 20 trabalhadores)?
 Chuveiro e armários em boas condições de uso?

64
 São higienizados corretamente?

CHECK - LIST Código:

INSPEÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


Folha: Revisão:
3/3 00

A S S U N T O S S N P NA
ESCRITÓRIO
 Passagens entre máquinas e móveis estão livres e desimpedidas?
 Fios de máquinas, telefones, em boas condições e fora das passagens? Livres de objetos?
 Cadeiras e mesas com pés em bom estado?
 Ventiladores possuem grade de proteção?
 As salas são bem ventiladas, possuem climatização agradável?
 As telas dos computadores estão na altura correta?
 As cadeiras possuem descanso para braços?

ELETRICIDADE
 As tomadas, caixas e painéis elétricos possuem indicação de voltagem?
 As exigências mínimas da NR 10 estão sendo cumpridas (equipamentos / instalações)?
 A edificação possui aterramento elétrico?

Legenda: S - Sim N – Não P - Parcialmente NA – Não se Aplica

Nome Cargo Visto Data

65
ANEXO VII

FICHA DE INSPEÇÃO MENSAL DOS HIDRANTES


Hidrante H.A. ESTOQUE REVENDA Hidrante H.B. MANUTENÇÃO Hidrante H.C. EXPEDIÇÃO

DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES

Bico c c c c Bico c c c c Bico c c c c


Condições da caixa c c c c Condições da caixa c c c c Condições da caixa c c c c
Condições de acesso c c c c Condições de acesso c c c c Condições de acesso c c c c
Identificação (Piso) c c c c Identificação (Piso) c c c c Identificação (Piso) c c c c
Identificação (Placa) c c c c Identificação (Placa) c c c c Identificação (Placa) c c c c
Mangueira c c c c Mangueira c c c c Mangueira c c c c
Martelo c c c c Martelo c c c c Martelo c c c c
Chave Estorce c c c c Chave Estorce c c c c Chave Estorce c c c c
Teste c c c c Teste c c c c Teste c c c c
c c c c c c c c c c c c

Hidrante H.D. RECEPÇÃO Hidrante H.E. PRODUÇÃO Hidrante H.F. RECEBIMENTO

DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES

Bico c c c c Bico c c c c Bico c c c c


Condições da caixa c c c c Condições da caixa c c c c Condições da caixa c c c c
Condições de acesso c c c c Condições de acesso c c c c Condições de acesso c c c c
Identificação (Piso) c c c c Identificação (Piso) c c c c Identificação (Piso) c c c c
Identificação (Placa) c c c c Identificação (Placa) c c c c Identificação (Placa) c c c c
Mangueira c c c c Mangueira c c c c Mangueira c c c c
Martelo c c c c Martelo c c c c Martelo c c c c
Chave Estorce c c c c Chave Estorce c c c c Chave Estorce c c c c
Teste c c c c Teste c c c c Teste c c c c
c c c c c c c c c c c c

OBSERVAÇÕES GERAIS DATA INSPEÇÃO _________/_________/_________ PARTICIPANTES


Nome .: Ass:

Nome .: Ass:

Nome .: Ass:

Nome .: Ass:

66
ANEXO VIII

FICHA DE INSPEÇÃO MENSAL DOS EXTINTORES


ÁREA ÁREA ÁREA
Extintor Nº Extintor Nº Extintor Nº

DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES

Lacre Lacre Lacre


Vencimento Carga Vencimento Carga Vencimento Carga
Vencimento Teste Vencimento Teste Vencimento Teste
Manômetro Manômetro Manômetro
Sinalização Parede Sinalização Parede Sinalização Parede
Sinalização Piso Sinalização Piso Sinalização Piso
Suporte Suporte Suporte
Mangueira Mangueira Mangueira
Limpeza Limpeza Limpeza

