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L. T. C. A.

T Elaboração Venciment
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES AMBIENTAIS DE TRABALHO o
MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA
MA MA
R R
202

LTCAT
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DE TRABALHO
(Conforme NR - 15 da Portaria 3214/78)

Empresa:
MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA
CNPJ: 37.678.798/0001-35

RECIFE, MARÇO DE 2023

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L. T. C. A. T Elaboração Venciment
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES AMBIENTAIS DE TRABALHO o
MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA
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SUMÁRIO

1. Introdução............................................................................................................................................................3
2. Identificação da Empresa....................................................................................................................................4
3. Caracterização da Empresa/Classificação da Atividade Conforme NR-04 e NR-05..........................................4
4. Responsável pela Elaboração do Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT................5
5. Data de Vigência do LTCAT..............................................................................................................................5
6. Quadro de Pessoal/Funções.................................................................................................................................5
7. Objetivo...............................................................................................................................................................6
8. Atividades da Empresa/Setores de Trabalho.......................................................................................................6
9. Definições..........................................................................................................................................................11
9.1. Atividades e Operações Insalubres.................................................................................................................11
9.2. Riscos Ambientais..........................................................................................................................................12
9.3. Agentes Físicos...............................................................................................................................................12
9.4. Agentes Químicos...........................................................................................................................................13
9.5. Agentes Biológicos........................................................................................................................................13
9.6. Riscos Ergonômicos.......................................................................................................................................14
9.7. Riscos de Acidentes.........................................................................................................................................14
9.8. Tempo de Exposição.......................................................................................................................................15
9.9. Atividades e Operações Perigosas..................................................................................................................15
10. Equipamento de Proteção Individual - EPI.......................................................................................................16
11. Equipamento de Proteção Coletiva - EPC.........................................................................................................16
12. Metodologia e Equipamentos Utilizados na Avaliação....................................................................................16
12.1. Ruído..............................................................................................................................................................16
12.2......................................................................................Resultado de Avaliações Quantitativas de Ruído 19
12.3. Iluminamento – NR 17/Ergonomia – ABNT NBR ISSO/IEC 8995-1...........................................................19
12.4. Resultado das avaliações Quantitativas dos Níveis de Iluminamento...........................................................20
13. Descrição das Atividades Desenvolvidas e Fatores de Riscos..........................................................................23
14. Recomendações Gerais......................................................................................................................................42
15. Considerações Finais / Conclusão.....................................................................................................................42
15. Observações.......................................................................................................................................................44
16. Anexos...............................................................................................................................................................45

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1. INTRODUÇÃO

Este Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho tem a finalidade de avaliar

as condições de trabalho dos funcionários pertencentes ao quadro funcional da empresa MOREIRA

& ARAUJO HOTELARIA LTDA, CNPJ: 37.678.798/0001-35, que exercem suas atividades nos

diversos setores e cenários oferecidos pela empresa de forma a identificar a caracterização ou não

das Atividades e Operações Insalubres ou Atividades e Operações Perigosas. O Laudo foi elaborado

observando as instruções contidas nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e

Emprego, instituído pela Portaria nº 25 de 29/12/94 (D.O.U de 31/12/94), e a Portaria n.º 1.078 de

16 de julho de 2014 e seu anexo 4, assim como a Convenção Coletiva do Trabalho, objetivando

constatar condições de insalubridade e/ou periculosidade a partir de criteriosa avaliação técnica

durante o período de trabalho, dos riscos ambientais associados às atividades profissionais em locais

específicos, caracterizando ou não a percepção de adicionais de salário, diante da Legislação em

vigor, além de indicar sugestões para que condições operacionais críticas sejam eliminadas ou

minimizadas.

As informações e análises constantes deste relatório estão fundamentadas em inspeção

no local de trabalho correlacionadas com as Normas Regulamentadoras, sem prejuízo de

considerações sobre outras normas.

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2. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Identificação da Empresa
Empresa
MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA
Endereço No. CNPJ
PC 15 S/N - LOTE B 37.678.798/0001-35
CEP Bairro / Cidade UF
55590-000 NOSSA SENHORA DO O - VILA DO PORTO – IPOJUCA – PE PE
CNAE Grau de Risco Descrição CNAE

OUTROS ALOJAMENTOS NÃO ESPECIFICADOS ANTERIORMENTE


3
55.90-6-99

Médico Responsável CRM N°

Dr. Luiz Pereira de Mello 2179-PE

O LTCAT aqui apresentando foi elaborado sob acompanhamento do proprietário do estabelecimento

3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA/CLASSIFICAÇÃO DA
ATIVIDADE CONFORME NR- 04 E NR - 05

Grau de Risco (NR-4) 03


Grupo de Risco (NR-5) C-35
CIPA (NR-5) NÃO
CONFORME QUADRO II DA NR 04, NÃO SE FAZ
SESMT (NR-4)
NECESSÁRIO.

4. RESPONSAVEL PELA ELABORAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇÕES


AMBIENTAIS DE TRABALHO – LTCAT

Qualificação:
Responsável pela Elaboração: MEDICO
LUIZ PEREIRADO
DE TRABALHO
MELLO
Registro no CRM - PE 2179

1. DATA DE VIGÊNCIA DO L.T.C.A.T

Inicio Atualizaçã
o
MARÇO de MARÇO de
2023 2024

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2. QUADRO DE PESSOAL/FUNÇÕES

LISTA DOS FUNCIONÁRIOS

N NOME FUNÇÃO CPF RG


º
1 AMANDA FELIX DA SILVA ASSISTENTE ADMINISTRATIVO 114.016.384-14 9720.566
2 CRISLAINE MIRA DE OLIVEIRA CAMAREIRA 714.218.484-14 9025.648
3 JOSE BENEDITO DA SILVA AUX. DE MANUTENÇÃO 881.381.004-00 4549.849
4 LUZIELHA MARIA DO NASCIMENTO SERVIÇOS GERAIS 808.116.634-34 3719.9030-0
5 MARILENE MARIA DE SALES SERVIÇOS GERAIS 112.873.194-08 7214.864
6 RAFAELA PAULA DOS PASSOS OLIVEIRA CAMAREIRA 711.266.534-54 9025.643

Obs.: É de responsabilidade da empresa as informações referentes à tabela de cargos, dados da empresa e indicação
dos setores analisados para confecção desse Programa.

