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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE

Empresa:
CASTELINHO REFEIÇÕES LTDA.

Equipe Técnica Executora:

Reginaldo Beserra Alves


Eng. Segurança
CREA: 5907-D/PB

Hannah Martins
Técnica em Segurança do Trabalho
SRT/AM 0003169

Novembro / 2012
MANAUS – AM
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

Empresa: C.N.P.J.:

CASTELINHO REFEIÇÕES LTDA 04.821.807/0001-46

Endereço: N°: Bairro: CEP: Cidade / Estado:

RUA BARROSO 317 CENTRO 69010-050 Manaus


Manaus-AM

Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE):

56.20-1-01 - Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas

Atividade Principal:

56.20-1-01 - Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas

Grau de Risco: 02

Unidades:

Hospital João Lúcio / Hospital Joãozinho / Hospital Tropical / Maternidade Balbina Mestrinho /
Maternidade Azilda Marreiros / ICAM / Hospital da Criança / Restaurante Castelinho /
Restaurante Gourmet.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

Apresentação

A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre determinação das Normas


Regulamentadoras NR-15
15 e Decreto 93.412 de 14/10/86, respectivamente, os quais devem ser
elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado no respectivo conselho de
classe.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma


Regulamentadora NR-15
15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a percepção de
adicional,l, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a: 40% para insalubridade de
grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio e 10% para insalubridade de grau mínimo.

O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar


medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres.

A eliminação, através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada


através de avaliação pericial permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade.

Para que
ue haja monitoramento do grau de insalubridade dos ambientes, faz-se
faz
necessário uma revisão anual dos respectivos laudos.

Objetivo Geral

Cumprir determinações legais, através de parecer técnico das avaliações qualitativas e


quantitativas dos riscos ambientais,
ambien verificando a existência de insalubridade.

Objetivos Específicos

a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos presentes nos
ambientes de trabalho;
b) Indicar as atividades insalubres, definindo o grau de insalubridade;

Metodologia

A metodologia utilizada para a realização deste laudo baseou-se


baseou se em: visita in loco de todas as
instalações da empresa; avaliação qualitativa e quantitativa dos riscos físicos e dados do
Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA 2012/2013; NR-15
15 da – Atividade e
Operações Insalubres da Portaria 3.214/78 - Anexos I e III ( Limites de Tolerância para Ruídos

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Contínuo ou Intermitente e Limite de Tolerância para Exposição ao Calor); ACGIH (American


Conference of Governmental Institute of Higiene);

Equipamentos

INSTRUMENTO MODELO/MARCA

DECIBELÍMETRO DIGITAL * DEC 460 / INSTRUTHERM

INSTRUMENTO MODELO/MARCA

Termômetro de Globo TGD 200 Digital Portátil

( * ) - Instrumento calibrado com Padrão – Termômetro de Globo de Digital Portátil TGD 200
Instrutherm, conforme Certificado de Calibração em anexo.

Procedimento

As medições para quantificar os riscos Físicos (ruído e temperatura) foram realizadas no horário
comercial. As cópias dos certificados das aferições dos instrumentos
instrumentos encontram-se
encontram anexo no
laudo.

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INS

SETOR: ESCRITÓRIO

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Ambiente fechado, climatizado, iluminação natural e artificial, piso de cerâmica, paredes de


alvenaria.

ANÁLISE QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Serviços administrativos, de cozinha e de refeitório.

b) Trabalhadores expostos:

Auxiliar administrativo, supervisora, açougueiro, motorista, porteiro, churrasqueiro, saladeira,


garçom, atendente, auxiliar de serviços gerais, diretor, atendente de restaurante,
restaurante, assistente
pessoal, açougueiro, cozinheiro.

Etapas do processo operacional:

Açougueiro: recebe, identifica, confere, pesa, armazena, lava, prepara e entrega para a cozinha
as proteínas que serão utilizadas nas refeições;

Auxiliar administrativo: apoio a serviços nas áreas de recursos humanos, administração,


atende a fornecedores e clientes;

Assistente pessoal: realiza serviços de departamento de pessoal, recrutamento e seleção,


cargos, salários e benefícios, treinamento e desenvolvimento, liderando
liderando e facilitando o
desenvolvimento do trabalho das equipes.

Técnico de controle de qualidade: inspeciona o recebimento e organiza o armazenamento e


movimentação de insumos, verifica a conformidade de processos, libera produtos e serviços,
executa serviços
os de acordo com norma e procedimentos técnicos;

Atendente de restaurante: atende os clientes recepcionando-os


recepcionando e servindo;

Churrasqueiro: manipula alimentos naturais para processá-lo,


processá lo, verifica a qualidade dos
alimentos, observando normas de higiene e de segurança
segurança para minimizar os riscos e controlar
desperdícios;

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Auxiliar de cozinha: auxilia outros profissionais no pré-preparo,


pré preparo, preparo e processamento de
alimentos, na montagem de pratos;

Cozinheiro: prepara alimentos e coze produtos alimentícios utilizando processos diversos, opera
câmara fria para armazenar e conservar produtos, insumos e matérias-prima;
matérias

Diretor: dirige o fluxo financeiro da empresa, implementa orçamento empresarial e administra


recurso humanos, coordena serviços de contabilidade, controladoria
controladoria e elabora o planejamento
da empresa;

Garçom: atende os clientes recepcionando-os


recepcionando e servindo refeições e bebidas;

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelímetro) e dados do


PPRA do ano 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos no restaurante foram: 70,6 d(B)A (açougueiro); 57,9
d(B)A (assistente administrativo); 56,1 d(B)A (assistente pessoal, técnico de controle de
qualidade, diretor e auxiliar administrativo); 55,2 d(B)A (atendente de restaurante); 46,2 d(B)A
(churrasqueiro); 70,6 d(B)A ( auxiliar de cozinha); 28,5 d(B)A (cozinheira); 63,8 d(B)A (auxiliar
de cozinha); 57,9 d(B)A (agente
(agente de recrutamento e seleção e auxiliar administrativo); 48,2
d(B)A (supervisora); 54,8 d(B)A e 55,2 d(B)A (garçom). O nível de calor medido na cozinha foi:
28,5 IBUTG (açougueiro, cozinheiro, auxiliar de cozinha e saladeira).