ÁREA ÁREA ÁREA


Extintor Nº Extintor Nº Extintor Nº

DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES DESCRIÇÃO OBSERVAÇÕES

Lacre Lacre Lacre


Vencimento Carga Vencimento Carga Vencimento Carga
Vencimento Teste Vencimento Teste Vencimento Teste
Manômetro Manômetro Manômetro
Sinalização Parede Sinalização Parede Sinalização Parede
Sinalização Piso Sinalização Piso Sinalização Piso
Suporte Suporte Suporte
Mangueira Mangueira Mangueira
Limpeza Limpeza Limpeza

OBSERVAÇÕES GERAIS DATA INSPEÇÃO _________/_________/_________ PARTICIPANTES


Nome .: Ass:

Nome .: Ass:

Nome .: Ass:

Nome .: Ass:

67
ANEXO IX
FICHA DE EPI - FRENTE

FICHA DE CONTROLE DE EPI´S


EMPRESA
CNPJ
Nome: Cargo: Registro:

TERMO DE RESPONSABILIDADE
Pelo presente, declaro ter recebido da EMPRESA, o material abaixo especificado e devo usá-lo, obrigatoriamente, no desenvolvimento de minhas
atividades diárias, zelar por sua guarda e conservação e devolvê-lo quando se tornar impróprio para o uso ou por motivo de demissão. Em caso de
perda, extravio ou inutilização proposital do material recebido, autorizo a empresa, na forma prevista no parágrafo primeiro do artigo 462 da CLT, a
descontar do meu salário a importância correspondente ao valor do material.
Parágrafo primeiro do art. 462 da CLT: "Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido
acordada ou na ocorrência de dolo do empregado.

CIDADE, ______ de __________________de_________ Assinatura___________________________

Recebi e EPI e o treinamento para sua utilização Devolução


Nº CA Descrição Material
Unid. Qtde. Data Assinatura Data Cod. Qtde. Assinatura

FICHA DE EPI - VERSO

68
Recebi o EPI e o treinamento para sua utilização Devolução
Nº CA Descrição Material
Unid. Qtde. Data Assinatura Data Cod. Qtde. Assinatura

CÓDIGO SUBSTUIÇÃO
PE - Perda ou Extrativo DT - Danificado no Trabalho AD - Apresenta Defeito
SP - Substituído (Perda de Vida Útil) IU - Impróprio para Uso

OBSERVAÇÕES: __________________________________________________________________

ANEXO X
69
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE TRABALHO - CAT

1- Emitente

Empregador Sindicato Médico Segurado ou dependente Autoridade pública

2- Tipo de CAT

Inicial Reabertura Comunicação de óbito


I - EMITENTE
Empregador

3 - Razão Social / Nome

4- Tipo 5- CNAE 6 - Endereço - Rua/Av.

CGC/CNPJ CEI CPF NIT

Complemento Bairro CEP 7 - Munícipio 8 - UF 9 - Telefone

Acidentado

10 - Nome

11 - Nome da mãe
12 - Data de Nascimento 13 - Sexo 14 - Estado Civil

Masculino Solteiro Casado Viúvo Divorciado Outro

Feminino Ignorado
15 - CTPS - Nº / Série / Data 16 - UF
de Emissão 17 - Remuneração Mensal

18 - Carteira de Identidade Data de Emissão Orgão Expedidor 19 - UF 20 - PIS / PASEP / NIT

(RG)

21 - Endereço - Rua / AV

Bairro CEP 22 - Munícipio 23 - UF 24 - Telefone

25 - Nome da Ocupação 26 - CBO (consulte CBO)

27 - Filiação à Previdência Social 28 - Aposentado 29 - Áreas

Empregado Tra.Avulso Seg. especial Sim Não Urbana Rural

Médico Residente

Acidente ou Doença

30 - Data de Acidente 31 - Hora do Acidente 32 - Após quantas horas de 33 - Tipo 34 - Houve


trabalho? afastamento?
Típico

70
Doença Sim

Trajeto Não

35 - Último dia 36 - Local do 37 - Especificação do local do 38 - CGC / CNPJ 39 - UF


trabalhado acidente acidente

40 - Munícipio do local do acidente 41 - Parte do corpo 42 - Agente causador

43 - Descrição da situação geradora do acidente 44 - Houve registro policial?


ou doença
Sim

Não

45 - Houve morte?