3. OBJETIVO

Este Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho tem como objetivo avaliar
as atividades exercidas pelos funcionários pertencentes ao quadro funcional da empresa MOREIRA
& ARAUJO HOTELARIA LTDA, CNPJ: 37.678.798/0001-35 nos diversos setores e cenários
oferecidos pela empresa, de forma a identificar a caracterização ou não das Atividades e Operações
Insalubres ou Atividades e Operações Perigosas, com potencialidade de causar danos à saúde ou a
sua integridade física, em conformidade com os parâmetros estabelecidos na legislação vigente.
A avaliação seguiu as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego,
instituído pela Portaria nº 25 de 29/12/94 (D.O.U de 31/12/94), a Portaria n.º 1.078 de 16 de julho de
2014 e seu anexo 4, assim como a Convenção Coletiva do Trabalho.
Este trabalho poderá servir ainda para:

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• Atender às notificações específicas de fiscalização do MTE-DRT ou SUS; 202
• Realizar controle periódico dos riscos ambientais;
• Estipular quais operações são insalubres e/ou perigosas, a fim de que, ao empregador possa pagar
o adicional correto aos empregados;
• Assessorar a empresa na realização do documento base do PPRA, NR-9;
• Atender as exigências do INSS, para concessão de aposentadoria especial;
• Viabilizar a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com o art. 60 da CLT;
• Viabilizar a redução do intervalo para repouso e alimentação, de acordo com art. 71 da CLT;
• Delimitar áreas de risco;
• Assessorar ao SESMT e/ou CIPA da empresa na confecção do mapa de riscos ambientais.

4. ATIVIDADES DA EMPRESA/SETORES DE TRABALHO

A empresa MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA, CNPJ: 37.678.798/0001-35,


encontra-se instalada em uma edificação para fins comerciais. A empresa encontra-se dimensionada
e estruturada em uma planta independente. A mesma planta mede aproximadamente 300m2. Toda
área de produção e manipulação apresenta piso lavável, que permite fácil higienização, possuindo
ralos para drenagem d’água. As paredes em alvenaria apresentam revestimento em cerâmica, liso,
lavável de fácil limpeza e teto coberto com forro de gesso. Conta com renovação de ar feita através
de ventilação natural e sistema de exaustão provido com coifas exaustoras. A iluminação artificial é
feita através de luminárias providas com lâmpadas fluorescentes com proteção.
Conta com profissionais administrativos e uma equipe de profissionais operacionais,
treinados e capacitados, que exercem suas atividades no interior da empresa, e ainda com uma
equipe que exercem suas atividades externamente em empresas contratantes. Trabalham
uniformizados

fazendo uso ainda de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que a atividade requer, conforme
determina a NR 6, Norma Regulamentadora que dispõe sobre fornecimento e uso de EPI’s
(Equipamento de Proteção Individual). Para o atual desenvolvimento de suas atribuições, a empresa
encontra-se distribuída da seguinte forma:

Quanto ao que determina a NR-23, Norma Regulamentadora que dispõe sobre Proteção
contra Incêndio, à empresa segue as orientações do Corpo de Bombeiros de acordo com a licença de
funcionamento. Foi observado que o estabelecimento possui sistema de proteção contra incêndio,
feito através de extintores de incêndio, carregados e instalados em pontos estratégicos e sinalização

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de saída de emergência. Vale lembrar que há necessidade de manter os extintores
devidamente carregados respeitando o prazo de vencimento e ainda fazer manutenção preventiva
(inspeção mensal) comprovando através de ficha de controle.
Quanto ao que determina a NR 24, Norma Regulamentadora que dispõe sobre as
condições higiênicas e sanitárias ao conforto dos trabalhadores em seus locais de trabalho no tocante
a sanitários, vestiários e refeitório, a empresa possui instalações sanitárias destinadas aos
funcionários, separadas por sexo. Quanto ao vestiário, a empresa possui armários providos com
compartimentos individuais para os funcionários guardarem seus pertences pessoais, devendo os
mesmos apresentar- se sempre organizados, limpos e higienizados em perfeitas condições de uso.
A distribuição elétrica estar baseada na disposição do layout do estabelecimento, sendo
necessário apresentar-se sempre protegidas por canaletas e eletrodutos (tubulações), de modo que
não oferecer riscos de contato dos funcionários com fios e condutores elétricos. Atenção também se
deve, principalmente aos cabos e fios das maquinas e equipamentos instalados na empresa, que
deverá apresentar-se sem emendas de forma a permitir a higienização dos mesmos, e aos fios lógicos
que deverão apresentar-se tubulados e organizados para evitar tropeços e quedas, conforme
requisitos da NR-10 Norma Regulamentadora sobre Segurança e Instalações em Eletricidade e NBR
5410.
No sentido de garantir a proteção dos funcionários aos riscos presentes no uso de
maquinas e equipamentos utilizados durante as atividades é fundamental que a empresa siga ao que
determina a NR 12, Norma Regulamentadora que dispõe sobre Maquinas e Equipamentos,
estabelecendo

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medidas prevencionistas de segurança e higiene do trabalho em relação à instalação, operação e
manutenção das maquinas e equipamentos, desse modo visando à prevenção de acidentes.
Os equipamentos de conservação dos alimentos tais como freezers existentes, devem
passar, sempre que necessário, por manutenção preventiva e corretiva e ainda por rigorosa limpeza,
higienização e organização dos produtos estocados em seu interior.
As maquinas, equipamentos e utensílios utilizados para preparo dos produtos necessitam
apresentam sempre adequado estado de higiene e conservação e funcionamento.
Foi observado que todo lixo gerado no estabelecimento é disposto em recipiente constituído de
material de fácil higiene, provido com tampa, e recolhido posteriormente para destinação adequada.
É sugerido que os resíduos gerados sejam recolhidos com maior frequência para evitar
acumulo dos mesmos.

