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CURSO DE INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE

OCUPACIONAL

Aplicada às Perícias Judiciais

Marcos Domingos da Silva, M.Sc


Higienista Ocupacional Certificado
Presidente da ABHO [2006-2009]
Tecnologista Senior da Fundacentro - SP

MDS 1

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

A RAZÃO DE SER DA INSTRUMENTAÇÃO


⌦Quantificação de Agentes Ambientais
Riscos Físicos, Químicos e Biológicos
⌦Monitorar a exposição ocupacional ou a fonte de
emissão.
Seleção de medidas de controle, do ponto de vista de
engenharia e em termos econômicos.
Atendimento às normas técnicas e legislação.
⌦Acionamento de alarmes e avisos para ações de
emergência.
⌦Evitar interpretações subjetivas

MDS 2

•1
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

História: adicionais de insalubridade e instrumentação


⌦A taxa de insalubridade foi dada pela Lei 185 de 14.01.36,
permitindo até 50% do salário mínimo.
⌦Decreto-lei nº 399 de 30.04.38 regulamentou a Lei 185,
dando às Comissões de Salário-Mínimo a atribuição de fixar
o adicional e
declarou caber ao então Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio definir o quadro das indústrias insalubres, sujeito a
revisão periódica.
⌦Portaria nº SMC-51 de 13.04.39
Estabelece os quadros das indústrias insalubres.
⌦Decreto-lei 2.165 de 01.05.40 (art. 6º)“
Define os percentuais de 40%,20% ou 10%, se máximo,
médio ou mínimo o grau de insalubridade.
(fonte Prof Ivan Alemão – UFF).

MDS 3

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

História: adicionais de insalubridade e instrumentação


⌦DECRETO-LEI N. 5.452 - DE 1 DE MAIO DE 1943
Cria a CLT - Consolidação das Leis do Trabalho
Capítulo V – Trata da Segurança e Higiene no Trabalho
Secção II – Higiene do Trabalho (art 157 –191)
Tratava de iluminação, calor, gases, vapores e “suspensóides”
tóxicos.
Art. 187 – tratava da indústrias insalubres (Portaria SMC 51)
Previa que a INSALUBRIDADE poderia “ser eliminada pelo
tempo limitado da exposição ao tóxico, pela utilização de
processos, métodos ou disposições especiais que neutralizem
ou removam as condições de insalubridade, ou ainda pela
adoção de medidas, gerais ou individuais, capazes de defender
a proteger a saúde do trabalhador”.

MDS 4

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INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

História: adicionais de insalubridade e instrumentação


⌦Insalubridade x Periculosidade
Lei 2573 de 15/08/55 – Cria o adicional de
periculosidade para trabalho com inflamáveis.
⌦Avaliação Ambiental
Portaria 491 de 16/09/65, do Ministério do Trabalho e
Previdência Social, permite a caracterização de
insalubridade através de avaliação qualitativa.
Critérios Qualitativos eram aceitos enquanto os
órgãos competentes em S&HT estiverem
desaparelhados para verificarem os LT’s.
Somente em 1968, mediante a Leis 5438 (3/5/68) e
Decreto Lei 389 (26/12/68), surgiu a nomeação de
engenheiros e médicos para caracterização de
insalubridade e periculosidade.

MDS 5

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CLT – Consolidação das Leis do Trabalho


⌦Capítulo V - DAS ATIVIDADES INSALUBRES OU PERIGOSAS
(Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
⌦Art . 189 - Serão consideradas atividades ou operações
insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou
métodos de trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos
seus efeitos.

MDS 6

•3
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

História: adicionais de insalubridade e instrumentação


⌦Portaria 3214 – 08/06/1978 – Introduz limites de
tolerância e conseqüentemente a avaliação
quantitativa para substâncias químicas,
(aerodispersóides, gases e vapores) e agentes
físicos.
⌦Conservou a avaliação qualitativa para os agentes
que não tinham LT’s (Anexo 13).
⌦Definiu graus de insalubridade: mínimo, médio e
máximo.
⌦NR 9 – 1994 – anula o Anexo 13 ao permitir o uso
de limites de tolerância estrangeiros para agentes
não listados no anexo 11.