Sim

Não

Testemunhas

46 - Nome

47 - Endereço - Rua / Av / nº / comp.

Bairro CEP 48 - Munícipio 49 - UF Telefone

50 - Nome

51 - Endereço - Rua / Av / nº / comp.

Bairro CEP 52 - Munícipio 53 - UF Telefone

Local e Data Assinatura e carimbo

____________________________________________________________

II - ATESTADO MÉDICO
deve ser preenchido por profissional médico
Atendimento

54 - Unidade de Atendimento médico 55 - Data 56 - Hora

71
57 - Houve internação 58 - Provavél Duração do tratamento 59 - Deverá o acidentado afastar-se do trabalho
(dias) durante o tratamento?
Sim
Sim
Não
Não
Lesão

60 - Descrição e natureza da lesão

Diagnóstico

61 - Diagnóstico provável 62 - CID-10

63 - Observações

Local e Data
__________________________________________
Assinatura e carimbo do médico com CRM

III - INSS

64 - Recebida em 65 - Código da unidade 66 - Número do CAT Notas:

1 - A inexatidão das declarações desta


comunicação implicará nas sanções previstas
67 - Matrícula do Servidor nos artigos. 171 e 299 do Código Penal.

2 - A comunicação de acidente do trabalho


deverá ser feita até o 1° dia útil após o
_________________________________________ acidente, sob pena de multa, na forma prevista
_ no art. 22 da Lei nº 8.213/91.
Assinatura do servidor

A COMUNICAÇÃO DO ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA AFASTAMENTO


DO TRABALHO
-------------------------------------------------------------

72
ANEXO XI

QUESTIONÁRIO MAPA DE RISCO (OPCIONAL)


PARA CADA SETOR SEPARADAMENTE LEVANTAR OS SEGUINTES DADOS:

- Quantos são

- Idade

- Sexo

- Jornada de trabalho

- Treinamentos profissionais realizados

- Treinamentos de segurança e saúde realizados

- Quais atividades e tarefas realizadas no setor, as mais frequentes e as eventuais

- Máquinas e equipamentos do setor

- Matéria prima e insumos utilizados (produto químico)

- Estado de conservação dos equipamentos

- Arranjo físico do setor

- Condições de trabalho

- Solicitar a planta baixa da fábrica, se não for possível, fazer um desenho de cada setor.

- Identificar os riscos ocupacionais existentes (utilizar a tabela de levantamento ambiental


constante na apostila de treinamento)

- Decidir por onde começar e terminar

- Identificar as medidas de controle existentes: medidas de proteção coletiva, de organização do


trabalho de proteção individual e de higiene e conforto.

- Verificar se dentro das medidas de proteção coletiva é possível: a Substituição de matérias


primas e insumos, alteração no processo de trabalho, isolamento da fonte de risco e instalação de
sistemas de ventilação.

73
- Verificar se dentro das medidas de organização do trabalho é necessário: mudanças de método
de trabalho, na reestrutura organizacional, na participação dos trabalhadores e na redução do
tempo de exposição dos trabalhadores aos riscos.

- Verificar se dentro das medidas de proteção individual os EPIs usados estão sendo realmente
eficazes ou se é preciso adequações.

- Verificar dentro das medidas de Higiene e conforto: Higiene pessoal (uso de uniforme,
substituição regular pela empresa do uniforme, lavagem de uniforme pela empresa (quando a
legislação obriga)), Condições de banheiros e lavatórios, Vestiários e armários. Bebedouros e
refeitório.

