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NR
35
Rua Antônio Coimbra, nº 118
Bairro Jardim Alvorada, Marabá-PA
CEP: 68502-160
Empresa: RG Engenharia & Consultoria
CNPJ: 47.305.235/0001-55
Robison Gouveia (Sócio Diretor da Empresa RG
Engenharia & Consultoria em QSSMA)
Rua Antônio Coimbra, nº 118
Qualificação Profissional: Engenheiro de Produção com Especialização em
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Engenharia de Segurança do Trabalho, Técnico em Segurança e Saúde do
Empresa: RG Engenharia & Consultoria
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Trabalho, Bombeiro Profissional Civil, Profissional Líder Coaching, Técnico em
Edificações, Instrutor de NR 10, Instrutor de NR 35, Instrutor de Combate a Incêndio,
Instrutor de Resgate em Altura, Instrutor de Resgate Terrestre, Instrutor de Resgate
Aquático, Instrutor de Primeiros Socorros, Instrutor de Direção Defensiva e
Preventiva, Instrutor de Técnicas de Pilotagem Segura para Motociclistas, Instrutor
de NR 20, Consultor Técnico em Gestão de SSMA, Palestrante de SSMA e Pós-
Graduado em Avaliações, Auditoria e Perícias de Engenharia.
MISSÃO, VISÃO E VALORES
VISÃO
Estar entre as 10 melhores empresas em prestação de serviços de
QSSMA, no Brasil, até 2027.
VALORES
A vida como prioridade;
NR35
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
NR35 – Trabalho em altura
Introdução;
Objetivo e campo de aplicação;
Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
Análise de Risco e condições impeditivas;
Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo para trabalho em altura: seleção, inspeção,
conservação e limitação de uso;
Equipamentos específicos de resgate e acessórios;
Técnicas de movimentação vertical;
Pontos de ancoragem;
Tipos de nós
Acidentes típicos de trabalhos em altura;
Condutas em situações de emergência: técnicas de resgate, primeiros socorros;
NR35
NR35 INTRODUÇÃO
No dia-a-dia do trabalho, várias atividades exigem conhecimentos específicos. As atividades classificadas como
trabalho em altura representam grande parte da preocupação dos profissionais da área de saúde e segurança do
trabalho.
Seja a troca de uma lâmpada até uma tarefa no alto de um guindaste. Qualquer tarefa realizada acima de 2 metros
de altura exige que os profissionais sejam treinados para realizarem suas tarefas.
Trabalhar em altura tem sido uma parte contínua da atividade diária de trabalhadores em várias empresas. Este
material foi desenvolvido para garantir a segurança pessoal dos trabalhadores que executam ações deste tipo.
O material contém descrições e procedimentos para todos os tipos de instalações, departamentos e profissionais
ligados a operações em altura.
O material poderá ser usado durante e após o treinamento, sendo uma fonte de referência aos usuários e
profissionais preocupados na segurança nesses tipos de operação.
Algumas normas são abordadas e devem ser estudadas para completa compreensão de todos os aspectos legais
dos processos em altura, porém devemos enfatizar uma norma, por ser a mais nova e direcionada ao assunto em
questão, NR-35 - Trabalho em Altura, uma norma que foi elaborada com o propósito de definir o planejamento, a
organização e a execução das atividades em altura, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
A dedicação e estudo ao tema são fundamentais a segurança dos profissionais, pois acidentes em altura são
frequentes e podem ser evitados com o conhecimento e o comprometimento de todos os profissionais envolvidos
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Bairro Jardim Alvorada, Marabá-PA na atividade.
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CURSO DE
NR35 OBJETIVOS
NR35
Em caso de dúvidas para caracterização do trabalho em altura, consultar o departamento de segurança do trabalho da unidade.
Dessa forma, todos os serviços que envolvem o uso de escadas, plataformas ou andaimes podem receber tal denominação.
Por que Prevenir: O Trabalho em altura pode apresentar diversos riscos a vida do trabalhador. Para o trabalhador, a prevenção é a melhor forma de evitar
acidentes e garantir sua integridade física. Já para a empresa, a prevenção representa respeito a vida, cumprimento da lei, investimento e economia.
Como Prevenir: a principal forma de prevenção para os trabalhadores em altura se faz com o uso correto dos equipamentos e treinamento adequado.
O trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado somente por profissional submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático em
NR35, com carga horária mínima de oito horas. Além do treinamento o funcionário deve estar em perfeitas condições de Saúde, possuir Atestado de Saúde
Ocupacional onde o médico do trabalho deve registrar que o funcionário está apto para trabalho em altura.
Uma das principais causas de acidentes de trabalho graves e fatais se deve a eventos envolvendo quedas de trabalhadores. Os riscos de queda em altura
existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas. A necessidade da criação e desenvolvimento de uma norma regulamentadora, focada nos
trabalhos em altura, NR 35, se faz necessário para que todas as atividades em altura sejam realizadas de forma organizada e planejada, eliminando-se todo e
qualquer risco.
Porém além da NR 35 há outras NR’s e NBR’s que falam de trabalho em altura e riscos
de segurança.
Iremos apresentar aqui um resumo das NR’s e NBR’s. Essas informações de segurança servem para você se
aprofundar e conhecer mais, oferecendo assim uma maior segurança para você executar seu trabalho.
A definição dada acima é a base da Norma Regulamentadora 35, que estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para esse tipo
de serviço. O embrião da norma ocorreu em setembro de 2010, durante o 1º Seminário Internacional de Segurança em Trabalhos em Altura.
Fatos evidenciados no evento realizado em São Paulo sensibilizaram engenheiros que encaminharam ao MTE o pedido para a criação de uma
norma sobre o tema. Sem resistência, o órgão atendeu à solicitação e, em março de 2012, foi publicada a Portaria nº 313, que criou a NR 35.
A medida regulamentou tudo que estava distribuído sobre trabalho em altura pelas NRs 10, 12, 18, 33 e 34. Desde então, a NR 35 trabalha
para melhorar aspectos de segurança e saúde em todas as atividades desenvolvidas em altura. De forma generalista, a diretriz não se restringe a
algum tipo específico de trabalho nessas condições. Esse aspecto é de extrema importância para facilitar a interpretação do trabalhador na maneira
correta de agir conforme cada caso.
NR35
De acordo com o descrito no tópico NR 35.1.3, “a norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis”.
A NR 35 também aborda as responsabilidades do empregador e dos empregados no que tange a segurança do trabalho em altura. De
forma detalhada, é estabelecida a necessidade de capacitação e treinamento dos profissionais, com carga mínima (teórica e prática) para a
habilitação para o trabalho. Além disso, há os demais parâmetros para a realização da atividade, como planejamento, organização, execução,
EPIs, acessórios e sistemas de ancoragem. Estes temas serão tratados nesta apostila que trata da realização dos trabalhos em altura com
segurança.
NBR 6494: Esta norma fixa as condições exigíveis de segurança dos andaimes quanto à sua condição estrutural, bem como de segurança das
pessoas que neles trabalham e transitam.
NBR 14718: Esta norma fixa as condições exigíveis de guarda-corpos para edificações para uso residencial e comercial.
NBR 14628: Esta norma especifica os requisitos, ensaios, marcação e instrução de uso dos travaquedas retráteis.
NBR 14627: Esta norma especifica os requisitos, ensaios, marcação e instruções de uso dos trava- quedas guiados em linha de ancoragem
rígida.
NBR 14629: Especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embalagem para absorvedor de energia.
NR35
NBR 15834: Especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, manual de instruções e a embalagem para talabartes de segurança de
comprimento fixo e regulável. Os talabartes de segurança conformes com esta norma serão utilizados como componentes ou elementos de conexão. Aplica-
se a talabartes de segurança simples, duplos e reguláveis.