MDS 7

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988


Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e
rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
.....
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho,
por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII - adicional de remuneração para as
atividades penosas, insalubres ou perigosas, na
forma da lei;

MDS 8

•4
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Insalubridade & Aposentadoria Especial


⌦Regulamento da Previdência Social
Decreto no. 3.048 de 6 de maio de 1999
e Lei no. 10.666, de 8/maio/2003,
mantiveram a aposentadoria especial
por insalubridade

O BENEFÍCIO DA APOSENTADORIA
ESPECIAL PERPETUA O
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
NENHUMA VANTAGEM
ECONÔMICA DEVERIA ESTIMULAR
O TRABALHO SOB CONDIÇÕES DE
RISCO.
MDS 9

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

No início, avaliação qualitativa


⌦Portaria N. SCM-51, de 13/04/39
Associação do agente químico com a atividade
profissional.
Exemplos: Chumbo, Benzeno, Sílica, Mercúrio, etc
Fundições, fabricação de tintas; soldagem, etc

MDS 10

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INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

HISTÓRICO: Antes e depois de 1978


⌦Portaria 491, 16/09/65:
"Enquanto os órgãos competentes em Segurança e
Higiene do Trabalho do Ministério do Trabalho e
Previdência Social não estiveram aparelhados, em
material e pessoal técnico para a verificação dos
limites de tolerância dos agentes nocivos nos
ambientes de trabalho, admitir-se-á o critério
qualitativo apenas".
⌦ Aparelhados.....2006?

MDS 11

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Avaliação Ambiental

QUALITATIVA
X
QUANTITATIVA

MDS 12

•6
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Avaliação Ambiental

Qualitativa Quantitativa

Pior ? Melhor ? MDS 13

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Quantificação depende de tecnologia...


⌦Bomba de vácuo antiga para amostragem
de agentes químicos
Manual (manivela)
Coleta de AQ em impingers

MDS 14

•7
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Quantificação depende de
tecnologia...
⌦Bomba de vácuo para Amostragem
de agentes químicos
Manual (“pera”)
⌦Método Colorimétrico

MDS 15

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Quantificação depende de
tecnologia...
⌦Primeiras amostragens de
sílica realizadas pela
Fundacentro.
⌦Cidade de Pedreira – SP
(1980)
⌦Amostragem de alta vazão.
⌦Amostragem pontual

MDS 16

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INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

AMOSTRAGEM DE AERODISPERSÓIDES, GASES


E VAPORES

BOMBAS

CALIBRADOR

MDS 17

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

1994 – NR 9 - PPRA
⌦ Permite a adoção dos TLV´s
da ACGIH e LEO´s de outras
agências internacionais. Isso,
na prática, anula o Anexo 13
e a prática de avaliação
qualitativa.

MDS 18

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INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Limites de Exposição Ocupacional


⌦A ACGIH® Lista ± 712 TLV-BEI® 2006
Substancias Químicas: ± 652
Agentes Físicos: ±15
Indicadores Biológicos: ±45
⌦NR 15 – Anexos 1 a 14
Substancias Químicas: ± 157
Agentes Físicos: ± 7
Biológicos: avaliação qualitativa
Alguns indicadores biológicos estão na NR 7.

MDS 19

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL


LT’s da NR 15 (1978) e TLV® da ACGIH® -2006

LEO: TLV-ACGIH x LT-NR 15

LT's AF 7

LT's - AQ 157

TLV - BEI 45

TLV - AF 15

TLV - AQ 652

0 100 200 300 400 500 600 700


No de Agentes Listados

MDS 20

•10
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

NR 15: QUESTÕES CRÍTICAS E URGENTES


⌦Agentes Cancerígenos
⌦Agentes Mutagênicos
⌦Agentes Sensibilizantes
⌦Agentes “Tupiniquins”
Poeira de Madeira
Poeiras Vegetais (soja, cana de açúcar, algodão, etc
Calor

MDS 21

LIMITE DE TOLERÂNCIA - VALOR TETO


CLORETO DE VINILA (Brasil: LT=156 ppm)
(ACGIH: TLV = 1 ppm, sem STEL, A1)

Concentração (ppm)
180
160
CONCENTRAÇÃO
140
120 LT-VALOR TETO
100
C-MP
80
TLV-TWA
60
40
20
0 Tempo (h)
1 2 3 4 5 6 7 8

LIMITE ULTRAPASSADO
MDS 22

•11
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CONCEITOS E DEFINIÇÕES

HIGIENE OCUPACIONAL
IOHA – 2003: “Higiene ocupacional é a disciplina da antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos à saúde nos
ambientes de trabalho, tendo como objetivos a proteção da saúde
e bem estar do trabalhador, além de salvaguardar a comunidade
em geral.”

