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TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Como elaborar
o PPP Físico?

Thiago Machado
Engenheiro de Segurança do Trabalho

Apresentação

Thiago Santos Machado


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Engenheiro Civil
Higienista Ocupacional
Perito pela Vara Federal de Roo-MT
Consultor em Segurança do Trabalho

instagram.
instagram.com/engthiagosmachado
com/engthiagosmachado/
engthiagosmachado/

youtube.
youtube.com/thiagosantosmachado
com/thiagosantosmachado

Módulo 1
Apresentação do curso

Como elaborar o PPP Físico? 1


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Qual o Objetivo do Curso?

Como preencher o PPP físico


de forma correta;

Qual documento utilizar como


base para preencher o PPP
físico;

Entender sobre as regras e


legislações que regem o PPP.

O que não está incluso nesse


curso?

Não vamos ensinar a elaborar o


LTCAT, LI, LP, Programas e Higiene
Ocupacional;

Não iremos trabalhar nada sobre


o eSocial.

Conteúdo Programático do
Curso
Módulo 0 – Começa por aqui
Boas vindas;
Material dos alunos;
Canal no Telegram para alunos
do curso

Como elaborar o PPP Físico? 2


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Conteúdo Programático do
Curso

Módulo 1 – Apresentação do Curso


Qual o Objetivo do Curso?
O que não está incluso neste curso?
Conteúdo Programático do curso

Conteúdo Programático do
Curso
Módulo 2 – Alinhamento
Apresentação do módulo
O que é Insalubridade, Aposentadoria Especial e Periculosidade?
Aquilo que é insalubre, consequentemente é especial?
Qual a diferença de LTCAT para Laudo de Insalubridade e Periculosidade?
Posso fazer o LTCAT junto com o Laudo de Insalubridade e Periculosidade?
A partir de quantos funcionários a empresa é obrigada a elaborar o LTCAT?
O que é e qual a estrutura mínima do PPP?
Qual a Finalidade do PPP?
Quais as Legislações sobre o PPP?
Para quais tipos de trabalhadores o PPP deve ser emitido?
Quem pode emitir o PPP?
Qual documento devo utilizar como base para preencher o PPP?
Qual a estrutura mínima o LTCAT deve ter para preencher o PPP?
Posso usar o PPRA, PGR, PCMAT, etc. como base para preencher o PPP?
Se a empresa não tem o LTCAT, como preencher o PPP?
Valor da multa por não emissão do PPP e do LTCAT
Preencher o PPP sem o LTCAT é Crime!!!
Fornecer o PPP a outra pessoa que não seja o próprio trabalhador é Crime
De quanto em quanto tempo devo atualizar o PPP e quando devo entregar o PPP ao Trabalhador?
Como emitir um PPP de uma empresa extinta?
Como as cooperativas e os sindicatos devem emitir o PPP?
Qual a finalidade do SST no eSocial?
Quando devo deixar de emitir o PPP físico?

Conteúdo Programático do
Curso
Módulo 3 – Passo a Passo para preenchimento do PPP
Apresentação do Módulo
Apresentação do PPP por inteiro e explicação sobre os Campos de Preenchimento do PPP;
Dados Administrativos (Campos 1 a 11);
CAT Registrada (Campos 12.1 a 12.2);
Lotação e Atribuição – Campos 13.1 a 13.6
Lotação e Atribuição – GFIP – Campo 13.7
Associado ao GFIP, está o FAE, porém, o que é FAE
Profissiografia (Campos 14.1 a 14.2)
Registros Ambientais – Exposição a Fatores de Riscos – Campos 15.1 a 15.5
Registros Ambientais – Exposição a Fatores de Riscos – EPC e EPI – Campos 15.6 e 15.8
Registros Ambientais – Atendimento a NR 6 e NR 9 quanto aos EPI’s – Campo 15.9
Responsável pelos registros ambientais – Campos 16.1 a 16.4
Resultados de Monitoração Biológica – Proibição do CFM
Resultados de Monitoração Biológica – Campos 17.1 a 18.4
Responsáveis pelas informações – Campos 19 a 20.2 e campo de Observações
Termo de recebimento do PPP

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Conteúdo Programático do
Curso
Módulo 4 – Estudo de Caso
Apresentação do Módulo e dos Formulários do PPP Disponíveis
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP – 1 função
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP – 2 ou mais funções
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP quando não tem risco
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP quando só tem risco Ergonômico e/ou
Mecânico
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP quando tem risco mas não é especial
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP com mais de um responsável técnico
Estudo de Caso – Preenchimento de um PPP em branco, para situações em que a
empresa não possuía programas na época
Preenchendo o PPP utilizando a Planilha Automatizada
Preenchendo o PPP utilizando a Planilha Automatizada de forma manual
Atenção aos Estudos de caso!!!

Conteúdo Programático do
Curso

Módulo 5 – Conclusão
Resumo do PPP
Pesquisa de satisfação

Módulo 2
Alinhamento

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O que é Insalubridade, Aposentadoria


Especial e Periculosidade?
Definição do Thiago Machado para Insalubridade, Aposentadoria Especial e Periculosidade,
não é uma Definição Técnica muito menos normativa é uma definição destinada a esclarecer
o entendimento.
Adicional de Insalubridade: É um valor pago (10%, 20% ou 40% do Salário Mínimo da
Região) ao trabalhador, pelo fato do mesmo estar exposto a um risco e esse risco, irá,
futuramente, lhe causar uma doença, que, dependendo da doença será irreversível ou
devido a essa doença o trabalhador morrerá mais cedo. Então esse trabalhador recebe
um valor a mais, para se expor ao risco, “com o objetivo de juntar dinheiro para pagar seu
tratamento futuro em que está irá necessitar”.
Aposentadoria Especial: O trabalhador ganha o direito de se aposentar mais cedo, pelo
fato de estar trabalhando em um ambiente prejudicial a sua saúde, onde ele futuramente
terá uma doença incurável ou morrerá mais cedo, e pelo fato deste trabalhador ter se
doado para executar suais atividades laborais nestas condições, poderá se aposentar
mais cedo, para poder “aproveitar” o restante da sua vida antes dos outros trabalhadores.
Adicional de Periculosidade: É um valor pago ao trabalhador, pelo fato deste estar
exposto a um risco que, se os procedimentos de segurança ou se as medidas de controle
falharem, este trabalhador terá uma grande probabilidade de morrer na hora que ocorrer
o acidente.

O que é Insalubridade, Aposentadoria


Especial e Periculosidade?
Definição Legal:
Adicional de Insalubridade: Art. 189 da CLT - Serão consideradas atividades ou operações
insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham
os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em
razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
Aposentadoria Especial: Art. 64 do Decreto 3.048 - A aposentadoria especial, uma vez
cumprido o período de carência exigido, será devida ao segurado empregado,
trabalhador avulso e contribuinte individual, este último somente quando cooperado
filiado a cooperativa de trabalho ou de produção, que comprove o exercício de
atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à
saúde, ou a associação desses agentes, de forma permanente, não ocasional nem
intermitente, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante,
no mínimo, quinze, vinte ou vinte e cinco anos, e que cumprir os seguintes requisitos:
Adicional de Periculosidade: Art. 193 da CLT – São consideradas atividades ou operações
perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em
virtude de exposição permanente do trabalhador a:

Aquilo que é insalubre,


consequentemente é especial?

Não, nem sempre aquilo


que é insalubre é especial!!!

Vou citar alguns exemplos.

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Aquilo que é insalubre,


consequentemente é especial?