NBR 15836: Especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação, manual de instruções e embalagem do cinturão de segurança tipo paraquedista. O
cinturão de segurança tipo paraquedista pode ser utilizado com outros dispositivos incorporados especificados em outras normas, tais como as NBR15835
e NBR15837. Os equipamentos de proteção contra quedas estão especificados na NBR15834, NBR14626, NBR14627, NBR14628 e NBR14629.
NBR 15835: Norma especifica os requisitos, métodos de ensaios, marcação, manual de instruções e embalagem do cinturão abdominal e talabartes de
segurança para posicionamento e restrição. O cinturão abdominal pode ser utilizado com outros dispositivos incorporados especificados em outras normas,
como nas NBR15836 e NBR15837.
NBR 15837: Especifica os requisitos, métodos de ensaio, marcação e manual de instruções para os conectores de equipamentos de proteção individual
para trabalhos em altura. Aplica-se a conectores utilizados em trava-quedas, sistemas de posicionamento, sistemas de retenção e sistemas de
salvamento.
NBR 15595: Estabelece uma sistemática para aplicação dos métodos de segurança do profissional, de sua equipe e de terceiros no acesso por corda.
Aplica-se às atividades de ascensão, descensão, deslocamentos horizontais, resgate e auto resgate dos profissionais e da equipe de acesso por corda, com
restrições, em combinação com dispositivos têxteis e mecânicos de ascensão, descensão e de segurança, para o posicionamento em um ponto ou posto de
trabalho, estando em locais de difícil acesso, onde cordas são utilizadas como os principais meios de acesso. Se aplica à utilização dos métodos para
acessar estruturas (on shore e offshore) ou ambientes com características naturais (encostas), nos quais as cordas estão conectadas a estruturas
construídas ou naturais.
NR35 flexível.
NBR 15475: Estabelece uma sistemática para a qualificação e certificação de profissionais de acesso por corda por um organismo de certificação. A
certificação dá ao profissional um atestado de competência geral em acesso por corda. A certificação não representa uma autorização para realizar a
atividade, uma vez que a responsabilidade continua sendo do empregador. Esta Norma não se aplica às atividades de esporte de montanha, turismo de
aventura e serviços de emergência destinados a salvamento e resgate.
NR 1: Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho e do Trabalho Urbano, bem como os
direitos e obrigações do Governo, dos empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. (Vide artigos 154 a 159 da Consolidação
das Leis do Trabalho).
NR 6: Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto,
de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra
um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. O equipamento de
proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA,
expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A empresa é obrigada a
fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a)Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do
trabalho;
O empregador (atribuições):
Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
Assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de Serviço - PS;
Desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e
implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis;
Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma pelas empresas contratadas;
Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;
Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas nesta
Norma;
Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja
eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;
Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de
acordo com as peculiaridades da atividade;
Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
NR35
O empregado (Atribuições):
Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nas Normas;
Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
Inspecionar todos os equipamentos de segurança antes de iniciar as atividade em altura;
NR35
Segurança e prevenção andam juntas, quando se fala em conduta preventiva ou do modo como
evitamos os riscos. Agindo de forma preventiva, você está percebendo os riscos e antecipando atitudes
diante das situações de perigo.
PERIGO É um risco iminente, que está próximo de acontecer. Algo que pode gerar um
acidente se nada for feito.
É fazer algo sem pensar. Consiste em praticar uma ação sem tomar precauções, isto é,
agir de forma precipitada, sem considerar a consequência de sua decisão. São
IMPRUDENCIA exemplos de imprudência:
• Ultrapassar veículo pelo acostamento;
• Não utilizar equipamentos de proteção individual;
SER Ser profissional é agir preventivamente. É estar atento aos riscos e perigos em
seu trabalho. Um profissional pensa antes de agir, observa seu local de trabalho
PROFISSIONAL
para comunicar perigos e riscos.
Ser profissional é tomar conta de si mesmo e de seus parceiros de trabalho.
ANÁLISE DE RISCO
A análise de risco é a identificação, análise e documentação dos fatos e condições que podem interferir ou não, no
cumprimento de uma determinada tarefa.
A correta análise de risco apoia os profissionais na tomada das decisões com objetivo de reduzir ou eliminar os riscos e seus impactos.
Análise de risco é um método sistemático de exame e avaliação de todas as etapas e elementos de um determinado trabalho para
desenvolver e racionalizar toda a sequência de operações que o trabalhador executará; identificar os riscos potenciais de acidentes físicos
e materiais; identificar e corrigir problemas operacionais e implementar a maneira correta para execução de cada etapa do trabalho com
segurança.
É, portanto, uma ferramenta de exame crítico da atividade ou situação, com grande utilidade para a identificação e antecipação dos eventos
indesejáveis e acidentes possíveis de ocorrência, possibilitando a adoção de medidas preventivas de segurança e de saúde do
trabalhador, do usuário e de terceiros, do meio ambiente e até mesmo evitar danos aos equipamentos e interrupção dos processos
produtivos.
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CURSO DE
Documentação de Análise de Risco
NR35
A documentação de Análise de Risco existe para auxiliar as equipes de trabalho no planejamento de suas atividades. Nela são
apresentados os dados coletados relacionados a atividade de forma concisa e clara.
A norma não estabelece um tipo específico para essa ferramenta de prevenção, que pode ser escolhida pelo empregador, mas
relaciona uma série de elementos que devem ser considerados na análise risco, como por exemplo:
Descrição da tarefa;
Cargo/Função de quem irá executar;
Relação dos EPIs aplicáveis;
Treinamento exigido para a tarefa;
Perigos reais e potenciais;
O local em que os serviços serão executados e seu entorno.
O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho
O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem.
Os riscos adicionais
As condições meteorológicas adversas;
A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas
técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda.
NR35
Procedimentos de segurança;
Matriz de risco.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
São situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do
trabalhador.
Para estarem aptos ao trabalho, os profissionais que executam trabalho em altura precisam possuir:
É atribuição do Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional - PCMSO, atesta que o profissional está apto para executar
suas atividades.
Os trabalhadores devem ser submetidos periodicamente a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas,
realizado em conformidade com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da unidade e sua aptidão para o
trabalho deve ser registrada em seu ASO.
ATENÇÃO!
Fica vetada a designação de trabalhadores para trabalhos em Altura sem a prévia capacitação e sem a devida aptidão
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CURSO DE
Condições Físicas e Psicológicas
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Sob qualquer hipótese o único profissional habilitado para fazer o diagnóstico e determinar restrições de
trabalho é o médico.
O trabalho em altura associado a ventos fortes e temperaturas baixas podem provocar hipotermia (perda de calor corporal).
O mesmo pode ocorrer em caso de chuva associada a vento.
O calor intenso sem a proteção e hidratação adequada pode causar desidratação e consequência mal súbito.
Em qualquer das situações, recomenda-se o uso de vestimentas adequadas ou novo agendamento quando as condições climáticas
assim permitirem.
NR35
O profissional autorizado para trabalhar em altura é aquele que foi treinado e provou estar habilitado para a função. Os
trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa devem ser considerados
como autorizados, devendo ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa.
A autorização é um processo administrativo pelo qual a empresa declara formalmente sua anuência, permitindo ao
profissional trabalhar em altura. A autorização está acompanhada da responsabilidade de autorização, portanto, é de
fundamental importância que as empresas adotem critérios claros e definidos para assumir estas responsabilidades. Feita a
autorização, a empresa deverá manter registro da mesma que poderá ser em formato de documento impresso, crachá, cartaz
ou registro eletrônico que evidencie para quais atividades o profissional tem autorização para trabalhar.
