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EXMO. (A) SR. (A) DR.

(A) JUIZ (A) DA Xª VARA DO TRABALHO DE


XX

PROCESSO: XX

RECLAMANTE: XX

RECLAMADA: XX

OBJETIVO: LAUDO DE INSALUBRIDADE.

NOME DO ENGENHEIRO, Engenheiro de Segurança do


Trabalho com registro no CREA sob o n. º XX, Perito do Juízo nomeado por
V. Exa. Compromissada nos autos do processo em referência, tendo
efetuado a diligência e análises necessárias ao cumprimento da designação
que lhe foi conferida, vem respeitosamente apresentar seu LAUDO
TÉCNICO PERICIAL para que sirva aos fins devidos.

Com objetivo de avaliar existência, ou não, de condições


de INSALUBRIDADE nas atividades exercidas pelo Reclamante, a serviço
da Reclamada, com base nos termos da Legislação Trabalhista Vigente:
Seção XIII (Das atividades Insalubres e Perigosas) da Lei 6.514/77; NR 15
(Atividades e Operações Insalubres), de acordo com Portaria 3214/78 do
Ministério do Trabalho em seus anexos.
Sumário

1. INTRODUÇÃO .....................................................................................2
2. DA VISTORIA .....................................................................................3
3. ALEGAÇÃO DAS PARTES .....................................................................3
4. REGISTRO FOTOGRÁFICO...................................................................5
5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................7
6. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA ...........................................9
7. ASPECTOS LEGAIS QUANTO ALEGADA INSALUBRIDADE NR 15 ..........9
a) Quanto ao ruído (NR-15 – Anexos 1 e 2) .......................................... 12
b) Quanto ao calor (NR-15 – Anexo 3) ................................................. 15
c) Quanto à iluminação (NR-15 – Anexo 4) .......................................... 16
d) Quanto a radiações ionizantes (NR-15 – Anexo 5) ........................... 16
e) Quanto a condições hiperbáricas (NR-15 – Anexo 6) ....................... 17
f) Quanto a condições não ionizantes (NR-15 – Anexo 7) .................... 18
g) Quanto a vibrações (NR-15 – Anexo 8) ............................................ 18
h) Quanto ao frio (NR-15 – Anexo 9) .................................................... 18
i) Quanto à umidade (NR-15 – Anexo 10) ............................................ 19
j) Quanto agentes químicos (NR-15 – Anexo 11, 12 e 13) cuja
insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local
de trabalho. ........................................................................................... 19
k) Quanto aos agentes biológicos (NR-15 – Anexo 14) ........................ 21
8. QUESITOS RECLAMADA .................................................................... 21
9. CONCLUSÃO ..................................................................................... 25
10. RESUMO BIBLIOGRÁFICO................................................................. 26
11. DOS HONORÁRIOS PERICIAIS ......................................................... 27

1
1. INTRODUÇÃO

1.1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA PERÍCIA TÉCNICA NA JUSTIÇA:

O § 2° do Art. 195 da CLT estabelece, quando a


insalubridade ou periculosidade for arguida perante a Justiça, que o juiz
nomeará perito habilitado (engenheiro do trabalho ou médico do trabalho)
e, onde não houver, requisitará a perícia ao órgão competente do MTE.

A perícia, neste caso, é regida pela lei processual


trabalhista e subsidiariamente pelo Código do Processo Civil (Art. 8º da CLT,
parágrafo único).

O Art. 464 do Código de Processo Civil da Lei 13.105, de


16/03/2015, estabelece que a perícia será realizada por perito único
designado pelo juiz, que fixara o prazo de entrega do laudo. § 4o O juiz
poderá autorizar o pagamento de até cinquenta por cento dos honorários
arbitrados a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o
remanescente ser pago apenas ao final, depois de entregue o laudo e
prestados todos os esclarecimentos necessários.

Art. 466. O perito cumprirá escrupulosamente o encargo


que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso.

Art. 473 § 3o Para o desempenho de sua função, o perito


e os assistentes técnicos podem valer-se de todos os meios necessários,
ouvindo testemunhas, obtendo informações, solicitando documentos que
estejam em poder da parte, de terceiros ou em repartições públicas, bem
como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos, fotografias
ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da perícia.