Sílica Livre Cristalina;


Pode ser insalubre (quantitativo) e especial (qualitativo)

Iodo;
Pode ser especial apenas

Frio;
Pode ser insalubre apenas

Vibração.
Pode ser insalubre e especial (ambos quantitativo)

Qual a diferença de LTCAT para


Laudo de Insalubridade e
Periculosidade?
LTCAT – Atendimento a Previdência Social
para determinação da Aposentadoria
Especial - §3º do Art. 68 do Decreto 3.048.
Laudo de Insalubridade – Atendimento a
Legislação Trabalhista – NR 15
Laudo de Periculosidade – Atendimento a
Legislação Trabalhista – NR 16

O que gera o adicional de


insalubridade?
Quantitativo
Anexo 1 - Ruído Contínuo ou Intermitente;
Anexo 2 – Ruído de Impacto;
Anexo 3 – Calor;
Anexo 4 – REVOGADO;
Anexo 5 – Radiações Ionizantes
Anexo 11 – Químicos com Limite de Tolerância;
Anexo 12 – Poeira Mineral (Asbesto, Manganês e Laudo Técnico
Sílica) Anexo 7 – Radiações Não-Ionizantes;
Anexo 8 – Vibração
Anexo 9 – Frio;
Qualitativo Anexo 10 – Umidade;

Anexo 6 – Trabalho sob condições hiperbáricas;


Anexo 13 – Químicos analisados
Qualitativamente;
Anexo 14 – Agentes Biológicos

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O que gera Aposentadoria


Especial?
São aqueles agentes presentes no Anexo IV do Decreto 3048, abaixo segue breve resumo:

Código Agente Nº do CAS Agente Nocivo Tempo de Exposição


1.0.0 Químico AGENTES QUÍMICOS
1.0.1 Químico 7440-38-2 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS 25 ANOS
1.0.2 Químico 1332-21-4 ASBESTOS 20 ANOS
1.0.3 Químico 71-43-2 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.4 Químico 7440-41-7 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.5 Químico 7726-95-6 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.6 Químico 7440-43-9 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.7 Químico 8029-10-5 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS
1.0.7 Químico 308062-82-0 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS 25 ANOS
1.0.8 Químico 7439-92-1 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.9 Químico 7782-50-5 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.10 Químico 7440-47-3 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.11 Químico 75-15-0 DISSULFETO DE CARBONO 25 ANOS
1.0.12 Químico 03/10/2185 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS 25 ANOS
1.0.13 Químico 7553-56-2 IODO 25 ANOS

Posso fazer o LTCAT junto com o


Laudo de Insalubridade e
Periculosidade?
Não vejo nenhuma referência normativa
que proíba a junção destes 3 laudos.
O que precisamos fazer é que neste
Laudo 3/1 (LTCAT, LI e LP no mesmo
documento) tenham 3 metodologias e 3
conclusões, pois volto a lembrar, se uma
atividade é Insalubre, não quer dizer que
é Especial.

A partir de quantos funcionários a


empresa é obrigada a elaborar o LTCAT?

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 266. A partir de 1º de janeiro de 2004, conforme estabelecido pela Instrução
Normativa INSS/DC nº 99, de 5 de dezembro de 2003, a empresa ou equiparada
à empresa deverá preencher o formulário PPP, conforme Anexo XV, de forma
individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes
individuais cooperados, que trabalhem expostos a agentes nocivos químicos,
físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à
ainda que não presentes os requisitos para
integridade física,
fins de caracterização de atividades exercidas em
condições especiais, seja pela eficácia dos equipamentos de
proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência.
§ 5º O PPP deverá ser emitido com base no LTCAT ou nas demais demonstrações
ambientais de que trata o inciso V do artigo261.

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A partir de quantos funcionários a


empresa é obrigada a elaborar o LTCAT?

Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999.


Art. 68. (...)
§ 3º A comprovação da efetiva exposição do
segurado a agentes prejudiciais à saúde será feita por
meio de documento, em meio físico ou eletrônico,
emitido pela empresa ou por seu preposto com base
em laudo técnico de condições ambientais do
trabalho expedido por médico do trabalho ou
engenheiro de segurança do trabalho.

A partir de quantos funcionários a


empresa é obrigada a elaborar o LTCAT?

Resumindo:
Para preencher o PPP a empresa precisará do LTCAT;

A Previdência não definiu o tipo de empresa (MEI, ME e EPP


estão inclusas também) ou a quantidade de funcionários
mínimos a empresa precisará ter para possuir o LTCAT;

Se a empresa possuir no mínimo 01 (Um) empregado, esta já


necessita ter o LTCAT para que possa preencher o PPP deste
empregado, mesmo não possuindo exposição a riscos.

O que é e qual a estrutura


mínima do PPP?

O que é um PPP?
Perfil Profissiográfico Previdenciário
O PPP é um documento histórico laboral do
trabalhador que reúne informações administrativas,
registros ambientais e resultados de monitoração
biológica, durante todo o período em que este
exerceu suas atividades.
Definição dada pelo Manual de Aposentadoria Especial
Atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25 de setembro de 2018.

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O que é e qual a estrutura


mínima do PPP?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 264. O PPP constitui-se em um documento histórico laboral do trabalhador,
segundo modelo instituído pelo INSS, conforme formulário do Anexo XV, que
deve conter as seguintes informações básicas:
I - Dados Administrativos da Empresa e do Trabalhador;
II - Registros Ambientais;
III - Resultados de Monitoração Biológica; e
IV - Responsáveis pelas Informações.
§ 1º O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou seu preposto, que assumirá a
responsabilidade sobre a fidedignidade das informações prestadas quanto a:
a) fiel transcrição dos registros administrativos; e

b) veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa.

§ 2º Deverá constar no PPP o nome, cargo e NIT do responsável pela assinatura do documento, bem como o
carimbo da empresa.

Qual a finalidade do PPP?


Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 265. O PPP tem como finalidade:
I - comprovar as condições para obtenção do direito aos benefícios e serviços
previdenciários;
II - fornecer ao trabalhador meios de prova produzidos pelo empregador perante a
Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir
todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e
coletivo;
III - fornecer à empresa meios de prova produzidos em tempo real, de modo a
organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo
dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a
seus trabalhadores; e
IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acessos a bases de
informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para
desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de
políticas em saúde coletiva.

Quais as legislações falam sobre


o PPP?
Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999.

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de


Janeiro de 2015

Lei Nº 8.213, de 24 de Julho de 1991

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Para quais tipos de trabalhadores o


PPP deve ser emitido?

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 247. A aposentadoria especial será devida, somente, aos
segurados:
I – empregado (Carteira de Trabalho Assinada – CLT);
II - trabalhador avulso;
“A natureza do seu serviço é eventual e a intermediação entre o trabalhador e a empresa é feita, necessariamente, por sindicato ou
pelo Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) - no caso de trabalhador portuário.” ( Fonte: https://www.significados.com.br/trabalhador-avulso/)

III - contribuinte individual por categoria profissional até 28 de abril de 1995; e


IV - contribuinte individual cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou
de produção, para requerimentos a partir de 13 de dezembro de 2002, data
da publicação da MP nº 83, de 2002, por exposição à agente(s) nocivo(s).

Quem pode emitir o PPP?