Definição clássica: “Higiene ocupacional é a ciência e arte


devotada à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle
dos riscos físicos, químicos e biológicos” –

MDS 23

FUNDAMENTOS DA HIGIENE OCUPACIONAL

RISCOS
AMBIENTAIS
•MEDICINA

•HIGIENE
HOMEM

•ERGONOMIA
•SEGURANÇA

CONDIÇÕES DE
TRABALHO RISCOS
OPERACIONAIS MDS 24

•12
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CONCEITOS E DEFINIÇÕES...cont.

LEO - Limites de Exposição Ocupacional


⌦LT – Limites de Tolerância (NR 15)
⌦TLV® - Threshold Limit Values (ACGIH)
⌦PEL – Permissible Exposure Limits (OSHA)
⌦REL - Recommended Exposure Limit (NIOSH)

MDS 25

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

LEO´s - LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL


“ Os LEO´s referem-se às concentrações ou níveis dos agentes
físicos, químicos e biológicos dispersos no ar e representam
condições às quais se acredita que a maioria dos trabalhadores
possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, sem sofrer
efeitos adversos à saúde.” (ACGIH)
Agravantes:
⌦Variação de susceptibilidade individual
⌦Doenças pré-existentes
⌦Hábito de fumar

MDS 26

•13
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

LEO´s - LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL


⌦LEO´s – Média Ponderada (8 h-dia e 40 h sem)
⌦LEO´s – STEL (Curta Duração) – 15 min, não
excedidos por mais de 4 vezes no dia, tendo
intervalo de 1h entre cada exposição.
⌦LEO´s – Valor Teto (“linha de fronteira”) – deve
determinado através de medições instantâneas ou
no máximo de 15 min.
⌦LEO´s – Valor Máximo (NR 15)

MDS 27

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

INSTRUMENTOS DE HIGIENE OCUPACIONAL


⌦Qualidade da Instrumentação
Exatidão (Accuracy)
O grau de aproximação ou acerto de uma medição [X]
em relação a um valor de referência [T] , expresso em
termos de percentagem da seguinte forma: 100 (X-T)/T.
Precisão (Precision)
Normalmente expressa em termos de desvio padrão,
refere-se a variabilidade dos resultados de diferentes
leituras da mesma amostra, nas mesmas condições de
laboratório.

MDS 28

•14
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

⌦Qualidade da Instrumentação
Exatidão

MDS 29

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

⌦Qualidade da Instrumentação
Precisão

MDS 30

•15
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

⌦Qualidade da Instrumentação
Precisão? Exatidão?

MDS 31

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

⌦Qualidade da Instrumentação
Exato, mas impreciso.

MDS 32

•16
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

PADRÕES DE CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS


Rede Brasileira de Calibração - RBC
⌦Primário
⌦Secundário Primário INMETRO

⌦Calibrador
⌦ou Medidor de Campo
Lab de Prest
Secundário de Serviços

Calibrador Usuário
de Campo
MDS 33

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Início

Caracterização
Básica

Avaliação Quantitativa
e Priorização de Risco

Monitoramento
Necessidade de da Exposição
Mais Dados
Interpretação Condições Medidas de
e Relatório Técnico Inaceitáveis Controle

Condições Aceitáveis, mas ... MDS 34

•17
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Exposição
Aceitável

Caracterização Exposição
Início AVALIAÇÃO DA
Básica EXPOSIÇÃO Duvidosa

Exposição
Inaceitável

MDS 35

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Início

OBJETIVOS:
Caracterização
Básica ⌦Definir uma estratégia de avaliação da exposição
ocupacional aos riscos ambientais
MÉTODO
⌦“Strategy of Assessing and Managing
Occupational Exposures” da AIHA.
⌦ PPRA ou algum PCA
PRODUTO
⌦ Redação de um Protocolo de Avaliação da
Exposição Ocupacional aos Riscos Ambientais