- Identificar os indicadores de saúde:

- Se a empresa está realizando os exames médicos previstos;

- Identificar as queixas mais frequentes

- Os acidentes de trabalho ocorridos nos últimos 12 meses;

- A doenças profissionais diagnosticadas;

- Casos de absenteísmo (faltas)

- Conhecer os levantamentos ambientais realizados anteriormente: quais agentes foram


monitorados (ruído, gases, vapores, calor, etc.)

- De posse desses resultados, iniciar a elaboração do mapa de risco graficamente.

74
ANEXO XII

Questionário para Elaboração do Mapa de Riscos (OPCIONAL)

Mapa de Risco da Empresa: _____________________________________


_________________________

Objetivos:
A - O objetivo deste questionário é de reunir as informações necessárias para estabelecer o
diagnóstico da situação de segurança, e, saúde dos trabalhadores na empresa;
B – Possibilitar durante a sua elaboração, a troca e divulgação das informações entre os
empregados, bem como, estimular sua participação nas atividades de prevenção.

QUESTIONÁRIO
Grupo 1 - Riscos Físicos - SETOR :______________________________________

1)Existe ruído constante na seção?


________________________________________________________________________________
_____
2)Existe ruído intermitente na seção?
________________________________________________________________________________
_____
3)Indique os equipamentos mais ruidosos:
________________________________________________________________________________
_____
4)Os empregados utilizam protetor de ouvido?
________________________________________________________________________________
_____
5)Existe calor excessivo na seção?
________________________________________________________________________________
____
6)Existem problemas com o frio na seção?
________________________________________________________________________________
_____

75
7)Existe radiação na seção? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
8)Existem problemas de vibrações? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
9)Existe umidade na seção?
________________________________________________________________________________
_____

10)Existem Equipamentos de Proteção Coletiva na seção? Eles são eficientes? Se não, indique as
causas:
________________________________________________________________________________
_____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____

76
Grupo 2 - Riscos Químicos
1)Existem produtos químicos na seção? Quais?
________________________________________________________________________________
_____
2)Existem emanações de gases, vapores, névoas, fumos, neblinas e outros? De onde são
provenientes?
________________________________________________________________________________
_____
3)Como são manipulados os produtos químicos?
________________________________________________________________________________
_____
4)Existem equipamentos de proteção coletiva na seção? Quais?
________________________________________________________________________________
_____
5)Estes equipamentos são eficientes? Se não forem eficientes, indique as causas.
________________________________________________________________________________
_____
6)Quais são os Equipamentos de Proteção Individual - EPI´s - utilizados na seção?
________________________________________________________________________________
_____
7)Existem riscos de respingos na seção? Por quê?
________________________________________________________________________________
_____
8)Existe risco de contaminações? Por meio de quê?
________________________________________________________________________________
_____
9)Usam óleos/graxas e lubrificantes em geral?
________________________________________________________________________________
_____
10)Usam solventes? Quais?
________________________________________________________________________________
_____
11)Sobre os processos de fabricação, existem outros riscos a considerar?

77
________________________________________________________________________________
_____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____

Grupo 3 - Riscos Biológicos


1)Existe problema de contaminação por vírus, bactérias, protozoários, fungos e bacilos na seção?
________________________________________________________________________________
_____
2)Existe problema de parasitas?
________________________________________________________________________________
_____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____

78
Grupo 4 - Riscos Ergonômicos
1)O trabalho exige esforço físico pesado?
________________________________________________________________________________
_____
2)Indique as funções e o local relativos a esforços físicos.
________________________________________________________________________________
_____
3)O trabalho é exercido em postura incorreta?
________________________________________________________________________________
_____
4)Indique as causas da postura incorreta?
________________________________________________________________________________
_____

5)O trabalho é exercido em posição incômoda?