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 260. Consideram-se formulários legalmente previstos para reconhecimento de
períodos alegados como especiais para fins de aposentadoria, os antigos
formulários em suas diversas denominações, sendo que, a partir de 1º de janeiro de
2004, o formulário a que se refere o §1º do art. 58 da Lei nº 8.213, de 1991, passou a
ser o PPP.
§ 2º Os formulários indicados no caput deste artigo serão aceitos quando emitidos:
a) pela empresa, no caso de segurado empregado;
b) pela cooperativa de trabalho ou de produção, no caso de cooperado filiado;
c) pelo órgão gestor de mão de obra ou pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador
avulso portuário a ele vinculado que exerça suas atividades na área dos portos organizados;
d) pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador avulso portuário a ele vinculado que
exerça suas atividades na área dos terminais de uso privado; e
e) pelo sindicato da categoria no caso de trabalhador avulso não portuário a ele vinculado.

Quem pode emitir o PPP?

O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da


empresa ou seu preposto, que assumirá a
responsabilidade sobre a fidedignidade das informações
prestadas quanto à fiel transcrição dos registros
administrativos e veracidade das demonstrações
ambientais e dos programas médicos. Deverão constar
no PPP o nome, cargo e NIT do responsável pela
assinatura do documento, bem como o carimbo da
empresa.
MANUAL DE APOSENTADORIA ESPECIAL
Atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25 de setembro de 2018.

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Qual documento devo usar como


base para preencher o PPP?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 266. (...)
§ 5º O PPP deverá ser emitido com base no LTCAT ou nas demais demonstrações
ambientais de que trata o inciso V do artigo 261.

Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999


Art. 68. (...)
§ 3º A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes prejudiciais à
saúde será feita por meio de documento, em meio físico ou eletrônico, emitido
pela empresa ou por seu preposto com base em laudo técnico de condições
ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho.

Qual a estrutura mínima o LTCAT


deve ter para preencher o PPP?
Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999
Art. 68. (...)
§ 3º A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes
prejudiciais à saúde será feita por meio de documento, em meio físico
ou eletrônico, emitido pela empresa ou por seu preposto com base
em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por
médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.
§ 5º O laudo técnico a que se refere o § 3º conterá informações sobre
a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual e sobre
a sua eficácia e será elaborado com observância às normas editadas
pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério
Economia e aos procedimentos adotados pelo INSS.

Qual a estrutura mínima o LTCAT


deve ter para preencher o PPP?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 262. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando apresentado,
deverá ser verificado se constam os seguintes elementos informativos básicos constitutivos:
I- se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano às súde e integridade física, arrolado na Legislação
Previdenciária (Anexo IV do Decreto 3.048);
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo (NHO da Fundacentro);
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT (deve falar se é ou não é Especial);
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo
número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos.

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Qual a estrutura mínima o LTCAT


deve ter para preencher o PPP?
Resumindo, o LTCAT deve conter no mínimo:
Ser individual ou coletivo;
Identificação da empresa;
Identificação do setor e da função;
Descrição da atividade;
Identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade física, arrolado na Legislação Previdenciária;
Resultado da medição (Intensidade / Concentração).
Localização das possíveis fontes geradoras;
Via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
Metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
Descrição das medidas de controle existentes;
Conclusão do LTCAT;
Assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
Data da realização da avaliação ambiental;
Ser assinado por EST ou Médico do Trabalho;
Possuir o NIT e Conselho de Classe e o número do conselho do profissional.
Possuir ART;
Existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual e sobre a sua eficácia;
Identificar o número do CA dos EPI’s eficazes.
Identificação do atendimento ou não aos requisitos da NR 6 e NR 9 sobre os EPI’s

Posso usar o PPRA, PGR, PCMAT, etc.


como base para preencher o PPP?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 261. Poderão ser aceitos, em substituição ao LTCAT, e ainda de forma complementar,
desde que contenham os elementos informativos básicos constitutivos relacionados no art. 262,
os seguintes documentos:
I - laudos técnico-periciais realizados na mesma empresa, emitidos por determinação da Justiça do
Trabalho, em ações trabalhistas, individuais ou coletivas, acordos ou dissídios coletivos, ainda que o
segurado não seja o reclamante, desde que relativas ao mesmo setor, atividades, condições e local
de trabalho;
II - laudos emitidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho -
FUNDACENTRO;
III - laudos emitidos por órgãos do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE;
IV - laudos individuais acompanhados de:
a) autorização escrita da empresa para efetuar o levantamento, quando o responsável técnico não for seu
empregado;
b) nome e identificação do acompanhante da empresa, quando o responsável técnico não for seu
empregado; e
c) data e local da realização da perícia.

Posso usar o PPRA, PGR, PCMAT, etc.


como base para preencher o PPP?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 261. Poderão ser aceitos, em substituição ao LTCAT, e ainda de forma
complementar, desde que contenham os elementos informativos básicos
constitutivos relacionados no art. 262, os seguintes documentos:
V - as demonstrações ambientais:
a) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA;
b) Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR;
c) Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT; e
d) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO.

§ 2º As demonstrações ambientais referidas no inciso V do caput deste artigo devem


ser atualizadas pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global, ou sempre
que ocorrer qualquer alteração no ambiente de trabalho ou em sua organização,
observado o § 4ºdeste artigo, por força dos itens 9.2.1.1 da NR-09, 18.3.1.1 da NR-18e
da alínea "g" do item 22.3.7.1 e do item 22.3.7.1.3, ambos da NR-22,e todas do MTE.

Como elaborar o PPP Físico? 12


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Posso usar o PPRA, PGR, PCMAT, etc.


como base para preencher o PPP?

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015

Art. 261. Poderão ser aceitos, em substituição ao


LTCAT, e ainda de forma complementar, desde que
contenham os elementos informativos básicos
constitutivos relacionados no art. 262, os seguintes
documentos:

Posso usar o PPRA, PGR, PCMAT, etc.


como base para preencher o PPP?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 262. Na análise do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT, quando apresentado,
deverá ser verificado se constam os seguintes elementos informativos básicos constitutivos:
I- se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano às súde e integridade física, arrolado na Legislação
Previdenciária (Anexo IV do Decreto 3.048);
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo (NHO da Fundacentro);
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT (deve falar se é ou não é Especial);
XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo
número da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para ambos.

Se a empresa não tem o LTCAT,


como preencher o PPP?

Primeiramente vale lembrar que, conforme


§5º do Art. 266 da IN 77 e o §3º do Art. 68 do
Decreto 3.048 sem o LTCAT ou sem as
demonstrações ambientais listadas no Art.
261 da IN 77 não será possível a emissão do
PPP.

Então, qual a solução para este problema?

Como elaborar o PPP Físico? 13


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Se a empresa não tem o LTCAT,


como preencher o PPP?

Elaboração de um LTCAT
extemporâneo;

ou

Acionar a justiça federal e solicitar


uma Perícia Previdenciária.

Se a empresa não tem o LTCAT,


como preencher o PPP?
Elaboração do LTCAT Extemporâneo:
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 261. (...)
§ 3º O LTCAT e os laudos mencionados nos incisos de I a IV do caput deste artigo emitidos
em data anterior ou posterior ao período de exercício da atividade do segurado poderão
ser aceitos desde que a empresa informe expressamente que não houve alteração no
ambiente de trabalho ou em sua organização ao longo do tempo, observado o § 4º deste
artigo.
§ 4º São consideradas alterações no ambiente de trabalho ou em sua organização, entre
outras, aquelas decorrentes de:
I - mudança de layout;
II - substituição de máquinas ou de equipamentos;
III - adoção ou alteração de tecnologia de proteção coletiva; e
IV - alcance dos níveis de ação estabelecidos nos subitens do item 9.3.6 da NR-09, aprovadas pela
Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978, do MTE, se aplicável.

