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PLANO DE SEGURANÇA E SAÚDE – PROJETO DE ALTERAÇÕES RIU PALACE MADEIRA HOTEL

DESENVOLVIMENTO DO
PLANO DE SEGURANÇA E
SAÚDE
PROJETO DE ALTERAÇÕES
RIU PALACE MADEIRA HOTEL

Dono do obra: RIU HOTELS S.A. – Nº ident: PT980136091


Praia dos Reis Magos 9125 Caniço Baixo, Madeira

Elaborado por: CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES


SL

Data: FEBRERO de 2022

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1.MEMÓRIA 4
1.1PROPÓSITO 5
1.2.1DESCRIÇÃO DA OBRA, SITUAÇÃO E INTERFERÊNCIAS NO SEU ENTORNO. 7
1.2.2PREVENÇÃO DE DANOS A TERCEIROS 7
1.2.3CLIMATOLOGIA 7
1.2.4OPERADORAS E NEGOCIAÇÕES FORNECIDAS 8
1.2.5MÁQUINAS, FERRAMENTAS E MEIOS AUXILIARES 8
1.4RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NAS ATIVIDADES DE TRABALHO. 9
1.4.1RISCOS GERAIS E MEDIDAS PREVENTIVAS 9
1.4.2TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS 12
1.5RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NO USO DE MÁQUINAS E FERRAMENTAS
17
1.5.1FERRAMENTAS MANUAIS 18
1.5.2FERRAMENTAS PORTÁTEIS AUTOMOTIVAS 19
1.5.3CAMINHÃO DE TRANSPORTE 21
1.5.4CAMINHÃO GUINDASTE 22
1.61.6 RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS EM MEIOS AUXILIARES. 24
1.6.1ANDAIMES 24
1.6.1.1Regras gerais 24
1.6.1.2Andaimes de estrutura tubular 25
1.6.1.3Andaime Borriqueta 26
1.6.2ESCADAS. 27
1.6.3PALETEIRAS. 28
1.6.4EQUIPAMENTO DE ELEVAÇÃO DE CARGA 29
1.7CONTROLES DE SEGURANÇA 32
1.9INSPEÇÕES TÉCNICAS. 32
1.10OBRIGAÇÕES DO INDEPENDENTE. 33
1.11INSTALAÇÕES PARA FUNCIONÁRIOS 34
1.12PREVENÇÃO DE INCÊNDIO 37
1.13TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS 37
1.14EXAMES MÉDICOS, EVACUAÇÃO DE ACIDENTES E PRIMEIROS SOCORROS.
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1.14.1REGULAMENTO LEGAL APLICÁVEL. 41


2.ORÇAMENTO 47
3.PLANOS 49
4.MEDIDAS PREVENTIVAS DIRECIONADAS À PREVENÇÃO E CONTROLO DA
INFEÇÃO COVID-19 56

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1. MEMÓRIA

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1.1 PROPÓSITO
Este Plano foi elaborado de acordo com os critérios estabelecidos no Decreto-
Lei n.º 273/2003, de 29 de outubro, que foram tomados como base e principal
referência. Baseia-se no Plano de Saúde e Segurança que analisa, desenvolve,
complementa e propõe, se for caso disso, as medidas alternativas de prevenção
que o contratante considere adequadas.

Tem por finalidade descrever os procedimentos, equipamentos técnicos e


meios auxiliares a serem utilizados ou cuja utilização possa ser prevista; a
identificação dos riscos profissionais que podem ser evitados, indicando para o
efeito as medidas técnicas necessárias para o efeito, e a lista dos riscos
profissionais que não podem ser eliminados conforme indicado acima,
especificando as medidas preventivas e proteções técnicas destinadas a
controlar e reduzir esses riscos. Constitui, portanto, um processo de
identificação e avaliação de riscos e planejamento de ações preventivas para
cada uma das fases da obra.

Todos os riscos identificados são considerados avaliados com o resultado de


“toleráveis”, para os quais são descritos “padrões preventivos” e
“equipamentos de proteção” para eliminar ou minimizar tais riscos. No entanto,
uma vez iniciado o trabalho, serão realizadas verificações periódicas para
verificar se os riscos permanecem toleráveis em todos os postos de trabalho,
caso contrário serão estabelecidas as medidas corretivas e de controle
adequadas.

Poderá ser modificado pelo empreiteiro em função do processo de execução da


obra, da evolução da obra e dos eventuais incidentes ou modificações que
possam surgir ao longo da obra, mediando as respetivas aprovações.

Estará no local à disposição permanente de todos os intervenientes, em


especial do Coordenador de Saúde e Segurança.

CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL, atua como contratante


único, qualquer subcontratação aproveitará este plano ou apresentará o seu
próprio.

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1.2 DADOS GERAIS


Dono do obra:
RIU HOTELS S.A. SUCURSAL PORTUGAL
Nº IDENT.- PT980136091
PRAIA DOS REIS MAGOS, 9125-024 CANIÇO BAIXO, MADEIRA.

Entidade executora:
CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL
CIF: B01765270

Autor do projeto da obra


Nome: Helena Natércia Abreu Caires, arquiteta, residente ao Caminho Ti Clara,
34, 9125-170 Caniço; contribuinte n.º 225 271 036,
Inscrito na Ordem dos Arquitetos sob o n.º 13 767

Diretor da obra
Nome: Helena Natércia Abreu Caires, arquiteta, residente ao Caminho Ti Clara,
34, 9125-170 Caniço; contribuinte n.º 225 271 036,
Inscrito na Ordem dos Arquitetos sob o n.º 13 767

Coordenador em matéria de segurança e saúde durante a execução


da obra
Nome: Diego Ravelo Díaz – Ingeniero Técnico de Obras Públicas
Membro nº: 28927 OET

Duração dos trabalhos:


3 meses

Previsão de mão de obra:


máx. 10 operadores

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1.2.1 DESCRIÇÃO DA OBRA, SITUAÇÃO E INTERFERÊNCIAS NO


SEU ENTORNO.

As obras objecto deste Plano são as definidas para o PROJETO DE ALTERAÇÕES


RIU PALACE MADEIRA HOTEL
As obras consistirão em:
• Desmontagem e transporte de diversos materiais e insumos com
carregamento manual e/ou auxílio de empilhadeiras manuais e elétricas.

1.2.2 PREVENÇÃO DE DANOS A TERCEIROS

Para evitar possíveis acidentes a terceiros, serão colocados nas vias de acesso
às vias públicas da obra as devidas placas de alerta para saída de caminhões e
limites de velocidade, sempre nas distâncias e condições regulamentares de
acordo com as normas vigentes.

Todos os acessos à obra serão sinalizados, proibindo-se a passagem de qualquer


pessoa fora da mesma, colocando-se os recintos necessários, se for o caso.

• Marcações e sinais de limitação e proteção que proíbem o acesso em áreas de:

- Possíveis demolições.
- Passagem de trabalhadores.
- Acesso e passagem de máquinas.
- Estoques.
- Instalações e instalações.
- Sinalização de banheiros, vestiários e refeitório, para operadores.
- Zonas de perigo elétrico

1.2.3 CLIMATOLOGIA

O clima é típico da Madeira, subtropical, e os ventos quentes e as correntes


oceânicas garantem à ilha temperaturas agradáveis durante todo o ano. O clima
da ilha da Madeira caracteriza-se por verões quentes e secos e invernos
amenos e chuvosos. Em geral, de abril a setembro as chuvas são escassas,
enquanto de outubro a março as chuvas são abundantes. As correntes quentes

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do Oceano Atlântico cercam a ilha e determinam o clima. Isto significa que a


Madeira não tem temperaturas particularmente altas ou baixas. Durante o
verão há ventilação constante que permite não sofrer muito com o calor do sol,
e os dias na praia serão agradáveis, enquanto no inverno é raro que as
temperaturas caiam abaixo de 17 graus Celsius e as medições máximas são
24 °C.

1.2.4 OPERADORAS E NEGOCIAÇÕES FORNECIDAS


Na realização dos trabalhos, está prevista a intervenção de 6 operadores na
fase de maior presença de pessoal. A força de trabalho prevista será composta
por trabalhadores das seguintes profissões:

• Encarregado de obra
• Peões do Armazém

1.2.5 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E MEIOS AUXILIARES


As máquinas que se prevê utilizar para a execução das obras objeto deste Plano,
são as que se seguem:
 Grua de camião
 Caminhão de transporte

Os meios auxiliares que se espera utilizar para a execução das obras objeto
deste Plano são os listados abaixo:
 Transpalete manual
 Transpalete elétrico
 Carrinho de mão
 Equipamento para içamento de cargas
 Andaimes tubulares, borriquetas e europeus.
 Martelo pneumatico

1.3 TRABALHOS ANTES DA REALIZAÇÃO DO TRABALHO


Antes de qualquer trabalho ser realizado, as áreas de trabalho serão
delimitadas, marcadas e a colocação de letras e sinais de trabalho.

As seguintes placas serão colocadas no portão de entrada e saída para veículos


e no portão de entrada e saída para pedestres:

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 Uso obrigatório de EPI de segurança tanto na entrada de pessoal quanto


na entrada de veículos.
 Nas portas de proibição de acesso a qualquer pessoa fora do trabalho.
 No portão de saída do veículo haverá uma placa de pare.
 Os locais de armazenamento e trabalho serão marcados com fita
sinalizadora.
 À medida que o trabalho avança, as demais medidas de Saúde e
Segurança serão implementadas.
 Colocação de sinalização fixa de trabalho conforme indicado no plano
indicado.
 Protocolo COVID-19.
1.4 RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NAS ATIVIDADES DE
TRABALHO.

1.4.1 RISCOS GERAIS E MEDIDAS PREVENTIVAS

Entende-se por Riscos Gerais aqueles que se considera presentes em todas as


fases da obra, pelo que as medidas preventivas e elementos de proteção
indicados nesta secção aplicar-se-ão a todas as obras analisadas neste Plano.
Para não repetir essa lista de riscos desnecessariamente, serão analisados
primeiro os gerais e depois os específicos de cada atividade.
Além das medidas preventivas mencionadas, será necessário ter em conta as
correspondentes às máquinas, ferramentas, meios auxiliares e equipamentos
de trabalho que intervêm em cada fase da obra.

Lista de Riscos Gerais


- Cai ao mesmo nível.
- Quedas de ferramentas, materiais, etc. da altura.
- Golpes e cortes causados por objetos fixos, objetos móveis, ferramentas
manuais ou ferramentas elétricas portáteis.
- Batidas contra objetos fixos ou em movimento.
- Projeção de partículas para os olhos de qualquer outra parte do corpo.
- Geração de poeira ou gases tóxicos excessivos.
- Passos em objetos (cortes, perfurações, escorregões e entorses).
- Posturas ruins.
- Contatos elétricos.