2
2. DA VISTORIA

Local da Perícia: XX

Data e Horário: XX

3. ALEGAÇÃO DAS PARTES

3.1 RESUMO DA PETIÇÃO INICIAL

O reclamante durante o contrato de trabalho laborava


com produtos químicos nocivos à saúde, manuseando produtos químicos,
tais como: desengraxante, solvente, thinner, álcool, PR41 e sob ruído
excessivo, sem qualquer tipo de Equipamento de Proteção Individual (EPI),
entretanto a reclamante não recebeu nenhum provento a título de Adicional
de Insalubridade (...).

3.2 RESUMO DA CONTESTAÇÃO

Apesar da inexistência de qualquer das condições


alegadas, ainda assim a reclamada fornecia os equipamentos de proteção
individual aos seus empregados, inclusive, para o reclamante, conforme
recibos em anexo.

Assim, se havia qualquer exposição, a utilização dos EPI’s


elidia eventual risco.

3
Além disso, importante ressaltar que o uso dos EPI’s era
obrigatório, e fiscalizado pelo técnico de segurança da empresa, sendo que
a ausência de EPI’s gerava punições (...).

3.3 PESSOAS PRESENTES DA DILIGÊNCIA PERICIAL

✓ XX

3.4 ATIVIDADES E GRAU DE RISCO DA RECLAMADA

✓ XX

3.5 DO CARGO E REGIME DE TRABALHO

O Reclamante permaneceu laborando na Reclamada,


conforme segue:

Cargo: Auxiliar de Produção;

Admissão: 16/12/2012.

Demissão: 12/03/2016.

Horário de trabalho: Das 6:00h às 14:00h de segunda


a sexta feira e sábados das 6:00h às 13:00h, com 30 minutos de intervalo
para refeição e descanso.

4
3.6 CARACTERÍSTICAS DO LOCAL DE TRABALHO

O Reclamante desempenhava as suas atividades no Setor


de Acabamento, com as seguintes características:

Área do Setor: 3.000 m2.

Edificação: Galpão de alvenaria.

Pé-direito: em média 8 metros.

Iluminação: artificial por meio de lâmpadas


fluorescentes e natural através de telhas translúcidas e natural através de
porta e sheds.

Ventilação: natural por meio de Sheds e aberturas nas


portas.

Piso: Cimentado liso com pintura epóxi.

Cobertura: Telha de zinco com estrutura metálica.

4. REGISTRO FOTOGRÁFICO

5
Foto 1 e 2 – Setor - Inspeção do pneu primeiro controle após vulcanização, remoção de
rebarbas com espátula e agulha para furar bolhas; Visualização flanco e uso de solvente
(nafta) em almotolia para apagar marcações em média 5 pneus por dia, produção de 40 a
60 pneus por turno.

3 – Setor Acabamento – Realização de pintura piso e limpeza de máquinas por


toda empresa.

4.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO RECLAMANTE

Como Auxiliar de Produção até 06/05/2015, o autor


realizava atividade de pintura de faixas dentre outras “por toda empresa”,
conforme detalhamento:

✓ Realizava pintura de faixas no piso com tinta à base


de solvente uma vez por semana, aplicada com pincel e rolo;

✓ O Reclamante realizava a limpeza de até três


máquinas por dia, para tanto utilizava solvente e desengraxante com auxílio
de escova.

Após período em 01/09/2015 passou a exercer a função


de Acabador Controlador até sua saída, conforme detalhamento:

✓ Inspeção do pneu primeiro controle após


vulcanização, remoção de rebarbas com espátula e agulha para furar
bolhas;

✓ Visualização flanco e uso de solvente (nafta) em


almotolia para apagar marcações em média 5 pneus por dia, produção de
40 a 60 pneus por turno.

6
5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora


– NR 6, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.

O programa para seleção dos EPI tem início com a


Avaliação dos Riscos e posterior seleção dos EPI. A empresa tem a
responsabilidade de avaliar os postos de trabalho para determinar a
natureza dos riscos que possam existir e atribuir EPI adequados.