Se a empresa não tem o LTCAT,


como preencher o PPP?

Acionar a justiça federal e solicitar uma Perícia


Previdenciária
Não entregar o PPP ao trabalhador ou entregar um PPP em
branco ao trabalhador (Sempre consultar o jurídico da
empresa antes de tomar qualquer decisão);

Orientar o advogado do trabalhador a solicitar uma


perícia previdenciária junto a Justiça Federal.

Como elaborar o PPP Físico? 14


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Qual o Valor da multa por não


emissão do PPP e do LTCAT?
DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.
Art. 68. A relação dos agentes químicos, físicos,
biológicos, e da associação desses agentes,
considerados para fins de concessão de aposentadoria
especial, é aquela constante do Anexo IV.
§ 8º A empresa deverá elaborar e manter atualizado o perfil
profissiográfico previdenciário, ou o documento eletrônico que venha
a substituí-lo, no qual deverão ser contempladas as atividades
desenvolvidas durante o período laboral, garantido ao trabalhador o
acesso às informações nele contidas, sob pena de sujeição às sanções
previstas na alínea “h” do inciso I do caput do art. 283.

Qual o Valor da multa por não


emissão do PPP e do LTCAT?
DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.
Art. 283. Por infração a qualquer dispositivo das Leis nos 8.212 e 8.213,
ambas de 1991, e 10.666, de 8 de maio de 2003, para a qual não haja
penalidade expressamente cominada neste Regulamento, fica o
responsável sujeito a multa variável de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis
reais e dezessete centavos) a R$ 63.617,35 (sessenta e três mil, seiscentos e
dezessete reais e trinta e cinco centavos), conforme a gravidade da
infração, aplicando-se-lhe o disposto nos arts. 290 a 292, e de acordo
com os seguintes valores:
I - a partir de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis reais e dezessete centavos) nas
seguintes infrações:
h) deixar a empresa de elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico
abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este,
quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica deste documento; e

Qual o Valor da multa por não


emissão do PPP e do LTCAT?
E quanto ao LTCAT tem multa
para quem não elabora?

SIM!!!!!

Como elaborar o PPP Físico? 15


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Qual o Valor da multa por não


emissão do PPP e do LTCAT?
DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999.
Art. 283. Por infração a qualquer dispositivo das Leis nos 8.212 e 8.213, ambas
de 1991, e 10.666, de 8 de maio de 2003, para a qual não haja penalidade
expressamente cominada neste Regulamento, fica o responsável sujeito a
multa variável de R$ 636,17 (seiscentos e trinta e seis reais e dezessete
centavos) a R$ 63.617,35 (sessenta e três mil, seiscentos e dezessete reais e
trinta e cinco centavos), conforme a gravidade da infração, aplicando-se-
lhe o disposto nos arts. 290 a 292, e de acordo com os seguintes valores:
II - a partir de R$ 6.361,73 (seis mil trezentos e sessenta e um reais e setenta e três
centavos) nas seguintes infrações:
n) deixar a empresa de manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes
nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou emitir
documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo
laudo; e

Preencher o PPP sem o


LTCAT é Crime!!!
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 264. O PPP constitui-se em um documento histórico
laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo
INSS, conforme formulário do Anexo XV, que deve conter as
seguintes informações básicas:
§ 3º A prestação de informações falsas no PPP constitui crime de
falsidade ideológica, nos termos do art. 299 do Código
Penal, bem como crime de falsificação de documento público,
nos termos do art. 297 do Código Penal.

Preencher o PPP sem o


LTCAT é Crime!!!

Como elaborar o PPP Físico? 16


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Preencher o PPP sem o


LTCAT é Crime!!!
Decreto - Lei Nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940 – (Código
Penal Brasileiro)
Falsidade ideológica
Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular,
declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer
inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita,
com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é
público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil
réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.

Preencher o PPP sem o


LTCAT é Crime!!!
Decreto - Lei Nº 2.848, de 7 de Dezembro de 1940 – (Código Penal Brasileiro)

Falsificação de documento público


Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público
verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:
I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer
prova perante a PREVIDÊNCIA SOCIAL, pessoa que não possua a qualidade de
segurado obrigatório;
III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as
obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da
que deveria ter constado.

Preencher o PPP sem o


LTCAT é Crime!!!
O Advogado enviou um PPP já
preenchido só para assinar ou
informou os valores para colocar no
PPP, devo aceitar isso?

Não!!!!

Como elaborar o PPP Físico? 17


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Fornecer o PPP a outra pessoa que não


seja o próprio trabalhador é Crime

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 265. O PPP tem como finalidade:
(...)
Parágrafo único. As informações constantes no PPP são
de caráter privativo do trabalhador, constituindo CRIME
nos termos da Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1995, práticas
discriminatórias de correntes de sua exigibilidade por
outrem, bem como de sua divulgação para terceiros,
ressalvado quando exigida pelos órgãos públicos
competentes.

De quanto em quanto tempo devo


atualizar o PPP e quando devo entregar
o PPP ao Trabalhador?
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art.266. (...)
§ 4º O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que implique mudança das informações
contidas nas suas seções.
§ 7º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar e manter atualizado o PPP para os segurados
referidos no caput, bem como fornecê-lo nas seguintes situações:
I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão
de obra, com fornecimento de uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;
II - sempre que solicitado pelo trabalhador, para fins de requerimento de reconhecimento de períodos laborados em
condições especiais;
III - para fins de análise de benefícios e serviços previdenciários e quando solicitado pelo INSS;
IV - para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos uma vez ao ano, quando da avaliação global anual
do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA; e
V - quando solicitado pelas autoridades competentes.
§ 8º A comprovação da entrega do PPP, na rescisão de contrato de trabalho ou da desfiliação da
cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, poderá ser feita no próprio instrumento de rescisão
ou de desfiliação, bem como em recibo a parte.
§ 9º O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador, na rescisão de contrato de trabalho ou da
desfiliação da cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, deverão ser mantidos na empresa
por vinte anos.

Como emitir um PPP de uma


empresa extinta?
Tentar encontrar o responsável pela
empresa (Proprietários ou Prepostos),
solicitando o próprio PPP, os Laudos ou os
Programas da época.

Não sendo possível, somente através de


Perícia Judicial em processo
previdenciário normalmente na Justiça
Federal.

Como elaborar o PPP Físico? 18


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Como as cooperativas e os
sindicatos devem emitir o PPP?
Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999.
Art. 68. A relação dos agentes químicos, físicos, biológicos,
e da associação desses agentes, considerados para fins de
concessão de aposentadoria especial, é aquela constante
do Anexo IV.
§ 11. A cooperativa de trabalho e a empresa contratada para
prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão de obra
atenderão ao disposto nos §§ 3º, 4º e 5º com base nos laudos
técnicos de condições ambientais de trabalho emitidos pela
empresa contratante, quando o serviço for prestado em
estabelecimento da contratante.

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?

Os eventos de SST
possuem como finalidade
principal a substituição dos
atuais formulários utilizados
para envio da CAT e do
PPP.

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?

Como elaborar o PPP Físico? 19


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?

Dados da
empresa e do
trabalhador.

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?

Evento S-2210
- Comunicação
de Acidente de
Trabalho

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?
Dados da
empresa e do
Trabalhador

Evento S-2240
- Condições Ambientais
do Trabalho - Agentes
Nocivos

Como elaborar o PPP Físico? 20


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?