NR35
O risco mais evidente, é claro, é o de queda. Porém, também precisam ser considerados
outros riscos ambientais que estejam associados à natureza ou à situação do local onde a
tarefa será desenvolvida e também aqueles relativos à própria atividade.
Abaixo conferimos alguns locais de trabalho e os riscos de acidentes que podem ocorrer no
dia a dia:
Escada de mão
- quedas no chão;
- quedas de objetos na cabeça;
- choque elétrico;
- choque elétrico;
Riscos Adicionais
- Mecânicos: perigos inerentes às condições estruturais do local: falta de espaço, iluminação deficiente, presença de equipamentos que podem
Antes de iniciar, o trabalho em altura este deve ser planejado, devendo ser considerada a
hierarquia das medidas de controle avaliando as seguintes questões:
Proteger
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CURSO DE
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EVITAR
Criar metodologias e desenvolver tecnologias que diminuam a necessidade de trabalho em altura. Ex.: Trabalhar na altura do chão / Substituir o homem por
equipamento.
PREVINIR
Desenvolver ações restritivas e utilizar EPCs que eliminem o risco de queda. Ex.: Restringir o acesso / Usar EPC.
PROTEGER
Minimizar os efeitos de uma queda por meio de EPCs e EPIs. Ex.: Proteger o trabalhador - Amenizar os danos da queda / Usar EPI / Redes
Adotar um meio alternativo de execução sem expor o trabalhador ao risco de queda é a melhor alternativa. Existem medidas alternativas consagradas para se evitar
o trabalho em altura em algumas tarefas. Podemos citar a demolição de edifícios pelo método da implosão, que evita o acesso de trabalhadores com ferramentas e
equipamentos às estruturas por períodos prolongados.
Outro exemplo é a utilização de postes de iluminação onde a luminária desce, através de dispositivos mecânicos, até a base do poste, possibilitando a troca de
lâmpadas ao nível do solo. A análise de risco da tarefa deve considerar esta opção, que será priorizada, quando possível.
As medidas de proteção coletiva devem, obrigatoriamente, se antecipar a todas as demais medidas de proteção possíveis de adoção na situação considerada. A
instalação de sistema de guarda corpo e corrimãos são exemplos de medidas de proteção coletiva que afastam o risco de queda.
A utilização de redes de proteção ou de cintos de segurança são exemplos de medidas de proteção coletiva e individual para minimizar as consequências da queda.
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
Comportamento Seguro
Dentre os fatores que compõem o trabalho em altura, o fator humano tem sido, ao mesmo tempo, o mais
frágil e importante fator na prevenção de acidentes.
Ao longo da vida aprendemos a fazer as coisas de um determinado modo, o jeito peculiar como tomamos decisões e agimos. É
este modo de fazer as coisas que chamamos de comportamento.
A ideia de um comportamento ser bom ou ruim não cabe neste momento, mas quando falamos de trabalho em altura podemos
afirmar com segurança: alguns comportamentos expõem o profissional ao risco sem necessidade, aumentando as
chances de acidentes.
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CURSO DE
Estes comportamentos se enquadram nos conceitos de
Mesmo sabendo disso, tenho uma boa notícia: Mudar um comportamento não é impossível!
Procure perceber em si mesmo, o que te motiva a melhorar, as coisas pelas quais vale a pena estar vivo.
Depois pergunte-se: Vale a pena correr o risco e deixar o que eu amo para trás?
Manter a mente aberta para aprender constantemente faz você crescer como pessoa e profissional, assumindo um comportamento seguro e se tornando
exemplo para seus colegas de trabalho.
NR35
Unidade 4
Sistema de proteção contra queda;
Equipamentos; Procedimentos de Proteção
Coletiva Atividades Rotineiras e Não Rotineiras.
Este profissional quando da seleção deve levar em conta, dentre outros aspectos, a resistência do sistema se submetido a uma eventual
queda e a compatibilidade dos seus elementos.
O SPIQ - Sistema de Proteção Individual contra Quedas só deve ser escolhido quando a análise demonstrar a impossibilidade da adoção do
SPCQ - Sistema de Proteção Coletivo contra Quedas, quando este não ofereça proteção suficiente ou para atender situações de emergência.
Quando selecionado um SPIQ a análise de risco deve incluir alguns elementos adicionais, tais como:
Que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período e exposição ao risco de queda;
2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;
3) para atender situações de emergência.
Um Sistema De Proteção Contra Queda, através do uso de EPIs, deve permitir que o trabalhador se conecte antes de estar na zona de risco
de queda e se desconecte somente após sair dela.
D - Conexão
E - Resgate
O sistema de proteção contra quedas deve ser submetido a uma sistemática de inspeção, sendo inspecionado na aquisição, antes do uso
(inspeção rotineira) e periodicamente.
Alguns elementos do SPIQ, como os formados por materiais têxteis, podem sofrer degradação por fotodecomposição (exposição à
radiação solar) ou por produtos químicos (ácidos, produtos alcalinos, hidrocarbonetos, amônia, cimento etc.).
Cabe ressaltar que alguns tipos de degradação são imperceptíveis a olho nu dificultando a inspeção. Se for reconhecida a presença
destes agentes agressivos no ambiente de trabalho, os elementos do SPIQ poderão ser submetidos a ensaio de resistência ou ser
substituídos a intervalos menores do que estabelece o prazo de validade especificado.
NR35 A NBR 16.489:2017 sugere diversas listas de verificação para inspeção de equipamentos de
proteção contra quedas e seus componentes (NBR16.487:2017 Anexo C).
Lembre-se que a energia vai ser determinada pela massa e pela velocidade com que se desloca.
Vamos ver três exemplos com a velocidade variada, mas considerando que os três exemplos são da mesma pessoa, que possui uma massa
de 100 kg.
Observe como a energia quase quadruplica entre o primeiro e o segundo momento de queda por causa da aceleração da gravidade e o
aumento da velocidade.
NR35
Na retenção da queda de um trabalhador precisamos absorver e dissipar a energia, para evitar que ele
seja submetido às forças que possam machucá-lo ou matá-lo. Vamos ver como isso funciona.
NR35
NR35
Entre os brasileiros a unidade mais popular para medir força é o kgf (quilograma força), mas então porque vemos normas e informações de
equipamentos em N (Newton)? Porque o Newton é a unidade utilizada no Sistema Internacional (SI). Para expressar grandes valores usa-se
comumente o kN (quilonewton) que equivale 1.000 newtons.
NR35 Força da
Gravidade
(N) como a unidade para a força, porém, fora dos meios acadêmicos, as
pessoas não estão familiarizadas com esta unidade. A solução para ajudar as
pessoas leigas a compreender as grandezas de forças expressas em newton é
converter para kgf (quilograma força).
Para esses limites de força do corpo humano foram feitos testes com animais, colunas vertebrais de cadáveres humanos e até
mesmo com um famoso pesquisador e voluntário da Força Aérea Americana, o coronel John Stapp, que em um dos testes de
desaceleração quase perdeu os globos oculares (olhos), e esse “quase’’ provocou problemas permanentes de visão, além de outros
tipos de lesão no corpo.
O resultado dessas pesquisas foi determinar que o corpo humano suporta, num intervalo pequeno de tempo, no máximo 12kN,
porém, pessoas em condições físicas e de saúde abaixo do ideal, e o próprio envelhecimento do corpo, as tornam menos
resistentes.
Com base na tolerância de 12 kN para condições muito favoráveis, e considerando também que vários fatores como
condicionamento físico, estado de saúde e idade podem tornar uma pessoa menos resistente a essas forças, a União Europeia
determinou um valor máximo de 6 kN de força de frenagem (força gerada na retenção da queda) para fins de projeto, fabricação,
ensaio e certificação de equipamentos de retenção de queda de trabalhadores.