6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional


competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e


conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados


livros, fichas ou sistema eletrônico. (Inserida pela Portaria SIT n. º
107, de 25 de agosto de 2009) 6.7 Responsabilidades do trabalhador.
(Alterado pela Portaria SIT n. º 194, de 07 de dezembro de 2010).

6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

7
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso;

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

6.11.2. Cabe ao órgão regional do MTE:

a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade do EPI;

b) recolher amostras de EPI;

c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo


descumprimento desta NR. 6.12 e Subitens (Revogados pela Portaria
SIT n. º 125, de 12 de novembro de 2009).

Resumo referência definições – Item 6.1.

Entende-se como EPI o equipamento que possua


Certificado de Aprovação aprovado pelo MTE, de uso pessoal e
intransferível, e que tenha por finalidade proteger ou atenuar lesões
provenientes dos agentes no ambiente de trabalho. Destaca-se que EPI
pode ser utilizado para atividades rotineiras, não-rotineiras e de
emergência.

Resumo referência fornecimento – Item 6.3.

A identificação dos EPI adequados para cada


atividade/função e o estabelecimento de um sistema disciplinar que obrigue
sua utilização é de responsabilidade da empresa, o que envolve:

✓ Proporcionar EPI adequado e mantê-los disponíveis para os


trabalhadores;

✓ Treinamento;

✓ Atribuição de EPI adequados às funções desempenhadas;

✓ Garantir que os EPI necessários sejam utilizados pelos


trabalhadores;

✓ Dentre outros.

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5.1 COMPROVAÇÃO DE ENTREGA DE EPI

Consta nos autos a comprovação de entrega dos


seguintes EPI’s:

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL / C.A. 2012 2013 2014 2015 2016

Sapato CBA / 4643 2 - - - -

Protetor auricular / 11882 1 4 - 3 -

Luva nitrílica / 10005 2 25 10 5 3

Máscara / 9356 - 8 6 2 1

Luva vaqueta / 3983 - 8 13 1 2

Óculos de proteção / - 4 3 1 1

Luva fio de aço - - 2 - 1

Mangote / 20447 - 2 - 1 -

Luva mesclada - 1 - - -

Luva de raspa - - 1 - -

6. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA

Existências de sistema de exaustão, equipamentos de


combate a incêndio, sinalização de segurança.

7. ASPECTOS LEGAIS QUANTO ALEGADA INSALUBRIDADE NR 15

O conceito legal da insalubridade está nos artigos 189 e


190 da CLT:

9
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres
aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade
do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades


e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de
caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes
agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do
empregado a esses agentes.

Em consequência, o requisito básico para ensejar o


adicional de insalubridade é trabalhar, permanentemente ou com
habitualidade, exercendo atividades ou operações que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham o trabalhador a agentes
nocivos à saúde acima dos limites de tolerância fixados.

A insalubridade se dá, ainda, em razão da natureza e da


intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Por fim, também contempla a presença de insalubridade


quando há realização de atividades sob as condições mencionadas nos
anexos 6, 13 e 14 da NR-15 ou quando são realizadas aquelas atividades,
comprovadas em inspeção no local de trabalho, constantes dos anexos 7,
8, 9 e 10 da NR-15.

Assim, tem-se que a possível caracterização da


insalubridade ocorrerá somente se o agente estiver inserido nas restritas
disposições da NR-15, não se podendo estender a interpretação dessa
norma.

Ainda, como exposto no subitem 4.5 da NR-15, em caso


de existência de condições de trabalho insalubres, a neutralização ou
eliminação deverá ocorrer com a adoção de medidas de ordem geral que
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e / ou
com a utilização de equipamentos de proteção individual.