Evento S-2240
- Condições Ambientais
do Trabalho - Agentes
Nocivos

Qual a finalidade dos eventos


de SST no eSocial?
Evento S-2220 - Monitoramento da
Saúde do Trabalhador

Quando devo deixar de emitir


o PPP físico?
PORTARIA/MTP Nº 313, DE 22 DE SETEMBRO DE 2021
Art. 1º A partir 1º de janeiro de 2023 o Perfil Profissiográfico
Previdenciário - PPP será emitido exclusivamente em meio eletrônico, a
partir das informações constantes nos eventos de Segurança e Saúde
no Trabalho (SST) no Sistema Simplificado de Escrituração Digital das
Obrigações Previdenciárias, Trabalhistas e Fiscais - eSocial, para os
segurados das empresas obrigadas.

§ 1º A implantação do PPP em meio eletrônico será gradativa, conforme


cronograma de implantação dos eventos de SST no eSocial.

§ 2º As orientações quanto ao adequado preenchimento no eSocial das


informações que compõem o PPP estão estabelecidas no Manual de
Orientação do eSocial (MOS).

Como elaborar o PPP Físico? 21


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Quando devo deixar de emitir


o PPP físico?
PORTARIA/MTP Nº 313, DE 22 DE SETEMBRO DE 2021

Art. 2º O Perfil Profissiográfico Previdenciário em meio eletrônico


corresponde ao histórico laboral do trabalhador a partir de 1º
de janeiro de 2023.

Parágrafo único. O Perfil Profissiográfico Previdenciário em meio


físico não será aceito para comprovação de direitos perante a
Previdência Social para períodos trabalhados a partir de 1º de
janeiro de 2023.

Quando devo deixar de emitir


o PPP físico?
PORTARIA/MTP Nº 313, DE 22 DE SETEMBRO DE 2021
Art. 5º As informações consolidadas do PPP serão disponibilizadas
ao segurado pelo INSS, a partir dos dados do vínculo com a
empresa e dos eventos:

I - Comunicações de Acidentes de Trabalho, constantes no evento


'S-2210 - Comunicação de Acidente de Trabalho';

II - Profissiografia e Registros Ambientais, constantes no evento 'S-2240


- Condições Ambientais do Trabalho - Agentes Nocivos'; e

III - Resultado de Monitoração Biológica, constantes no evento 'S-


2220 - Monitoramento da Saúde do Trabalhador'.

Módulo 3
Passo a Passo para
preenchimento do PPP Físico

Como elaborar o PPP Físico? 22


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Apresentação do PPP

Onde baixar o formulário do PPP?


https://www.gov.br/inss/pt-br/centrais-de-
conteudo/formularios/PerfilProfissiogrficoPrevide
ncirioPPPatualizado18022016.docx

Estamos fornecendo para vocês:


O PPP original baixado direto do site do INSS;
Planilha para controle dos PPP’s da sua empresa;
Planilha simplificada para preenchimento do PPP.

Da organização dos Campos


de preenchimento do PPP

Da organização dos Campos


de preenchimento do PPP

Como elaborar o PPP Físico? 23


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Da organização dos Campos


de preenchimento do PPP

Da organização dos Campos


de preenchimento do PPP

Dados Administrativos

BR – Beneficiário Reabilitado;
PDH – Portador de Deficiência Habilitado;
NA – Não Aplicável.
Preencher com base no art. 93 da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do
preenchimento dos cargos de empresas com cem ou mais empregados com beneficiários
reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados 2%;
II - de 201 a 500 3%;
III - de 501 a 1.000 4%;
IV - de 1.001 em diante 5%.

Como elaborar o PPP Físico? 24


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Dados Administrativos

Número de Identificação do Trabalhador com onze


caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X. O NIT
corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no
caso de Contribuinte Individual – CI, pode ser utilizado o
número de inscrição no Sistema Único de Saúde – SUS ou
na Previdência Social.

Dados Administrativos

Regime de Revezamento de Trabalho, para trabalhos


em turnos ou escala, especificando tempo trabalhado
e tempo de descanso, com até quinze caracteres
alfanuméricos.
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.
Se inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.

12 – CAT Registrada

Como elaborar o PPP Físico? 25


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

12 – CAT Registrada
Exemplo

E quando não tem nenhuma CAT emitida?

13 – Lotação e Atribuição

Data de início e data de fim do


período, ambas no formato
DD/MM/AAAA.

13 – Lotação e Atribuição
Exemplos:

No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último


período não deverá ser preenchida.
Exemplo:
07/03/2016 -
24/07/2018 até a data atual

Como elaborar o PPP Físico? 26


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Exemplos:
Se o trabalhador mudou de função durante o período em que
laborou na empresa, deve-se informar o período em que exerceu
cada uma das funções.
Quando ele trabalhou em um determinado período, saiu da
empresa depois retornou para a empresa, normalmente eu faço
dois PPP’s.

13 – Lotação e Atribuição

Local onde efetivamente o trabalhador exerce


suas atividades. Deverá ser informado o CNPJ do
estabelecimento de lotação do trabalhador ou da
empresa tomadora de serviços, no formato
XXXXXXXX/XXXX-XX; ou Matrícula CEI da obra ou
do estabelecimento que não possua CNPJ, no
formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por
caracteres numéricos.

13 – Lotação e Atribuição

Como elaborar o PPP Físico? 27


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição

13 – Lotação e Atribuição

Lugar administrativo na estrutura


organizacional da empresa, onde o
trabalhador exerce suas atividades
laborais, com até quinze caracteres
alfanuméricos.

13 – Lotação e Atribuição

Diretoria

Gerência Gerência de
Administrativa Manutenção

Manutenção
Administrativo Mecânica

Financeiro Borracharia

Como elaborar o PPP Físico? 28


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição

Cargo do trabalhador, constante na


CTPS, se empregado ou trabalhador
avulso, ou constante no Recibo de
Produção e Livro de Matrícula, se
cooperado, com até trinta caracteres
alfanuméricos.

13 – Lotação e Atribuição

Lugar administrativo na estrutura


organizacional da empresa, onde o
trabalhador tenha atribuição de comando,
chefia, coordenação, supervisão ou gerência.
Quando inexistente a função, preencher com
NA - Não Aplicável, com até trinta caracteres
alfanuméricos.

13 – Lotação e Atribuição

Exemplo:

Como elaborar o PPP Físico? 29


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição

Classificação Brasileira de Ocupação – CBO vigente à época, com seis caracteres numéricos:
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco
caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição;
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa com seis
caracteres. Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com cinco caracteres numéricos,
conforme Manual da GFIP para usuários do SEFIP:
1 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com
cinco caracteres.
2 - No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO com
quatro caracteres, completando com “0” (zero) a primeira posição.
A tabela de CBO pode ser consultada na internet, no site www.mtecbo.gov.br.
OBS.: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com seis caracteres
numéricos, conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.

13 – Lotação e Atribuição

A sigla GFIP significa “Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social”,
compreendendo o conjunto de informações destinadas ao FGTS e à
Previdência Social.

A informação do código da GFIP por parte do empregador


representa uma declaração de que o trabalhador esteve ou está
exposto ou não, de modo permanente, a agentes nocivos prejudiciais
à sua saúde ou à sua integridade física, e que enseje a concessão de
aposentadoria especial.

13 – Lotação e Atribuição

Quais são os códigos a serem prestados neste campo?


Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte
pagadora), informar os códigos a seguir, conforme o caso:
(em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Como elaborar o PPP Físico? 30


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição

Quais são os códigos a serem prestados neste campo?