5. DEFINIÇÕES
5.1. ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES
O Art. 189 da CLT define:
Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza e
condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados, em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.
Algumas atividades são classificadas como insalubres, apenas pela constatação e
observação pericial, sendo dispensável qualquer tipo de aferição ou exame quantitativo.
Quando ocorrer alguma situação de trabalho dentro das condições supra, a determinação
da existência de insalubridade, por apresentar caráter subjetivo, será analisada segundo os conceitos
expedidos na legislação específica ou em literatura especializada.
Quando da incidência de mais de um fator de insalubridade, prevalecerá o degrau mais
elevado, para efeito de pagamento do adicional devido.
O exercício do trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a
percepção do adicional incidente sobre o salário mínimo equivalente à:
a) Insalubridade de grau mínimo – 10%
b) Insalubridade de grau médio – 20%

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c) Insalubridade de grau máximo – 40%
Sempre que o EPI (Equipamento de Proteção Individual) for utilizado como forma de
neutralização da insalubridade, a entrega do mesmo deve ser documentada em termo apropriado
com assinatura do empregado.
A simples entrega dos Equipamentos de Proteção Individual, não isenta o empregador
do pagamento do adicional de insalubridade.
Torna-se necessário o seu fornecimento gratuito, bem como a fiscalização sobre seu uso
e as devidas instruções sobre sua aplicabilidade durante a jornada de trabalho.
A eliminação ou neutralização do agente insalubre determinará a cessação do pagamento
do adicional respectivo.
Quando da incidência de insalubridade ou periculosidade, o empregado pode optar pelo
adicional que lhe for maior, sendo vedada a percepção cumulativa.
Com o advento da Portaria 3.453 de 19/06/1990, revogando o Anexo 4 da NR-15, o
iluminamento não é mais considerado insalubre, passando este para a NR- 17 – ERGONOMIA.
Desta forma continua sujeito à fiscalização do Ministério do Trabalho podendo ser alvo de
notificações e autuações.

5.2. RISCOS AMBIENTAIS


Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos
ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de
exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador (item 9.1.5 da Norma
Regulamentadora
– NR-9).

5.3. AGENTES FISICOS


Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como ruídos, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações não ionizantes, bem como infra-som e ultra-som ( item 9.1.5.1 da NR-9).

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TABELA I

GRUPO 1 – Riscos Físicos


 Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial,
Ruído
problemas do aparelho digestivo, taquicardia, perda auditiva, perigo de infarto.
 Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, prostração térmica, choque térmico,
Calor
fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão, entre outros.
Radiações Ionizantes  Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho.
Pressões Anormais  Dores de cabeça, náusea, embolia, perigo de morte.
Radiações Não Ionizantes  Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros órgãos.
 Cansaço, irritação, dores nos membros, dores da coluna, doença do movimento, artrite,
Vibrações
problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias etc.
Frio  Cãibras, choque térmico, falta de coordenação, entre outros.
Umidade  Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da pele, doenças circulatórias.

5.4. AGENTES QUIMICOS


Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou
vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo
organismo através da pele ou por ingestão (item 9.1.5.2 da NR-9).
Dentre os efeitos que os riscos químicos podem produzir no organismo estão:
TABELA II
GRUPO 2 – Riscos
Químicos
Riscos Consequênci
as
Poeiras Minerais  Silicose (quartzo), asbestose (amianto), pneumoconiose dos minérios de carvão (mineral)
(sílica, asbesto,
carvão mineral)
Poeiras Vegetais  Bissinose (algodão), bagaçose (cana de açúcar).
(algodão, bagaço de
cana de açúcar)
Poeiras Alcalinas  Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfisema pulmonar.
(calcário)
 Podem interagir com outros agentes prejudiciais presentes no ambiente de trabalho,
Poeiras Incômodas
aumentando a sua nocividade.
 Doença pulmonar obstrutiva, febre de fumos metálicos, intoxicação específica de acordo
Fumos Metálicos
com o metal.
 Ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda cáustica, cloro – irritação das vias aéreas superiores.
 Hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono
– dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte.
Névoas, Gases e Vapores
 Butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, tricloroetileno, benzeno, tolueno,
álcoois, percloroetileno, xileno – ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos
órgãos, ao sistema formador do sangue.

5.5. AGENTES BIOLÓGICOS


Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros microorganismos que, em contato com o homem, causem dano a sua saúde
através da penetração por via cutânea, digestiva ou respiratória (item 9.1.5.3 da NR-9).

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TABELA III
GRUPO 3 – Riscos
Biológicos
Riscos Consequênci
as
 Tuberculose, intoxicação alimentar, brucelose, malária,
Bacilos, bactérias, fungos, protozoários, parasitas, febre amarela.
vírus.

Os agentes biológicos podem causar o surgimento de diversas outras doenças como:


alergias, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, Hepatite entre outras.

5.6. RISCOS ERGONOMICOS


Agentes que podem provocar alterações fisiológicas e psicológicas ao trabalhador. Tais
danos podem vir em prejuízo de sua produtividade e, principalmente, sua segurança: estresse físico e
mental, esforço físico, posturas inadequadas, produtividade, ritmos excessivos, jornadas de trabalho
desgastantes, trabalho em turnos, monotonia e repetitividade. Incluem ainda aspectos relacionados à
organização do trabalho, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho, e ao levantamento, transporte e descarga de materiais.
TABELA IV
GRUPO 4 – Riscos
Ergonômicos
Risc Consequênci
os as
Trabalho Físico Pesado,  Cansaço, dores musculares, fraqueza, hipertensão arterial, úlcera duodenal,
Posturas doenças do sistema nervoso, alterações do ritmo normal de sono, acidentes,
Incorretas e problemas de
Posições coluna etc.
Incômodas.
Ritmos Excessivos,  Cansaço, dores musculares, fraqueza, alterações do sono, da libido e da vida
Monotonia, Trabalho em social com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia,
Turnos, Jornada Prolongada, angina, infarto, diabetes, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo
Conflitos, (gastrite,
Ansiedade, Responsabilidade. úlcera etc.), tensão, ansiedade, medo etc.

5.7. RISCOS DE ACIDENTES


Envolvem, principalmente, os aspectos construtivos das edificações e a utilização de
máquinas e equipamentos; vão desde a utilização improvisada, inadequada e defeituosa de máquinas
e equipamentos até questões de arranjo físico e EPI inadequado ou defeituoso. Outras situações que
podem contribuir para a ocorrência de acidentes são as provenientes de aspectos comportamentais
negativos, individuais e coletivos, vindas da direção, chefia ou do próprio trabalhador e ainda pela
falta de orientação, treinamento, aptidão e outros fatores relacionados à conduta do trabalhador.