10
GRAUS DE INSALUBRIDADE

Anexo Atividades ou operações que exponham o trabalhador a %

1 Níveis de ruído contínuo ou intermitente superiores aos LT fixados no Quadro constante 20


do Anexo 1 e no item 6 do mesmo Anexo
2 Níveis de ruído de impacto superiores aos LT fixados nos itens 2 e 3 do Anexo 2 20

3 Exposição ao calor com valores de IBUTG superiores ao LT fixados nos Quadros 1 e 2 20

4 Revogado pela Portaria 3.751, de 23/11/90 -

5 Níveis de radiações ionizantes com radioatividade superiores aos LT fixados neste Anexo 40

6 Trabalhos sob condições hiperbáricas 40

7 Radiações não-ionizantes consideradas insalubres, em decorrência de inspeção realizada 20


no local de trabalho
8 Vibrações consideradas insalubres, em decorrência de inspeção realizada no local de 20
trabalho
9 Frio considerado insalubre, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho 20

10 Umidade considerada insalubre, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho 20

11 Agentes químicos cujas concentrações sejam superiores aos LT fixados no Quadro 1 10, 20
ou 40
12 Poeiras minerais cujas concentrações sejam superiores aos LT fixados neste Anexo 40

13 Atividades ou operações envolvendo agentes químicos, considerados insalubres, em 10, 20


decorrências de inspeção realizada no local de trabalho ou 40
14 Agentes biológicos 20 ou
40

7.1 DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

Para a análise e obtenção dos resultados, foram


empregadas como metodologia as descritas na NR 15 e seus anexos.

7.2 RESUMO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES E EXPOSIÇÃO AOS


AGENTES INSALUBRES

Agente Anexo NR Grau de


Resultado
Avaliado 15 Insalubridade
01 Caracterizada condição 20%
Ruído Contínuo ou Intermitente
de insalubridade

11
Ruído Impacto 02 Não houve exposição. ..
Calor 03 Não houve exposição. ..
Iluminação Revogado --- ..
Radiações Ionizantes 05 Não houve exposição. ..
Condições hiperbáricas 06 Não houve exposição. ..
Radiações Não Ionizantes 07 Não houve exposição. ..
Vibrações 08 Não houve exposição. ..
Frio 09 Não houve exposição. ..
Umidade 10 Não houve exposição. ..
Agentes químicos com limites de
11 Não houve exposição. ..
tolerância
Poeiras Minerais 12 Não houve exposição. ..
Agentes químicos sem limites de 13
Não houve exposição. ..
tolerância
Biológicos 14 Não houve exposição. ..

7.3 ANÁLISE DOS ANEXOS QUANTO INSALUBRIDADE

a) Quanto ao ruído (NR-15 – Anexos 1 e 2)

Para fins de NR 15, Anexos 1 e 2, o ruído industrial, de


interesse para a higiene ocupacional, possui duas classificações básicas:
ruído contínuo (ou intermitente) e ruído de impacto.

Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os


fins de aplicação de Limites de Tolerância, o ruído que não seja ruído de
impacto.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser


medidos em decibéis (dB) com instrumento de nível de pressão sonora
operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta
(SLOW). As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem


exceder os limites de tolerância fixados no Quadro deste anexo.

12
Para os valores encontrados de nível de ruído
intermediário será considerada a máxima exposição diária permissível
relativa ao nível imediatamente mais elevado.

Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115


dB (A) para indivíduos que não estejam adequadamente protegidos.

Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais


períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados
os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:

C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn
T1 T2 T3 Tn

Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de


tolerância.

Na equação acima, Cn indica o tempo total que o


trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a
máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste
Anexo.

As atividades ou operações que exponham os


trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115
dB (A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

TABELA DOS LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA


RUÍDO CONTINUO OU INTERMITENTE

Nível de Ruído – dB(A) Máx. Exposição Diária Permissível


85 08 horas
86 07 horas
87 06 horas
88 05 horas
89 04 horas e 30 minutos
90 04 horas
91 03 horas e 30 minutos
92 03 horas

13
93 02 horas e 40 minutos
94 02 horas e 15 minutos
95 02 horas
96 01 hora e 45 minutos
98 01 hora e 15 minutos
100 01 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos

O nível de ruído foi medido em dB (A) decibéis, com o


instrumento operando no circuito de resposta lenta "SLOW", escala "A",
com leitura próxima ao ouvido do trabalhador em posição de trabalho
considerado o ruído preponderante, com utilização de audiodosímetro da
marca Chrompack, modelo SmartdB, operando no circuito de compensação
“A” e circuito de resposta lenta (slow). O valor encontrado foi:

NÍVEL DE PRESSÃO SONORA AVALIADO

86,0 dB (A)

14
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA EXTRAÍDO PPP

90,7 dB (A) durante o pacto laboral na Reclamada

De acordo com análise, o nível de ruído ao qual o


reclamante esteve exposto está acima dos limites legalmente
estabelecidos, em condição de insalubridade. A Reclamada não
comprovou de forma efetiva a entrega dos protetores auriculares
durante todo pacto laboral do Reclamante.

b) Quanto ao calor (NR-15 – Anexo 3)

A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice


de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações
que se seguem:

Ambientes internos ou externos sem carga solar:

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg - onde:

tbn = temperatura de bulbo úmido natural

tg = temperatura de globo

tbs = temperatura de bulbo seco.

Nos ambientes analisados, foi utilizado o medidor Heat


Stress CHROMPACK modelo NET TEMP.

IBUTG = 23,2
30 min. trabalho 30 min. descanso.

15
Os limites de tolerância para exposição ao calor, em
regime de trabalho intermitente com descanso no próprio local de prestação
de serviços, são:

REGIME DE TRABALHO INTERMITENTE TIPO DE ATIVIDADE


COM DESCANSO NO PRÓPRIO LOCAL
DE TRABALHO (POR HORA)
Leve Moderada Pesada

Trabalho contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0

45 minutos de trabalho 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9


15 minutos de descanso

30 minutos de trabalho 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9


30 minutos de descanso

15 minutos de trabalho 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0


45 minutos de descanso

Não é permitido o trabalho sem a adoção Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0
de medidas adequadas de controle.

De acordo com avaliação, o nível de calor encontra-


se abaixo do limite de tolerância estabelecido, não caracterizando
condição de insalubridade de acordo com este anexo

c) Quanto à iluminação (NR-15 – Anexo 4)

Este agente não é mais considerado insalubre.

d) Quanto a radiações ionizantes (NR-15 – Anexo 5)

16
Entende-se por radiação ionizante o agente físico, sob a
forma de energia, que se transmite pelo espaço através de ondas
eletromagnéticas, ou que apresenta comportamento corpuscular, e, ao
atingir um átomo, tem a propriedade se o subdividir em duas partes
eletricamente carregadas, chamadas de par iônico. Existem quatro
modalidades de radiações ionizantes consideradas para fins de
insalubridade. Partículas Alfa (emissão de núcleos de hélio. Exemplo:
amerício 241 e plutônio 239); Partículas Beta (emissão de elétrons.
Exemplo: criptônio 85 e estrôncio 90); Raios Gama (emissão de energia
sem substrato material, de origem eletromagnética); Raios X (emissão de
radiações de ondas eletromagnéticas).

O Reclamante não se expunha a radiação ionizante,


não caracterizando condição de insalubridade de acordo com este
anexo.

e) Quanto a condições hiperbáricas (NR-15 – Anexo 6)

Trabalhos sob pressão hiperbárica são aqueles nos quais


os trabalhadores se expõem a valores pressóricos superiores à pressão
atmosférica. Este Anexo trata dos trabalhos sob ar comprimido e dos
trabalhos submersos.

O Reclamante não se expunha a condições


hiperbáricas, não caracterizando condição de insalubridade de
acordo com este anexo.

17
f) Quanto a condições não ionizantes (NR-15 – Anexo 7)

Radiação não ionizante é definida como um agente físico,


sob a forma de energia eletromagnética que, ao atingir um átomo, e por
não dispor de energia suficiente para ionizá-lo, ocasiona apenas a sua
excitação, provocando o aumento de sua energia interna.

Para os efeitos desta Norma, são radiações não ionizantes


as micro-ondas, ultravioletas e laser.

O Reclamante não se expunha a radiação não


ionizante, condição de insalubridade de acordo com este anexo.

g) Quanto a vibrações (NR-15 – Anexo 8)

Vibração é a modalidade de agente físico caracterizada


pelo movimento periódico de partículas de um corpo ou meio elástico em
sentido alternativamente oposto com relação à posição de equilíbrio,
quando, este foi perturbado. Pode se manifestar em frequência única, como
no caso de um diapasão, ou, como é o caso mais comum, com múltiplas
frequências, nas vibrações mecânicas industriais.