MDS 36

•18
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL
CARACTERIZAÇÃO BÁSICA

AVALIAÇÃO
GRUPOS HOMOGÊNEOS
DE EXPOSIÇÃO - GHE

DADA EXPOSIÇÃO
DEFINIÇÃO DO PERFIL
PERFIL DA LIMITES DE
EXPOSIÇÃO
X EXPOSIÇÃO
EXPOSIÇÃO

MDS 37

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL


AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

OBJETIVOS:
GHE
Interpretar as informações disponíveis que
permitam definir os grupos de exposição.
CRITÉRIO
⌦Abordagem Visual/Observacional
⌦Similaridade de agentes ambientais,
tarefas, funções e processo industrial.
⌦Abordagem dos dados de
amostragem.
⌦Monitoramento para definir ou
redefinir os grupos de exposição.
PRODUTO
Lista dos GHE
Cada trabalhador deve estar listado em pelo
menos 1 GHE.
MDS 38

•19
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

Risco Ambiental

GHE PROCESSO DE
PRODUÇÃO
FUNÇÃO

TAREFAS
OU
ATIVIDADES

MDS 39

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

GHE – Grupo Homogêneo de Exposição


⌦Ex. Polidor
Mesmo Risco: Ruído
Mesmo Processo
Funções Semelhantes
Tarefas Similares

MDS 40

•20
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

GHE
OBJETIVOS:
DEFINIÇÃO DO PERFIL Definir o perfil de exposição para cada GHE
DA EXPOSIÇÃO Julgar a aceitabilidade do perfil de exposição.
CRITÉRIO
Perfil da Exposição
LIMITES DE Graduação da Exposição
EXPOSIÇÃO Treinamento e Experiência
Modelos teóricos de exposição
X Dados de medição
PERFIL DA EXPOSIÇÃO
PRODUTO
Perfil da Exposição para cada GHE
Julgamento da aceitabilidade e
incertezas de cada Perfil da Exposição.
MDS 41

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

DEFINIÇÃO DO PERFIL DA EXPOSIÇÃO


Perfil da Exposição representa a variabilidade temporal dos níveis
de exposição para um determinado GHE.

Exposição ao Ruído
92
91
90
89
88
dB - A

87
86
85
84
83
82
81
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Tempo de Exposição (h)
MDS 42

•21
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

PERFIL DA EXPOSIÇÃO
⌦ Priorização de Controle dos Riscos

Risco muito
Elevado
Graduação
dos Risco
Elevado
Efeitos Risco
`a Moderado
Risco
Saúde
Baixo
Risco
Mínimo

Graduação da Exposição
MDS 43

FUNDAMENTOS DA ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM

Número Mínimo de Amostras


⌦6 Amostras, SE...
Distribuição Normal
Coleta Aleatória de Amostras
Data
Período da Jornada
Pessoas

MDS 44

•22
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Exposição
Aceitável
dB-A

AVALIAÇÃO
DA Exposição
LEO´s GHE
EXPOSIÇÃO Duvidosa

Exposição dB-A
Inaceitável

LEO´s GHE

MDS 45

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL

⌦Normas de Procedimento (Ex. NHO´s da Fundacentro)


⌦Métodos Analíticos (NIOSH e OSHA)
⌦Normas da ABNT, ISO, ANSI, etc.
⌦Instruções Normativas, NR´s, Decretos, etc.
⌦PPRA

MDS 46

•23
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

Ilustração do Método NIOSH 2542


MDS 47

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CARACTERIZAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

MDS 48

•24
CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Fundamentos de Acústica
⌦Espectro de Freqüência

Ruído de Máquina

Freqüência [Hz]

MDS 49

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Real Time Analyser.