As normas técnicas brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) de 2010 sobre
equipamentos de segurança para proteção contra quedas de altura, incorporou este mesmo padrão de 6 kN.
Isto significa que para alguns equipamentos de proteção individual destinados aos trabalhos em altura
conseguirem a certificação por organismo acreditado pelo INMETRO e o Certificado de Aprovação (CA) do
Ministério do Trabalho, devem ser testados em laboratório para comprovação de que podem reter a queda de
uma pessoa gerando sobre o corpo dela no máximo 6 kN, dentro das condições impostas pelas normas
técnicas para os ensaios de equipamentos.
NR35
Nas páginas seguintes vamos mencionar muitas vezes a absorção de energia e a desaceleração, mas em termos mais simples, o que
precisamos incluir num sistema de proteção contra queda é uma forma de amortecer a queda para que o trabalhador não se
machuque. É como sabermos que o corpo em queda livre vai ser parado pelo chão, mas temos que escolher se a superfície será um
piso de concreto ou uma pilha de colchões.
No exemplo abaixo montamos dois sistemas, sendo o primeiro com um cabo de aço, que fará o papel do piso de concreto e o segundo sistema com uma corda
elástica que fará a função da pilha de colchões.
NR35
No planejamento, instalação e uso dos sistemas de proteção contra quedas, devemos considerar se o
dimensionamento será para uma ou mais pessoas.
Trava-queda
Um dos elos indicados para conectar cinturão paraquedista e ponto de ancoragem no sistema de proteção contra
queda é o trava-queda.
Um dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou
horizontal. Também existem diversos modelos e o uso varia conforme o tipo de trabalho em altura.
Exemplos de modelos de trava-quedas:
• Trava-queda de fita
• Trava-queda em cabo de aço
Abaixo são apresentados os sistemas mais comuns para parar uma eventual queda de um trabalhador, dimensionados
para a carga de uma pessoa, e com algum recurso de amortecimento da queda.
NR35
O modelo mais comum é o construído com fitas dobradas em forma de ziguezague.
Desacelerar
Relacionado com o item acima, cabe ao absorvedor fazer com que, num
determinado intervalo de tempo e distância, a diminuição da velocidade seja
gradual .
Absorver energia
Lembrando que a força é uma manifestação da energia, o equipamento deve absorver parte da energia cinética para diminuir
a força que será aplicada sobre o corpo do trabalhador no momento da retenção da queda. O absorvedor deve conseguir
absorver energia suficiente para garantir que a força resultante seja de no máximo 6 kN.
Dissipar energia
Pela física, a lei ou princípio da conservação de energia diz que ela não pode ser criada ou destruída, apenas ser transformada.
Isto significa que na queda de um trabalhador, a energia já existe, na forma de energia potencial, e ao começar a queda ela
será transformada em energia cinética. Essa, por sua vez, não pode ser extinta, portanto, se queremos reduzir a energia que
vai gerar a força, é preciso convertê-la em uma forma que possa ser dissipada, que no caso é, principalmente, energia térmica
(calor).
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CURSO DE
Características técnicas
NR35 Os absorvedores de energia podem compor alguns equipamentos de proteção individual
como o talabarte de segurança, o trava quedas deslizante e o trava quedas retrátil, desde que o conjunto seja produzido pelo fabricante e
submetido aos ensaios exigidos pelas normas da ABNT e certificados por um organismo acreditado pelo INMETRO.
Vamos usar como exemplo o talabarte de segurança provido de absorvedor de energia para ilustrar como a seleção deve ser criteriosa entre
as diferentes características técnicas dos modelos disponíveis no mercado brasileiro.
Talabarte de Segurança
Outro elo indicado para conectar o cinturão paraquedista e ponto de ancoragem no sistema de proteção contra queda é o talabarte de
segurança.
Um dispositivo de conexão, regulável ou não, para sustentar, posicionar ou limitar a movimentação do trabalhador.
Entre os variados modelos de talabarte de segurança, o mais indicado para uso no sistema de proteção contra queda é o talabarte duplo
em “Y”. Esse tipo de equipamento possui absorvedor de energia e permite que o profissional se conecte em dois pontos da estrutura.
MODELO
Veja um exemplo de cinturão paraquedista com elemento de engate para proteção contra
queda dorsal e elemento de engate para posicionamento:
6. Fivela de ajuste
8. Fivela de engate
NR35 “Os cinturões de segurança não seguem somente esse modelo que mostramos a você. Existem
outros tipos do equipamento, que variam conforme o tipo de trabalho em altura. O
fundamental é que no sistema de proteção contra queda seja sempre ancorado a um trava-
queda ou talabarte de segurança.”
Ponto de Ancoragem
O ponto de ancoragem é destinado a suportar a carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, tais como cordas,
cabos de aço, travaqueda e talabartes. O uso varia conforme o tipo do serviço e os equipamentos que são ancorados.
Fator de Queda
Uma questão fundamental que deve ser levada em conta durante o trabalho em altura é o fator de queda, que corresponde à distância
que o trabalhador percorreria na queda, desde o ponto de ancoragem até o comprimento do equipamento que irá segurá-lo ao cinturão
paraquedista.
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CURSO DE
Existe uma adequação do absorvedor de energia ao peso do trabalhador?
NR35 Já houve na Europa estudo recomendando que os absorvedores fossem fabricados com
diferentes resistências, porém, isso não foi adotado. A recomendação era para que os
absorvedores fossem oferecidos para três grupos de pesos, com a força de frenagem de no
máximo 8 kN para pessoas entre 100kg e 140kg, absorvedores com a força de frenagem
máxima de 6 kN para pessoas de 80kg a 100kg e absorvedores de 4 kN para pessoas de 50kg
a 80kg (Harry Crawford, 2003).
O padrão adotado no Brasil é similar ao Europeu, seguindo a norma internacional ISO 16024, com o requisito de gerar ao final de uma queda uma
força de frenagem máxima de 6kN, e em condições específicas de ensaio, como por exemplo, uma queda fator 2 com uma massa de 100 kg para
o teste dinâmico. Portanto, para efeito de certificação não há alternativas, porém, como vimos no item anterior, o mercado oferece
equipamentos com desempenhos diferentes, cabendo aos gestores a responsabilidade de especificar a opção adequada para cada situação de
trabalho e aos fabricantes a responsabilidade de fornecer as informações que ajudem nessa seleção.
É atribuição dos encarregados pelo planejamento dos trabalhos os ajustes nos sistemas para torna-los seguros para as pessoas mais pesadas ou
mais leves. Entre os fatores que determinam o resultado de uma queda, a massa é o único que podemos não ter controle, mas podemos
controlar o sistema que amortecerá a queda e, o mais importante, o Fator de Queda
O ponto de ancoragem deve estar o mais alto possível, sem prejudicar a mobilidade do trabalhador, fazendo com que o fator de queda seja
preferencialmente menor do que 1.
NR35 queda que gere sobre o corpo do trabalhador uma força de frenagem muito menor do que os resultados
obtidos em laboratório, e atender com segurança as pessoas que apresentam pesos acima ou abaixo do
que é considerado comum (escala de valores que enquadra a maior parte dos trabalhadores).
É uma fórmula simples e que não exige de nenhum trabalhador ter que andar com uma calculadora no bolso no seu dia-a-dia. Vamos a ela:
NR35
NR35 Recomendações
NR35
Permissão de Serviço - PS
As atividades não rotineiras são aquelas tarefas não habituais e que estão fora do planejamento de execução e não foram
contempladas nas Análises de Risco para os procedimentos de trabalho. São as tarefas que tem frequência mínima, ou seja, realizadas de
tempos em tempos.