________________________________________________________________________________
_____
6)indique a função, o local e os equipamentos ou objetos relativos à posição incômoda?
________________________________________________________________________________
_____
7)O ritmo de trabalho é excessivo? Em que funções?
________________________________________________________________________________
_____
8)O trabalho é monótono? Em que funções?
________________________________________________________________________________
_____
9)Há excesso de responsabilidade ou acúmulo de função?
( ) sim ( ) não
10)Há problema de adaptação com EPI´s? Quais?
________________________________________________________________________________
_____

Observações complementares:

79
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____
Recomendações:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
_____

Grupo 5 - Riscos de Acidentes


1)Com relação ao arranjo físico, os corredores e passagens estão desimpedidos e sem obstáculos?
________________________________________________________________________________
_____
2)Indique os pontos onde aparecem estes problemas.
________________________________________________________________________________
_____
3)Os materiais ao lado das passagens estão convenientemente arrumados?
________________________________________________________________________________
_____
4)Os produtos químicos estão convenientemente guardados?
________________________________________________________________________________
_____
5)Os serviços de limpeza são organizados na seção?
________________________________________________________________________________
_____
6)O piso oferece segurança aos trabalhadores?
________________________________________________________________________________
_____
7)Existem chuveiros de emergência e lava-olhos na seção?

80
________________________________________________________________________________
_____
8)Com relação a ferramentas manuais, estas são usadas em bom estado? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
9)As ferramentas utilizadas são adequadas?
________________________________________________________________________________
_____
10)As máquinas e equipamentos estão em bom estado? Se não, indique os problemas e
identifique função/local.
________________________________________________________________________________
____
11)As máquinas estão em local seguro?
________________________________________________________________________________
_____
12)Os operadores param as máquinas para lubrificá-las? Se não, explique por quê.
________________________________________________________________________________
_____
13)O botão de parada de emergência da máquina é visível?
________________________________________________________________________________
_____
14)A chave geral das máquinas é de fácil acesso?
________________________________________________________________________________
_____
15)Indique outros problemas de acionamento ou desligamento de equipamentos.
________________________________________________________________________________
_____
16)As máquinas têm proteção (nas engrenagens, correias, polias, contra estilhaços)? Indique os
equipamentos e máquinas que necessitam de proteção.
________________________________________________________________________________
_____
17)Os operadores param as máquinas para limpá-las, ajustá-las ou consertá-las? Se não, explique
por quê.

81
________________________________________________________________________________
_____
18)Os dispositivos de segurança das máquinas atendem às necessidades de segurança? Se não,
indique os casos.
________________________________________________________________________________
_____
19)Nas operações que oferecem perigo, os operadores usam EPI´s?
________________________________________________________________________________
_____
20)Quanto aos riscos com eletricidade, existem máquinas ou equipamentos com fios soltos sem
isolamento? Indique onde.
________________________________________________________________________________
_____
21)Os interruptores de emergência estão sinalizados (pintados de vermelho)? Indique onde falta.
________________________________________________________________________________
_____
22)Existem cadeados de segurança nas caixas de chaves elétricas, ao operar com alta tensão?
Indique onde falta.
________________________________________________________________________________
_____
23)Há instalações elétricas provisórias? Indique onde.
________________________________________________________________________________
_____
24)Indique pontos com sinalização insuficiente ou inexistente.
________________________________________________________________________________
_____
25)Quanto aos transportes de materiais, indique o meio de transporte e aponte os riscos.
________________________________________________________________________________
_____
26)Quanto à edificação, existem riscos aparentes? Onde?
________________________________________________________________________________
_____
27)A iluminação é adequada e suficiente?

82
________________________________________________________________________________
____
30)Existem problemas de aparecimento de ratos? Onde?
________________________________________________________________________________
____
Observações complementares:
________________________________________________________________________________
_____
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________

Recomendações:
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
__________

Data: _______/_______/_______ Acompanhante


Responsável:______________________________

83
CIPA
Levantamento de dados para elaboração do Mapa de Riscos

Unidade: _________________________ Responsável: ____________________data:

____/____/____

Relação dos riscos identificados no Classificação


ambiente de trabalho Pequeno Médio Grande Risco

84

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