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de ruído medidos foram: 70,6 d(B)A (açougueiro);
57,9 d(B)A (assistente administrativo); 56,1 d(B)A (assistente pessoal, técnico de controle de
qualidade, diretor e auxiliar administrativo); 55,2 d(B)A (atendente de restaurante); 46,2 d(B)A
(churrasqueiro); 70,6 d(B)A ( auxiliar de cozinha); 28,5 d(B)A (cozinheira); 63,8 d(B)A (auxiliar

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INS

de cozinha); 57,9 d(B)A (agente de recrutamento e seleção e auxiliar administrativo); 48,2


d(B)A (supervisora); 54,8 d(B)A e 55,2 d(B)A (garçom). O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de
Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
NR 15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para
atividade moderada. O calor medido na cozinha foi: O nível de calor medido na cozinha foi:
28,5 IBUTG (açougueiro, cozinheiro, auxiliar de cozinha e saladeira).

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS


AD

a) Medidas de proteção individual


Bota de segurança de borracha, sapato de segurança, luvas descartável, avental de Napa,
máscara descartável.

b) Medidas de proteção coletiva

Sistema de refrigeração, exaustor, sugador.

CONCLUSÃO

De acordo com a análise


lise e interpretação dos resultados, levando em consideração a
fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui se que os colaboradores da cozinha (açougueiro,
cozinheiro, auxiliar de cozinha e saladeira) estão expostos a agentes agressivos a saúde (calor),
conforme Quadro 1 do anexo 3 da NR 15. Portanto, faz jus a percepção do adicional de
insalubridade de grau médio, que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo
nacional. No setor de churrascaria, a pesar da temperatura medida (28,5 IBUTG) estar acima do
limite
imite de tolerância (26,7 IBUTG), o churrasqueiro trabalha das 8:00h as 14:00h, não permanece
ao lado da churrasqueira, periodicamente se aproxima da churrasqueira, movimenta os
churrasco e se afasta. Portanto, não faz jus a percepção do adicional de insalubridade.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE: BALBINA MESTRINHO - COZINHA

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Ambiente fechado, climatizado, iluminação artificial, piso de cerâmica, paredes de alvenaria,


revestida parcialmente
almente com alvenaria, forro de PVC.

ANÁLISES QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado

Preparação, cozimento e distribuição de alimentos para funcionários e pacientes da


maternidade.

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheiro, auxiliar de cozinheiro, auxiliar de serviços gerais, copeira de restaurante e copeira


clínica hospitalar.

c) Etapas do processo operacional:


Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta, tempera, coloca na
panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

Auxiliar de serviços gerais: Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e efetua a
limpeza, coloca na máquina para esterilizar,
esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no balcão;

Copeira de restaurante: prepara os sucos, organiza os descartáveis, organiza as mesas e


cadeiras, organiza os pratos e talheres.

Copeira de hospital: Na cozinha monta as quentinhas, prepara os lanches, coloca no carrinho,


transporta e distribui as refeições nos apartamentos onde se encontram os pacientes.

d) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído e calor (Decibelímetro e


Termômetro de Globo) e dados do PPRA 2012 / 2013.

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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos


medid na cozinha foram: Cozinheiro e Auxiliar de cozinha: 65,6
dB (A); Copeira de restaurante e copeira hospitalar: 58,2 dB (A); Estoquista 52,4 dB (A); Auxiliar
de serviços gerais no lavatório: 58,2 dB (A); Açougueiro: 57,5 dB (A); auxiliar de serviços gerais
gerai
no refeitório: 68,4 dB (A); Assistente administrativo: 57,0 dB (A). Os níveis de temperatura
medidos na cozinha foram: 28,5 IBUTG (cozinheiro e auxiliar de cozinha) e 27,8 IBUTG
(auxiliar de serviços gerais do lavatório e açougueiro). Para as demais funções
funç o ambiente é
climatizado.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas
as de trabalho e os níveis de ruído medidos na cozinha variaram 52,4 dB (A) a
68,4 dB (A). O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
NR
estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada. Os níveis de temperatura medidos
na cozinha foram: 28,5 IBUTG (cozinheiro e auxiliar de cozinha) e 27,8 IBUTG (auxiliar de
serviços gerais do lavatório e açougueiro). Para as demais funções o ambiente é climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Bota
ota de borracha, luva descartável, máscara descartável, avental de napa e de tecido
(cozinheira, auxiliar de cozinha, auxiliar de serviços gerais do lavatório). Sapato de segurança,
luva descartável, avental de napa, máscara descartável (copeira hospitalar,
hospitalar copeira de
restaurante e auxiliar de serviços gerais do refeitório).

b) Medidas de proteção coletiva

Exaustores e coifas.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
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CONCLUSÃO

As temperaturas medidas na cozinha 28,5 IBUTG (cozinheiro e auxiliar


liar de cozinha) e 27,8
IBUTG (auxiliar
auxiliar de serviços gerais do lavatório e açougueiro) foram medidas no momento
mais crítico, ou seja, quando todos os fogões se encontravam ligados. O fogão é ligado as 6:00h
e desligado as 6:45h para prepara o café da manhã; Volta a ligar as 9:30h e desliga
desl as 11:45
para preparar o almoço, ou seja, os fogões ficam ligados em média 3:0h por dia em períodos
intercalados. Durante o tempo que o fogão está ligado, o cozinheiro e o auxiliar de cozinha não
permanece próximo ao fogão, ou seja, se aproxima esporadicamente
esporadicamente e se afasta para fazer
outras atividades, como recebe, lava, corta outros materiais para a preparação do almoço. A
auxiliar de serviços gerais realiza boa parte de suas atividades na cozinha que é um ambiente
climatizado. O estoquista adentra a câmara
câmara frigorífica em média duas vezes por e permanece
dentro da câmara em média dois minutos e utiliza a capa contra frio (japona). As copeiras
hospitalar prepara e entrega o café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar
e ceia aos pacientes
es ou acompanhantes no leito. Como se trata de maternidade as pacientes
são pessoas que vão ou estão passando por um processo de parto. Portanto, os
colaboradores(as) da empresa Castelinho Refeições Ltda (cozinheiro, auxiliar de cozinha,
auxiliar de serviços
ços gerais, estoquista, açougueiro, copeira hospitalar, copeira de restaurante e
supervisora de cozinha, não ficam expostos a agentes agressivos à saúde que caracterize
insalubridade, portanto, não faz jus a percepção do adicional de insalubridade.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE: ICAM - COZINHA

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Ambiente fechado, climatizado, paredes de alvenaria revestida parcialmente com azulejo, piso
de cerâmica, forro de PVC, iluminação natural e artificial.