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- Condições meteorológicas (muito raramente, devido ao clima local).

Medidas preventivas a serem aplicadas em todos os trabalhos


> Tenha no local a documentação referente ao trabalho a ser realizado, como:
plantas, croquis, esquemas, alvarás de trabalho, liberações, procedimentos, etc.
> Inspecione visualmente a área de trabalho, para saber o seu estado, antes de
intervir na obra.
> Treinar e informar todo o pessoal sobre suas funções e possíveis riscos.
> Os gestores responsáveis estabelecerão a lista de EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) necessários para cada trabalho e que devem ser
utilizados pelos trabalhadores.
> Manter todos os meios de proteção, individuais e coletivos, em bom estado
de conservação.
> Recolher adequadamente os materiais.
> Revise e prepare áreas de armazenamento e áreas de trabalho antes de iniciar.
> Ordem e limpeza em todas as áreas de trabalho e áreas de trânsito. Recolher
materiais, ferramentas, equipamentos, etc. ao final de cada dia de trabalho.
> As áreas de trabalho terão uma iluminação mínima de 100 lux, medida a uma
altura de 2 metros acima do solo.
> As tarefas de recolha de cacos de vidro, aparas, objectos cortantes, etc. Serão
realizadas com meios adequados e mãos protegidas.
> Cuidados especiais devem ser tomados com respingos de graxa e líquidos,
restos de argamassa ou reboco que possam cair no chão e serão limpos
imediatamente.
> As áreas de trabalho serão acessadas com segurança, por meio de passarelas
ou escadas dispostas para o efeito.
> Redes de perímetro ou grades resistentes, faixa intermediária e rodapé serão
montadas nas bordas das plataformas ou vãos com risco de queda de pessoas.
Se isso não for possível, os operadores que trabalham em altura serão
equipados com equipamentos de travamento de queda e cabos de segurança
ou linhas de vida.
> Demarcação e marcação de áreas onde haja risco de danos a terceiros (queda
de objetos ou materiais, projeções, etc.).
> É proibido ficar ou trabalhar na vertical a partir de outros poços, desde que
haja risco de queda de objetos.

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> Os locais de trabalho, as instalações e as vias de circulação da obra devem ter


iluminação adequada e suficiente. Os pontos de iluminação portáteis terão
proteção anti-choque. A cor utilizada para a iluminação artificial não pode
alterar ou influenciar a percepção dos letreiros ou painéis de sinalização. As
instalações de iluminação devem ser colocadas de forma a não representarem
riscos para os trabalhadores.
> Cumprir as normas de segurança estabelecidas para as Equipas de Trabalho e
Meios Auxiliares.
> Não levante cargas superiores a 25 Kg. Evite esforços excessivos e adote a
postura correta.
> Suspender o trabalho em caso de condições climáticas adversas que
impliquem riscos à saúde.
> Serão consideradas as interações e incompatibilidades com qualquer outro
tipo de obra ou atividade realizada no canteiro de obras ou próximo ao canteiro
de obras.
> Fora do horário normal de trabalho e em locais solitários, o trabalho deve ser
feito em duplas.
> Os veículos utilizados na obra terão sinais luminosos e sonoros para ré e
circularão em baixa velocidade, sem fazer manobras bruscas dentro da obra.
> Os veículos não serão abandonados com o motor ligado ou sem imobilização.
> Respeitar a sinalização e os limites de velocidade estabelecidos para a
circulação de veículos nas vias e vias de acesso às obras. Adicione quaisquer
sinais à medida que avança que possam ser necessários.

Equipamentos de proteção individual necessários em todas as fases do


trabalho
Cada operador terá os seguintes equipamentos, além de ter à sua disposição
(com a obrigatoriedade de uso) os EPIs específicos para cada trabalho.
- Capacete de segurança.
- Luvas de proteção elétrica.
- Botas de segurança.
- Máscara (ffp1 ou ffp2 - protocolo coronavírus)
- Vestuário de alta visibilidade

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1.4.2 TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS

Riscos
Além dos riscos comuns a todas as fases da obra, são identificados para esta
fase:
- Quedas em diferentes níveis
- Objetos que caem
- Golpes cortes e aprisionamentos no uso de máquinas ou equipamentos
- Batidas contra objetos em movimento
- contatos elétricos
- Excesso de esforço
- Atropelado por veículos

Equipes de trabalho
- Carrinhos de mão
- Grua de camião.

Medidas preventivas
> As gruas, qualquer que seja o seu tipo, só podem ser operadas por
operadores autorizados e devidamente formados.
> Em nenhum caso pode ser excedida a carga útil máxima correspondente a
cada posição de trabalho da grua. Da mesma forma, a carga máxima indicada
nas especificações de seus elementos auxiliares nunca será excedida: ganchos,
cabos, correntes, lingas, etc.
> Antes de conectar o interruptor dos dispositivos de içamento, será verificado
se os controles estão em neutro.
> Antes de movimentar as cargas, será verificada a sua total estabilidade e boa
fixação. Se, uma vez iniciada a manobra, observar que a carga não está
colocada corretamente, o motorista deve interromper a operação e abaixá-la
lentamente para fixá-la.
> Todos os movimentos de carga serão feitos lentamente, sempre evitando
movimentos bruscos. As cargas se moverão para a altura mais baixa possível. Os
movimentos sem carga serão feitos com o gancho levantado.
> É proibido levantar cargas que não estejam totalmente livres. Guindastes
nunca serão usados para puxar ou destravar objetos; na recuperação de
suportes ou suportes, o solo estará suficientemente afrouxado.

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> A elevação e abaixamento de cargas serão sempre feitas na vertical. Se isso


for materialmente impossível, o Gerente de Obra deve dirigir e ser responsável
pela operação, tomando as medidas adicionais necessárias para evitar riscos
aos trabalhadores e instalações.
> Vários dispositivos não devem ser usados simultaneamente para levantar a
mesma carga. Quando for absolutamente essencial, será feito sob a direção e
responsabilidade do Gerente de Trabalho, que também deve tomar todas as
medidas complementares necessárias para evitar riscos aos trabalhadores e
instalações.
> O operador da grua deve ter a carga à vista durante todo o percurso. Quando
não for possível observar a carga durante todo o seu movimento, a operação
deve ser dirigida por um ou mais trabalhadores perfeitamente treinados e
treinados para realizar este tipo de manobra e utilizando o código de
sinalização estabelecido.
> É proibido transportar cargas sobre pessoas.
> É proibida a passagem para a permanência de trabalhadores sob cargas içadas.
> Quando as gruas forem utilizadas, o Gestor de Obra limpará suficientemente
a área de perigo e tomará as medidas adequadas para que a referida área não
possa ser invadida por trabalhadores ou outras pessoas durante a operação.
> É absolutamente proibido o transporte de pessoas em cargas vazias, ganchos
ou lingas.
> Quando os objetos transportados não puderem ser impedidos de girar, eles
serão guiados em seu movimento usando cordas de um local seguro.
> É proibido deixar os dispositivos de elevação com cargas suspensas.
> O operador nunca sairá do posto de controle com o dispositivo sob carga.
> Nunca serão realizadas contramarchas, exceto em casos de emergência.
> Quando os movimentos dos dispositivos são limitados por contatos de fim de
operação, deve-se tomar cuidado para não apressar as rotas para evitar o
desgaste prematuro dos contatos.
> O gancho das gruas será impedido de repousar no chão ou em outros objetos,
para que o cabo não perca tensão.
> Antes de começar a utilizar os dispositivos de elevação, verifique se não
existem obstáculos no seu campo de ação. Caso exista, serão tomadas as
medidas necessárias para limitar o seu movimento e prevenir possíveis colisões.

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> Quando houver linhas de energia nas proximidades do campo de ação dos
dispositivos de elevação, os mecanismos de limitação de movimento serão
acionados e qualquer uma das seguintes precauções será observada:
• Corte de energia
• Instalação de telas de proteção suficientemente resistentes.
• Manter distâncias de segurança, que serão de pelo menos 10 metros para
tensões de 50kV ou mais, e 5 metros para menos de 50kV.
> Como regra geral, o trabalho será interrompido quando a velocidade do vento
atingir 50 quilômetros por hora, a menos que uma velocidade diferente seja
indicada no manual de instruções fornecido pelo fabricante do dispositivo, ou
quando uma montagem especial for realizada para trabalhar em condições
mais desfavoráveis realizadas por empresa especializada e autorizada, que
fornecerá o certificado correspondente.
> Quando os dispositivos de elevação não estiverem em uso, serão tomadas as
medidas necessárias para impossibilitar o uso de pessoas não autorizadas
(cabines trancadas com chave, bloqueio de interruptores, etc.).
> Os materiais paletizados transportados por guindaste serão regidos por
cordas amarradas à base da plataforma elevatória. Nunca diretamente com as
mãos, para evitar golpes, aprisionamento ou quedas de vácuo devido ao
pêndulo da carga.
> Todos os novos equipamentos de içamento serão cuidadosamente revisados e
testados antes de serem utilizados por pessoas especializadas, registrando o
resultado da revisão, bem como, en seu caso, os reparos necessários.
> Todos os dias, antes de iniciar o trabalho, o maquinista verificará todos os
elementos sujeitos a estresse.
> Pelo menos trimestralmente, será realizada uma revisão completa dos cabos,
cordas, polias, freios e comandos elétricos e sistemas de comando, bem como,
em geral, de todos os elementos dos dispositivos de içamento.

Para carregar, transportar e descarregar materiais manualmente


> Levantar e transportar cargas manualmente pode causar lesões musculares,
especialmente nas costas, bem como aprisionamento de membros, cortes,
escoriações, etc. Portanto, uma série de regras básicas devem ser observadas:
- Limitar o transporte manual a pequenas cargas.
- Corrigir posturas e elevadores.
- Mantenha as costas retas e faça o maior esforço com a flexão-extensão das
pernas.

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- Use roupas e proteção adequadas: capacete de proteção, luvas, botas, roupas,


etc.
- Para os movimentos manuais corretos das cargas, veja as figuras a seguir.