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TABELA V 202
Grupo 5 – Riscos de Acidentes

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Risc Consequênci
os as
Arranjo físico deficiente  Acidente, desgaste físico excessivo
Máquinas sem proteção  Acidentes graves
 Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes
Instalações elétricas inadequadas
fatais.
Matéria-prima sem especificação  Acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de produção.
Ferramentas inadequadas  Acidentes, principalmente nos membros superiores.
Falta de EPI ou inadequado ao risco  Acidentes, doenças profissionais.
Transporte de materiais e equipamentos sem as  Acidentes
devidas
precauções
Edificações com defeitos de construção exemplo: piso  Quedas, acidentes.
com desníveis, escadas fora de especificação, ausência
de saídas de emergência, mezaninos sem proteção,
passagens sem a altura necessária.
Falta de sinalização das saídas de emergência, da  Ações desorganizadas nas emergências, acidentes.
localização de escadas e caminhos de fuga, alarmes,
extintores de incêndios.
Armazenagem e manuseio inadequado de gases e  Incêndios, Explosões.
líquidos inflamáveis, curtos-circuitos, sobrecargas de
redes elétricas.

5.8. TEMPO DE EXPOSIÇÃO


Conforme o Art. 9º da Orientação Normativa nº 6/2013
I – Exposição Eventual ou /Esporádica: Aquela em que o servidor se submete a circunstancias ou
condições insalubres ou perigosas, como atribuição legal do seu cargo, por tempo inferior à metade
da jornada de trabalho mensal;
II – Exposição Habitual: Aquela em que o servidor submete-se a circunstanciais ou condições
insalubres ou perigosas como atribuição legal do seu cargo por tempo igual ou superior a metade da
jornada de trabalho mensal; e
III – Exposição Permanente: Aquela que é constante, durante toda a jornada laboral e prescrita como
principal atividade do servidor.
5.9. ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS
São consideradas atividades e operações perigosas aquelas que por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis, explosivos, radiações
ionizantes e eletricidade.
A NR-16 estabelece os critérios para a sua concessão de acordo com os seus anexos:
Anexo 01: Atividades e Operações Perigosas com Explosivos;
Anexo 02: Atividades e Operações Perigosas com
Inflamáveis;

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Anexo 03: Atividades e Operações Perigosas com Radiações Ionizantes ou Substanciais Radioativas.
Anexo 04: Atividades e operações perigosas com energia elétrica
Anexo 05: Atividades Perigosas em Motocicletas

10. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)


EPI é todo dispositivo de uso individual, destinado a proteger a saúde e a integridade
física do trabalhador. Deve ser fornecido gratuitamente ao servidor, de acordo com o risco a que está
submetido e, em perfeito estado de conservação e funcionamento (NR-06). É responsabilidade das
chefias orientarem os funcionários o porte adequado do EPI e cobrar o seu uso.

11. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC)


EPC é todo dispositivo destinado a proteger à saúde e a integridade física de uma
coletividade de trabalhadores expostos a um determinado risco, tais como: enclausuramento acústico
de uma fonte de ruído, proteção de partes moveis de maquinas e equipamentos, sinalização de
segurança, uso de extintores de incêndio, entre outros.

12. METODOLOGIA E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA AVALIAÇÃO


Além do método qualitativo de avaliação, previsto na NR 15 da Portaria nº 3.214/78, do
Ministério do Trabalho e emprego- MTE, decorrente de inspeção realizada nos setores e locais de
trabalho, foi aplicada ainda a avaliação quantitativa para os possíveis riscos físicos (ruído), onde fez
uso do equipamento descrito abaixo:

12.1. RUÍDO:
A legislação brasileira considera como prejudicial à saúde, as atividades que implicam
em exposições a níveis de ruído contínuo ou intermitente acima dos limites de tolerância.
A norma Regulamentadora NR-15, anexo 1 da portaria 3.214 de 08 de junho de 1978, do
Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece, critério de tempos máximos de exposição, para
ouvidos nus, em função do nível de pressão sonora incidente.
Para fins de aplicação dos limites de tolerância é considerado ruído contínuo ou
intermitente o ruído que não é de impacto. Ruído de impacto é o que apresenta picos de energia
acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1(um) segundo. Os "Limites

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de Tolerância" relacionam níveis de pressão sonora com tempos de exposição e representam as


condições sob as quais a maioria dos trabalhadores pode ficar continuamente exposta, durante toda
sua vida laboral, sem sofrer efeitos adversos a sua capacidade de ouvir e compreender uma
conversação normal.
As exposições máximas permissíveis referem-se ao termo total de exposição a um
mesmo nível por dia de trabalho, quer a exposição seja contínua ou composta de vários períodos de
curta exposição.
QUADRO DO ANEXO 1
NIVEL DE RUÍDO MAXIMA EXPOSIÇÃO NIVEL DE RUÍDO MAXIMA EXPOSIÇÃO
dB(A) DIÁRIA dB(A) DIÁRIA
PERMISSIVEL PERMISSIVEL
9 1 hora e 15
85 8 horas 8 minutos
1
86 7 horas 0 1 hora
0
1
87 6 horas 0 45 minutos
2
1
88 5 horas 0 35 minutos
4
1
4 horas e 30
89 0 30 minutos
minutos
5
1
90 4 horas 0 25 minutos
6
1
3 horas e 30
91 0 20 minutos
minutos
8
1
92 3 horas 1 15 minutos
0
1
2 horas e 40
93 1 10 minutos
minutos
2
1
2 horas e 15
94 1 08 minutos
minutos
4
1
95 2 horas 1 07 minutos
5

Não é permitido exposição a níveis acima de 85 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos. Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário aos
estabelecidos na tabela, será considerada a máxima exposição diária permissível relativa ao nível
imediatamente superior.
Quando foram identificadas fontes de ruídos, procederam-se as medições nos postos de
trabalho, considerando-se também o ruído de fundo a que os trabalhadores estavam expostos.
E ainda conforme o que estabelece a NR-17, subitem 17.5.2, “Nos locais de trabalho