O Reclamante não se expunha a vibrações, condição


de insalubridade de acordo com este anexo.

h) Quanto ao frio (NR-15 – Anexo 9)

18
De acordo com a NR-15, está exposto ao frio, o
trabalhador que executa atividades ou operações no interior de câmaras
frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares.

No local onde o autor executava suas funções, não há


Câmaras frigoríficas ou locais que apresentem condições similares,
portanto, não se pode caracterizar o ambiente como insalubre.

O Reclamante não se expunha ao frio, condição de


insalubridade de acordo com este anexo.

i) Quanto à umidade (NR-15 – Anexo 10)

A umidade, para fins de insalubridade, existe em


atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados,
com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos
trabalhadores.

O Reclamante não se expunha a umidade, condição


de insalubridade de acordo com este anexo.

j) Quanto agentes químicos (NR-15 – Anexo 11, 12 e 13) cuja


insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no
local de trabalho.

O Anexo 11 contempla os agentes químicos que possuem


limites de tolerância definidos, para efeito do recebimento do adicional de
insalubridade, quando esses limites são excedidos, ou seja, apenas os

19
constantes nesse anexo fornecem o direito ao trabalhador ao recebimento
do adicional de insalubridade.

O Anexo 12 da NR 15 determina os limites de tolerância


para as poeiras consideradas insalubres para fins de caracterização de
atividade ou operação insalubre, são elas: asbesto, manganês e seus
compostos e sílica livre cristalizada. As poeiras são consideradas
aerodispersóides sólidos, resultante da desagregação de sólidos por
impacto. Elas são classificadas em função do seu tamanho, forma, origem
e efeito.

O Anexo 13 da NR 15 apresenta a relação das


atividades e operações envolvendo agentes químicos do tipo arsênico,
carvão, chumbo, cromo, fósforo, hidrocarbonetos e outros compostos do
carbono, mercúrio, silicatos, substâncias cancerígenas e operações
diversas (outros produtos especificamente listados no anexo)
consideradas insalubres, em decorrência de inspeção realizada no local
de trabalho.

Como Auxiliar de Produção até 06/05/2015, o autor


realizava atividade de pintura de faixas no piso, para tanto utilizava tinta à
base de solvente; na função de Acabador Controlador até sua saída,
utilizava solvente para apagar marcações dos pneus.

De acordo com análise a condição de insalubridade


fora elidida pela efetiva utilização de EPI conforme comprovação de
acordo com NR-6. Portanto não há condição de insalubridade por
exposição a produtos químicos nas atividades exercidas pelo
reclamante.

20
k) Quanto aos agentes biológicos (NR-15 – Anexo 14)

De acordo com o que determina o Anexo nº 14, da NR-


15, da Portaria 3.214/1978 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Não se constatou a presença de agentes biológicos no


local de trabalho do reclamante nem muito menos nas atividades realizadas
por este, que pudessem ensejar uma condição insalubre.

O Reclamante não se expunha a agentes biológicos,


não caracterizando condição de insalubridade de acordo com este
anexo.

8. QUESITOS RECLAMADA

1. Encontrava-se o Senhor Perito Judicial acompanhado do Assistente


Técnico da reclamada no dia da vistoria? Caso, negativo, foi o Assistente
Técnico informado em tempo hábil e razoável da data, hora e local desta
perícia?

RESPOSTA: Sim.

2. Informar o período não prescrito de interesse à perícia.

RESPOSTA: 16/12/12 a 12/03/16.

3. Por se tratar de perícia técnica relacionada à insalubridade, queira o


Sr. Perito informar a observância do disposto nos artigos 189, 190 e 191,
da CLT.

RESPOSTA: Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações


insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos

21
limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. 190 - O Ministério do
Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará
normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de
tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes.
Parágrafo único - As normas referidas neste artigo incluirão medidas de
proteção do organismo do trabalhador nas operações que produzem
aerodispersóides tóxicos, irritantes, alérgicos ou incômodos.
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá:
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro
dos limites de tolerância; II - com a utilização de equipamentos de proteção
individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo
a limites de tolerância.