A Permissão de Serviço proporciona o mais alto nível de controle escrito e autoriza trabalho a ser executado dentro de parâmetros
estritamente definidos fornecendo um alto nível de controle para realização das tarefas. Permite a execução de qualquer tipo de serviço,
desde atividades simples, como atividades de pintura, até atividades mais complexas, como movimentações de carga. Sua utilização é
obrigatória para todo serviço a ser realizado para o qual não exista procedimento escrito previamente aprovado ou quando solicitado pelo
procedimento.
A Permissão de Serviço possui 11 seções, sendo 6 de preenchimento obrigatório e 5 adicionais, conforme tabela abaixo:
NR35 Cabeçalho: seção utilizada para identificar qual o serviço, quando e onde será
executado.
Tipo de Serviço: seção utilizada para identificar o tipo de serviço a ser executado
dentre opções pré-definidas. Indica quais seções adicionais da Permissão de Serviço
serão necessárias para preenchimento.
Identificação de riscos: seção utilizada para identificar os riscos inerentes ao local de
realização do serviço e da atividade a ser executada assinalando uma das opções
pré-definidas.
Medidas de controle: seção utilizada para identificar as medidas de controle adotadas
para eliminação/mitigação dos riscos identificados na seção “identificação de riscos”
assinalando uma das opções pré-definidas.
Lista geral de verificação: seção utilizada para avaliar se medidas básicas de
segurança estão disponíveis para realização do serviço.
PSQ: seção utilizada para avaliar se requisitos específicos de segurança para serviço
a quente estão disponíveis.
LVTA: seção utilizada para avaliar se requisitos específicos de segurança para
trabalho em altura.
LVMC: seção utilizada para avaliar se os requisitos específicos de segurança para
movimentações de carga estão disponíveis e aplicados.
NR35
PSE: seção utilizada para avaliar se requisitos específicos de segurança para serviço elétrico.
LVE: seção utilizada para avaliar se requisitos específicos de segurança para escavações.
Assinaturas e emissão e fechamento: seção utilizada para relacionar todos os executores do serviço atestando a sua ciência das informações
contidas nas demais seções. Utilizada também para autorizar o início do serviço e, posteriormente, seu fechamento. É desejável que a assinatura
de fechamento seja do emissor que emitiu a permissão, porém em situações emergenciais é aceitável que outro emissor devidamente autorizado e
treinado faça o fechamento. Qualquer ocorrência envolvendo este serviço passará ser de responsabilidade do emissor que fez o fechamento.
NR35 Uma nova Permissão deve ser emitida, se acontecer uma das seguintes condições:
Mudanças na tarefa ou cenário;
Situações de Emergência no local do serviço ou que implique em abandono total da planta;
Serviços autorizados por emissão de permissão de serviço, mas que não tenham sido iniciados até 2 (duas) horas após a emissão da permissão ou
que foram suspensos por mais de 2 (duas) horas devem ter sua Permissão de Serviço revalidada para que o serviço possa ser iniciado/retomado.
NR35
Documentos Complementares
As atividades que forem enquadradas como trabalho em altura conforme definido neste procedimento deverão obrigatoriamente se
precedida da emissão da LVTA.
São aquelas desenvolvidas por pessoas capacitadas e treinadas para a atividade de rotina e nos locais destinados a esta atividade, ou seja,
rotina para o funcionário e para o local.
Exemplos:
Agrícola: Atividades desenvolvidas por mecânico na oficina automotiva da agrícola ou no caminhão oficina;
Indústria: Atividades desenvolvidas por eletricista que acessa o CCM para operar o painel elétrico;
Administração: Atividades desenvolvidas pelo jardineiro no corte de grama na área administrativa.
NR35
NR35 INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem,
destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações.
Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de
ancoragem.
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a)sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou
de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletivas estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
Segundo a NR6, as empresas são obrigadas a fornecer a seus colaboradores, EPIs adequados às funções, sempre que as condições de
trabalho o exigir.
TIPOS DE EPI’S
Conhecendo os EPIs
Conheça os tipos de equipamentos de proteção individual ideais para o seu trabalho.
Luvas
Confeccionadas em vaqueta e com reforço na palma, as luvas para trabalho e salvamento em altura devem proteger as mãos da abrasão
e do aquecimento das peças metálicas, devendo oferecer boa mobilidade e ajuste às mãos.
NR35 Capacete
Capacete de segurança tem por finalidade proteger o crânio e o couro cabeludo contra impactos, penetrações de partículas,
choque elétrico e projeções de materiais incandescentes ou respingos de produtos químicos.
Este equipamento de proteção tem larga ampliação nas atividades onde se executam trabalhos em diferentes níveis e onde
ferramentas e diversos objetos podem cair acidentalmente ou ainda, onde próprio meio em que a pessoa se movimenta
possibilita batida com a cabeça.
Os capacetes devem ser adquiridos de acordo com o tipo de serviço que vai ser executado, a escolha do capacete inadequado
para a atividade pode proporcionar problemas que vão interferir nas atividades executadas pelo profissionais.
Capacete com jugular e aba frontal: com somente dois pontos de fixação fácil de cair da cabeça quando o
trabalhador estiver em cima de estruturas.
Talabarte
Equipamento componente de conexão de um sistema de
segurança, regulável ou
não, para sustentar, posicionar e limitar a movimentação do
trabalhador. Esses equipamentos são de extrema importância
para um trabalho seguro em estruturas elevadas, podemos
dizer que sua falta e uma das causas dos acidentes.
Absorvedor de Energia
Dispositivo utilizado em conjunto com sistema de segurança contra quedas, destinado a
limitar o valor da força de frenagem, no caso de uma queda.
Trava-Quedas
O trava-quedas é usado com cinturão de segurança tipo paraquedista.
O trava-quedas é acoplado a uma linha de vida vertical e se desloca em uma linha de
ancoragem flexível (corda) ou rígida (cabo de aço). A flexível pode ser composta de cabo
de aço ou de corda de material sintético, e a rígida por um trilho de aço.
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CURSO DE
Os EPIS e demais equipamentos para trabalho em altura podem degradar por mau uso, ou por uso constante, ou até por abalos
provenientes de quedas, portanto precisam ser vistoriados periodicamente e também antes do uso, tentando identificar as
seguintes avarias:
Oxidação
Não deixe os equipamentos por longos períodos em ambientes onde possa haver a oxidação das partes metálicas por exposição a
vapores orgânicos, por exemplo redes de esgoto, fábricas de fertilizantes (por causa das altas concentrações de amônia) e áreas
próximas ao litoral, por conta da maresia. Nestas situações as inspeções e manutenções devem ser feitas com mais freqüência e
menor intervalo de tempo.
Corrosão
Soluções que contenham produtos químicos corrosivos, ácidos ou básicos, especialmente em altas temperaturas,
podem danificar os equipamentos.
Nestas situações as inspeções e manutenções devem ser feitas com maior freqüência e menor intervalo de tempo.
Verificar Rejeitar
• Costuras • Início de ruptura perto do anel de fixação
• Fiitas • Viés das perneiras danificados
• Anéis de conexão • Fita rasgada ou queimada
• Fivelas • Costura cortada
Certificado de Aprovação
Todo EPI para ser comercializado precisa possuir o Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, órgão nacional
responsável pela segurança e saúde no trabalho.
Validade do CA
NR35 O Certificado de Aprovação precisa sempre estar marcado no EPI em caracteres visíveis para leitura
junto com:
O equipamento de proteção coletiva (EPC) é todo dispositivo ou meio físico que protege de forma coletiva as pessoas que utilizam o ambiente de
trabalho. Varia em diferentes profissões, tipo de serviço e local de trabalho.