ANÁLISES QUALITATIVAS

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento e distribuição de alimentos para funcionários e pacientes do hospital da


criança.

b) Trabalhadores expostos:

Nutricionista, auxiliar administrativo, açougueiro, estoquista, confeiteira, copeira hospitalar,


copeira de restaurante, auxiliar de serviços gerais.

c) Etapas do processo operacional

Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta,


corta, tempera, coloca na
panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

Auxiliar de serviços gerais: Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e efetua a
limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no balcão;

Copeira de restaurante: prepara os sucos, organiza os descartáveis, organiza as mesas e


cadeiras, organiza os pratos e talheres.

Copeira de hospital: Na cozinha monta as quentinhas, prepara os lanches, coloca no carrinho,


transporta e distribui as refeições nos apartamentos onde se encontram os pacientes.

Nutricionista: verificação do cardápio percápita, acompanha a rotina de produção.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (decibelímetro), temperatura


(Termômetro de Globo) e dado do PPRA 2012 / 2013.
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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 28,5 IBUTG (cozinheiro e auxiliar de
cozinha); 27,8 IBUTG (auxiliar de serviços gerais e açougueiro); nos demais setores:
administração (nutricionista e auxiliar administrativo); refeitório (auxiliar de serviços gerais); copa
do refeitório (copeira de restaurante e copeira hospitalar), o ambiente é climatizado.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de ruído medidos na cozinha variaram 52,4 dB (A) a
68,4 dB (A). O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
NR
estabelece
abelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada. Os níveis de temperatura medidos
na cozinha foram: 28,5 IBUTG (cozinheiro e auxiliar de cozinha) e 27,8 IBUTG ( auxiliar de
serviços gerais do lavatório e açougueiro). Para as demais funções o ambiente é climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Luva descartável, bota de segurança, sapatos de segurança, mascara descartável, (jaleco)


copeira hospitalar.

b) Medidas de proteção coletiva

Sistema de refrigeração (se encontrava


encontr parado com defeito).

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui se que os colaboradores da cozinha (cozinheiro, auxiliar
de cozinha, auxiliar de serviços gerais e açougueiro) da empresa Castelinho Refeições Ltda que
laboram no ICAM estão expostos a agentes agressivos à saúde (calor). Além do mais o
sistema de refrigeração não funciona há muito tempo e há uma sensação térmica
desconfortável, portanto, faz jus a percepção ao adicional de insalubridade de grau médio
conforme Quadro 1 do anexo 3 da NR 15, que representa 20% (vinte por cento) do salário
mínimo nacional. A supervisora administrativa e a nutricionista adentram a câmara frigorífica
em média duas vezes por dia utilizando o EPI (capa japona) e permanecem em média dois
minutos cada vez que entra, portanto não estão expostos a agentes agressivos à saúde, por isso
não faz jus a percepção do adicional de insalubridade. A copeira hospitalar dentre suas
atribuições,
ições, ao levar alimentos para os pacientes, deixam os mesmos na anti-sala.
anti sala. Há proibições
expressa do próprio hospital que não permite que as mesmas adentrem a área dos pacientes. As
mesmas deixam os alimentos da anti sala de enfermarias onde há pacientes com diagnósticos
diversos dentre eles doenças infectocontagiosa. Portanto, faz jus a percepção do adicional de
insalubridade de grau médio, conforme Anexo 14 da NR 15, que representa 20% (vinte por
cento) do salário mínimo nacional.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE: AZILDA DA SILVA MARREIROS - COZINHA

DESCRIÇÕES DO AMBIENTE

O ambiente da cozinha é fechado, climatizado, iluminação artificial, piso de cerâmica, paredes de


alvenaria, revestida parcialmente com alvenaria, forro de PVC

ANÁLISES QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento e distribuição de alimentos para funcionários e pacientes do hospital.

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheira, auxiliar de cozinha,


inha, açougueiro, confeiteiro, estoquista, auxiliar de serviços gerais da
cozinha, auxiliar de serviços gerais do refeitório, copeira de restaurante, copeira hospitalar,
nutricionista, supervisora e auxiliar administrativo.

c) Etapas do processo operacional:


Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta, tempera, coloca na
panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

Auxiliar de serviços gerais: Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e efetua a
limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no balcão;

Copeira de restaurante: prepara os sucos, organiza os descartáveis,


descartáveis, organiza as mesas e
cadeiras, organiza os pratos e talheres.

Copeira de hospital: Na cozinha monta as quentinhas, prepara os lanches, coloca no


carrinho, transporta e distribui as refeições nos apartamentos onde se encontram os pacientes.
paciente

Nutricionista: verificação do cardápio percápita, acompanha a rotina de produção.

Estoquista: recebe mercadorias do fornecedor, confere as notas, confere o peso, envia para a
área de pré-seleção
seleção e envia para o estoque.

Confeiteiro: prepara e monta as sobremesas;

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INS

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído (Decibelímetro) e


respectivamente e dados do PPRA 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 62,0 dB(A) para cozinheiro e auxiliar de
cozinha; 60,0 dB(A) para o açougueiro; 64,0 dB(A) para o auxiliar de serviços gerais da cozinha;
63,5 dB(A) para a copeira de restaurante; 57,4 dB(A)
dB(A) para a nutricionista, supervisora e auxiliar
administrativo. Os níveis de calor medidos foram: 30,0 IBUTG (cozinheira, auxiliar de cozinha e
confeiteiro); 29,7 IBUTG (açougueiro). O ambiente é climatizado o auxiliar administrativo,
supervisora, nutricionista,
nista, copeira de restaurante, auxiliar de serviços gerais do setor de
lavagem, estoquista.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo
contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de ruído medidos na cozinha varia de 57,4 dB(A) a
64,) dB(A). O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
NR
estabelece o valor dee 26,7 IBUTG para atividade moderada. Os níveis de temperatura medidos
na cozinha foram: 30,0 IBUTG (cozinheiro, confeiteiro e auxiliar de cozinha) e 29,7 IBUTG
(açougueiro). Para as demais funções o ambiente é climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Luvas descartáveis, bota de segurança, sapatos de segurança, mascara descartável, (jaleco)


copeira hospitalar.

b) Medidas de proteção coletiva

Sistema de refrigeração e exaustores.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui se que os colaboradores da cozinha (cozinheiro,
confeiteiro, auxiliar de cozinha e açougueiro) estão expostos a agentes agressivos à saúde
(calor), portanto, faz jus a percepção do adicional de insalubridade de grau médio,
conforme Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15, que representa 20% (vinte por cento) do
salário mínimo nacional. A copeira hospital não tem contato com os pacientes, pois entrega
en
as refeições aos acompanhantes e como se trata de maternidade não há pacientes com
doenças infecto contagiosa, portanto, não faz jus a percepção do adicional de insalubridade.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE: SPA DO COROADO

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

O ambiente da cozinha é fechado, climatizado, iluminação artificial, piso de cerâmica, paredes de


alvenaria, revestida parcialmente com alvenaria, forro de PVC.