Para os trabalhadores com mais de um vínculo empregatício (ou mais de uma
fonte pagadora), informar os códigos a seguir:
05 – Não exposto a agente nocivo;
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

13 – Lotação e Atribuição

O que significa aposentadoria especial aos 15, 20 e 25 anos?

Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999.


Art. 64. A aposentadoria especial, uma vez cumprido o período de carência exigido,
será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este
último somente quando cooperado filiado a cooperativa de trabalho ou de produção,
que comprove o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos,
físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou a associação desses agentes, de forma
permanente, não ocasional nem intermitente, vedada a caracterização por categoria
profissional ou ocupação, durante, no mínimo, QUINZE, VINTE ou VINTE E CINCO anos,
e que cumprir os seguintes requisitos:

13 – Lotação e Atribuição
Anexo IV do Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999.

Como elaborar o PPP Físico? 31


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição

Como eu acho o tempo mínimo de


contribuição?

Através do LTCAT da empresa.

13 – Lotação e Atribuição

Temos alguns“PORÉNS”
Pouquíssimos LTCAT’s já informam o código GFIP, de “Em Branco” a “GFIP 4”
apenas;
Alguns LTCAT’s já informam o tempo mínimo de contribuição;
A grande maioria dos LTCAT’s não irão te informar o tempo mínimo de contribuição,
nem o código da GFIP, sendo assim, será necessário analisar o nome do agente
nocivo e a conclusão do Laudo.
Muitos LTCAT’s não concluem para Aposentadoria Especial, sendo assim, não será
possível preencher o PPP com base neste Laudo.
Neste caso, entre em contato com a empresa “Especializada” ou com o “Expert” que
elaborou esse Laudo.

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 1:
LTCAT que informe o código da GFIP.

Como elaborar o PPP Físico? 32


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 1:
LTCAT que informe o código da GFIP. Quando há 2 vínculos, informar o código 8

Mais de um vínculo empregatício


05 – Não exposto a agente nocivo;
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 2:
LTCAT que informe apenas o tempo mínimo de contribuição.

13 – Lotação e Atribuição

Apenas um vínculo empregatício:


(em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.

01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.

02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);

03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);

04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Como elaborar o PPP Físico? 33


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição

Mais de um vínculo empregatício:


05 – Não exposto a agente nocivo;

06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);

07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);

08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 3:
LTCAT não informa o tempo mínimo de contribuição, nem o código da GFIP. Neste caso, deve-se avaliar o
nome do agente nocivo e a conclusão do Laudo.

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 3:
LTCAT não informa o tempo mínimo de contribuição, nem o código da GFIP. Neste caso, deve-se avaliar o
nome do agente nocivo e a conclusão do Laudo.

Mais de um vínculo empregatício:

Como elaborar o PPP Físico? 34


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 4:
LTCAT que não conclui para Aposentadoria Especial

13 – Lotação e Atribuição
Exemplo 4:
LTCAT que não conclui para Aposentadoria Especial

O que fazer nesta situação?


Entrar em contato com a empresa que elaborou o LTCAT
e solicitar a adequação do Laudo com as exigências do
Decreto 3.048/1.999 e IN 77/2015;

Refazer o LTCAT com uma empresa realmente


especializada em Segurança do Trabalho.

13 – Lotação e Atribuição

Qual código do GFIP eu uso?


(em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho);
05 – Não exposto a agente nocivo;
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Como elaborar o PPP Físico? 35


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
(em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);

Somente trabalhos permanentes no subsolo de mineração


subterrânea em frente de produção gera Aposentadoria Especial
com tempo mínimo de contribuição de 15 anos.

Como elaborar o PPP Físico? 36


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);

Somente atividades com Asbestos e mineração subterrânea, cujas


atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção geram
atividade especial com tempo de contribuição mínima de 20 anos.

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)

Todos os outros agentes nocivos serão GFIP 4.

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
Os códigos:
05 – Não exposto a agente nocivo;
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).

Somente deverão ser utilizados se o trabalhador possui vínculo com outra empresa.

Exemplos mais comuns:


Médicos;
Enfermeiros;
Técnicos de Enfermagem;
Educadores Físicos;
Dentre outros.

Como elaborar o PPP Físico? 37


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
05 – Não exposto a agente nocivo;

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
05 – Não exposto a agente nocivo;

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
05 – Não exposto a agente nocivo;

NOTA:
Não deve ser informado o código de ocorrência
05 para o trabalhador com dois vínculos
empregatícios, ou duas fontes pagadoras,
quando um dos vínculos ou a relação com uma
das fontes não for abrangido pelo RGPS.

Como elaborar o PPP Físico? 38


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
06 – Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho)

06

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
07 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho)

07

13 – Lotação e Atribuição
Qual código do GFIP eu uso?
08 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho)

08

Todos os outros agentes nocivos serão GFIP 8.

Como elaborar o PPP Físico? 39


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Associado ao GFIP, está o


FAE, porém, o que é FAE?
O que é o FAE?
Financiamento da Aposentadoria Especial

Qual legislação fala sobre o FAE?


Lei Nº 8.213, de 24 de Julho de 1991
Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência
exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais
que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte)
ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei.
§ 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da
contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991,
cujas alíquotas serão acrescidas de DOZE, NOVE ou SEIS pontos percentuais, conforme
a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de
aposentadoria especial após QUINZE, VINTE ou VINTE e cinco anos de contribuição,
respectivamente.

FAE - Financiamento da
Aposentadoria Especial
Resumindo:

Tempo de Contribuição Alíquota do FAE GFIP


15 anos de contribuição 12% 2/6
20 anos de contribuição 9% 3/7
25 anos de contribuição 6% 4/8

FAE - Financiamento da
Aposentadoria Especial
Como faço para saber qual o tempo de
contribuição e consequentemente a Alíquota do
FAE?

Como elaborar o PPP Físico? 40


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

FAE - Financiamento da
Aposentadoria Especial
Como faço para saber qual o tempo de
contribuição e consequentemente a Alíquota do
FAE?

Através do LTCAT!!!!

14 – Profissiografia

Data de início e data de fim do período,


ambas no formato DD/MM/AAAA. No
caso de trabalhador ativo, a data de fim
do último período não deverá ser
preenchida.

14 – Profissiografia

Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período. A alteração


do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com
discriminação do período.

Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por


força do poder de comando a que se submete, com até quatrocentos
caracteres alfanuméricos.

As atividades deverão ser descritas com exatidão e de forma sucinta, com a


utilização de verbos no infinitivo impessoal. (Ex.: Distribuir panfletos, operar
máquina de envase, etc.)

Como elaborar o PPP Físico? 41


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Registros Ambientais

Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais, por


período, ainda que estejam neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz.
Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômicos e
mecânicos.
A alteração de qualquer um dos campos - 15.2 a 15.8 - implica, obrigatoriamente, a
criação de nova linha, com discriminação do período, repetindo as informações que
não foram alteradas.
OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético pela
Previdência Social, as informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e
mecânicos passarão a ser obrigatórias.

Registros Ambientais

Data de início e data de fim do período,


ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de
trabalhador ativo, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.

Registros Ambientais

F - Físico;
Q - Químico;
B - Biológico;
E - Ergonômico/Psicossocial;
M - Mecânico/de Acidente.

A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa.

Como elaborar o PPP Físico? 42


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais

Descrição do fator de risco, com


até quarenta caracteres
alfanuméricos.

Registros Ambientais

Aconselho neste caso usar


a nomenclatura utilizada
pelo Decreto 3.048.

Registros Ambientais

Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo


de agente, com até quinze caracteres alfanuméricos.