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Proteções coletivas
- Sinalização e vedação.
- Proteções das máquinas.
- Sinais de trabalho fixos

Equipamento de Proteção Individual


- cinto lombar
- Capacete de segurança.
- Cinto de segurança.
- Colete refletor
- Luvas de proteção.
- Calçado de segurança

1.5 RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS NO USO DE MÁQUINAS E


FERRAMENTAS

Os riscos existentes em cada um deles e as medidas de prevenção a serem


desenvolvidas para evitar acidentes são desenvolvidos a seguir.

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1.5.1 FERRAMENTAS MANUAIS

Riscos
• Golpes e cortes.
• Projeção de partículas.
• Queda de objetos em colapso ou desprendimento.

Medidas Preventivas
> Os trabalhadores utilizarão apenas as ferramentas fornecidas pela empresa.
> Os gestores responsáveis estabelecerão a lista de EPIs que os trabalhadores
devem usar ao manusear as diferentes ferramentas, que, em qualquer caso,
incluirão óculos e luvas de segurança.
> Só serão adquiridas ferramentas certificadas com a respectiva marcação CE.
> É proibida a utilização das máquinas e ferramentas para outros fins que não o
seu projeto.
> Quando um trabalhador não tiver a ferramenta adequada para realizar seu
trabalho, ele informará imediatamente seu chefe direto.
> É proibido realizar qualquer modificação nas ferramentas ou realizar
acoplamentos nas mesmas, a menos que sejam especialmente projetadas para
isso.
> Sempre será escolhida a ferramenta mais adequada para o trabalho a ser
realizado. Exemplo: chave de boca melhor que chave ajustável e de tamanho,
bitola ou peso corretos.
> Quando as Normas emitidas para a realização de determinadas operações
indicarem o uso de um tipo específico de ferramenta, não será utilizada, em
hipótese alguma, outra diferente.
> Ferramentas defeituosas ou deterioradas não serão usadas.
> A união entre seus elementos será firme, para evitar quebra ou projeção
destes.
> As partes afiadas e afiadas estarão sempre devidamente afiadas.
> As cabeças de metal estarão livres de rebarbas.
> As alças ou garras devem estar livres de rachaduras ou lascas, não ter bordas
afiadas ou superfícies escorregadias. Os elementos metálicos não apresentarão
desgastes, deformações ou trincas significativas.
> O isolamento das ferramentas especiais para trabalhos elétricos estará
sempre em perfeitas condições.

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> Quando um trabalhador constata algum defeito ou deterioração na


ferramenta que utiliza, entrega-a ao seu chefe direto para que seja substituída
por outra em bom estado, abstendo-se de tentar repará-la por conta própria.
> Não serão utilizadas ferramentas de aço ou que possam produzir faíscas em
locais onde existam atmosferas com gases inflamáveis ou substâncias altamente
combustíveis ou explosivas.
> Quando uma ferramenta não estiver em uso, ela será sempre colocada em
seu porta-ferramentas correspondente (caixa, porta-ferramentas pessoal ou
prateleira, etc.).
> As ferramentas serão mantidas livres de graxa e outras substâncias
escorregadias durante o uso; para isso, os usuários realizarão as operações de
limpeza necessárias durante a execução das tarefas.
> Uma vez finalizado o trabalho, cada operador limpará completamente as
ferramentas utilizadas e as colocará no porta-ferramentas ou prateleira
correspondente, especialmente as indicadas para trabalhos dinâmicos de baixa
tensão e de alta tensão.
Transporte de ferramentas manuais
> As ferramentas serão sempre transportadas dentro de caixas ou maletas
apropriadas, especialmente aquelas indicadas para trabalho vivo de baixa
tensão e trabalho vivo de alta tensão.
> As ferramentas nunca serão colocadas em bolsos ou transportadas à mão sem
proteção adequada. Revisão e manutenção
> Os gestores diretos responsáveis pela obra revisarão quinzenalmente o estado
das ferramentas dos trabalhadores sob suas ordens, a fim de remover ou
reparar aquelas que não são adequadas para uso seguro, especialmente
aquelas indicadas para trabalho vivo em BT e trabalho em tensão AT .
> Os trabalhadores são responsáveis pelo bom tratamento e pela manutenção e
limpeza das ferramentas que lhes são atribuídas.

1.5.2 FERRAMENTAS PORTÁTEIS AUTOMOTIVAS

Riscos
• colisões e cortes
• Projeção de partículas
• Ruído
• Ambiente empoeirado

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• Contatos elétricos
• Armadilhas

Medidas Preventivas
> Em relação a este tipo de ferramentas, o conteúdo do capítulo sobre
ferramentas manuais será cumprido em tudo o que lhes for aplicável.
> Os trabalhadores utilizarão sempre as ferramentas com as proteções
colocadas, sendo expressamente proibida a sua eliminação ou desativação.
> O transporte das ferramentas será feito com a ferramenta retirada, a menos
que sejam movidas dentro de caixas ou tampas que impeçam qualquer contato
acidental.
> Os suprimentos serão transportados em caixas ou tampas apropriadas.
> É proibido realizar operações de manutenção, limpeza, instalação ou troca e
ajuste de ferramenta com a ferramenta conectada à instalação elétrica ou de ar
comprimido.
> Quando não estiverem em uso, as ferramentas portáteis serão desconectadas
de suas respectivas instalações elétricas, seus cabos ou mangueiras serão
recolhidos e colocados em local adequado para evitar contato acidental com
elas, ou que possam cair.
> Anteriormente, será confirmado que todos os movimentos residuais na
ferramenta desapareceram.
Normas particulares para ferramentas elétricas
> Só podem ser utilizadas ferramentas elétricas portáteis equipadas com
aterramento ou duplo isolamento, conectadas a tomadas protegidas com
interruptor diferencial de alta sensibilidade (≤ 30 mA).
> É proibido conectar-se à rede sem usar o elemento de conexão apropriado.
> Nunca serão usados com os pés molhados.
> Quando ocorrer uma avaria na ferramenta ou se observar uma deterioração
no isolamento do seu cabo de alimentação, o operador deve abster-se de
tentar reparações por conta própria sem o conhecimento, autorização e
supervisão do Gestor de Obra.
Normas particulares para ferramentas pneumáticas
> Somente serão utilizadas ferramentas pneumáticas que atendam aos
seguintes requisitos:
• Os gatilhos serão do tipo que não podem ser ativados involuntariamente.

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• Suas válvulas fecharão automaticamente quando seu controle de


acionamento for liberado.
• Suas conexões serão firmemente conectadas às linhas de ar pressurizado.
> Ao conectar a ferramenta à mangueira, o trabalhador deve garantir seu
perfeito acoplamento.
> Antes de abrir a torneira da mangueira, feche sempre a torneira de ar da
ferramenta.
> O desacoplamento da ferramenta deve ser sempre feito manualmente, não
utilizando a pressão da rede de ar comprimido.
> É absolutamente proibido trocar a ferramenta, ou realizar qualquer outra
manipulação, mantendo a mangueira de alimentação dobrada sem fechar a
torneira.

1.5.3 CAMINHÃO DE TRANSPORTE

Riscos
• Caídas al mismo nivel.
• Golpes, cortes y atrapamientos en el uso de máquinas o equipos.
• Caída de la carga
• Vuelco de la máquina
• Atropellos de personas
• Accidentes de tráfico

Medidas Preventivas
> Só será realizado por pessoas autorizadas e com formação acreditada.
> As operações de carga e descarga de caminhões serão realizadas nos locais
indicados.
> Todos os caminhões dedicados ao transporte de materiais estarão em
perfeitas condições de manutenção e conservação.
> Antes de iniciar as manobras de carga e descarga do material, além de ter
instalado o freio de mão na cabine do caminhão, serão instalados calços de
imobilização das rodas para evitar o risco de acidente por falha mecânica.
> As manobras de posicionamento correto (estacionamento) e expedição (saída)
do caminhão serão direcionadas.
> É proibido saltar da caixa ou da carga para o solo.

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> Todas as manobras de carga e descarga serão dirigidas por um especialista


que conheça o procedimento mais adequado.
> A altura máxima permitida para materiais soltos não ultrapassará a inclinação
ideal de 5% e será coberta com uma lona para evitar o risco de desabamento.
> As cargas serão instaladas na caixa de forma uniforme compensando os pesos,
da forma mais uniforme possível.
> Ao receber a carga da carregadeira, o motorista do caminhão deve estar fora
do veículo.
> A caixa deve ser baixada após ser descarregada e antes de iniciar a marcha,
> Circulará apenas pelos locais assinalados até chegar ao local de carga e
descarga.

1.5.4 CAMINHÃO GUINDASTE

Riscos
• Greves e armadilhas
• Quebra de cabo
• Queda de carga
• Tombamento da máquina
• Pessoas atropeladas
• Queda de pessoas da cabine

Medidas Preventivas
> Só será realizado por pessoas autorizadas e com formação acreditada.
> Antes de sua colocação, será verificado se o terreno oferece consistência
suficiente para que os suportes não afundem durante a execução das manobras.
> A grua será posicionada evitando irregularidades no terreno, nivelando a
superfície se necessário.
> Antes de iniciar o trabalho, verifique se a máquina está perfeitamente
nivelada.
> Se durante a execução das manobras for observado o afundamento de algum
apoio, eles pararão imediatamente.
> Em caso de contato do eixo do guindaste ou cabos com uma linha elétrica
energizada, o operador do guindaste deve permanecer na cabine até que a
linha seja colocada fora de serviço.

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> Se for forçado a sair da cabine, deve fazê-lo de forma que em nenhum caso
estabeleça uma ponte entre a carroceria do veículo e o solo, saltando o mais
longe possível e afastando-se em pequenos saltos com os pés juntos .
> (Os indicados na seção “Transporte, descarga e armazenamento de materiais”)
Funciona em estabilizadores.
> Sempre que possível, o guindaste trabalhará sobre estabilizadores, mesmo
que a carga a ser levantada permita que seja feito sobre os pneus.
> Os braços de suporte do estabilizador serão totalmente estendidos.
> Os pneus serão totalmente separados do solo.
> Se o solo for argiloso ou não oferecer garantias suficientes, a distribuição da
carga deve ser aumentada aumentando a superfície de apoio utilizando
travessas ou tábuas de pelo menos 80 mm de espessura e 1 metro de
comprimento, cruzando as tábuas de cada camada sobre as de o anterior.
Funciona sobre rodas.
Se for necessário trabalhar nos pneus, serão realizadas as seguintes operações:
> Sua pressão de inflação será corrigida para aquela indicada pelo fabricante
para esta suposição.
> A suspensão do veículo transportador será bloqueada.
> O freio de mão será mantido abaixado e travado.
> As rodas serão calçadas de forma eficaz.
Quando for absolutamente necessário movimentar o veículo com a carga
suspensa, deve-se:
> Direcionar a operação por um gestor responsável.
> Analise previamente o terreno para confirmar se oferece segurança para
circulação, ausência de obstáculos, desníveis ou linhas de energia, etc.
> Mantenha a carga o mais baixa possível.
> Tente manter a carga oscilando ao mínimo e circular em velocidades
reduzidas.