ANÁLISES QUALITATIVAS

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento de refeições para os funcionários do SPA.

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheira, auxiliar de cozinha, auxiliar de serviços gerais (lavatório), auxiliar administrativo,


supervisora e auxiliar de serviços gerais (cozinha).

c) Etapas do processo operacional:


Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos
os (corta, tempera, coloca
na panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

Auxiliar de serviços gerais: Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia


p e efetua a
limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no balcão;

Estoquista: recebe mercadorias do fornecedor, confere as notas, confere o peso, envia para a
área de pré-seleção
seleção e envia para o estoque.

Auxiliar administrativo: confere os tickers, confere os cartões de ponto, controla o pedido de


uniformes, controla a permuta de funcionários, etc..

Supervisora: verifica a refeição na cuba, inspeciona e checa a cozinha como um todo;

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído e calor (Decibelímetro e


Termômetro de Globo) e dados do PPRA 2012 / 2013.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 60,9dB (A) para cozinheira e auxiliar de
cozinha hospitalar, 61,0 dB(A) para cozinheira (copa/restaurante, auxiliar de serviços gerais),
57,4 dB(A) para auxiliar administrativo e supervisora (estoque). A temperatura medida na
cozinha foi 31,8 IBUTG (para a cozinheira) e 29,7 IBUTG (para auxiliar de serviços gerais).

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído
ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram:
60,9dB (A) para a cozinheira e auxiliar de cozinha; 61,0 dB(A) para cozinheira (copa/restaurante,
auxiliar de serviços
erviços gerais) e 57,4 dB(A) para auxiliar administrativo e supervisora.
supervisora O Quadro 1
do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
15, estabelece o valor de
26,7 IBUTG para atividade moderada e o níveis de calor medidos na cozinha foram: 31,8 IBUTG
(para a cozinheira) e 29,7 IBUTG (para auxiliar de serviços gerais).

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual


Sapato de segurança, bota de borracha, luvas descartável, máscara descartável e avental de
napa.

b) Medidas de proteção
teção coletiva

Exaustores.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui se que o colaboradores da cozinha (cozinheira e auxiliar
de cozinha) estão expostos a agentes agressivos a saúde (calor), portanto, faz jus a
percepção do adicional de insalubridade de grau médio conforme Quadro 1 do Anexo 3 da
NR 15, que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo nacional.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

19
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE: HOSPITAL JOÃO LÚCIO

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Na cozinha o ambiente é fechado, não climatizado, piso de cerâmica, paredes de alvenaria com
revestimento total de azulejo, forro de gesso, iluminação artificial.
artificial No refeitório o ambiente é
fechado, climatizado, piso de cerâmica, forro de gesso, iluminação natural e artificial. No
panelário o ambiente é fechado, não climatizado, piso de cerâmica, paredes de alvenaria,
iluminação artificial. No açougue o ambiente é fechado,
ado, climatizado, paredes de alvenaria com
revestimento parcial de azulejo, piso de cimento, iluminação artificial. No setor de estoque
seco – gêneros não perecíveis (armazenista) o ambiente é fechado, climatizado, piso de
cimento, paredes de alvenaria, iluminação
i natural e artificial. No setor de recebimento o
ambiente é fechado, não climatizado, piso de cerâmica, paredes de alvenaria com revestimento
total de azulejo, iluminação natural e artificial. Na copa da dieta o ambiente é fechado, não
climatizado,, piso de cerâmica, paredes revestidas totalmente com azulejos, iluminação artificial.

ANÁLISES QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento e distribuição de refeições e lanches para os funcionários, pacientes e


acompanhantes do hospital; levar lanches e refeições aos pacientes; arrumar pratos, talheres e
mesas e fazer limpeza na cozinha; preparação e distribuições
distribuições de dietas para os pacientes,
recebe as mercadorias não perecíveis, confere as notas, as quantidades, pesa, faz inventário,
realiza pedidos conforme cardápio; recebe do estoque os alimento perecíveis (carne, frango,
peixes), faz a pré-preparação
preparação das proteínas
proteínas para a cozinha, lava o chão e os azulejos das
paredes; estoque de alimentos não perecíveis;

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheira, auxiliar de cozinha, cozinheira dietética, auxiliar de serviços gerais de cozinha


(panelário), auxiliar de serviços gerais do refeitório, armazenista, confeiteira, açougueiro, copeira
hospitalar.

d) Etapas do processo operacional:


a) Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta, tempera, coloca
na panela, transporta até o fogão, meche os alimentos),
alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);
20
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

b) Auxiliar de serviços gerais (panelário): Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia
e efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar,
esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca
no balcão;

c) Confeiteira: Prepara e cozinheira tudo o que se refere a lanches e sobremesas; vai ao forno
e permanece mais ou menos dois minutos durante duas vezes ao dia;

d) Cozinheira dietética e auxiliar de cozinha dietética: prepara os alimentos


destinadosexclusivamente aos pacientes;

e) Açougueiro: recebe os alimentos perecíveis (carne, frango, peixes), confere o peso, as


notas, a quantidade, a qualidade e armazena nos frizers; diante do mapa de corte e do cardápio,
descongela, corta, lava, tempera, pesa e envia para a cozinha.