⌦Estudos de Fontes de Ruído

Medidor de Nível de Pressâo Sonora, com filtro


de terças e oitavas.
⌦Estudos de Fontes
⌦Medição de ruído para impacto ambiental MDS 50

•25
CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Fi Fc Fs
Análise de Freqüências
11 16 22
⌦Bandas de Oitavas 22 31.5 44
Limite Superior [Fs]
44 63 88
Freqüência Central [Fc]
Média Geométrica 88 125 177

Freqüência Inferior [Fi] 177 250 355


⌦Fs = 2 x Fi 355 500 710
⌦Fc = [(Fi)x(Fs)]1/2 710 1k 1420

1420 2k 2840

2840 4k 5680

5680 8k 11360

11360 16 k 22720
Filtro de Oitavas MDS 51

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

MEDIÇÃO DE NÍVEIS DE RUÍDO


⌦DOSE DE RUÍDO [D]
D = C1/T1 + C2/T2 + C3/T3 + .....+ Cn/Tn
Onde:
C - Tempo Real de Exposição a um nível de ruído.
T - Tempo Máximo de Exposição ao
Correspondente Nível de Ruído, de acordo com
a norma adotada.

MDS 52

•26
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL
LEO´s – Limites da Exposição Ocupacional
⌦ Limites de Tolerância para Ruído

dB-A ACGIH FUNDACENTRO NR 15


Fdd= 3 dB Fdd = 3 dB Fdd = 5 dB
80 24 h 25 e 24 min -
85 8 8h 8h
88 4 4h 5h
91 2 2 3 h e 25 min
94 1 1h 2 h e 15 min
97 0.5 0.5 1 h e 15 min
100 15 min 15 min 1h
103 7 min 7 min 35 min
115 28,12 seg 0,46 min 7 min
MDS 53

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Alteração dos Níveis de Audição

•Pré-Exposição (ref.)
•Exposição a 103 dB-A
•Dose=120/35=343%
•Exposição de 2 h
•Audiometria feita
depois de 30 s, 15 min,
5 h e 24.

MDS 54

•27
CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

MEDIÇÃO DE NÍVEIS DE RUÍDO


⌦Para fins de caracterização de risco de surdez ocupacional
MELHOR TÉCNICA: DOSIMETRIA DE RUÍDO
PORQUE....
É de caráter individual.
Acompanha o trabalhador em todo o seu trajeto e
movimentos.
Representa a exposição ocupacional do trabalhador ao ruído,
decorrente de suas tarefas
Representa com fidelidade o tempo de exposição.
O dosímetro faz +/- 2000 leituras por minuto.
Dosímetros novos fazem leituras “holísticas”, integrando,
projetando e plotando dados.

MDS 55

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

MEDIÇÃO DE NÍVEIS DE RUÍDO - DOSIMETRIA


Exemplo para NR 15 - (Fdd = 5 dB)
Lavg - Level Average (Nível Médio Integrado

105
Lavg = 89,08 dB
100 Dose = 176%

95
dB-A

90

85

80
0 2 4 6 8
Tempo de Medição (h)
MDS 56

•28
CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

Equações...cont...
⌦Lavg= Nível Médio Integrado para a NR 15

 % D(q) x 8 
Lavg NR15 = 85 + 16,61 x log   =
 100 x T ( h ) 
 0,08 x % D(q ) 
Lavg NR15 = 85 + 16,61 x log  
 T ( h) 

MDS 57

CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

NHO 01 – Fundacentro
⌦NEN – Nível de Exposição Normalizado
Tempo de Exposição = 8 h (invariável)

T   480 Dose 
NEN = NE + 10 log E  [dB] NE = 10 log  x  + 85 [ dB ]
 480   TE 100 

 480 Dose   T 
NEN = 10 log  x  + 85 + 10 log  E  [ dB ]
 TE 100   480 
 480 Dose   T 
NEN = 85 + 10 log  x  + 10 log  E  [ dB ]
 TE 100   480 
 480   Dose   T 
NEN = 85 + 10 log   + 10 log   + 10 log  E  [ dB ]
 TE   100   480 
 Dose 
NEN = 85 + 10 log   [ dB ]
 100 
MDS 58

•29
CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RUÍDO

DOSE DE RUÍDO [D]