4. Informar os instrumentos de higiene ocupacional utilizados e as


metodologias aplicadas em relação a cada agente ambiental avaliado.

RESPOSTA: O nível de ruído foi medido em dB (A) decibéis, com o


instrumento operando no circuito de resposta lenta "SLOW", escala "A",
com leitura próxima ao ouvido do trabalhador em posição de trabalho
considerado o ruído preponderante, com utilização de audiodosímetro da
marca Chrompack, modelo SmartdB, operando no circuito de compensação
“A” e circuito de resposta lenta (slow). Calor nos ambientes analisados, foi
utilizado o medidor Heat Stress CHROMPACK modelo NET TEMP.

5. Informar o tempo dedicado à avaliação de cada um dos agentes.

RESPOSTA: Em média 1:00h.

6. Informar os resultados das respectivas avaliações realizadas.

RESPOSTA:

NÍVEL DE PRESSÃO SONORA AVALIADO

86,0 dB (A)

22
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA EXTRAÍDO PPP

90,9 dB (A) durante o pacto laboral na Reclamada

De acordo com análise, o nível de ruído ao qual o reclamante esteve exposto


está acima dos limites legalmente estabelecidos, em condição de
insalubridade. A Reclamada não comprovou de forma efetiva a entrega dos
protetores auriculares durante todo pacto laboral do Reclamante.

De acordo com avaliação o nível de calor encontra-se abaixo do limite de


tolerância estabelecido, não caracterizando condição de insalubridade de
acordo com este anexo

7. No caso de avaliação qualitativa de agente ambiental, informar, para


cada agente:

RESPOSTA: Como Auxiliar de Produção até 06/05/2015, o autor realizava


atividade de pintura de faixas no piso, para tanto utilizava tinta à base de
solvente; na função de Acabador Controlador até sua saída, utilizava
solvente para apagar marcações dos pneus.

De acordo com análise a condição de insalubridade fora


elidida pela efetiva utilização de EPI conforme comprovação de acordo com
NR-6.

Portanto não há condição de insalubridade por exposição


a produtos químicos nas atividades exercidas pelo reclamante.

a) A atividade acompanhada pelo Perito e sua detalha descrição;

b) O agente ambiental de interesse;

c) O nome do paradigma que realizou a atividade;

d) Se produto químico, a quantidade ou volume utilizado;

e) A frequência de realização da atividade avaliada;

f) O tempo de duração da atividade avaliada;

23
g) As medidas de proteção existentes.

8. Em relação à segurança e proteção do Reclamante, informar as


medidas administrativas ou organizativas observadas, assim como as
medidas de proteção coletiva e equipamentos de proteção individual. Estas
medidas são satisfatórias? Em caso de resposta negativa, justificar
tecnicamente.

RESPOSTA: EPI insuficiente para elidir a condição de insalubridade por


ruído acima do limite de tolerância.

9. Informar o resultado da oitiva dos paradigmas quanto ao


fornecimento e pronta disponibilidade dos referidos EPIs, assim como os
treinamentos e demais ações da Reclamada, relacionados à importância e
obrigatoriedade de uso destes equipamentos.

RESPOSTA: De acordo com análise sem necessidade técnica.

10. Caso o perito não tenha realizado a oitiva de paradigmas, justificar.

RESPOSTA: De acordo com análise sem necessidade técnica.

11. Reconhece o Sr. Perito que a Reclamada fornece equipamentos de


proteção individual com o devido CA aos seus empregados? Caso negativo,
favor justificar.

RESPOSTA: EPI insuficiente para elidir a condição de insalubridade por


ruído acima do limite de tolerância.

12. Informar a conclusão dos trabalhos periciais à luz do disposto nos


Artigos 189, 190 e 191 da CLT.

RESPOSTA: FICA CARACTERIZADA CONDIÇÃO DE INSALUBRIDADE, Grau


de risco médio de 20% de acordo com Anexo 1 exposição a ruído contínuo
e intermitente, de acordo com NR-15, Portaria 3214/78, BEM COMO NOS
ARTIGOS 189, 190, 191, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO -
CLT.