f) Armazenista: recebe as mercadorias não perecíveis, confere as notas, as quantidades,


pesa, faz inventário, realiza pedidos conforme cardápio;
g) Supervisora: verifica a refeição na cuba, inspeciona e checa a cozinha como um todo;
h) Auxiliar de serviços gerais do refeitório: Recebe os pratos do refeitório, transporta
até a pia e efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças
e coloca no balcão;
i) Nutricionista: verificação do cardápio percápita, acompanha a rotina de produção.
j) Copeira de restaurante: prepara o suco, organiza os descartáveis, organiza mesas,
cadeiras e talheres.
k) Saladeira: clora, emerge os ortifruti em água, lava com água corrente,
corrente, coloca nas cubas,
prepara e cozinha tudo que se refere a confeitaria prepara e monta as sobremesas;
l) Auxiliar administrativo: confere os tickers, confere os cartões de ponto, controla o pedido
de uniformes, controla a permuta de funcionários, etc.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído e calor (Decibelímetro e


Termômetro de Globo), análise dos riscos químicos, biológicos e dados do PPRA 2010 / 2012.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

21
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 64,7 dB (A) (cozinheiro, auxiliar de
cozinha, supervisora, nutricionista, cozinheira dietética, copeira hospitalar, confeiteira, auxiliar de
serviços gerais – panelário, copeira de restaurante); 68,9 dB(A) (saladeira); 64,4dB(A)
(açougueiro); 55,6 dB(A) (armazenista); 55,0dB(A) (auxiliar administrativo e nutricionista). Os
níveis de temperatura medidos na cozinha foram: 31,1 IBUTG (para a cozinheira,
cozinheira, auxiliar de
cozinheira e cozinheira dietética). Para o auxiliar de serviços gerais (lavatório) e copeira
hospitalar (na cozinha). Os níveis de calor medidos na cozinha foram: 30,9 IBUTG (cozinheira,
auxiliar de cozinheira); 31,2 IBUTG ( cozinheira dietética) e 28,3 IBUTG (copeira hospitalar).

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB
5dB para 08 horas de trabalho e os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 64,7
dB (A) (cozinheiro, auxiliar de cozinha, supervisora, nutricionista, cozinheira dietética, copeira
hospitalar, confeiteira, auxiliar de serviços gerais – panelário,, copeira de restaurante); 68,9 dB(A)
(saladeira); 64,4dB(A) (açougueiro); 55,6 dB(A) (armazenista); 55,0dB(A) (auxiliar administrativo
e nutricionista). O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-
NR
15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada e o níveis de calor medidos na
cozinha foram: 30,9 IBUTG (para a cozinheira, auxiliar de cozinheira); 31,2 IBUTG (para
cozinheira dietética) e 28,3 IBUTG (para copeira hospitalar). Para os demais colaboradores, o
ambiente é climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual


Sapato de segurança, bota de borracha, luvas descartável, máscara descartável, avental de
napa e jaleco (copeira hospitalar); luva de aço (açougueiro), capa contra frio (japona) para o
(açougueiro e armazenista).

b) Medidas de proteção coletiva

Exaustores. Há um sistema de refrigeração

22
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui que os colaboradores da cozinha (cozinheira, auxiliar
de cozinha e a cozinheira dietética) estão expostos a agentes agressivos a saúde (calor),
portanto, faz jus a percepção do adicional de insalubridade de grau médio, conforme
Quadro 1 do anexo 3 da NR 15, que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo
nacional. A copeira hospitalar que tem como atribuições preparar, montar e entrega aos
pacientes e acompanhantes os lanches e refeições, tem como rotina diária conduzir o carrinho
contendo as refeições,
s, entrega aos acompanhantes dos pacientes com patologias diversas que
se encontram nas macas ao longo dos corredores do hospital, entrega as refeições aos
acompanhantes dos pacientes com diagnósticos variados, deixando na anti sala dos seguintes
setores: sala de observação, UTI, setor de isolamento (pessoas com doenças infecto-
infecto
contagiosa), setor de Pronto Atendimento – P.A. (pacientes com diagnósticos indefinidos) , setor
de reanimação, setor pós-cirúrgico,
cirúrgico, setor de politrauma, setor de observação onde se encontra
crianças acidentadas, área de isolamento, UTI, setor de reanimação, etc. Portanto, as copeiras
hospitalar estão expostas a risco biológico, por isso, faz jus ao adicional de insalubridade de
grau médio conforme Anexo 14 da NR 15, que representa 20%
20% (vinte por cento) do salário
mínimo nacional.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

23
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE – JOÃOZINHO

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Na cozinha o ambiente é fechado, climatizado, piso de cimento, paredes de alvenaria com


revestimento parcial de azulejo, forro de gesso, iluminação artificial.
artificial No refeitório o ambiente é
fechado, climatizado, piso de cerâmica, forro de gesso, iluminação natural e artificial, paredes e
azulejos. No panelário o ambiente é fechado, climatizado, piso de cimento, paredes revestidas
com azulejos, iluminação artificial. No açougue o ambiente é fechado, climatizado, paredes
revestidas com azulejos, piso de cimento, iluminação artificial. No setor de estoque
(armazenista) o ambiente é fechado, climatizados, piso de cimento, paredes revestidas com
azulejos, iluminação natural e artificial
artifici e forro de gesso.

ANÁLISES QUALITATIVA

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento e distribuição de refeições e lanches para os funcionários, pacientes e


acompanhantes do hospital Joãozinho; levar lanches e refeições aos pacientes;
pacientes; arrumar pratos,
talheres e mesas e fazer limpeza na cozinha; recebe as mercadorias não perecíveis, confere as
notas, as quantidades, pesa, faz inventário, realiza pedidos conforme cardápio; recebe os
alimento perecíveis (carne, frango, peixes), confere
confere o peso, as notas, a quantidade, a qualidade
e armazena nos frizers.

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheira, auxiliar de cozinha, cozinheira dietética, auxiliar de serviços gerais de cozinha


(panelário), auxiliar de serviços gerais do refeitório, armazenista, confeiteira, açougueiro,

c) Etapas do processo operacional:

a) Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta, tempera, coloca
na panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
c
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

b) Auxiliar de serviços gerais (panelário): Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia
e efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca
col
no balcão;

24
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

c) Confeiteira: Prepara e cozinheira tudo o que se refere a lanches e sobremesas; vai ao forno
e permanece mais ou menos dois minutos durante duas vezes ao dia;

d) Cozinheira dietética e auxiliar de cozinha dietética: prepara os alimentos


destinadosexclusivamente aos pacientes;

e) Açougueiro: recebe os alimento perecíveis (carne, frango, peixes), confere o peso, as notas,
a quantidade, a qualidade e armazena nos frizers;

f) Armazenista: recebe as mercadorias não perecíveis,


perecíveis, confere as notas, as quantidades,
pesa, faz inventário, realiza pedidos conforme cardápio;
e) Supervisora: verifica a refeição na cuba, inspeciona e checa a cozinha como um todo;
f) Auxiliar de serviços gerais do refeitório: Recebe os pratos do refeitório, transporta
tr até
a pia e efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e
coloca no balcão;
g) Nutricionista: verificação do cardápio percápita, acompanha a rotina de produção.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído e calor (Decibelímetro e


Termômetro de Globo) e dados do PPRA 2012 / 2013.