⌦Parâmetros de Medição
Dose de Ruído (%).
Lavg (Level Average) Nível Médio Integrado
(dB-A ou dB-C)
Calculado sobre o tempo de Medição
FDD ou ER = 5 dB
Leq - (Level Equivalent) Nível Equivalente
(dB-A ou dB-C).
Calculado sobre o tempo de Medição
Fdd ou ER = 3 dB ou 5dB
Ltwa - (Time Weighting Average) - Nível Médio Ponderado no
Tempo de 8 h (dB-A ou dB-C).
(dB-A ou dB-C).
Tempo de Cálculo do Ltwa = 8 h
Fdd ou ER = 5 dB
MDS 59

INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CONCLUSÕES
⌦O uso de instrumentos de avaliação é apenas uma parte do
trabalho do higienista.
⌦Toda medição deve ser precedida de um bom trabalho de
caracterização básica.
⌦Os dados das medições não são verdades absolutas,
dependem de julgamento profissional.
⌦Os instrumentos devem receber boa manutenção e
freqüente calibração.
⌦O higienista deve estar atento às inovações tecnológicas
para realizar o seu trabalho com precisão e exatidão.

MDS 60

•30
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

CARACTERIZAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO
CALOR

MDS 61

Exposição Ocupacional ao Calor

Se há desequilíbrio, há
problemas!
⌦A temperatura do
núcleo do corpo deve
permanecer estável.
370 C +/- 10 C
⌦O organismo humano
fará todo o esforço
possível para garantir
esse equilibrio térmico.
Perdendo calor através
da sudorese ou
Tremendo (“vibrando”)
para ganhar calor.

MDS 62

•31
Exposição Ocupacional ao Calor

EFEITOS À SAÚDE CAUSADOS PELO CALOR EXCESSIVO


⌦Choque Térmico: falha do sistema regulatório de
temperatura
Sintomas: Convulsões, Delírios, Alucinação e risco de
coma. A pele fica quente, seca e avermelhada. A
temperatura do núcleo do corpo passa de 40.5 oC.
⌦Exaustão Térmica: perda excessiva de líquidos e sais
Extrema fraqueza, fadiga, náuseas, dor de cabeça,
vômitos e inconsciência. A pele se mostra fria e úmida,
enquanto a temperatura do corpo fica um pouco elevada.
Problemas se agravam com perda diária de líquido acima
1.5% do peso total do corpo.
⌦Sincope Térmica: Colapso ou desmaio súbito
Excessivo esforço do sistema circulatório causa tonturas,
dor de cabeça, pele úmida. Há deficiência de oxigenação
no cérebro decorrente da concentração de sangue nos
músculos. MDS 63

Exposição Ocupacional ao Calor

EFEITOS À SAÚDE CAUSADOS


PELO CALOR EXCESSIVO
⌦Câimbras
Normalmente ocorre entre
trabalhadores não
aclimatizados
⌦Redução da capacidade funcional
das glândulas sudoríparas
Param de produzir suor
⌦Erupções na pele
⌦Desmaios
Após longo tempo em pé, o
Fontes: NIOSH, Bruel & Kjaer e
sangue não é bombeado Patologia do Trabalho (Dr. René
adequadamente para o cérebro Mendes)

MDS 64

•32
Exposição Ocupacional ao Calor

Equilíbrio Homeotérmico: |S| = M ±C ±R -E


Se |S|
= 0,
⌦Então: 0 = M ±C ±R -E ou

M = ±C ±R + E
⌦+ ou – C representa ganhar (-) ou perder
(+) calor por condução-Convecção.
⌦+ ou – R representa ganhar (-) ou perder
(+) calor por radiação (infravermelho)
⌦+ E significa perda de calor por suor.
MDS 65

Exposição Ocupacional ao Calor

Fatores que Interferem na Sobrecarga Térmica

FATORES DE SOBRECARGA TÉRMICA

Temperatura do Ar Calor Radiante


FATORES DE
Umidade do Ar CONFORTO
TÉRMICO Taxa Metabólica
Velocidade do Ar

MDS 66

•33
Exposição Ocupacional ao Calor

Fatores Específicos da Sobrecarga Térmica


⌦Taxa Metabólica
⌦Calor Radiante
Taxa Metabólica – Exemplos

Taxas de Metabolismo Kcal/h

- Sentado em Repouso 100

- De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com 150


os braços

- Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar 300

- Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos 440


(ex. remoção com pá)

MDS 67

Exposição Ocupacional ao Calor

Calor Radiante
⌦Ondas Eletromagnéticas
⌦A maior parte do calor solar é causado por ondas
de radiação infravermelho.