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1.6 1.6 RISCOS E MEDIDAS PREVENTIVAS EM MEIOS


AUXILIARES.

1.6.1 ANDAIMES

1.6.1.1 Regras gerais

> Antes da montagem, será necessário verificar no local se todos os elementos


do andaime não apresentam defeitos visíveis a olho nu. As operações de
montagem, utilização e desmontagem serão dirigidas por pessoa competente
para a execução desta tarefa, e para tal serão autorizadas pelo técnico
responsável pela execução material da obra ou por pessoa delegada pela
Gerência de Projecto da trabalhos.
> A partir de uma altura de 2 m (durante a montagem, desmontagem ou
utilização), devem ser dotados de guarda-corpo externo de 0,90 m de altura,
com ripas intermediárias e rodapés de altura mínima de 15 cm capazes de
suportar um empuxo frontal de 150 kg /ml. Se isso não for possível, será
obrigatório o uso de um arnês anti-queda, para o qual devem ser previstos
pontos de fixação fixos independentes do andaime.
> Os andaimes devem ter uma plataforma de trabalho com pelo menos 60 cm
de largura. As tábuas ou chapas metálicas que formam a plataforma de
trabalho terão uma superfície antiderrapante e devem ser fixadas aos perfis
tubulares do andaime por meio de grampos ou peças semelhantes adequadas,
que evitem a inclinação e tornem a fixação segura.
> As escadas que ligam os diferentes pisos do andaime devem, cada uma,
guardar apenas a altura entre cada dois pisos; ser de uma só peça, não
admitindo a junção de duas escadas, e solidamente unidas na parte superior e
inferior aos dois pisos, cuja distância não pode ser superior a 1,80 metros.
> Tanto durante a montagem quanto durante o uso normal, eles estarão
separados por mais de 5 m. da linha de energia mais próxima, ou 3 m. em baixa
tensão.
> Sob as plataformas de trabalho, a área prevista de queda de materiais ou
objetos será devidamente marcada ou marcada.
> As plataformas de trabalho serão mantidas livres de detritos, obstáculos e
sujeira.

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> Será evitada a concentração de pessoas e cargas num único ponto das
plataformas de trabalho, devendo as mesmas ser distribuídas regularmente.
> A deposição das cargas nos andaimes será feita com suavidade.
> É proibido complementar a altura das plataformas de trabalho com qualquer
tipo de objeto ou instalação.
> O espaço horizontal entre uma parede vertical e a plataforma de trabalho não
pode exceder 0,30 m, distância que será assegurada pela fixação adequada da
plataforma de trabalho à parede vertical.
> Todos os elementos que compõem o andaime serão inspecionados
semanalmente, bem como após um período de intempéries, geadas ou
interrupção significativa de trabalho.
> Para evitar que objetos caiam sobre terceiros, a área de risco será delimitada
para evitar o trânsito por ela.

Situações Excepcionais:
Caso as condições especiais do local de trabalho não permitam o cumprimento
de todas as normas acima indicadas para andaimes, a sua instalação será
realizada sob a responsabilidade do
Serviço de Prevenção e o responsável ou chefe de obra, que decidirão sobre as
soluções alternativas que assegurem, em qualquer caso, a estabilidade e
resistência dos referidos andaimes, bem como a protecção dos trabalhadores
contra o risco de queda, utilizando para tal os meios necessários para a
proteção coletiva e individual.

1.6.1.2 Andaimes de estrutura tubular

> Será verificado especialmente se os módulos de base estão perfeitamente


nivelados, tanto transversalmente como longitudinalmente. A sustentação das
bases dos montantes será feita em travessas de tábuas, trilhos (perfis "U") ou
outro procedimento que distribua uniformemente a carga do andaime no solo.
> Os dispositivos de união dos elementos removíveis serão eficazes e fáceis de
montar, bloquear e inspecionar.
> Oferecerão total segurança, evitando qualquer tipo de separação acidental de
seus elementos.

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> Durante a montagem, verificar-se-á se todos os elementos verticais e


horizontais do andaime estão unidos e travados com as diagonais
correspondentes.
> Para melhorar a distribuição da carga e a estabilidade do andaime, devem ser
sempre utilizadas placas de arranque. Os tubos nunca devem ser apoiados
diretamente no solo.
> O acesso às plataformas de trabalho será feito por escadas no interior do
próprio andaime.
> Não será permitido trabalhar no andaime sobre rodas, sem prévia
imobilização dos mesmos, nem movê-los com qualquer pessoa ou material
sobre a plataforma de trabalho.
> As configurações dos sistemas de andaimes (sistema andaime), serão
calculadas de acordo com o padrão HD 1000.

1.6.1.3 Andaime Borriqueta


> Não será permitida, em hipótese alguma, a instalação deste tipo de andaime
de forma sobreposta em fila dupla ou em andaime tubular com rodas, sendo
proibida sua utilização em mais de uma altura.
> Serão assentes em bases firmes, niveladas e contraventadas, em antecipação
de empurrões laterais, e a sua altura não excederá 2m sem contraventamento,
e entre 3 e 6m serão utilizados cavaletes reforçados com armações
contraventadas móveis.
A utilização desta classe de andaimes é proibida quando a superfície de
trabalho for superior a 6 m. altura do ponto de apoio no piso da borriqueta.
> Nenhuma carga será depositada nas plataformas dos andaimes borriquetas,
exceto nas necessidades de uso imediato e com as seguintes limitações:
- Deve haver um degrau mínimo de 0,40 m. livre de todos os obstáculos.
- O peso na plataforma não excederá o fornecido pelo fabricante, devendo ser
distribuído uniformemente para não causar desequilíbrio.
> Características das tábuas ou pranchas que compõem as plataformas:
- Madeira de boa qualidade, sem rachaduras ou nós. O abeto será preferido ao
pinheiro.
- Quadrado de espessura uniforme e não inferior a 2,4x15 cm.
- Não podem montar entre si formando degraus.
- Não podem voar mais de quatro vezes a sua própria espessura, máximo 0,20m.
- Estarão sujeitos por borras às borriquetas.

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1.6.2 ESCADAS.
> As escadas terão a resistência e os elementos de suporte e fixação
necessários para que a sua utilização nas condições exigidas não implique o
risco de queda, quebra ou movimentação das mesmas.
> Serão utilizados da forma e com as limitações estabelecidas pelo fabricante.
Não serão utilizadas escadas e, em particular, escadas com mais de 5 metros de
comprimento, cuja resistência não pode ser garantida.
> Oferecerão sempre as garantias necessárias de solidez, estabilidade e
segurança e, se for caso disso, de isolamento ou ignifugação.
> Serão feitos de madeira, fibra ou metal (os metálicos não serão utilizados em
trabalhos com risco elétrico), devem ter comprimento suficiente para
ultrapassar pelo menos 1 m da altura que economizam e estar equipados com
dispositivos antiderrapantes em seu suporte ou ganchos no ponto de pouso.
> As escadas de madeira devem ter suas longarinas inteiras e os degraus devem
ser montados nelas e não simplesmente pregados.
> É proibido o uso de escadas improvisadas.
> As escadas de madeira não devem ser pintadas, exceto com verniz
transparente, para evitar que possíveis defeitos fiquem ocultos.
> É proibido unir escadas a alturas de ponte que de outra forma não atingiriam,
a menos que estejam equipadas de fábrica com dispositivos de união especiais,
e neste caso o comprimento sobreposto nunca será inferior a cinco degraus.
> Para alturas superiores a sete metros, será obrigatório o uso de escadas
especiais que possam ser fixadas solidamente na cabeça e na base, e um cinto
de segurança preso a um dispositivo anti-queda solidamente fixado será
obrigatório para seu uso. As escadas do carro serão providas de grades e outros
dispositivos que evitem quedas.
> As seguintes precauções devem ser tomadas durante o uso:
a) Antes de usar uma escada, deve-se garantir sua estabilidade. A base da
escada deve estar solidamente assentada.
b) Estarão sempre imobilizados, seja na base ou na parte superior, providos de
sapatas, pregos de ferro, grampos ou outro mecanismo antiderrapante nos pés
ou com ganchos de fixação na parte superior. No caso de escadas simples, a
parte superior será fixada, se necessário, à parede sobre a qual se apoia e,
quando esta não permitir um suporte estável, será fixada à mesma por meio de
uma braçadeira ou outros dispositivos equivalentes.

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c) Para acesso a locais elevados, ultrapassarão em um metro os pontos de apoio


superiores.
d) A subida, descida e trabalho serão sempre feitos à sua frente.
e) Não serão utilizados simultaneamente por duas ou mais pessoas.
f) É proibido o transporte e movimentação de cargas por ou de escadas quando,
pelo seu peso ou dimensões, possam comprometer a segurança do trabalhador.
g) Serão colocados, na medida do possível, formando um ângulo aproximado de
75 graus com a horizontal.
h) Trabalhos com altura superior a 3,5 metros, do ponto de operação ao solo,
que exijam movimentos com esforços perigosos para a estabilidade do
trabalhador, somente serão realizados se for utilizado cinto de segurança ou
outras medidas alternativas de proteção são adotados. .
> Escadas de tesoura ou duplas, com degraus, terão elementos de segurança
que as impedem de abrir quando utilizadas.
> É proibido o uso de escadotes na posição dobrada e em nenhum caso serão
realizados trabalhos sobre eles montados.

1.6.3 PALETEIRAS.

Riscos
 Queda de pessoas elevadas.
 Queda da carga sobre pessoas no entorno ou sobre o operador.
 Atropelar ou bater
 Queda de altura ou capotamento

Medidas preventivas:
> Proibição do uso do porta-paletes para transporte de pessoas.
> Treinar o operador sobre os riscos do transporte não autorizado de pessoas.
> Empilhe a carga em ambos os garfos e utilize os sistemas de fixação
adequados ao volume e peso da carga.
> Não conduza com carga elevada.
> Evitar a circulação próximo a postos de trabalho ocupados por pessoal, bem
como realizar manobras quando houver trabalhadores na área de influência do
porta-paletes.
> Não realize manobras se for detectada a presença de trabalhadores na área
de influência do porta-paletes.
> Percorra os percursos criados para o efeito e devidamente sinalizados.