24
13. Na eventualidade de caracterização da condição de insalubridade,
especificar o enquadramento legal que ampara a conclusão do laudo.

RESPOSTA: FICA CARACTERIZADA CONDIÇÃO DE INSALUBRIDADE, Grau


de risco médio de 20% de acordo com Anexo 1 exposição a ruído contínuo
e intermitente, de acordo com NR-15, Portaria 3214/78, BEM COMO NOS
ARTIGOS 189, 190, 191, DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO -
CLT.

9. CONCLUSÃO

Em virtude de vistoria pericial, com as informações


obtidas, os fatos observados, e as devidas avaliações realizadas, concluímos
que as atividades exercidas pelo RECLAMANTE nome a serviço da
Empresa Reclamada, classificam-se da seguinte forma:

FICA CARACTERIZADA CONDIÇÃO DE


INSALUBRIDADE, Grau de risco médio de 20% de acordo com Anexo 1
exposição a ruído contínuo e intermitente, de acordo com NR-15, Portaria
3214/78, BEM COMO NOS ARTIGOS 189, 190, 191, DA CONSOLIDAÇÃO
DAS LEIS DO TRABALHO - CLT.

XX, XX de novembro de 2020.

25
10. RESUMO BIBLIOGRÁFICO

MORAES, Giovanni Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas e


Ilustradas. 8ª. Revisada, Ampliada, Atualizada e Ilustrada, Rio de Janeiro
2011. Volumes 2 e 3. P. 1288.

MORAES, Giovanni Araújo. Normas Regulamentadoras Comentadas e


Ilustradas. 9ª. Edição. Caderno complementar, Rio de Janeiro 2013.
Volume 4. P. 344.

Segurança e medicina do trabalho: normas regulamentadoras: NRs 1 a 35:


legislação complementar / obra de autoria da Editora Revista dos Tribunais.
– 4. Ed. Ver., ampl. e atual. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2013. – (RT Legislação).

26
SALIBA, Tuffi Messias. Prova pericial em segurança e higiene. Colaboradora
Maria Beatriz de Freitas Lanza. – São Paulo: Editora LTR, 2015.

SILVA, Alexandre Pinto da. Caracterização técnica da insalubridade &


periculosidade – São Paulo: Editora LTR, 2014.

SALIBA, Tuffi Messias. Manual prático de avaliação e controle de calor:


PPRA. 6. Ed. – São Paulo: LTR, 2014.

SPINELLI, Robson. Higiene ocupacional: agentes biológicos, químicos e


físicos – Elzio Brevigliero, José Possebon, Robson Spinelle. – 8. ed. – São
Paulo: Editora Senac São Paulo 2015.

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. CLT comentada / Gustavo Filipe Barbosa


Garcia. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉDITO: 2015.

11. DOS HONORÁRIOS PERICIAIS

NOME ENGENHEIRO, Engenheiro de Segurança do


Trabalho, com registro no CREA , sob n° XX PERITO DO JUÍZO nomeado
por vossa Excelência, nos autos do processo em referência, vem
respeitosamente solicitar arbitramento de seus honorários profissionais,
referentes aos custos com, estudo e análise preliminar dos autos; traslado
até local da diligência; calibração de instrumentos para análise dos
agentes; pesquisa, estudo, digitação e revisão Laudo Pericial; resposta aos
esclarecimentos quanto a impugnação das partes. Valor estimado em R$
XX, atualizados à data do efetivo pagamento.

27
Termos em que,

Pede Deferimento.

XX, XX de novembro de 2020.

De: Millena Vieira | Lavor Perícias Trabalhistas [mailto:pericia2@lavorseg.com.br]

Referente Perícia Judicial

Processo: XX
Reclamante: XX
Reclamada: XX

28
Perito: XX

Tendo sido designado como Perito Judicial nos autos do processo


em referência, conforme determinado em Ata de audiência venho informar
que a diligência para apuração de insalubridade, que será realizada no
próximo dia:

XX às 09h00 – End.: XX

29

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