MDS 68

•34
Exposição Ocupacional ao Calor

Legislação Brasileira, Limites de Exposição, e Insalubridade


⌦Portaria 3214 – NR 15 – Anexo 3 e NR 17
⌦Índices de Avaliação
IBUTG - Índice de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo
1 - Em Ambiente Sem Carga Solar:
IBUTG = 0.7 Tbn + 0.3 Tg

2 - Em Ambiente Com Carga Solar:


IBUTG= 0.7Tbn + 0.2Tg + 0.1Tbs

Onde:
-Tbn - Temperatura de Bulbo Úmido natural
-Tg - Temperatura de Globo
-Tbs - Temperatura de Bulbo Seco

MDS 69

Exposição Ocupacional ao Calor

Instrumentos de Medição

MDS 70

•35
Exposição Ocupacional ao Calor
IBUTG – Quadro I- Mesmo IBUTG para trabalho e descanso

Tempo de Trabalho & Tempo de TIPO DE ATIVIDADE


Descanso
Tempo de Descanso LEVE MODERADA PESADA

Trabalho Contínuo até 30 °C até 26.7 °C até 25.0 °C

45 minutos de trabalho 30.1 a 26.8 a 28.0°C 25.1 a 25.9°C


15 minutos de descanso 30.6°C

30 minutos de trabalho 30.7 a 28.1 a 29.4°C 26.0 a 27.9°C


30 minutos de descanso 31.4°C

15 minutos de trabalho 31.5 a 29.5 a 31.1°C 28.0 a 30.0°C


45 minutos de descanso 32.2°C

Não é permitido o trabalho, sem Acima Acima Acima de


adoção de medidas adequadas de de 32.2°C de 31.1°C 30.0°C
controle

MDS 71

Exposição Ocupacional ao Calor M

IBUTG – Quadro II – Trabalho em um local, descanso em outro.

OBS.:
M (Kcal/h) IBUTG

175 30.5 °C M =(MtxTt + MdxTd)/60


200 30.0 °C
IBUTG =(IBUTGtxTt+IBUTGdxTd)/60
250 28.5 °C Onde: Mt - Taxa Metabólica do Trabalho

300 27.5 °C Tt - Tempo de Exposição Trabalhando

350 26.5 °C Md - Taxa Metabólica de Descanso

400 26.0 °C Td - Tempo de Descanso

450 25.5 °C IBUTGt- do local de trabalho

500 25.0 °C IBUTGd - do local de descanso

Nota: Descanso pode ser tanto um período de repouso ou um trabalho leve em local afastado das
fontes de calor.
MDS 72

•36
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AOS


AERODISPERSÓIDES

MDS 73

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

AERODISPERSÓIDES: Definição

Dispersão de partículas sólidas ou líquidas formadas


por condensação ou ruptura mecânica, de tamanho
reduzido que podem ser mantidas em suspensão no
ar por longo tempo.

MDS 74

•37
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

AERODISPERSÓIDES

SÓLIDO LÍQUIDO

POEIRA FUMOS NÉVOAS NEBLINAS


(Ruptura Mecânica) (Condensação de Vapor) (Ruptura Mecânica) (Condensação de Vapor)
Diâmetro > 0.5um Diâmetro < 0.5 um Diâmetro 2 a 50 um Diâmetro > 1 um

POEIRAS VEGETAIS
Contendo Microorganismos
Bagaço; Algodão; Cereais

MDS 75

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

FONTES GERADORAS
⌦Indústrias de Cerâmicas,
pedreiras

MDS 76

•38
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

⌦Silos de armazenamento
de cereais.
Material Particulado
contendo endotoxinas

MDS 77

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

INALAÇÃO DAS Vias aéreas partículas


superiores < 100 µm
PARTÍCULAS
⌦ Vias aéreas
superiores (boca, nariz, Caixa partículas
garganta) torácica < 25 µm

⌦ Região Torácica
(traqueobronquial)
⌦ Região Alveolar Região de partículas
troca de gases
(trocas de gases) < 10 µm