Caso o fator de risco não seja passível de mensuração,


preencher com NA - Não Aplicável.

Como elaborar o PPP Físico? 43


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Registros Ambientais

Instrução Normativa Nº 77, DE 21 de Janeiro de 2015


Art.266 (...)

§ 6º A exigência do PPP referida no caput, em relação aos


agentes químicos e ao agente físico ruído, fica condicionada
ao alcance dos níveis de ação de que tratam os subitens do
item 9.3.6, da NR-09, do MTE, e aos demais agentes, a simples
presença no ambiente de trabalho.

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Como elaborar o PPP Físico? 44


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Como elaborar o PPP Físico? 45


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Antiga NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


9.3.6.2 Deverão ser objeto de controle sistemático as situações
que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de
ação, conforme indicado nas alíneas que seguem:

a) para agentes químicos, a metade dos limites de exposição ocupacional


considerados de acordo com a alínea "c" do subitem 9.3.5.1;

b) para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério


estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Exemplo:

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Exemplo:

Como elaborar o PPP Físico? 46


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Exemplo:

Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome


da substância ativa, não sendo aceitas citações de nomes
comerciais.

Registros Ambientais
Entendendo o Nível de Ação

Exemplo:

Registros Ambientais

Técnica utilizada para apuração do item 15.4,


com até quarenta caracteres alfanuméricos.
Caso o fator de risco não seja passível de
mensuração, preencher com NA - Não
Aplicável.

Como elaborar o PPP Físico? 47


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Registros Ambientais

MANUAL DE APOSENTADORIA ESPECIAL


Atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25 de setembro de 2018.

Outro ponto a se esclarecer é que a menção no PPP, no campo 15.5, do uso de


decibelímetro ou dosímetros (dosimetria) não poderá ser aceito, pois estes são
apenas os instrumentos para aferição do ruído, não representando a técnica
utilizada. Importante notar que o valor obtido por estes instrumentos serão
utilizados no NE (nível médio representativo da exposição ocupacional diária) da
formula do NEN, que ajustará o calculo para as oito horas de jornada padrão.
O quadro abaixo exemplifica opções de como deverão vir preenchidos os
campos de Registros Ambientais do PPP, dos itens de 15.1 até 15.5, a partir de
1º/1/2004.

Registros Ambientais
MANUAL DE APOSENTADORIA ESPECIAL
Atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25 de setembro de 2018.

Registros Ambientais

S - Sim;
N - Não,
Considerando se houve ou não a eliminação ou a
neutralização, com base no informado nos itens 15.2 a
15.5, asseguradas as condições de funcionamento do EPC
ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante e respectivo plano de manutenção.

Como elaborar o PPP Físico? 48


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais

S - Sim;
N - Não,
Considerando se houve ou não a atenuação, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5,
observado o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:
1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à
implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada
mediante recibo; e
5- dos meios de higienização.

Registros Ambientais

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria
de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

Registros Ambientais

MANUAL DE APOSENTADORIA ESPECIAL


Atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25 de setembro de 2018.

A partir de 12/2/2015, data da publicação da Ata de Julgamento no Diário


da Justiça, considerando decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, em
sede de recurso extraordinário com agravo – ARE 664.335, nos casos de
exposição do segurado ao agente nocivo ruído acima dos limites legais de
tolerância, a declaração do empregador acerca da eficácia do EPI, não
descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. No
entanto, permanece obrigatória a informação do EPI a partir de 3 de
dezembro de 1998.

Como elaborar o PPP Físico? 49


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais

Número do Certificado de Aprovação do MTE


para o Equipamento de Proteção Individual
referido no campo 154.7, com cinco
caracteres numéricos.

Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA


– Não Aplicável.

Registros Ambientais

Observação do disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:


1- da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a
utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à
implementação do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
2- das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do
fabricante, ajustada às condições de campo;
3- do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
4- da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada mediante
recibo; e
5- dos meios de higienização.

Registros Ambientais
Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015
Art. 279 (...)
§ 6º Somente será considerada a adoção de Equipamento de Proteção Individual - EPI em
demonstrações ambientais emitidas a partir de 3 de dezembro de 1998, data da publicação da
MP nº 1.729,de 2 de dezembro de 1998, convertida na Lei nº 9.732, de 11 de dezembro de 1998,
e desde que comprovadamente elimine ou neutralize a nocividade e seja respeitado o disposto
na NR-06 do MTE, havendo ainda necessidade de que seja assegurada e devidamente
registrada pela empresa, no PPP, a observância:
I - da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE, ou seja, medidas de proteção coletiva,
medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem,
admitindo-se a utilização de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou
interinidade à implementação do EPC ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial;
II - das condições de funcionamento e do uso ininterrupto do EPI ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante, ajustada às condições de campo;
III - do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
IV - da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, comprovada mediante recibo
assinado pelo usuário em época própria; e
V - da higienização.
§ 7º Entende-se como prova incontestável de eliminação dos riscos pelo uso de EPI, citado no
Parecer CONJUR/MPS/Nº616/2010, de 23 de dezembro de 2010, o cumprimento do disposto no§
6º deste artigo.

Como elaborar o PPP Físico? 50


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais

Antiga NR 9, item 9.3.5.4 Quando comprovado pelo Nova NR 1, item 1.5.5.1.2 Quando
empregador ou instituição a inviabilidade técnica da comprovada pela organização a
adoção de medidas de proteção coletiva ou quando inviabilidade técnica da adoção de medidas
de proteção coletiva, ou quando estas não
estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de forem suficientes ou encontrarem-se em fase
estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em de estudo, planejamento ou implantação ou,
caráter complementar ou emergencial, deverão ser ainda, em caráter complementar ou
adotadas outras medidas, obedecendo-se à seguinte emergencial, deverão ser adotadas outras
hierarquia: medidas, obedecendo-se a seguinte
hierarquia:
a) medidas de caráter administrativo ou de organização
do trabalho; a) medidas de caráter administrativo ou de
organização do trabalho;
b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
b) utilização de equipamento de proteção
individual - EPI.

Registros Ambientais

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


b) exigir seu uso;
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

Registros Ambientais

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho;

Como elaborar o PPP Físico? 51


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Registros Ambientais

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

Registros Ambientais

6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:


f) responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica; e,

Registros Ambientais

Da onde iremos extrair estas informações?


Do LTCAT;
De laudo de eficácia de EPI’s;
Dos programas que a empresa possui que atendam
todos estes pré-requisitos;
Do sistema de gestão de Segurança e Saúde do
Trabalho que a empresa possua e que consiga
evidenciar tais condições.
Caso não seja possível realizar tais evidências, a
resposta deverá ser “NÃO” para todas as perguntas.

Como elaborar o PPP Físico? 52


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

16 – Responsável pelos
Registros Ambientais

Quem pode ser este responsável?

Decreto Nº 3.048, de 6 de Maio de 1999

Art. 68 (...)

§ 3º A comprovação da efetiva exposição do segurado a agentes prejudiciais à saúde será feita por meio de documento, em meio físico ou eletrônico,
emitido pela empresa ou por seu preposto com base em Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho expedido por médico do trabalho ou
engenheiro de segurança do trabalho.

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015

Art. 262. Na análise do LTCAT, quando apresentado, deverá ser verificado se constam os seguintes elementos informativos básicos constitutivos:

XI - assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e

Parágrafo único. O LTCAT deverá ser assinado por engenheiro de segurança do trabalho, com o respectivo número da Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART junto ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA ou por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para
ambos.

Lei Nº 8.213, de 24 de Julho de 1991

Art. 58 (...)