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> Condicionamento das instalações e áreas de trânsito.


> Evite pontos cegos.
> Proteger as saídas das áreas de circulação.
> O piso das instalações deve ser uniforme, sem irregularidades.
> Não circule à beira de cais de carga ou rampas.
> Sinalize e proteja adequadamente as bordas das docas de carga.
> Protege rampas com mais de 60 cm de altura.
> Verifique a fixação das rampas de entrada às caixas do caminhão antes de
carregar ou descarregar.

1.6.4 EQUIPAMENTO DE ELEVAÇÃO DE CARGA

Ganchos
> Seu fator de segurança mínimo será quatro para a carga nominal máxima.
Quando usado para transportar materiais perigosos, o fator de segurança será
cinco.
> Sempre terão uma trava de segurança ou outro dispositivo para evitar a saída
da carga.
> Aqueles que apresentarem trincas, deformações, corrosão ou abertura
excessiva (mais de 15% da distância normal entre a haste e o ponto mais
próximo da extremidade aberta) serão descartados.

Polias
> Serão utilizadas apenas polias que giram bem, devendo ser verificadas antes
do uso.
> Para fixação, terão parafuso com porca, manilha de pinos com pinos ou
manilhas com parafuso e porca.

Algemas
> Só serão utilizados aqueles que não estiverem deformados ou com parafuso
torto.
> O parafuso com rosca será apertado até o limite.
> Os que não forem rosqueados serão necessariamente fixados por meio de um
pino.

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Gira
> Serão periodicamente desmontados para verificação de seus rolamentos.
> Serão utilizados apenas os adequados ao cabo, à tensão de contraventamento
e à ranhura da polia.

Trocolas e Pastecas
> Serão revisadas periodicamente e sempre antes do uso, rejeitando-se aquelas
que suscitam dúvidas.
> Serão sempre de gancho fechado.

Tratores e elevadores
> Serão revisadas periodicamente, e sempre antes do uso, rejeitando-se as
defeituosas.
> Os ganchos serão equipados com travas de segurança.

Correntes
> Seu fator de segurança será de pelo menos cinco para a carga nominal
máxima.
> Caso possuam argolas, ganchos, elos, argolas ou qualquer outro implemento,
serão confeccionados com o mesmo material da corrente à qual estão fixados.
> As emendas aparafusadas são proibidas.
> Aqueles que apresentarem trincas, cortes ou sulcos transversais, elos tortos,
corrosão, alongamento anormal ou desgaste excessivo serão descartados.
> Os elos gastos ou em mau estado devem ser cortados e substituídos
imediatamente.

Cabos
> Seu fator de segurança não será inferior a seis.
> Os ajustes dos ilhós e presilhas para ganchos, argolas e argolas, serão
fornecidos com dedais resistentes.
> Quando entrarem em contato com ângulos ou arestas vivas, serão colocados
cantos de proteção.
> Aqueles com nós, fios quebrados e deformações permanentes serão
descartados.

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Cordas
> Seu fator de segurança mínimo será dez.
> Não deslizarão em superfícies ásperas ou em contato com terra, areia ou em
ângulos ou arestas vivas, a menos que estejam protegidos.
> Serão mantidos enrolados e protegidos de agentes químicos e atmosféricos.
> Aqueles que apresentarem deterioração apreciável serão descartados.
> Ter-se-á em conta que, ao juntá-los por meio de nós com cordas da mesma
secção, a sua resistência diminuirá de 30 a 50%.

Correias e slings
> Devem ter uma carga de ruptura igual ou superior ao cabo de içamento.
> O ângulo formado pelos ramos deve estar entre 60 e 90 graus.
> Nunca cruze duas eslingas ou correias em um gancho.
> Nunca coloque uma junta no gancho ou no anel de carga.
> As eslingas e cintas serão protegidas das arestas vivas das cargas.
> Seu deslizamento no metal será evitado.
Armazenar
> Quando não forem utilizados, as correntes, cabos, cordas e eslingas serão
armazenados corretamente enrolados e em locais livres de umidade, calor
excessivo ou presença de substâncias cáusticas ou corrosivas.

Eslinga de carga
> Só será realizado por trabalhadores suficientemente treinados e treinados
para este tipo de operação.
> Antes do uso, as eslingas serão cuidadosamente inspecionadas para verificar
se estão em boas condições.
> As eslingas nunca serão sobrecarregadas, portanto as adequadas serão
escolhidas com base na carga a ser suportada.
> Sempre que possível, o ângulo entre os ramos não deve ultrapassar 90º, para
o qual será escolhido o comprimento adequado.
> A carga será fixada de forma que não possa deslizar, devendo-se usar
espaçadores se necessário. Os pórticos devem ser usados ao levantar peças
longas.
> As cargas de escalada para amarração serão evitadas.
> Pernas de lingas diferentes não passarão umas sobre as outras no gancho.

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> As eslingas nunca se apoiarão em arestas vivas, nas quais serão inseridas
cantoneiras ou suportes de proteção.
> Antes de proceder ao içamento da carga, esta deve ser elevada ligeiramente
acima do solo (até uma altura não superior a 10 cm), apertando suavemente as
eslingas para verificar se estão devidamente fixadas e equilibradas.
> Durante esta operação, nem as eslingas nem a carga serão tocadas e os
trabalhadores se afastarão dela.

1.7 CONTROLES DE SEGURANÇA

A fim de manter a vigilância permanente do estado de todos os materiais de


segurança, instalações, máquinas e ferramentas, e verificar a correta execução
dos trabalhos que possam afetar a integridade física dos trabalhadores, o
planejamento de ações pelo pessoal da organização em assuntos de Segurança
e Higiene.
Incluímos abaixo a organização planejada para este fim.

1.8 ORGANIZAÇÃO GERAL DE TRABALHOS E PESSOAL DE


SEGURANÇA

Dentro do Organograma Geral da CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E


INSTALACIONES SL, cada Gerente de Obra é o responsável máximo pela
segurança em sua obra, sendo sua dependência funcional da Empresa CIMBRA
ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL que visitará regularmente a obra
prestando a assessoria e suporte técnico necessários.
Seguindo o critério de integração da prevenção de acidentes com a linha de
execução, a CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL responsabiliza
os gestores intermédios pelas tarefas de Segurança e Higiene, pelo que se prevê
que o quadro auxiliar do Serviço de Segurança seja constituído por Team
Leaders que funcionarão como operador designado, todos isto em coordenação
com a empresa prevencionista e supervisionado pelo Coordenador de Saúde e
Segurança designado pelo promotor.

1.9 INSPEÇÕES TÉCNICAS.

É uma das funções mais importantes que os controles CIMBRA ZG


CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL devem desempenhar. Sua finalidade é

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verificar a correta execução do trabalho que possa afetar a integridade física


dos trabalhadores. Para isso, deve ser mantida uma vigilância permanente
sobre o estado dos equipamentos de segurança e sua utilização pelos
trabalhadores, e sobre as condições em que se encontram as Instalações,
máquinas e ferramentas.
Outras funções que o comando irá realizar serão as seguintes:

- Divulgar as normas de segurança e promover o interesse e cooperação dos


trabalhadores nas vertentes de Segurança e Higiene.
- Avaliação de riscos e comunicação à Gerência de Projetos, recomendando
soluções preventivas adequadas.
- Examinar as condições relativas à ordem e limpeza, ambiente, instalações e
máquinas com referência à detecção de riscos profissionais.
- Verifique se as normas de segurança são cumpridas no local.
- Verifique o estoque de material de segurança.

1.10 OBRIGAÇÕES DO INDEPENDENTE.

Os trabalhadores independentes são obrigados a aplicar os princípios da ação


preventiva que constam do artigo 15.º da Lei de Prevenção de Riscos
Profissionais, nomeadamente quando exercem as seguintes tarefas ou
atividades:
• Apresentar um plano de saúde e segurança ou beneficiar do existente.
• A manutenção da obra em bom estado de ordem e limpeza.
• A escolha da localização dos postos de trabalho e áreas de trabalho, tendo em
conta as suas condições de acesso, e a determinação dos percursos ou zonas de
circulação ou circulação.
• O manuseio dos diferentes materiais e o uso de meios auxiliares.
• Manutenção, controle prévio ao comissionamento e controle periódico das
instalações e dispositivos necessários à execução dos trabalhos, a fim de
corrigir defeitos que possam afetar a segurança e a saúde dos trabalhadores.
• A delimitação e acondicionamento das áreas de armazenamento e depósito
dos diferentes materiais, nomeadamente se forem materiais ou substâncias
perigosas.
• Recolha de materiais perigosos utilizados.
• O armazenamento e remoção ou evacuação de resíduos e detritos.

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• A adaptação, em função da evolução da obra, do prazo efectivo que terá de


ser dedicado às diferentes obras ou fases da obra.
• Cooperação entre empreiteiros, subempreiteiros e trabalhadores
independentes.
• Interações e incompatibilidades com qualquer outro tipo de trabalho ou
atividade realizada no canteiro de obras ou próximo ao canteiro de obras.
• Cumprir as disposições mínimas estabelecidas no Anexo IX do Real Decreto
1627/1997 do Ministério da Presidência, de 24 de outubro, que estabelece as
disposições mínimas de saúde e segurança durante a execução das obras.
• Ajustar o seu desempenho no trabalho de acordo com os deveres de
coordenação das atividades empresariais estabelecidos no artigo 24.º da Lei de
Prevenção de Riscos Laborais, participando nomeadamente em qualquer
medida de ação coordenada que venha a ser estabelecida.
• Utilizar equipamentos de trabalho que cumpram o disposto no Real Decreto
1215/1997, de 18 de julho, que estabelece disposições mínimas de saúde e
segurança para o uso de equipamentos de trabalho pelos trabalhadores.
• Escolher e utilizar os equipamentos de protecção individual nos termos
previstos no Real Decreto 773/1997, de 30 de Maio, sobre as disposições
mínimas de segurança e higiene para a utilização dos equipamentos de trabalho
pelos trabalhadores.
• Atender às indicações e cumprir as instruções do coordenador em matéria de
segurança e saúde durante a execução dos trabalhos ou, se for o caso, da
Gerência do Projeto.

1.11 INSTALAÇÕES PARA FUNCIONÁRIOS

Os princípios de design devem ser os seguintes:


- Aplicar os princípios que regulam estas instalações de acordo com a legislação
em vigor, com as melhorias exigidas pelo decorrer do tempo.
- Dar o mesmo tratamento que é dado a estas instalações em qualquer outra
indústria fixa; isto é, centralizá-los metodicamente.
- Dar a todos os trabalhadores um tratamento igualitário de qualidade e
conforto, independentemente da sua raça e costumes ou se pertencem a
alguma das empresas: principais ou subcontratadas, ou sejam independentes
ou esporádicos.