MDS 78

•39
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

ESTRUTURAS DOENÇAS RELACIONADAS


REGIÃO ANATÔMICAS

Vias Aéreas Nariz Irritação do septo nasal,


Superiores Boca
Nasofaringe da faringe e da laringe
Orofaringe Câncer de faringe e laringe
Laringofaringe
Laringe

Região Traquéia Bronco constrição


Brônquios
Traqueobronquial Bronquíolos Bronquite crônica
(bronquíolos terminais) Câncer bronquial

Bronquíolos respiratórios Enfisema


Região de Dutos alveolares Alveolite
Troca de Gases Sacos alveolares
Alvéolos Câncer pulmonar

MDS 79

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

CRITÉRIO DE SELEÇÃO DE PARTÍCULAS DA ACGIH


⌦Fração de Massa Inálavel, Torácica e Repirável em função
do tamanho aerodinâmico das partículas.
Φ Inalável Φ Torácica Φ Respirável
(µm) (%) (µm) (%) (µm) (%)
<1 100 <1 100 <1 100
1 97 2 94 1 97
2 94 4 89 2 91
5 87 6 80,5 3 74
10 77 8 67 4 50
20 65 10 50 5 30
30 58 14 23 6 17
40 54,5 16 15 7 9
50 52,5 20 6 8 5
100 50 25 2 10 1

MDS 80

•40
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

Limite de Exposição Ocupacional [LEO]


⌦Sílica Livre Cristalizada (SiO2)
⌦Portaria 3214 – NR 15 – Anexo 12
LT – Limite de Tolerância Tipo de Amostragem Técnica Analítica
8,0
LT mg/m 3 Poeira Respirável Gravimetria
% quartzo + 2
24
LT mg/m 3 Poeira Total Gravimetria
% quartzo + 3

MDS 81

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

Limite de Exposição Ocupacional [LEO]


⌦ACGIH (TLV) – 2006 0,025 mg/m3

Sílica Cristalina - α-Quartzo

[CAS 14808-60-7; 1317-95-9]

Cristobalita [14464-46-1]

MDS 82

•41
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

Limite de Exposição Ocupacional [LEO]


⌦Poeira Total (Poeira Inaláveis)
Não existe poeira inerte, incômoda ou “atóxica”.
Todo tipo de material particulado pode causar problema à saúde,
dependendo da concentração no ar e tempo de exposição.
⌦PNEOM – Partículas Não Especificadas de Outra Maneira (2003)
Não têm TLV´s aplicáveis (não listadas especificamente)
Sejam insolúveis ou de baixa solubilidade em água.
Apresentem baixa toxicidade
TLV < 3.0 mg/m3 para partículas respiráveis.
TLV 10 mg/m3 para partículas inaláveis
Até o estabelecimento de TLV´s específicos.

MDS 83

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

COMO QUANTIFICAR O RISCO À SAÚDE?

⌦Normas de Procedimento (Ex. NHO´s da Fundacentro)


⌦Métodos Analíticos (NIOSH e OSHA)
http://www.cdc.gov/niosh/nmam/
http://www.osha.gov/dts/sltc/methods/toc.html
⌦Instruções Normativas, NR´s, Decretos, etc.
⌦PPRA

MDS 84

•42
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

Métodos Analíticos

MÉTODO NIOSH # 7300 PARA METAIS

MDS 85

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

Métodos Analíticos: Instruções para amostragem e análise

MDS 86

•43
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

INSTRUMENTAÇÃO DE AMOSTRAGEM

K7 e Filtro CICLONE

Bomba de Amostragem Pessoal


MDS 87

Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

INSTRUMENTOS DE CALIBRAÇÃO

MDS 88

•44
Exposição Ocupacional aos Aerodispersóides

INSTRUMENTAÇÃO DE AMOSTRAGEM
⌦Filtros e Cassetes

entrada de ar

FLUXO de AR
anel central
filtro
suporte do filtro

saída de ar

MDS 89

Exposição Ocupacional
aos Aerodispersóides

INSTRUMENTAÇÃO DE AMOSTRAGEM
⌦Dispositivos Selecionadores de Partículas

MDS 90

•45
INSTRUMENTAÇÃO DE HIGIENE OCUPACIONAL

OBRIGADO

011 – 3672 8578 –


Marcos_domingos@terra.com.br

MDS 91

•46

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