§ 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em LTCAT expedido por médico do trabalho ou engenheiro de
segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista.

16 – Responsável pelos
Registros Ambientais

Data de início e data de fim do período, ambas


no formato DD/MM/AAAA. No caso de
trabalhador ativo, sem alteração do
responsável, a data de fim do último período
não deverá ser preenchida.

16 – Responsável pelos
Registros Ambientais

Número de Identificação do Trabalhador com


onze caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número
do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de
Contribuinte Individual – CI, pode ser utilizado o
número de inscrição no Sistema Único de Saúde –
SUS ou na Previdência Social.

Como elaborar o PPP Físico? 53


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

16 – Responsável pelos
Registros Ambientais

Número do registro profissional no Conselho de Classe,


com nove caracteres alfanuméricos, no formato
XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
A parte “-X” corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com dois
caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à
esquerda.

16 – Responsável pelos
Registros Ambientais

Até quarenta caracteres alfabéticos.

Resultados de Monitoração
Biológica

Resolução Nº 1.715, de 8 de Janeiro de 2004 do CFM – Conselho Federal de Medicina


Art. 1º - Os médicos do Trabalho, em relação ao PPP, devem observar as normas éticas que asseguram ao
paciente o sigilo profissional, inclusive com a identificação profissional.
Art. 2º - É vedado ao médico do Trabalho, sob pena de violação do sigilo médico profissional, disponibilizar, à
empresa ou ao empregador equiparado à empresa, as informações exigidas no anexo XV da seção
III,“SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA”, campo 17 e seguintes, do PPP, previstos na IN n.º
99/2003.
Parágrafo único – Fica o médico do Trabalho responsável pelo encaminhamento das informações
supradestacadas diretamente à perícia do INSS.

Como elaborar o PPP Físico? 54


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Resultados de Monitoração
Biológica

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 268 (...)
V - por força da Resolução do Conselho Federal de Medicina- CFM nº 1.715, de 8
de janeiro de 2004, não deve ser exigido o preenchimento dos campos de
Resultados de Monitoração Biológica para qualquer período.

Resultados de Monitoração
Biológica
Então, o que fazer? O que preencher?

Resultados de Monitoração
Biológica

Informações sobre os responsáveis pela monitoração


biológica, por período.
Este é o médico coordenador do PCMSO da empresa.

Data de início e data de fim do período, ambas no


formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo
sem alteração do responsável, a data de fim do último
período não deverá ser preenchida.

Como elaborar o PPP Físico? 55


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Resultados de Monitoração
Biológica

Número de Identificação do Trabalhador com


onze caracteres numéricos, no formato
XXX.XXXXX.XX-X. O NIT corresponde ao número
do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de
Contribuinte Individual – CI, pode ser utilizado o
número de inscrição no Sistema Único de Saúde –
SUS ou na Previdência Social.

Resultados de Monitoração
Biológica

Número do registro profissional no Conselho de Classe,


com nove caracteres alfanuméricos, no formato
XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
A parte “-X” corresponde à D - Definitivo ou P - Provisório.
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com dois
caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à
esquerda.

Resultados de Monitoração
Biológica

Até quarenta caracteres alfabéticos.

Como elaborar o PPP Físico? 56


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Responsáveis pelas
Informações

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 264 (...)
§ 1º O PPP deverá ser assinado pelo representante legal da empresa ou seu preposto, que assumirá a
responsabilidade sobre a fidedignidade das informações prestadas quanto a:
a) fiel transcrição dos registros administrativos; e
b) veracidade das demonstrações ambientais e dos programas médicos de responsabilidade da empresa.

Responsáveis pelas
Informações

Data em que o PPP é impresso e


assinado pelos responsáveis, no formato
DD/MM/AAAA.

Responsáveis pelas
Informações

NIT do representante legal da empresa com onze caracteres


numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI, sendo que, no caso de
CI, pode ser utilizado o número de inscrição no SUS ou na Previdência
Social.

Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.

Como elaborar o PPP Físico? 57


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Responsáveis pelas
Informações

Informações sobre o Representante Legal da


empresa.

Até quarenta caracteres alfabéticos.

Observações

Devem ser incluídas neste campo informações necessárias à


análise do PPP, bem como facilitadoras do requerimento do
benefício, como por exemplo: esclarecimento sobre alteração
de razão social da empresa, no caso de sucessora ou indicador
de empresa pertencente a grupo econômico.

OBS.: É facultada a inclusão de informações complementares ou


adicionais ao PPP.

Termo de Recebimento do PPP

Instrução Normativa Nº 77, de 21 de Janeiro de 2015


Art. 266 (...)
§ 7º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar e
manter atualizado o PPP para os segurados referidos no
caput, bem como fornecê-lo nas seguintes situações:
I - por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da
cooperativa, sindicato ou órgão gestor de mão de obra, com fornecimento de
uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;

Como elaborar o PPP Físico? 58


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Termo de Recebimento do PPP

Módulo 4
Estudo de Caso

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP – 1 função

Como elaborar o PPP Físico? 59


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP – 2 ou mais
funções

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP
quando não tem risco

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP quando só
tem risco Ergonômico e/ou Mecânico

Como elaborar o PPP Físico? 60


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP quando
tem risco mas não é especial

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP com
mais de um responsável técnico

Estudo de Caso
Preenchimento de um PPP em branco,
para situações em que a empresa
não possuía programas na época

Como elaborar o PPP Físico? 61


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Preenchendo o PPP utilizando


a Planilha do Excel
Planilha Automatizada

Preenchendo o PPP utilizando


a Planilha do Excel
Planilha Automatizada
De forma Manual

ATENÇÃO!!!!

Nos estudos de casos apresentados nas aulas


anteriores, não foi possível trabalhar 100% das
condições que vocês poderão encontrar no dia
a dia.

Portanto, analisem caso a caso, com base nas


aulas que vocês aprenderam neste curso.

Lembre-se sempre de imprimir o termo de


recebimento do PPP.

Como elaborar o PPP Físico? 62


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Módulo 5
Conclusão

Resumo do PPP
MANUAL DE APOSENTADORIA ESPECIAL
Atualizado pelo Despacho Decisório nº 479/DIRSAT/INSS, de 25 de setembro de 2018.

PPP Itens Importantes


- Empresa: empregado;
Responsáveis pelo - Cooperativa: cooperado;
Preenchimento - OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra) ou sindicato da categoria: avulso portuário;
- Sindicato da categoria: avulso não portuário.
- Administrativas: representante legal da empresa ou seu preposto;
Responsáveis pelas - Registros Ambientais: médico do trabalho ou engenheiro de segurança;
Informações - Monitoração biológica: médico do trabalho;
- Assinatura: representante legal da empresa ou seu preposto.
- LTCAT;
- PPRA;
Base - PGR;
- PCMAT;
- PCMSO.
Atualização - Sempre que houver alteração
- Empresa ou seu preposto;
- Na rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou OGMO;
Emissão - Se solicitado pelo trabalhador;
- Se solicitado pela perícia médica previdenciária;
- Se solicitado pelas autoridades competentes.
Temporalidade - Vinte anos.

Pesquisa de Satisfação

Leia o QRCode ao lado;

Ou acesse o link:
https://forms.gle/RzKe2mgmgXXuuauo7

Responda esta pesquisa com toda


sinceridade para que possamos
melhorar nos próximos.

Como elaborar o PPP Físico? 63


TR Engenharia de Segurança do Trabalho Thiago Santos Machado

Obrigado!!

Como elaborar o PPP Físico? 64

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