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202 tais como:
onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes,
salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre
outros, são recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR10152, norma brasileira registrada no
INMETRO”.
Para as atividades que possuam as características definidas no subitem 17.5.2 mas não
apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na NBR 10152, o nível de ruído

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202

aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB (A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor
não superior a 60 dB.
Para fins de análise do ruído conforme legislação previdenciária, a atividade será
considerada especial se na conclusão constar que o trabalhador está exposto aos agentes nocivos
prejudiciais a saúde ou integridade física constante no Decreto nº 3.048 de 06/05/99, Anexo IV, item
2.1 com exposição superior a 85 dB(A).
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente, medidos em dB (A), foram obtidos com o
instrumento de avaliação de nível de pressão sonora:
Equipamento:Termo – Higro – Decibelimetro – Luximetro
Marca:Instrutherm
Modelo:THDL – 400, com o respectivo calibrador operando no circuito de compensação “A”, e
circuito de resposta lenta (slow), sendo a leitura realizada nos locais onde se observou a
permanência de trabalhadores junto às fontes ruidosas e em outros locais que, mesmo não possuindo
fontes sonoras, recebem influência de outras áreas.
Técnicas de medições: Com o equipamento foi efetuada medição nos ambientes de trabalho,
durante a execução da atividade.

Para avaliação de ruído onde foi considerado o Grupo Homogêneos de Exposição


(NHO- 01), que em questão, estão representadas pela função de CAMAREIRA, por corresponder e
representar a um grupo de trabalhador que experimentam exposição semelhantes, foi utilizado o
seguinte equipamento:
Equipamento: Dosímetro Pessoal de Ruído
Modelo:DOS-500 COM RS 232 E DATALOGGER
Marca: INSTRUTHERM.
Configurações: Lc: 85 Lt: 80 ER: 5
Descrição geral: É um monitor com a conjugação de um dosímetro e de um medidor de nível de
pressão sonora – decibelímetro, da classe S2A. Dotado de um coletor de dados interno, com uma
memória com a capacidade de armazenagem de 31 horas de dados coletados. O DOS 500 mede
ruídos contínuos, intermitentes e impulsos, na escala padrão de 80 dB (A) à 130 dB (A), oferecendo
escala de 50 à 100 dB, onde a análise de baixos ruído for solicitada.

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Técnicas de medições: Com o dosímetro foi efetuada medição durante a execução da atividade,
com o aparelho posicionado na cintura do funcionário e o microfone preso na gola da camisa, o mais
próximo possível da zona de audição.
Com os dados obtidos e aplicando o que determina a Norma Regulamentadora nº 15,
Anexo nº 1 principalmente no que concerne ao tempo de exposição a um determinado nível de
pressão sonora que não deve ser superior ao Limite de Tolerância estabelecido (quadro do anexo 1),
concluiu- se pela característica ou não da insalubridade.
Os níveis de ruído medidos encontram-se na tabela de monitoramento em

anexo. 12.2.RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS DE

RUÍDO

UNIDADE
SEDE
Setor Fonte Ruí Tempo de
Avaliado Geradora do exposição
dB permissível
(A)
ADMINISTRAÇÃO Ambiente 54.4dB (A) 8 horas
LIMPEZA Ambiente 64.7 dB (A) 8 horas

12.3. ILUMINAMENTO - NR 17 – ERGONOMIA/ ABNT NBR ISO/IEC 8995-1


Quanto à Iluminância geral do posto de trabalho, adotamos os critérios estabelecidos
pela ABNT NBR ISO/IEC 8995-1. Essa nova norma brasileira especifica os requisitos de
iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas
visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas
vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e
segura, sem causar fadiga visual e desconforto. A iluminação pode ser natural, artificial ou uma
combinação de ambas. Uma boa iluminação requer igual atenção para a quantidade e qualidade da
iluminação. Embora seja necessária a provisão de uma i1uminância suficiente em uma tarefa, em
muitos exemplos a visibilidade depende da maneira pela qual a luz é fornecida, das características da
cor da fonte de luz e da superfície em conjunto com o nível de ofuscamento do sistema.

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A prática de uma boa iluminação para locais de trabalho é muito mais que apenas
fornecer uma boa visualização da tarefa. É essencial que as tarefas sejam realizadas facilmente e
com conforto. Desta maneira, a iluminação deve satisfazer os aspectos quantitativos e qualitativos
exigidos pelo ambiente. Em geral a iluminação assegura: conforto visual, dando aos trabalhadores
uma sensação de bem-estar, desempenho visual, ficando os trabalhadores capacitados a realizar suas
tarefas visuais, rápida e precisamente, mesmo sob circunstâncias difíceis e durante longos períodos,
segurança visual, ao olhar ao redor e detectar perigos.
Os níveis de luz/intensidade foi obtido com o instrumento de avaliação de luminosidade
Equipamento: Termo – Higro – Decibelimetro – Luximetro
Marca: Instrutherm
Modelo:THDL – 400com o respectivo calibrador, em vários pontos dos postos de trabalho.
As leituras foram obtidas levando-se em conta os seguintes fatores:
PONTO DE TRABALHO: Local onde o trabalhador permanece durante o ciclo de trabalho. As
Medições foram feitas no campo de trabalho, com o trabalhador a postos e plano horizontal a 0,75m
do piso, quando o referido campo não estiver definido utilizando-se o Luximetro.
CICLO DE TRABALHO: Conjunto de atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma
sequência definida e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho.

AUSÊNCIA DE REGISTROS
Os agentes não citados no presente levantamento refletem que durante a inspeção não
foram detectados quaisquer indícios de fonte geradora, potencialmente nociva ou até suspeita que
possa justificar sua medição.

12.4. RESULTADO DAS AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS DOS NIVEIS


DE ILUMINAMENTO

UNIDADE
SEDE
Setor Avaliado Fonte Índice de Limite de
Geradora Iluminância exposição
permissível (lux)
ADMINISTRAÇ Ambiente 54.4dB (A) 8 horas
ÃO
LIMPEZA Ambiente 64.7 dB (A) 8 horas

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OBS: Segundo os critérios estabelecidos pela ABNT NBR ISO/IEC 8995-1, publicada em 21/04/2013, entende-se por iluminação
adequada aquela que apresenta níveis iguais ou superiores aos recomendados pela norma. Para melhorar os níveis de Iluminância,
recomenda-se:
 Manutenção das lâmpadas queimadas ou com defeitos;
 Mudança de layout para aproveitamento da iluminação natural;
 Realização de um projeto luminotécnico por profissional habilitado para aumentar a potência ou número de lâmpadas.