Existem diferentes Equipamentos de Proteção Coletiva utilizados no dia a dia das empresas. Muitas vezes não nos damos conta de sua existência
até reconhecer na prática sua utilidade.
- Sistema de sinalização.
NR35 - Cortinas que controle o excesso de luz que entra em determinado ambiente;
- Iluminação;
- Sistema de ventilação;
- Isolamento acústico;
- Proteção de máquinas;
- Piso antiderrapante;
- Corrimão de escadas.
NR35 Os mais variados EPCs, aplicados de acordo com cada ambiente e estilo de trabalho, podem
melhorar a produtividade dos profissionais, pois reduzem os riscos à segurança e a doenças
ocupacionais.
NR35
Unidade 6
Acidentes típicos em trabalho em altura.
Ancoragem Inadequada
Quando o ponto de ancoragem está instalado em local ou maneira inadequada, o trabalhador cria um falso sentimento de segurança e,
consequentemente, fica exposto a um risco de queda.
Queda de Materiais
Envolve a queda de objetos em cima do trabalhador ou próximo dele. São quedas que colocam em risco o profissional, a estrutura em
que ele está trabalhando e as pessoas próximas.
Espaço Reduzido
Quando o espaço do trabalho é reduzido em uma situação de trabalho em altura, a mobilidade e o trabalho são prejudicados,
ocasionando riscos.
NR35 Não permanecer conectado em ponto de ancoragem durante todo trabalho ou a falta dele.
Além das principais causas típicas de acidentes em altura, outros três fatores também
colocam em risco o trabalhador.
São eles:
• Fatores Mais Comuns De Causa De Acidentes
• Causas Organizacionais Que Geram Acidentes
• Fatores naturais
Os fatores mais comuns estão diretamente ligados ao fator humano. Ações, comportamentos e atitudes do trabalhador que são contrárias ao
que as normas de segurança determinam para a atividade são fortes causas de acidentes em trabalho em altura.
NR35 São as falhas técnicas, defeitos e irregularidades em máquinas, equipamentos e instalações físicas que
geram riscos à segurança dos trabalhadores.
Importante!
Nunca realize trabalhos em altura próximo de redes elétricas energizadas. Esses
trabalhos devem ser feitos com especial planejamento e com equipamentos
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CURSO DE
Fatores Naturais
NR35 Os fatores naturais são os eventos climáticos que o homem não tem poder de controlar e que podem ser
causadores de acidentes de trabalho.
Importante!
Sob essas condições de fatores naturais, o trabalho em altura
não deve ser realizado ou deve ser interrompido.
As consequências dos eventos adversos no trabalho são as ocorrências que geram acidente,
incidente ou circunstância indesejada. Os eventos adversos, segundo o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE) são divididos em cinco grupos:
• Fatal;
• Grave;
• Moderado;
• Leve
• Prejuízos
Avaliação
Considerar as características da tarefa a ser executada, bem como o ambiente onde o trabalho será realizado e o seu entorno. Através
da análise de riscos os problemas para a segurança dos trabalhadores poderão ser antecipados.
Planejamento
Feita a análise de riscos, o trabalho poderá ser planejado de forma a anular ou controlar os riscos existentes.
Controle
A supervisão e o controle garantirão que o planejamento de segurança seja efetivamente implantado e mantido durante o decorrer
do trabalho.
Equipamentos de Elevação
Entre os equipamentos de trabalho para elevar o trabalhador em altura, três são os mais utilizados:
• Escada
• Andaimes
• Plataformas Móveis Elevatórias
Escadas
Toda escada deve ser utilizada sobre piso sólido, com seus pés nivelados. Proibido apoiar em vidros e janelas, sob portas ou
em locais escorregadios.
•Manuseie a escada sempre usando luvas, assim você evita cortes e perfuração por lascas de madeira;
• Em trabalhos elétricos, utilize escadas fabricadas em material isolante, como madeira e fibra de vidro;
• Inspecione visualmente cada degrau para verificar se estão soltos ou escorregadios.
NR35 Importante!
Assegure a conservação das escadas evitando exposição ao sol ou umidade. Ao final de
suas tarefas, guarde em local protegido, penduradas em ganchos na parede.
As escadas não podem ser pintadas ou envernizadas, pois esses materiais impedem que as reais conservações fiquem visíveis.
Qualquer danificação das escadas pode não ser percebidas e causar algum tipo de acidente aos trabalhadores que as utilizam.
Tipos de Escadas
As escadas costumam ser construídas nos seguintes materiais:
Madeira; Materiais Metálicos (alumínio e aço); Materiais Sintéticos; e corda.
• Escada de mão:
Escada de Mão: É indicada para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. Não pode ultrapassar os 7,00 metros de extensão e deve
ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o escorregamento. Também precisa possuir degraus
antiderrapantes e estar apoiada em piso resistente.
NR35 Escada Extensível: É o modelo que possui extensão de degraus. Deve possuir dispositivo limitador de curso,
colocado no quarto vão a contar da catraca. Caso não haja o limitador
de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposição de no mínimo 1,00 metro.
• Escada de madeira:
Acima de 2,00 metros de altura deve ser usada com cabo de aço, linha de vida e em uma estrutura resistente
com um dispositivo.
Andaimes
• Andaimes fachadeiros:
São formados por quadros vertical e horizontal, placa de base, travessa diagonal, guarda- corpo, tela e escada. Devem ter os encaixes
travados com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar. Também precisam ser externamente cobertos por tela de material que
apresente resistência mecânica de acordo com os trabalhos realizados e que impeça a queda de objetos.
• Andaimes móveis:
São os modelos apoiados por rodas. Podem ser utilizados somente sobre superfície plana, que resista a seus esforços e permita a segura
movimentação através de rodízios. Devem possuir travas, para evitar deslocamentos acidentais.
• Andaimes em balanço:
Andaimes em balanço: São modelos projetados para fora da construção e suportados por estruturas em balanço ou vigamentos. Devem ter
sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de suportar três vezes os esforços estipulados. A estrutura deve ser contraventada e
ancorada, para eliminar qualquer oscilação.
• Andaimes suspensos:
São modelos sustentados por travessas metálicas ou de madeira e suportados por cabos de aço. Se movimentam na vertical com auxílio de
guincho. Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
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Plataformas Móveis Elevatórias
NR35 Plataformas Móveis Elevatórias (PME), também conhecidas por Plataformas de Trabalho Aéreo (PTA),
são equipamentos móveis que possuem uma estação de trabalho, que pode ser em formato de
plataforma ou cesto, e são sustentadas em sua base por um braço articulado ou pantográfico (tesoura),
com capacidade para erguer-se e atingir um ponto de trabalho acima do solo.
• Cesto suspenso:
Cesto suspenso: Quando estão integrados a um equipamento de guindar ou por cabos totalmente integrados à estrutura do prédio.
Não escolher o equipamento adequado ao tipo de trabalho que está sendo feito;
Não fornecer proteção contra queda de objetos;
Não se certificar de que o equipamento usado é bem conservado e inspecionado regularmente.
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NR35
Importante!
Tenha consciência que o trabalho em altura possui riscos, por
isso não brinque com sua vida. Respeite e cumpra com o que é
recomendado em questão de segurança para sua saúde e bem-
estar!
NR35
Unidade 7
Condutas em situações de emergências.
NR35 INTRODUÇÃO
Depois de você conhecer tudo que envolve a execução do trabalho em altura, chegou o momento de saber como atuar em situações
de emergências e salvamentos em eventualidades que causam risco à saúde e à segurança do trabalhador. Afinal, os acidentes em
altura representam 40% dos casos de acidentes de trabalho em todo o Brasil.
