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SUMÁRIO
1. Introdução ……………………………………………………………………………………….…… 1
2. Aplicação ………………………………………………………………………………………….….. 2
3. Objetivo ……………………………………………………………………………………………….. 2
4. Definições …………………………………………………………………………………………….. 2
5. Critério de aplicação da PTS ……………………………………………………………………….. 2
6. Requisitos de aplicação da PTS ……………………………………..…………………………….. 3
7. Papéis e responsabilidades ……………..…………………………………………………………. 4
8. Requisitos para designação de emitentes, executantes credenciados e executantes ………. 6
1. Introdução
O processo de Permissão de Trabalho Seguro (PTS) envolve as etapas de pré-planejamento, planejamento,
programação e execução de uma determinada tarefa através do conhecimento prévio dos riscos e definição dos
controles, visando proteger os executantes das tarefas que possuam risco alto ou muito alto e que são realizadas na
área de um outro dono.
A PTS também deverá ser emitida sempre que for demandada por um requisito legal ou outro requisito externo, em
qualquer circunstância.
10 SISTEMAS E TECNOLOGIA
11 SUPRIMENTOS E SERVIÇOS
2 GESTÃO DE PESSOAS
3 DESENHO ORGANIZACIONAL
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Diretrizes para Permissão de Trabalho Seguro
2. Aplicação
Os requisitos do PNR-000031 deverão ser implementados em todas as unidades da Vale e suas subsidiárias onde são
realizadas atividades controladas pela empresa, seja por empregados Vale ou contratados, de acordo com os Critérios
de Aplicação da PTS (item 5 deste documento).
3. Objetivo
O processo de PTS também é chamado de “Contrato pela Vida”, porque seu propósito é colocar as pessoas no centro
de todas as decisões, ao focar na eliminação de eventos de alta severidade na Vale.
4. Definições
4.1) Análise de Riscos da Tarefa (ART): conforme o PNR-000068 (Diretrizes para Análise de Risco da Tarefa).
4.2) Área segregada: São áreas que possuem perímetro delimitado e sinalizado. Esta definição é aplicável para
uso do anexo 15 - Designação Temporária de Dono de Área para Projetos de Capital ou Investimentos
Correntes.
4.3) Dono: Líder formal da Vale responsável por área física e/ou ativos. A mesma área não pode ter mais do que
1 dono. Nos casos em que haja dúvida de quem é o dono, a gerência executiva deve definir o dono da área
e/ou ativo.
4.4) Emitente: Empregado Vale ou contratado que representa o dono da área no processo de PTS. O emitente
deve ser designado e treinado para emitir a PTS.
4.5) Emitente nas Eletrovias (Ferrovias): Empregado (Vale ou Contratado) que compõe a equipe responsável
pela abertura da LDL, formalmente designado pelo líder Vale desta equipe. Durante sua permanência ao
longo da linha férrea, é o responsável por emitir PTS para as demais equipes que forem realizar outras
tarefas no trecho da ferrovia e no prazo definido pela LDL, respeitando o critério de aplicação da PTS.
4.6) Executante credenciado: Empregado Vale ou contratado treinado e designado para atuar no processo de
emissão de PTS, juntamente com o emitente, no campo.
4.7) Executante: Empregado Vale ou contratado treinado no processo de PTS.
4.8) LDL (Liberação e Devolução de Linha): Procedimento de segurança para acesso e realização de manutenção
na linha férrea, de seus ativos e/ou material rodante.
4.9) Permissão de Trabalho Seguro (PTS): É a interação realizada em campo pelo emitente e executante
credenciado antes da realização de uma tarefa (incluindo sua mobilização e desmobilização), quando os
riscos inerentes à tarefa e os riscos do cenário onde ela será executada são compartilhados e avaliados, as
ações de controle são identificadas e implementadas e, por fim, são registrados em formulário padrão e
seus anexos.
4.10) Planejamento prévio e integrado: Planejamento que agrupa todas as tarefas que serão executadas em uma
determinada área em uma única lista de tarefas que é fornecida ao dono desta área previamente.
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6.16) A PTS deverá ser emitida no dia / turno em que o(s) passo(s) da tarefa que possui risco alto ou muito alto
for executado e com todos os recursos disponíveis no local da tarefa;
6.17) A validade máxima da PTS e de seus anexos é de 24 horas, devendo ser revalidada a cada turno de
trabalho, sendo que a revalidação deve ser registrada no formulário padrão;
6.18) Tanto o emitente quanto o executante credenciado devem ter uma cópia da PTS emitida e seus anexos;
6.19) Na hipótese do emitente, do executante credenciado ou de ambos virem a se ausentar da unidade, a PTS
deverá ser revalidada por outras pessoas (emitente e executante credenciado) para a continuidade da
tarefa;
6.20) Os executantes deverão ter seus nomes inseridos na PTS e quaisquer alterações no contingente da frente
de serviço deverão ser registradas;
6.21) Quando solicitado por qualquer dos envolvidos na PTS, um membro da equipe de Segurança ou um
especialista técnico dará suporte na avaliação de riscos e interação prévia no campo preenchendo os
campos do formulário de PTS (nome, assinatura e data);
6.22) Após o término da tarefa, a PTS deverá ser encerrada e assinada pelo emitente e executante credenciado;
6.23) As vias de PTS e seus anexos deverão ter um tempo de arquivamento definido de acordo com critérios
locais ou legislação aplicável;
6.24) A qualquer momento durante a execução da tarefa, se houver mudança de escopo, identificação de novos
riscos ou emergências que paralisem a tarefa, a mesma deverá ser suspensa e o emitente deverá ser
imediatamente informado para reavaliar o cenário e emitir nova PTS, se necessário;
6.25) O direito de recusa deve ser exercido sempre que o empregado constatar uma situação de risco grave e
iminente para a sua segurança ou de seus colegas e não houver consenso nas medidas de controle para
que a tarefa seja executada de forma segura;
6.26) A implantação do Processo de PTS em qualquer unidade da Vale requer o atendimento sequencial dos 7
passos de implantação da PNR-000031 ou sua revisão, conforme anexo 14;
6.27) Apenas a 2ª linha de defesa ou 2as camadas de Segurança Ocupacional das áreas de negócio podem definir
o uso da PTS em casos específicos além dos definidos no anexo 13 - Critério de aplicação da PTS.
7. Papéis e responsabilidades
7.1) Gerente Executivo/Gerente Geral:
a) Atuar como patrocinador do processo de PTS em sua área;
b) Disponibilizar todos os recursos necessários para garantir a plena implementação do processo de PTS;
c) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência definida pelo diário de bordo conforme PNR-
000032 - Gerenciamento da Rotina.
7.2) Gerente Executivo de SSRO:
a) Atuar como coach do processo de PTS junto aos demais Gerentes Executivos/Gerentes Gerais;
b) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência definida pelo diário de bordo conforme PNR-
000032 - Gerenciamento da Rotina.
7.3) Gerentes:
a) Identificar e endereçar a necessidade de recursos para a aplicação do processo de PTS;
b) Verificar e capturar as falhas e desvios do processo e endereçar soluções;
c) Garantir que todos os requisitos do processo de PTS sejam plenamente atendidos em sua área;
d) Avaliar o processo de PTS no campo na frequência definida pelo diário de bordo conforme PNR-
000032 - Gerenciamento da Rotina.
7.4) Dono da área:
a) Designar os emitentes de sua área;
b) No caso de designação de emitentes de empresas contratadas, deve-se garantir que os designados:
1) não pertençam a uma empresa envolvida na execução da tarefa;
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