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- Resolver de forma ordenada e eficaz as possíveis circulações no interior das


instalações temporárias, sem graves interferências entre os utentes.
- Permitir que neles se realizem reuniões sindicais ou de formação de forma
digna, bastando retirar o mobiliário ou reorganizar o mesmo.
- Organize com segurança a entrada, permanência dentro e saída da obra.
Instalações provisórias para trabalhadores com módulos metálicos pré-
fabricados comercializados:

As instalações provisórias para os trabalhadores estarão localizadas dentro de


módulos metálicos pré-fabricados, comercializados em chapas sanduíche com
isolamento térmico e acústico.
Nos planos do estudo de saúde e segurança foram indicadas algumas áreas,
dentro das possibilidades organizativas permitidas pelo local onde vai ser
construído e a construção a realizar, para que o Empreiteiro adjudicatário
localize e distribua os instalações provisórias para os trabalhadores, bem como
seus escritórios e armazéns externos. Na obra a realizar, e dada a escassez de
espaço, será instalado no piso da semi-cave um balneário com balneários e
sanitários, uma vez concluído o primeiro piso. Provisoriamente, será localizado
um banheiro portátil e uma área da obra será condicionada como vestiário
temporário.
Cada um dos balneários e refeitórios foi modulado com capacidade para 4
trabalhadores, de forma a servir todos os trabalhadores atribuídos à obra de
acordo com a curva de contratação.

Vestiários:

O quarto vestiário terá armários individuais ou armários para deixar roupas e


objetos pessoais; os referidos armários ou cacifos serão dotados de chave Os
balneários serão de fácil acesso, terão dimensões suficientes e terão assentos e
instalações de modo a que cada trabalhador possa secar, se necessário, o seu
vestuário de trabalho quando as circunstâncias o exigirem (por exemplo,
substâncias perigosas, umidade, sujeira, etc.), as roupas de trabalho podem ser
armazenadas separadamente das roupas comuns e objetos pessoais

Chuveiros e pias:

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Adjacentes ou próximos aos vestiários estarão os sanitários dispostos com pias


e chuveiros adequados e em número suficiente, os chuveiros terão dimensões
suficientes para permitir que qualquer trabalhador se limpe sem obstáculos e
em condições de higiene adequadas; Eles terão água corrente, quente e fria
As pias terão água corrente, quente e fria.
Se os chuveiros, pias e banheiros fossem separados, a comunicação entre eles
seria fácil.
Os vestiários, chuveiros e banheiros serão separados para homens e mulheres,
ou será previsto um uso separado deles.

Banheiros:

Os banheiros serão dispostos nas proximidades


Eles serão separados para homens e mulheres, ou serão usados separadamente

Água potável:

Os trabalhadores terão água potável e, se for caso disso, outra bebida não
alcoólica adequada em quantidade suficiente, tanto nas instalações que
ocupam como nas proximidades dos postos de trabalho.

Conexões para instalações de construção temporária:

As condições de infraestrutura oferecidas pelo local de trabalho para as ligações


de eletricidade, água potável e drenagem não apresentam problemas de
menção para a prevenção de riscos ocupacionais.

Águas residuais:
Será conectado diretamente ao sistema de esgoto existente na área.

Lixo:
Haverá tambores na obra onde o lixo será despejado, recolhendo-o diariamente
para que possa ser retirado pelo Serviço Municipal.

Limpeza:

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Tanto os vestiários quanto os banheiros devem passar por limpeza diária e


desinfecção periódica.

1.12 PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Todas as obras de construção estão sujeitas ao risco de incêndio, razão pela


qual são estabelecidas as seguintes normas obrigatórias como medidas
preventivas:
É proibido fazer fogueiras, uso de isqueiros, soldas e afins na presença de
materiais inflamáveis, se o extintor apropriado não estiver disponível
previamente para extinguir o possível incêndio.
Extintores de incêndio serão instalados nos seguintes pontos da obra:
Um por planta e na área de armazenamento
Os extintores a serem montados no canteiro de obras serão novos, novinhos, 6
kg. peso, pó ABC. Serão revisados e carimbados de acordo com a manutenção
legalmente exigida mediante acordo com empresa autorizada.

Normas de segurança para a instalação e uso de extintores de incêndio:


Serão instalados em suportes suspensos ou em um carrinho, em qualquer caso,
na vertical do local onde se encontra o extintor de grande porte, será instalada
uma placa padronizada com o pictograma apropriado e a palavra EXTINTOR DE
INCÊNDIO ao lado de cada extintor, haverá um grande letreiro formado por
caracteres pretos sobre fundo amarelo, que incluirá a seguinte legenda:

REGRAS PARA USO DO EXTINTOR DE INCÊNDIO:


Em caso de incêndio, desmonte o extintor.
Remova o pino da cabeça que imobiliza o botão de acionamento.
Fique a favor do vento; evitar que chamas ou fumaça cheguem até você.
Acione o extintor direcionando o jato na base das chamas, até que se apague
ou se esgote o conteúdo.
Se perceber que não consegue controlar o fogo, peça a alguém para notificar o
Corpo de Bombeiros Municipal o mais rápido possível.

1.13 TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

Seu objetivo é informar os trabalhadores sobre os riscos inerentes ao trabalho


que irão realizar, conscientizá-los sobre as técnicas preventivas e manter o

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espírito de segurança de todo o pessoal da CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E


INSTALACIONES SL na execução dos trabalhos.
Para o ensino das Técnicas de Prevenção, além dos sistemas de divulgação
escrita, como folhetos, normas, etc., as palestras específicas sobre riscos e
atividades específicas ocuparão um lugar primordial.
Antes de iniciar seus trabalhos, todo o pessoal filiado à CIMBRA ZG
CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL assistirá a uma palestra proferida pelo
pessoal de Segurança. Nele você será informado sobre os riscos gerais no
trabalho a ser realizado e as medidas planejadas para evitá-los, bem como as
Normas de Segurança que devem ser cumpridas na Obra.

1.14 EXAMES MÉDICOS, EVACUAÇÃO DE ACIDENTES E


PRIMEIROS SOCORROS.

De acuerdo con lo establecido en el Sistema de Gestión Integrada de la


Prevención de CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL ya las
exigencias de la Ley de Prevención de Riesgos Laborales, todo el personal de
CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL se somete a los
reconocimientos médicos planificados con la periodicidad establecida por la
Mutua según o posto de trabalho.
Da mesma forma, o pessoal recém-recrutado é submetido a um exame antes
de ingressar no trabalho.
No local, veículo para evacuação imediata, meio de comunicação (telefone,
rádio, etc.) , pinças e luvas descartáveis). Da mesma forma, haverá pessoal com
conhecimentos básicos de primeiros socorros, para atuar em casos de
emergência.
Da mesma forma, será disponibilizada no local uma "nota" escrita, colocada em
local visível e da qual todos os contratantes serão informados e será entregue
uma cópia, que conterá uma lista das moradas e números de telefone dos
hospitais mais próximos.
O primeiro atendimento médico às possíveis vítimas será realizado pelos
Serviços Médicos da Companhia de Seguros Mútuos ou, quando a gravidade ou
tipo de atendimento o exigir, pelos Serviços de Urgência dos Hospitais Públicos
ou Privados mais próximos.
O Empreiteiro obriga-se a realizar as ações e comunicações que constam da
seguinte tabela explicativa informativa, que são consideradas ações chave para
uma melhor análise da prevenção decidida e da sua eficácia:

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Acidentes menores.
Ao Coordenador de Saúde e Segurança: de cada um deles, a fim de investigar
suas causas e adotar as devidas correções.
À Direção Facultativa do trabalho: de cada um deles, a fim de investigar suas
causas e adotar as correções oportunas.
À Autoridade do Trabalho: nas formas estabelecidas pela legislação vigente
sobre acidentes de trabalho.

Acidentes do tipo grave.


Ao Coordenador de Saúde e Segurança: de cada um deles, a fim de investigar
suas causas e adotar as devidas correções.
À Gerência de Projeto da obra: imediatamente, a fim de apurar suas causas e
adotar as devidas correções.
À Autoridade do Trabalho: nas formas estabelecidas pela legislação vigente
sobre acidentes de trabalho.

Acidentes mortais.
Ao tribunal de plantão: para que o corpo possa ser removido e as investigações
judiciais realizadas.
Ao Coordenador de Saúde e Segurança: de cada um deles, a fim de investigar
suas causas e adotar as devidas correções.
À Gerência de Projeto da obra: imediatamente, a fim de apurar suas causas e
adotar as devidas correções.
À Autoridade do Trabalho: nas formas estabelecidas pela legislação vigente
sobre acidentes de trabalho.

NÚMEROS DE TELEFONE E ENDEREÇOS PARA ONDE IR EM CASO DE ACIDENTES


TELEFONE DE EMERGÊNCIA: 112

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Hospital Dr. Nélio Mendonça


Av. Luís de Camões 6180, 9000-177 Funchal
+351291705600

Cruz Vermelha Portuguesa


R. das Mercês, 9000-036 Funchal
+351291741115

Fdo.: CIMBRA ZG CONSTRUCCIONES E INSTALACIONES SL

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1.14.1REGULAMENTO LEGAL APLICÁVEL.