FRIO
NR 15 – ANEXO 9 – ATRAVÉS DE INSPEÇÃO QUALITATIVA
As avaliações foram realizadas qualitativamente, a partir das observações dos locais de
trabalho, adotando-se o Anexo nº 9 da NR-15 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e
Emprego.

UMIDADE
NR 15 – ANEXO 10 – ATRAVÉS DE INSPEÇÃO QUALITATIVA
As avaliações neste caso foram realizadas de forma qualitativa, a partir das observações
dos locais de trabalho, adotando-se o Anexo nº 10 da NR-15 da Portaria 3.214 do Ministério do
Trabalho e Emprego.

CALOR
NR 15 – ANEXO 03 – ATRAVÉS DE INSEÇÃO QUANTITATIVA
As medições foram feitas de acordo com especificações contidas na Norma
regulamentadora NR-15, anexo 3 da Portaria MTE nº 3.214 de 08 de junho de 1078 e a Norma da
Fundacentro NHO 06- (avaliação da exposição ocupacional ao calor). Para avaliação do calor foi
utilizado o seguinte instrumento:
Medidor de Stress Térmico/ Termômetro de globo digital (IBUTG) Instrutherm modelo TGD
200
Características:
 Display: Cristal Líquido (LCD) de 3 1/2 dígitos
Escala: -10 a 150ºC
 Resolução: 0,1ºC
 Precisão: ± 0,5ºC ± último dígito significativo

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 Indicador e Módulo-Sensor: (destacável) com 3 sondas


 Cálculo de IBUTG: Interno e Externo
 Taxa de Amostragem: 3 / seg.
 Congelamento de leitura
 Temperatura de Operação: -10 a 50ºC

Módulo Sensor:

 Bulbo Úmido: Haste c/ copo de 100 ml e cordão de pano;


 Bulbo Seco: Haste para temperatura ambiente;
 Esfera Térmica: De cobre com haste central
Obs: As hastes são construídas em PT-100 Classe A, Norma DIN 43760
 Temperatura de Operação: (0 a 100) ºC
 Dimensões/Peso: 168 x 37 x 51 mm / 200g (sem esfera).

Os níveis de calor (temperatura) medidos encontram-se na tabela de monitoramento em anexo.


AGENTES QUIMICOS

NR 15 – ANEXO 11 - ATRAVÉS DE INSPEÇÃO QUALITATIVA


Os produtos químicos utilizados são produtos compostos, domissanitarios, usados em
limpeza e higienização, tais como detergentes e desinfetantes, devendo ser obedecidas às
recomendações de uso do fabricante, sendo obrigatório o uso de EPI’s na manipulação dos mesmos.

AGENTES BIOLÓGICOS
NR 15 – ANEXO 14 - ATRAVÉS DE INSPEÇÃO QUALITATIVA
As avaliações dos agentes biológicos foram realizadas de forma qualitativa, a partir das
observações dos locais de trabalho, adotando-se o Anexo nº 14 da NR-15 da Portaria 3.214 do
Ministério do Trabalho e emprego.

21
13. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E FATORES DE RISCOS

PLANILHA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS


OCUPACIONAIS
FUNÇÃO: ASSISTENTE ADMINISTRATIVO SETOR: TODOS
Descrição das atividades realizadas:
Executam serviços de apoio nas áreas de recursos humanos, administração, finanças e logística, atendem fornecedores e clientes, fornecendo e recebendo informações sobre produtos e serviços, tratam de documentos variados, cumprindo todo o procedimento necessário
referente aos mesmos. Atuam na concessão de microcrédito a microempresários, atendendo clientes em campo e nas agências, prospectando clientes nas comunidades.

TIPO DE FATOR DE FONTE TRAJETÓRIA TIPO DE POSSIVEIS DANOS A SAÚDE METODOLO


RISCO RISCO GERADORA MEIO DE EXPOSIÇ GIA
PROPAGAÇÃO ÃO UTILIZADA
Condições de exposição ao ruído de fundo proveniente dos sons de Aéreo Problemas auditivos, cansaço, irritação, dores de Avaliação
Ruído maquinas e aparelhos do setor produtivo. Habitual e cabeça, etc. Quantitativa
FÍSICOS intermitente
Umidade Contato com a água, proveniente do processo de limpeza e Habitual e Avaliação qualitativa
higienização das instalações da empresa. Contato Dermatose e Problemas Respiratórios (Ambiente de
intermitente
trabalho)
Substancias, compostos Contato com produtos de limpeza utilizados na limpeza e Contato Habitual e Irritações, alergias, Dermatose, doenças de pele. Avaliação qualitativa
ou produtos químicos higienização dos setores da empresa intermitente (Ambiente de
QUIMICOS trabalho)
em geral (contato com
produtos de
limpeza), Poeira de Sílica
Fungos, Bactérias, Quando realiza a lavagem, limpeza e higienização e ainda Avaliação qualitativa
Doenças causadas por bactérias, fungos, vírus.
BIOLÓGICOS Vírus, Parasitas. acondicionamento e recolhimento de todo lixo gerado no Contato Habitual e (Ambiente de
estabelecimento inclusive dos banheiros. Infecção como verminose.
intermitente trabalho)
ERGONÔMIC Situações causadoras de Postura de trabalho, agachamento, flexão e inclinação de troco. Movimento do corpo Habitual e Avaliação qualitativa
Dor lombar, Dor muscular; Cansaço postural;
O stress físico e/ou psíquico. intermitente (Ambiente de
Stress. trabalho)
Situações de riscos que Situações adversas ou inesperadas encontradas no ambiente e Avaliação qualitativa
ACIDENTE Fratura, Entorse, Contusões, luxação, choque
poderão contribuir para processo de trabalho. Quedas de mesmo nível, Tropeços, Choque Execução da atividade Habitual e (Ambiente de
ocorrência de acidentes. elétrico, Incêndio, etc. elétrico, Outras lesões.
intermitente trabalho)
MEDIDAS DE CONTROLE
CERTIFICADO EPI EFICAZ? EPC EFICAZ?
MEDIDA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE
APROVAÇÃO S N MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA S N
(CA) I Ã I Ã
M O M O
Uniforme Não necessita de CA X
Realização de exames clínicos X
MEDIDAS DE CONTROLE SUGERIDAS
-Seguir todas as práticas de trabalho seguras, e todas as diretrizes e procedimentos de trabalho para as tarefas designadas.
-Recomenda-se manter a fiscalização e o controle do uso dos EPI`s fornecidos.
L. T. C. A. T Elaboraç Vencimento
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES AMBIENTAIS DE TRABALHO ão
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MA MA
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202 202
-Os produtos químicos utilizados na limpeza e higienização do estabelecimento não são nocivos à saúde, porém, recomenda-se que durante a sua manipulação e aplicação seja mantida a utilização de luva de borracha para evitar contato direto dos produtos com a pele e provocar
problemas dermatológicos, devido à suscetibilidade pessoal;
-Durante a operação de lavagem dos pisos, principalmente dos sanitários, recomenda-se que seja mantida a utilização de botas de borracha e luva emborrachada.
- Em todas as situações de acidente, de baixa, média ou alta gravidade, o setor administrativo, deverá emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT, com destinação (conforme Instrução Normativa do INSS nº 20, de 10.10.07).