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 74,5 dB (A) (cozinheiro); 78,9 dB(A)
(auxiliar de cozinha); 69,9 dB(A) (cozinheira dietética e confeiteira); 66,7 dB(A) (auxiliar de
serviços gerais – lavatório; 58,3 dB(A) (copeira hospitala – na cozinha),
nha), 63,8 dB(A) (para o
açougueiro); 66,9 dB(A) (para o armazenista); 58,8 dB(A) (para a copeira de restaurante); 53,8
dB(A) (para a auxiliar administrativa, para ao supervisora e para a nutricionista). 52,7 d(B)A (para
a auxiliar de serviços gerais do refeitório.
refeitório. Os níveis de temperatura medidos na cozinha foram:
31,1 IBUTG (para a cozinheira, auxiliar de cozinheira e cozinheira dietética). Para o auxiliar de
serviços gerais (lavatório) e copeira hospitalar (na cozinha), o ambiente é climatizado.

25
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

b) Fundamentação legal

15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho


O anexo 1 da NR-15,
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de pressão
pressão sonora medidos na cozinha foram: 74,5
dB (A) (cozinheiro); 78,9 dB(A) (auxiliar de cozinha); 69,9 dB(A) (cozinheira dietética e
confeiteira); 66,7 dB(A) (auxiliar de serviços gerais – lavatório; 58,3 dB(A) (copeira hospitala – na
cozinha). O Quadro 1 doo Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
NR
estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada e o níveis de calor medidos na
cozinha foram: 31,1 IBUTG (para a cozinheira, auxiliar de cozinheira e cozinheira dietética).
Para o auxiliar de serviços gerais (lavatório) e copeira hospitalar (na cozinha), o ambiente é
climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual


Sapato de segurança, bota de borracha, luvas descartável, máscara descartável, avental de
napa e jaleco (copeira hospitalar); luva de aço (açougueiro).

b) Medidas de proteção coletiva

Exaustores. Há um sistema de refrigeração mas que não funciona

26
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui se que o colaboradores da cozinha (cozinheira, auxiliar
de cozinha e a cozinheira dietética) estão expostos a agentes agressivos a saúde
s (calor),
portanto, faz jus a percepção do adicional de insalubridade de grau médio conforme
Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15, que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo
nacional. A copeira hospitalar que tem como atribuições preparar, montar e entrega aos
pacientes e acompanhantes os lanches e refeições, tem como rotina diária conduzir o carrinho
contendo as refeições, entrega aos acompanhantes dos pacientes com patologias diversas que
se encontram nas macas ao longo dos corredores do hospital, na recreação onde se encontra
crianças pós operadas, na observação onde se encontra crianças acidentadas, setor do
neonatal, área de isolamento, UTI, setor de reanimação. Por estes corredores são transportado
através de carrinhos por outra empresa terceirizada,
terceirizada, o lixo hospitalar. Portanto, as copeiras
hospitalar estão expostas a agentes agressivos a saúde (risco biológico), por isso, faz jus ao
adicional de insalubridade de grau médio conforme Anexo 14 da NR 15, que representa
20% (vinte por cento) do salário
salá mínimo nacional.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

27
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

UNIDADE - HOSPITAL TROPICAL

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Na cozinha o ambiente é fechado, climatizado, piso de cerâmica, paredes de alvenaria com


revestimento parcial de azulejo, iluminação artificial. Nos refeitórios 1 e 2 o ambiente é fechado,
climatizado, piso de cimento, forro de pvc, iluminação natural e artificial. Na área de lavagem
(panelário) o ambiente é fechado, climatizado, piso de cerâmica, paredes de cerâmica
cerâ
revestidas com azulejos, iluminação artificial e natural. No açougue o ambiente é fechado com
paredes revestida de azulejo, climatizado, piso de cerâmica, iluminação natural e artificial. No
setor de estoque (armazenista) o ambiente é fechado, climatizado, com paredes de alvenaria,
piso de cerâmica, iluminação natural e artificial. No setor de confeitaria o ambiente é fechado,
climatizado, piso de cerâmica, paredes de cerâmica revestidas com azulejos, iluminação artificial
e natural. No setor de nutrição
ição Interal o ambiente é fechado, climatizado, paredes de alvenaria
revestida parcialmente com azulejo, iluminação natural e artificial, forro de pvs.

ANÁLISES QUALITATIVAs

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento e distribuição


distribuição de refeições funcionários, pacientes e acompanhantes do
hospital Tropical (cozinheira e auxiliar de cozinha); preparar, arrumar e levar lanches e refeições
aos pacientes (copeira hospitalar); arrumar pratos, talheres e mesas e fazer limpeza na cozinha
(auxiliar de serviços gerais do refeitório); recebe as mercadorias não perecíveis, confere as
notas, as quantidades, pesa, faz inventário, realiza pedidos conforme cardápio; recebe os
alimento perecíveis (carne, frango, peixes), confere o peso, as notas, a quantidade, a qualidade
e armazena nas câmaras frigoríficas (armazenista).

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheira, auxiliar de cozinha, cozinheira dietética, auxiliar de serviços gerais de cozinha


(panelário), auxiliar de serviços gerais do refeitório,
refeitório, armazenista, confeiteira, açougueiro.

c) Etapas do processo operacional:

Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta, tempera, coloca na
panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

28
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

Auxiliar de serviços gerais (panelário): Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e
efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca
col no
balcão. Não manuseia substancias químicas, pois o processo é mecanizado.