• Decreto-Lei n.º 441/91, alterado pelo DL 133/99, de 21 de Abril e
revogado por Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro.
Estabelece o regime jurídico do enquadramento da segurança, higiene e saúde
no trabalho.
• Decreto-Lei nº 266/2007, de 24 de julho.
Estabelece as normas de protecção sanitária dos trabalhadores contra os riscos
de exposição ao amianto durante o trabalho
• Decreto-Lei n.º 118/2019, de 21 de agosto.
Assegura a execução na ordem jurídica interna das obrigações decorrentes do
Regulamento (UE) 2016/425, relativo aos equipamentos de proteção individual
• Portaria n.º 14/2018, de 11 de janeiro.
Portaria que regula os modelos de participação relativa a acidentes de trabalho
• Lei n.º 64/2017, de 7 de agosto
Estabelece as prescrições mínimas em matéria de proteção dos trabalhadores
contra os riscos para a segurança e a saúde a que estão ou possam vir a estar
sujeitos devido à exposição a campos eletromagnéticos durante o trabalho e
transpõe a Diretiva 2013/35/UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26
de junho de 2013
• Portaria n.º 257/2014, de 12 de dezembro
Fixa o pagamento de taxas para a certificação de entidades formadoras para
cursos de formação de técnico superior e técnico de segurança no trabalho e
revoga a Portaria n.º 137/2001, de 1 de março
• Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro
Procede à segunda alteração à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, que
aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, e à
segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 116/97, de 12 de maio, que transpõe para
a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 93/103/CE, do Conselho, de 23 de
novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho
a bordo dos navios de pesca
• Portaria n.º 324/2013, de 31 de outubro
Define o curso de formação para o exercício da função de coordenador de
segurança e revoga a Portaria n.º 181/2010, de 26 de março
• Portaria n.º 384/2012, de 26 de novembro
Primeira alteração à Portaria n.º 55/2012, de 9 de março, que especifica as
profissões regulamentadas abrangidas na área do emprego e designa a

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respetiva autoridade competente para proceder ao reconhecimento das


qualificações profissionais, nos termos da Lei n.º 9/2009, de 4 de março
• Lei n.º 42/2012, de 28 de agosto
Aprova os regimes de acesso e de exercício das profissões de técnico superior
de segurança no trabalho e de técnico de segurança no trabalho
• Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de fevereiro
Consolida as prescrições mínimas em matéria de protecção dos trabalhadores
contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a agentes
químicos no trabalho e transpõe a Directiva n.º 2009/161/UE, da Comissão, de
17 de Dezembro de 2009
• Decreto-Lei n.º 24/2012, de 6 de fevereiro de 2012
Consolida as prescrições mínimas em matéria de proteção dos trabalhadores
contra os riscos para a segurança e a saúde devido à exposição a agentes
químicos no trabalho e transpõe a Diretiva n.º2009/161/UE, da Comissão, de 17
de Dezembro de 2009
• Portaria n.° 255/2010, de 5 de maio
Aprova o modelo do requerimento de autorização de serviço comum, de
serviço externo e de dispensa de serviço interno de segurança e saúde no
trabalho, bem como os termos em que o requerimento deve ser instruído.
• Lei n.° 102/2009, de 10 de setembro
Regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho.
• Portaria n.° 288/2009, de 20 de março
Aprova o modelo de relatório anual da atividade dos serviços de segurança,
higiene e saúde no trabalho e revoga a Portaria n.º 1184/2002, de 29 de agosto.
• Decreto-Lei n.° 182/2006, de 6 de setembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2003/10/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de fevereiro, relativa às prescrições
mínimas de segurança e de saúde em matéria de exposição dos trabalhadores
aos riscos devidos aos agentes físicos (ruído).
• Decreto-Lei n.° 46/2006, de 24 de fevereiro
Transpõe para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/44/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de junho, relativa às prescrições
mínimas de proteção da saúde e segurança dos trabalhadores em caso de
exposição aos riscos devidos a agentes físicos (vibrações).
• Decreto-Lei n.° 50/2005, de 25 de fevereiro

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Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2001/45/CE, do


Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de junho, relativa às prescrições
mínimas de segurança e saúde para a utilização de equipamentos de trabalho, e
revoga o Decreto-Lei n.º 82/99, de 16 de março.
• Resolução do Conselho de Ministros n.° 105/2004, de 22 de julho
Aprova o Plano Nacional de Ação para a Prevenção.
• Decreto-Lei n.° 273/2003, de 29 de outubro
Procede à revisão da regulamentação das condições de segurança e de saúde
no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante no Decreto-Lei n.º
155/95, de 1 de julho, mantendo as prescrições mínimas de segurança e saúde
no trabalho estabelecidas pela Diretiva n.º 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de
junho.
• Portaria n.° 1184/2002 de 29 de agosto
Aprova o modelo de relatório anual da atividade dos serviços de segurança,
higiene e saúde no trabalho.
• Portaria n.° 467/2002, de 23 de abril
Regula a instrução do requerimento de autorização de serviços externos ou de
alteração de autorização, a vistoria prévia e os parâmetros a ter em conta na
decisão, de acordo com o regime legal de organização e funcionamento das
atividades de segurança, higiene e saúde no trabalho.
• Decreto-Lei n.° 29/2002, de 14 de fevereiro
Cria o Programa de Adaptação dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho, previstos no Decreto-Lei n.º 141/95 de 14 de junho, alterado pelas
Leis n.ºs 7/95 de 29 de março, e 118/99 de 11 de agosto, e pelo Decreto-Lei n.º
109/2000 de 30 de junho, e define o respectivo regime jurídico.
• Lei n.º 14/2001, de 4 de junho
Primeira alteração, por apreciação parlamentar, do artigo 20.º do Decreto-Lei
n.º 110/2000 de 30 de junho (estabelece as condições de acesso e de exercício
das profissões de técnico superior de segurança e higiene do trabalho e de
técnico de segurança e higiene).
• Decreto-Lei n.° 110/2000, de 30 de junho
Estabelece as condições de acesso e de exercício das profissões de técnico
superior de segurança e higiene no trabalho e de técnico de segurança e
higiene no trabalho.
• Decreto-Lei n.° 109/2000, de 30 de junho

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Altera o Decreto-Lei n.º 26/94, de 1 de fevereiro, alterado pelas Leis n.ºs 7/95,
de 29 de março, e 118/99, de 11 de agosto, que contém o regime de
organização e funcionamento das atividades de segurança, higiene e saúde no
trabalho.
• Decreto-Lei n.° 143/99, de 21 de abril
Regulamenta a Lei n.º 100/97, de 13 de setembro, no que respeita à reparação
de danos emergentes de acidentes de trabalho.
• Decreto-Lei n.° 133/99, de 21 de abril
Altera o Decreto-Lei n.º 441/91, de 14 de novembro, relativo aos princípios da
prevenção de riscos profissionais, para assegurar a transposição de algumas
regras da diretiva quadro relativa à segurança e saúde dos trabalhadores nos
locais de trabalho.
• Decreto-Lei n.° 84/97, de 16 de abril
Transpõe para a ordem jurídica interna as Diretivas do Conselho n.º 90/679/CEE
de 26 de novembro, e 93/88/CEE de 12 de outubro, e a Diretiva n.º95/30/CE da
Comissão de 30 de junho, relativas à proteção de segurança e saúde dos
trabalhadores contra os riscos resultantes da exposição de agentes biológicos
durante o trabalho.
• Portaria n.° 101/96, de 3 de abril
Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e
postos de trabalho dos estaleiros temporários ou móveis.
• Portaria n.° 53/96, de 20 de fevereiro
Altera a Decreto-Lei n.º 1179/95 de 26 de setembro (aprova o modelo da ficha
de notificação da modalidade adotada pala empresa para a organização dos
serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho).
• Portaria n.° 1456-A/95, de 11 de dezembro
Regulamenta as prescrições mínimas de colocação e de utilização da sinalização
de segurança e de saúde no trabalho. Revoga a Portaria n.º 434/83 de 15 de
abril.
• Portaria n.° 1179/95, de 26 de setembro
Aprova o modelo da ficha de notificação da modalidade adotada pala empresa
para a organização dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho.
• Decreto-Lei n.º 155/95, de 1 de julho
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 92/57/CEE, do Conselho,
de 24 de junho, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde a
aplicar nos estaleiros temporários ou móveis.

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• Lei n.° 7/95, de 29 de março


Alteração, por ratificação, do Decreto-Lei n.º 26/94 de 1 de fevereiro.
• Portaria n.° 987/93, de 6 de outubro
Estabelece as prescrições mínimas de segurança e saúde nos locais de trabalho.
• Decreto-Lei n.° 349/93 de 1 de outubro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/654/CEE, do Conselho,
de 30 de novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
nos locais de trabalho.
• Decreto-Lei n.° 348/93, de 1 de outubro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 90/270/CEE, do Conselho,
de 29 de maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
respeitantes ao trabalho com equipamentos dotados de visor.
• Decreto-Lei n.° 347/93, de 1 de outubro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/654/CEE, do Conselho,
de 30 de novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde
nos locais de trabalho.
• Decreto-Lei n.° 332/93, de 25 de setembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 90/269/CEE, do Conselho,
de 29 de maio, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde na
movimentação manual de cargas.
• Decreto-Lei n.° 331/93, de 25 de setembro
Transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 89/655/CEE, do Conselho,
de 30 de novembro de 1989, relativa às prescrições mínimas de segurança e de
saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.
• Decreto-Lei n.° 113/93, de 10 de abril
Transpõe para o direito interno a Diretiva do conselho n.º 89/106/CEE, de 21 de
dezembro de 1988, relativa aos produtos de construção, tendo em vista a
aproximação das disposições legislativas dos Estados membros.
• Decreto-Lei n.° 49/82, de 18 de fevereiro
Regulamento de higiene e segurança do trabalho nos caixões de ar comprimido.
• Decreto n.° 46 427, de 10 de julho de 1965
Regulamento de instalações provisórias destinadas ao pessoal empregado nas
obras.
• Decreto-Lei n.° 41 820, de 11 de agosto de 1958
Regulamento de segurança no trabalho da construção civil.

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• Norma Portuguesa 4397/2008 - Sistemas de Gestão da Segurança e


Saúde no Trabalho

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2. ORÇAMENTO

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O orçamento de execução material em SAÚDE E SEGURANÇA da reforma


ascende a MIL duzentos e vinte e seis e noventa e cinco cêntimos (€ 1.226,95)

Funchal, febrero 2022

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3. PLANOS

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4. MEDIDAS PREVENTIVAS
DIRECIONADAS À PREVENÇÃO E
CONTROLO DA INFEÇÃO COVID-19

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1.1 INTRODUÇÃO

Apesar de que as obras de construção sejam categorizadas como uma atividade de baixa
probabilidade de exposição ao contágio por coronavírus, é necessário a elaboração de um do-
cumento de boas práticas para minimizar o cantágio.

Este documento tem como objetivo estabelecer uma série de recomendações e obriga-
ções de aplicação de medidas preventivas por causa do COVID-19 (COVID 19 SARS-CoV.2)
nas obras de construção.

1.2 MEDIDAS PREVENTIVAS

Declaração juramentada para trabalhadores de obras para prevenir doenças por Covid-19.

Toda a pessoa que tenha acesso à obra deve ter recebido e compreendido toda a infor-
mação relativa ao COVID-19 e o PROTOCÓLO DE ATUAÇÃO CONTRA O CONTÁGIO DO CO-
VID-19 da obra.