PLANILHA DE AVALIAÇÃO DOS RISCOS


OCUPACIONAIS
FUNÇÃO: CAMAREIRA / AUX. DE MANUTENÇÃO / SERVIÇOS GERAIS SETOR: TODOS
Descrição das atividades realizadas:
CAMAREIRA:
Limpam, arrumam, organizam, vistoriam e abastecem apartamentos, camarotes, camarins, quartos e banheiros, em hotéis, teatros, estúdios de televisão e cinema, navios e estabelecimentos similares, mantém em ordem, conservam, classificam e organizam os figurinos e
vestuários de clientes e atores, identificando e controlando as saídas, devoluções e substituições das roupas e acessórios, atendem e auxiliam os hóspedes e atores em suas solicitações e necessidades pessoais e profissionais.
AUX. DE MANUTENÇÃO / SERVIÇOS GERAIS:
Executam serviços de manutenção elétrica, mecânica, hidráulica, carpintaria e alvenaria, substituindo, trocando, limpando, reparando e instalando peças, componentes e equipamentos. Conservam vidros e fachadas, limpam recintos e acessórios e tratam de piscinas. Trabalham
seguindo normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente.

TIPO DE FATOR DE FONTE TRAJETÓRIA TIPO DE POSSIVEIS DANOS A SAÚDE METODOLOGIA


RISCO RISCO GERADORA MEIO DE EXPOSIÇÃO UTILIZADA
PROPAGAÇÃO
Condições de exposição ao ruído de fundo proveniente dos sons de Aéreo Problemas auditivos, cansaço, irritação, dores de Avaliação
Ruído maquinas e aparelhos do setor produtivo. Habitual e cabeça, etc. Quantitativa
FÍSICOS intermitente
Umidade Contato com a água, proveniente do processo de limpeza e Habitual e Avaliação qualitativa
higienização das instalações da empresa. Contato Dermatose e Problemas Respiratórios (Ambiente de
intermitente
trabalho)
Substancias, compostos ou Contato com produtos de limpeza utilizados na limpeza e Contato Habitual e Irritações, alergias, Dermatose, doenças de pele. Avaliação qualitativa
produtos químicos em higienização dos setores da empresa. intermitente (Ambiente de
QUIMICOS
geral (contato com trabalho)
produtos de
limpeza)
Fungos, Bactérias, Quando realiza a lavagem, limpeza e higienização e ainda Avaliação qualitativa
Doenças causadas por bactérias, fungos, vírus.
BIOLÓGICOS Vírus, Parasitas. acondicionamento e recolhimento de todo lixo gerado no Contato Habitual e (Ambiente de
Infecção como verminose.
estabelecimento inclusive dos banheiros. intermitente trabalho)
ERGONÔMIC Situações causadoras de Postura de trabalho, agachamento, flexão e inclinação de troco. Movimento do corpo Habitual e Avaliação qualitativa
stress físico e/ou psíquico. Dor lombar, Dor muscular; Cansaço postural; (Ambiente de
O intermitente
Stress. trabalho)
Situações de riscos que Situações adversas ou inesperadas encontradas no ambiente e Avaliação qualitativa
ACIDENTE Fratura, Entorse, Contusões, luxação, choque
poderão contribuir para processo de trabalho. Quedas de mesmo nível, Tropeços, Choque Execução da atividade Habitual e (Ambiente de
elétrico, Outras lesões.
ocorrência de acidentes. elétrico, Incêndio, etc. intermitente trabalho)
MEDIDAS DE CONTROLE
CERTIFICADO EPI EFICAZ? EPC EFICAZ?
MEDIDA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DE MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
APROVAÇÃO S N S N
(CA) I Ã I Ã
M O M O
Botina cano curto branca em PVC 331380/ 33139 X -Sistema de proteção contra incêndio (extintor);
-Placa de sinalização indicando piso molhado
Rede de proteção para cabeça Não necessita de X -Materiais e produtos que auxilia na limpeza
CA X
Luva de segurança látex Não necessita de X -Atenção constante durante a execução das atividades;
CA - Manual de Boas Praticas de Fabricação (MBPF)
Avental vinil transparente Não necessita de X e os Procedimentos Operacionais Padronizados
CA (POP’s);
Uniforme Não necessita de X - Organização do trabalho.
CA
Realização de exames clínicos X

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L. T. C. A. T Elaboraç Vencimento
LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES AMBIENTAIS DE TRABALHO ão
MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA
MA MA
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MEDIDAS DE CONTROLE SUGERIDAS
202 202
-Seguir todas as práticas de trabalho seguras, e todas as diretrizes e procedimentos de trabalho para as tarefas designadas.
-Recomenda-se manter a fiscalização e o controle do uso dos EPI`s fornecidos.
-Os produtos químicos utilizados na limpeza e higienização do estabelecimento não são nocivos à saúde, porém, recomenda-se que durante a sua manipulação e aplicação seja mantida a utilização de luva de borracha para evitar contato direto dos produtos com a pele e provocar
problemas dermatológicos, devido à suscetibilidade pessoal;
-Durante a operação de lavagem dos pisos, principalmente dos sanitários, recomenda-se que seja mantida a utilização de botas de borracha e luva emborrachada.
- Em todas as situações de acidente, de baixa, média ou alta gravidade, o setor administrativo, deverá emitir a Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT, com destinação (conforme Instrução Normativa do INSS nº 20, de 10.10.07).