Preste atenção no conteúdo, pois ele é essencial para garantir que você faça trabalho em altura com segurança, evitando a ocorrência
de acidentes.
SITUAÇÕES DE EMERGENCIA
Para os casos de emergência e salvamento em acidentes de trabalho em altura, a NR 35 obriga que a empresa atenda as seguintes
orientações:
• O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para trabalho em altura;
• A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura;
• O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as respostas a emergências;
• As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa.
• As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar treinadas para executar o resgate, prestar primeiros
socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade e a técnica a desempenhar.
Com a equipe formada, a conduta em situação de emergência em trabalho em altura deve ser feita em quatro
etapas:
Informar o departamento responsável, ou quando estiver realizando trabalho em vias públicas chamar o órgão
competente (192 para SAMU ou 193 para Bombeiros);
Planejamento rápido da técnica e equipamentos a serem utilizados; Retirar a vítima; e atendimento Pré-Hospitalar
Importante!
É fundamental que exista um plano de controle para possíveis desesperos ou pânicos. Estas situações são minimizadas
quando se sabe exatamente o que deve ser feito. O conhecimento e a prática são essenciais para atender a emergência
com cautela, em busca da solução mais adequada para atender a situação. E lembre-se sempre que o resgate deve ser
realizado por profissionais devidamente treinados para resgates em altura.
Retirada de Vítimas
Antes de realmente efetivar a retirada da vítima em um acidente de trabalho em altura, é essencial avaliar se o
resgate pode ser feito com segurança. Ou seja, deve-se avaliar, principalmente:
NR35 • A cena, que é o local da ocorrência. O socorrista deve ter certeza da sua máxima segurança, para não se tornar mais
uma vítima;
Importante!
As técnicas de acesso ou resgates de vítimas por meio de cordas, que vamos falar daqui para frente podem
ser realizadas por profissionais habilitados que tenham recebido capacitação adequada em resgate em
altura.
NR35 O resgate simples ocorre quando as vítimas apresentam lesões leves, que pode ser feito por um único
socorrista. Entre as principais técnicas de resgate simples, estão:
Técnica de Ascensão:
Ao contrário da descensão, essa técnica faz uso da subida por aparelhos blocantes, onde às vezes a melhor
forma de socorrer a vítima é por baixo e até mesmo pela sua própria corda. Deve ser usada por socorristas
que tenham habilidades de escalada e uso dos equipamentos necessários.
Resgate Complexo
O resgate complexo deve ser feito quando as vítimas apresentam grandes lesões. Por exemplo: suspeitas de fraturas, hemorragias,
traumatismos, entre outros. Entre as principais técnicas de resgate complexo, estão:
Técnica de Içamento
Ocorre quando a vítima precisa ser removida de alguma depressão natural ou estrutura urbana, por meio do içamento de uma maca. É um
resgate difícil que envolve equipe e exige total domínio dos equipamentos.
As técnicas de resgates de vítimas por meio de cordas, só são permitidas a profissionais qualificados por empresas credenciadas pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Os profissionais de acesso por corda também devem possuir a
certificação da Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção (Abendi) ou Associação Nacional das Empresas de
Acesso por Corda (ANEAC).
Fase Prévia
A fase prévia é o momento de coletar o máximo de informações possíveis sobre o acidente, vítimas e local que aconteceu. Informações
importantes para reunir:
• Altura do acidente;
• Natureza da ocorrência;
• Número e idade das vítimas;
• Grau de lesão;
• Hora do acidente;
• Local exato ou o mais aproximado possível da ocorrência
Preparação
• Organizar entre a equipe um primeiro acesso de salvamento, para avaliar a vítima, prestar
primeiros socorros e analisar se é necessária a atuação de uma equipe de Atendimento Pré- Hospitalar.
• Antecipar se é preciso modificar o Plano de Ação devido às mudanças inesperadas na situação do acidente, como o desabamento de uma estrutura.
• Preparar reforço de recursos humanos em diferentes níveis de formação, quando necessário, para atendimento aos envolvidos.
• Disponibilizar todos os materiais necessários para que a equipe faça o salvamento com precisão e segurança.
• Avaliar se é preciso recursos extras para a operação, como iluminação para noite, proteção contra fogo, etc.
Desmobilização
Procedimento
a) Entrevista;
b) Aferição dos sinais vitais;
c) Exame físico no paciente.
Existem muitos métodos de avaliação do paciente, no entanto, na área do socorro pré- hospitalar, a avaliação orientada para o cuidado é a
mais utilizada. Este método de avaliação consiste em Identificar e corrigir imediatamente problemas que ameacem a vida do paciente a curto
prazo. Ao longo dos anos o processo de avalição geral do paciente evoluiu. Atualmente (2014), o procedimento mais utilizado segue os
seguintes critérios:
O procedimento de avaliação / dimensionamento inicia-se com a observação e análise crítica do cenário onde se encontra a
vítima, antes de haver o contato direto com a mesma, a fim de ter real noção de suas necessidades.
• Segurança do paciente;
• Segurança de terceiros (acompanhantes, curiosos, familiares, testemunhas e transeuntes);
• Sinalizar o local;
• Isolar a cena;
NR35 Avaliação inicial é o procedimento ordenado para identificar e corrigir imediatamente problemas que ameacem a vida do paciente a curto
prazo.
Consiste em 6 passos sequenciais que devem ser realizados em tempo inferior a 45 segundos. Após, realizado o dimensionamento e
gerenciamento da cena, o socorrista deve voltar seu olhar para o paciente, iniciando a avaliação inicial.
*Método AVDI: Este procedimento é dirigido para determinar a presença e a gravidade de déficits (perdas) neurológicos evidentes,
sobretudo quando for constatado trauma cranioencefálico. O método AVDI consiste na verificação se o paciente está:
A - Alerta
V - Responde ao estímulo Verbal (fala)
D - Só responde a Dor
I – Inconsciente
No caso do paciente estar consciente é dever do socorrista apresentar-se como pessoa capacitada tecnicamente, pedindo autorização para
ajudá-lo (consentimento para prestar socorro).
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Na avaliação inicial, os problemas que ameaçam a vida, em ordem de prioridade são:
NR35 a) Vias aéreas [Estão abertas ou permeáveis? A coluna cervical foi comprometida?]
b) Respiração [A respiração está funcional?]
c) Circulação [Existe pulso palpável? Existe sangramento grave? Existem sinais de estado de choque?]
Para garantir a permeabilidade das vias aéreas, conheça duas manobras simples: Elevação do mento: Com os dedos de
uma das mãos, coloque-os sob o queixo, e com a outra mão posicione-a sobre a cabeça, de modo que ela não se movimente para os
lados, conduza o queixo para cima, numa suave elevação da cabeça. O dedo polegar da mão abaixo do queixo afasta o lábio inferior,
para abrir a boca.
Tome cuidado para não provocar a hiperextensão da cabeça, causando lesões na coluna.
Tração da mandíbula: Posicionado atrás da cabeça do paciente, com a ponta dos dedos de ambas as mãos, uma de cada lado,
segure a mandíbula puxando na sua direção para fazer a elevação do queixo, e com os polegares pressione a mandíbula na direção
contrária para abrir a boca do paciente.
Em ambas as manobras, olhe dentro da boca para verificar se não há objetos obstruindo a passagem
da respiração.
Feita a avaliação inicial, classifique o paciente de acordo com a gravidade de suas lesões ou doença,
conforme escala CIPE (paciente Crítico, Instável, Potencialmente Instável ou Estável).