Confeiteira: Prepara e cozinheira tudo o que se refere a lanches e sobremesas; vai ao forno e
permanece mais ou menos dois minutos durante duas vezes ao dia;

Cozinheira dietética
tética e auxiliar de cozinha dietética: prepara os alimentos destinados
exclusivamente aos pacientes;

Açougueiro: recebe os alimentos perecíveis (carne, frango, peixes), confere o peso, as notas, a
quantidade, a qualidade e armazena nas câmaras frigoríficas;
frigorífica

Armazenista: recebe as mercadorias não perecíveis, confere as notas, as quantidades, pesa,


faz inventário, realiza pedidos conforme cardápio;

Supervisora: verifica a refeição na cuba, inspeciona e checa a cozinha como um todo;

Auxiliar de serviços gerais


is do refeitório: Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e
efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no
balcão;

Nutricionista: verificação do cardápio percápita, acompanha a rotina de produção;


produção;

Auxiliar administrativo: confere os tickers, confere os cartões de ponto, controla o pedido de


uniformes, controla a permuta de funcionários, etc..

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído e calor (Decibelímetro e


Termômetro de Globo) e dados do PPRA 2010 / 2012.

29
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 66,1 dB (A) (nutricionista); 63,9 dB(A)
(açougueiro); 69,8 dB(A) (cozinheira dietética, copeira de copeira, copeira hospitalar e
confeiteira); 78,8 dB(A) (cozinheira, auxiliar de cozinha e supervisora); 68,2dB(A) (auxiliar
(a de
serviços gerais – lavatório; 69,3 dB(A) (armazenista, açougueiro supervisor). Os níveis de
temperatura medidos na cozinha foi: 27,4 IBUTG (para a cozinheira, auxiliar de cozinheira e
cozinheira dietética). Para os demais setores da cozinha o ambiente
ambiente é climatizado.

b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 66,1
dB (A) (nutricionista); 63,9 dB(A) (açougueiro); 69,8 dB(A) (cozinheira dietética, copeira de
copeira, copeira hospitalar e confeiteira); 78,8 dB(A) (cozinheira, auxiliar de cozinha e
supervisora);
upervisora); 68,2dB(A) (auxiliar de serviços gerais – lavatório; 69,3 dB(A) (armazenista,
açougueiro supervisor). O Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor)
da NR-15,
15, estabelece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada e o nível
nível de calor medidos
na cozinha foi: 27,4 IBUTG (para a cozinheira, auxiliar de cozinheira e cozinheira dietética). Para
os demais setores da cozinha o ambiente é climatizado.

MEDIDAS DE PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Sapato de segurança,
gurança, bota de borracha, luvas descartável, máscara descartável, avental de
napa e jaleco (copeira hospitalar); luva de aço (açougueiro).

b) Medidas de proteção coletiva

Exaustores. Há um sistema de refrigeração

30
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui que os colaboradores da cozinha (cozinheira, auxiliar
de cozinheira e cozinheira dietética) apesar da temperatura medida 27,4 IBUTG estar um pouco
acima (0,7IBUTG) do limite de tolerância 26,7 IBUTG não faz jus a percepção do adicional de
insalubridade, pois o fogão não fica o dia inteiro ligado. O mesmo é ligado para fazer o café da
manhã, depois é desligado, há um intervalo, em seguida é ligado para fazer
fazer o almoço e depois é
desligado. Ao desligar o fogão o mesmo resfria. A temperatura foi medida com os mesmos
ligados. A copeira hospitalar que tem como atribuições preparar, montar e entrega aos pacientes
e acompanhantes os lanches e refeições, tem como rotina
rotina diária conduzir o carrinho contendo as
refeições, entrega aos pacientes que se encontram no Pronto Atendimento (P.A.) onde a doença
ainda não foi identificada, onde posteriormente constata-se
constata se que a maioria das doenças é:
meningite, tuberculose, hepatite,
hepatite, D.S.T. Entrega também nas áreas de isolamento, aonde chega
à anti sala, bate na porta e entrega ao acompanhante. Às vezes o paciente não está com
acompanhante e as refeições são entregue diretamente aos pacientes. Portanto, as copeiras
hospitalar do Hospital
ospital Tropical estão expostas a agentes agressivos a saúde (risco biológico)
conforme anexo 14 da NR 15. Por isso, faz jus ao adicional de insalubridade de grau
médio, que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo nacional.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

31
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

HOSPITAL DA CRIANÇA DA COMPENSA - CAIC

DESCRIÇÃO DO AMBIENTE

Na cozinha o ambiente é fechado, não climatizado, piso de cerâmica, paredes de alvenaria com
revestimento de azulejo, iluminação natural e artificial. No refeitórios o ambiente é fechado,
climatizado, piso de cerâmica, forro de pvc, iluminação artificial. Na área de lavagem
(panelário) o ambiente é fechado, não climatizado, piso de cerâmica, paredes de alvenaria com
revestimento de azulejo, iluminação natural e artificial. No açougue o ambiente é fechado com
paredes revestida de azulejos, climatizado, piso de cimento, iluminação artificial. No setor de
estoque (armazenista) o ambiente é fechado, não climatizado, com paredes de alvenaria,
alve piso
de cimento, iluminação artificial. No setor de confeitaria o ambiente é fechado, não
climatizado, piso de cimento, paredes de alvenaria revestidas com azulejos, iluminação artificial
e natural. No setor da dieta o ambiente é fechado, não climatizado,
tizado, paredes de alvenaria
revestida com azulejo, iluminação artificial. Na câmara frigorífica o ambiente é fechado,
refrigerado.

ANÁLISES QUALITATIVAS

a) Atividades executadas no local inspecionado:

Preparação, cozimento e distribuição de refeições funcionários,


funcionários, pacientes e acompanhantes do
Hospital da Criança (cozinheira e auxiliar de cozinha); preparar, arrumar e levar lanches e
refeições aos pacientes e acompanhantes (copeira hospitalar); arrumar pratos, talheres e mesas
e fazer limpeza na cozinha (auxiliar de serviços gerais do refeitório); recebe as mercadorias não
perecíveis, confere as notas, as quantidades, pesa, faz inventário, realiza pedidos conforme
cardápio; recebe os alimento perecíveis (carne, frango, peixes), confere o peso, as notas, a
quantidade, a qualidade e armazena nas câmaras frigoríficas (armazenista).

b) Trabalhadores expostos:

Cozinheira, auxiliar de cozinha, cozinheira dietética, auxiliar de serviços gerais de cozinha


(panelário), auxiliar de serviços gerais do refeitório, confeiteira, açougueiro, armazenista,
supervisora, nutricionista, saladeira.

c) Etapas do processo operacional:

32
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

Cozinheira e auxiliar de cozinha: Liga o fogão, prepara os alimentos (corta, tempera, coloca na
panela, transporta até o fogão, meche os alimentos), após ficar pronto coloca nas cubas,
transporta para as rampas do refeitório (balcão térmico);

Auxiliar de serviços gerais (panelário): Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e
efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no
balcão. Não manuseia substancias químicas, pois o processo é mecanizado.