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14. RECOMENDAÇÕES GERAIS


Dar conhecimento das Normas de Segurança do Trabalho, bem como disponibilizar os
Programas a todos os colaboradores, para dar ciência dos riscos ocupacionais.
Realizar os exames médicos admissionais, periódicos e demissionais, e emitir o atestado
de saúde ocupacional (ASO) em duas vias fornecendo uma via ao empregado (contra recibo).

15. CONSIDERAÇÕES FINAIS/CONCLUSÃO

Este Laudo Técnico Ambiental foi elaborado por profissional de Medicina e Segurança

doTrabalho e subsidiado pelo Levantamento Ambiental realizado, que permitiu a confecção deste.

Segundo a Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, em suas

Normas Regulamentadoras 15 (Atividades e Operações Insalubres) e 16(Atividades e Operações

Perigosas) e seus anexos, aplicando ao ambiente de trabalho e às atividades executadas pelos

funcionários da empresa MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA, CNPJ:

37.678.798/0001-35, fica constatado que:


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LAUDO TÉCNICO DAS CONDIÇOES AMBIENTAIS DE TRABALHO o
MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA MAR MAR
2023 2024

Na empresa MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA, CNPJ: 37.678.798/0001-


35, NENHUMA das funções está sujeita a exposição a cima do limite permissivo por lei, conforme
planilha de riscos, e tabelas de monitoramento dos agentes (em anexo), portanto não farão jus ao
pagamento do adicional de insalubridade, já de periculosidade não se aplica.
Não havendo nada mais a ser tratado, encerro o presente laudo me dispondo a dirimir
qualquer dúvida que possa ter suscitado.

Recife - PE, MARÇO DE 2023.

Luiz Pereira de Mello


Medico do Trabalho
Registro CRM – PE Nº: 2179

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MOREIRA & ARAUJO HOTELARIA LTDA MAR MAR
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15. OBSERVAÇÕES

A obrigatoriedade do uso do E.P.I. (Equipamento de Proteção Individual) por parte dos


empregados é uma das condições básicas para o exercício de suas funções.
A empresa fornece aos empregados, gratuitamente, Equipamentos de Proteção Individual -
EPI que a atividade requer, adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento.
É obrigatório o uso dos mesmos pelos empregados sendo considerado ato faltoso a recusa
injustificada ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual.
O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto
no art. 166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador,
eximirão a empresa do pagamento do adicional, salvo quando não for eliminado o risco resultante da
atividade do trabalhador em condições de periculosidade.
A insalubridade fica eliminada ou neutralizada ser forem efetivadas as medidas de
proteções gerais e individuais recomendadas (fornecimento e uso obrigatório de Equipamentos de
Proteção Individual - EPI), cessando a obrigatoriedade de pagamento do respectivo adicional de
insalubridade, conforme estabelece o item 15.4.1-b da Norma Regulamentadora nº 15 (Atividades e
Operações Insalubres) da Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

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16. ANEXOS

Anexo I - Tabela de registro de temperatura – Calor

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2023 2024

ANEXO I

Tabela de registro de temperatura - Calor

ADMINISTRAÇÃO

Valor adquirido durante o período local de trabalho:


Tbn = 27,5°
Tg = 25.0
IBUTG: 26.7
IBUTG = 0,7 x 27.5 + 25.0 x 0,3 = 26.7°C
Termômetro montado ás 14:25h e retirado ás 15:45h.

Trabalho Continuo de 8 horas diárias

Conforme o quadro 03 NR 15:

De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, principalmente com os braços: 150 Kcal/h

Sendo:
M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora, determinada pela seguinte fórmula:
M = Mt x Tt
60

Sendo:

Mt - taxa de metabolismo no local de trabalho.


Tt - soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.

M= 150 x 60 M = 150 Kcal/h


60

IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd xTd


60

IBUTG = 26.7 x 60
60

28
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Sendo:
IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.
Tt = como anteriormente definidos.

O limite de tolerância para: M= 150Kcal/h, o IBUTG Maximo é de 30.5°C.

Conclusão: para as condições ambientais e atividade física, o LT foi não ultrapassado,


pois, conforme a quadro 02 NR 15 o IBUTG médio encontrado é de 26,7° onde a taxa
calórica seria de 300Kcal/h e nas condições apresentadas a taxa é de 150Kcal/h.

QUADRO N.° 2
M MÁXIMO IBUTG
(Kcal/h)
175 30,5
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0

QUADRO N.º 3
TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h
SENTADO EM REPOUSO 100
TRABALHO LEVE
Sentado, movimentos moderados com braços e tronco (ex.: datilografia). 125
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex.: dirigir). 150
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150
TRABALHO MODERADO
Sentado, movimentos vigorosos com braços e pernas. 180
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 175
De pé, trabalho moderado em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300
TRABALHO PESADO
440
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá).
550
Trabalho fatigante

LIMPEZA

IBUTG:

Valores encontrados:

Local de trabalho

Tbn = 23.7°C
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2023 2024

Tg = 23.6°C

IBUTG = 0,7.tbn + 0,3tg

IBUTG = 0,7 x 23,7 + 0,3 x 23.6 = 23,7°C

Conforme o quadro 03 NR 15:

De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, principalmente com os braços: 150 Kcal/h

Taxa de metabolismo

M= 150 x 60 = 150 Kcal/h


60

O limite de tolerância para: M=150 Kcal/h, o IBUTG Maximo é de 30,5°C

Conclusão:
Para as condições ambientais e atividade física, o LT não foi ultrapassado, pois, a taxa de
metabolismo encontrada é de 150 Kcal/h para o IBUTG médio de 23.7°C não ultrapassando os
limites de tolerância conforme o quadro Nº 02 da NR 15.

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