Avaliação Dirigida
Avaliação dirigida é o processo ordenado para obter informações, descobrir lesões ou emergências médicas que, caso não tratados, possam
ameaçar a vida do paciente. O objetivo da avaliação dirigida é identificar e tratar lesões e ou emergências médicas que o paciente esteja
apresentando, bem como, obter informações necessárias para que você possa tomar a decisão correta sobre que cuidados deve oferecer. A
avaliação dirigida inicia- se assim que terminada a avaliação inicial. O procedimento da avaliação dirigida consiste em:
Entrevista: Etapa da avaliação onde o socorrista busca reunir informações diretamente com o paciente, de familiares ou de testemunhas,
sobre que tipo de lesão e ou enfermidade e outros dados relevantes (roteiro com mais detalhes à frente).
2) Administre oxigênio com bom senso, pois podem ocorrer lesões pulmonares;
NR35 1)Entreviste as testemunhas e pergunte o que aconteceu, tente identificar a origem do problema;
4) Administre oxigênio com bom senso, pois podem ocorrer lesões pulmonares;
Roteiro de Entrevista
Estando o paciente em condições de responder, siga o roteiro:
1 - Qual seu nome e idade?
2- Se o paciente for menor, pergunte se há como chamar seus pais ou um adulto conhecido? 3 - O que aconteceu? (Para identificar a natureza
da lesão ou doença)
4 - Como aconteceu?
5 - Há quanto tempo isso aconteceu?
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CURSO DE 6 - Isso já ocorreu antes?
NR35 7- Você tem algum problema de saúde? 8 - Você tem tomado algum remédio?
9 - Você é alérgico a alguma coisa?
Em caso do paciente estar incapacitado em responder a entrevista procure buscar informações quanto ao ocorrido junto aos
presentes na cena do acidente.
Conduza as perguntas ordenadamente, pois no momento você irá dispor de pouco tempo para reunir informações.
Siga o roteiro:
1 - Qual o nome do paciente? 2 - O que aconteceu?
SAMPLE
Sinais e sintomas - O que está errado?
Alergias - Você é alérgico a algum tipo de substância ou alimento?
Medicações - Você toma algum tipo de remédio?
Passado médico - Você está realizando algum tratamento médico?
Líquidos e alimentos - Você ingeriu alguma coisa recentemente?
Eventos relacionados com o trauma ou doença - O que aconteceu?
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Sinais Vitais
NR35 Antes de qualquer coisa, é necessário o socorrista diferenciar dois conceitos, são eles:
Sinal - É tudo que o socorrista tem condições de observar e sentir no paciente enquanto o examina. Pulso, palidez,
sudorese são exemplos do que o socorrista pode mensurar (medir) no paciente.
Sintoma - É tudo aquilo que o socorrista é incapaz de observar no paciente e que só é possível saber através do
relato do próprio paciente. Por exemplo, não é possível mensurar dor ou tontura sem que o paciente fale que o
está sentindo.
NR35 O socorrista deverá procurar por ruídos, roncos, sibilos, ou outros na respiração que poderão indicar uma obstrução
respiratória.
Se o pulso é apalpado com facilidade, temos um pulso forte, se é difícil apalpá-lo, o pulso é denominado de fraco ou fino.
NR35 das artérias. Conhecida também como pressão sanguínea. A PA é medida em níveis:
PA Sistólica: é a PA máxima que a artéria está sujeita durante a contração do coração (sístole).
PA Diastólica: é a PA remanescente no interior do sistema arterial quando o coração fica relaxado, e se enche
de sangue (diástole).
Temos então que a pressão arterial é diretamente influenciada pela força do batimento cardíaco. Quanto
mais força, mais elevada a PA e o volume de sangue circulante.
NR35 Existem duas técnicas utilizadas para aferir a PA, são elas:
-Aferição com auscultação: usando um esfigmomanômetro e um estetoscópio para auscultação do som.
-Aferição com apalpação: usando o esfigmomanômetro e apalpando o pulso radial do paciente para obter o pulso sistólico (sem
estetoscópio).
Temperatura - É a diferença entre o calor produzido e o calor perdido pelo corpo humano. A temperatura normal fica entre 36,5º
e 37,0º Celsius. Você estimará a temperatura relativa da pele tato.
O socorrista deve ter em mente que a Avaliação física detalhada ou exame físico completo da cabeça aos pés nem sempre se faz
necessário. Por vezes você atenderá pontualmente a traumas óbvios ou a queixa principal do paciente. Porém use sempre o bom senso
durante a avaliação física, e aplique este exame se concluir necessário.
NR35 tempo em que outro socorrista afere os sinais vitais do paciente, o que diminui o tempo total de atendimento.
O exame pode causar dor e desconforto no paciente, mesmo assim prossiga o exame. Estude profundamente o
procedimento para que não haja dúvida sobre a necessidade de movimentar o paciente mais que o absolutamente
necessário, evitando agravar o estado atual do paciente.
Procedimento:
Verificar a região posterior e anterior do pescoço. Procurar por deformidades ou pontos de dor. Identificando qualquer indício de trauma, pare
o exame e imobilize a cabeça e o pescoço aplicando um colar cervical de tamanho apropriado;
1) Verificar o couro cabeludo, procurando deformidades, ferimentos, contusões, edemas ou hemorragias;
2) Verificar a testa e face procurando deformidades, ferimentos, descolorações ou qualquer indício de trauma de crânio. Inspecione os olhos e
pálpebras, verifique diâmetro, simetria e a reação à luz. Identifique a presença de sangue ou líquor no nariz e orelhas. Examinar a boca e a
mandíbula do paciente, observando sinais de obstrução das vias aéreas, presença de sangue e alterações no hálito;
3) Apalpar ombros, clavícula e escápula do paciente, em ambos os lados, procure por deformidades, ferimentos, hemorragias ou edemas;
4) Apalpar as regiões anterior e lateral do tórax. Avaliar os movimentos respiratórios, deformidades, fraturas, áreas de contusão ou edemas;
5) Apalpar os quatro quadrantes abdominais. Identificar pontos de dor, presença de rigidez,
contusões, ferimentos, hemorragias, eviscerações.
Assistência continuada é o nome dado ao processo de transporte do paciente da cena até a unidade hospitalar adequada para tratamento,
pela equipe de socorro pré-hospitalar. Terminado o exame físico detalhado, o socorrista afere periodicamente os sinais vitais do paciente de
modo a manter observação constante do estado geral do paciente.
Os possíveis cenários de situações de emergência devem ser objeto da análise de risco que repercutirá no Plano de Emergências, onde serão definidos
os recursos necessários para as respostas a emergências. A utilização de equipes próprias, externas, públicas ou mesmo com os próprios trabalhadores
deve considerar a suficiência desses recursos
O plano de emergência é um conjunto de ações, consignados num documento, contendo os procedimentos para contingências de ordem
geral, que os trabalhadores autorizados deverão conhecer e estar aptos a adotar nas circunstâncias em que s e fizerem necessárias.
NR35
Existem vários modelos de absorvedores e todos tem a função de reter uma queda de
forma segura, protegendo o trabalhador e os pontos de ancoragem.
Os absorvedores de uso individual devem gerar uma força de frenagem de no máximo 6 kN,
independente do peso do trabalhador.
Os absorvedores são testados e certificados por uma única metodologia, mas existe no
mercado equipamentos com características e desempenhos diferentes.
De nada valerá garantir a montagem de um sistema sob o aspecto tecnológico, se ele não reter a
queda antes do trabalhador chegar ao chão!
Todos os equipamentos individuais de altura, seja o cinturão ou os acessórios, devem ser certificados
pelo sistema INMETRO.
Os equipamentos certificados pelo sistema INMETRO tem que estar em conformidade com as normas
técnicas brasileiras e serem avaliados com uma série de ensaios que incluem os estáticos e os
dinâmicos.