Boa Higiene Respiratória:


- Ao tossir ou espirrar deve-se tapar a boca e o nariz com lenço de papel ou de não ser
possível com o antebraço ou com a dobra do cotovelo.

- Os lenços de papel devem ser deitados fora após o seu uso.

Boa Higiene das Mãos:


- Deve-se lavar as mãos frequentemente, sobretudo, depois de se ter tossido ou espir-
rado (evitando tocar a boca, o nariz e os olhos) de forma cuidadosa, com água e sa-
bão, durante 40 segundos. Se não houver água e sabão, deve-se utilizar desinfetantes
hidroalcoólicos (ANEXO I).

Boa Higiene Ambiental:


- Deve-se realizar uma limpeza e desinfeção diária das instalações, e especificamente
das superfícies que possam ter sido expostas ou em contato com as mãos de compa-
nheiros ou usuários (mínimo 2 vezes ao dia). À parte da limpeza habitual, reforça-se
fumigando todo o recinto da obra e perímetro exterior da mesma.

Como informação adicional; estes virús inativam-se após 5 minutos de contato com desin-
fetantes de uso público como a lexívia ou com uma solução de hipoclorito de sódio que contenha
1000 ppm de cloro ativo (diluição 1:50 de uma lexívia com concentração 40-50 g/litros preparada
recentemente). Deve-se ter em conta que uma pessoa doente pode expulsar o virús nas fezes

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e/ou urina pelo que se recomenda uma limpeza profunda das casas-de-banho.

É imprescindível ter bidões para resíduos com tampa e pedal para que não haja a neces-
sidade de tocá-los em nenhum momento.

Para além disso, tem-de se ter em conta as seguintes ações:

- Asegurar-se-á a disponibilidade de água, sabão e papel para mãos descartáveis.

- Limitar-se-á as visitas às imprescindíveis. No caso de serem necessárias, definir-se-á


uma área de espera para as mesmas.

- Distribuir-se-á pelas diferentes áreas de trabalho da obra cartazes informativos para


fomentar as medidas preventivas (Anexos I y II).

- Ter-se-á em consideração as pessoas especialmente sensíveis (maiores de 60 anos,


com hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, doenças pulmonares
crónicas, cancro, imunodeficiência ou gravidez).

Medidas de informação

Será necessário a difusão do procedimento de atuação da obra a todas as empresas e


trabalhadores independentes que realizem atividades no centro de trabalho para uma adequada
coordenação, assim como os visitantes da mesma. No caso dos empreiteiros e sub-empreiteiros,
estes deverão cumprir o referido procedimento da obra.

Solicitar-se-á a máxima colaboração de todas as pessoas da organização na adoção das


medidas preventivas e o seguimento das recomendações realizadas.

Informar-se-á a empresa e os trabalhadores do procedimento e das suas medidas preven-


tivas e atuações.

Antes e durante a deslocação dos trabalhadores na obra


Antes de sair de casa, o trabalhador, em caso de ter febre ou algum sintoma respiratório
(tosse ou sensação de falta de ar), deve comunicá-lo, via telefone, ao seu responsável direto. I-
gualmente, deverá comunicar se tem ou teve contato com alguém que esteja afetado pela doen-
ça.

Sempre que seja possível utilizar-se-á o veículo individualmente. Evitar-se-á, na medida


do possível, áreas de risco elevado como o metro, autocarros e restante transporte público, e,
em geral, qualquer lugar suscetível de aglomerações de pessoas.

Quando seja necessário partilhar um veículo, devem ter em conta as seguintes recomen-
dações:

- Num carro ligeiro de 4/5 lugares, poderão viajar um máximo de 2 pessoas.

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- Em veículos de até 9 lugares (incluído o do condutor) que tenham três filas, poderão
viajar um máximo de 3 pessoas.

- Nunca mais de uma pessoa por fila de assentos.

- Situar-se na diagonal para manter a maior distância possível.

- Recomenda-se o uso de máscara.

- Deve-se desinfetar o veículo após cada uso.

À entrada da obra
Medidas de organização:
- Deve-se organizar o acesso à obra e a entrada aos vestiários estabelecendo turnos pa-
ra que se mantenha a distância de segurança (2m).

- Colocar-se-á num lugar visível para os trabalhadores as recomendações adotadas pa-


ra evitar contágio por Coronavirus.

- Medir-se-á a temperatura corporal a todo o pessoal e anotar-se-á no registo habilitado


para isso.

Medidas pessoais:
- Não se deve cumprimentar dando a mão, abraços ou semelhante.

- Antes de entrar ao trabalho, deve-se lavar as mãos e pôr luvas apropriadas ao ofício, a
máscara e óculos de proteção, ou por defeito viseira de proteção.

Durante o trabalho nas obras de construção


Medidas de organização:
- Na medida do possível, distribuir-se-á o labor nos postos de trabalho para manter a
distância de segurança (2 metros).

- Serão coordenados os mesmos para distribuí-los em diferentes áreas.

- Limitar-se-ão as tarefas nas que pode haver maior probabilidade de contato entre os
trabalhadores, tendo em conta o próprio quadro de trabalhadores, as empresas e os
trabalhadores independentes.

- Restringir-se-á as visitas à obra.

- Facilitar-se-á e incrementar-se-á o uso da tecnologia para realizar reuniões.

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- Evitar-se-á o acesso de pessoas alheias à organização que não seja essencial para o
desenvolvimento da atividade.

- Estabelecer-se-á medidas de organização para evitar aglomerações nas instalações


tais como refeitórios e vestiário, por exemplo, estabelecendo turnos para a sua utiliza-
ção.

- Evitar-se-ão as reuniões, salvo as que sejam estritamente necessárias. Em todo o ca-


so, manter-se-á a distância de segurança.

Medidas pessoais:
- Manter-se-á uma distância de segurança de dois metros com o resto dos trabalhado-
res. Quando, devido ao trabalho, não se possa manter a distância de segurança, tem-
de se comunicar ao responsável direto.

- Os trabalhadores utilizarão sempre luvas apropriadas ao ofício, evitando sempre tocar


a cara. Nos trabalhos que não seja possível que duas pessoas trabalhem a menos de
dois metros de distância, recomenda-se a utilização de elementos de proteção indivi-
dual, dependendo do caso, e de acordo com o procedimento aprovado pelo Ministério
da Saúde.

- Não se partilharão equipamentos de trabalho, protetores auditivos ou oculares.

- Evitar-se-á partilhar as ferramentas de mão, telemóveis, viaturas ou outros equipamen-


tos. Caso seja necessário, antes de mudar de usuário, serão desinfetados.

Pausa e descansos
Medidas de organização:
- Serão evitadas as aglomerações nos descansos, estabelecer-se-ão turnos em função
do número de trabalhadores na obra.

- Adoptar-se-á o horário de trabalho a turnos de 8 a 16 horas para minimizar o uso do re-


feitório.

- Serão reforçadas as condições de limpeza das casas-de-banho e zonas comuns. Ven-


tilar-se-á os espaços frequentemente. Na medida do possível, serão colocados dispen-
sadores de gel hidroalcoólico para desinfetar as mãos sem necessidade de ir às casas-
de-banho.

- Serão colocados cestos de papéis com pedal e tampa para os lenços de papel e luvas
descartáveis usados.

- Haverá sistemas de distribuição de água individuais.

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Medidas pessoais:
- Deve-se lavar as mãos frequentemente com água e sabão, durante 40 segundos.

- Haverá a colaboração de todos em manter as casas-de-banho e as zonas comuns lim-


pas.

- Não partilhar copos, garrafas e talheres com os companheiros.

- Não formar grupos.

- Não abandonar o recinto da obra.

- Respeitar o limite de pessoas das instalações.

À saída da obra
Medidas de organização:
- O trabalhador deverá, por esta ordem, lavar as mãos em profundidade, tirar a máscara,
a roupa de trabalho e as luvas.

- Deve-se deixar limpas as ferramentas de trabalho para o próximo dia.

- Deve-se desinfetar as viaturas após cada uso, especialmente puxadores, alavanca das
mudanças, volante, etc., utilizando gel hidroalcoólico ou outros desinfetantes, de acor-
do com as indicações da autoridade de saúde.

- Deve-se manter limpa a roupa de trabalho e os equipamentos de proteção individual.

- Ao chegar a casa, lavar-se-á a roupa utilizando a máquina de lavar com programas


longos, água quente e evitando cargar em excesso.

O anexo III resume as medidas preventivas mais importantes.

1.3 MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NAS PESSOAS COM SIN-


TOMAS

Estas medidas serão aplicadas às pessoas que apresentem SINTOMAS de contágio. Os


sintomas mais comuns incluem febre, tosse seca e sensação de falta de ar. Nalguns casos tam-
bém pode haver sintomas digestivos como diarreia e dor abdominal.

Se surgem antes de iniciar a jornada de trabalho:

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- O trabalhador deverá comunicar ao seu responsável direto, não deve acudir ao centro
de trabalho e deve-se pôr em contato com os serviços de saúde da sua região, para a
Região Autónoma da Madeira é o número 800 24 24 20 (linha SRS24 Madeira).

Se os síntomas aparecem durante a jornada de trabalho, seguindo o estabelecido pelas


autoridades de saúde, deve-se ter em consideração:

- Avaliar se apresenta CRITÉRIO CLÍNICO, ou seja, SE SURGEM SINTOMAS COMPA-


TÍVEIS COM INFEÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS, DE QUALQUER GRAVIDADE,
SE TEM FEBRE, TOSSE SECA, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA.

Partindo do anterior, considerar-se-á CASO de provável INVESTIGAÇÃO e proceder-se-á


à realização dos seguintes passos:

- O indivíduo abandonará o seu posto de trabalho, encaminhando-o ao seu domicílio, e-


vitando o contato com outros trabalhadores do centro.

- Informar-se-á de imediato o responsável da sua empresa no centro de trabalho do tra-


balhador. No caso dos trabalhadores do sub-empreiteiro, informar-se-á os responsá-
veis da empresa afetada e o responsável da empresa empreiteira, que deverá dar co-
nhecimento ao resto das empresas intervenientes na obra e, no seu caso, do comité de
segurança e saúde e/ou a representação legal dos trabalhadores. Em ambos casos o
trabalhador pôr-se-á em contato com as Autoridades de Saúde (das regiões corres-
pondentes) através do telefone habilitado para o efeito.

- O trabalhador seguirá as indicações da autoridade de saúde e terá informada a empre-


sa.

Seguir-se-á o estabelecido pelas autoridades de saúde.

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ANEXO I – LAVAGEM DAS MÃOS

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ANEXO II – ASPETOS GERAIS

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