Confeiteira: Prepara e cozinheira tudo o que se refere a lanches e sobremesas; vai ao forno e
permanece mais ou menos dois minutos durante
dura duas vezes ao dia; Saladeira: clora, emerge os
ortifruti em água, lava com água corrente, coloca nas cubas, prepara e cozinha tudo que se
refere a confeitaria prepara e monta as sobremesas.

Cozinheira dietética e auxiliar de cozinha dietética: prepara os alimentos destinados


exclusivamente aos pacientes;

Açougueiro: recebe os alimentos perecíveis (carne, frango, peixes), confere o peso, as notas, a
quantidade, a qualidade e armazena nas câmaras frigoríficas;

Armazenista: recebe as mercadorias não perecíveis


perecíveis e perecíveis, confere as notas, as
quantidades, pesa, faz inventário, realiza pedidos conforme cardápio, armazena na câmara
frigorífica;

Supervisora: verifica a refeição na cuba, inspeciona e checa a cozinha como um todo;

Auxiliar de serviços gerais do refeitório: Recebe os pratos do refeitório, transporta até a pia e
efetua a limpeza, coloca na máquina para esterilizar, posteriormente retira as louças e coloca no
balcão;

Nutricionista: verificação do cardápio percápita, acompanha a rotina de produção;


produção

Auxiliar administrativo: confere os tickers, confere os cartões de ponto, controla o pedido de


uniformes, controla a permuta de funcionários, etc..

Sala da dieta: higienização, preparação de sucos e vitaminas.

ANÁLISE QUANTITATIVA

a) Método utilizado

33
LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

Inspeção visual no local de trabalho, avaliação do nível de ruído e calor (Decibelímetro e


Termômetro de Globo), citação dos riscos biológicos e dados do PPRA 2012 / 2013.
2013

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

a) Fundamentação técnica e científica

Os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram: 54,6dB (A) (nutricionista); 88,5dB(A)
(confeiteira); 64,6dB(A) (copeira hospitalar); 50,6dB(A) (açougueiro), 69,6 dB(A) (auxiliar de
cozinha, supervisora); 69,5 d(B)A (auxiliar de serviços gerais – panelário);
elário); 69,9 d(B)A
(cozinheiro); 54,7 d(B)A (lactarista); 63,1 d(B)A (copeira restaurante); Os níveis de temperatura
medidos na cozinha foram: 27,7 IBUTG (para açougueiro, cozinheira, cozinheira dietética e
auxiliar de cozinheira); 25,0 IBUTG (auxiliar de serviços gerais da cozinha). Para os demais
setores da cozinha o ambiente é climatizado. b) Fundamentação legal

O anexo 1 da NR-15,
15, portaria 3.214 de 08 de junho de 1978 do Ministério do Trabalho
estabelece limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente, regulamentando o nível de
85dB para 08 horas de trabalho e os níveis de pressão sonora medidos na cozinha foram:
54,6dB (A) (nutricionista); 88,5dB(A) (confeiteira); 64,6dB(A) (copeira hospitalar); 50,6dB(A)
(açougueiro), 69,6 dB(A) (auxiliar
(auxiliar de cozinha, supervisora); 69,5 d(B)A (auxiliar de serviços
gerais – panelário); 69,9 d(B)A (cozinheiro); 54,7 d(B)A (lactarista); 63,1 d(B)A (copeira
restaurante). Quadro 1 do Anexo 3 (Limites de Tolerância para Exposição ao Calor) da NR-15,
NR
estabelece
ece o valor de 26,7 IBUTG para atividade moderada e os níveis de temperatura medidos
na cozinha foram: 27,7 IBUTG (para açougueiro, cozinheira, cozinheira dietética e auxiliar de
cozinheira); 25,0 IBUTG (auxiliar de serviços gerais da cozinha).

MEDIDAS DE
E PROTEÇÃO ADOTADAS

a) Medidas de proteção individual

Sapato de segurança, bota de borracha, luvas descartável, máscara descartável, avental de


napa e jaleco (copeira hospitalar); luva de aço (açougueiro).

b) Medidas de proteção coletiva

Exaustores, sistema de refrigeração.

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

CONCLUSÃO

De acordo com a análise e interpretação dos resultados, levando em consideração a


fundamentação técnica e legal, conclui-se
conclui se que os colaboradores da cozinha (açougueiro,
cozinheira, cozinheira dietética e auxiliar de cozinheira) estão expostos a agentes agressivos a
saúde (calor), conforme Quadro 1 do Anexo 3 da NR 15, portanto, faz jus ao adicional de
insalubridade de grau médio que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo
nacional. A copeira hospitalar
spitalar que tem como atribuições preparar, montar e entrega aos
acompanhantes os lanches e refeições, tem como rotina diária conduzir o carrinho contendo as
refeições, entrega aos acompanhantes dos pacientes que se encontram no Pronto Atendimento
(P.A.) onde a doença ainda não foi identificada. Entrega também nas áreas de isolamento,
aonde chega à anti sala, bate na porta e entrega ao acompanhante, entrega na anti sala do setor
de isolamento, no lcatário prepara as mamadas, leva as mamadeiras até as mães,
mãe em seguida
recolhe as mamadeiras, retira o excesso, lava as mesmas e coloca na máquina para esterilizar.
Portanto, as copeiras hospitalar do Hospital da Criança da Compensa estão expostas a agentes
agressivos a saúde (risco biológico), por isso, faz jus ao adicional de insalubridade de grau
médio, que representa 20% (vinte por cento) do salário mínimo nacional conforme anexo
14 da NR 15.

Reginaldo Beserra Alves

Eng. de Seg. do Trabalho

CREA 5.907 – D/PB

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LAUDO TÉCNICO DE INSALUBRIDADE
INS

REFERÊNCIAS

- Anexo 1 e 14 da NR-15
15 do Ministério do Trabalho;

- Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais – PPRA do ano de 2012 / 2013;


2013

- Portaria 3.214/78 - Anexos I e Quadro I do Anexo 3 da NR - 15 (Limites de Tolerância para


Ruídos Contínuo ou Intermitente; e Limites de Tolerância para Exposição ao Calor);

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